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macreconomia para concursos apostila geral jan2015 (1)

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Divisão da Teoria Econômica
O que é Microeconomia?
MACROECONOMIA
PARA CONCURSOS
Prof. Daniel da Mata
Objetivos da Economia
Estudo das escolhas dos indivíduos, firmas e governo e
como tais escolhas criam mercados
O que é Macroeconomia?
Estudo dos agregados econômicos: Produto Interno
Bruto (PIB), investimento, nível geral de preços...
A macroeconomia utiliza os fundamentos da
microeconomia
Em alguns modelos, essa interação é clara
Em outros modelos, a microeconomia está implícita na
análise macroeconômica
Vamos iniciar o Estudo da Macroeconomia
Macroeconomia
Crescimento econômico
Macroeconomia de curto prazo
Pleno Emprego
Estabilidade dos Preços
Flutuações econômicas
Macroeconomia de longo prazo
Crescimento econômico
Eficiência
Distribuição eqüitativa da renda
Conceitos Básicos da Macroeconomia
MACROECONOMIA
PARA CONCURSOS
Contas Nacionais
Prof. Daniel da Mata
Os economistas usam diferentes tipos de
dados para medir a performance de uma
economia.
Três variáveis macroeconômicas são
especialmente importantes:
(a) Produto Interno Bruto
(b) Taxa de Inflação
(c) Taxa de Desemprego
1
Variável Estoque e Variável Fluxo
Estoque vs. Fluxo
Estoque: quantidade medida em um determinado ponto
no tempo
Fluxo: quantidade medida por unidade de tempo
Exemplos:
Riqueza (estoque), renda (fluxo)
Número de pessoas empregada (estoque), número de
pessoas que estão sendo demitidas (fluxo)
Quantidade de capital (estoque); quantidade de
investimento (fluxo)
Dívida do governo (estoque); déficit orçamentário (fluxo)
Passivo externo líquido (estoque) e déficit externo (fluxo)
MARE (1999)
Com relação aos conceitos de variável estoque e variável fluxo,
pode-se afirmar que
(A) déficit público é necessariamente uma variável fluxo, ao passo
que a dívida pública é necessariamente uma variável estoque.
(B) o déficit público é uma variável fluxo e nada se pode afirmar
quanto a dívida pública.
(C) o déficit público, por ser independente da variável tempo, é
necessariamente uma variável estoque.
(D) dependendo do modelo, a classificação do déficit e dívida
pública nos conceitos de variável estoque e fluxo podem ser
alteradas.
(E) as variáveis déficit e dívida pública, só podem ser classificadas
num único conceito: ou ambas são variáveis estoque ou ambas
são variáveis fluxo.
Resp.: Alternativa “a”
BACEN (1998)
Na teoria econômica, muitas vezes é oportuno classificar as
variáveis como sendo do tipo “estoque” ou “fluxo”. Tomando
como caso os conceitos de dívida e déficit público, pode-se dizer
que:
(a) a dívida pública pode ser considerada como uma variável do tipo
“fluxo”, enquanto que o déficit público pode ser considerado
como uma variável do tipo estoque
(b) a dívida pública pode ser considerada como uma variável do tipo
“estoque”, enquanto o déficit público pode ser considerado como
uma variável do tipo “fluxo”
(c) tanto a dívida pública quanto o déficit público são variáveis
“fluxo”
(d) tanto a dívida pública quanto o déficit público são variáveis
“estoque”
(e) dependendo do enfoque, tanto o déficit quanto a dívida pública
podem ser considerados variáveis “estoque” ou variáveis “fluxo”
Resp.: Alternativa “b”.
AFRF (2000)
Pode-se dividir as variáveis macroeconômicas em duas categorias:
variáveis “estoque” e variáveis “fluxo”. Assim, podemos afirmar que:
(a) a renda agregada, o investimento agregado, o consumo agregado e o
déficit orçamentário são variáveis “fluxo”, ao passo que a dívida do governo
e a quantidade de capital na economia são variáveis “estoque”
(b) a renda agregada, o investimento agregado, o consumo agregado e o
déficit orçamentário são variáveis “estoque”, ao passo que a dívida do
governo e a quantidade de capital na economia são variáveis “fluxo”
(c) a renda agregada, o investimento agregado, o consumo agregado e a
dívida pública são variáveis “fluxo”, ao passo que o déficit orçamentário e a
quantidade de capital na economia são variáveis “estoque”
(d) o investimento agregado, o consumo agregado e a dívida pública são
variáveis “fluxo”, ao passo que a renda agregada, o déficit orçamentário e a
quantidade de capital na economia são variáveis “estoque”
(e) a renda agregada e o déficit orçamentário são variáveis “fluxo”, ao passo
que, o consumo agregado, o investimento agregado, a dívida do governo e
a quantidade de capital na economia são variáveis “estoque”.
Resp.: Alternativa “a”
Agentes Econômicos
Os agentes econômicos são aqueles que atuam na
economia
Quem são os agentes econômicos?
Famílias (fornecem fatores de produção e comprar bens
e serviços)
Empresas (compram os fatores de produção e vendem
bens e serviços)
Governo (emprega fatores de produção e presta serviços
públicos)
Resto do Mundo ou Setor Externo (compreende todas as
entidades externa a uma economia)
PRINCÍPIOS DE
CONTABILIDAE NACIONAL
Eles formam o fluxo monetário (remuneração dos
fatores) e o fluxo real (produção)
2
Contabilidade Nacional
Definição:
Organização das transações econômicas
reais realizadas pelas economias em
determinado período de tempo
Passo importante para aprender como
muitas variáveis macroeconômicas são
determinadas
Principais conceitos Macroeconômicos
PRODUTO (P)
Valor em unidades monetárias dos bens e serviços finais
produzidos por uma economia em um determinado período
de tempo
O termo “unidades monetárias” é importante, pois fornece
um meio de agregar os bens e serviços finais produzidos na
economia
Imagine como iríamos agregar chapas de aço, sucos de laranja e
cortes de cabelo
O termo “período de tempo” merece destaque,
Uma vez que o produto e todos os seus componentes são variáveis
de fluxo
O termo “bens e serviços finais” também é relevante
Evita a chamada dupla contagem (super-estimação da produção)
Portanto, os bens intermediários não são contabilizados no Produto
Principais conceitos
Macroeconômicos
RENDA (R ou Y)
É a remuneração dos fatores de produção
na forma de salários, aluguéis, juros e lucros
Salários (capital humano), aluguéis (capital
físico), juros (capital financeiro) e lucros (capital
empresarial)
Royalties e patentes também entram no
conceito de renda
Principais conceitos
Macroeconômicos
CONSUMO (C)
Valor dos bens e serviços adquiridos pelos indivíduos
para atender suas preferências
Pode-se dividir o consumo em consumo de:
Bens duráveis (geladeira, carros, etc.)
Bens não-duráveis (alimentação, roupas, etc.)
Serviços (dentista, fisioterapeuta, transporte, etc.)
Remuneram a tecnologia ou o capital
tecnológico
Principais conceitos
Macroeconômicos
POUPANÇA (S)
É a parcela da renda que não foi consumida
É o excesso da renda sobre o consumo
Isto é: S = Y - C
Principais conceitos
Macroeconômicos
INVESTIMENTO (I) ou Taxa de Acumulação do Capital
É o aumento do estoque físico do capital
Classifica-se em:
Equipamentos (máquinas, ferramentas, etc.)
Edificações (prédios, galpões, etc.)
Estoques
Logo, o investimento é igual a soma da formação bruta de
capital fixo (soma dos investimentos em capital fixo, tais
como máquinas, equipamentos e investimentos na
construção civil) e da variação dos estoques
I = FBKF + ∆E
FBKP = Formação Bruta de Capital Fixo
∆E = Variação no estoque
3
SEAD-PRODEPA (2004)
Avalie a assertiva:
“Os gastos com investimento, que são relevantes
para o cálculo da despesa agregada, englobam
tanto a compra de máquinas e equipamentos pelas
firmas privadas, como as despesas com aquisições
de ações de empresas pelos clientes de corretoras
de valores”
Resp.: Errado. Compra de títulos e ações de
empresas já existentes não significa aumento do
estoque de capital físico. Ações são aplicações
financeiras.
Principais conceitos
Macroeconômicos
Principais conceitos
Macroeconômicos
GASTOS DO GOVERNO (G)
Despesas com os salários dos funcionários públicos e com
compras do governo (educação, saúde, etc.)
TRANSFERÊNCIAS GOVERNAMENTAIS (Transf)
Recursos que o Governo transfere a entes privados sem
receber bens e serviços em troca
Transferências a pessoas (aposentadorias, bolsa-família,
etc.)
Transferências a empresas (recursos para empresas)
Imposto diretos negativos
Principais conceitos
Macroeconômicos
IMPOSTOS DIRETOS (ID)
SUBSÍDIOS (Sub)
É quando o governo financia parte do
custo de produção de certos produtos
O objetivo do subsídio é baratear o preço
de algum produto físico ao consumidor
final
Impostos indiretos negativos
Impostos recolhidos diretamente pelo contribuinte
Impostos diretos incluem os impostos sobre a renda,
patrimônio, etc.
IMPOSTOS INDIRETOS (II)
Impostos em que o último consumidor na cadeia suporta a
carga
Os impostos indiretos recaem sobre bens e serviços a serem
vendidos
OUTRAS RECEITAS CORRENTES (LÍQUIDAS) DO
GOVERNO (ORG)
Receitas oriundas de aluguéis dos imóveis da união e das
participações acionárias da União
Principais conceitos
Macroeconômicos
RECEITA LÍQUIDA DO GOVERNO (RLG)
Principais conceitos
Macroeconômicos
EXPORTAÇÕES DE BENS E SERVIÇOS (X)
São bens e serviços vendidos ao exterior
Definida como a soma dos impostos diretos
(ID) mais impostos indiretos (II) mais outras
receitas do governo (ORG), subtraída dos
subsídios (sub) e das transferências (transf)
RLG = II + ID + ORG – sub - transf
IMPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS (M)
São bens e serviços comprados do exterior
EXPORTAÇÕES LÍQUIDAS (NX)
É o excesso de exportações sobre importações
NX = X - M
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Identidades Macroeconômicas Básicas
Em economia, é importante a distinção entre equação e
identidade
A identidade é uma relação decorrente da própria definição
São válidas em todos os casos (“as identidades são sempre
verdadeiras”)
A identidade é indicada pelo símbolo de três barras (≡)
Uma equação contém alguma hipótese sobre o
comportamento da economia
É fácil lembrar para o caso da equação de demanda de mercado
Várias hipóteses foram assumidas na sua construção e ela simboliza
uma relação que pode ser testada empiricamente
A identidade A ≡ B diz que A sempre assume o valor B
Na equação A = B, A pode ou não se verificar empiricamente
igual a B
ACE/MDIC (2001)
Avalie a assertiva:
“Se, em um determinado ano, na indústria
automobilística, ocorreu um aumento
considerável nos estoques de carros que não
haviam sido vendidos, conseqüentemente,
nesse ano, a renda total na economia
excedeu a despesa total com bens e
serviços.”
Resp.: Errado. É só lembrar que despesa
total e renda total fazem parte de uma
identidade.
Os Conceitos de Produto (P)
Produto Interno vs. Produto Nacional
Definição: Renda Líquida Enviada ao Exterior
(RLE)
Diferença entre Renda Enviada ao Exterior (RE) e Renda
Recebia do Exterior (RR)
Interpretação: diferença entre o que é pago pela utilização
de fatores de produção que pertencem a não-residentes e
o que é recebido do exterior por uso de fatores de
produção dos residentes
Se RLE > 0, então o país envia mais renda do que recebe
Qual seria a definição de Renda Líquida Recebida
do Exterior?
Identidades Macroeconômicas Básicas
IDENTIDADE 1
RENDA ≡ PRODUTO ≡ DESPESA
Um produto de valor X requer uma despesa no valor X para
comprá-lo. O que é produzido é revertido em pagamento dos
fatores de produção
O valor X pode ser R$ 1 ou R$ 1 trilhão
IDENTIDADE 2
POUPANÇA ≡ INVESTIMENTO
O investimento é idêntico às poupanças privadas (SP), do
governo (SG) e externa (SE)
I = SP + SG + SE
Poupança doméstica ou interna: SP +
IP+ IG = SP + SG + SE SG
Os Conceitos de Produto (P)
Produto Interno vs. Produto Nacional
Definição: Renda Enviada ao Exterior (RE)
Composta pela soma das despesas do balanço de serviços de fatores
(BSF) e donativos cedidos (Donativos Enviados)
Lucros, donativos, juros, rendas do trabalho, etc. enviados e pagos ao
exterior
É a parcela da produção interna de um país que não pertence aos
residentes do país
Definição: Renda Recebida do Exterior (RR)
Composta pela soma das receitas do balanço de serviços de fatores
(BSF) e donativos recebidos (Donativos Enviados)
Lucros, donativos, juros, rendas do trabalho, etc. recebidos do exterior
Renda recebida da produção de empresas brasileiras no exterior
Os Conceitos de Produto (P)
Produto Interno vs. Produto Nacional
O Produto Interno inclui a Renda Enviada (RE)
e exclui a Renda Recebida (RR)
Então, o lucro de multinacionais que produzem no
Brasil entra no cálculo do Produto Interno
Enquanto que exclui os lucros de empresas
brasileiras sediadas no exterior
Produto Interno é a produção realizada no
país
5
Os Conceitos de Produto (P)
Os Conceitos de Produto (P)
Produto Interno vs. Produto Nacional
Produto Interno vs. Produto Nacional
O Produto Nacional inclui a Renda Recebida (RR) e
exclui a Renda Enviada (RE)
Se RLE é positivo (RE é maior do que RR),
então o Produto Interno é maior do que o
Produto Nacional
E no Brasil, o que é maior? O Produto
Interno ou o Produto Nacional?
É válido ressaltar que em uma economia
fechada, Produto Interno e Produto Nacional
são iguais
Então, o lucro de multinacionais que produzem no Brasil
não entra no cálculo do Produto Nacional
Inclui os lucros de empresas brasileiras sediadas no
exterior
Produto Nacional é a produção do país, que
pertence ao país, independente de onde é
realizada
Os Conceitos de Produto (P)
Produto Bruto vs. Produto Líquido
A diferença entre produto bruto e produto
líquido é a depreciação
O produto bruto inclui, enquanto que o líquido
exclui a depreciação
Como a depreciação é sempre positiva, o
produto bruto é sempre superior ao produto
líquido
O que é o PIB (Produto Interno Bruto)?
PIB vs. PIL
PNB vs. PNL
Os Conceitos de Produto (P)
O que é PNLcf?
Inclui a Renda Recebida
Não computa a Renda Enviada
Exclui a Depreciação
Inclui subsídios
Exclui Impostos Indiretos
O que é então o PIBpm?
Inclui a Renda Enviada
Exclui a Renda Recebida
Inclui Depreciação
Inclui Impostos Indiretos
Exclui Subsídios
Os Conceitos de Produto (P)
Produto a Preço de Mercado vs. Produto a
Custo de Fatores
Produto a Preço de Mercado (pm)
É o produto que inclui os impostos indiretos, mas não
inclui os subsídios
Produto a Custo de Fatores (cf)
É o produto que não inclui os impostos indiretos e inclui
os subsídios
A diferença entre o Produto a Preço de Mercado e
o Produto a Custo de Fatores são os impostos e os
subsídios
TCU (2000)
“O que difere o Produto Interno Bruto do Produto Nacional
Bruto é:
(a) a depreciação dos investimentos estrangeiros realizados no
país
(b) renda líquida enviada ou recebida do exterior
(c) saldo da balança comercial
(d) as importações
(e) o saldo do Balanço de Pagamentos”.
Resp.: Alternativa “b”. O que difere os conceitos é a Renda
Recebida e a Renda Enviada ao Exterior. Ou seja, a Renda
Líquida Enviada ou Recebida do Exterior
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ACE/MDIC (1998)
Identidades e Conceitos de Produto
Identifique a transação ou atividade abaixo que não seria
computada nos cálculos das contas nacionais e do Produto
Interno Bruto.
a) a construção de uma estação de tratamento de água municipal
b) o salário de um deputado federal
c) a compra de um novo aparelho de televisão
d) a compra de um pedaço de terra
e) um decréscimo nos estoques do comércio
Devido à identidade entre produto, renda e
despesa:
PIBpm = RIBpm = DIBpm
PNLcf = RNLcf = DNLcf
PILpm = RILpm = DILpm
Resp.: Alternativa “d”. Só entra no cálculo das várias definições
de Produto o que foi efetivamente produzido durante o ano (ou
período de referência do cálculo do produto). A compra de um
pedaço de terra é um bem já “existente”. As demais
alternativas mostram bens produzidos durante o período de
mensuração do Produto.
Conversão entre os Diversos
Conceitos de Agregados
Produto Interno
Produto Nacional
Subtrair a RLE
Produto Bruto
Produto Líquido
Subtrair a Depreciação
Produto a Preço de Mercado
Custo de Fator
Produto a
Subtrair os impostos indiretos e somar os
subsídios
Resp.:
Para se obter o PNBcf a partir do PIBcf, basta
subtrair o RLE do último. Isto é: PIBcf – RLE =
1000-50 = 950 = PNBcf
Então estamos agora entre as alternativas “c” e “d”.
Sabemos que o PNLpm = RNLpm. Então temos
que achar o PNLpm a partir do PNBcf. Basta
subtrair a depreciação (para tornar “líquido”),
adicionar os impostos indiretos e subtrair os
subsídios (para transformar em “preços de
mercados”).
Então: PNBcf – Depreciação + II – Sub = 1020
Alternativa “d” é a resposta final.
AFPs (2002)
Considere os seguintes dados:
Produto Interno Bruto a custo de fatores = 1.000
Renda enviada ao exterior = 100
Renda recebida do exterior = 50
Impostos indiretos = 150
Subsídios = 50
Depreciação = 30
Com base nessas informações, o Produto Nacional Bruto a custo
de fatores e a Renda Nacional Líquida a preços de mercado são,
respectivamente:
a) 1.250 e 1.050
b) 1.120 e 1.050
c) 950 e 1.250
d) 950 e 1.020
e) 1.250 e 1.120
As três óticas do PIB
Como os conceitos de renda, despesa e produto
são idênticos, pode-se calcular o valor do PIBpm
por três caminhos distintos:
(a) ótica da despesa
Somas todas as despesas realizadas pelos agentes econômicos
(b) ótica do produto (que se analisa de duas maneiras)
Somar todos os bens e serviços finais
(c) ótica da renda
Somar todas as remunerações pagas aos agentes econômicos
O resultado encontrado deve ter o mesmo valor
numérico
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As três óticas do PIB
AFPS (2002)
Ótica do Produto:
(a) PIBpm = (Produção total de bens e serviços)
– (produção intermediária)
(b) PIBpm = soma dos valores adicionados de
todos os setores da economia
Defini-se valor adicionado como sendo igual ao valor
bruto da produção ou valor total da produção (VBP)
menos o consumo de bens intermediários
VA = VBP – consumo de bens e serviços
intermediários
Resp.:
As três óticas do PIB
De acordo com a tabela abaixo, o VBP é 4600 e
o consumo intermediário é igual a 2500.
Então o VA é 2100. A alternativa “b” é a correta
Valor Bruno
da Produção
Produto
Semente (setor S)
200
Tribo (setor T)
1500
Farinha (setor F)
1300
Pão (setor P)
1600
Total
4600
Considere uma economia hipotética que só produza um bem final:
pão. Suponha as seguintes atividades e transações num
determinado período de tempo:
• O setor S produziu sementes no valor de 200 e vendeu para o setor T;
• O setor T produziu trigo no valor de 1.500, vendeu uma parcela
equivalente a 1.000 para o setor F e estocou o restante;
• O setor F produziu farinha no valor de 1.300;
• O setor P produziu pães no valor de 1.600 e vendeu-os aos
consumidores finais.
Com base nessas informações, o produto agregado dessa economia
foi, no período, de:
a) 1.600 b) 2.100 c) 3.000 d) 4.600 e) 3.600
Consumo
Intermediário
0
200
1000
1300
2500
Valor
adicionado
200
1300
300
300
2100
As três óticas do PIB
Ótica da Renda:
A renda é a remuneração dos fatores de produção
O PIB na ótica da renda é dado pela soma de
todas as remunerações pagas aos agentes
econômicos em um determinado ano, ou seja:
PIBpm = salários + aluguéis + juros + lucros distribuídos
+ lucros retidos+ ...
Se é produto interno, temos que somar as depreciações
Se é preços de mercado, temos que soma os impostos
indiretos e subtrair os subsídios
Existem outros componentes, mas poucos importantes
para as questões
Ótica da Despesa:
A despesa agregada é o destino da produção, isto
é, as fontes que adquirem a produção
São os gastos que os agentes realizam para
comprar a produção
A despesa total é a soma do consumo das famílias
(C) + investimento das empresas (I) + gastos do
governo (G) + setor externo sob forma de
exportações líquidas (NX=X-M)
Isto é:
Bens e serviços
não-fatores
D = C + I+ G + X - M
As três óticas do PIB
Componentes da Renda Nacional:
O importante são as remunerações dos
fatores de produção!
Renda Nacional = (salários + aluguéis +
juros + lucros distribuídos) a pessoas +
lucros retidos + ...
...+ Impostos diretos das empresas –
transferências a empresas + ORG
8
As três óticas do PIB
Renda pessoal = Renda nacional – “itens relativos
a empresas” + itens que pertencem a pessoas (e
que não remuneram fatores de produção)
Componentes da Renda Pessoal
(salários + aluguéis + juros + lucros distribuídos) a
pessoas + transferências a pessoa + juros pagos pelo
Governo a pessoas + juros pagos por pessoas a pessoa
Renda Pessoal Disponível (RPD)
É o que realmente “sobra” para as pessoas, isto é, temos
que descontar os impostos do governo
RPD = Renda Pessoal – Impostos Diretos das pessoas
Resp.:
(a) Errado. As importações são componentes da
demanda agregada (despesa agregada)
(b) Dupla contagem é quando um bem intermediário é
computado duas vezes no produto agregado. Errado
(c) Incorreto. Produto é uma variável fluxo
(d) As atividades econômicas do governo entram sim
no cálculo do produto agregado. Alternativa incorreta.
(e) Suponha que um bem intermediário foi produzido e
estocado. Ele não é um bem final e entra no cálculo do
produto, na forma de investimento (variação dos
estoques).
BACEN (2001)
Considere a seguinte equação:
Y = C + I + G + (X - M),
onde C = consumo agregado; I = investimento agregado; e G = os
gastos do governo. Com base nestas informações, podemos
afirmar que:
a) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = saldo do balanço de
pagamentos em transações correntes
b) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = déficit na balança
comercial
c) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = superávit na balança
comercial
d) se Y = Produto Nacional Bruto, (X - M) = saldo total do balanço de
pagamentos
e) se Y = Produto Interno Bruto, (X - M) = exportações menos
importações de bens e serviços não fatores
APO/MPOG (2002)
Com relação ao processo de mensuração do produto agregado,
é correto afirmar que:
a) as importações, por serem consideradas como componentes da
oferta agregada, entram no cálculo do produto agregado.
b) a chamada dupla contagem é um problema que ocorre quando
um determinado bem final é computado duas vezes no produto
agregado.
c) o valor do produto agregado é considerado como "variável
estoque".
d) no valor do produto agregado, não são consideradas atividades
econômicas do governo, cujos valores são computados
separadamente.
e) nem todo bem cujo valor entra no cálculo do produto é um bem
final por natureza.
Ministério das Cidades (2005)
“Na medida do PIB, as importações do país:
(a) não entram no cálculo, pois são produzidas no país
(b) são contabilizadas com sinal positivo, pois são
utilizadas na produção de outros bens
(c) são contabilizadas, pois o PIB inclui a produção no
exterior
(d) são contabilizadas com sinal negativo, por estarem
incorporadas nos demais componentes do PIB
(e) não entram no cálculo, pois o PIB é medido pelo
valor adicionado
Resp.: Alternativa “d”
O PIB Nominal
O Produto Interno Bruto (PIB) Nominal (em
moeda corrente ou preços correntes) é a soma
de todos os bens e serviços finais produzidos na
economia (dentro do território nacional) durante
determinado período de tempo
O PIB Real é medido em preços constantes
Ou seja, é ajustado pelo inflação
É o aumento da produção real
Devemos utilizar um “deflator” para obter o PIB real
Resp.: Alternativa “e”. X é exportação de bens e serviços nãofatores e M a importação de bens e serviços não-fatores.
9
AFC (2005)
Com relação ao conceito de produto agregado, é incorreto
afirmar que
a) o produto agregado a preços de mercado é necessariamente
maior do que o produto agregado a custos de fatores.
b) o produto agregado pode ser considerado como uma “variável
fluxo”.
c) é possível uma elevação do produto agregado nominal junto
com uma queda no produto agregado real.
d) o produto agregado pode ser entendido como a renda agregada
da economia.
e) o produto interno bruto pode ser menor do que o produto
nacional bruto.
Resp.: Alternativa “a”. A relação entre as magnitudes do produto
a preços de mercado e o produto a custos de fatores irá
depender dos impostos e dos subsídios. O subsídio pode ser
maior do que o imposto e vice-versa.
AFRF (2002)
Suponha uma economia que só produza dois bens finais (A e B).
Considere os dados a seguir:
Bem A
Bem B
quantidade preço quantidade preço
Período1
10
5
12
6
Período 2
10
7
10
9
Com base nestes dados, é incorreto afirmar que:
a) o produto nominal do período 2 foi maior do que o produto nominal do
período 1.
b) o crescimento do produto nominal entre os períodos 1 e 2 for de,
aproximadamente, 31%.
c) não houve crescimento do produto real entre os períodos 1 e 2,
considerando o índice de Laspeyres de preço.
d) a inflação desta economia medida pelo índice de Laspeyres de preço foi
de 30%.
e) não houve crescimento do produto real, entre os períodos 1 e 2,
considerando o índice de Fisher.
Resp.: - cont.
(d) Vimos no item anterior que o índice de preços de Laspeyres foi igual
a 1,459. O que quer dizer uma inflação de 46% no período. Alternativa
“d” está incorreta.
(e) Para calcularmos o índice de Fisher, é necessário primeiro calcular o
índice de preço de Paasche.
IP =
p A2 q A2 + pB2 qB2 7 *10 + 9 *10 160
=
=
= 1,454
p1A q A2 + p1B qB2 5 *10 + 6 *10 110
Fisher é igual à média geométrica de Laspeyres e de Paasche:
I F = I L × I P = 1,46 × 1,4545 ≈ 1,46
Como o índice é bem similar ao de Laspeyres, podemos utilizar os
resultados da letra “c” e afirmar que não houve crescimento do PIB real
utilizando também o índice de Fisher
BNB (2006)
O produto nacional de um país, medido a preços
constantes, aumentou consideravelmente em dois
anos. Isso significa que:
a) a economia cresceu devido apenas ao aumento de
preços.
b) o investimento real entre os dois anos diminuiu.
c) ocorreu um incremento real da produção.
d) a inflação permaneceu inalterada.
e) nada se pode afirmar sem o conhecimento do
comportamento da inflação.
Resp.: Alternativa “c”. Se o PIB real aumentou, quer
dizer que houve um aumento da produção da
economia.
Resp.:
(a) Para calcular o produto nominal do período 1, bastar somar duas
expressões: (1) a multiplicação da quantidade produzida do bem 1 pelo
seu preço e (2) a multiplicação da quantidade do bem 2 pelo seu preço.
Isto é: P1 = 10*5 + 12*6 = 122, Para o período 2, temos que P2 = 10*7
+ 10*9 = 160. Portanto, o produto nominal no período 2 é maior.
(b) O crescimento do produto nominal é dado por: (P2-P1)/P1 = 38/122
= 0,2533 ou seja 31,15. O que é aproximadamente 31%. A alternativa
está correta.
(c) O índice de Laspeyres de preço é igual a:
IL =
p A2 q1A + p B2 q1B 7 *10 + 9 *12 178
=
=
= 1,459
p1A q1A + p1B q1B 5 *10 + 6 *12 122
Portanto, o PIB real no segundo período é, utilizando o índice de preços de
Laspeyres como deflator: 160/1,46 = 109. Neste caso, não houve
crescimento do PIB real, já que ele saiu de 122 para 109.
SENADO (2002)
Considerando que o PIB nominal de 2000 foi
superior ao PIB nominal verificado em 1999,
é correto concluir que houve aumento da
produção nesse período.
Resp.: Errado. Um aumento no PIB nominal
pode ocorrer devido a aumento do nível de
preços. Em outras palavras, um aumento do
PIB nominal pode ocorrer sem aumento da
produção real da economia.
10
AFRF (2000)
Considere uma economia hipotética que produza apenas 3
bens finais: arroz, feijão e carne, cujos preços (em unidades
monetárias) e quantidades (em unidades físicas), para os
períodos 1 e 2, encontram-se na tabela a seguir:
AFRF (2000)
Considerando que a inflação utilizada para o cálculo do Produto Real
Agregado desta economia foi de 59,79% entre os dois períodos,
podemos afirmar que:
a) o Produto Nominal cresceu 17,76% enquanto o Produto Real cresceu
apenas 2,26%.
b) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que não houve alteração
no Produto Real.
c) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto Real caiu
26,26%.
d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu
42,03%.
e) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu
59,79%.
