Compactação do Solo Moacir de Souza Dias Junior, Ph.D Departamento de Ciência do Solo Universidade Federal de Lavras [email protected] O problema da degradação dos solos não ocorre só no Brasil. Estima-se que o total de solos degradados no mundo é de 2 bilhões de hectares (área do tamanho dos Estados Unidos e Canadá juntos). O avanço da catástrofe é de 20 milhões de hectares por ano. (http:/www.agrisus.org.br/artigos.asp). Degradação do solo Alteração das propriedades do solo que acarretem efeitos negativos sobre uma ou várias funções do solo, à saúde humana ou ao meio ambiente (Sánchez, 2006). A degradação do solo altera suas propriedades químicas, biológicas e físicas. A degradação química envolve mudanças como salinização, aumento de acidez e perda de micro-nutrientes. Chuvas ácidas podem lixiviar até 50% de cálcio e magnésio dos solos de florestas cuja recuperação pode demorar décadas. A degradação biológica envolve a diminuição da população e diversidade de organismos no solo. A degradação física envolve modificações da estrutura do solo como compactação e perda do solo por erosão. (http:/www.ieav. cta.br/enu/yuji/capacidade_terra.php) Principais agentes da degradação dos solos são: Compactação, Desmatamento, Pastejo excessivo, Resultando em Preparo excessivo do solo, Práticas de manejo inadequadas, Áreas inaptas para culturas anuais, Chuvas de alta intensidade. (http:/www.agrisus.org.br/artigos.asp http:/www.cnpso. Embrapa.br/producaosojaPR/manejo.htm). (http://search.live.com.br) Portanto. a sustentabilidade e uso da terra estrutura do solo. Preservação da Principal processo de degradação da estrutura do solo compactação. 68 milhões de hectares no mundo processo de degradação compactação tráfego de veículos (Flowers & Lal, 1998). Recuperação natural???? 10-20 anos compactação superficial (Dickerson, 1976; Jakolbsen, 1991). 50-100 anos compactação profunda (Greacen & Sands, 1991). Recuperação natural da estrutura do solo Ciclos de secagem e umedecimento Incorporação de matéria orgânica Atividades biológicas - Macrofauna: > 2 mm - Mesofauna: 0.2 – 2 mm - Microfauna: < 0.2 mm F. Moreira, 2009 A recuperação natural da estrutura do solo pode ser feita em grande parte pelas atividades biológicas (Engenheiros do solo – Macrofauna > 2 mm) • Espécies “compactantes” e “descompactantes ” Coprólito de Dichogaster terraenigra As espécies compactantes Espécies geralmente de tamanho grande Produzem coprólitos globulares que apresentam uma baixa porosidade e uma densidade aparente alta Compactam o solo quando estão presentes em população mono específicas Não podem ingerir seus próprios dejetos Desaparecem quando o solo esta saturado com seus próprios coprólitos compactos. Coprólito de um Eudrilidae descompactante As espécies descompactantes Espécies geralmente de tamanho pequeno Produzem coprólitos granulosos ou particulas Pequenos grânulos de baixa densidade aparente Podem ingerir coprólitos das espécies compactantes e os fragmentar (Fonte: Alves, M.V.) Recuperação natural da estrutura do solo Organismo Bio - estruturas Coprólitos Agregação Bioporos Resíduos Minhocas ( Alves, M. V., 2009) Recuperação natural da estrutura do solo Organismo: Bio - estruturas Cupins Cupinzeiros Buracos ( Alves, M. V., 2009) Recuperação natural da estrutura do solo Organismo Bio - estruturas Formigas Ninhos Buracos ( Alves, M. V., 2009) Recuperação