CONTEÚDO REVISIONAL REFERENTE A GINCANA DA ÁREA DE HUMANAS... Logo, este apresenta uma revisão complementar, a fim de auxiliá-los no desenvolvimento da gincana... TÓPICOS DE ESTUDO: História: Roma Antiga e Grécia Antiga; Geografia: A Dinâmica Litosférica e as Paisagens Terrestres; Sociologia: Filosofia: Modos de Produção; Sócrates. HISTÓRIA: ROMA E GRÉCIA ANTIGA... HISTÓRIA: ROMA ANTIGA Localização Geográfica: A cidade de Roma situa-se no centro da PENÍNSULA ITÁLICA; Região mediterrânea do continente europeu; A península tem ao norte os ALPES, a leste o MAR ADRIÁTICO, a oeste TIRRENO e ao sul MAR MEDITERRÂNEO. FUNDAÇÃO: ROMA ANTIGA... Segundo a lenda, Roma foi fundada pelos irmãos Rômulo e Remo no ano 753 a.C. Esta mesma lenda informa que os dois eram filhos da princesa Reia Silvia, filha do rei de Alba Longa, uma cidade às margens do rio Tibre. CIVILIZAÇÃO ROMANA I: No séc. VIII a.C., quando Roma foi fundada, a península era habitada por diversos povos; Nas planícies do RIO PÓ viviam os GAULESES; Mais abaixo CISALPINA GÁLIA. CIVILIZAÇÃO ROMANA II: Entre os rios Arno e Tibres, estavam os ETRUSCOS; O centro da península era o território dos ITALIOTAS, que abrangia dos grupos os LATINOS e SABINOS; Montanhas ao sul, localiza-se os SAMNITAS; Ao sul e nas ilhas encontra-se os gregos. CIVILIZAÇÃO ROMANA III: Roma foi fundada na região do Lácio pelos latinos; A história de Roma está dividida em 3 grandes períodos: MONARQUIA (753 a.C. – 509 a.C.); REPÚBLICA (509 a.C. – 27 a.C.); IMPÉRIO (27 a.C. – 476 d.C.). MONARQUIA (753 A.C. – 509 A.C.): POLÍTICA DA MONARQUIA: Durante o período monárquico o rei tinha um poder QUASE ABSOLUTO, limitado apenas pelo CONSELHO DOS ANCIÃOS, ou SENADO; Este órgão pertencia aos chefes das famílias (gens ou clãs); ASSEMBLÉIA CURIATA – função apenas consultiva; No final do período monárquico Roma foi dominada pelos Etruscos. SOCIEDADE NA MONARQUIA: A sociedade estava dividida em quatros categorias básicas: PATRÍCIOS – Estes pertenciam a elite que governava a cidade, se diziam descendentes do pater famílias, faziam parte do Senado e eram os únicos que participam das decisões políticas; PLEBEUS – Formavam a massa de trabalhadores. Homens livres mas sem direitos políticos. Eram os agricultores, comerciantes, artesãos e pequenos proprietários. Grande parte deles era descendente de famílias estrangeiras e, portanto, na época da Monarquia, não detinham direito a participação política. CLIENTES – Destacavam-se como plebeus que viviam sob a proteção de um patrício e prestavam serviços aos mesmo. Eram seus dependentes e, de igual forma, deviam prestar total fidelidade e respeito; ESCRAVOS – Em sua maioria, plebeus endividados e constituíam uma camada pouco expressiva da população romana no período Monárquico. Também eram os vencidos de guerra, eram poucos e a crucificação era a pena máxima para os insubordinados. FIM DA MONARQUIA: Na final do século VI a.C., os Etruscos envolveram-se em conflito com os gauleses, o que determinou o seu enfraquecimento; Os romanos que a muito tempo faziam oposição aos etruscos, tiraram o rei TARQUINIO, o Soberbo, do poder e proclamaram a República; Entrou Na no lugar do rei DOIS CONSULES; monarquia os QUATRO primeiros reis foram LATINOS e SABINOS, os TRÊS últimos ETRUSCOS; REPÚBLICA (509 A.C.