Produto Potencial vs. Produto
Efetivo
Resp.: Alternativa “c”
Produto Potencial: possível trajetória do PIB
real se todos os recursos disponíveis fossem
plenamente empregados
Produto Efetivo: é o que realmente se produz
em um dado período de tempo
A diferença entre o PIB potencial e o PIB efetivo
é conhecida como hiato do produto
Um hiato negativo ou inflacionário indica um
excesso de utilização dos fatores de produção
Vamos ver no curso que essa situação é quando
a demanda agregada é superior à oferta agregada
ACE/MDIC (2001)
Avalie a assertiva:
“Durante os períodos de expansão
econômica, o produto interno bruto pode,
temporariamente, exceder o produto
potencial.”
Resp.: Correto. O PIB efetivo flutua em torno
do PIB potencial. Então o PIB efetivo pode
exceder temporariamente o PIB potencial.
Essa situação é conhecida como hiato
negativo ou inflacionário
BNB (2006)
O hiato de produto (diferença entre o produto
potencial e o efetivo) é positivo quando:
a) a economia atinge o pleno emprego.
b) a economia supera o produto de pleno emprego.
c) parte dos fatores de produção está sendo
subutilizado.
d) o nível de utilização da capacidade instalada é
pleno.
e) verifica-se ausência de capacidade ociosa.
Resp.: Alternativa “c”
11
Déficits Gêmeos
Relação entre déficit orçamentário e saldo
em conta-corrente de um país
Conhecida como hipótese dos déficits gêmeos
Déficit público é a diferença entre
investimento governamental e poupança do
governo em conta-corrente
Ou, de forma mais simples, é o excesso do
investimento público sobre a poupança pública
Déficit = I - S
Resp.
Sabemos que uma das identidades fundamentais é
a que o investimento é idêntico a poupança
Então, Ipr + Ipu ≡ Spr + Sg + Se
Reagrupando a expressão, temos que:
Ipu - Sg ≡ Spr - Ipr + Se
Tem-se que Ipu – Sg é equivalente ao déficit
público. Portanto,
Déficit público ≡ Spr - Ipr + Se
A resposta correta é a alternativa “b”
Déficits Gêmeos
Supondo que a poupança privada
equivale ao investimento privado, tem-se
o resultados dos déficits gêmeos
Spr =~ Ipr
Déficit público =~ Se
AFRF (2000)
Considere:
Ipr = investimento privado
Ipu = investimento público
Spr = poupança privada
Sg = poupança do governo
Se = poupança externa
Com base nas identidades macroeconômicas fundamentais,
pode-se afirmar que:
a) Ipr + Ipu = Spr + Sg
b) déficit público = Spr - Ipr + Se
c) Ipr + Ipu + Se = Spr + Sg
d) déficit público = Spr + Ipr + Se
e) Ipr = Spr + Se
Déficits Gêmeos
A questão anterior mostra que o déficit
público é financiado pelo excesso de
poupança do setor privado sobre o
investimento privado e pela poupança
externa (que corresponde a um déficit no
Balanço de Transações Correntes)
Déficit público ≡ Spr - Ipr + Se
Déficit público ≡ Excesso de Spr + Se
AFC (2000)
A partir das identidades macroeconômicas básicas, pode-se
estabelecer uma relação entre déficit orçamentário do
governo e o saldo em conta corrente de um país. A partir
dessa relação, assinale a opção correta.
a) Alterações no déficit orçamentário do governo somente
causam mudanças no saldo em transações correntes do país
se tais alterações decorrem exclusivamente de alterações nos
investimentos públicos e desde que a diferença entre
poupança e investimento privado permaneça constante.
b) Uma redução do déficit orçamentário do governo,
independentemente de ocorrerem ou não variações na
diferença entre poupança e investimento privado, melhora o
saldo em transações correntes do país.
12
AFC (2000) – Cont.
c) Uma redução do déficit orçamentário do governo melhora o
saldo em transações correntes do país, desde que a
diferença entre poupança e investimento privado permaneça
constante.
d) Alterações no déficit orçamentário do governo somente
causam mudanças no saldo em transações correntes do país
se tais alterações decorrem exclusivamente de alterações
nos investimentos públicos, independentemente de
ocorrerem ou não variações na diferença entre poupança e
investimento privado.
e) Alterações no déficit orçamentário do governo somente
causam mudanças no saldo em transações correntes do país
se tais alterações decorrem exclusivamente de alterações na
poupança do governo e desde que a diferença entre
poupança e investimento privado permaneça constante.
MPU (2004)
Um déficit em transações correntes pode ser
considerado como
a) poupança interna.
b) despoupança externa.
c) poupança externa.
d) despoupança interna.
e) despoupança do governo.
Resp.: Alternativa “c”
Resp.: Alternativa “c”
APO/MPOG (2005)
Considere os seguintes dados:
Investimento privado = 300
Poupança privada = 300
Investimento público = 200
Poupança do governo = 100
Com base nessas informações e considerando as identidades
macroeconômicas básicas, a economia apresenta
a) um déficit em transações correntes de 100 e um superávit público
de 100.
b) um superávit em transações correntes de 100 e um déficit público
de 100.
c) um déficit em transações correntes de 100 e um déficit público de
100.
d) um déficit em transações correntes de 100 e um déficit público
nulo.
e) um déficit em transações correntes nulo e um superávit público de
100.
Ótica das Injeções e dos Vazamentos
Vazamentos (S + T + M)
Recursos que deixam de fluir para empresas e famílias
Injeções (I + G + X)
Representam a demanda de outros agentes econômicos
Se:
Injeções > vazamentos: renda nacional está crescendo
Injeções < vazamentos: renda nacional está em queda
Injeções = vazamentos: renda nacional está em equilíbrio
estacionário
Resp.:
O déficit publico é definido como (Ipu - Sg) = (200 –
100) = 100
Sabemos que I = S ou
Ipr + Ipu = Spr + Sg + Se
“Se” é a poupança externa ou o déficit em transações
correntes
Então: Se = (Ipr – Spr) + (Ipu – Sg)
Se = (300 – 300) + (200 – 100) = 100
A resposta é então déficit em transações correntes igual
a 100 e déficit público igual a 100. Alternativa “c”
Ótica das Injeções e dos
Vazamentos
Tome S + T + M = I + G + X
(S - I) + (T - G) = (X - M)
Se X – M > 0 ou X > M
superávit do setor privado (S - I)>0 e/ou
superávit no governo (T – G) > 0
O que representa uma poupança externa
negativa (-Se)
Se X – M < 0 ou X < M
O que representa uma poupança externa
positiva (+Se)
13
Absorção Interna
Carga Tributária
Definição: A = C + I + G
A diferença entre a absorção interna e o
produto é devido às exportações (X) e às
importações (M)
Se o PIB for maior que absorção, isto quer
dizer que há superávit comercial (NX>0)
No caso oposto, se o PIB for menor que a
absorção, há uma necessidade de produtos
produzidos no exterior
AFPS (2002)
APO/MPOG (2003)
( ID + II + CPF )
× 100
PIBpm
Parafiscais (COFINS,
PIS, CSLL, INSS)
É também conhecida como a receita tributária do
governo
Carga tributária líquida (CTL) = carga tributária
menos transferências do governo
( ID − transf ) + ( II − sub) + CPF
CTL =
× 100
PIBpm
c) 370
“O bruto é sempre o liquido mais a depreciação”.
Isso vale também para a poupança. A poupança
bruta (ou simplesmente S) é igual a :
S = SL + depreciação = 100 + 5
Sabemos que pela identidade fundamental: I = S
Lembrar que estamos trabalhando com uma economia
fechada e em governo
O investimento é equivalente a:
I = FBKF + ∆e
Ou seja, FBKF= I – ∆e = 105 – 50 = 55
A resposta é então a alternativa “b”.
Resp.:
Considere os seguintes dados para uma economia
hipotética
• renda nacional líquida: 1000
• depreciação: 30
• consumo pessoal: 670
• variação de estoques: 30
Com base nestas informações e considerando as
identidades macroeconômicas básicas que decorrem de
um sistema de contas nacionais para uma economia
fechada e sem governo, podemos afirmar que a
formação bruta de capital fixo nesta economia é de:
b) 330
CTB =
Resp.:
Considere os seguintes dados:
Poupança líquida = 100
Depreciação = 5
Variação de estoques = 50
Com base nessas informações e considerando uma
economia fechada e sem governo, a formação bruta de
capital fixo e a poupança bruta total são, respectivamente:
a)100 e 105
b) 55 e 105
c) 50 e 100
d) 50 e 105
e) 50 e 50
a) 300
Carga tributária bruta (CTB) = total de tributos
arrecadados no país
Contribuições
d) 400
e) 430
Temos que calcular a renda nacional bruta
RNB = RNL + Depreciação = 1000 + 30 = 1030
Como estamos em uma economia fechada e sem
governo, Y = C + I
Pela identidade sabemos que a renda equivale a
despesa, logo
Y = RNB = C + I .:
I = RNB – C = 1030 – 677 = 360
Por fim, I = FBKF + ∆e .: FBKF= I – ∆e = 360 – 30 =
330
Resp.: Alternativa “b”
14
APO/MPOG (2002)
Considere os seguintes dados, em unidades monetárias num
determinado período de tempo:
poupança líquida do setor privado: 100;
depreciação: 10;
déficit do balanço de pagamentos em transações correntes: 50;
saldo do governo em conta corrente: 30;
variação de estoques: 30.
Com base nestes valores e considerando as identidades
macroeconômicas básicas, é correto afirmar que a formação
bruta de capital fixo, o investimento bruto total e a poupança
bruta total são iguais a, respectivamente:
a) 160, 190 e 190
b) 130, 160 e 160
c) 130, 140 e 150
d) 160, 160 e 160
e) 120, 160 e 160
AFC (2000)
Com relação aos conceitos de produto agregado, podemos
afirmar que
a) o produto bruto é necessariamente maior do que o produto
líquido; o produto nacional pode ser maior ou menor do que o
produto interno e o produto a custo de fatores pode ser maior ou
menor do que o produto a preços de mercado
b) o produto nacional é necessariamente maior do que o produto
interno; o produto bruto é necessariamente maior do que o
produto líquido; e o produto a preços de mercado é
necessariamente maior do que o produto a custo de fatores
c) o produto a preços de mercado é necessariamente maior do que
o produto a custo de fatores; o produto interno é necessariamente
maior do que o produto nacional; e o produto bruto é
necessariamente maior do que o produto líquido
MPU (2004)
Considere os seguintes dados para uma economia fechada e sem
governo.
Salários = 400
Lucros = 300
Juros = 200
Aluguéis = 100
Consumo pessoal = 500 Variação de estoques = 100
Depreciação = 50
Com base nessas informações, a formação bruta de capital fixo e
a renda nacional bruta são, respectivamente,
a) 500 e 1050.
b) 400 e 1000.
c) 450 e 1000.
d) 400 e 1050.
e) 450 e 1050.
Resp.:
Tem-se que a poupança privada bruta é:
Spr = Slpr + Depreciação = 100 + 10 = 110
Uma das identidades fundamentais
I = S = Spr + Sg + Se
I = S = 110 + 30 + 50 = 190
Por fim, I = FBKF + ∆e .: FBKF= I – ∆e = 190
– 30 = 160
Logo FBKF = 160; I = 190 e S = 190
Resp.: Alternativa “a”
AFC (2000) – cont.
d) o produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido;
o produto interno é necessariamente maior do que o produto
nacional; e o produto a preços de mercados pode ser maior ou
menor do que o produto a custo de fatores
e) o produto interno é necessariamente maior do que o produto
nacional; o produto líquido pode ser maior ou menor do que o
produto bruto; e o produto a custo de fatores pode ser maior ou
menor do que o produto a preços de mercado
Resp.: Vamos por partes. O produto bruto é necessariamente
maior do que o produto líquido, visto que é o último mais a
depreciação. Ademais, o produto nacional pode ser maior ou
menor do que o produto interno, a depender do sinal da receita
líquida enviada ao exterior (que pode ser positiva ou negativa. E,
por fim, e o produto a custo de fatores pode ser maior ou menor do
que o produto a preços de mercado (a depender da magnitude dos
impostos indiretos e dos subsídios). Alternativa “a” é a resposta.
Resp.:
O PIB pela ótica da renda é dado por: salários +
aluguéis + juros + lucros + depreciação = 400 +
100 + 200 + 300 + 50 = 1050
PIB = RNB como não existe setor externo
RNB = C + I (já que não existe governo e setor
externo)
I = RNB – C = 1050 – 500 = 550
Por fim, I = FBKF + ∆e .: FBKF= I – ∆e = 550 –
100 = 450
Resp.: Alternativa “e”
15
APO/MPOG (2002)
Com base nas identidades macroeconômicas básicas, é correto
afirmar que:
a) no Brasil, o produto nacional bruto é maior do que o produto
interno bruto.
b) se o país obteve um saldo positivo no saldo do balanço de
serviços de fatores, então o produto nacional bruto será maior
do que o produto interno bruto.
c) se o saldo em transações correntes for nulo, o produto nacional
bruto será igual ao produto interno bruto.
d) se o saldo total do balanço de pagamentos for positivo, então o
produto nacional bruto será maior do que o produto interno
bruto.
e) independente das contas externas do país, o produto interno
bruto é necessariamente maior do que o produto nacional bruto.
Resp.: Alternativa “b”
Resp.:
Temos que I = FBKF + ∆e. Precisamos saber o valor dos
investimentos (I) para saber o resultado da questão.
Mas como fazer isso? É só olhar os dados da questão e
pensar no PIB da ótica da despesa:
PIB = C + I + X – M (em uma economia sem governo)
O PIB é igual a PIL + depreciação (ou a RIL + depreciação)
Por sua vez, o PIL é igual a PNL + renda líquida enviada ao exterior
(ou a RNL + renda líquida enviada ao exterior)
Estas duas informações nos dizem que o:
PIB = RNL + RLE + depreciação
Ou seja:
PIB = 1000 + 50 + 5 = 1055
Como PIB = C + I + G + X – M, temos
1055 = 500 + I + 200 – 100
I = 455
Logo, I = FBKF + ∆e
AFRF (2002)
Considere um sistema de contas nacionais para uma
economia aberta sem governo. Suponha os seguintes
dados:
Importações de bens e serviços não fatores = 100
Renda líquida enviada ao exterior = 50
Renda nacional líquida = 1.000
Depreciação = 5
Exportações de bens e serviços não fatores = 200
Consumo pessoal = 500
Variação de estoques = 80
Com base nessas informações, é correto afirmar que a
formação bruta de capital fixo é igual a:
a) 375
b) 275 c) 430 d) 330
e) 150
ACE/MDIC (2002)
Considere uma economia hipotética com os seguintes
dados:
• Exportações de bens e serviços não fatores = 300;
• Importações de bens e serviços não fatores = 100;
• Renda recebida do exterior = 50;
• Renda enviada ao exterior = 650;
• Poupança interna líquida = 200;
• Variação de estoques = 100;
• Depreciação = 50.
455 = FBKF + 80
FBKF = 375
Alternativa “a” é a resposta
ACE/MDIC (2002) – cont.
Com base nestes dados, a poupança externa e a
formação bruta de capital fixo desta economia são,
respectivamente:
a) 400 e 450
b) 400 e 550
c) 350 e 500
d) 300 e 450
e) 300 e 650
Resp.: “b”
Resp.:
Sabemos que a poupança externa é equivalente ao déficit
das transações correntes:
Poupança externa = transações correntes = fluxo de bens e
serviços + fluxo de renda
Ou seja:
Transações Correntes = X – M (bens e serviços) + RR – RE (renda)
Transações Correntes = 300 – 100 + 50 – 650 = – 400
Logo Se = – Transações Correntes = – ( – 400) = 400
Mais uma vez, I = FBKF + ∆e
O investimento corresponde à poupança interna bruta (Sd =
Spr + Sg) mais a poupança externa, ou seja
A poupança interna bruto é igual a poupança interna líquida mais
depreciação
I = Sd + Se = (SL + depreciação) + Se = (200 + 50) + 400 = 650
Portanto: FBKF = I – ∆e = 650 – 100 = 550.
A resposta é então a alternativa “b”
16
ENAP (2006)
Com base nos conceitos macroeconômicos é incorreto afirmar que
a) se os subsídios forem iguais a zero, na existência de impostos
indiretos, o Produto Interno Bruto a custo de fatores será menor do que
o Produto Interno Bruto a preços de mercado.
b) a diferença entre o Produto Interno Bruto e o Produto Nacional Bruto
depende do sinal do saldo da conta de renda líquida enviada ao
exterior.
c) a dívida pública como percentual do Produto Interno Bruto não pode ser
superior a 100%.
d) considerando que a depreciação é sempre positiva, o Produto Interno
Bruto é necessariamente maior do que o Produto Interno Líquido.
e) o Produto Interno Bruto pode ser considerado o que se denomina
variável fluxo.
Resp.: Não vimos ainda com detalhes o conceito de dívida pública,
mas com o que estudamos até agora podemos ver que cada uma das
alternativas (a), (b), (d) e (e) está correta. Portanto, a alternativa (c)
está incorreta (para ser preciso, a dívida pública pode, em tese, ser
qualquer valor maior do que zero).
CONTAS ECONÔMICAS
INTEGRADAS
Primeiro Grupo: Conta de Bens e Serviços
Recursos: Produto (cf) + Impostos sobre Produtos+
Importações
Usos: Consumo Final + Consumo Intermediário +
Investimentos + Exportações
Isto é: P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
Resp.:
É uma questão que envolve o conceito de Conta
de Bens e Serviços
Neste caso, temos que somar e igualar
(a) os recursos: Produto (cf) + Impostos sobre
Produtos+ Importações
E (b) os usos: Consumo Final + Consumo
Intermediário + Investimentos + Exportações
Isto é: P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
A formação bruta de capital fixo vem do
componente investimento
TABELAS DE USOS E RECURSOS E
CONTAS ECONÔMICAS INTEGRADAS
Componentes da metodologia das Contas Nacionais
Tabelas de Usos e Recursos (TRU) apresenta a oferta total
da economia como o somatório da produção de bens e
serviços e, simultaneamente, como somatório do consumo
intermediário e da demanda final
As Contas Econômicas Integradas (CEIs) correspondem
ao conjunto de quatro contas do sistema anterior e são
apresentadas como base em três grandes grupos
Substitui-se as tradicionais colunas de débito e crédito pelas colunas
de usos (aplicação dos recursos) e recursos (origem dos recursos
GESTOR/MPOG (2003)
Considere os seguintes dados extraídos da Conta de Bens
e Serviços do Sistema de Contas Econômicas Integradas:
• Produção:
1.323.410.847
• Importação de bens e serviços:
69.310.584
• Impostos sobre produtos:
83.920.429
• Consumo intermediário:
628.444.549
• Consumo final:
630.813.704
• Variação de estoques:
12.903.180
• Exportação de bens e serviços:
54.430.127
Com base nessas informações, é correto afirmar que a
formação bruta de capital fixo é igual a:
a) 150.050.300
b) 66.129.871
c) 233.970.729
d) 100.540.580
e) 200.000.000
Resp.:
A tabela abaixo sistematiza o cálculo a ser feito:
Recursos
1.323.410.847
69.310.584
83.920.429
1.476.641.860
Operações e Saldos
Produção
Importação de Bens e Serviços
Impostos sobre produtos
Consumo Intermediário
Consumo Final
Formação Bruta de Capital Fixo
Variação de Estoques
Exportação de Bens e Serviços
Total
Usos
628.444.549
630.813.704
?
12.903.180
54.430.860
1.476.641.860
P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
1.323.410.847 + 83.920.429 + 69.310.584 = 628.444.549 +
630.813.704 + (FBKF + 12.903.180) + 54.430.127
FBKF = 150.050.300.
Resp.: Alternativa “a”.
17
GESTOR/MPOG (2005)
Considere os seguintes dados de um sistema de contas
nacionais que segue a metodologia do sistema adotado no
Brasil, em unidades monetárias:
Produção = 1.300
Importação de bens e serviços = 70
Impostos sobre produtos = 85
Consumo intermediário = 607
Consumo final = 630
Variação de estoques = 13
Exportações de bens e serviços = 55
Com base nessas informações, a formação bruta de capital fixo
é igual a:
a) 150
b) 100
c) 50
d) 200
e) 250
Resp.:
P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
1300 + 70 + 85 = 607 + 630 + (FBKF + 13) + 55
FBKF = 1455 – 1305 = 150
Resp.: Alternativa “a”.
Resp.:
P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
1200 + 70 + 60 = Ci + 600 + (100 + 10) + 120
Ci = 1330 – 830 = 500
Alternativa “a”
Resp.:
A questão é idêntica à anterior, só que com menos
exigência de álgebra
A tabela abaixo resumo os números do problema
Recursos
1300
70
85
1455
Operações e Saldos
Produção
Importação de Bens e Serviços
Impostos sobre produtos
Consumo Intermediário
Consumo Final
Formação Bruta de Capital Fixo
Variação de Estoques
Exportação de Bens e Serviços
Total
Usos
607
630
?
13
55
1455
APO/MPOG (2005)
Considere os seguintes dados de um sistema de contas
nacionais, que segue a metodologia do sistema adotado no
Brasil, em unidades monetárias:
Produção = 1200
Importação de bens e serviços = 60
Impostos sobre produtos = 70
Consumo final = 600
Formação bruta de capital fixo = 100
Variação de estoques = 10
Exportações de bens e serviços = 120
Com base nessas informações, o consumo intermediário é
igual a:
a) 500
b) 400
c) 450
d) 550
e) 600
CONTAS ECONÔMICAS
INTEGRADAS
Segundo Grupo é constituído de três contas:
(a) Conta de produção
Valor Bruto da Produção = Consumo Intermediário + Produto
Interno Bruto
(b) Conta de Renda
Identidades sobre conceitos de renda
(c) Conta de Acumulação
Trabalha diretamente com a identidade investimento/ poupança
Estima a necessidade ou capacidade de financiamento do país
O sinal negativo do saldo (poupança doméstica - investimento
doméstico) mostra que houve a complementação com poupança
externa no ano em questão
18
GESTOR/MPOG (2003)
Considere os seguintes dados extraídos da Conta de
Produção do Sistema de Contas Econômicas Integradas:
• Produção: 1.323.410.847
• Produto Interno Bruto: 778.886.727
• Imposto de importação: 4.183.987
• Demais impostos sobre produtos: 79.736.442
Com base nestas informações, é correto afirmar que o
consumo intermediário é de:
a) 628.444.549
b) 632.628.536
c) 600.000.000
d) 595.484.200
e) 550.000.003
Resp.:
Portanto, a resolução da questão fica:
P + Impostos = Ci + PIB
1.323.410.847 + (4.183.987 + 79.736.442) =
Ci + 778.886.727
Logo “Ci” = 1.407.331.276 – 778.886.727
Ci = 628.44.549
A alternativa correta é a “a”
Resp.:
É uma questão sobre a conta de produção
Como derivamos a conta de produção?
É bem simples. Sabemos que pela conta de bens e
serviços
P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
O consumo final (Cf) agrupa o consumo das famílias (C) e o do
governo (G)
E que o PIB pela ótica da despesa:
PIB = C + I + G + X – M
Assim, P + Impostos = Ci + PIB
Ou: PIB = P + Impostos - Ci
AFRF (2002)
No ano de 2000, a conta de produção do sistema de
contas nacionais no Brasil apresentou os seguintes
dados (em R$ 1.000.000):
Produção: 1.979.057
Consumo Intermediário: 1.011.751
Impostos sobre produto: 119.394
Imposto sobre importação: 8.430
Produto Interno Bruto: 1.086.700
Com base nestas informações, o item da conta
“demais impostos sobre produto” foi de:
a)839.482 b)74.949
Resp.:
É uma questão sobre a conta de produção
P + Impostos = Ci + PIB
1.979.057 + (Impostos) = 1.011.751 + 1.086.700
Impostos = 119.394
Impostos totais = impostos sobre importações +
“demais impostos sobre produto”
“demais impostos sobre produto” = 119.394 - 8.430 =
110.964
A alternativa correta é a “c”
c)110.964
d)128.364 e)66.519
AFRF (2002)
No ano de 1999, a conta de capital do sistema de
contas nacionais no Brasil apresentou os seguintes
dados (em R$ 1.000.000):
Poupança bruta: 149.491
Formação bruta de capital fixo: 184.087
Variação de estoques: 11.314
Transferências de capital enviada ao resto do mundo: 29
Transferências de capital recebida do resto do mundo: 91
Com base nessas informações, é correto afirmar que a
necessidade de financiamento foi igual a:
a) 34.566 b) 45.848 c) 80.414 d) 11.282 e) 195.401
19
Resp.:
É uma questão de Conta de Acumulação.
Vamos então utilizar a identidade entre poupança e
investimento
O investimento é dado por: FBKF + ∆e
I = 184.087+11.314 = 195.401.
A questão diz que a economia recebeu transferência positiva
de capital (91-29 = 62) e tem poupança interna bruta de
149.491.
Claramente a poupança interna mais as transferências são
menores do que o investimento.
O que significa necessidade de financiamento do país
Tal necessidade é na magnitude de (149.491 + 62 - 195.401) =
45.848.
A resposta é a letra “b”
CONTAS ECONÔMICAS
INTEGRADAS
Terceiro Grupo é constituído das contas
relativas ao resto do mundo:
Chamada de Conta de Operações Correntes
com o Mundo
Quais os usos e recursos dessa conta?
Usos: Exportações, Rendas enviadas ao
exterior, transferências correntes enviadas, etc.
Recursos: Importações, Rendas externas
recebidas, transferências correntes recebidas,
etc.
GESTOR/MPOG (2008)
QUESTÕES EXTRAS
Resp.:
A partir da identidade I = S, temos que
Ipr + Ipu = Spr + Sg + Se
Sabemos que a poupança externa é igual ao déficit
de transações correntes, logo:
200 + Ipu = 100 + 50 + 100
Ipu = 50
O déficit público é igual ao investimento público
menos a poupança do governo, isto é:
Dg = Ipu – Sg = 50 - 50
Dg = 0
não há déficit público
Alternativa “c” está correta.
Considere os seguintes dados para uma economia
hipotética:
Investimento privado: 200;
Poupança privada: 100;
Poupança do governo: 50;
Déficit em transações correntes: 100.
Com base nestas informações e considerando as
identidades macroeconômicas básicas, pode-se afirmar que
o investimento público e o déficit público são,
respectivamente,
a) zero e 50.
b) 50 e 50.
c) 50 e zero.
d) zero e zero.
e) 50 e 100.
APO/MPOG (2008)
“No que diz respeito a agregados macroeconômicos e identidades
contábeis, pode-se afirmar que os principais agregados derivados das
contas nacionais são as medidas de Produto, Renda e Despesa.
Assinale a única opção falsa no que se refere a agregados
macroeconômicos.
a) As medidas de Produto, Renda e Despesa, universalmente utilizadas,
representam sínteses do esforço produtivo de um país em um
determinado período de tempo, revelando várias etapas da atividade
produtiva.
b) O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é uma medida que se obtém
dividindo-se o PIB do ano pela população residente no mesmo período.
c) O PIB per capita é um bom indicador de bem-estar da população
residente no mesmo período.
d) A Renda Nacional Bruta é o agregado que considera o valor adicionado
gerado por fatores de produção de propriedade de residentes.
e) O PIB, avaliado pela ótica do produto, mede o total do valor adicionado
produzido por firmas operando no país, independentemente da origem
do seu capital.”
20
Resp.:
O PIB per capita é um indicador da
produção por pessoa na economia, não
englobando outros aspectos importantes
como bem-estar, qualidade de vida, entre
outros.
Alternativa “c” está incorreta
Resp.:
PIB Real nos períodos 1 e 2:
Período 1: ∑ Pi Qi = (1×100) +(3 × 200) + (2 ×150) = 1000
Período 2: ∑ Pi Qi = (1×110) +(3 × 200) + (2 ×100) = 910
Houve um decréscimo de R$ 90 no PIB real
Resp.: Alternativa “c”
ACE/MDIC (1998)
Uma economia produz apenas três bens, A, B e C. A tabela abaixo
mostra as quantidades produzidas e os preços unitários de cada um
destes bens nos anos de 1996 e 1997:
1996
1997
Bem Quant. Preço Quant. Preço
A
100
$ 1 110
$1
B
200
$ 3 200
$3
C
150
$ 2 100 $ 4
Neste contexto, indique a resposta correta.
a) Tomando 1996 como ano-base, o PIB real desta economia cresceu $110 entre
1996 e 1997.
b) Tomando 1997 como ano-base, o PIB real desta economia cresceu $110 entre
1996 e 1997.
c) Tomando 1996 como ano-base, o PIB real desta economia decresceu $90 entre
1996 e 1997.
d) Tomando 1997 como ano-base, o PIB nominal desta economia cresceu $10 entre
1996 e 1997.
e) Tomando 1996 como ano-base, o PIB nominal desta economia decresceu $110
entre 1996 e 1997
ACE/TCU (2002)
Considere os seguintes dados para uma economia aberta e sem
governo, num determinado período de tempo e em unidades
monetárias:
Poupança líquida do setor privado: 100
Depreciação: 10
Variação de estoques: 40
Formação bruta de capital fixo: 120
Com base nestes dados e considerando um sistema de contas
nacionais, é correto afirmar que, no período, o saldo do balanço de
pagamentos em transações correntes foi:
a) superavitário no valor de 40.
b) superavitário no valor de 50.
c) deficitário no valor de 40.
d) deficitário no valor de 50.
e) nulo.