natural da estrutura do solo Organismo: Bio - estruturas Isópodos Canais Coleopoteros Porosidade Aeração Difusão de gases Infiltração Penetração de raízes Jones et al. (2004), Brown et al. (2004), Kaneko et al. (2004), Barros et al. (2004), Alves, (2007), Louzada, (2007). Solo não compactado Compactação do solo redução de volume expulsão de ar dos poros do solo. Ar Adensamento redução de volume expulsão de água dos poros do solo. Água Ar Água Água Sólidos Sólidos Adensamento Sólidos Manejo inadequado redução de volume processos pedogenéticos. (Dias Junior, 2000) A compactação do solo pode ser causada devido ao uso de diferentes tipos de máquinas e veículos. Que podem aplicar pressões maiores do que a capacidade de suporte de carga do solo. Magnitude das pressões aplicadas na superfície do solo Trator de pneus: 64 - 380 kPa Trator de esteiras: 50 - 60 kPa Skidder de esteiras: 30 - 40 kPa Skidder de pneus: 55 – 85 kPa Forwarder: 85 - > 125 kPa (Allmaras et al., 1988; Seixas, 1999). Implementos de preparo: 100 kPa (Hillel, 1982) Subsolador: 550 kPa (Hillel, 1982) Pisoteio Humano: 190 kPa (Lull, 1959) Gado: 330 kPa (Lull, 1959) Estimation of the dynamic pressures applied on the soil surface by forest machinery Feller Büncher Static pressure = 50 kPa (manufacturer's manual) Slope: 0-10° Load: 4 trees σm = 550 kPa Slope: 0-10° Load: 7 trees σm = 780 kPa 5 times 15 times Slope: 10-20° Load: 4 trees Slope: 10-20° Load: 7 trees 10 times 12 times σm = 480 kPa σm = 590 kPa (Araujo Junior& Dias Junior, 2010) Estimation of the dynamic pressures applied on the soil surface by forest machinery Clambunk Static pressure = 60 kPa (manufacturer's manual) Slope: 0-10° Load: 30 trees Front axles σm = 275 kPa 5 times Rear axles σm = 460 kPa 8 times Slope: 10-20° Load: 30 trees Front axles σm = 469 kPa 8 times Rear axles σm = 742 kPa 12 times Slope: 0-10° Load: 95 trees Front axles σm = 399 kPa 7 times Rear axles σm = 1,109 kPa 19 times Slope: 10-20° Load: 95 trees Front axles σm = 444 kPa 7 times Rear axles σm = 752 kPa 13 times (Araujo Junior& Dias Junior, 2010) Pressure bulbs in the soil – Forwarder 890.3 – 8 x 8 Static pressure = 85 - > 125 kPa (Allmaras et al., 1988; Seixas, 1999). 4 1 Dynamic pressures wheel 1: 365 kPa (3 times) Empty Loaded 1 4 Dynamic pressures wheel 4: 956 kPa (8 times) Empty Loaded (Araujo Junior& Dias Junior, 2010) Compactação e Cisalhamento do solo 330 kPa (Lull, 1959) 0 cm 3 cm Medido: 400 kPa (Pires, B.S., 2007) A compactação do solo pode ocorrer na área toda. Reginaldo B. Silva RBMCSA, 2006 Reginaldo B. Silva RBMCSA, 2006 Reginaldo B. Silva RBMCSA, 2006 Reginaldo B. Silva RBMCSA, 2006 Compactação em lugares específicos Foto: S.R. Silva Compactação em lugares específicos Foto: S.R. Silva Profundidade dos sulcos causados pelo tráfego de um Forwarder de pneus e de esteiras Classe de Solo Número de passadas de um Forwarder 8 16 40 Profundidade dos sulcos (cm) PAd2 PAd3 Pneus 11 14 18 Esteiras 11 13 15 Pneus 14 18 26 Esteiras 12 15 20 Profundidade dos sulcos causados pelo tráfego de um Forwarder de pneus e de esteiras Classe de Solo Número de passadas de um Forwarder 8 16 40 Profundidade dos sulcos (cm) PAd2 PAd3 Pneus 11 14 18 Esteiras 11 13 15 Pneus 14 18 26 Esteiras 12 15 20 Grigal (2000) Perturbação leve – depressão rasa Perturbação moderada – sulcos com profundidade de 5 a 8 cm Perturbação pesada – sulcos