–27 A.C.) ESTRUTURA POLÍTICOADMINISTRATIVA (REPÚBLICA): A República trouxe uma nova estrutura administrativa, comandada pelos patrícios; • CONSULADO – dois membros da Assembleia Centurial p/ o mandato de 1 ano; • SENADO – órgão mais importante e poderoso de Roma, só havia participação dos patrícios; • ASSEMBLÉIA CENTURIAL – órgão de representação popular onde participavam patrícios e plebeus; • ASSEMBLÉIA CURIATA – cuidava dos assuntos religiosos. CONFLITO ENTRE CLASSES: Apesar dos PLEBEUS serem a maioria da sociedade , sempre sofriam MARGINALIZAÇÃO e não tinham DIREITOS POLÍTICOS, mesmo se enriquecessem; Em TEMPO DE GUERRA eram obrigados a abandonar suas propriedades; A ESCRAVIDÃO POR DIVIDA, era uma ameaça constante para os plebeus; Em 494 a.C., os plebeus se retiravam para o MONTE SAGRADO, exigindo direitos; Este momento foi a PRIMEIRA GREVE social da humanidade; A PLEBE E SUAS REVOLUÇÕES: A partir do século V a.C. a importância social dos plebeus aumentara consideravelmente, entretanto, a opressão dos patrícios sobre eles também; Quando serviam nas guerras, suas terras ficavam abandonadas. Ao retornarem, se endividavam com os patrícios. Quando não conseguiam pagar viravam escravos; As revoltas plebeias conquistaram uma magistratura para eles, o Concílium Plebis (Tribunato da Plebe); O Tribunato da Plebe reivindicava muitos direitos para os plebeus; Em 450 a.C. os plebeus conseguiram implantar o 1º código romano escrito, a Lei das Doze Tábuas; Apesar de beneficiar os patrícios, a Lei da Doze Tábuas continha algumas reivindicações dos plebeus, por exemplo, o fim da escravidão por dívida. Em 445 a.C. a Lei Canuleia tornava legal o casamento entre patrícios e plebeus. Em 366 a.C. foi eleito o 1º cônsul plebeu. A PLEBE E SUAS REVOLUÇÕES II: Em 300 a.C. o sacerdócio poderia ser exercido por um plebeu. As leis plebeias fizeram com que alguns plebeus enriquecessem. O que fez surgir a nobilitas, fusão da classe dos patrícios com os plebeus. • Apesar das conquistas jurídicas a situação da maioria dos plebeus continuava a mesma de antes. • Com o tempo o Tribunato da Plebe se corrompe e se torna um instrumento da aristocracia patrícia. • Apesar de todos os conflitos internos entre patrícios e plebeus, Roma estava firme no propósito de se expandir. • Até o final do século III a.C. os romanos já haviam conquistado toda a península. PRINCIPAIS CONQUISTAS DOS PLEBEUS: Tribunos senado; da Plebe – imunidade + veto sobre o 450 a.C. – Lei das 12 Tábuas – primeiras leis escritas de Roma; 367 a.C – Leis Licínias – Cônsul plebeu + partilha de conquistas com plebeus; Lei Canuléia – permissão para casamentos mistos entre patrícios e plebeus (diferenças sociais passam a ser financeiras e militares em detrimento do nascimento); 326 a.C. – fim da escravidão por dívidas. EXPANSIONISMO ROMANO: Do séc. V ao III a.C., Roma viveu uma fase de GRANDES CONQUISTAS no INTERIOR da Península Itálica; Tomada a península, Roma dirigiu-se para o Mar Mediterrâneo; Roma, na sua progressiva expansão, teve que enfrentar um grande adversário, a cidade de CARTAGO; Cartago localizava-se no norte da África e tinha várias colônias na região mediterrânea; A disputa pelo controle no mar Mediterrâneo entre ROMA e CARTAGO levaram as GUERRAS PÚNICAS (púnicos, era como os romanos chamavam os cartagineses); A 1ª Guerra Púnica aconteceu entre 264 e 241 a.C. = Com esta guerra, a Córsega, a Sardenha e a maior parte da Sicília caíram em poder dos romanos; A 2ª Guerra Púnica ocorreu entre 218 e 201 a.C. = No seu final, a cidade africana deixou de ser uma potência rival, grande parte da península ibérica caiu e suas riquezas minerais ficaram em poder de Roma; A 3ª Guerra Púnica aconteceu em 146 a.C. = Esta guerra terminou com a destruição definitiva de Cartago que foi incorporada a Roma; CONSEQUÊNCIAS DO EXPANSIONISMO ROMANO: Grandes riquezas para Roma, devido as conquistas; Grande aumento do números de escravos, base da mão de obra romana; Êxodo rural, pois os camponeses não tinham condições de permanecer no campo e vinham para a cidade; Cada vez que Roma