Resp.: Alternativa “d”
Resp.:
I = S .: Ipr + Ipu = Spr + Sg + Se
Queremos identificar o valor da poupança externa
Se, que equivale ao déficit em transações
correntes.
Como a economia é sem governo, Ipu e Sg são iguais a
zero.
Sabemos que Ipr = FBKF + ∆e = 120 + 40 = 160
E que Spr = Sl + depreciação = 100+ 10 = 110
Então:
Ipr = Spr + Se
160 = 110 + Se .: Se = 50
Déficit em transações correntes igual a 50.
Resposta letra “d”
ENAP (2006)
Considere os seguintes dados extraídos da conta de bens
e serviços de um sistema de contas nacionais que segue a
metodologia adotada no Brasil:
Produção = 6000
Importação de bens e serviços = 250
Impostos sobre produto = 550
Consumo intermediário = 2850
Formação bruta de capital fixo = 430
Variação de estoques = 25
Exportação de bens e serviços = 235
Com base nesses dados, o consumo final foi de
a) 2890. b) 3010.
c) 3285.
d) 3005.
e) 3260.
21
ESAF/Analista de Planejamento
e Orçamento/2003
Resp.:
P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
6000 + 550 + 250 = 2850 + Cf + (430 + 25) +
235
Cf = 6800 – 3540 = 3260
Alternativa “e”
Considere os seguintes dados de um sistema de contas nacionais,
que segue a metodologia do sistema adotado no Brasil, em unidades
monetárias:
Produção = 1200
Importação de bens e serviços = 60
Impostos sobre produtos = 70
Consumo final = 600
Formação bruta de capital fixo = 100
Variação de estoques = 10
Exportações de bens e serviços = 120
Com base nessas informações, o consumo intermediário é igual a:
a) 500 b) 400 c) 450 d) 550 e) 600
Resp.: Alternativa “a”
Balanço de Pagamentos
Balanço de Pagamentos (BP) é o registro
sistemático das transações entre residentes e
não-residentes de um país durante determinado
período de tempo
MACROECONOMIA
PARA CONCURSOS
Registro contábil de todas as transações de um país com
o resto do mundo
No Brasil, é elaborado pelo Banco Central
É importante frisar que só são registrados no
Balanço de Pagamentos transações entre
residentes e não-residentes
Balanço de Pagamento
Prof. Daniel da Mata
Residentes
1.
Pessoas físicas, nacionais ou não, cujo centro de
interesse é o pais
Transações entre residentes não são contabilizadas no
Balanço de Pagamentos
Não-Residentes
1.
Ex.: indivíduos que vivem permanentemente no país
(incluindo estrangeiros que trabalham no país)
2.
Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no
país
Ex.: Turista estrangeiro no país
2.
Ex.: empresas nacionais e multinacionais instaladas no
país
3.
Embaixadas do país no mundo
Ex.: Embaixada Brasileira em Roma
4.
Pessoas jurídicas de direito público sediadas no
país
Órgãos dos Poderes em nível estadual
Pessoas físicas, nacionais ou não, cujo
centro de interesse não é o pais
Pessoas jurídicas de direito privado
instaladas fora do país
Ex.: filial da Gerdau no Chile
3.
Embaixadas estrangeiras no país
4.
Pessoas jurídicas de direito público de
outros países
Ex.: Embaixada da China em Brasília
22
ACE/MDIC (2002)
Tomando como caso o Brasil, não é considerado como
residente para efeito de pagamento no balanço de
pagamentos
a) embaixadas brasileiras no exterior.
b) empresas multinacionais instaladas no Brasil.
c) turistas brasileiros no exterior.
d) instituições norte-americanas de ensino instaladas no Brasil.
e) filiais de empresas brasileiras no exterior.
Resp.: Alternativa “e”. Pessoas jurídicas de direito privado
instaladas fora do país são consideradas não-residentes,
não importando se tal empresa é brasileira ou não.
Estrutura do Balanço de
Pagamentos (antiga!)
A estrutura antiga é útil como introdução, visto que
a maioria dos conceitos permanecem iguais
E esses conceitos são cobrados em concursos
1. BALANÇO COMERCIAL (Valor FOB)
Saldo líquido entre exportação de bens e importações de
bens
2. BALANÇO DE SERVIÇOS
Saldo líquido entre serviços prestados por residentes a
não-residentes e despesas com serviços prestados por
não-residentes a residentes.
Estrutura do Balanço de
Pagamentos (antiga!)
3. TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS
(DONATIVOS)
Saldo líquido entre receitas de donativos e despesas
de donativos cedidos
Incluem as remessas de imigrantes e reparações de
guerras
4. SALDO EM TRANSAÇÃO CORRENTE (OU
CONTA CORRENTE) DO BP = 1 + 2 + 3
É a soma dos itens anteriores
T = BC + BS + TU
Como é realizada o pagamento das
transações entre residentes e não residentes?
Basicamente, de 4 formas:
(a) Haveres a Curto Prazo no Exterior
Liquidez imediata: moeda forte, títulos de curto prazo
Principal meio de pagamento internacional
(b) Ouro Monetário
É o ouro em poder do Banco Central. É aceito como pagamento nas
transações do comércio internacional
(c) Posição das Reservas no Fundo Monetário Internacional
(FMI)
Cota-parte de cada país membro
É considerado um empréstimo quando um país retirar recursos
superiores a sua cota-parte, feito para regularizar um déficit no saldo
do Balanço de Pagamentos
(d) Direito Especial de Saque (DES)
Moeda escritural, criada pelo FMI, para fazer pagamentos e
recebimentos entre Bancos Centrais dos países
Estrutura do Balanço de
Pagamentos (antiga!)
BALANÇO DE SERVIÇOS
Balanço de serviços não-fatores
Viagens internacionais
Fretes
Seguros
Serviços governamentais
Outros serviços não-fatores
Balanço de serviços fatores
Renda do Capital (juros e lucros)
Renda do Trabalho
Outros serviços fatores (royalties, patentes, etc.)
Estrutura do Balanço de
Pagamentos (antiga!)
5. MOVIMENTO DE CAPITAIS AUTÔNOMOS
Capitais que livremente entram ou saem do
país
Investimentos Diretos
Empréstimos e Financiamentos
Amortização
Reinvestimento
Refinanciamento
Capitais a Curto Prazo
23
Estrutura do Balanço de
Pagamentos (antiga!)
6. ERROS E OMISSÕES
Conta de ajuste dos débitos e créditos
7. SALDO TOTAL DO BALANÇO DE
PAGAMENTOS = 4 + 5 + 6
Soma do Saldo em Conta-Corrente (T),
Capitais Autônomos (Ka) e Erros e Omissões
(EO)
BP = T + Ka + EO
Em suma:
1. BC (Balança Comercial)
2. BS (Balança de Serviços)
3. TU (Transferências Unilaterais)
4. T (Saldo em Transações Correntes)
T = BC + BS + TU
5. Ka (Capitais Autônomos)
6. EO (Erros e Omissões)
7. B (Saldo do Balanço de Pagamentos)
B = T + Ka + EO
8. Kc (Capitais Compensatórios)
8.1 Contas de Caixa: haveres, ouro monetário, DES, reservas do FMI
8.2 ER (empréstimos de regularização)
8.3 A (Atrasados)
MPU (2004)
Não é registrado no balanço de serviços o(a)
a) remessa de lucros.
b) amortização de empréstimos.
c) pagamento de fretes.
d) pagamento de seguro de transportes de
mercadorias.
e) recebimento de juros de empréstimos.
Resp.: Alternativa “b”. Amortização é computada
na conta de movimento de capitais autônomos
Estrutura do Balanço de
Pagamentos (antiga!)
8. MOVIMENTO DE CAPITAIS COMPENSATÓRIOS
(Demonstrativo de Resultado)
Contas de Caixas
Haveres
Ouro Monetário
DES
Reservas do FMI
Empréstimos de regularização
Atrasos
MRE (2004)
“Quando nisseis brasileiros que trabalham no
Japão remetem parte de suas economias a
seus familiares, no Brasil, essa transação é
registrada como uma transferência unilateral
e constitui parte integrante da conta de
transações correntes.”
Resp.: Correto. Vimos que os donativos são
registrados como transferência unilateral,
parte da balança de transações correntes
AFPS (2002)
Considere as seguintes informações:
Saldo da balança comercial: déficit de 100;
Saldo da balança de serviços: déficit de 200;
Saldo em transações correntes: déficit de 250;
Saldo total do balanço de pagamentos: superávit de 50.
Com base nessas informações, o saldo das “transferências
unilaterais” e do “movimento de capitais autônomos” foram,
respectivamente:
a) + 50 e + 300
b) – 50 e – 300
c) + 30 e – 330
d) – 30 e + 330
e) – 30 e – 300
24
Resp.:
Classificação das Contas do BP
Sabemos que o saldo de transações correntes corresponde
a soma do balanço comercial, do de serviços e das
transferências unilaterais
T = BC + BS + TU
Logo:
TU = T – BC – BS = (-250) – (-100) – (-200) = +50
Temos também que o saldo da balança de pagamentos é
equivalente ao saldo das transações correntes + capitais
autônomos + erros e omissões
B = T + Ka + EO
A questão estipula que não há erros e omissões
Portanto:
Os registros contábeis do Balanço de
Pagamentos são elaborados dentro do
princípio das partidas dobradas
Crédito em uma conta corresponde a débito em
outra
Visando a homogeneização entre os diversos
países, o BP é expresso em apenas uma
divisa padrão (dólar)
Ka = B – Ta = +50 – (-250) = + 300
Resp.: Alternativa “a”
Classificação das Contas do BP
Classificação das Contas do BP
Contas Operacionais (fatos geradores)
As contas de Ativo (bens e direitos)
representam uma aplicação de recursos e
possuem natureza devedora
As contas de Passivo (obrigações)
representam a origem dos recursos e
possuem natureza credora
Divide-se as contas do BP em dois tipos:
Contas operacionais
Contas de caixa
Entrada de divisas tem sinal positivo (+)!
Saída de divisas tem sinal negativo (-)!
Exportação
Importação
Investimentos
Transferências unilaterais
Amortização
Etc.
Contas de Caixa (movimento de meio de pagamentos)
Entrada de divisas (uma receita) tem sinal negativo (-), isto é, diminuem
as obrigação
Saída de divisas tem sinal positivo (+)
Haveres
Ouro Monetário
Direitos especiais de saque (DES)
Reservas do FMI
Classificação das Contas do BP
Classificação das Contas do BP
Exemplos de entrada de divisas
Tipos de Contas
Contas Operacionais
Contas de caixa
Receita: entrada de
divisas (ou de reservas)
Crédito (+)
Débito (-)
Despesa: saída de
divisas (de reservas)
Débito (-)
Crédito (+)
Exportação de bens
Receitas de viagens internacionais
Receitas de fretes
Receitas com juros da dívida externa
Receitas com rendas do trabalho
Receitas com lucros recebidos
Entrada de investimentos diretos
Amortizações recebidas
Em suma, representam:
Uma entrada de divisas e as contas operacionais devem ser
creditadas (+)
Um aumento do saldo em alguma conta de caixa, que devem ser
debitadas (diminuição das obrigações)
25
Classificação das Contas do BP
Exemplos de saída de divisas
Importação de bens
Despesas de viagens internacionais
Despesas de fretes
Despesas com juros da dívida externa
Despesas com rendas do trabalho
Despesas com lucros recebidos
Saída de investimentos diretos
Paramentos de amortizações
Em suma, representam:
Uma saída de divisas e as contas operacionais devem ser debitadas
(-)
Uma diminuição do saldo em alguma conta de caixa, que devem ser
creditadas (aumento das obrigações)
Exemplos de Lançamentos no BP
Exportação de Mercadorias
O Brasil exporta mercadorias no valor de 100 e recebe em moeda
forte
Exportação: +100
Haveres: -100
Exportação de Bens
O Brasil exporta bens no valor de 100 e recebe metade em moeda
forte e metade em DES
Exportação: +100
Haveres: -50
DES: -50
Importação de Bens
O Brasil importa bens no valor de 100 e paga metade em moeda
forte e metade em ouro
Importação: -100
Haveres: +50
Ouro monetário: +50
Exemplos de Lançamentos no BP
Recebimento de lucros
Uma empresa brasileira recebe de sua filial no exterior
lucros no total de 10
Lucros: +10
Haveres: -10
Envio de lucros
Uma multinacional estrangeira residente no Brasil envia
para exterior 20
Lucros: -20
Haveres: +20
Pagamento de fretes
A Petrobrás paga frete de navio petroleiro no valor de 100
à vista
Fretes: -100
Haveres: +100
Classificação das Contas do BP
No BP, podemos encontrar três gêneros de lançamento
(a) O lançamento é feito em uma conta operacional e a respectiva
contrapartida contábil é feita em uma conta de caixa
(b) o lançamento e a respectiva contrapartida contábil são ambos
registrados em contas operacionais
(c) O lançamento e a contrapartida são ambos registrados em contas
de caixa
No próximo slide vamos ver alguns exemplos de
lançamentos no BP
Notar que as contas de caixa possuem subcontas utilizadas
para lançamentos de ajustes
Valorização e desvalorização
Monetização e desmonetização
Alocação (compras) e cancelamentos (venda) de DES
Variação total de haveres, ouro monetário, DES e reservas do FMI
Exemplos de Lançamentos no BP
Vamos praticar um pouco!
Permuta de mercadorias*
O Brasil importa automóveis no valor de 100 pagando com madeira
Importação: -100
Exportação: +100
Pagamento de juros da dívida externa
O Brasil paga juros da sua dívida externa no valor de 100, metade
com reservas do FMI e metade em moeda forte
Juros: -100
Haveres: +50
Reserva do FMI: +50
Recebimento de juros da dívida externa
O Brasil recebe da Bolívia juros da dívida externa boliviana no
valor de 100 em moeda forte
Juros: +100
Haveres: -100
Exemplos de Lançamentos no BP
Pagamento de seguro
Residente para prêmio a seguradora no exterior no valor de 20
Seguros: -20
Haveres: +20
Receitas de renda do trabalho
Trabalhador presta serviço à embaixada americana em Brasília, no
valor de 10
Rendas do trabalho: +10
Haveres: -10
Recebimento de donativos em moeda forte*
Uma ONG brasileira recebe de uma organização estrangeira 1
milhão de dólares
Transferência unilaterais: + US$ 1 milhão
Haveres: - US$ 1 milhão
26
Exemplos de Lançamentos no BP
Exemplos de Lançamentos no BP
Migração*
Recebimento de donativos em mercadoria*
Uma ONG brasileira recebe de uma organização estrangeira 1 milhão
de dólares em remédios
Transferência unilaterais: + US$ 1 milhão
Importação: - US$ 1 milhão
Doação em mercadoria
O país doa 1 milhão de dólares em remédios e alimentos para
socorrer vítimas de um terremoto na China
Transferência unilaterais: - US$ 1 milhão
Exportação: + US$ 1 milhão
Envio de remessa de imigrantes
Familiares enviam para um parente dos EUA um valor de 3
Transferências unilaterais: - 3
Haveres: +3
Exemplos de Lançamentos no BP
Entrada de investimentos diretos sob forma de participação
acionária
Um americano compra ações no Brasil no valor de 20
Investimento direto: +20
Haveres: -20
Saída (pagamento) de investimentos diretos (de risco)
Residentes no país investem 20 no exterior
Investimento direto: -20
Haveres: +20
Entrada de investimentos diretos sem cobertura cambial*
Ingressam no país, sob forma de investimento direto, máquinas e
equipamentos no valor de 3
Investimento direto: +3
Importação: -3
Exemplos de Lançamentos no BP
Reinvestimento
Uma multinacional reinveste 10 no país
Reinvestimentos: +10
Lucro: -10
Refinanciamento
O Brasil refinancia parte de sua dívida no valor de 10
Refinanciamento: +10
Juros (refinanciados): -10
Atrasados
O país deixa de pagar juros no valor de 10
Juros: -10
Atrasados: +10
Um brasileiro retorno ao país e traz bens no valor de 2, direitos no
valor de 3 e obrigações no valor de 4
Transferências Unilaterais: (+2) + (+3) + (-4) = +1
Importação: -2
Empréstimos: (-3) + (+4) = +1
Migração*
Um brasileiro, ao emigrar para outro país, leva consigo bens no valor
de 2, direitos no valor de 3 e obrigações no valor de 4
Transferências unilaterais: (-2) + (-3) + (+4) = -1
Exportações: +2
Empréstimos: (+3) + (-4) = -1
Aquisição de propriedade no exterior por parte de residentes
Um brasileiro compra uma residência em Miami por 4
Investimento Direto: -4
Haveres: +4
Exemplos de Lançamentos no BP
Saída de investimentos diretos sem cobertura cambial
Saem no país, sob forma de investimento direto, máquinas e
equipamentos no valor de 3
Investimento direto: -3
Exportação: +3
Recebimento de empréstimos de não-residentes
Residentes no país obtêm um empréstimo de não-residente
Empréstimos/financiamentos: +10
Haveres: -10
Pagamento de amortização
O Brasil amortiza parte do principal da sua dívida no valor de 10
Amortização:-10
Haveres: +10
Exemplos de Lançamentos no BP
Atrasados
Vencem fretes no valor de 10. O país paga 8, sendo metade em moeda
forte e metade em DES
Fretes: -10
Haveres: +4
DES:+4
Atrasados: +2
Monetização no mercado interno
O Banco Central compra ouro de garimpeiros no valor de 10
Variação total de ouro monetário: +10
Contrapartida para desmonetização: -10
Desmonetização no mercado externo
O Banco Central vende ouro no exterior diminuindo suas reservas no valor
de 10
Variação total de ouro monetário: -10
Contrapartida para desmonetização: +10
Exportação: +10
Haveres: -10
27
Exemplos de Lançamentos no BP
Importação de ouro não-monetário
Uma indústria no Brasil compra ouro no exterior
para utilizar como insumo na linha de produção
Importação: -10
Haveres: +10
Exportação de ouro não-monetário
Um artista na França compra ouro do Brasil para
utilizar nas suas criações
Exportações: +10
Haveres: -10
APO (2002)
Com base no balanço de pagamentos, é correto afirmar que:
a) o saldo dos movimentos de capitais autônomos tem que ser
necessariamente igual ao saldo do balanço de pagamentos
em transações correntes.
b) as transferências unilaterais têm como única contrapartida de
lançamento a balança comercial.
c) o saldo total do balanço de pagamentos é necessariamente
igual a zero.
d) os lucros reinvestidos são lançados com sinal positivo nos
movimentos de capitais e com sinal negativo no balanço de
serviços.
e) as amortizações fazem parte do balanço de serviço.
Variação das reservas
internacionais
A variação das reservas internacionais é dada pela equação
∆RES = BP + ER + A + C
B = Saldo Total do BP; ER = empréstimos de regularização; A =
Atrasados; C = Saldo de contrapartidas
Se ∆RES é positiva indica um aumento das reservas internacionais
Uma outra maneira de calcular a variação das reservas é
através da fórmula
∆RES = ( Saldo _ da _ Conta _ Caixa ) + C
C = Saldo de contrapartidas
Se ∆RES é negativa indica um aumento das reservas internacionais
MPU (2004)
No balanço de pagamentos, os lucros reinvestidos têm
como lançamento
a) débito na conta rendas de capital e crédito na conta caixa.
b) débito na conta rendas de capital e crédito na mesma
conta.
c) crédito na conta reinvestimentos e débito na mesma conta.
d) débito na conta rendas de capital e crédito na conta
reinvestimentos.
e) crédito na conta rendas de capital e débito na conta caixa.
Resp.: Alternativa “d”, conforme estudamos nos slides
anteriores
Resp.:
(a) Errado. Sabemos que B = T + Ka + EO e, portanto, T não
tem que ser igual a Ka
(b) Errado. As transferências unilaterais podem ter como
contrapartida haveres, no caso de donativos em dólares
(c) Errado. B = T + Ka + EO e pode ser maior, igual ou
menor que zero
(d) Quando residentes no exterior decidem reinvestir os
lucros no país, a operação entre como débito no balanço de
serviço de fatores e como crédito os investimentos diretos ou
reinvestimentos (balanço de capitais autônomos). A resposta
está correta.
(e) Errado. Amortizações fazem parte do balanço de capitais
autônomos
BACEN (2002)
Considere as seguintes operações entre residentes e não residentes de
um país, num determinado período de tempo, em milhões de dólares:
• o país exporta mercadorias no valor de 500, recebendo a vista;
• o país importa mercadorias no valor de 400, pagando a vista;
• o país paga 100 a vista, referente a juros, lucros e aluguéis;
• o país amortiza empréstimo no valor de 100;
• ingressam no país máquinas e equipamentos no valor de 100 sob a
forma de investimentos diretos;
• ingressam no país 50 sob a forma de capitais de curto prazo;
• o país realiza doação de medicamentos no valor de 30.
Com base nestas informações, pode-se afirmar que as reservas do
país, no período:
a) tiveram uma elevação de 100 milhões de dólares.
b) tiveram uma elevação de 50 milhões de dólares.
c) tiveram uma redução de 100 milhões de dólares.
d) tiveram uma redução de 50 milhões de dólares.
e) não sofreram alterações
28
Resp.:
Vamos ver o impacto de cada operação:
(i) Exportação: BC = +500
(ii) Importações: BC = -400
(iii) Pagamento de juros, lucros e aluguéis: BSF = -100
(iv) Amortização: Capitais Autônomos= -100
(v) Investimento direto: (a) Capitais Autônomos= +100 e
(b) Importações BC = -100
(vi) Capitais de curto prazo: Capitais autônomos: +50
(vii) Doação de medicamentos: (a) TU = -30 e (b)
Exportações BC =+30
AFPS (2002)
Considere os seguintes lançamentos entre residentes e nãoresidentes de um país, num determinado período de tempo (em
unidades monetárias):
(a) o país exporta 500, recebendo a vista;
(b) o país importa 300, pagando a vista;
(c) ingressam no país, sob a forma de investimentos diretos, 100 em
equipamentos;
(d) o país paga 50 de juros e lucros;
(e) o país paga amortizações no valor de 100;
(f) ingressam no país 350, sob a forma de capitais de curto prazo;
(g) o país paga fretes no valor de 70.
Com base nessas informações e supondo a ausência de erros e
omissões, os saldos em transações correntes e do balanço de
pagamentos são, respectivamente:
a) – 20 e + 150 b) – 20 e + 20
c) – 20 e + 330 d) – 40 e + 330
e) – 40 e + 40
BNDES (2008)
Na conta de transações correntes do balanço de
pagamentos do país, entre outros itens, registram-se as(os)
(A) exportações e os investimentos estrangeiros que trazem
divisas para o país.
(B) exportações e as importações de mercadorias feitas pelos
residentes no país.
(C) variações das reservas internacionais no Banco Central.
(D) empréstimos e os financiamentos de longo prazo.
(E) pagamentos de juros e de amortizações de capital
recebidos do exterior.
Resp.: As transações correntes incluem o balaço comercial,
o de serviços e as transferências unilaterais. Alternativa “b”
inclui os dois componentes do balanço comercial e está,
como resultado, correta.
Resp.:
Agora, cada uma das contas:
1. Balanço comercial = (+500(i) + (-400)(ii) + (-100)(v) + (30)(vii)) =
+30
2. Balanço de serviços = -100
Fatores (BSF): -100(iii) = -100
Transferências Unilaterais: -30(vii)
Saldo em conta corrente:
T = +30 – 100 + -20 = -100
Capitais autônomos: +50
Amortização: -100(iv)
Investimento direto: +100(v)
Capitais de curto prazo: +50(vi)
Erros e Omissões: 0
Salto total do BP = (-100)+ 50 + 0 = (-50)
Variação “física” das reservas = -50
A resposta é então a alternativa “d”
Resp.:
O saldo de transações correntes corresponde a soma do balanço
comercial, do de serviços e das transferências unilaterais
É válido lembrar que os 100 de equipamentos também entram como
importação
T = BC + BS + TU
BC = (500(a)-300(b)-100(c)) = 100
BS = (-50(d) + (-70(g))) = -120
TU = 0
T = 100 – 120 = -20
O saldo da balança de pagamentos é equivalente ao saldo das
transações correntes + capitais autônomos + erros e omissões
B = T + Ka + EO
T = -20
Ka = InvDireto + Amort + Kcp = (+100(c)) + (-100(e)) + (+350(f))=+350
EO = 0
BP = (-20) + (+350) = +330
A resposta é então a alternativa “c”
ACE/MDIC (2002)
Com relação ao balanço de pagamentos, é incorreto afirmar
que:
a) um déficit na balança de serviços não necessariamente
implica um déficit em transações correntes.
b) entradas de mercadorias no país são, necessariamente,
consideradas como importações.
c) se o país não possui reservas, um déficit em transações
correntes tem que ser necessariamente financiado com
movimentos de capitais autônomos.
d) os investimentos diretos são considerados como item dos
movimentos de capitais autônomos.
e) se, em valor absoluto, o déficit em transações correntes é
igual ao superávit no movimento de capitais autônomos,
então, na ausência de erros e omissões, o saldo total do
balanço de pagamentos será nulo.
29
Resp.:
(a) Verdadeiro. Em países com muitas empresas
multinacionais, o balanço de serviços é deficitário. O
balanço comercial pode compensar esse déficit ou não. As
transferências unilaterais pode ter efeito similar
(b) Verdadeiro. Toda entrada de mercadoria corresponde a
um débito na conta de importação
(c) Falso. O déficit pode ser financiado por exemplo com
venda de ouro monetário ou por empréstimos do FMI
(d) Verdadeiro. Os capitais autônomos são compostos por
investimentos diretos, amortizações e empréstimos
(e) Verdadeiro. Na ausência de erros e omissões, um saldo
nulo do BP equivale a um déficit em transações correntes
igual ao superávit no movimento de capitais autônomos
AFRF (2002)
Com relação ao balanço de pagamentos, é incorreto afirmar
que:
a) as exportações de empresas multinacionais instaladas no
Brasil são computadas na balança comercial do país.
b) os investimentos diretos fazem parte dos chamados
movimentos de capitais autônomos.
c) o saldo da conta “transferências unilaterais” faz parte do
saldo do balanço de pagamentos em transações correntes.
d) o saldo total do balanço de pagamentos não é
necessariamente nulo.
e) as chamadas rendas de capital fazem parte do denominado
balanço de serviços não fatores.
Resp.: Alternativa “e”. Na verdade, rendas de capital fazem
parte do balanço de serviços fatores, já que são as
remunerações do fator de produção capital.
PRINCIPAIS IDENTIDADES DO
BALANÇO DE PAGAMENTOS (BP)
PRINCIPAIS IDENTIDADES DO
BALANÇO DE PAGAMENTOS (BP)
1. T = BC + BS + TU
4. T + Ka + Kc = 0 (Salvo erros e omissões)
Saldo de transações em conta correntes (T) é igual à
soma do balanço de comercial (BC), como balanço de
serviços (BS) e das transferências unilaterais.
2. BP = T + Ka + EO
Saldo do Balanço de Pagamentos (BP) é igual à soma do
saldo das transações em conta correntes (T), mais capitais
autônomos (Ka), mais erros e omissões (EO)
3. Kc = CC + ER + A
O capital compensatório (Kc) – demonstrativo do resultado
– é igual a soma da conta de caixa (CC) mais
empréstimos de regularização (ER) e de atrasados (A)
PRINCIPAIS IDENTIDADES DO
BALANÇO DE PAGAMENTOS (BP)
7. B = -Kc
O saldo do BP igual o capital compensatório (Kc)
com sinal trocado
8. T + Ka + Kc + EO = 0
No caso de existência de erros e omissões, o
saldo de transações em conta corrente (T) mais
capitais autônomos (Ka) mais capital
compensatório (Kc) mais erros e omissões (EO) é
zero
Saldo de transações em conta corrente (T) mais capitais
autônomos (Ka) mais capital compensatório (Kc) é zero,
considerando erros e omissões inexistentes
5. T = - (Ka + Kc), considerando EO = 0
Saldo de transações em conta corrente (T) é igual à soma
de capitais autônomos (Ka) mais capital compensatório
(Kc), com sinal trocado, considerando erros e omissões
nulo.
6. BP + Kc = 0
A soma do saldo do BP e capital compensatório (Kc) é
zero
INFRAERO (2004)
No balanço de pagamentos de um país, um déficit em
transações correntes pode ser resolvido, dentre outros meios,
por superávit:
a) na balança comercial;
b) na conta de capitais;
c) em transferências unilaterais;
d) na conta de royalties;
e) nos gastos de turismo, transportes e seguros.