com profundidade de 10 a 15 cm Devido a isso A compactação do solo tem sido identificada como o principal processo causador da degradação do solo (Canillas & Salokhe, 2002, Horn et al., 2003). Redução da produtividade Portanto, é importante destacar as propriedades físicas utilizadas na identificação da degradação da estrutura dos solos Propriedades Físicas Estudos têm associado a degradação da estrutura do solo às alterações das propriedades físicas a saber: Densidade do solo e resistência mecânica (Glab & Kuling, 2008; Severiano et al., 2008). Porosidade total, tamanho e continuidade de poros (Servadio et al., 2001; Glab & Kuling, 2008). Infiltração e redistribuição de água (Ishaq et al., 2001). Condutividade hidráulica (Silva et al., 2006). Capacidade de suporte de carga (Silva et al., 2007; Dias Junior et al., 2007; Araujo Junior et al., 2008). A compactação do solo Aumenta a densidade do solo (Arvidson, 2001; Ishaq et al., 2001) Projeto Ds antes F+S do tráfego 30 Mg m-3 Buriti 1,02 Dourado 0,92 S. Leonardo 1,04 1 5 8 Imbaúbas Água Suja Cajá Ba. 22 13 15 1,01 1,13 1,29 F+S 66 H+F M+F F+C M+M Estação Seca (aumento %) 0 7 5 8 - Média- 5% 4 8 Estação Chuvosa (aumento %) - 21 - 11 21 22 6 18 1 7 Área Proc. 34 26 26 F+S 30 = Feller Büncher e Skidder pneus estreitos; F + S 66 = Feller Büncher e Skidder 18% pneus largos; H+F = Harvester eMédia Forwarder; M+F = Manual e Forwarder; F+C = Feller Büncher e Clambunk; M+M = Serra Motorizada e Manual ; Área Proc. = Área de Processamento. A compactação do solo Reduz a porosidade total, tamanho e continuidade dos poros (Servadio et al., 2001) Projeto PT antes F+S tráfego 30 (%) Buriti 61 Dourado 64 S. Leonardo 58 Imbaúbas Água Suja Cajá 58 56 51 0 3 7 16 11 16 F+S 66 H+F M+F F+C M+M Estação Seca (redução %) 0 3 - Média - 4% 3 5 3 7 Estação Chuvosa (redução %) - 16 - 9 18 28 5 18 0 8 Área Proc. 24 20 25 F+S 30 = Feller Büncher e Skidder pneus estreitos; F + S 66 = Feller Büncher e Skidder pneus Média 16% e Forwarder; F+C = Feller Büncher e largos; H+F = Harvester e Forwarder; M+F = Manual Clambunk; M+M = Serra Motorizada e Manual ; Área Proc. = Área de Processamento. A compactação do solo Reduz a porosidade total e a macroporosidade 0,67 V (m3 m-3) 0,60 0,39 0,37 0,30 0,21 30% 5% 11 % Valmet 785 (Gontijo, 2007) A compactação do solo Aumenta a resistência do solo (Arvidson, 2001; Ishaq et al.,2001). 12 R P (MPa) 10 2 MPa 8 Sem Tráfego Tráfego 6 4 2 0 Buriti S.Leonardo Grota A compactação do solo Reduz a aeração do solo (Gysi, 2001) A compactação do solo Aumenta a energia necessária para o preparo (Stone, 1987) Foto: S. Fonseca A compactação do solo Altera a estrutura do solo e o lugar onde as raízes desenvolvem. Sem tráfego Tráfego Tráfego Foto: F.P. Leite A compactação do solo Reduz a infiltração de água (Defossez & Richard, 2002) Projeto TI antes tráfego (mm/hr) Buriti Dourado S. Leonardo Imbaúbas Aeroporto 148 105 103 155 180 F+S 80 86 80 100 90 H+F M+F % de redução 86 84 86 100 91 77 76 100 90 F+S = Feller Büncher e Skidder pneus estreitos; H+F = Harvester e Forwarder; M+F = Manual e Forwarder. Fonte: F.P. Leite A compactação do solo Reduz a drenagem interna e a redistribuição da água (Hillel, 1982) Reduz a água disponível (Ishaq et al., 2001) Sucção, kPa 10000 Latossolo 1000 Não compactado Compactado 100 10 AD 1 24 28 32 36 40 -1 Umidade, kg kg 44 48 A compactação do solo