fica mais rica, mais desigualdade social ocorre, isto vai provocar a crise da República Romana. CONSEQUÊNCIAS DO EXPANSIONISMO ROMANO II: Apesar da enorme quantidade de riqueza conquistada por Roma com as guerras, a população em geral estava cada vez mais pobre.; As guerras arruinavam os camponeses que deixavam suas terras abandonadas, enquanto os patrícios acumulavam cada vez mais riquezas, inclusive as ager publicus, terras conquistadas. Os patrícios se apropriavam cada vez mais das terras, formando os latifúndios. Esses latifúndios eram formados por terras descontínuas trabalhadas por escravos. Dessa forma, o trabalho escravo foi aos poucos se tornando a base do sistema produtivo romano. CONSEQUÊNCIAS DO EXPANSIONISMO ROMANO III Tratava-se de um círculo vicioso: quanto mais escravos conquistados, mais camponeses poderiam ser liberados para as guerras e quanto mais guerras, mais escravos eram conquistados; O escravo era considerado res (coisa), uma propriedade, entretanto, podia ganhar ou comprar sua liberdade...; Com o crescimento dos latifúndios, os pequenos proprietários tinham cada vez mais dificuldade de permanecer no campo, o que fazia com que migrassem para as cidades, principalmente Roma, e se tornassem proletários (aqueles que não têm nada, somente sua prole). A superpopulação de Roma era consequência direta do latifúndio. CONSEQUÊNCIAS DO EXPANSIONISMO ROMANO IV Apesar de todo o crescimento econômico de Roma, a riqueza conquistada era concentrada nas mãos dos patrícios; Esse fato gerava nas cidades, principalmente Roma, clima de grande tensão social; Para acalmar o povo era distribuído trigo de graça para o povo, que com isso, deixava de lutar por melhores condições. CONSEQUÊNCIAS PARA A EFETIVAÇÃO DAS REFORMAS DO IRMÃOS GRACO: A situação militar romana era confusa e estava minando a República; A situação era: despovoamento do campo, proletarização e ruína dos pequenos proprietários, violência e todos os tipos de mazelas sociais que o empobrecimento da população pode proporcionar; Por isso alguns políticos queriam reformas. REFORMA DOS IRMÃOS GRACO I: o o Os irmãos Graco: Tibério Graco achava que aquela situação que Roma vivia levaria ao fim da república. Por isso, como tribuno da plebe, criou um projeto de reforma agrária. Dessa maneira, os proletários voltariam a ser camponeses. Os senadores e os latifundiários reagiram violentamente e Tibério foi assassinado em 133 a.C. Caio Graco, irmão de Tibério, propôs também a reforma agrária. Eleito tribuno da plebe em 123 a.C., sua proposta era ainda mais radical do que a do seu irmão. Sua proposta provocou a ira dos ricos, senadores, latifundiários e desocupados contratados. Caio foi assassinado. REFORMA DOS IRMÃOS GRACO II: Ações e consequências enfrentadas pelos irmãos Graco: Cresce o descontentamento com as propostas defendidas pelos irmãos Graco; TIBÉRIO GRACO – propôs a REFORMA AGRÁRIA, terras distribuídas aos pobres; Esta reforma não foi aceita pelo SENADO e este foi assassinado; CAIO GRACO – continuador da obra de Tibério, apresentou propostas para melhorar a vida dos plebeus; LEI FRUMENTÁRIA – obrigava a distribuição de trigo para a população mais pobre; A PASSAGEM DE REPÚBLICA PARA IMPÉRIO: Em 107 a.C., MÁRIO, general de grande prestígio popular, foi eleito cônsul e implantou reformas no exército; Em 86 a.C., com a morte de Mário, o general SILA assumiu o poder. Sila reprimiu revoltas de origem popular e concedeu poderes ao Senado; Em 78 a.C., com a morte de Sila, destacaram-se CRASSO e POMPEU, que tiveram importantes vitórias militares e ACABARAM COM A REVOLTA DOS ESCRAVOS LIDERADOS POR ESPÁRTACO; Neste período, outro oficial começa a se destacar