Resp.: Alternativa “b”. É só lembrar da que o balanço de
pagamentos é composto pelo saldo de transações e pelo
conta de capitais autônomos (considerando que não há erros
e omissões). Se o saldo das transações correntes é deficitário,
para compensá-lo é necessário uma superávit na conta de
capitais. É interessante notar que as demais alternativas da
questão são subcontas do saldo de transações correntes
30
AFRF (2000)
Considere os seguintes dados que refletem as
relações de uma economia hipotética com o resto
do mundo, num determinado período de tempo, em
unidades monetárias
(i) exportações com pagamento à vista: 100;
(ii) importações com pagamento à vista: 50;
(iii) entrada de investimento direto externo sob forma
de máquinas e equipamentos: 200
(iv) pagamento de juros de empréstimos, remessa de
lucros e pagamento de aluguéis: 80
(v) amortização de empréstimos: 50
Resp.:
Vamos ver cada uma das contas:
1. Balanço comercial = (+100(i) + (-50)(ii)) + (-200)(iii)
BC = -150
2. Balanço de serviços = -80
Juros, lucros e aluguéis = -80(iv)
Transferências Unilaterais: 0
Saldo em conta corrente:
T = -150 – 80 – 0 = -230
Capitais autônomos: +150
Amortização: -50(v)
Investimento direto: + 200(iii)
Erros e Omissões: 0
Salto total do BP = (-230)+ 150 + 0 = (-80)
Capitais compensatórios = +80
A resposta é portanto a opção “e”.
Forma Alternativa de apresentar o
Balanço de Pagamentos
Vamos agora relacionar o BP ao que estudamos de
Contas Nacionais
EXPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS NÃO-FATORES
(XNF)
XNF = Exportação de bens + receitas do BSNF
IMPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS NÃO-FATORES
(MNF)
MNF = Importação de bens + despesas do BSNF
O excesso de exportações de bens e serviços nãofatores sobre as importações de serviços não-fatores
é chamada de transferência líquida de recursos
para o exterior (H)
AFRF (2000) – cont.
Pode-se afirmar que:
(a) o saldo da balança comercial é de +50; o saldo da balança
de serviços é de -130; o saldo de transações correntes é de
-230; e o saldo total do balanço de pagamentos é de -80.
(b) o saldo da balança comercial é de +50; o saldo da balança
de serviços é de -80; o saldo de transações correntes é de
-230; e o saldo total do balanço de pagamentos é de -80.
(c) o saldo da balança comercial é de -150; o saldo da balança
de serviços é de -130; o saldo de transações correntes é de
-230; e o saldo total do balanço de pagamentos é de -80.
(d) o saldo da balança comercial é de -150; o saldo da balança
de serviços é de -80; o saldo de transações correntes é de
+230; e o saldo total do balanço de pagamentos é de -80.
(e) o saldo da balança comercial é de -150; o saldo da balança
de serviços é de -80; o saldo de transações correntes é de
-230; e o saldo total do balanço de pagamentos é de -80.
ACE/MDIC (2001)
Diga se cada alternativa é verdadeira (V) ou falsa (F):
“Os saldos relevantes para o balanço de pagamentos incluem os
saldos
(a) de empréstimos em moeda e de amortização da dívida externa.
(b) da balança comercial e do balanço de pagamentos.
(c) de transferências unilaterais.
(d) da conta de capitais, da conta de serviços e da conta-corrente.
(e) comercial e de viagens internacionais.”
Resp.: Estudamos cada um dos saldos ou balanços referentes ao
balanço de pagamentos: comercial, serviços, transferências
unilaterais, conta-corrente e capitais autônomos. É direto
identificar se a alternativa está correta ou não:
(a) Errada (empréstimos e amortização fazem parte de capitais
autônomos)
(b) , (c) e (d) estão Corretas
(e) Errada (por conta de viagens internacionais)
Forma Alternativa de apresentar o
Balanço de Pagamentos
Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLE)
RLE = -(BSF + TU)
RENDA RECEBIDA (RR) DO EXTERIOR
RR = receitas do BSF + receitas de TU
RENDA ENVIADA (RE) AO EXTERIOR
RE = despesas do BSF + despesas de TU
Portanto, RLE = RE - RR
H = XNF - MNF
31
Forma Alternativa de apresentar o
Balanço de Pagamentos
Sabemos que T = BC + BS + TU
Ou: T = BC + BNSF + BSF + TU
Ou seja, T = H - RLE
Sabemos que a poupança externa (Se) é
equivalente ao déficit em transações em
conta corrente (T)
Em outras palavras:
Se = -T = -(H – RLE) = -(BC + BS + TU)
Resp.:
Vimos que o saldo em transações correntes
é igual a diferença entre a transferência
líquida de recursos para o exterior (H) e a
renda líquida enviada ao exterior (RLE)
T = H - RLE
Logo:
-100 = (200 – 100) – RLE
RLE = 200
Resp.: Alternativa “d”
Resp.:
A poupança externa é igual ao déficit em
transações correntes:
T = H – RLE = (100-200) – (50) = -150
A poupança externa é então igual a 150.
O investimento total é igual a
I = FBKF + ∆e = 260+50=310
Sabemos que o investimento total é idêntico à soma das
poupanças privadas, pública e externa
I = Spr + Sg + Se
310 = Spr + 50 + 150
Spr = 110
A poupança privada bruta é 110, a líquida é então a
bruta menos a depreciação:
Spr(líquida) = Spr – depr = 110 – 10 = 100
ENAP (2006)
Considere os seguintes dados:
Exportações de bens e serviços não fatores = 200;
Déficit do balanço de pagamentos em transações correntes =
100;
Importação de bens e serviços não fatores = 100.
Com base nessas informações, é correto afirmar que
a) a renda líquida recebida do exterior foi de 100.
b) a renda líquida recebida do exterior foi de 200.
c) a renda líquida enviada ao exterior foi de 100.
d) a renda líquida enviada ao exterior foi de 200.
e) a renda enviada ao exterior = renda recebida do exterior.
GESTOR/MPOG (2008)
Considere os seguintes dados, extraídos de um sistema de
contas nacionais de uma economia hipotética:
Exportações de bens e serviços não fatores: 100;
Importações de bens e serviços não fatores: 200;
Renda líquida enviada ao exterior: 50;
Variação de estoques: 50;
Formação bruta de capital fixo: 260;
Depreciação: 10;
Saldo do governo em conta corrente: 50.
Com base nestas informações, é correto afirmar que a
poupança externa e a poupança líquida do setor privado são
respectivamente:
a) 50 e 50.
b) 100 e 150.
c) 50 e 100.
d) 100 e 50.
e) 150 e 100.
NOVA METODOLOGIA DO
BALANÇO DE PAGAMENTOS
Adotada a partir de 2001
Baseada no Manual de Balanço de
Pagamentos do FMI (BPM5) de 1993
A nova metodologia é bem similar à
nomenclatura do Sistema de Contas
Nacionais
Resp.: Alternativa “e”.
32
Apresentação das Contas
Apresentação das Contas
Conta-Corrente ou Transações Correntes (TC)
Conta-Corrente: TC = BC + BS + BR +TUR
Balança Comercial (BC)
Balança de Serviços (BS)
Equivalente aos serviços não-fatores da velha
metodologia
Balanço de Rendas (BR)
Transferências unilaterais correntes (TUR)
Conta de Capital e Financeira (CCF)
Conta de Capital (CC)
Conta Financeira (CF)
Balanço comercial e de serviços (BC + BS)
Bens / Mercadorias
Serviços
Renda (BR)
Transferências unilaterais (TUR)
Conta de Capital e Financeira: CCF = CC + CF
Conta de Capital (CC)
Transferências de capital
Conta Financeira (CF)
Investimento direto, investimento em carteira, derivativos e outros
investimentos
Saldo do Balanço de Pagamentos: TC + CCF + EO
Reservas Internacionais: ∆Res = -(TC+CCF+EO)
Erros e Omissões (EO)
Alterações no Balanço de Pagamentos
(a) Distinção, na conta-corrente, entre bens, serviços, renda e
transferências correntes, com ênfase no maior detalhamento
dos serviços
A conta-corrente foi redefinida com exclusão de algumas transações,
que passaram a integrar as novas contas de capital e financeira
(b) Introdução da “conta capital”, que incluí as transferências
unilaterais de patrimônio de imigrantes
As transferências unilaterais correntes, relativas a consumo, ainda
permanecem na conta-corrente
A conta capital também engloba a cessão de marcas e patentes
(c) Introdução da “conta financeira”, em substituição à antiga
conta de capitais.
Para registrar transações referentes à formação de ativos e passivos,
como investimento direto, investimento em carteira, derivativo e outros
investimentos
A conta financeira foi estruturada para evidenciar a formação de ativos
e passivos externos, como investimento direto, investimento em
carteira, derivativos e outros investimentos
GESTOR (2003)
A partir de janeiro de 2001, o Banco Central do Brasil passou a divulgar
o balanço de pagamentos de acordo com a metodologia contida no
Manual de Balanço de Pagamentos do Fundo Monetário Internacional.
Não faz parte das alterações introduzidas na nova apresentação:
a) introdução, na conta corrente, de clara distinção entre bens, serviços,
renda e transferências correntes, com ênfase no maior detalhamento na
classificação dos serviços.
b) introdução da "conta de capitais" em substituição à antiga "conta
financeira".
c) estruturação da "conta de rendas" de forma a evidenciar as receitas e
despesas geradas por cada uma das modalidades de ativos e passivos
externos contidas na conta financeira.
d) inclusão, no item investimentos diretos, dos empréstimos
intercompanhias.
e) reclassificação de todos os instrumentos de portfolio, inclusive bônus,
notes e commercial papers, para a conta de investimentos em carteira.
Resp.: Vimos que, na verdade, houve foi a introdução da conta financeira e
que a conta de capitais é a antiga nomenclatura. A alternativa “b” está
incorreta
Alterações no Balanço de Pagamentos
(d) Empréstimos intercompanhia incluídos nos item
investimentos diretos
(e) Realocação de itens relativos a investimentos
financeiros para a conta de “investimentos em
carteiras”
(f) Registro de derivativos financeiros na conta
financeira, anteriormente alocados na conta de
serviços e de capitais de curto prazo
(g) Estruturação da conta de “rendas” para detalhar as
receitas e despesas em cada modalidade de ativos e
passivos da conta financeira
ENAP (2006)
Sejam:
BP = saldo total do balanço de pagamentos;
R = variação das reservas;
TC = saldo em transações correntes;
MC = soma do resultado dos movimentos de capitais.
Considerando a nova metodologia do balanço de
pagamentos, é incorreto afirmar que
a) BP = - R.
b) BP + R = 0.
c) TC + MC = R.
d) se BP = 0 então R = 0.
e) TC = -( MC + R).
Resp.: Alternativa “c”
33
ENAP (2006)
Faz parte da conta de movimento de capitais na
nova metodologia do Balanço de pagamentos,
exceto,
a) empréstimos de regularização.
b) investimentos diretos.
c) amortização de empréstimos.
d) capitais de curto prazo.
e) remessa de lucros.
Resp. Alternativa “e”. Lucro é renda de fator de
produção e não renda financeira. Portanto, está na
conta-corrente e não na conta de capital e
financeira
Usos e Fontes
BACEN (2002)
A partir de 2001, o Banco Central do Brasil introduziu
algumas importantes alterações no balanço de
pagamentos. Entre estas alterações, destaca-se:
a) a exclusão da conta “reinvestimentos” dos movimentos de
capitais autônomos.
b) a inclusão do item “amortizações” na conta de serviços de
fatores.
c) a introdução da “conta financeira”, em substituição à antiga
conta de capitais, para registrar as transações relativas à
formação de ativos e passivos externos.
d) a inclusão das transferências unilaterais na conta de
investimentos diretos.
e) a retirada do item de investimentos diretos dos
empréstimos intercompanhias.
Resp.: A única alternativa correta é a “c”.
GESTOR (2003)
Usos:
Balança comercial
Serviços e renda
Transferências unilaterais correntes
+ Amortizações
Único item da conta de capital e financeira que entra
como uso
Fontes:
Conta capital (transferências unilaterais de
capital)
Conta financeira (investimentos direto,
investimentos financeiros, etc.)
O desempenho das contas externas pode ser
avaliado a partir da denominada "tabela de usos e
fontes". Constituem usos:
a) os desembolsos de médio e longo prazos
b) a conta de capital
c) a balança comercial
d) os investimentos estrangeiros diretos
e) os investimentos em papéis domésticos de longo
prazo
Resp.: Alternativa “c”
BACEN (2002)
No Brasil, as operações entre residentes e nãoresidentes têm sido apresentadas sob a forma de
“usos e fontes de recursos”. Não faz(em) parte
dos denominados “usos”:
a) ativos brasileiros no exterior
b) balança comercial
c) serviços e rendas
d) transferências unilaterais correntes
e) amortizações de médio e longo prazo
QUESTÕES EXTRAS
Resp.: Alternativa “a”
34
SENADO (2002)
“O balanço de pagamento registra, de forma detalhada, a
composição da conta-corrente e das várias transações que a
financiam. Nesse contexto, julgue os itens a seguir.
1. Quando um brasileiro compra livros e CDs na livraria virtual
sediada no exterior, essa transação é registrada na conta de
capital do balanço de pagamentos brasileiro.
2. Ceteris paribus, a recessão econômica que está ocorrendo
nos EUA, ao contribuir para aumentar as exportações líquidas,
tende a reduzir o déficit no balanço comercial norte-americano.
3. As doações feitas pelo governo brasileiro aos refugiados
afegãos são debitadas no balanço das transações correntes.
4. Quando a poupança doméstica é superior ao investimento
doméstico, a economia apresenta um déficit no balanço
comercial.
5. O desequilíbrio das contas públicas reduz a poupança
doméstica, aumenta as taxas de juros e deprecia a moeda
nacional, produzindo, assim, déficits externos recorrentes.”
ACE/MDIC (2002)
Considere que tenham ocorrido apenas as seguintes
operações nas contas de transações correntes, operações
essas realizadas entre residentes e não-residentes de um
país, em um determinado período de tempo, em unidades
monetárias:
(1) o país exporta mercadorias no valor de 500, recebendo a
vista;
(2) o país importa mercadorias no valor de 400, pagando a
vista;
(3) o país realiza doação de medicamentos no valor de 150;
(4) o país paga 300 a vista referente a juros e lucros;
(5) o país paga 50 a vista referente a fretes.
Resp.:
Vamos ver cada uma das contas:
1. Balanço comercial = (+500(1) + (+150)(3)) – (-400)(2)
BC = +250
2. Balanço de serviços = -350
Fretes = -50(5)
Juros e lucros = -300(4)
Transferências Unilaterais: -150(3)
Saldo em conta corrente:
T = 250 – 350 – 150 = -250
Capitais autônomos: 0
Erros e Omissões: 0
Salto total do BP = (-250)+ 0 + 0 = (-250)
Capitais compensatórios = +250
A resposta é portanto a opção “b”.
Resp.:
1. Errado. Tal transação é registrada na balança comercial,
ou seja, nas transações correntes
2. Certo. A recessão norte-americana tende a reduzir as
importações (e aumentar as exportações líquidas), o que
acarreta em uma diminuição do déficit comercial
3. Certo. Doações são debitadas na conta transferências
unilaterais.
4. Errado. É só lembrar da identidade investimento-poupança
na contabilidade nacional. Quando a poupança doméstica é
maior do que o investimento interno, há um superávit de
transações correntes.
5. Errado. Um aumento das taxas de juros domésticas irá
atrair capital estrangeiro. Desta forma, haverá mais moeda
estrangeira para um mesmo estoque de moeda nacional. A
moeda nacional irá, na verdade, se apreciar.
ACE/MDIC (2002) – cont.
Com base nessas informações e supondo que a conta de
erros e omissões tenha saldo nulo, é incorreto afirmar que,
no período considerado:
a) o balanço de serviços apresentou déficit de 350.
b) o saldo da balança comercial apresentou superávit de 100.
c) o saldo do item “transferências unilaterais” foi deficitário em
150.
d) o país apresentou déficit em transações correntes.
e) para que o país apresente um saldo nulo do balanço de
pagamentos, o ingresso líquido de recursos na conta de
movimento de capitais deverá ser de 250.
ACE/TCU (2002)
Com base no balanço de pagamentos, é incorreto afirmar que:
a) o saldo positivo no balanço de pagamentos num determinado período
é necessariamente igual ao volume de reservas em moeda
estrangeira do país nesse período.
b) os serviços de fatores correspondem aos pagamentos ou
recebimentos em função da utilização dos fatores de produção.
c) as amortizações de empréstimos fazem parte dos movimentos de
capitais autônomos.
d) o pagamento de juros sobre empréstimos são registrados na balança
de serviços.
e) uma transferência unilateral realizada em mercadoria tem
necessariamente como contrapartida lançamento na balança
comercial.
Resp.: Alternativa “a”. O Saldo do Balanço de Pagamentos
corresponde à variação das reservas (i.e., ao fluxo) e não ao volume
de reserva (i.e., ao estoque).
35
ACE/MDIC (2002)
Considere os seguintes dados (em unidades monetárias, em
um determinado período de tempo):
• Saldo da balança comercial: déficit de 100
• Saldo em transações correntes: déficit de 300
• Saldo total do balanço de pagamentos: superávit de 500
Considerando a ausência de lançamento nas contas de
"transferências unilaterais" e "erros e omissões”, pode-se
concluir que o saldo do balanço de serviços e o saldo do
movimento de capitais autônomos foram, respectivamente:
a) - 100 e + 800
b) + 100 e + 800
c) - 200 e + 500
d) + 200 e + 500
e) - 200 e + 800
BNDES (2008)
“Os residentes de certo país recebem liquidamente renda do
exterior. Então, necessariamente,
(A) o país tem déficit no balanço comercial.
(B) o país está atraindo investimentos externos.
(C) o PNB do país é maior que seu PIB.
(D) a taxa de juros doméstica está muito baixa.
(E) ocorrerá uma valorização da taxa de câmbio.”
Resp.: Sabemos que o conceito de renda líquida enviada (RLE) está
relacionado ao balanço de serviços e às transferências unilaterais.
Portanto podemos eliminar as letras (a) e (b) já que tratam do balanço
comercial e de capitais autônomos. A taxa de juros atrai investimento
direto e não renda, então a alternativa (d) está errada. A entrada líquida
de renda acarreta em uma valorização cambial sim, mas temos que
considerar o movimento de capitais autônomos para determinar se haverá
valorização ou não da taxa de câmbio. A alternativa (e) está incorreta. Por
fim, sabemos que quando a renda líquida recebida é maior que zero,
então a produção nacional (incluindo empresas brasileiras no exterior) é
maior do que a produção interna. Portanto, a opção (c) é a correta.
IRBr/MRE (2008)
A tabela a seguir apresenta dados em
unidades monetárias (u.m.) do país Alfa
em determinado ano.
As transações do país Alfa com o resto
do mundo nesse mesmo ano são
mostradas na tabela seguinte.
Com base nessa situação hipotética,
julgue (C ou E) os itens que se seguem.
1. ( ) As poupanças dos residentes no país
Alfa foram capazes de financiar todo o
investimento realizado por esse país no
ano considerado.
2. ( ) No ano considerado, a Renda
Nacional de Alfa foi superior à Renda
Interna Bruta desse país.
3. ( ) No ano considerado, a Renda
Nacional de Alfa foi inferior à Renda
Disponível Bruta desse país.
4. ( ) O Produto Interno Bruto (PIB) de Alfa,
no ano considerado, foi igual a 475 u. m.
Resp.:
A resposta é a alternativa “e”
O saldo de transações correntes corresponde a
soma do balanço comercial, do de serviços e das
transferências unilaterais
T = BC + BS + TU
Tu = 0
Logo: BS = T – BC = (-300) – (-100) = (-200)
O saldo da balança de pagamentos é equivalente ao
saldo das transações correntes + capitais autônomos
+ erros e omissões
B = T + Ka + EO
EO = 0
Logo: Ka = B – T = (+500) – (-300) = (+800)
AFRF (2002)
No balanço de pagamentos brasileiro, as rendas auferidas com
a realização de investimentos e com a remuneração de
empréstimos e aplicações financeiras no exterior são
registradas:
a) com sinal positivo na rubrica Serviços da conta de transações
correntes.
b) com sinal negativo na rubrica de operações de longo prazo da
conta de capitais.
c) com sinal positivo na rubrica transferências unilaterais da conta
de transações correntes.
d) com sinal positivo na rubrica de operações de curto prazo da
conta de capitais.
e) com sinal negativo na rubrica de operações de curto prazo da
conta de capitais.
Resp.: Alternativa “a”
Resp.:
1. Errado. Nessa economia, há déficit em transações
correntes e, portanto, o uso de poupança externa para o
financiamento
T = BC + BS + TU
T = (+20 – 40) + (-10) + (+5) = -25
2. Errado. A diferença entre renda nacional e renda interna é
dada pela receita enviada ao exterior
RI – RLE = RN
A RLE é igual a –(BSF e TU) =-(-10 +5) = +5
Portanto, a renda nacional é inferior à renda interna
3. RDB = RNB + TUR
4. Certo. Temos que achar primeiro o investimento:
I = S .: I = Spr + Spu + Se = Sdoméstica + Se = 120 + 25 = 145
PIB = C + I + G + NX = 250 + 100 + 145 – 20 = 475
36
MACROECONOMIA
PARA CONCURSOS
SISTEMA MONETÁRIO E
OFERTA MONETÁRIA
Sistema Monetário
Prof. Daniel da Mata
Moeda
História da moeda
Funções da moeda
Meio de troca
Unidade de valor
Reserva de valor
Tipos de moeda
Moeda fiduciária: moeda manual ou corrente
Moeda escritural: moeda bancária ou contábil
Cheque não é moeda, é uma ordem de pagamento a visa da moeda
escritural que são os depósitos em conta-corrente dos bancos
comerciais
Instituições capazes de criar moeda
Banco Central: cria moeda fiduciária
Bancos Comerciais: criam moeda escritural
AFRF (2002)
A moeda cumpre funções essenciais ao funcionamento das
economias. Entre essas, destacam-se:
a) evitar riscos financeiros, intermediar transações comerciais e
financeiras e nominar preços de bens, serviços e de outros
ativos financeiros.
b) servir como meio de pagamento, servir como unidade de
conta e como reserva de valor.
c) prover lastro a outros ativos, nominar preços de bens e
serviços e intermediar transações comerciais e financeiras.
d) servir como reserva de valor, prover poder de compra e
lastrear outros ativos monetários e financeiros.
e) assegurar a liquidez de outros ativos financeiros, servir como
meio de pagamento e fornecer parâmetro para a
determinação do valor de bens, serviços e de outros ativos
monetários.
Resp.: Alternativa “b”
APO/MARE (1999)
Pode-se afirmar que a moeda é:
(A) o estoque de todos os ativos de uma economia, o qual é
usado para escambo.
(B) a quantidade de reais em posse dos agentes econômicos,
somente.
(C) uma reserva de valor, somente.
(D) uma reserva de valor, um meio de troca e um “numerário”
(uma unidade de conta).
(E) o estoque das aplicações financeiras de curto-prazo, com
liqüidez elevada, somente
Resp.: A alternativa “d” reflete exatamente as três funções
da moeda e está correta.
Banco Central e Política Monetária
Autoridade monetária
Funções clássicas do Banco Central
Emissor de papel-moeda
Banqueiro dos bancos comerciais
Banqueiro do Tesouro Nacional
Depositário das reservas internacionais
Instrumentos de política monetária para controle da
liquidez
Recolhimento compulsório
Depósitos à vista que devem ser compulsoriamente recolhidos
junto ao Banco Central
Redesconto
Empréstimos do Banco Central a banco comerciais
Operações de mercado aberto (open market)
Transações com títulos públicos
37
SENADO (2002)
Moeda
Papel-Moeda Emitido (PME)
Avalie a assertiva:
“Entre as funções do Banco Central do Brasil
(BACEN), listam-se a emissão de papel moeda, a
realização de operações de redesconto, a
administração das reservas cambiais, a
fiscalização das bolsas de valores e a regulação
do crédito e das taxas de juros.”
Resp.: Errado. Quem fiscaliza as bolsas de valores
é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Moeda
Total de moeda legal existente
Essa moeda legal pode estar nas mãos do (a) público,
(b) na caixa dos bancos comerciais ou (c) na caixa do
Banco Central
Papel Moeda em Circulação (PMC)
Igual ao papel-moeda emitido menos o caixa em moeda
corrente do Banco Central
Papel-Moeda em Poder do Público (PMPP)
Igual ao Papel moeda em circulação menos o caixa dos
bancos comerciais
PMPP = PMC – caixa dos bancos comerciais
Moeda
Encaixe Total (ET)
Caixa dos bancos comerciais + depósitos compulsórios +
depósitos voluntários
Caixa dos bancos comerciais: papel moeda em poder dos
bancos comerciais
Depósitos compulsórios: recolhimentos obrigatório junto ao
Banco Central que determina um percentual de depósitos a
vista que deve ser diariamente e obrigatoriamente
recolhidos
Depósitos voluntários: recolhimentos junto ao Banco
Central para fazer frente a uma eventual posição negativa
Reservas bancárias (RB)
Reservas compulsórias + reservas voluntárias
Portanto:
ET = (caixa dos bancos comerciais) + RB
IRB (2004)
Segundo a atual configuração do Sistema
Financeiro Nacional, não entra(m) na classificação
de instituição financeira captadora de depósito a
vista:
a) as caixas econômicas.
b) os bancos múltiplos com carteira comercial.
c) os bancos comerciais.
d) as sociedades de crédito imobiliário.
e) o Banco do Brasil.
Resp.: Alternativa “d”
Base monetária (B)
É o passivo monetário do Banco Central, as obrigações
monetárias do Banco Central
B = PMPP + ET
Meios de pagamento (M ou M1)
É o passivo monetário do Sistema Bancário (Banco
Central + bancos comerciais)
Os meios de pagamento são a moeda fiduciária (papel
moeda) + a moeda escritural (depósitos à vista)
M = PMPP + DVBC
DVBC = depósito à vista nos bancos comerciais
MPU (2004)
Considere
α1 = papel-moeda em poder do público/M1,
α2 = depósitos a vista/M1.
É incorreto afirmar que
a) se α1 > 0,5, então α2 < 0,5.
b) se α1 = α2, então α1 + α2 = 0.
c) se α2 = 0, então α1 = 1.
d) α1 = 1 - α2.
e) α1 não pode ser negativo.
Resp.: M1 é a soma do papel-moeda em poder do público mais
depósitos a vista. Então soma entre α1 (papel-moeda em poder
do público/M1) e α2 (depósitos a vista/M1) deve ser igual a 1.
Portanto, a única alternativa que viola esta condição é a “b”.
38
PETROBRÁS (2004)
Avalie a assertiva:
“A magnitude das operações de crédito efetuadas
pelos bancos comerciais brasileiros depende das
exigências de recolhimentos compulsórios junto ao
Banco Central.”
Resp.: Correto. Os bancos comerciais só podem
realizar empréstimos com recursos que não estão
no depósito compulsório, instrumento de política
monetária do Banco Central.
M1, M2, M3 ou M4?
Em resumo:
M2 = M1 + depósitos especiais remunerados +
depósitos de poupança + títulos emitidos por
instituições depositárias.
M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa +
operações compromissadas registradas no Selic
M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez
M1, M2, M3 ou M4?
São os conceitos de meios de pagamento ampliados
Houve uma mudança de critério de ordenamento de seus
componentes:
Antes: grau de liquidez
Novo critério: definição a partir seus sistemas emissores
M1 é gerado pelas instituições emissoras de haveres
estritamente monetários
M2 corresponde ao M1 e às demais emissões de alta
liquidez realizadas primariamente no mercado interno por
instituições depositárias
Instituições que realizam multiplicação de crédito
M3, por sua vez, é composto pelo M2 e captações internas
por intermédio dos fundos de renda fixa e das carteiras de
títulos registrados no Sistema Especial de Liquidação e
Custódia (Selic).
M4 engloba o M3 e os títulos públicos de alta liquidez.
IRB (2004)
De acordo com a nova reformulação conceitual e
metodológica efetuada pelo Banco Central do Brasil, em
relação aos meios de pagamentos oficiais, é correto afirmar
que o denominado "M1":
a) inclui os títulos públicos de alta liquidez.
b) é gerado por instituição emissora de haveres estritamente
monetários.
c) é igual à base monetária mais "papel-moeda em poder do
público".
d) inclui as operações compromissadas registradas no Selic.
e) inclui cotas de fundos de renda fixa.
Resp.: Alternativa “b”
GESTOR (2008)
Considerando a definição de meios de pagamentos adotada
no Brasil, é incorreto afirmar que:
a) o M1 engloba o papel-moeda em poder do público.
b) o M2 engloba os depósitos para investimento e as emissões
de alta liquidez realizadas primariamente no mercado
interno por instituições depositárias.
c) o papel-moeda em poder do público é resultado da
diferença entre papel-moeda emitido pelo Banco Central do
Brasil e as disponibilidades de caixa do sistema bancário.
d) o M3 inclui as captações internas por intermédio dos fundos
de renda fixa.
e) o M3 engloba os títulos públicos de alta liquidez.
Resp.: Alternativa “e”
Multiplicador dos Meios de Pagamento
A relação entre a base monetária e os meios de pagamento é
dada pelo multiplicador monetário
M = mB
M = Meios de pagamento
B = Base monetária
m = multiplicador dos meios de pagamentos
Temos que comparar os componentes de B e M:
B = PMPP + ET
M = PMPP + DVBC
DVBC > ET (os bancos não podem ter mais moeda do que o restante
da economia)
Para cada unidade monetária emitida pelo Banco Central
(que faz parte da base monetária), os bancos comerciais pode
criar moeda escritural através de empréstimos.