Aumenta o escorrimento superficial (Defossez & Richard, 2002); e o risco de erosão (Dias Junior, 2000). Foto: F.P. Leite Foto: J.M. Lima A compactação do solo Restringe a penetração de raízes devido a: 1 Pressão de crescimento das raízes ser insuficiente para vencer a resistência mecânica do solo (Veen, 1982) GC = 95% Dose = 0 mg dm -3 -3 GC = 65% Foto: S. Fonseca GC = 95% Dose = 0 mg dm -3 GC = 72% GC = 95% Dose = 0 mg dm -3 GC = 65% Foto: N. Curi LVA RQ RC = 95% Dose = 0 mg dm -3 -3 RC = 65% LV RC = 95% Dose = 0 mg dm -3 RC = 72% Dsi GC = Dsmáx RC = 95% Dose = 0 mg dm -3 - RC = 65% (Santos, 2001) 2 a alta umidade do solo, associada com insuficiente disponibilidade de oxigênio para a respiração das raízes (Lemon & Wiegand, 1962). O crescimento restrito das raízes pode levar a uma redução na produtividade pela limitação da água e absorção de nutrientes (Santos, 2001) GC 65% 75% 85% 95% Quando ocorre a compactação do solo, torna-se necessário quebrar a camada compactada tornando o solo fofo, para melhorar crescimento da planta. Isso pode ser feito através do preparo e da subsolagem. . DIAGNÓSTICO DA COMPACTAÇÃO DO SOLO No solo - Presença de crostas - Aparecimento de trincas nos sulcos de rodagem do trator - Zonas endurecidas abaixo da superfície do solo - Empoçamento de água - Erosão pluvial excessiva - Presença de resíduos vegetais parcialmente decompostos muitos meses após sua incorporação - Necessidade de maior potência das máquinas de cultivo. . DIAGNÓSTICO DA COMPACTAÇÃO DO SOLO Na planta - Baixa emergência das plantas - Variação no tamanho das plantas - Folhas amarelecidas - Sistema radicular pouco profundo - Raízes mal formadas MEDIDAS PREVENTIVAS PARA EVITAR A COMPACTAÇÃO DO SOLO Manejo da água do solo - Drenagem - Irrigação Manejo do maquinário agrícola - Nível de carga por eixo - Pressão de contato das rodas - Operação com máquinas Práticas agronômicas - Incorporação (manutenção) da matéria orgânica - Calagem - Sistema de plantio Medidas curativas - Preparo do solo - Subsolagem - Rotação de culturas Medidas aliviatórias - Manejo da umidade do solo - Manejo da fertilidade do solo - Espécies mais resistentes aos efeitos da compactação (resistência ao stress de água e sistema radicular com maior poder de penetração) Ensaios usado no estudo da compactação do solo Proctor normal (Proctor, 1933; Lambe, 1967) Ensaio de compressão uniaxial (Bowles, 1986) Ensaio de Proctor normal (Proctor, 1933; Lambe, 1967) O ensaio de Proctor normal consiste basicamente em compactar uma amostra de solo com diferentes níveis de energia, em camadas com diferentes umidades. Ensaio de Proctor normal Molde: Volume 1.000 cm Soquete: Peso 2.5 kgf - Comprimento 30.5 cm Camadas: 3 Número de golpes por camada: 25 Colar removível Molde Soquete Procedimento Procedimento Soil Compaction Curves 1,7 Bulk Density, Mg m -3 BDmax 1,6 LR LVdf LE LV LV LVA PV Cd Sand Content Clay: 570 g kg-1 Sand: 160 g kg-1 Clay: 570 g kg-1 Sand: 250 g kg-1 Clay: 370 g kg-1 Sand: 460 g kg-1 Clay: 300 g kg-1 Sand: 390 g kg-1 Clay: 130 g kg-1 Sand: 480 g kg-1 1,5 1,4 1,3 Clay Content 1,2 0,0 0,1 Uot 0,2 0,3 Moisture Content, kg kg -1 0,4 Para realizar o ensaio de Proctor no lab, são necessários 2 dias Portanto, pesquisadores tem procurado por funções de pedotranferência que determinarão A densidade do solo máxima e a Umidade ótima (crítica) rapidamente. Pedotransfer