na política, tornando-se Cônsul, JÚLIO CESAR. PRIMEIRO TRIUNVIRATO I: Nesse clima de caos, três generais romanos se destacaram: Pompeu, César e Crasso. Na disputa pelo poder entre eles, César saiu-se vencedor: implantando uma ditadura. Por não admitir perder o poder a aristocracia tramou seu assassinato em 44 a.C. O objetivo era tentar salvar a república, fato que já era impossível. PRIMEIRO TRIUNVIRATO II: Em 60 a.C., POMPEU, CRASSO e JÚLIO CESAR fizeram uma aliança apoiados pelo exército; Reduziram governo; o poder do SENADO e assumiram o Em 53 a.C., Crasso morreu e Pompeu e Júlio César começaram a disputa pelo poder; Em confronto direto Júlio César saiu-se vitorioso; Júlio César tornou-se ditador supremo no mundo romano; Em 44 a.C., Júlio César foi assassinado a punhaladas no Senado; SEGUNDO TRIUNVIRATO I: Após a morte de Júlio César formou-se o segundo triunvirato; Era composto por MARCO ANTÔNIO, OTÁVIO e LÉPIDO; Em seguida houve uma disputa política entre eles; Lépido foi afastado e Otávio venceu Marco Antônio, concentrando em suas mãos todo o poder. SEGUNDO TRIUNVIRATO II: O segundo Triunvirato foi formado por Marco Antônio, Otávio (partidários e César) e Lépido; Em 36 a.C. Otávio vence Lépido e em 31 a.C. vence as tropas de Marco Antônio, tornando-se o único governante de Roma; Em 27 a.C. concentra todos os poderes em suas mãos e se torna o 1º imperador. IMPÉRIO ROMANO: Após vencer Marco Antônio, Otávio recebeu vários títulos que lhe deram vários poderes; Em 27 a.C., o Senado atribuiu a Otávio o título de AUGUSTO (consagrado, majestoso e divino); O período imperial é dividido em duas partes: • ALTO IMPÉRIO – período de esplendor de Roma; • BAIXO IMPÉRIO – várias crises que conduzem a desagregação do império; Otávio Augusto (caráter sagrado) o primeiro imperador de Roma; O senado e as magistratura continuaram existindo, mas sem poderes de fato. Os poderes estavam com o imperador. AÇÕES DE OTÁVIO AUGUSTO NO EXERCÍCIO DE IMPERADOR: Otávio tomou uma série de medidas internas que aumentou sua popularidade: 1. Distribuição de terras para combatentes. 2. Aposentadoria para soldados. 3. Revogação do recrutamento obrigatório; 4. Distribuição gratuita de trigo; 5. Construção de obras para melhorar a situação da plebe urbana. AÇÕES DE OTÁVIO AUGUSTO NO EXERCÍCIO DE IMPERADOR II: No plano externo, Otávio consolidou a Pax Romana (paz romana): 1. Pacificação das províncias; 2. Diminuição dos impostos; 3. Fim da pirataria nos mares; 4. Criação de um serviço postal que interligava o império; 5. Definição das fronteiras do império. ALTO IMPÉRIO (I A.C. – III D.C.) I: Esta época foi chamada de SÉCULO DE OURO; Ele adotou várias medidas como a POLÍTICA PÃO E CIRCO para controlar os conflitos sociais, solucionando problemas financeiros, este período ficou conhecido como PAX ROMANA (paz romana); Durante o governo de Otávio, numa província romana, JUDÁ, nasceu JESUS; O primeiro imperador romano morreu no ano 14 d.C., com 76 anos de idade e foi substituído por Tibério; IMPÉRIO (DE 27 A.C. ATÉ 476 D.C.). II: Com a morte de Otávio, seu genro Tibério assumiu o poder, dando início a primeira das três dinastias que se seguiriam: Dinastia Júlio-Cláudiana (14 – 68): Tibério, Calígula, Cláudio e Nero; Dinastia Flaviana (69 – 96): Vespasiano, Tito e Domiciano. = Oriunda da dinastia Vespasiana. São estes que reprimem violentamente os JUDEUS NA PALESTINA, ocasionando a Diáspora; Dinastia Antoninos (96 – 192): Trajano, Adriano, Marco Aurélio e Cômodo. = Após esta dinastia o grande Império entra em desintegração. ALTO IMPÉRIO (I A.C. – III D.C.) III: TIBÉRIO – governo com crescimento da corrupção e da imoralidade; Durante o seu governo é que Jesus foi crucificado; CALÍGULA – tinha desequilíbrio mental, além das orgias que promovia, chegou a nomear seu cavalo, cônsul romano; CLAUDIO – intrigas no palácio e caos moral foram as principais características, tendo sido envenenado pela sua própria esposa; NERO – foi o clímax desregramento moral e político, ele ateou fogo em Roma e culpou os cristãos, pois estes recusavam-se a adorá-lo como Deus; Teve início a perseguição dos cristãos, eles ordenou a morte de sua mãe, irmãos e esposas; IMPÉRIO (DE 27 A.C. ATÉ 476 D.C.). 