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armazenamento%2c distribuio e descarte

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03/07/2017
Assistência Farmacêutica
Armazenamento, Distribuição e
Descarte de medicamentos
 Conjunto de ações desenvolvidas pelo farmacêutico e
outros profissionais de saúde tendo o medicamento como
insumo essencial e visando o acesso e o uso racional.
 Garantia da qualidade dos produtos e serviços
 Obtenção de resultados concretos e de melhoria da qualidade de
vida da população.
Profa. Lorena Rocha Ayres
Ivama et. al., 2002.
Assistência Farmacêutica
Qual a importância do armazenamento para
a gestão da assistência Farmacêutica?
Armazenamento
 Eficácia medicamento
 Armazenamento
 Transporte
 Manuseio
estabilidade
 O principal objetivo do armazenamento:
 garantir a qualidade dos medicamentos sob condições
adequadas
 Umidade
 Luminosidade
 Oxigênio
 Temperatura
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Armazenamento
 Condições inadequadas armazenamento: 39% perdas de
medicamentos nos municípios brasileiros*
 Armazenamento inadequado:
 Perda de estabilidade de medicamentos
 Desvio de medicamentos
 Perda por vencimento
 O medicamento dentro do prazo de validade indicado pelo fabricante não
garante sua eficácia se não forem mantidas as condições ambientais ideais.
*Vieira, 2008
Etapas do armazenamento
 Entrada de materiais
 recusar o recebimento: compras não autorizadas ou em desacordo
com a programação de entrega
 Conferência
 verificar critérios administrativos e técnicos descritos no edital de
aquisição
 Regularização
 controle do processo de recebimento, confirmação da conferência e
avaliação do fornecedor
 preenchimento de formulário específico e arquivamento com a cópia da nota
fiscal.
Blatt et al, 2011a
Formulário de avaliação de fornecedores
 Estabeleça uma forma de organização
 ordem alfabética ou por forma farmacêutica
 tenha um mapa da distribuição dos medicamentos no almoxarifado.
 Sistema PVPS: primeiro que vence, primeiro que sai
 Não arremesse, não arraste ou coloque peso sobre as
caixas
 Ao serem retirados da caixa, as embalagens devem ser
identificadas (marcar “x” nas caixas abertas)
medicamentos devem ser conservados
embalagens originais
 Os
nas
Marin et al, 2003
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 Estoque de acordo com as especificações do fabricante
 Ausência informações: temperatura ambiente (15-30°C)
 Controle diário de temperatura e umidade
 Elabore um plano de controle e certifique-se de quais medicamentos
podem perder estabilidade em situações adversas
 Não armazenar diretamente sobre o piso ou encostado
nas paredes
 Utilize estrados (paletes)
 Distância mínima de 50cm da parede e 1m do telhado.
 Não armazene medicamentos diferentes no mesmo estrado ou
prateleira
50 cm
 Inspecione os estoques rotineiramente para identificar possíveis
alterações nos produtos
 Produtos suspeitos devem ser armazenados na área de quarentena.
 Os itens mais volumosos e mais pesados devem ficar próximos à
área de saída
 O local de armazenamento deve ser bem iluminado e bem ventilado
 Mantenha o almoxarifado bem fechado e evite a presença de
animais
 Manter os medicamentos termolábeis em áreas específicas
 Os
medicamentos sujeitos a controle especial devem ser
armazenados em local seguro, isolados dos demais, sob controle e
responsabilidade legal do farmacêutico.
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 Inventário
 Temperatura
 Ambiente: 15 a 30°C
 Sob refrigeração: 2 a 8°C
 Os produtos sensíveis à umidade (acima 70%): frascos
hermeticamente fechados ou contendo substâncias
dessecantes.
 Produtos inflamáveis: local com boa ventilação e proteção
contra incêndio
 Elaborar POP
para definir normas e procedimentos
operacionais
Central de Abastecimento Farmacêutico
Localização
Espaço físico
Identificação externa
Condições ambientaisFácil acesso (rampas)
Higienização
Sinalização interna
Segurança
Piso deve ser plano e lavável
Parede clara com pintura lavável
Telhado facilite circulação de ar
Janelas com telas
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CAF
Desligar
instalações
elétricas
diariamente
Instalações
sanitárias
Portas
esmaltadas
Blatt et al, 2011a
Armazenamento doméstico
 Conservar na embalagem original em lugar seco, fresco e ao abrigo da luz
 Não utilize o armário do banheiro
 Evite guardar medicamentos na geladeira, a menos que indicado
 Insulinas não devem ser guardados na porta da geladeira
 Não leve os medicamentos no porta-luvas dos carros
 Conservar fora do alcance das crianças
 Nunca as induza tomar medicamentos comparando-os com alimentos
 Não tome medicamentos diante de crianças
 Verifique a validade
 Farmácias Caseiras
 Soluções e suspensões: siga recomendações do fabricante
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Distribuição
Distribuição
 Quantas unidades de saúde precisam ser abastecidas?
 Como estas unidades estão distribuídas geograficamente?
 Manter um controle de estoque eficaz capaz de garantir a
disponibilidade
atendimento
dos
medicamentos
nos
locais
de
 Suprimento em quantidade, qualidade e tempo oportuno
 Garantir rapidez e segurança na entrega
 Assegurar eficiência no controle e informação.
 Qual a característica dos serviços prestados pelas unidades de saúde?
 Qual a capacidade de armazenamento da CAF e das unidades de
saúde?
 Qual a demanda local?
 Qual a disponibilidade de transporte?
 Qual a disponibilidade de recursos humanos?
 Estabelecer cronograma
 Quanto menor a periodicidade, maiores os custos com a
distribuição