Portanto os Meios de Pagamento (M) são maiores do que a Base
monetária (B)
39
Multiplicador dos Meios de
Pagamento
AFRF (2003)
O multiplicador monetário é maior do que 1
M = mB
ou
m=
M
B
Defina c = PMPP ;
d1 =
Notar que c + d1 = 1
Vamos mostrar que
m=
M
DVBC
;
M
R=
ET
DVBC
1
1 − d1 (1 − R )
Resp.:
Considere os seguintes dados:
m = 4/3
R = 0,5
Onde m = multiplicador dos meios de pagamento em
relação à base monetária
R = encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos
a vista
Com base nessas informações, pode-se afirmar
que o coeficiente “papel-moeda em poder do
público/ M1” é igual a:
a) 0,2 b) 0,3
c) 0,4 d) 0,5
e) 0,7
ACE/MDIC (2002)
Resp.:
O multiplicador é definido pela razão entre os meios
de pagamento (M) e a base monetária (B)
A questão pede o valor de “c” (papel-moeda em
poder do público/ M1). Podemos obter o valor de “c”
a partir de: c + d1 = 1
Precisamos então achar o valor de d1
Isto é possível a partir da fórmula do multiplicador:
1
;
1 − d1 (1 − R )
Resp.: Alternativa “c”
AFPS (2002)
Podemos resolver a questão pela fórmula do multiplicador ou
por intuição via os conceitos aprendidos
(a) Quanto maior o número de depósitos à vista, maior a
possibilidade de criação de moeda escritural e maior o
multiplicador. Verdadeiro
(b) Por outro lado, quando maior a quantidade de papelmoeda, menor a de depósitos à vista e menor o multiplicador.
Verdadeiro
(c) Falso. Vimos na alternativa (b) que é exatamente o
contrário
(d) Um R menor significa um maior número de depósitos à
vista, o que aumenta o multiplicador
(e) Os meios de pagamentos são compostos por papel-moeda
e depósitos à vista, então se houver depósitos à vista, a soma
papel-moeda e depósitos à vista é superior ao número de
papel-moeda.
m=
Considere
c: papel-moeda em poder do público/meios de pagamentos
d: depósitos a vista nos bancos comerciais/meios de pagamentos
R: encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos
comerciais
m = multiplicador dos meios de pagamentos em relação à base
monetária
Com base nestas informações, é incorreto afirmar que, tudo o mais
constante:
a) quanto maior d, maior será m
b) quanto maior c, menor será d
c) quanto menor c, menor será m
d) quanto menor R, maior será m
e) c + d > c, se d for ≠ 0
4
1
=
3 1 − d1 (1 − 0,5)
Resp.: Alternativa “d”
; d1 = 0,5 c = 0,5
Com base nos conceitos de base monetária, M1 e
multiplicador, é incorreto afirmar que
a) define-se M1 como sendo papel moeda em poder do
público mais depósitos a vista nos bancos comerciais.
b) define-se base monetária como papel moeda em poder do
público mais encaixes totais dos bancos comerciais.
c) apesar de o Banco Central não controlar M1, ele possui
total controle sobre a base monetária.
d) o valor de M1/Base é conhecido como multiplicador dos
meios de pagamento em relação à base monetária.
e) o multiplicador não pode ser negativo.
Resp.: O Banco Central tem controle sim sobre o M1, via
os instrumentos de controle monetário. A alternativa “c”
está errada
40
MPU (2004)
Resp.:
Considere
c = papel-moeda em poder do público/M;
d = depósitos a vista nos bancos comerciais/M,
R = encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos
bancos comerciais.
Sabendo que c = d e que R = 0,25, o valor do multiplicador da
base monetária em relação aos meios de pagamentos será
de, aproximadamente,
a) 1,6000.
b) 1,9600.
c) 1,5436.
d) 1,1100.
e) 1,2500.
Sabemos que c + d1 = 1
Se c = d1 , então d1 = 0,5
Utilizando a fórmula do multiplicador
m=
1
1
; m=
1 − d1 (1 − R )
1 − 0,5(1 − 0,25)
A resposta é o item “a”
Resp.:
ACE/MDIC (2002)
Considere
M1/Base monetária = 1,481481;
papel moeda em poder do público/M1 = 0,35.
Com base nestas afirmações, pode-se
afirmar que a proporção "encaixes totais
dos bancos comerciais/ depósitos a vista
dos bancos comerciais” será de:
a) 0,5
b) 0,8
c) 0,3
d) 0,2
e) 0,7
Alternativa “a”
O multiplicador é definido pela razão entre os meios de
pagamento (M) e a base monetária (B), que é igual portanto a
1,481481.
A questão pede o valor de “R” (encaixes totais dos bancos
comerciais/ depósitos a vista dos bancos comerciais).
Para poder aplicar a fórmula do multiplicador, precisamos
então achar o valor de d1.
Podemos obter o valor de “c” a partir de: c + d1 = 1
0,35 + d1 = 1; d1 = 0,65
A partir da fórmula do multiplicador:
m=
MRE (2004)
1
1
; 1,481481 =
1 − d1 (1 − R )
1 − 0,65(1 − R )
; R = 0,5
MPU (2004)
Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falto
“Aumentos nos coeficientes de encaixe compulsório, por
interferirem diretamente no nível de reservas bancárias,
reduzem o efeito multiplicador e, consequentemente, a
liquidez da economia.”
Resp.: Verdadeiro. Um aumento na relação depósito
compulsório no Banco Central / depósitos à vista irá
aumentar o nível de reservas bancárias. Como resultado, o
multiplicador monetário irá diminuir:
↑ r3 =↑ ET = r1 + r2 + ↑ r3 ⇒↑ R =
; m = 1,6
↑ ET
⇒↓ m
DVBC
Considere as seguintes informações.
c = papel-moeda em poder do público/M
d = depósitos a vista nos bancos comerciais/M
R = encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos
bancos comerciais
M = meios de pagamentos
B = base monetária
Com base nessas informações, é incorreto afirmar que
a) se R > 0 e c <1, então M > B.
b) M = c.M + d.M.
c) B = c.M + R.d.M.
d) M/B > 1.
e) se d = 0, B = 0.
41
Resp.:
(a) A partir da fórmula do multiplicador,
1
m=
1 − d1 (1 − R)
é fácil verificar que se R > 0 e d<1, uma vez que c + d = 1, que o
multiplicador m é maior do que 1
Como M = mB, tem-se que M > B
(b) M = PMPP + DV
M=
(c) B = PMPP + ET
B=
PMPP
DV
×M +
× M = cM + dM
M
M
PMPP
ET DV
×M +
× M = cM + RdM
M
DV M
(d) Como M = mB, então m = M/B. Uma vez que m>1, logo M/B>1
(e) Utilizando o resultado da opção (c), B = cM + RdM
Se d = 0, então B = cM e a alternativa está incorreta.
SENADO (2002)
Resp.: Correto. Uma diminuição das reservas
possibilita uma maior criação de meios de
pagamentos, ou seja, um maior multiplicador
monetário.
Balancete consolidado do Banco Central
Passivo
Reservas Internacionais
Saldo do papel-moeda emitido
Empréstimos ao Tesouro Nacionais
Depósitos do Tesouro Nacional
Redesconto e outros empréstimos
aos bancos comerciais
Depósitos de Bancos comerciais
Títulos públicos federais
Empréstimos ao setor privado
Imobilizado
Considerando o multiplicador dos meios de pagamentos em relação a
base monetária, pode-se afirmar que
(A) seu valor depende do comportamento dos agentes em relação a forma
com que eles guardam meios de pagamentos.
(B) dependendo do valor dos parâmetros que fazem parte do seu cálculo,
é um número que pode assumir valores negativos.
(C) não pode ter seu valor reduzido pelo Banco Central, já que depende do
comportamento dos bancos.
(D) tende a ser constante ao longo do tempo.
(E) independe dos encaixes voluntários mantidos pelos bancos.
Resp.: Alternativa “a” está correta visto que se a magnitude do
multiplicador depende de c (PMPP/M). Se as pessoas tiverem posse de
uma menor quantidade de papel-moeda, o multiplicador aumenta
Vimos que o (b) multiplicador nunca é negativo, (c) que o Banco Central
pode alterar o recolhimento do compulsório e mudar o valor do
multiplicador, (d) que o multiplicador pode sim se alterar ao longo do
tempo e (e) os encaixes voluntários interferem na criação de meios de
pagamento
As contas do sistema monetário
Avalie a assertiva:
“Quando a razão reserva-depósito é reduzida, o
multiplicador monetário eleva-se, contribuindo,
assim, para a expansão do estoque monetário”.
Ativo
MARE (1999)
- Voluntários
- Compulsórios
Balancete consolidado do Banco Central
Balancete consolidado sintético do Banco
Central
Balancete de um Banco Comercial
Balancete consolidado do Sistema
Monetário
Balancete consolidado do Banco Central
Notar que o balancete consolidado do Banco
Central reflete suas funções clássicas
Emissor de papel-moeda
Banqueiro do Tesouro Nacional
Banqueiro dos bancos comerciais
Depositário das reservas internacionais
Empréstimos externos
Demais exigibilidades
Aplicações especiais
Outras aplicações
42
AFRF (2000)
São consideradas operações ativas do Banco Central:
a) alterações nas reservas internacionais, operações de
redescontos, empréstimos ao Tesouro Nacional, compra de
títulos públicos federais
b) alterações nas reservas internacionais, operações de
redescontos, empréstimos ao Tesouro Nacional, alteração dos
impostos nas operações financeiras
c) alterações nas reservas internacionais, operações de
redescontos, empréstimos ao Tesouro Nacional, alterações
dos impostos nos mercados de capitais
d) alterações nas reservas internacionais, alterações na taxa de
câmbio, operações de redescontos, empréstimos ao Tesouro
Nacional
e) alterações nas reservas internacionais, operações de
redescontos, alterações no Imposto sobre Operações
Financeiras
Resp.: Opção “a“
MPU (2004)
Não faz parte do ativo do balancete sintético
do Banco Central
a) redescontos.
b) reservas internacionais.
c) empréstimos ao setor privado.
d) recursos externos.
e) empréstimos aos bancos comerciais.
Resp.: Alternativa “d”
MPU (2004)
Não faz parte do ativo do balancete consolidado
dos bancos comerciais
a) encaixes voluntários junto ao Banco Central.
b) encaixes em moeda corrente.
c) depósitos a prazo.
d) encaixes compulsórios junto ao banco central.
e) títulos públicos.
Resp.: Alternativa “c”. Os depósitos a prazo são
obrigações dos bancos comerciais e fazem parte
do Passivo.
Balancete consolidado Sintético do
Banco Central
Ativo
Reservas Internacionais
Empréstimos ao Tesouro
Nacionais
Redesconto e outros
empréstimos aos bancos
comerciais
Passivo
Base Monetária (passivo monetário)
Papel-moeda em poder do público
Encaixes totais dos bancos comerciais
Depósitos de Bancos comerciais
- Voluntários
- Compulsórios
Títulos públicos federais
Empréstimos ao setor privado
Imobilizado
Aplicações especiais
Outras aplicações
Recursos Não-Monetários (passivo
não-monetário)
Depósitos do Tesouro Nacional
Empréstimos externos
Demais exigibilidades
Balancete de um Banco Comercial
Ativo
Passivo
Encaixes em moeda corrente
Depósitos à vista
Depósitos nas autoridades
monetárias
Depósitos à prazo
- Voluntários
- Compulsórios
Empréstimos externos
Redescontos
Empréstimos ao setor privado
Demais exigibilidades
Empréstimos a órgãos públicos
Títulos públicos e particulares
Ativo permanentes
Demais aplicações
Recursos próprios
(Patrimônio Líquido)
AFRF (2003)
Não fazem parte do ativo do balancete consolidado dos
bancos comerciais
a) os encaixes em moeda corrente.
b) os redescontos e demais recursos provenientes do Banco
Central.
c) os empréstimos ao setor público.
d) os empréstimos ao setor privado.
e) os títulos privados.
Resp.: Alternativa “b”. “Redescontos e demais recursos
provenientes do Banco Central” são obrigações dos bancos
comerciais perante o Banco Central e, portanto, fazem parte
do passivo
43
Balancete consolidado do Sistema
Monetário
Ativo
Passivo
Aplicações dos Bancos
Comerciais
Meios de pagamentos
Empréstimos ao setor privado
Depósitos de Bancos comerciais
Papel-moeda em poder do público
Títulos públicos e particulares
Aplicações do Banco Central
Recursos Não-Monetários dos
Bancos Comerciais
Reservas Internacionais
Depósitos a prazo
Empréstimos ao Tesouro Nacionais
Saldo líquido das demais contas
Títulos públicos federais
Empréstimos ao setor privado
Empréstimos aos Governos Estaduais,
Municipais, Autarquias e Outras
Entidades Públicas
Aplicações especiais
Recursos Não-Monetários do
Banco Central
Depósitos do Tesouro Nacional
AFPS (2002)
Considerando o balancete consolidado do sistema
monetário, são considerado(as) como itens do passivo
não monetário do Banco Central:
a) reservas internacionais e aplicações em títulos públicos.
b) empréstimos ao Tesouro Nacional e reservas
internacionais.
c) depósitos do Tesouro Nacional e recursos externos.
d) base monetária e papel-moeda em poder do público.
e) encaixes compulsórios dos bancos comerciais e
depósitos a prazo.
Resp.: Alternativa “c”
Empréstimos externos
Demais exigibilidades
Transações que criam base monetárias
Aumento das operações ativas do Banco
Central
Diminuição do passivo não-monetário do Banco
Central
Transações que destroem base
monetárias
Diminuição das operações ativas do Banco
Central
Aumento do passivo não-monetário do
Banco Central
Transações que criam/destroem
meios de pagamento (liquidez)
Transações entre o setor bancário e o setor
não bancário (o público)
Criação: Banco comercial compra títulos da
dívida pública em posse do público
Destruição: O público paga um empréstimo
contraído no sistema bancário
Transações que não criam meios de
pagamentos
Realizadas somente entre agentes monetários
Realizadas entre agentes não monetários
Transações que criam meios de
pagamento
Aumento das operações ativas do Sistema
Bancário (Banco Central + Bancos Comerciais)
Diminuição do passivo não-monetário do
Sistema Bancário (Banco Central + Bancos
Comerciais)
Transações que destroem M1
Diminuição das operações ativas do Sistema
Bancário (Banco Central + Bancos Comerciais)
Aumento do passivo não-monetário do Sistema
Bancário (Banco Central + Bancos Comerciais)
MPU (2004)
Na ausência de alterações nos recursos não-monetários do
passivo do balancete sintético do Banco Central, são fatores
que tendem a elevar a base monetária, exceto
a) compra de dólares no mercado cambial.
b) elevação dos empréstimos aos bancos comerciais.
c) elevação dos empréstimos ao setor privado.
d) compra de títulos.
e) redução dos redescontos.
Resp.: Alternativa “e”. Operações ativas do Banco Central
criam base monetária. O único item que corresponde a uma
operação ativa que diminui a base monetária é o item “e”.
44
OFERTA MONETÁRIA
A oferta monetária é representada pelo M (ou M1)!
Portanto:
(a) A oferta de moeda é proporcional à base monetária
(b) E o Banco Central influi na oferta monetária com os
seus instrumentos
Mercado aberto: vender títulos diminui oferta monetária
Reservas compulsórias: aumentar a taxa de reserva
diminui a oferta monetária
Redesconto: quanto maior a taxa de redesconto, menor
a oferta monetária
ACE/MDIC (2001)
O estudo dos fenômenos monetários é fundamental para a
explicação dos problemas econômicos. Utilizando os conceitos
essenciais da teoria monetária, julgue os itens a seguir.
(a) Em determinada economia, o aumento da razão moedadepósito conduz a uma redução do multiplicador monetário
somente se a proporção de reservas nessa economia for
inferior à unidade.
(d) Uma redução na taxa de redesconto aumenta a oferta de
moeda porque conduz a uma expansão da base monetária.
(e) Com a supressão da conta-movimento, o Banco do Brasil
S.A. deixou de fazer parte das instituições caracterizadas
como autoridades monetárias.
AFRF (2000)
São fatores que tendem a elevar a oferta monetária na economia:
a) redução das reservas internacionais do país; concessão, por parte
do Banco Central, de empréstimos aos bancos comerciais; venda
de títulos públicos pelo Banco Central
b) redução das reservas internacionais do país; concessão, por parte
do Banco Central, de empréstimos aos bancos comerciais; compra
de títulos públicos pelo Banco Central
c) elevação das reservas internacionais do país; concessão, por parte
do Banco Central, de empréstimos aos bancos comerciais; venda
de títulos públicos pelo Banco Central
d) elevação das reservas internacionais do país; concessão, por parte
do Banco Central, de empréstimos aos bancos comerciais; compra
de títulos públicos pelo Banco Central
e) elevação das reservas internacionais do país; recebimento, pelo
Banco Central, de empréstimos concedidos ao setor privado; venda
de títulos públicos pelo Banco Central
Resp.: “d“
Resp.:
(a) Correto. Um aumento das reservas acarreta em uma
diminuição da possibilidade de geração de moeda bancária e
reduz, portanto, o multiplicador monetário
(d) Errado. Uma redução da taxa de redesconto reverbera, na
verdade, em uma expansão dos meios de pagamento.
(e) Certo. Até março de 1987, o Banco do Brasil também era
autoridade monetária (mista, funções de banco central e
funções de banco comercial. Existia uma “conta movimento”
que interligava as operações do Banco Central com o Banco
do Brasil. Hoje o Banco do Brasil é só tem funções de um
banco comercial
BACEN (2001)
Considere os seguintes dados:
- papel moeda em poder do público/M1 = 0,3;
- encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciais = 0,3.
QUESTÕES EXTRAS
Com base nestas informações, pode-se afirmar que:
a) um aumento de 30% na relação “depósitos a vista nos bancos
comerciais/M1” resulta em um aumento vde aproximadamente 19,830%
no multiplicador bancário.
b) um aumento de 25% na relação “depósitos a vista nos bancos
comerciais/M1” resulta em um aumento de aproximadamente 21,687%
no multiplicador bancário.
c) um aumento de 20% na relação “depósitos a vista nos bancos
comerciais/M1” resulta em um aumento de aproximadamente 23,786%
no multiplicador bancário.
d) um aumento de 10% na relação “encaixe total dos bancos
comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciais” implica uma
redução de aproximadamente 8,750% no multiplicador bancário.
e) um aumento de 15% na relação “encaixe total dos bancos
comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciai”c”s” implica uma
redução de aproximadamente 9,102% no multiplicador bancário.
Resp.: Alternativa “c”
45
ENAP (2006)
Considerando os conceitos relacionados com os meios de
pagamentos e multiplicador dos meios de pagamentos em
relação à base monetária, é incorreto afirmar que
a) quanto maior for a proporção (papel moeda em poder do
público/M1) menor será o multiplicador.
b) a base monetária é definida como a soma entre o papel
moeda em poder do público mais os encaixes totais dos
bancos comerciais.
c) quanto maior for a proporção (encaixes totais/depósitos a
vista) menor será o multiplicador.
d) os bancos comerciais podem elevar a liquidez da economia;
a liquidez pode também ser influenciada pelo comportamento
das pessoas em relação ao percentual de M1 que elas
querem manter nos bancos.
e) se não existissem bancos comerciais, o valor do multiplicador
seria zero.
Resp.: Alternativa “e”
MACROECONOMIA
PARA CONCURSOS
BACEN (2001)
No que diz respeito à capacidade da autoridade monetária em
controlar a liquidez da economia, é correto afirmar que:
a) se as pessoas carregam os meios de pagamento apenas sob a forma
de papel-moeda em poder do público, o valor do multiplicador
bancário será nulo.
b) se as pessoas carregam os meios de pagamento apenas sob a forma
de papel-moeda em poder do público, uma unidade adicional de base
monetária dará origem a uma unidade adicional de M1.
c) se as pessoas carregam 50% dos meios de pagamento sob a forma
de papel-moeda em poder do público, uma unidade adicional de base
monetária dará origem a 2,5 unidades adicionais de meios de
pagamento.
d) se os recolhimentos totais dos bancos comerciais forem 100% dos
depósitos a vista, o valor do multiplicador bancário será nulo.
e) se as pessoas mantêm 100% dos meios de pagamento sob a forma
de depósitos a vista, a fórmula do multiplicador torna-se incorreta
como forma de medição da relação entre M1 e base monetária.
Resp.: Alternativa “b”
IS-LM
MODELOS MACROECONÔMICOS
Prof. Daniel da Mata
IS-LM
O que é a curva IS?
Equilíbrio no mercado de bens e serviços
O que desloca a IS?
O que a curva LM?
Equilíbrio no mercado monetário
O que desloca a LM?
GESTOR (2002)
No modelo IS-LM um aumento dos gastos públicos
(política fiscal expansionista) promove um
deslocamento da curva IS e um aumento da oferta
de moeda (política monetária expansionista)
promove um deslocamento da curva LM,
respectivamente, para:
a) direita e direita
b) esquerda e esquerda
c) direita e esquerda
d) esquerda e direita
e) baixo e cima
46
Resp.:
ANS (2005)
Alternativa “a”
r
LM
Um aumento do
gasto público
desloca a IS para
cima e para direita
Um aumento da
oferta monetária
desloca a LM para
direita e para baixo
LM’
IS’
IS
Constitui um exemplo de política fiscal
expansionista a decisão da Receita Federal
de aumentar, por medida provisória, o IR e a
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL) para empresas prestadoras de
serviços.
Resp.: Errado. É exatamente o contrário: um
aumento dos impostos equivale a uma
política fiscal restritiva.
Y
GESTOR (2002)
AFPS (2002)
No modelo IS-LM para uma economia fechada, indique as
conseqüências de um aumento dos gastos públicos,
coeteris paribus, sobre o deslocamento da curva IS (IS),
sobre a renda real (Y) e sobre a taxa real de juros (i).
a) IS – esquerda; Y – redução e i – elevação
b) IS – direita; Y – elevação e i – elevação
c) IS – esquerda; Y – elevação e i – redução
d) IS – direita; Y – redução e i – redução
e) IS – esquerda; Y – elevação e i – elevação
Resp.: Alternativa “b”. Um aumento dos gastos do governo
desloca a IS para a direita, elevando tanto a renda (Y)
quanto a taxa real de juros (i)
AFC (2005)
Resp.:
No modelo IS/LM sem os denominados casos clássicos e
keynesiano, a demanda por moeda
a) não varia com a renda e com a taxa de juros.
b) não depende da renda.
c) só depende da taxa de juros quando esta taxa produz juros
reais negativos.
d) é inversamente proporcional à renda.
e) é inversamente proporcional à taxa de juros.
Alternativa “d”
r
Um aumento do
gasto público
desloca a IS para
cima e para direita
Há um aumenta da
renda agregada
A taxa de juros
permanece a
mesma
Considere o modelo IS/LM. Suponha a LM horizontal. É
correto afirmar que:
a) a situação descrita na questão refere-se ao chamado “caso
clássico”.
b) uma elevação das exportações não altera o nível do produto.
c) uma elevação dos gastos públicos eleva tanto as taxas de
juros quanto o nível do produto.
d) uma política fiscal expansionista eleva o produto, deixando
inalterada a taxa de juros.
e) não é possível elevar o nível do produto a partir da utilização
dos instrumentos tradicionais de política macroeconômica.
LM
IS’
IS
Y
Resp.: Neste caso, a demanda por moeda depende
negativamente da taxa de juros e proporcionalmente da
renda. A única que contempla alguma dessas
possibilidades é a alternativa “e”.
47
Armadilha da Liquidez e Caso
Clássico
Armadilha da Liquidez
Taxa de juros é tão baixa que o público prefere manter
toda a moeda ofertada na forma de encaixes totais
A curva de demanda por moeda é infinitamente elástica a uma
dada taxa de juros
Um aumento da oferta monetária não tem impacto sobre a
taxa de juros, e não impacta sobre o investimento
A renda de equilíbrio permanece a mesma
A LM é horizontal
A política monetária é ineficaz
Só a política fiscal é eficaz
AFRF (2000)
Considerando o modelo IS/LM com os casos denominados de
"clássico" e da "armadilha da liquidez", podemos afirmar que:
a) no "caso clássico", deslocamentos da curva IS só altera o nível
do produto uma vez que a taxa de juros é fixa.
b) tanto no "caso clássico" quanto no caso da "armadilha da
liquidez", elevações dos gastos públicos causam alterações no
produto. A diferença, entre os dois casos, está apenas na
possibilidade ou não de alterações nas taxas de juros.
c) no caso da "armadilha da liquidez", a política fiscal é
totalmente inoperante, ocorrendo o oposto no "caso clássico".
d) tanto no "caso clássico" quanto no caso da "armadilha da
liquidez", o nível do produto é dado. A diferença está apenas
nos efeitos dos deslocamentos da curva IS sobre as taxas de
juros.
e) o "caso clássico" ocorre quando a demanda por moeda é
totalmente insensível à taxa de juros; já o caso da "armadilha
da liquidez“ ocorre quando a demanda por moeda é
infinitamente elástica em relação à taxa de juros.
INFRAERO (2004)
Se a curva LM é totalmente vertical, caracteriza-se
o caso:
(a) keynesiano;
(b) marshalliano;
(c) marxista;
(d) clássico;
(e) kaleckiano.
Resp.: A LM vertical caracteriza o caso clássico. A
alternativa “d” está correta.
Armadilha da Liquidez e Caso
Clássico
Caso Clássico
A demanda por moeda não depende da taxa de
juros
A LM é vertical
Um aumento da oferta monetária tem forte
impacto para reduzir as taxas de juros e
aumentar a demanda agregada
Neste caso, a política monetária tem eficácia
máxima
A política fiscal não tem efeito sobre o produto
Resp.:
(a) Errado. No caso clássico, a política fiscal não
tem impacto sobre o produto
(b) Errado. Novamente, no caso clássico, a política
fiscal não tem impacto sobre o produto
(c) A alternativa troca os conceitos. A política fiscal
é inoperante no caso clássico e eficiente no caso
da armadilha da liquidez
(d) Errado. Há uma diferença com relação à
eficiência de políticas econômicas durante um
cenário do caso clássico e um outro cenário de
armadilha pela liquidez
(e) Correto.
ACE/MDIC (1998)
O termo "armadilha da liquidez" refere-se a uma situação
onde
a) o nível de investimento não pode ser elevado, e portanto
encontra-se "preso" no seu equilíbrio presente
b) as autoridades monetárias reduziram a oferta de moeda de
forma demasiadamente drástica para que o nível de
produto possa aumentar
c) a oferta de moeda torna-se inelástica a uma dada taxa de
juros
d) a curva de demanda por moeda torna-se infinitamente
elástica a uma dada taxa de juros
e) a demanda especulativa por moeda aumenta dada uma
taxa de juros baixa
Resp.: Alternativa “d”
48
AFC (2002)
Considere o modelo IS/LM com as seguintes hipóteses:
• ausência dos casos “clássico” e da “armadilha da
liquidez”;
• curva IS dada pelo “modelo keynesiano simplificado”
supondo que os investimentos não dependam da taxa
de juros.
Com base nestas informações, é incorreto afirmar que:
a) aumento nos investimentos autônomos eleva o produto.
b) uma política fiscal expansionista eleva as taxas de juros.
c) um aumento no consumo autônomo eleva o produto.
d) uma elevação nas exportações eleva as taxas de juros.
e) uma política monetária contracionista reduz o produto.
Resp.: Alternativa “e”. Como o investimento é insensível
à taxa de juros, uma política monetária contracionista
não tem a capacidade de reduzir o produto agregado
ACE/MDIC (2001)
Avalie as assertivas:
“(1) Se a função consumo for C = 100 + 0,8 × (Y-T), em que
C, Y e T representem, respectivamente, o consumo, a
renda e a tributação, e se o governo aumentar os impostos
e a despesa pública no mesmo montante, então o nível de
renda da economia não será afetado.”
Resp.: Errado. O impacto do aumento dos impostos do
governo está relacionado à propensão marginal a consumir
(no caso 0,8). Um aumento da despesa pública é autônoma
e tem um impacto direto 1-1.
“(2) De acordo com a teoria da preferência pela liquidez, o
aumento das taxas de juros reduz a quantidade de moeda
que as pessoas desejam reter”.
Resp.: Certo. Um aumenta da taxa de juros eleva o custo
de oportunidade de reter moeda
Resp.:
(a) No caso Keynesiano, a demanda por moeda
dependa da taxa de juros e da renda; enquanto
que na teoria quantitativa da moeda, a demanda
por moeda só é função da renda.
(b) A armadilha da liquidez ocorre quando a taxa
de juros é muito baixa
(c) No caso clássico, a LM é vertical
(d) Correto! É só pensar em um deslocamento
tanto da IS quanto da LM
(e) Não necessariamente. Dependa do formato da
curva LM
AFRF (2003)
Com relação ao modelo IS/LM, é incorreto afirmar que
a) quanto maior a taxa de juros, menor é a demanda por
moeda.
b) na ausência dos casos clássico e da armadilha da liquidez,
uma política fiscal expansionista eleva a taxa de juros.
c) na ausência dos casos clássico e da armadilha da liquidez,
uma política fiscal expansionista eleva a renda.
d) no caso da armadilha da liquidez, uma política fiscal
expansionista não aumenta o nível de renda.
e) quanto maior a renda, maior é a demanda por moeda.
Resp.: A alternativa “d” está incorreta, visto que na
armadilha da liquidez uma política fiscal é eficiente.