function Dsmáx = 2,15 x 10-6 S2 - 7,82 x 10-4 S + 1,50 R2 = 0,97 Dsmax = 2.15x10-6(Sand)2 - 7.82x10-4(Sand) + 1.50 R2=0.97** 1,7 Dsmáx, Mg m -3 Cd 1,6 LVA LV PV 1,5 LVdf LR LV LE 1,4 100 200 300 400 -1 S (Sand), g kg 500 Pedotransfer function -4 U ot = 2 U ót = 2,68 x 10 Clay + 0,12 R 2= 0,86 -4 2.68 x 10 (Clay) + 0.12 R = 0.86** 0,32 LR LVdf 0,28 Uót, kg kg -1 LE LV 0,24 PV 0,20 LVA LV 0,16 Cd 100 200 300 400 Clay, g kg-1 500 600 Ensaio de Compressão Uniaxial (Bowles, 1986) Ensaio de compressão uniaxial Amostra indeformadas coletadas em anéis de 6,4 cm de diâmetro e 2,54 cm de altura usando o amostrador de Uhland. Figure 1: Uhland soil sampler and undisturbed soil sample. Ensaio de compressão uniaxial Saturar as amostras em uma bandeja com água até 2/3 de sua altura por 24 horas e secá-las no lab até uma determinada umidade volumétrica ou equilibrar a uma determinada sucção e então usá-las no ensaio de compressão uniaxial. Fotos: C.F.A. Junior & B.S.Pires Fotos: P. S. M. Pais Ensaio de Compressão Uniaxial Consolidômetro (Boart Longyear). Amostras indeformadas. Pressões aplicadas: 25, 50, 100, 200, 400, 800 e 1.600 kPa. Amostras parcialmente saturadas. Aplicação de cada pressão: até que 90% da deformação máxima seja alcançada (Taylor, 1948). Ensaio de compressão uniaxial Represente a densidade do solo obtida para cada pressão aplicada em escala decimal (ordenada) em função da pressão aplicada correspondente em escala logarítmica (abscissa) obtendo a curva de compressão do solo. Bulk Density Secondary compression curve Elastic Deformations σp Virgin compression curve Plastic Deformations Log Applied Stress Determinação da pressão de pré-consolidção. Método mais usado na mecânica do solo: Casagrande (1936) – procedimento gráfico. Casagrande Procedure 1. Escolha o ponto de raio máximo (máxima curvatura) na curva de compressão; 2. Trace uma reta partindo do ponto A; 3. Trace uma tangente à curva no ponto A; 4. Trace a bissetriz do ângulo obtido nos passos 2 e 3; 5. Prolongue a reta de compressão virgem até encontrar a bissetriz. O ponto de interseção dessas duas retas é a pressão de pré-consolidação (ponto B) Casagrande (1936) Bulk Density 1,4 A 1,6 B σp 1,8 Compression curve 2,0 10 100 1000 Aplied Pressure 10000 Método da planilha eletrônica (Dias Junior & Pierce, 1995) Bulk Density σp Method 1 σp Method 2 σp σp Method 3 Method 4 Applied Stress pC σp Casagrande σ (kPa) (kPa) Spreadsheet Procedure (Dias Junior & Pierce, 1995) 800 σpC = - 36.32 + 1.17 σpM 600 R2 = 0.92 1:1 Capac 400 Kalamazoo Misteguay 200 Method 1 & 3 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 σp Methods 1 & 3 (kPa) σpM (kPa) Dias Junior & Pierce (1995) Pressão Log Pressão Ds Ds R Virgem Ds regressão 25 50 100 200 400 800 1600 1.3979 1.6990 2.0000 2.3010 2.6021 2.9031 3.2041 1.3905 1.4444 1.5097 1.5878 1.6712 1.7537 1.8465 1.2897 1.3825 1.5160 1.5681 1.6609 1.7537 1.8465 1.3845 1.4502 1.5160 1.5817 1.6474 1.7131 Method 1 (Suction <= 100 kPa) σp = 151 kPa Ds = 1.53 Mg m-3 Method 3 (Suction > 100 kPa) σp = 238 kPa Ds = 1.61 Mg m-3 O preparo de solos compactados resulta em aumento de energia e dos custos. Portanto, PREVENIR a compactação do solo é importante. A prevenção da compactação do solo Modelagem da Capacidade de Suporte de Carga do Solo Ensaio de Compressão Uniaxial Metodologia para obtenção dos Modelos de Capacidade de Suporte de Carga