1: Toda a riqueza do Império havia sido produzida graças à implantação maciça de mão-de-obra escrava, que liberava camponeses para o exército, que por conseguinte, conquistava mais riquezas e escravos; A contradição era que a população escrava só aumentava com as guerras. Entretanto, desde o governo de Trajano, que as conquistas vinham diminuindo. BAIXO IMPÉRIO (III D.C. – V D.C.) I: O século III foi o período de ANARQUIA MILITAR, quando várias legiões do exército romano proclamaram seus comandantes imperadores; Isto trouxe grandes conflitos armados que afetaram a produção agrícola, o comércio e toda a economia imperial; Do ano 235 a 285, Roma teve 26 imperadores, 25 morreram assassinados. A TETRARQUIA E A TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL: No governo de Diocleciano (284-305 ) ocorreram algumas medidas importantes: Reintroduziu o serviço militar obrigatório; Admitiu soldados bárbaros no exército; Eliminou o poder dos senadores; Dividiu o império em Oriental (governado por ele) e Ocidental (Maximiano) cada um com um sobimperador. Era a tetrarquia. Em 305 quem assume é Constantino. A TETRARQUIA E A TRANSFERÊNCIA DA CAPITAL II: Com a abdicação de Diocleciano e de Maximiano em 305, seus generais os substituíram. No entanto, uma onda de guerra civis afetou o Império, e só cessaram quando Constantino assumiu o podo como Imperador. Ele desfez a Tetrarquia e reunificou o poder em suas mãos, transferindo, em 330, a capital do Império para o Oriente, na cidade de Constantinopla ( antiga Bizâncio) BAIXO IMPÉRIO (III D.C. – V D.C.) II: A bagunça militar facilitava a penetração dos estrangeiros, que os romanos chamavam de BÁRBAROS; Estes bárbaros foram ocupando o território romano pacifica ou militarmente ; Neste momento teremos a força e a extensão do CRISTIANISMO, reconhecido como parte do Império Romano; CONSTANTINO em 313 publicou o EDITO DE MILÃO, concedendo liberdade de culto aos cristãs; Constantino ira fundar uma SEGUNDA ROMA a cidade de CONSTANTINOPLA; BAIXO IMPÉRIO (III D.C. – V D.C.) III: Constantino implementou várias reformas, entretanto, os gastos excessivos minavam cada vez mais a economia escravista; Foi em seu governo que as invasões bárbaras se intensificaram; Alguns bárbaros eram pacíficos, entretanto outros como os hunos e os germanos eram violentos. BAIXO IMPÉRIO (III D.C. – V D.C.) IV: O fim do Império Romano estava próximo. A base escravista não se reproduzia. As pessoas abandonavam as cidades e iam para o campo, onde se colocavam sob a proteção de algum proprietário poderoso em troca de trabalho. Escravos, camponeses e pequenos proprietários trabalhavam nas terras de um proprietário rico em troca de 50% da produção. Esse sistema chamava-se colonato. IMPÉRIO ROMANO EM CRISE. 