AFC/STN (2005)
No modelo IS/LM, é correto afirmar que
a) no caso keynesiano, a demanda por moeda pode
ser expressa de forma semelhante à teoria
quantitativa da moeda.
b) o caso da armadilha da liquidez ocorre quando a
taxa de juros é extremamente alta.
c) no caso clássico, a LM é horizontal.
d) o governo pode utilizar a política monetária para
anular os efeitos de uma política fiscal
expansionista sobre as taxas de juros.
e) uma política fiscal expansionista aumenta as taxas
de juros
SENADO (2002)
Ocorre efeito deslocamento (crowding out),
quando o aumento dos gastos públicos
eleva a renda, desloca a demanda de
moeda para a direita, aumenta a taxa de
juros e reduz o investimento privado.
Resp.: Correto!
49
AFRF (2005)
Considere:
Md = demanda por moeda
P = nível geral de preços
Y = renda agregada
r = taxa de juros
Considere ainda:
Demanda real por moeda: Md/P = 0,3.Y – 20.r
Relação IS: Y = 650 – 1.000.r
Renda real de pleno emprego = 600
Considerando todas essas informações e supondo ainda que o
nível geral de preços seja igual a 1, pode-se afirmar que a oferta
real de moeda no equilíbrio de pleno emprego é igual a
a) 183.
b) 139.
c) 123.
d) 97.
e) 179.
QUESTÕES EXTRAS
Resp.: Alternativa “e”
AFRF (2003)
Considere:
M/P = 0,2.Y - 15.r
Y = 600 - 1.000.r
YP = 500
P=1
onde:
M = oferta nominal de moeda; P = nível geral de preços; Y =
renda real; YP = renda real de pleno emprego; e r = taxa de
juros.
Com base nestas informações, pode-se afirmar que o valor
da oferta de moeda necessária ao pleno emprego é de:
a) 80,0
b) 98,5
c) 77,2
d) 55,1
e) 110,0
BACEN (2005) - adaptado
Avalie a assertiva:
“No modelo IS-LM para uma economia
fechada, o resgate de títulos públicos em
operações de mercado aberto tende a
reduzir o nível de desemprego no curto
prazo e, ao mesmo tempo, elevar a taxa de
juros no economia”
Resp.: Errado.
Resp.:
Alternativa “b”
BNB (2006)
No modelo IS-LM para uma economia fechada, um
aumento dos gastos do governo desloca a(as)
função(ões):
a) IS para a direita.
b) IS para a esquerda.
c) IS e LM para a esquerda.
d) LM para a direita.
e) LM para a esquerda.
Resp.: Alternativa “a”
50
PETROBRÁS (2004)
Em presença da armadilha da liquidez, a taxa
de juros é constante porque a elasticidade da
demanda de moeda com respeito a essa
variável (taxa de juros) é nula eliminando,
assim, os impactos econômicos da política
monetária.
Resp.: A questão está errada por um detalhe:
a demanda por moeda na armadilha da
liquidez é perfeitamente elástica (o valor da
elasticidade é infinita)!
AFPS (2002)
Considere o seguinte modelo (modelo IS/LM):
Equilíbrio no mercado monetário: M/P = L(Y, r); ∆L/∆Y > 0 e ∆L/∆r < 0
Equilíbrio no mercado de bens: Y = C(Y) + I + G ; 0 < ∆C/∆Y <1,
onde:
M = oferta de moeda P = nível geral de preços L (Y, r) = demanda por
moeda
Y = renda
r = taxa de juros
C = consumo agregado
I = investimento agregado (exógeno)
G = gastos do governo
∆ = símbolo que representa “variação”
Com base nessas informações, é correto afirmar que:
a) uma política fiscal expansionista reduz as taxas de juros.
b) como forma de elevar o produto, a política monetária é mais eficiente
do que a política fiscal.
c) nem a política fiscal nem a política monetária afetam o produto.
d) nesse modelo, a curva IS é horizontal.
e) a política monetária só afeta as taxas de juros.
GESTOR (2005)
Considere os dois modelos a seguir:
I - modelo keynesiano simplificado: Y = C + I + G
C = C(Y)
II - modelo IS/LM:
Y = C(Y) + I(i) + G
Ms = L(Y, i)
Onde Y = produto; I = investimento; G = gastos do governo;i = taxa
de juros; Ms = oferta de moeda; e L(Y, i) = função demanda por
moeda. Considerando o nível de preços igual a 1 e que todas as
funções dos dois modelos seguem os pressupostos da denominada
“teoria keynesiana” sem os denominados “casos extremos” do
modelo IS/LM, é incorreto afirmar que:
a) no modelo II, ∆Y/∆ Ms = Ly/(1 - c’), onde Ly é a derivada parcial de L
em relação a y.
b) no modelo II, uma política fiscal expansionista eleva o nível do
produto; o conseqüente aumento da renda resulta então numa
elevação na demanda por moeda, o que pressiona para cima a taxa
de juros.
c) no modelo II, ∆i/∆Ms < 0.
d) no modelo II, é possível avaliar o denominado efeito “crowding out”.
e) no modelo I, ∆Y/∆G = ∆Y/∆I = 1/(1 - c’).
Resp.: Alternativa “a”
BNDES (2008)
O gráfico abaixo mostra as curvas
IS e LM numa certa economia.
Maiores gastos públicos financiados
por novas emissões monetárias
(A) expandiriam a produção e a renda acima de yo.
(B) reduziriam necessariamente a taxa de juros para baixo de io.
(C) reduziriam as importações.
(D) deslocariam a IS e a LM para posições tais como AB e CD.
(E) provocariam, necessariamente, aumento dos preços.
Resp.: Um maior gasto público desloca a IS para a direita. Uma
maior oferta monetária também desloca a LM para direita.
Portanto, os dois fatores têm o efeito de aumenta a renda
agregada. A letra “a” está correta.
Resp.:
Alternativa “e”
GESTOR (2002)
A demanda real de moeda é expressa por (M / P) = 0,3 Y –
40 r, onde Y representa a renda real e r a taxa de juros. A
curva IS é dada por Y = 600 – 800 r, a renda real de pleno
emprego é 400, enquanto o nível de preços se mantém
igual a 1. Indique o valor da oferta de moeda necessária
para o pleno emprego.
a) 80
b) 90
c) 100
d) 110
e) 120
Resp.: Alternativa “d”
51
MACROECONOMIA
PARA CONCURSOS
DEMANDA E OFERTA
AGREGADA
Demanda e Oferta
Agregada
Prof. Daniel da Mata
Demanda Agregada
O que descola a demanda agregada?
Componentes do mercado de bens e serviços
Isto é, da despesa agregada (consumo, investimento,
gastos governamentais, exportações líquidas...)
Componentes do mercado monetário
Oferta monetária
Oferta Agregada
Hipótese Keynesiana: nível de preços é
constante
Rigidez dos preços da economia (e dos salários)
A oferta agregada de curto prazo (OACP) é uma
linha horizontal
No longo prazo, os fatores de produção variam
e também os preços
A oferta agregada de longo prazo (OALP) é vertical
O que importa para a produção no longo prazo são
fatores “reais”: fatores de produção e tecnologia
PETROBRÁS (2004)
Avalie a assertiva:
“A curva de demanda agregada é negativamente
inclinada porque preços mais elevados reduzem as
taxas de juros reais conduzindo, pois, à contração
da produção e dos investimentos”.
Resp.: Errado. Os preços mais elevados reduz o
saldo monetário real e desloca para cima e para a
esquerda a LM (o que aumenta os juros reais). O
aumento dos juros reais leva à contração da
produção.
Oferta Agregada
Existe também a oferta agregada de curto
prazo (OACP) positivamente inclinada!
Vários modelos explicam tal formato da oferta
agregada
Exemplo: Rigidez dos salários e flexibilidade de
alguns outros preços na economia
O que desloca a oferta agregada?
Choques de oferta (positivos ou negativos)
52
PETROBRÁS (2004)
Avalie a assertiva:
“No curto prazo, em virtude de os salários
serem determinados contratualmente e,
portanto, relativamente rígidos, a curva de
oferta agregada é positivamente
inclinada.”
Resp.: Correto
BACEN (2001)
Com relação ao modelo de oferta e demanda agregada, é
incorreto afirmar que:
a) se os preços e salários são fixos no curto prazo,
deslocamentos da demanda agregada afetam o emprego.
b) uma redução na oferta monetária só afeta o nível de produto
se houver alguma rigidez de preços e salários.
c) a diferença entre curto e longo prazo no modelo é explicada
pela rigidez nos preços e salários.
d) se os preços e salários são perfeitamente flexíveis,
deslocamentos na curva de demanda agregada tendem a
exercer grande influência sobre o produto.
e) não é necessário rigidez total de preços e salários para que
deslocamentos na demanda agregada afetem o produto.
Resp.: Alternativa “d” está incorreta. Se os preços são
flexíveis, a curva de demanda não tem impacto sobre o
produto, somente sobre os preços
AFRF (2000)
Considerando o modelo de oferta e demanda agregada; considere ainda
que, no longo prazo os preços são flexíveis, mas no curto prazo, verificase rigidez total nos preços. Então, é correto afirmar que:
a) deslocamentos na demanda agregada afetam o produto agregado tanto
no curto quanto no longo prazo. A diferença entre os dois casos está
apenas no grau de intensidade dos efeitos da demanda sobre o produto.
b) deslocamentos na demanda agregada no longo prazo só afetam o nível
de preços; já no curto prazo, tais deslocamentos só afetam o produto
agregado.
c) no longo prazo, deslocamentos na demanda agregada afastam o produto
agregado do seu nível de pleno emprego. Tal efeito, entretanto, não
ocorre no curto prazo.
d) tanto no curto quanto no longo prazo, deslocamentos na demanda
agregada afastam o produto do seu nível de pleno emprego. A diferença
está nos efeitos desses deslocamentos sobre a inflação.
e) tanto no curto quanto no longo prazo, o produto agregado encontra-se
em seu nível de pleno emprego. Assim, deslocamentos da demanda
agregada só causam efeitos sobre a inflação, cuja intensidade é maior
no longo prazo.
Resp.: Alternativa “b”
Equilíbrio na Macroeconomia
Demanda agregada igual à oferta
agregada
É um modelo de flutuação econômica,
com foco no produto agregado e nas
variações no nível geral de preços da
economia
AFC/STN (2000)
Considerando o modelo de oferta e demanda agregada, podemos afirmar que:
a) no longo prazo, a curva de oferta agregada pode ser vertical ou horizontal,
dependendo do grau de rigidez dos preços no curto prazo. Assim, no longo
prazo, alterações na demanda agregada necessariamente afetam os preços,
mas nada se pode afirmar no que diz respeito aos seus efeitos sobre o
produto
b) no longo prazo, a curva de oferta agregada é vertical. Neste caso,
descolamentos na curva de demanda agregada afetam o nível de preços, mas
não o produto. No curto prazo, entretanto, a curva de oferta não é vertical.
Neste caso, alterações na demanda agregada provocam alterações no
produto agregado
c) tanto no curto quanto no longo prazo a curva de oferta agregada é vertical.
Assim, os únicos fatores que podem explicar as flutuações econômicas, tanto
no curto quanto no longo prazo, são as disponibilidades de capital e tecnologia
d) no curto prazo, não há qualquer justificativa teórica para que a curva de oferta
agregada de curto prazo não seja horizontal. Nesse sentido, no curto prazo,
alterações na demanda agregada são irrelevantes para explicar tanto a
inflação como alterações no nível do produto
e) desde que os preços sejam rígidos, as curvas de oferta agregadas são
verticais, tanto no curto quanto no longo prazo
Resp.: Alternativa “b”
SENADO (2002)
O estudo da demanda e da oferta agregada é crucial para a
elaboração de políticas macroeconômicas apropriadas. A esse
respeito, julgue os itens subseqüentes.
...
2. Aumentos da produtividade agrícola que se traduzam em
rendas mais elevadas para os agricultores deslocam a curva
de oferta agregada para cima e para a esquerda.
3. No Brasil, a indexação das faixas de renda para o imposto de
renda de pessoa física (IRPF), ao reduzir o imposto pago pelos
contribuintes, aumenta a demanda por bens e serviços e
desloca, assim, a curva IS para a esquerda.
...
5. Quando o investimento autônomo aumenta, a produção de
equilíbrio aumentará à medida que a propensão marginal a
poupar for menor
53
Resp.:
2. Errado
3. Errado
5. Correto
Resp.:
Alternativa “b”
AFRF (2002)
Considere:
Curva de demanda agregada derivada do modelo IS/LM
Curva de oferta agregada de longo prazo horizontal
Curva de oferta agregada de curto prazo vertical
Considere a ocorrência de um choque adverso de oferta como, por exemplo,
uma elevação nos preços internacionais do petróleo. Supondo que este
choque não desloca a curva de oferta agregada de longo prazo, é correto
afirmar que:
a) uma elevação na demanda tenderá a intensificar a queda no produto que
decorre do choque de oferta.
b) o choque adverso de oferta aumenta os custos e, portanto, os preços. Se não
houver alterações na demanda agregada, teremos uma combinação, no curto
prazo, de preços crescentes com redução do produto. No longo prazo, com a
queda dos preços, a economia retornará ao seu nível de pleno emprego.
c) se não ocorrer deslocamentos na curva de demanda agregada, o choque de
oferta causará deflação.
d) o choque de oferta alterará apenas o produto de pleno emprego.
e) não ocorrerá alterações nem nos preços nem no nível do produto, tanto no
curto quanto no longo prazo, uma vez que, se o choque de oferta não
desloca a curva de oferta de longo prazo, também não deslocará a curva de
oferta de curto prazo.
ACE/MDIC (1998)
Suponha uma economia em uma situação de equilíbrio, a
partir da qual ocorre uma expansão na oferta monetária. No
curto prazo, os efeitos sobre o nível de produto e a taxa de
juros serão
a) menores quanto mais elástica for a curva de oferta agregada
b) maiores quanto mais elástica for a curva de oferta agregada
c) independentes da inclinação da curva de oferta agregada
d) maiores quanto maior for a variação resultante no nível
agregado de preços
e) independentes de variações no nível agregado de preços
Resp.: Alternativa “b”
Curva de Phillips
CURVA DE PHILLIPS
É oriundo da oferta agregada
Mostra a relação entre inflação e (a)
expectativas inflacionárias, (b) taxa de
desemprego e (c) choques de oferta.
A primeira versão da Curva de Phillips
mostrava somente a relação entre inflação e
desemprego
π = π e − β (u − un ) + ε
54
GESTOR/MPOG (2008)
Considere a seguinte equação para a inflação: π = π − β (u − u n ) + ε
onde πt = inflação em t; πe = inflação esperada; u = taxa de
desemprego efetiva; un = taxa natural de desemprego; ε = choques de
oferta; e β = uma constante positiva.
Com base neste modelo de inflação, é incorreto afirmar que:
a) se πe = α.πt-1, onde πt-1 representa a inflação passada, se α = 1, β = 0
e ε = 0, a inflação será essencialmente inercial.
b) um aumento do preço internacional do petróleo representa um choque
de oferta e tende a aumentar a inflação.
c) o impacto das políticas que reduzem a demanda sobre a inflação
dependerá de β.
d) Se πe = α.πt-1, onde πt-1representa a inflação passada, se α > 1, a
inflação será explosiva.
e) um aumento na taxa de desemprego tende a aumentar a inflação
tendo em vista o menor volume de oferta agregada.
e
PETROBRÁS (2008)
A figura abaixo
mostra, em linha
cheia, a Curva de
Phillips de uma certa
economia, supondo
um determinado nível
de expectativas de
inflação.
Resp.:
A curva de Phillips da questão mostra a relação entre inflação,
expectativas, desemprego e choques de oferta.
(a) está correta, uma vez que se β = 0 e ε = 0 não há inflação de
demanda e de oferta. Como a expectativa inflacionária é dada
pela inflação passada, temos o caso de inflação inercial
(b) Correto. Um aumento do preço internacional do petróleo é um
choque (negativo) de oferta.
(c) o coeficiente “beta” mostra o impacto de políticas do lado da
demanda sobre a inflação
(d) se houver a alimentação contínua da inflação passada (isto é,
se “alfa” é maior do que 1), o processo inflacionário será crescente
(e) Errado! Um aumento da taxa de desemprego tende a diminuir
a inflação. É só lembrar da relação negativa entre desemprego e
inflação.
Resp.:
Alternativa “d”
Caso as expectativas de inflação diminuam, a Curva
de Phillips mudaria para uma posição como
(A) AB (B) CD (C) CF (D) EF (E) BD
AFRF (2000)
Considere a seguinte equação:
πt - φπt-1 = A
onde:
πt = taxa de inflação em t (πt-1 = taxa de inflação em t -1);
A = choques exógenos; φ > 0.
Com base nesta equação, pode-se afirmar que
a) a trajetória da inflação dependerá de A e φ. Se A > 0 ou se φ > 0, a inflação
será crescente; mas se A = 0, independente de φ, a inflação será estável.
b) a trajetória da inflação dependerá principalmente de A. Neste sentido, a
inflação será estável somente se A = 0.
c) a trajetória da inflação dependerá exclusivamente do termo φ. Supondo a
ausência de choques exógenos, se φ > 1, a inflação será explosiva; se φ =
1 a inflação será inercial; e se φ < 1, a inflação será decrescente.
d) a trajetória da inflação, pela equação, será sempre crescente, independente
dos valores de A e φ.
e) não é possível, a partir da prever uma situação de inflação inercial.
Resp.: Alternativa “c”
LEI DE OKUN
55
Lei de Okun
Expressa a relação entre crescimento e variações
na taxa de desemprego, ou seja, a relação entre
hiato de produto e taxa de desemprego
A lei afirma que o desemprego declina se o crescimento
estiver acima da taxa tendencial de 2,3%
A lei de Okun resume a relação entre crescimento
e a variação na taxa de desemprego.
Altas taxas de crescimento causam queda na taxa de
desemprego
E vice-versa.
GESTOR/MPOG (2002)
A relação entre crescimento e variações na taxa
de desemprego é conhecida como:
a) Lei de Wagner
b) Lei de Okun
c) Lei de Walras
d) Lei de Say
e) Lei de Gresham
Resp.: Alternativa “b”
GESTOR/MPOG (2005)
Um dos importantes “pressupostos” utilizado na análise entre inflação e
desemprego é conhecido na literatura como “Lei de Okun” e relaciona a
taxa de desemprego com a taxa de crescimento do produto.
Considerando gyt = taxa de crescimento do produto no período t, ut e ut-1
as taxas de desemprego nos períodos t e t-1 respectivamente e go a
taxa “normal” de crescimento da economia, não está de acordo com a
Lei de Okun:
a) gyt = go => ut = ut-1
b) gyt > go => ut < ut-1
c) gyt < go => ut > ut-1
d) ut - ut-1 = β.(gyt - go); β > 0
e) a Lei de Okun permite a passagem da oferta agregada de curto prazo
para a curva de Phillips
Resp.: A alternativa “d” diz que o desemprego é maior quando o
crescimento está acima da taxa natural (é só notar que o “beta” é
positivo), o que claramente está em desacordo com a lei de Okun.
MACROECONOMIA
PARA CONCURSOS
Macroeconomia Aberta
Prof. Daniel da Mata
O que é taxa de câmbio
Taxa de câmbio = preço relativo entre
moeda de dois países
Cotação do Certo (modelo Mundell-Fleming)
MACROECONOMIA ABERTA
Preço da moeda nacional expressa em moeda
estrangeira = 0,5 US$/R$
Uma diminuição da taxa de câmbio é uma
desvalorização
Cotação do Incerto (como no Brasil)
Preço da moeda estrangeira expressa em moeda
nacional = 2 R$/US$
Um aumento da taxa de câmbio corresponde a uma
desvalorização
56
O que é taxa de câmbio
Taxa de câmbio nominal e real
Taxa nominal: paridade entre moedas
Taxa real de câmbio
Cotação incerto
p ext
Z = E int
p
Valorização nominal: a moeda nacional se
valorizou em termos de moeda estrangeira
Taxa real: paridade entre bens e serviços
Cotação certo
Valorização real: os produtos nacionais estão
mais caros em relação ao produtos
estrangeiros
AFRF (2000)
Considere que tenha ocorrido uma desvalorização nominal da
taxa de câmbio de 10% num determinado período. Considerando
o conceito de taxa de câmbio utilizada no Brasil e o conceito de
câmbio real que leva em conta a inflação interna e externa, podese afirmar que,
a) se a inflação externa foi de 10% no período e a inflação interna
foi de 25% no período, houve uma desvalorização real da taxa de
câmbio.
b) se a inflação externa foi de 20% e a inflação interna foi de 5% no
período, houve uma valorização real da taxa de câmbio.
c) se tanto a inflação interna quanto a externa foram de 5% no
período, não houve alteração na taxa de câmbio real.
d) se a inflação externa foi de 15% no período e a inflação interna
foi de 30% no período, houve uma desvalorização real da taxa de
câmbio.
e) se a inflação externa foi de 5% e a inflação interna foi de 20% no
período, houve uma valorização real da taxa de câmbio.
ACE/MDIC (2002)
Em uma das formas de se medir a taxa real de câmbio,
consideram-se as inflações interna e externa, além da taxa
nominal de câmbio. Considerando que as exportações e
importações respondem às variações na taxa real de
câmbio, é correto afirmar que:
a) pode-se considerar a fórmula E = e.(p*/p) onde e = taxa
nominal de câmbio; E = taxa real de câmbio; p* = inflação
interna; p = inflação externa.
b) inflação externa serve de desestímulo às exportações.
c) inflação interna é mais importante do que a inflação externa
para as exportações.
d) independente das taxas de inflação, uma desvalorização
nominal da taxa de câmbio necessariamente resulta em
uma desvalorização da taxa real de câmbio.
e) a inflação interna serve de estímulo às importações.
Z=E
p int
p ext
Resp.:
A variação da taxa real de câmbio é expressa por:
(1 + ∆pext )
(1 + ∆Z ) = (1 + ∆E ) ×
(1 + ∆pint )
(1 + 0,1) 1,1× 1,1
= 0,968
=
(1 + 0,25)
1,25
∆Z = 0,968 − 1 = −0,032 = −3,2%
(a) Falso. (1 + ∆Z ) = (1 + 0,1) ×
(b) Falso. ∆Z=25,7%
(c) Falso. ∆Z=10%
(d) Falso. ∆Z=-3%
(e) Verdadeiro. ∆Z=-4%
Resp.:
Uma inflação interna torna os produtos nacionais mais caros e
menos competitivos, o que desestimula as exportações.
O raciocínio inverso vale para as importações
Uma inflação interna maior incentiva as importações!
Quando a inflação externa é elevada, coeteris paribus, os
produtos nacionais ficam mais baratos do que os produtos
estrangeiros. Isso gera estímulo às exportações nacionais
(a) Errado! Vimos na questão passada a verdadeira fórmula da
variação real da taxa de câmbio
(b) Errado, a inflação externa serve de estímulo às exportações
(c) Errado, tanto a inflação interna quanto a inflação externa
são importantes
(d) Errado. Temos que considerar as taxas de inflação interna
e externa para saber se uma desvalorização nominal da taxa
de câmbio resulta em uma desvalorização da taxa real de
câmbio.
(e) Correto! Ver explicação acima.
57
Regimes Cambiais
Câmbio Fixo
Câmbio Flutuante
Flutuação Suja
Bandas Cambiais
Minidesvalorização (crawling peg)
Conselhos de moeda (currency boards)
AFC/STN (2005)
Considere um regime de câmbio fixo. Seja a taxa de câmbio
representada pela letra “e” e considere o conceito de taxa de
câmbio utilizada no Brasil. Suponha que o Banco Central fixe
a taxa de câmbio em “e1”. Com base nessas informações, é
correto afirmar que:
a) o Banco Central é obrigado a comprar qualquer demanda por
moeda estrangeira no mercado à taxa e1, mas pode vender
moeda estrangeira a uma taxa menor do que e1.
b) não é possível utilizar a política fiscal.
c) se existem pressões no mercado de câmbio para uma taxa
maior do que e1, o Banco Central deverá vender a moeda
estrangeira à taxa e1.
d) o Banco Central não precisa intervir no mercado cambial uma
vez que o regime de câmbio fixo é determinado por lei.
e) se o mercado sinaliza para uma taxa maior do que e1, o
Banco Central deve emitir moeda para manter a taxa fixa.
Resp.: Alternativa “c”
ACE/MDIC (2001)
Considerando a definição de políticas de câmbio de um país,
que consideram tanto argumentos de ordem teórica quanto
resultados práticos, julgue os seguintes itens.
1 A opção entre uma taxa de câmbio fixa ou flexível deve
considerar o tempo de ajuste a um choque: se deixada ao ritmo
do mercado, a taxa de câmbio é um preço altamente sensível e
pode provocar correções nos preços relativos antes que outros
preços variem.
2 Taxas de câmbio flexíveis favorecem a ocorrência de efeitos
disciplinadores da política econômica, uma vez que políticas
equivocadas (ou a permanência de desequilíbrios) podem
provocar alterações nos preços relativos e nas taxas de câmbio,
como uma punição imposta pelos mercados.
3 A condição básica para que uma taxa de câmbio se mantenha
em equilíbrio é que haja equilíbrio em todos os demais
mercados associados (de bens, de serviços, de fatores de
produção e de divisas).
BNB (2006)
Sobre os tipos de regimes cambiais, é INCORRETO afirmar que:
A) um regime de flutuação cambial pura é caracterizado pelo fato de
que a taxa de câmbio é determinada, exclusivamente, por meio da
atuação das forças de mercado.
B) um regime de câmbio fixo é aquele em que uma paridade entre
moeda doméstica e estrangeira é estabelecida por meio de uma
decisão do governo ou de uma lei.
C) nos chamados conselhos de moeda (currency boards), a
quantidade de moeda (primária) na economia é determinada pelos
fluxos de oferta e demanda de moeda estrangeira.
D) no regime de bandas cambiais, as mudanças na taxa de câmbio
são feitas com freqüência e, em geral, obedecendo a
determinadas regras.
E) no sistema de flutuação suja (dirty-floating), o Banco Central
intervém basicamente para evitar volatilidade excessiva da taxa de
câmbio.
Resp.: Alternativa “d”
ACE/MDIC (2002)
Considere e = taxa de câmbio (conceito utilizado no Brasil
referente a quantidade de reais necessários para a compra de um
dólar).
Suponha que o país adote um regime de bandas cambiais com
limite inferior e1 = 1,00 e limite superior e2 = 1,20. Suponha que o
mercado sinalize para negócios com e = 0,90. Para manter o
sistema de bandas, o Banco Central deverá:
a) comprar a moeda americana a um valor e1 > 0,90 e em seguida
vender moeda americana a um valor e1 < 1,00
b) vender moeda americana no mercado a um valor e1 < 1,00
c) vender moeda americana a qualquer valor
d) comprar a moeda americana no mercado a um valor e1 > 1,00
e) não intervir no mercado pois a sinalização implica que,
necessariamente, o valor de e irá subir no futuro
Resp.: Alternativa “d”
ACE/MDIC (2001) – cont.
4 As vantagens de um sistema de taxa de câmbio fixa incluem o
menor impacto inflacionário interno, a maior previsibilidade da
política monetária e a menor necessidade de preservar um
estoque excessivo de reserva de divisas.
5 Modalidades de política cambial como minidesvalorizações,
desvalorizações pré-anunciadas e bandas cambiais são
opções intermediárias entre sistemas de taxas fixas e
flexíveis; e, ao permitirem um maior grau de gestão do
processo, facilitam a previsão de eventuais choques
externos.
Resp.:
Certo
Certo
Certo
Errado
Errado
58
MUNDELL-FLEMING
MACROECONOMIA
PARA CONCURSOS
Modelo Mundell-Fleming
Prof. Daniel da Mata
MUNDELL-FLEMING
O modelo assume perfeita mobilidade dos capitais
internacionais
Se a taxa de juros nacional é superior à internacional, haverá
uma entrada de dividas estrangeiras
Já que os investidores internacionais desejam receber uma
maior remuneração pelos seus investimentos
Quando há entrada de divisa no território nacional, o Banco
Central age trocando a moeda estrangeira pela nacional...
Resultando em uma queda na taxa de juros
Haverá entrada de divisas até o momento que não haja mais
diferença entre o juros interno e o externo
Conclusão: a perfeita mobilidade de capitais garante que as
taxas de juros interna e externa são iguais
Resp.:
(a) Falso. A mobilidade perfeita do capital
implica que as taxas de juros no país e no
exterior são iguais
(b) Falso
(c) Falso
(d) Falso
(e) Correto.
IS-LM com câmbio
A taxa de câmbio utilizada é na cotação do
certo
A despesa agregada agora adiciona as
exportações (X) e importações (M), na forma
de exportações líquidas (NX = X – M)
Quanto mais desvalorizada a taxa de câmbio, (a)
maiores as exportações, (b) menores as
importações e (c) maiores as exportações líquidas
ACE/MDIC (1998)
Indique a afirmação VERDADEIRA a respeito de uma
economia aberta com regime de taxa de câmbio FIXA.
a) Assumindo mobilidade perfeita de capital, a taxa de juros
doméstica deve ser superior à externa.
b) O Banco Central desta economia pode usar a política
monetária para tentar combater o desemprego.
c) Assumindo mobilidade perfeita de capital, a taxa de juros
doméstica deve ser inferior à externa.
d) No caso de um aumento da demanda pela moeda
doméstica, o governo deve reduzir seus gastos para manter
a taxa de câmbio no nível desejado.
e) No caso de um aumento na demanda por moeda
doméstica, o Banco Central deve aumentar a oferta de
moeda para manter a taxa de câmbio no nível desejado.