Desenvolvimento da metodologia A partir de 1995, principalmente no Brasil, estudo sobre compactação (forma mais degenerativa da estrutura do solo) passaram a considerar a compressibilidade do solo para quantificar os efeitos do manejo sobre a estrutura do solo. Compressibilidade do solo determinada através dos ensaios de compressão uniaxial (Gupta & Allmaras, 1987). Desenvolvimento da metodologia - Amostragem Fotos: C.F.A. Junior & B.S.Pires Desenvolvimento da metodologia - Amostragem Foto: C.F.A. Junior & B.S.Pires Desenvolvimento da metodologia Fotos: C.F.A. Junior & B.S.Pires Modelos de Capacidade de Suporte de Carga: * Saturar as amostras em uma bandeja com água até 2/3 de sua altura durante 24 h; * Secar ao ar no laboratório até a obtenção das umidades desejadas. Fotos: C.F.A. Junior & B.S.Pires Foto: C. F. Araújo Junior & B. S. Pires Desenvolvimento da metodologia Ensaio de Compressão Uniaxial Avaliação dos impactos das operações de colheita e baldeio: * Os ensaios de compressão uniaxial amostras indeformadas na realizados com umidade na qual operações de colheita e baldeio foram realizadas. as Ensaio de Compressão Uniaxial Consolidômetro (Boart Longyear). Amostras indeformadas. Pressões aplicadas: 25, 50, 100, 200, 400, 800 e 1.600 kPa. Amostras parcialmente saturadas. Aplicação de cada pressão: até que 90% da deformação máxima seja alcançada (Taylor, 1948). Densidade do Solo Desenvolvimento da metodologia Curva de Compressão Secundária Deformações Elásticas σp Curva de Compressão Virgem Deformações Plásticas Log Pressão Aplicada Densidade do Solo, Mg m -3 Desenvolvimento da metodologia 1.0 1.2 1.4 Curva de compressão Curva de Secundária compressão virgem U, kg kg-1 0.34 0.27 0.18 0.05 σp 100 Pressão, kPa 1000 Modelo de Capacidade de Suporte de Carga 800 σ p = 10 (2,87 - 3,96 θ ) R 2 = 0.94** Usado para determinar a capacidade de suporte de carga do solo em função da umidade. σp (kPa) 600 400 200 0 0,0 0,1 0,2 θ (m m ) 3 -3 0,3 Modelo de Capacidade de Suporte de Carga Granular structure - presence of gibbsite Dystroferric Red Latosol - Lavras, MG σp = 154.0 + 6.0 ln (ψm) R2 = 0.90** n=7 Blocky structure - presence of kaolinite Usado para determinar a capacidade de suporte de carga do solo em função da umidade. Preconsolidation Pressure (kPa) Dystrocohesive Yellow Latosol - Aracruz, ES σp = 247.9 + 12.7 ln (ψm) R2 = 0.95** n = 7 350 300 250 200 150 100 1 10 100 1000 10000 Matric Potential (kPa) (Ajayi et al., 2009) Estatística Snedecor & Cohran (1989) Desenvolvimento da metodologia 0-3 cm: σp = 10(2,70 - 1,05U) R2 = 0,88** n = 15 10-13 cm: σp = 10(2,72 - 1,06U) R2 = 0,77** n = 15 (2,73 - 1,06U) 2 R = 0,83** n = 15 25-28 cm: σp = 10 500 σp (kPa) 400 300 200 100 LVA Sem Capina Centro da Entrelinha 0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 U (kg kg-1) Fonte: “Adaptado de Araujo Junior, 2007” Teste de significância, descrito por Snedecor & Cochran, 1989 Tabela 1. Teste de significância entre os modelos de CSC [σp=10(a+bU)] para as diferentes profundidades de um Latossolo Vermelho-Amarelo, localizado em Patrocínio-MG para o manejo sem capina. Manejo Profundidades (cm) F F Coeficiente angular, b Coeficiente linear,a Centro das entrelinhas Sem capina (SC) 0 a 3 vs 10 a 13 H ns ns Sem capina (SC) 0 a 3 e 10 a 13 vs 25 a 28 H ns ns F: testa a homogeneidade dos dados; H: homogêneo; NH: não homogêneo; ns: não