2: A crise só piorava. A violência interna aumentava. Um dos sintomas dessa crise era o fato de que dos 20 imperadores que sucederam Sétimo Severo, 18 foram assassinados. Outro sintoma da crise foram as ameaças de invasões dos bárbaros. Em meio ao caos social uma seita religiosa de origem judaica ganha força: o cristianismo. A DIVISÃO DO IMÉRIO E AS INVASÕES GERMANICAS – BAIXO IMPÉRIO. o Depois de Constantino, volta a crescer a decadência de Roma; O imperador TEODÓSIO faz a DIVISÃO DO IMPÉRIO ROMANO: IMPÉRIO ROMANO DO OCIDENTE: com capital em Roma; IMPÉRIO ROMANO DO ORIENTE: com capital em Constantinopla; o Teodósio fará do CRISTIANISMO A RELIGIÃO OFICIAL DO IMPÉRIO; A DIVISÃO DO IMÉRIO E AS INVASÕES GERMANICAS – BAIXO IMPÉRIO. O expansionismo dos bárbaros determinou o fim do Império Romano do Ocidente em 476; No Oriente o império manteve-se até 1453, quando Constantinopla foi tomada pelos TURCOS – OTOMANOS; EXERCÍCIOS REFERENTE AO CONTEÚDO REVISIONAL DESTACADO: ROMA ANTIGA E GRÉCIA ANTIGA... HISTÓRIA: GRÉCIA ANTIGA A civilização grega tem grande importância na formação cultural e política do Ocidente. Os gregos foram os primeiros a falar em DEMOCRACIA, o “governo do povo”. LOCALIZAÇÃO: GRÉCIA ANTIGA Concentrou-se ao sul da Península Balcânica, nas ilhas do Mar Egeu e no litoral da Ásia Menor. LOCALIZAÇÃO... O relevo montanhoso e o consequente isolamento das localidades facilitaram a organização de cidades-estados autônomas, característica marcante da Grécia Antiga. A partir do século VIII a.C. estabeleceram colônias gregas em diversos pontos da orla do Mar Mediterrâneo, especialmente no sul da Itália, na região conhecida como Magna Grécia. IMIGRAÇÃO INDO-EUROPÉIA Cretenses: Vindos da Ilha de Creta formavam uma civilização comercial que exerceu o domínio sobre a Grécia Continental. Possuíam uma sociedade matriarcal governada pelo Rei Minos. Aqueus: Vindos do Norte da Península Balcânica, invadiram e dominaram os cretenses. Dórios: Originários da mesma região dos aqueus, expulsaram os Jônios e Eólios da Grécia para as ilhas do Egeu e o litoral da Ásia menor. (Primeira Diáspora Grega) • Os Dórios trouxeram a decadência para a Grécia, provocaram um colapso comercial e cultural, o que quase levou ao desaparecimento da escrita nessa região. Os refugiados da primeira diáspora grega fundaram pequenas unidades auto-suficientes baseadas no coletivismo – os genos, ou comunidades gentílicas. Essas unidades eram compostas de membros de uma mesma família, sob a chefia do pater. Por volta do ano 800 a .C., as disputas por terras cultiváveis e o crescimento populacional acabaram com o sistema gentílico. Alguns paters se apropriaram das melhores terras, originando a propriedade privada, e muitas outras famílias se dispersaram para o sul da Itália e para outras regiões, ocasionando a segunda diáspora grega. A desintegração dos genos provocou a formação das pólis e a colonização da região correspondente ao sul da Itália e à ilha da Sicília,área denominada Magna Grécia. Com as mudanças foram reforçadas as diferenças sociais. PERÍODO ARCAICO:.... Com o surgimento da propriedade privada, iniciaram os conflitos entre os grupos, e, para lidar com as constantes crises, os proprietários de terra passaram a formar associações, as fatrias, que formaram as tribos, que, por sua vez, se organizaram em demos. Os demos deram origem às cidades-Estados, ou pólis – a principal transformação do período Arcaico . A PÓLIS: Cada cidade-Estado grega era um centro político, social e religioso autônomo, com uma classe dominante, deuses e um sistema de vida próprios. ATENAS: Conhecida como a cidade exemplar da Grécia Antiga, por sua cultura e prosperidade econômica, Atenas, se desenvolveu na Ática, região cercada de montanhas. Por causa da falta de terras férteis, os atenienses voltaram-se para a pesca, a navegação e o comércio marítimo. ATENAS. COMPOSIÇÃO: Sociedade = Eupátridas (grandes proprietários de terra), georgóis (pequenos proprietários), demiurgos (comerciantes) ,thetas (camponeses sem terra), thecnays (thetas que viviam do