IRBr/MRE (2003)
Em um regime de taxas de câmbio flexíveis, a
imposição de restrições ao comércio, tais
como quotas às importações ou tarifas, não
afeta a renda porque a apreciação da moeda
nacional aumenta as importações
compensando o aumento inicial das
exportações líquidas
Resp.: Correto.
59
ENAP (2006)
Um sistema de câmbio fixo num regime de livre e
perfeita mobilidade de capitais é incompatível com
a) um aumento na taxa de câmbio real.
b) uma política fiscal expansionista.
c) uma política monetária contracionista.
d) uma queda na taxa de câmbio real.
e) um aumento da inflação.
Resp. A política monetária não possui efeito em um
regime de taxa de câmbio fixo. Alternativa “c” é a
resposta.
Resp.:
Alternativa “e”
AFC/STN (2000)
O modelo Mundell-Fleming representa o modelo IS/LM aplicado
a uma pequena economia aberta. Tal modelo considera o nível
de preços fixo e analisa as causas das flutuações da renda e da
taxa de câmbio. Com base nesse modelo, e supondo livre
mobilidade de capital, é correto afirmar que:
a) a política fiscal é mais adequada para estabilizar a renda,
independente do regime ser de taxas de câmbio fixas ou flexíveis
b) quando as taxas de câmbio são flutuantes, a política monetária
não exerce qualquer influência sobre a renda agregada
c) quando as taxas de câmbio são fixas, a política fiscal não exerce
qualquer influência sobre a renda agregada
d) quando as taxas de câmbio são fixas, a política monetária é a
única capaz de influenciar a renda agregada
e) quando as taxas de câmbio são flutuantes, a política fiscal não
exerce qualquer influência sobre a renda agregada
Resp.: Alternativa “e”
GESTOR (2003)
Considere que as exportações brasileiras dependam da taxa
de câmbio real calculada a partir da relação entre o real e o
dólar e considerando as taxas de inflação no Brasil e Estados
Unidos da América. É então correto afirmar que:
a) a inflação americana tende a desestimular as exportações
brasileiras.
b) tudo mais constante, a inflação brasileira tende a estimular as
exportações brasileiras.
c) tudo mais constante, uma desvalorização do dólar frente ao
real tende a estimular as exportações brasileiras.
d) tudo mais constante, uma desvalorização do real frente ao
dólar tende a desestimular as exportações brasileiras.
e) tudo mais constante, a inflação americana tende a estimular
as exportações brasileiras.
BACEN (2005) - adaptado
“Numa pequena economia aberta com
perfeita mobilidade de capitais e taxas de
câmbios flexíveis, é adequado a utilização
de políticas fiscais de expansão dos gastos
do governo com o objetivo de reduzir a taxa
de desemprego da economia”
Resp.: Errado
ACE/MDIC (2001)
A globalização das modernas economias de mercado exige que as
questões macroeconômicas sejam analisadas em modelos com
economia aberta. A esse respeito, julgue os itens seguintes.
(a) Em uma economia pequena, cuja taxa de câmbio seja flutuante, a
política fiscal será inoperante porque um aumento (redução) dos
gastos públicos será compensado por uma redução (aumento) nas
exportações líquidas.
(b) Em um regime de taxas de câmbio fixas, políticas comerciais
restritivas não alteram a renda porque as exportações líquidas
aumentam, mas os investimentos diminuem.
(c) No modelo de Mundell-Fleming, tanto as políticas fiscais como as
políticas monetárias terão maiores efeitos sobre a renda nacional,
se as taxas de câmbio forem flexíveis.
(d) Em regimes de taxa de câmbio fixas, uma política monetária
contracionista não altera o nível de renda real da economia.
(e) Quando ocorre uma desvalorização da moeda nacional, a curva
LM desloca-se para a direita, fazendo que as exportações líquidas
e o nível de renda sejam reduzidos.
60
Resp.:
Correto
Errado
Errado
Correto
Errado
SENADO (2002)
Avalie a assertiva:
“Quando a queda da inflação no Brasil conduz
à redução das taxas de juros e à
depreciação do real, o aumento das
exportações líquidas daí decorrente provoca
expansão da demanda agregada.
Resp.: Correto!
AFC/STN (2005)
Considere um modelo de regime de câmbio
flutuante com livre mobilidade de capitais. Pode ser
considerado como fator que tende a provocar uma
desvalorização da moeda nacional:
a) política fiscal expansionista.
b) elevação dos juros externos.
c) política monetária contracionista.
d) elevação da taxa básica de juros interna.
e) elevação dos recolhimentos compulsórios dos
bancos comerciais.
Resp.: Alternativa “b”
AFRF (2000)
Considere o modelo IS/LM com as seguintes hipóteses:
i) economia pequena e aberta
ii) livre mobilidade de capital
iii) taxa de câmbio nominal igual à taxa de câmbio real
Suponha que a autoridade econômica disponha dos dois
tradicionais instrumentos de política econômica: política fiscal e
política monetária. Pode-se então afirmar que:
a) os impactos de um ou outro instrumento sobre a renda agregada
dependem do regime cambial adotado no modelo.
b) ambos os instrumentos exercem impactos sobre a renda,
independente do regime cambial adotado, já que as taxas de
câmbio real e nominal são iguais.
AFRF (2000) – cont.
c) independentemente do regime cambial, a política
monetária é a única capaz de exercer influência sobre o
produto, já que se verifica uma situação de total
estabilidade no nível de preços internos.
d) se o regime for de câmbio fixo, tanto a política monetária
quanto a política fiscal exercem influência sobre a renda
agregada, já que as taxas de câmbio nominal e real são
iguais.
e) independentemente do regime cambial, a política fiscal é
a única capaz de exercer influência sobre o produto já que,
no modelo, está implícita a hipótese de que a taxa
esperada de inflação é zero.
Resp.: alternativa “a”
QUESTÕES EXTRAS:
MODELOS
MACROECONÔMICOS
61
APO (2003)
Considere o seguinte gráfico
ACE/MDIC (2001)
O modelo da oferta e da demanda agregada
constitui um instrumento extremamente útil para a
análise das flutuações econômicas de curto prazo
assim como para o estudo dos efeitos econômicos
das políticas fiscais e monetárias. Com referência a
esse modelo, julgue os itens que se seguem.
5. A teoria keynesiana dos salários rígidos explica
porque, no longo prazo, a curva de oferta agregada
é vertical.
Resp.: Errado. Nesta caso, a curva de oferta
agregada seria positivamente inclinada no curto
prazo (salários rígidos, outros preços da economia
não necessariamente rígidos)
Resp.:
Alternativa “b”
APO (2003) – cont.
Onde P = nível geral de preços; Q = produto agregado; OLP =
oferta agregada de longo prazo; OCP = oferta agregada de curto
prazo; Q* = produto agregado de pleno emprego. Supondo que
a economia encontra-se no equilíbrio de longo prazo e
considerando os fundamentos utilizados para a construção das
curvas de oferta e demanda agregada, é correto afirmar que:
a) um aumento na velocidade de circulação da moeda reduz o
nível de emprego no curto prazo.
b) uma política fiscal expansionista reduz o nível de emprego no
curto prazo.
c) uma política monetária contracionista reduz o nível de emprego
no curto prazo.
d) a partir do gráfico, podemos afirmar que existe total flexibilidade
nos preços no curto prazo.
e) uma política monetária contracionista gera inflação no curto
prazo.
Resp.: Alternativa “c”
AFPS (2002)
Considere a seguinte equação para a curva de oferta agregada de
curto prazo:
Y = Yp + α(P – Pe),
onde: Y = produto agregado Yp = produto de pleno emprego
α>0
P = nível geral de preços Pe = nível geral de preços
esperados
Com base nas informações constantes da equação acima e
considerando as curvas de oferta agregada de longo prazo e de
demanda agregada, é correto afirmar que:
a) Uma política monetária expansionista não altera o nível geral de
preços, tanto no curto quanto no longo prazo.
b) Alterações na demanda agregada resultam, no curto prazo, em
alterações tanto no nível geral de preços quanto na renda.
c) No curto prazo, uma política monetária expansionista só altera o nível
geral de preços.
d) O produto estará sempre abaixo do pleno emprego, mesmo no longo
prazo.
e) Alterações na demanda agregada, tanto no curto quanto no longo
prazo, só geram inflação, não tendo qualquer impacto sobre a renda.
INFRAERO (2004)
O multiplicador de investimentos keynesiano, para
uma economia fechada, sem governo,
corresponde:
(a) à propensão marginal a consumir;
(b) ao inverso da propensão marginal a poupar;
(c) à eficiência marginal do investimento;
(d) à taxa de juros;
(e) à propensão média a consumir.
Resp.: Alternativa “b”. Lembrar que a propensão
marginal a poupar é (1 – c). E que o multiplicador
em uma economia fechada e sem governo é igual
a 1/(1-c)
62
MPU (2004)
Com relação ao conceito do multiplicador da renda, é correto
afirmar que
a) quanto maior a propensão marginal a consumir, maior
tenderá ser o valor do multiplicador.
b) o valor do multiplicador não pode ser maior do que 2.
c) o valor do multiplicador não pode ser maior do que 10.
d) o valor do multiplicador para uma economia fechada tende a
ser menor do que para uma economia aberta.
e) o valor do multiplicador pode ser negativo.
Resp.: Alternativa “a” está correta. Quanto maior a propensão
marginal a consumir, maior o multiplicador. As alternativas “b” e ”c”
estão erradas uma vez que o multiplicador pode assumir um valor
maior do que 10 (é só pensar em uma propensão marginal a consumir
muito elevada, digamos, de 0,99). Sabemos que o multiplicador em
uma economia aberta tende a ser maior e, por fim, o multiplicador não
pode ser negativo.
Com base no multiplicador keynesiano numa economia
fechada, é incorreto afirmar que:
a) se a propensão marginal a poupar for igual a 0,4, então o
valor do multiplicador será de 2,5.
b) na possibilidade de a propensão marginal a poupar ser
igual à propensão marginal a consumir, o valor do
multiplicador será igual a 1.
c) se a propensão marginal a consumir for menor do que a
propensão marginal a poupar, então o multiplicador será
necessariamente menor do que 2.
d) seu valor tende a ser maior quanto menor for a propensão
marginal a poupar.
e) o seu valor nunca pode ser negativo.
Resp.: Alternativa “b” está incorreta. Se a propensão
marginal a poupar ser igual à propensão marginal a
consumir, então c=0,5 e o multiplicador é igual a 2.
AFRF (2000)
APO/MPOG (2002)
Com relação ao multiplicador keynesiano, é correto afirmar que:
a) se a propensão marginal a consumir for igual à propensão
marginal a poupar, o seu valor será igual a um.
b) numa economia fechada, seu valor depende da propensão
marginal a poupar, pode ser menor do que um e só é válido para
os gastos do governo.
c) numa economia aberta seu valor depende da propensão marginal
a consumir e importar, pode ser negativo e vale apenas para os
gastos do governo e exportações autônomas.
d) numa economia fechada, seu valor depende da propensão
marginal a poupar, não pode ser menor do que um e vale para
qualquer componente dos denominados gastos autônomos
agregados.
e) seu valor para uma economia fechada é necessariamente menor
do que para uma economia aberta.
Resp.: Alternativa “d”
Considere as seguintes informações para uma economia hipotética, num
determinado período de tempo, em unidades monetárias:
Consumo autônomo = 100;
Investimento agregado = 150;
Gastos do governo = 80;
Exportações = 50;
Importações = 30.
Pode-se então afirmar que,
a) se a propensão marginal a consumir for 0,8, a renda de equilíbrio será de
1700
b) se a propensão marginal a poupar for 0,3, a renda de equilíbrio será de
1700
c) se a propensão marginal a consumir for de 0,6, a renda de equilíbrio será
de 1730
d) se a propensão marginal a consumir for 0,7, a renda de equilíbrio será de
1800
e) se a propensão marginal a poupar for 0,2, a renda de equilíbrio será de
1750
ACE/MDIC (2002)
Resp.:
Y= C + I + G + X - M
Y= Ca + c(Y-T) + Ia + Ga + Xa – Ma – mY
Y-c(Y-T)-mY= Ca + Ia + Ga + Xa - Ma
Não há tributação, nem importação como
função da renda
Y-cY=100+150+80+50-30
Y(1-c)=350
Se s=0,2
c=0,8
Y=350/0,2
Resp.: Alternativa “e”
ACE/TCU (2002)
Y = 1750
Considere as seguintes informações:
Produto agregado de equilíbrio = 1000;
Consumo autônomo = 50;
Investimento agregado = 100;
Exportações = 50;
Importações = 30;
Gastos do Governo = 100.
Considerando o modelo de determinação da renda, é correto
afirmar que o valor da propensão marginal a consumir, do
consumo total e do multiplicador são, respectivamente:
a) 0,73; 780; 3,70 aproximadamente.
b) 0,80; 800; 2,60 aproximadamente.
c) 0,90; 950; 4,10 aproximadamente.
d) 0,73; 500; 1,50 aproximadamente.
e) 0,80; 400; 1,38 aproximadamente.
63
Resp.:
AFPS (2002)
Y= C + I + G + X - M
Y= Ca + c(Y-T) + Ia + Ga + Xa – Ma – mY
Y-c(Y-T)-mY= Ca + Ia + Ga + Xa - Ma
Não há tributação, nem importação como função da
renda
1000*(1-c)=50+100+100+50-30
1-c = 270/1000
c = 0,73
Consumo total = Ca + cY = 50 + 0,73*1000 = 780
Multiplicador: 1/(1-c) = 1/(1-0,73) = 3,703703...
Resp.: Alternativa “a”
BACEN (2002)
Resp.:
Vamos utilizar mais uma vez a equação de
equilíbrio
Y= C + I + G + X - M
Y= Ca + c(Y-T) + Ia + Ga + Xa – Ma – mY
Y-c(Y-T)-mY= Ca + Ia + Ga + Xa - Ma
Não há tributação, T=0
Y-cY+mY=100+150+80+50-30
Y(1-c+m)=350
c=0,7 e m = 0,2
Y= (1/0,5)*450
Y = 2*450 = 900
Resp. “a”
Considere as seguintes informações:
C = 100 + 0,7Y
I = 200
G = 50
X = 200
M = 100 + 0,2Y,
onde C = consumo agregado; I = investimento agregado;
G = gastos do governo; X = exportações; M = importações.
Com base nessas informações, a renda de equilíbrio e o
valor do multiplicador são, respectivamente:
a) 900 e 2
b) 1.050 e 1,35
c) 1.000 e 1,5
d) 1.100 e 2
e) 1.150 e 1,7
Multiplicado
r
Considere
C = 100 + 0,8Y
I = 300
G = 100
X = 100
M = 50 + 0,6Y
Onde:
C = consumo agregado; I = investimento agregado; G =
gastos do governo; X = exportações; e M = importações.
Supondo um aumento de 50% nos gastos do governo, podese afirmar que a renda de equilíbrio sofrerá um
incremento de, aproximadamente:
a) 55,2 %
b) 15,2%
c) 60,1%
d) 9,1 %
e) 7,8 %
Renda de equilíbrio
Resp.:
Mais uma vez:
Y= C + I + G + X - M
Y= Ca + c(Y-T) + Ia + Ga + Xa – Ma – mY
Y-c(Y-T)-mY= Ca + Ia + Ga + Xa - Ma
Não há tributação, T=0
Y-cY+mY=100+300+100+100-50
Y(1-c+m)=550
c=0,8 e m = 0,6
Y= (1/0,8)*550
Y = 1,25*550 = 687,5
Se Ga crescer 50%, então Ga = 150 e Y’ = 1,25*600 = 750
Logo a nova renda de equilíbrio é 9,1% (é só fazer
750/687,5) maior do que a antiga renda de equilíbrio
Resp. “d”
ANA (2006)
Uma implicação direta dos estabilizadores
automáticos é o fato de eles permitirem um
crescimento maior da renda ao longo do tempo.
Resp.: Errado. Os estabilizadores agem
exatamente para suavizar o crescimento da renda.
“No curto prazo, um aumento na propensão
marginal a poupar, decorrente, por exemplo, da
redução do valor real esperado das pensões e das
aposentadorias devido à crise atual do sistema de
seguridade social, desloca a curva de demanda
agregada para cima e para a direita.”
Resp.: Errado
64
GESTOR (2002)
No modelo IS-LM um aumento dos gastos públicos
(política fiscal expansionista) promove um
deslocamento da curva IS e um aumento da oferta
de moeda (política monetária expansionista)
promove um deslocamento da curva LM,
respectivamente, para:
a) direita e direita
b) esquerda e esquerda
c) direita e esquerda
d) esquerda e direita
e) baixo e cima
Resp.:
Alternativa “a”
r
LM
Um aumento do
gasto público
desloca a IS para
cima e para direita
Um aumento da
oferta monetária
desloca a LM para
direita e para baixo
LM’
IS’
IS
Y
ANS (2005)
Constitui um exemplo de política fiscal
expansionista a decisão da Receita Federal
de aumentar, por medida provisória, o IR e a
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido
(CSLL) para empresas prestadoras de
serviços.
Resp.: Errado. É exatamente o contrário: um
aumento dos impostos equivale a uma
política fiscal restritiva.
AFPS (2002)
Considere o modelo IS/LM. Suponha a LM horizontal. É
correto afirmar que:
a) a situação descrita na questão refere-se ao chamado “caso
clássico”.
b) uma elevação das exportações não altera o nível do produto.
c) uma elevação dos gastos públicos eleva tanto as taxas de
juros quanto o nível do produto.
d) uma política fiscal expansionista eleva o produto, deixando
inalterada a taxa de juros.
e) não é possível elevar o nível do produto a partir da utilização
dos instrumentos tradicionais de política macroeconômica.
GESTOR (2002)
No modelo IS-LM para uma economia fechada, indique as
conseqüências de um aumento dos gastos públicos,
coeteris paribus, sobre o deslocamento da curva IS (IS),
sobre a renda real (Y) e sobre a taxa real de juros (i).
a) IS – esquerda; Y – redução e i – elevação
b) IS – direita; Y – elevação e i – elevação
c) IS – esquerda; Y – elevação e i – redução
d) IS – direita; Y – redução e i – redução
e) IS – esquerda; Y – elevação e i – elevação
Resp.: Alternativa “b”. Um aumento dos gastos do governo
desloca a IS para a direita, elevando tanto a renda (Y)
quanto a taxa real de juros (i)
Resp.:
Alternativa “d”
r
Um aumento do
gasto público
desloca a IS para
cima e para direita
Há um aumenta da
renda agregada
A taxa de juros
permanece a
mesma
LM
IS’
IS
Y
65
AFC (2005)
No modelo IS/LM sem os denominados casos clássicos e
keynesiano, a demanda por moeda
a) não varia com a renda e com a taxa de juros.
b) não depende da renda.
c) só depende da taxa de juros quando esta taxa produz juros
reais negativos.
d) é inversamente proporcional à renda.
e) é inversamente proporcional à taxa de juros.
Resp.: Neste caso, a demanda por moeda depende
negativamente da taxa de juros e proporcionalmente da
renda. A única que contempla alguma dessas
possibilidades é a alternativa “e”.
Resp.:
(a) Errado. No caso clássico, a política fiscal não
tem impacto sobre o produto
(b) Errado. Novamente, no caso clássico, a política
fiscal não tem impacto sobre o produto
(c) A alternativa troca os conceitos. A política fiscal
é inoperante no caso clássico e eficiente no caso
da armadilha da liquidez
(d) Errado. Há uma diferença com relação à
eficiência de políticas econômicas durante um
cenário do caso clássico e um outro cenário de
armadilha pela liquidez
(e) Correto.
ACE/MDIC (1998)
O termo "armadilha da liquidez" refere-se a uma situação
onde
a) o nível de investimento não pode ser elevado, e portanto
encontra-se "preso" no seu equilíbrio presente
b) as autoridades monetárias reduziram a oferta de moeda de
forma demasiadamente drástica para que o nível de
produto possa aumentar
c) a oferta de moeda torna-se inelástica a uma dada taxa de
juros
d) a curva de demanda por moeda torna-se infinitamente
elástica a uma dada taxa de juros
e) a demanda especulativa por moeda aumenta dada uma
taxa de juros baixa
Resp.: Alternativa “d”
AFRF (2000)
Considerando o modelo IS/LM com os casos denominados de
"clássico" e da "armadilha da liquidez", podemos afirmar que:
a) no "caso clássico", deslocamentos da curva IS só altera o nível
do produto uma vez que a taxa de juros é fixa.
b) tanto no "caso clássico" quanto no caso da "armadilha da
liquidez", elevações dos gastos públicos causam alterações no
produto. A diferença, entre os dois casos, está apenas na
possibilidade ou não de alterações nas taxas de juros.
c) no caso da "armadilha da liquidez", a política fiscal é
totalmente inoperante, ocorrendo o oposto no "caso clássico".
d) tanto no "caso clássico" quanto no caso da "armadilha da
liquidez", o nível do produto é dado. A diferença está apenas
nos efeitos dos deslocamentos da curva IS sobre as taxas de
juros.
e) o "caso clássico" ocorre quando a demanda por moeda é
totalmente insensível à taxa de juros; já o caso da "armadilha
da liquidez“ ocorre quando a demanda por moeda é
infinitamente elástica em relação à taxa de juros.
INFRAERO (2004)
Se a curva LM é totalmente vertical, caracteriza-se
o caso:
(a) keynesiano;
(b) marshalliano;
(c) marxista;
(d) clássico;
(e) kaleckiano.
Resp.: A LM vertical caracteriza o caso clássico. A
alternativa “d” está correta.
AFC (2002)
Considere o modelo IS/LM com as seguintes hipóteses:
• ausência dos casos “clássico” e da “armadilha da
liquidez”;
• curva IS dada pelo “modelo keynesiano simplificado”
supondo que os investimentos não dependam da taxa
de juros.
Com base nestas informações, é incorreto afirmar que:
a) aumento nos investimentos autônomos eleva o produto.
b) uma política fiscal expansionista eleva as taxas de juros.
c) um aumento no consumo autônomo eleva o produto.
d) uma elevação nas exportações eleva as taxas de juros.
e) uma política monetária contracionista reduz o produto.
Resp.: Alternativa “e”. Como o investimento é insensível
à taxa de juros, uma política monetária contracionista
não tem a capacidade de reduzir o produto agregado
66
AFRF (2003)
Com relação ao modelo IS/LM, é incorreto afirmar que
a) quanto maior a taxa de juros, menor é a demanda por
moeda.
b) na ausência dos casos clássico e da armadilha da liquidez,
uma política fiscal expansionista eleva a taxa de juros.
c) na ausência dos casos clássico e da armadilha da liquidez,
uma política fiscal expansionista eleva a renda.
d) no caso da armadilha da liquidez, uma política fiscal
expansionista não aumenta o nível de renda.
e) quanto maior a renda, maior é a demanda por moeda.
Resp.: A alternativa “d” está incorreta, visto que na
armadilha da liquidez uma política fiscal é eficiente.
AFC/STN (2005)
No modelo IS/LM, é correto afirmar que
a) no caso keynesiano, a demanda por moeda pode
ser expressa de forma semelhante à teoria
quantitativa da moeda.
b) o caso da armadilha da liquidez ocorre quando a
taxa de juros é extremamente alta.
c) no caso clássico, a LM é horizontal.
d) o governo pode utilizar a política monetária para
anular os efeitos de uma política fiscal
expansionista sobre as taxas de juros.
e) uma política fiscal expansionista aumenta as taxas
de juros
SENADO (2002)
Ocorre efeito deslocamento (crowding out),
quando o aumento dos gastos públicos
eleva a renda, desloca a demanda de
moeda para a direita, aumenta a taxa de
juros e reduz o investimento privado.
Resp.: Correto!
ACE/MDIC (2001)
Avalie as assertivas:
“(1) Se a função consumo for C = 100 + 0,8 × (Y-T), em que
C, Y e T representem, respectivamente, o consumo, a
renda e a tributação, e se o governo aumentar os impostos
e a despesa pública no mesmo montante, então o nível de
renda da economia não será afetado.”
Resp.: Errado. O impacto do aumento dos impostos do
governo está relacionado à propensão marginal a consumir
(no caso 0,8). Um aumento da despesa pública é autônoma
e tem um impacto direto 1-1.
“(2) De acordo com a teoria da preferência pela liquidez, o
aumento das taxas de juros reduz a quantidade de moeda
que as pessoas desejam reter”.
Resp.: Certo. Um aumenta da taxa de juros eleva o custo
de oportunidade de reter moeda
Resp.:
(a) No caso Keynesiano, a demanda por moeda
dependa da taxa de juros e da renda; enquanto
que na teoria quantitativa da moeda, a demanda
por moeda só é função da renda.
(b) A armadilha da liquidez ocorre quando a taxa
de juros é muito baixa
(c) No caso clássico, a LM é vertical
(d) Correto! É só pensar em um deslocamento
tanto da IS quanto da LM
(e) Não necessariamente. Dependa do formato da
curva LM
GESTOR (2002)
A demanda real de moeda é expressa por (M / P) = 0,3 Y –
40 r, onde Y representa a renda real e r a taxa de juros. A
curva IS é dada por Y = 600 – 800 r, a renda real de pleno
emprego é 400, enquanto o nível de preços se mantém
igual a 1. Indique o valor da oferta de moeda necessária
para o pleno emprego.
a) 80
b) 90
c) 100
d) 110
e) 120
Resp.: Alternativa “d”
67
AFRF (2005)
Considere:
Md = demanda por moeda
P = nível geral de preços
Y = renda agregada
r = taxa de juros
Considere ainda:
Demanda real por moeda: Md/P = 0,3.Y – 20.r
Relação IS: Y = 650 – 1.000.r
Renda real de pleno emprego = 600
Considerando todas essas informações e supondo ainda que o
nível geral de preços seja igual a 1, pode-se afirmar que a oferta
real de moeda no equilíbrio de pleno emprego é igual a
a) 183.
b) 139.
c) 123.
d) 97.
e) 179.
Resp.: Alternativa “e”
(ESAF – Analista da CVM - Área:
Mercado de Capitais – 2010).
Considere o modelo keynesiano simplificado, fechado e com
governo. É correto afirmar que política de expansão dos
gastos do governo:
a) será neutra, porque o investimento público substituirá o
investimento privado (crowding out).
b) terá impacto menor sobre o crescimento da renda do que a
política de transferência de renda dogoverno.
c) terá impacto maior do que política de transferência de renda,
na proporção do inverso da propensão marginal a consumir.
d) afeta o dispêndio agregado, mas não afeta a renda da
economia.
e) afeta negativamente o dispêndio agregado e a renda da
economia.
(ESAF – PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO
– FISCAL DE RENDAS – 2010)
Resp.: Alternativa “c”
A partir de um modelo keynesiano simplificado,
fechado e sem governo, podemos dizer que,
quando a produção está acima do equilíbrio
macroeconômico,
a) o investimento equivale à poupança.
b) há excesso de demanda por bens.
c) há excesso de oferta de moeda.
d) a taxa de juros da economia deve cair.
e) a produção supera a demanda.
ACE/MDIC (2012)
Resp.: Alternativa “e”
Considere o modelo de oferta e demanda por moeda e o modelo
keynesiano. Suponha um aumento nos gastos públicos.
Considerando tudo mais constante, é correto afirmar que o
aumento dos gastos públicos provocará
a) uma redução na demanda por moeda. Se a oferta de moeda ficar
estável, o efeito final será a ocorrência de um equilíbrio com taxas de
juros mais baixas.
b) uma redução na demanda por moeda, pois tornará os títulos
públicos mais atrativos.
c) um aumento na taxa de juros por resultar em um aumento na base
monetária sem alterar a demanda por moeda.
d) um aumento na taxa de juros por elevar a demanda por moeda.
e) uma queda na demanda por moeda com efeitos nulos sobre a taxa
de juros no curto prazo.
68
Resp.: Alternativa “d”
MACROECONOMIA
PARA CONCURSOS
Questões Recentes
Prof. Daniel da Mata
(ESAF/Analista de Finanças e
Controle/STN/2008)
Assim entendida como a atuação do governo no que diz
respeito à arrecadação de impostos e aos gastos públicos, a
política fiscal possui como objetivos, exceto:
a) prestação de serviços públicos (atendimento de necessidades
da comunidade).
b) redistribuição de renda (bem-estar social).
c) estabilização econômica, que corresponde ao controle da
demanda agregada (C+I+G+X-Z) no curto prazo.
d) promoção do desenvolvimento econômico, que corresponde
ao estímulo da oferta agregada.
e) controle da moeda nacional em relação a outras moedas.