Distribuição
Distribuição mensal
 mais onerosa ao sistema
 garante o melhor acompanhamento e gerenciamento das informações.
 espaço para armazenar medicamentos para um período superior a 30 dias.
Distribuição
 Os veículos devem apresentar isolamento térmico
 Medicamentos termolábeis: veículo com características
especiais (conforto térmico)
 Os motoristas devem ser capacitados sobre as
características da carga que estão transportando
 custo, fatores que interferem na qualidade e cuidados
no manuseio
 Respeitar o empilhamento máximo permitido das
caixas
Descarte de medicamentos
Um desafio a ser enfrentado
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Descarte
Descarte
 Gerenciamento ineficiente
 gerar medicamentos vencidos e/ou inadequados para
consumo, que precisam ser descartados
 Grande desafio
 danos à saúde pública e ao meio ambiente
 identificação de alternativas para tratamento adequado
e redução da produção.
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Descarte: PGRSS
Descarte
 Política Nacional de Resíduos*
 Estabelecimento gerador de resíduo de saúde deve
implementar um PGRSS
 minimizar a produção
 proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro
e eficiente
* Você pode ter acesso a lei, na íntegra, no link:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm
Blat et al., 2011b
Descarte
Descarte
 ANVISA: RDC 306/04
 segregação dos produtos hormonais, produtos antimicrobianos,
citostáticos e antineoplásicos, imunossupressores, digitálicos,
imunomoduladores, antirretrovirais e medicamentos controlados
pela Portaria MS n. 344/98 e suas atualizações
Grupo E - Perfurocortantes


Descartados juntamente com os blísteres e frascos
Retirar as caixas e bulas quando estas não estiverem sujas e descartar
em lixo comum
 Todos os outros medicamentos devem ser separados
em sólidos e líquidos.
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Descarte
Retirar os comprimidos e as cápsulas das embalagens (blísteres ou
frascos).
As embalagens devem ser descartadas em lixo comum, junto com
caixa e bula. Os comprimidos e as cápsulas são descartados no
lixo químico, devidamente identificado.
Descarte
Retirar as caixas e bulas (lixo comum).
O líquido deve ser despejado em uma bombona devidamente
identificada. Os frascos devem ser descartados em lixo comum.
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Descarte
Devem ser descartados juntamente com os sólidos em sua
embalagem (bisnaga).
Descarte
Quebrar a ampola, despejar o líquido na bombona.
As ampolas devem ser descartadas em caixa para
perfurocortantes.
Descarte
 É necessário estabelecer fluxos e orientar quanto ao
recebimento de resíduos de saúde de usuários, como,
por exemplo, devoluções de medicamentos.
 Reuso de medicamentos: vantagens e cuidados
necessários
http://189.28.128.179:8080/descartemedicamentos
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Referências

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

MARIN, N.; et al. Assistência Farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: OPAS/OMS, 2003. 334p
BLATT, CR.; CAMPOS, CMT.; BECKER, IRT. Programação, aquisição, armazenamento e distribuição de medicamentos. In:
Serviços farmacêuticos [Recurso eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Aberta do SUS.
Florianópolis: UFSC, 2011a.
BLATT, CR.; CAMPOS, CMT.; BECKER, IRT. Plano de Gerenciamento de Resíduos dos Serviços de Saúde ([Recurso
eletrônico] / Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Aberta do SUS. Florianópolis: UFSC, 2011b.
Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de gerenciamento de resíduos de
serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Storpirts et. al. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
Ivama AM, Noblat L, Castro MS, Jaramillo NM, Rech N. Consenso brasileiro de atenção farmacêutica: proposta:
Organização Pan-Americana da Saúde; 2002.
VIEIRA, Fabiola Sulpino. Qualificação dos serviços farmacêuticos no Brasil: aspectos inconclusos da agenda do Sistema
Único de Saúde. Rev Panam Salud Publica, v. 24, n. 2, p. 91-100, 2008.
FERACINI, FT e FILHO, WMB. Farmácia Clínica: segurança na prática hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2011.
Johnson JA, Bootman JL. Drug-related morbidity and mortality and the economic impact of pharmaceutical care.
American Journal of Health-System Pharmacy. 1997;54(5):554-8.
Ueta J, Hoepfner L, Bernardo NL. Dispensação de medicamentos. Serviços farmacêuticos [recurso eletrônico] /
Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Aberta do SUS. Florianópolis: UFSC; 2011.
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