artesanato), metecos (estrangeiros) e escravos. Política = Eclésia (assembléia popular que aprovava as medidas da Bulé); Bulé (ou Conselho dos 500 que elaboravam as leis a serem votadas pela assembléia popular); Arcontado (exerciam a justiça e administração); Estrategos (cuidavam do exército); Helieu (tribunal de justiça popular). LEGISLADORES: Drácon = redigiu as leis – até então orais -, dificultando sua manipulação pelos eupátridas. Sólon = Aboliu a escravidão por dívidas, libertou os devedores da prisão e determinou a devolução de terras confiscadas pelos credores eupátridas. Também dividiu a sociedade de forma censitária em quatro classes sociais e instituiu o princípio da eunomia. Criou órgãos legislativos ; a Bulé (ou Conselho dos 500), que preparava leis, e a Eclésia (Assembléia Popular), que as votava. • Pisístrato = estabeleceu a tirania. Procurou amenizar as diferenças sociais, patrocinando várias obras públicas, gerando emprego a thetas artístico. e georgóis descontentes; • Hiparco e Hípias = filhos de Pisístrato, não deram seguimento as reformas; • Clístenes = Foi neste contexto que ocorreu uma grande revolta liderada por Clístenes, que instituiu a democracia na cidade. Criou o princípio da ISONOMIA; • Péricles = Instituiu a remuneração para os ocupantes de cargos públicos, assim como para marinheiros e soldados, realizou várias obras gerando empregos e estimulou o desenvolvimento intelectual e artístico. DEMOCRACIA ATENIENSE: A democracia ateniense era formada com a participação de cidadãos atenienses (adultos, filhos de pai e mãe ateniense) que correspondiam a uma minoria, pois eram excluídos os estrangeiros, escravos e mulheres. ESPARTA: Características: representou os valores de austeridade, espírito cívico, submissão total do indivíduo ao Estado. Sociedade conservadora, patriarcal, aristocrática, guerreira e eugênica (não se admite defeitos físicos nos cidadãos) GOVERNO E SOCIEDADE: MODELO EDUCACIONAL ESPARTANO: PERÍODO CLÁSSICO: Guerras Médicas : - gregos X persas . Causas: imperialismo persa (expansão persa na Ásia Menor). Batalha em Maratona : vitória grega. Desfiladeiro de Termópilas : o exército espartano comandado por Leônidas é derrotado por Xerxes. Batalha Naval de Salamina : os persas são derrotados. Batalha de Platéia : Xerxes é derrotado. Paz de Címon ou Calias : os persas se comprometiam a abandonar o mar Egeu. LIGA DE DELOS: GUERRA DO PELOPONESO: A hegemonia ateniense, com a expansão de sua influência política, foi combatida por Esparta, que não desejava que o império de Atenas colocasse em risco as alianças de Esparta com outras cidades. A formação da Liga do Peloponeso inseriu-se nesse contexto. Foram 28 anos de lutas, que terminaram com a derrota ateniense. A supremacia espartana teve curta duração, sendo seguida pelo predomínio de Tebas e por um período de perturbações generalizadas. As principais cidades gregas estavam esgotadas por décadas de guerra. Eram alvos fáceis para um inimigo exterior : a Macedônia. PERÍODO HELENÍSTICO: Período caracterizado pela invasão da Grécia pelos macedônios comandados por Filipe II (Batalha de Queronéia). A política expansionista iniciada por Filipe II teve continuidade com seu filho e sucessor Alexandre Magno, que consolidou a dominação da Grécia e conquistou a Pérsia, o Egito e a Mesopotâmia. .Alexandre respeitou as instituições políticas e religiosas dos povos vencidos e promoveu casamentos entre seus oficiais e jovens das populações locais; ele próprio desposou uma princesa persa. A fusão dos valores gregos com as tradições das várias regiões asiáticas conquistadas deu origem a uma nova manifestação cultural, o helenismo . RELIGIÃO: REVISÃO–GRÉCIA...