Resp. Alternativa “e”
Gestor (2013) - ESAF
Em relação ao modelo de oferta e demanda agregada, é correto
afirmar que:
a) a curva de demanda agregada é equivalente à curva de demanda
definida pela análise microeconômica, ou seja, ela pode ser determinada
a partir do processo de maximização da função utilidade sujeita a uma
restrição orçamentária.
b) a curva de oferta agregada de curto prazo é equivalente à curva de
oferta defi nida pela análise microeconômica, ou seja, trata-se da curva
de custo marginal acima da curva de custo médio mínimo.
c) é possível derivar a curva de demanda agregada a partir do modelo
IS/LM.
d) se os preços da economia são rígidos, as curvas de oferta e demanda
agregadas, de curto e de longo prazo, possuirão a mesma inclinação.
e) um aumento dos gastos do governo desloca a curva de oferta
agregada de longo prazo no sentido de elevar a renda da economia.
Resp. Alternativa “c”
69
APOF – SEFAZ/SP – ESAF – 2009
APOF – SEFAZ/SP – ESAF – 2009
As contas do Balanço de Pagamentos contêm os fluxos de moeda para
dentro e para fora de um país e fornecem informações sobre as
relações comerciais entre os países. Com relação ao Balanço de
Pagamentos, indique a opção falsa.
a) O Balanço Comercial corresponde ao saldo das exportações sobre as
importações.
b) O Balanço de Transações Correntes, quando superavitário, indica que o
país está recebendo recursos que podem ser utilizados no pagamento
de compromissos assumidos anteriormente.
c) O Balanço de Serviços e Rendas representa as negociações
internacionais dos chamados bens invisíveis e os rendimentos de
investimentos e do trabalho.
d) Os principais fatores que determinam o saldo do Balanço Comercial são:
o nível de renda da economia e do resto do mundo, a taxa de câmbio e
os termos de troca.
e) As transações do Balanço de Serviços e Rendas são as transações que
afetam diretamente a Renda Nacional.
Resp: Alternativa “e”
O objetivo da Contabilidade Nacional é fornecer uma aferição
macroscópica do desempenho real de uma economia em determinado
período de tempo: quanto ela produz, quanto consome, quanto investe,
como o investimento é financiado, quais as remunerações dos fatores
de produção. Assim, baseado nos conceitos de Contas Nacionais, não
se pode dizer que:
a) a Renda Nacional é igual ao Produto Nacional Líquido, a preço de
mercado.
b) o Investimento corresponde ao acréscimo de estoque físico de capital,
compreendendo a formação de capital fixo mais a variação de
estoques.
c) a Renda Disponível do Setor Público corresponde ao total da
arrecadação fiscal, deduzidos os subsídios e as transferências ao setor
privado.
d) a diferença entre a renda líquida enviada ao exterior e o saldo das
importações e exportações de bens e serviços não-fatores é chamada
de Poupança Externa (Se).
e) o Produto afere o valor total da produção da economia em determinado
período de tempo.
Resp: Alternativa “a”
ANA – ESAF – 2009
ANA – ESAF – 2009
Considere os seguintes dados macroeconômicos:
Produção bruta total = 2.500
Importação de bens e serviços = 180
Impostos sobre produtos = 140
Consumo Intermediário = 1.300
Consumo Final = 1.000
Formação Bruta de Capital Fixo = 250
Variação de estoques = 20
Considerando as identidades macroeconômicas básicas, pode-se afirmar
que as exportações de bens e serviços e o Produto Interno Bruto são,
respectivamente:
a) 250 e 1.340
b) 250 e 1,250
c) 350 e 1.340
d) 350 e 1.250
e) 250 e 1.450
Resp.: Alternativa “a”
AFC/STN – ESAF – 2008
Considere os seguintes dados, em unidades monetárias, referentes a uma economia
hipotética:
Consumo do Governo: 200
Transferências realizadas pelo Governo: 100
Subsídios: 20
Impostos Diretos: 300
Impostos Indiretos: 400
Outras Receitas Correntes do Governo: 120
Exportações de bens e serviços: 100
Importações de bens e serviços: 200
Renda Líquida Enviada ao Exterior: 100
Variação de Estoques: 100
Poupança Bruta do Setor Privado: 200
Com base nessas informações, e considerando as identidades macroeconômicas
básicas, é correto afirmar que a formação bruta de capital fixo é igual a:
a) 950
b) 900
c) 700
d) 750
e) 800
Resp: Alternativa “e”
Resp: Alternativa “e”
GESTOR – MPOG – 2008 – ESAF
A partir do início deste século, o Banco Central do Brasil passou a
divulgar o balanço de pagamentos com nova metodologia. Pode-se
considerar as seguintes alterações em relação à metodologia anterior,
exceto a:
a) exclusão, no item investimentos diretos, dos empréstimos
intercompanhias, de qualquer prazo, nas modalidades de empréstimos
diretos e colocação de títulos.
b) introdução, na conta corrente, de clara distinção entre bens, serviços,
renda e transferências correntes, com ênfase no maior detalhamento na
classificação de serviços.
c) estruturação da conta de rendas de forma a evidenciar as receitas e
despesas geradas por cada uma das modalidades de ativos e passivos
externos contidas na conta financeira.
d) inclusão da “conta financeira”, em substituição à antiga conta de
capitais.
e) reclassificação de todos os instrumentos de portfolio, inclusive bônus,
notes e commercial papers, para a conta de investimento em carteira.
Resp: Alternativa “a”
70
APO – MPOG – 2008 – ESAF
No que diz respeito a agregados macroeconômicos e identidades
contábeis, pode-se afirmar que os principais agregados derivados das
contas nacionais são as medidas de Produto, Renda e Despesa.
Assinale a única opção falsa no que se refere a agregados
macroeconômicos.
a) As medidas de Produto, Renda e Despesa, universalmente utilizadas,
representam sínteses do esforço produtivo de um país em um
determinado período de tempo, revelando várias etapas da atividade
produtiva.
b) O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é uma medida que se obtém
dividindo-se o PIB do ano pela população residente no mesmo período.
c) O PIB per capita é um bom indicador de bem-estar da população
residente no mesmo período.
d) A Renda Nacional Bruta é o agregado que considera o valor adicionado
gerado por fatores de produção de propriedade de residentes.
e) O PIB, avaliado pela ótica do produto, mede o total do valor adicionado
produzido por firmas operando no país, independentemente da origem
do seu capital.
Resp: Alternativa “c”
ESAF/Economista/MPOG/2006
APO – MPOG – 2008 – ESAF
Pode-se afirmar que o Balanço de Pagamentos de um país é um
resumo contábil das transações econômicas que este país faz com o
resto do mundo, durante certo período de tempo. No que tange a
Balanço de Pagamentos, assinale a única opção falsa.
a) Na contabilização dos registros das transações efetuadas, adota-se o
método das partidas dobradas.
b) Sob a ótica do Balanço de Pagamentos, as transações internacionais
podem ser de duas espécies: as transações autônomas e as transações
compensatórias.
c) O Brasil, ao longo de muitos anos, apresentou déficit na conta de
transações correntes, que tinha que ser financiada por meio da entrada
de capitais, levando ao aumento da divisa externa do país.
d) O déficit em conta corrente do Balanço de Pagamentos corresponde à
poupança interna da economia, isto é, à diferença entre investimento e
poupança interna na conta de capital do sistema de Contas Nacionais.
e) Os fluxos do Balanço de Pagamentos afetam a posição internacional de
investimentos do país.
Resp: Alternativa “d”
ESAF/Economista/MPOG/2006
Faz parte da conta de movimento de capitais na
nova metodologia do Balanço de pagamentos,
exceto,
a) empréstimos de regularização.
b) investimentos diretos.
c) amortização de empréstimos.
d) capitais de curto prazo.
e) remessa de lucros.
Resp: Alternativa “e”
Com relação aos meios de pagamentos adotados
no Brasil, é incorreto afirmar que
a) M1 é igual papel moeda em poder do público +
depósitos a vista.
b) o M2 inclui as operações compromissadas
registradas no Selic.
c) M2 inclui os depósitos especiais remunerados.
d) o M1 é o agregado monetário de maior liquidez.
e) o M4 inclui os títulos públicos de alta liquidez.
Resp.: Alternativa “b”
GESTOR (2009)
GESTOR (2009) – Resp.:
Considere os seguintes dados extraídos de um Sistema de Contas
Nacionais, em unidades monetárias:
Produto Interno Bruto: 1.162;
= PIB
Remuneração dos empregados: 450;
= RE
Rendimento misto bruto (rendimento de autônomos): 150;
= RA
Impostos sobre a produção e importação: 170;
= IPI
Subsídios à produção e importação: 8;
= Subs
Despesa de consumo final: 900; = CF
Exportação de bens e serviços: 100;
=X
Importação de bens e serviços: 38.
=M
Com base nessas informações, os valores para a formação bruta de
capital fixo e para o excedente operacional bruto serão, respectivamente,
a) 300 e 362
b) 200 e 450
c) 400 e 200
d) 200 e 400
e) 200 e 262
PIB = C + I + G + X – M
PIB = CF + I + X – M
1162 = 900 + I + 100 – 38
I = 200.
I = FBKF + ∆e
.:
∆e não foi fornecida pela questão
FBKF = 200
PIB = RE + EOBRA + (IPI – Subs)
1162 = 450 + EOBRA + (170 – 8)
EOBRA = 550
EOBRA = EOB + RA
EOB =EOBRA –RA
EOB = 550 – 150
EOB = 400
Resp.: Alternativa “d”
71
GESTOR (2009)
Considere os seguintes dados extraídos de um Sistema de Contas
Nacionais extraídas das contas de produção de renda:
Produção: 2.500; = VBP
Impostos sobre produtos: 150; = ISP
Produto Interno Bruto: 1.300; = PIB
Impostos sobre a produção e de importação: 240; = IPI
Subsídios à produção: zero; = Subs
Excedente operacional bruto, inclusive rendimento de autônomos: 625. = EOBRA
Com base nessas informações, é correto afirmar que o consumo
intermediário e a remuneração dos empregados são,
respectivamente:
a) 1.350 e 440
b) 1.350 e 435
c) 1.200 e 410
d) 1.200 e 440
e) 1.300 e 500
GESTOR (2009) – Resp.:
PIB = VBP – CI + ISP
1300 = 2500 – CI + 150
CI = 1350
PIB = RE + EOBRA + (IPI – Subs)
1300 = RE + 625 + (240 – 0)
RE = 435
Resp.: Alternativa “b”
ACE/MDIC (2012) - ESAF
Considere os seguintes dados presentes na “Conta de Alocação
da Renda” do Sistema de Contas Nacionais, em unidades
monetárias:
Resp.: Alternativa “c”
Renda Nacional Bruta: 3.175
Excedente Operacional Bruto e Rendimento Misto Bruto (total): 1.336
Remuneração dos Empregados: 1.414
Impostos sobre a Produção e a Importação: 496
Subsídios à Produção: 6
Rendas de Propriedades Enviadas ao Resto do Mundo: 83
Com base nessas informações, é correto afirmar que, em
unidades monetárias, as “Rendas de Propriedade Recebidas do
Resto do Mundo” foram iguais a:
a) 101.
b) 24.
c) 18.
d) 65.
e) 97.
ACE/MDIC (2012) - ESAF
Considere os seguintes dados presentes no Sistema de Contas
Nacionais em unidades monetárias:
Salários: 681
Contribuições Sociais Diversas: 141
Contribuições Sociais Imputadas: 38
Rendimento Misto Bruto: 201
Rendimento Operacional Bruto: 755
Imposto sobre a Produção e Importação: 335
Resp.: Alternativa “b”
Para que, em unidades monetárias, o Produto Interno Bruto da
Economia seja de 2.147, os “subsídios à produção e importação” e a
“remuneração dos empregados” deverão ser (em unidades
monetárias) respectivamente:
a) 38 e 822.
b) 4 e 860.
c) 8 e 681.
d) zero e 681.
e) 22 e 898.
72
ACE/MDIC (2012) - ESAF
Com as informações retiradas no Sistema de Contas Nacionais,
listadas abaixo, é possível obter os valores do Produto Interno
Bruto (PIB) e da Renda Nacional Bruta (RNB) de um determinado
País.
ACE/MDIC (2012) – ESAF – Cont.
É correto afirmar que os valores do PIB e da
RNB são, respectivamente, iguais a:
a) PIB = 2.500,00 e RNB = 2.200,00.
b) PIB = 1.960,00 e RNB = 1.760,00.
c) PIB = 1.800,00 e RNB = 1.500,00.
d) PIB = 1.880,00 e RNB = 1.600,00.
e) PIB = 1.960,00 e RNB = 1.660,00.
Resp. Alternativa “c“
ACE/MDIC (2012) – ESAF
Um Analista de Comércio Exterior inicia um estudo para verifi car o
valor monetário da Poupança Bruta do País X, no ano de 2011. Para
realizar esse estudo, o Analista retira do Sistema de Contas
Nacionais do País X os seguintes elementos das Contas
Econômicas Integradas (CEI) e os respectivos valores monetários,
apresentados abaixo:
ACE/MDIC (2012) – ESAF – Cont.
Após esse levantamento, o Analista de Comércio
Exterior poderá afirmar que a Poupança Bruta no
País X, em 2011, foi de:
a) $ 0,00 (zero).
b) $ 1.500,00.
c) $ 1.300,00.
d) $ 1.220,00.
e) $ 220,00.
Resp.: Alternativa “c“
GESTOR (2009)
Com relação ao Déficit Público, uma das afirmações a
seguir é falsa. Identifique-a.
a) O governo pode financiar seu déficit por meio de recursos
extrafiscais.
b) O déficit de caixa omite as parcelas do financiamento do
setor público externo e do resto do sistema bancário, bem
como de fornecedores e empreiteiros.
c) No cálculo do déficit público, segundo o conceito
operacional, incluem-se as despesas com a correção
monetária e cambial pagas sobre a dívida.
d) O déficit total indica o fluxo líquido de novos
financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor
público não financeiro, nas três esferas de governo e
administrações.
e) A apuração do déficit pelo método “abaixo da linha” mede o
tamanho do déficit pelo lado do financiamento.
Alternativa “c”
73
GESTOR (2009)
Considere os seguintes saldos, em unidades monetárias, para as contas dos
Balanços de Pagamentos:
Balanço comercial: - 700;
Balanço de serviços: - 7.000;
Balanço de rendas: - 18.000;
Transferências unilaterais: + 1.500;
Conta Capital: + 300;
Investimento Direto: + 30.500;
Investimento em Carteira: + 7.000;
Derivativos: - 200;
Outros investimentos na conta financeira = -18.000;
Erros e omissões: + 2.500.
Considerando esses lançamentos, é correto afirmar que a conta Haveres da
Autoridade Monetária apresentou saldo de:
a) + 2.000
b) – 2.100
c) – 2.900
d) zero
e) + 2.100
ACE/MDIC (2012) - ESAF
Não faz parte da conta de serviço do balanço de
pagamentos as despesas e/ou receitas realizadas
entre residentes e não residentes de um país:
a) com corretagens.
b) com Royalties e licenças.
c) com aluguéis de equipamentos.
d) com eventos culturais e recreacionais.
e) com as aplicações em fundos de renda fi xa.
Resp.: Alternativa “e”
Resp.: Alternativa “e”
ACE/MDIC (2012) - ESAF
Os dados extraídos do balanço de pagamentos de uma economia
hipotética, expressos em milhões de reais em 2003, estão apresentados no
quadro abaixo.
A partir dessas informações, um analista econômico apurou que o valor
das importações de bens e serviços (FOB), em milhões de reais, realizado
pela economia hipotética foi de:
a) $ 600,00.
b) $ 300,00.
c) $ 1.100,00.
d) $ 1.500,00.
e) $ 500,00.
GESTOR (2009)
Resp.: Alternativa “e”
Considere os seguintes coeficientes de comportamento
monetário:
M1 = meios de pagamentos
c = (papel-moeda em poder do público/M1)
d = (depósitos a vista nos bancos comerciais/M1)
R = (encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos a vista nos
bancos comerciais)
Considerando que c = d/3 e R = 0,3, o valor do multiplicador da
base monetária será de, aproximadamente,
a) 2,105
b) 3,103
c) 1,290
d) 1,600
e) 2,990
74
AFC/STN – ESAF – 2008
Resp.: Alternativa “a”
Considere os seguintes coeficientes de comportamento
monetário:
c = (papel moeda em poder do público) ÷ M1
d = (depósitos a vista do público nos bancos comerciais) ÷ M1
R = (encaixes totais dos bancos comerciais) ÷ depósitos a vista
Considerando M1 = meios de pagamentos e B = base
monetária, é correto afirmar que:
a) B = c.R + R. M1, desde que “d” e “R” sejam positivos
b) se “d” = 0, então M1÷B será igual a zero
c) quanto maior “c”, maior tende a ser o multiplicador dos
meios de pagamentos em relação à base monetária.
d) quanto maior “R”, maior tende a ser M1÷B
e) dado que 0<”c”<1 e “c” + “d” = 1, então M1 é maior do que
B.
Resp.: Alternativa “e”
ACE/MDIC (2012) - ESAF
Considere os seguintes coefi cientes de comportamento monetário:
d = (depósitos a vista/meios de pagamentos)
c = (papel moeda em poder do público/meios de pagamentos)
R = (encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos a vista nos
bancos comerciais)
Considere d = 0,6 e R = c. Então, para cada unidade a mais de
Base Monetária na economia, haverá:
a) 1,5625 a mais de meios de pagamentos na economia.
b) 1,9642 a mais de meios de pagamentos na economia.
c) 1,8944 a mais de meios de pagamentos na economia.
d) Haverá uma diminuição dos meios de pagamentos na economia.
e) Nada acontecerá com os meios de pagamento na economia, já que
R = c.
Resp.: Alternativa “a”
GESTOR (2009)
Em relação aos conceitos relacionados a uma economia
monetária, é incorreto afirmar que:
a) os bancos podem alterar o multiplicador bancário alterando
os seus recolhimentos voluntários junto ao Banco Central.
b) alterando os recolhimentos compulsórios, o Banco Central
consegue controlar os coeficientes de comportamento
bancário “c” e “d”.
c) um banco cria meios de pagamentos quando compra bens
ou serviços do público pagando com moeda corrente.
d) o valor do multiplicador da base monetária pode se alterar
independente das intenções do Banco Central.
e) quanto maior o coeficiente “papel moeda em poder do
público/M1”, menor será o multiplicador da base monetária.
Resp.: Alternativa “b”
75
AFRF (2009)
Considere as seguintes informações extraídas de um
sistema de contas nacionais, em unidades monetárias:
Poupança privada: 300
Investimento privado: 200
Poupança externa: 100
Investimento público: 300
Com base nessas informações, pode-se considerar que a
poupança do governo foi:
a) de 200 e o superávit público foi de 100.
b) de 100 e o défi cit público foi de 200.
c) negativa e o défi cit público foi nulo.
d) de 100 e o superávit público foi de 200.
e) igual ao défi cit público.
Resp.: Alternativa “b”
AFRF (2009)
Considere a seguinte identidade macroeconômica básica:
Y = C + I + G + (X – M)
onde C = consumo agregado;
I = investimento agregado; e
G = gastos do governo.
Para que Y represente a Renda Nacional, (X – M) deverá
representar o saldo:
a) da balança comercial.
b) total do balanço de pagamentos.
c) da balança comercial mais o saldo da conta de turismo.
d) da balança comercial mais o saldo da conta de serviços.
e) do balanço de pagamentos em transações correntes.
APO/MPOG (2010)
Assinale a opção incorreta com relação à Teoria Econômica.
a) A hipótese coeteris paribus é fundamental para o entendimento da
microeconomia.
b) A utilidade representa o grau de satisfação ou bem-estar que os
consumidores atribuem a bens e serviços que podem adquirir no
mercado.
c) A macroeconomia trata os mercados de forma global.
d) Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os
consumidores desejam adquirir, em um dado período, dada a sua
renda, seus gastos e o preço de mercado.
e) A Curva de Phillips mostra o tradeoff entre a infl ação e
desemprego, no curto prazo.
Resp.: Alternativa “e”
APO/MPOG (2010)
A diferença entre Renda Nacional Bruta e Renda
Interna Bruta é que a segunda não inclui:
a) o valor das importações.
b) o valor dos investimentos realizados no país por
empresas estrangeiras.
c) o saldo da balança comercial do país.
d) o valor da renda líquida de fatores externos.
e) o valor das exportações.
Resp.: Alternativa “d”
Resp.: Alternativa “d”
76
APO/MPOG (2010)
Quanto ao balanço de pagamentos de um país, sabe-se que:
a) o saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança
comercial com o balanço de serviços e rendas e as transferências
unilaterais correntes, salvo erros e omissões.
b) o saldo das transações correntes, se positivo (superávit), implica
redução em igual medida do endividamento externo bruto, no
período.
c) o saldo total do balanço de pagamentos é igual à soma da balança
comercial com a conta de serviços e rendas, salvo erros e
omissões.
d) a conta Capital e Financeira iguala (com sinal trocado) o saldo
total do balanço de pagamentos.
e) a conta Capital e Financeira iguala (com o sinal trocado) o saldo
de transações correntes, salvo erros e omissões.
Resp.: Anulada
APO/MPOG (2010)
Com relação ao Déficit Público, Dívida Pública e Necessidade de
Financiamento do Setor Público, aponte a opção incorreta.
a) O déficit público é uma medida de caixa, ou seja, a mensuração
deve ser feita em relação a determinado período de tempo.
b) O governo pode financiar seu déficit pela emissão de moeda e
também por meio da venda de títulos da dívida pública ao setor
privado.
c) O desempenho fiscal pode ser mensurado pelo déficit primário,
que é dado pela diferença entre receitas e despesas não
financeiras.
d) A Necessidade de Financiamento do Setor Público corresponde
ao conceito de déficit nominal apurado pelo critério “acima da
linha”.
e) A Dívida Fiscal Líquida (DFL) é dada pela diferença entre a Dívida
Líquida do Setor Público e o ajuste patrimonial.
Gestor (2013) - ESAF
Resp.: Alternativa “a”
Considere os seguintes dados para uma economia hipotética, em
um determinado período de tempo, em unidades monetárias:
Remuneração dos empregados: 861
Rendimento misto bruto: 201
Excedente operacional bruto: 755
Imposto sobre a produção e importação: 335
Subsídios à produção e importação: 4
Com base nesses dados e considerando as identidades
macroeconômicas básicas, pode-se afirmar que o PIB desta
economia foi de:
a) 2.148
b) 1.821
c) 1.955
d) 1.956
e) 2.160
Gestor (2013) - ESAF
Resp.: Alternativa “a”
Considerando o sistema de contas nacionais, é correto afirmar que:
a) a Renda Nacional Líquida é igual ao Excedente Operacional Bruto mais
os impostos diretos e indiretos sobre os produtos e rendas nacionais e
externas menos a depreciação.
b) a Despesa Nacional Bruta é igual à formação bruta de capital menos o
consumo final.
c) o Produto Interno Bruto é igual à despesa de consumo final mais a
formação bruta de capital fixo mais a variação de estoques mais o saldo
da balança comercial.
d) o Produto Interno Bruto é igual ao valor da produção mais o consumo
intermediário menos os impostos não incluídos no valor da produção.
e) a Renda Nacional Disponível Bruta é igual à Renda Nacional Bruta
mais os impostos correntes sobre a renda e o patrimônio líquidos,
recebidos do exterior, mais as contribuições e benefícios sociais e outras
transferências correntes líquidas, recebidas do exterior.
77
Gestor (2013) - ESAF
Resp.: Alternativa “e”
Em relação à política monetária, é incorreto afirmar que:
a) tudo mais constante e considerando que o multiplicador monetário
é maior do que um, as compras de títulos pelo Banco Central elevam
os Meios de Pagamentos.
b) considerando o balancete do Banco Central, a Base Monetária
pode ser alterada a partir das denominadas “operações ativas” do
Banco Central.
c) tudo mais constante, quanto maior for o coeficiente “(encaixes
totais dos bancos comerciais)/ (depósitos à vista realizados nos
bancos comerciais)”, menor serão os Meios de Pagamentos.
d) o Banco Central possui total controle sobre o multiplicador
monetário por poder exercer infl uência plena sobre os denominados
“coeficientes de comportamento monetário”.
e) se o multiplicador monetário é maior do que um, então o agregado
monetário M1 será necessariamente maior do que a Base Monetária.
AFC/STN (2013)
Resp.: Alternativa “d”
De acordo com a Teoria Clássica de determinação da
renda, supondo plena flexibilidade de preços e salários, de
tal forma que o salário real de equilíbrio seja alcançado, a
economia encontra-se:
a) em equilíbrio aquém do pleno emprego.
b) em desequilíbrio, mas com pleno emprego.
c) em equilíbrio acima do pleno emprego.
d) em equilíbrio com o salário nominal superior ao valor da
produtividade marginal do trabalho.
e) em pleno emprego e sua taxa de desemprego é a natural.
AFC/STN (2013)
Resp.: Alternativa “e”
A curva LM mostra combinações de
a) renda e taxa de juros que equilibram o Balanço de
Pagamentos.
b) renda e taxa de juros que equilibram o mercado de bens.
c) preço e taxa de juros que equilibram o mercado
monetário.
d) renda e taxa de juros que equilibram o mercado
monetário.
e) câmbio e taxa de juros que equilibram o mercado
monetário.
78
AFC/STN (2013)
Resp.: Alternativa “d”
Considere o modelo keynesiano básico para uma
economia fechada e sem governo. Admitindo que a
economia esteja em equilíbrio a tal ponto que uma
elevação de 50 unidades monetárias no investimento
provoca um aumento de 250 unidades monetárias no
produto, nesse caso:
a) a propensão marginal a consumir é de 0,8.
b) a propensão marginal a poupar é de 0,8.
c) o multiplicador keynesiano é de 0,2.
d) o multiplicador keynesiano é de 2.
e) a propensão média a consumir é de 0,8
AFC/STN (2013)
Resp.: Alternativa “a”
Considere o modelo IS/LM. Em uma situação conhecida
como “Armadilha da Liquidez”, um aumento no consumo:
a) aumenta a taxa de juros de equilíbrio da economia e
diminui a demanda agregada.
b) não produz efeito sobre o produto da economia, mas
aumenta a taxa de juros de equilíbrio.
c) aumenta a renda agregada, mas não altera a taxa de juros
de equilíbrio.
d) aumenta a taxa de juros e a renda de equilíbrio.
e) reduz a demanda agregada e a taxa de juros de equilíbrio.
AFC/STN (2013)
Suponha uma economia representada pelas seguintes equações:
Resp.: Alternativa “c”
a) caso a taxa de desemprego vigente seja igual à natural e a taxa de infl
ação em vigor seja de 2%, uma taxa de crescimento monetário de 6%
manterá constante a taxa de desemprego.
b) a taxa de desemprego natural é igual a 2%.
c) para manter a inflação nula é necessário expandir a demanda em 10%.
d) se a taxa de desemprego vigente for maior que a taxa natural, a taxa de
infl ação vigente será maior que aquela que seria observada caso a taxa de
desemprego vigente fosse igual à taxa natural.
e) admitindo a hipótese das expectativas racionais, a taxa de infl ação será
igual a 5%.
79
AFC/STN (2013)
Resp.: Alternativa “b”
De acordo com o modelo IS/LM/BP com perfeita mobilidade
de capitais e regime de câmbio fixo, e admitindo que a
economia esteja em equilíbrio (interseção entre as curvas IS,
LM e BP), uma elevação do gasto público:
a) aumentará a renda, mas sem efeito sobre a taxa de juros de
equilíbrio.
b) o novo equilíbrio será com déficit no balanço de pagamentos.
c) a política fi scal não terá nenhum efeito sobre a renda quando
há perfeita mobilidade de capitais.
d) reduzirá a renda e a taxa de juros de equilíbrio.
e) aumentará a renda e levará, necessariamente, a uma
apreciação cambial.
AFC/STN (2013)
Resp.: Alternativa “a”
Se o público retém 80% dos meios de pagamentos em depósitos
a vista nos bancos comerciais, supondo que alíquota de depósito
compulsório de 30% e que, além disso, os bancos retêm 7,5%
dos depósitos a vista como reserva para contingência e se o
saldo de papel moeda em circulação for de 5 trilhões de
unidades monetárias, pode-se afirmar que:
a) o multiplicador da base monetária é igual a 2.
b) o volume do papel moeda em poder do público é de 10 trilhões
de unidades monetárias.
c) a base monetária é igual a 2 trilhões de unidades monetárias.
d) o total de depósitos a vista nos bancos comerciais é de 2 trilhões
de unidades monetárias.
e) o estoque dos meios de pagamento é de 50 trilhões de unidades
monetárias.
AFC/STN (2013)
Resp.: Alternativa “a”
O regime de metas de inflação, que começou a ser implementado em
diversos países no início da década de 1990, teve como um dos
pressupostos o fracasso do regime de expansão monetária ao estilo
Friedman pelo FED no final da década de 1970, em função, sobremaneira,
da impossibilidade de prever o comportamento da demanda por moeda
em um sistema financeiro com inovações financeiras e mobilidade de
capitais. Pode-se considerar também como um pressuposto teórico que
serviu como ponto de partida para o regime de metas de inflação:
a) a não independência do Banco Central.
b) a política monetária é ineficaz para afetar variáveis reais da economia de
forma duradoura.
c) para o sucesso do regime de metas de inflação, é necessário o uso da taxa
nominal de câmbio como principal instrumento de política monetária.
d) a política fiscal é totalmente eficaz independentemente do regime de taxa
de câmbio.
e) a existência da taxa natural de desemprego seria condição necessária
para a adoção do regime de metas de infl ação.
80
Resp.: Alternativa “b”
81
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