Introdução à Cristalografia e Defeitos Cristalinos COT – 741: Princípios de Deformação Plástica Sumário Redes de Bravais; Índices de Miller; Defeitos cristalinos; Distorção elástica; Vetor de Burgers. Redes de Bravais Fonte: http://www.chem.ox.ac.uk/icl/heyes/structure_of_solids/Lecture1/Bravais.gif Índices de Miller Definem planos e direções cristalinas; Os índices de um plano são definidos como o conjunto dos menores números inteiros do recíproco dos interceptos dos planos com os eixos principais; Os índices de uma direção são a distância percorrida em cada eixo, também representada como o conjunto de menores números inteiros que a compõe. Índices de Miller (100) Fonte: http://www.chem.qmw.ac.uk/surfaces/scc/scat1_1b.htm Índices de Miller (110) (111) Fonte: http://www.chem.qmw.ac.uk/surfaces/scc/scat1_1b.htm (210) Índices de Miller _ _ [1 2 2] Fonte: http://www.resmat.com/Course/chapter1/Miller.html Defeitos Cristalinos Interrupções na periodicidade de uma rede cristalina; São caracterizados quanto à sua dimensão; Sempre há associado a um defeito um campo de tensões de distorção elástica da rede cristalina. Defeitos Cristalinos Dimensão Zero (pontuais) – Lacunas e átomos intersticiais (intrínsecos); – Impurezas intersticiais ou substitucionais (extrinsecos). Fonte: W. D. Callister, Jr. “Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução”. LTC Editora, Rio de Janeiro, 2002. Defeitos Cristalinos Dimensão Um (lineares) – Discordância aresta; – Discordância espiral; – Discordância mista. Tensão Cisalhante Tensão Cisalhante Tensão Cisalhante Plano de Deslizamento Linha da discordância aresta Fonte: W. D. Callister, Jr. “Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução”. LTC Editora, Rio de Janeiro, 2002. Degrau de Deslizamento Defeitos Cristalinos Dimensão Dois (planares) – – – – – Contornos (de grão, de macla, entre fases); Casca esférica de um poro; Discordância prismática; Falha de empilhamento; Superfície livre do material. Dimensão Três (volumétricos) – – – – Poros internos; Inclusões; Precipitados; Impurezas. Distorção Elástica Energia 0 Distância interatômica Distorção Elástica Pode ser isotrópica ou anisotrópica; Traciona ou comprime a rede cristalina; Há interação entre campos de distorção elástica; Pode ser de longo alcance ou curto alcance; Pode exceder o limite de escoamento local; Aumenta a energia interna do material. Distorção Elástica Lacuna – Isotrópica; – Trativa; – Curto alcance. Átomo intersticial – Isótrópica ou anisotrópica; – Compressiva; – Curto alcance (N, O e H podem causar distorção de longo alcance, anisotrópica). Átomo substitucional – – – – Isotrópica; Trativa (pequeno); Compressiva (grande); Curto alcance. Distorção Elástica Discordância aresta positiva – Anisotrópica; – Compressiva acima da linha da discordância; – Trativa abaixo da linha da discordância; – Curto alcance. Fonte: W. D. Callister, Jr. “Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução”. LTC Editora, Rio de Janeiro, 2002. Distorção Elástica Contornos – Resultado da soma dos defeitos que os compõe; – Curto alcance. Precipitados – Coerentes pequenos, distorção de curto alcance trativa; – Coerentes grandes, distorção de médio alcance compressiva; – De coerentes para semi-coerentes, distorção compressiva máxima de longo alcance; – Incoerentes, distorção de curto alcance. Vetor de Burgers Fonte: http://www.tf.uni-kiel.de/matwis/amat/def_en/kap_5/backbone/r5_1_1.html Vetor de Burgers Fonte: http://www.tf.uni-kiel.de/matwis/amat/def_en/kap_5/backbone/r5_1_1.html