significativo Fonte: “Adaptado de Araujo Junior, 2007” Desenvolvimento da metodologia σp = 10(2,72 - 1,06U) R2 = 0,81** n = 45 Sem capina profundidades 0-3, 10-13 e 25-28 cm 500 σp (kPa) 400 300 200 100 LVA Centro da entrelinha Sem capina 0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 U (kg kg-1) Fonte: “Adaptado de Araujo Junior, 2007” Desenvolvimento da metodologia Projeção da saia: roçacarpa (RÇ) σ p = 10 (2,55 - 0,82U) R 2 = 0,89** n = 15 Projeção da saia: capina manual (CM) σ p = 10 (2,64 - 0,85U) R 2 = 0,83** n = 15 Projeção da saia: herbicida de pós-emergência (HPÓS) σ p = 10 (2,67 - 0,75U) R 2 = 0,79** n = 15 Projeção da saia: herbicida de pré-emergência (HPRÉ) σ p = 10 (2,69 - 0,79U) R 2 = 0,77** n = 15 500 σp (kPa) 400 300 200 100 0 LVA Centro da entrelinha Herb. de Pós-emergência 0-3 cm 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 U (kg kg -1 ) Fonte: “Adaptado de Araujo Junior, 2007” Teste de significância, descrito por Snedecor & Cochran, 1989 Tabela 2. Teste de significância entre os modelos de CSC [σp=10(a+bU)] para os diferentes sistemas de manejo na saia com o manejo herbicida de pósemergência no centro da entrelinha. Manejo na saia do cafeeiro Profundidades (cm) F F Coeficiente angular, b Coeficiente linear,a Centro das entrelinhas: herbicida de pós-emergência (HPÓS) Herb. de pós-emergência (HPÓS) vs Herb. pré-emergência (HPRÉ) H ns ns (HPÓS e HPRÉ) vs (CM) NH ** ns (HPÓS e HPRÉ) vs (RÇ) H ns ** Roçacarpa (RÇ) vs Capina Manual (CM) H ns ** F: testa a homogeneidade dos dados; H: homogêneo; NH: não homogêneo; ns: não significativo Fonte: “Adaptado de Araujo Junior, 2007” Desenvolvimento da metodologia Projeção da saia: roçacarpa (RÇ) σp = 10(2,55 - 0,82U) R2 = 0,89** n = 15 Projeção da saia: capina manual (CM) σp = 10(2,64 - 0,85U) R2 = 0,83** n = 15 Projeção da saia: (HPÓS) e (HPRÉ) σp = 10(2,68 - 0,77U) R2 = 0,78** n = 15 500 σp (kPa) 400 300 200 100 0 LVA Centro da entrelinha Herb. de Pós-emergência 0-3 cm 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 U (kg kg-1) Fonte: “Adaptado de Araujo Junior, 2007” Possibilidades de uso dos Modelos de Capacidade de Suporte de Carga Determinar a capacidade de suporte de carga ou umidade 800 σ p = 10 (2,87 - 3,96 θ ) R 2 = 0.94** σp (kPa) 600 400 σp = 300 kPa 200 σp = 120 kPa θ = 0,14 m3 m-3 0 0,0 0,1 0,2 θ (m m ) 3 -3 0,3 Identificar o uso mais resistente ou mais suscetível à compactação 800 σp (kPa) 600 (2.69-1.63U) Cultura Anual σp=10 Mata Nativa (2.87-2.25U) σp =10 Pastagem σp = 10 (2.91-2.21U) LC LP 400 2 R =0.69 2 R =0.85 2 R =0.82 200 Latossolo Vermelho-Amarelo 0 - 3 cm 0 0.00 0.10 0.20 0.30 0.40 -1 U (kg kg ) (Kondo, 1997) Identificar o uso mais resistente ou mais suscetível à compactação Systems Floresta secundária nova Floresta secundária velha Floresta Pastagem Roça Agrofloresta Ds (Mg m-3) 1,09 a 1,15 a 1,06 a 1,04 a 1,02 a 1,07 a TP (%) 55 a 54 a 56 a 57 a 58 a 57 a (Martins, 2009) Identificar o uso mais resistente ou mais suscetível à compactação F l o r e s t a (2,77 - 0,95θ θ) 2 R = ** (n = 20) F.S. Velha, Roça e Floresta: σp = 10(3,43 -2,57θθ) R2 = 0,86** (n = 30) Pressão de Pré-consolidação (kPa) P a s t a g e m F.S. Nova e Agrofloresta: σp = 10 Pastagem: σp = 10 (2,84 - 0,95θ θ) 2 R = 0,83** (n = 10) 450 400 350 300 250 200 150 100 0 - 3 cm 50 0,3 0,4 0,5 3 0,6 -3 Umidade (m m ) (Martins, 2009) Identificar o manejo de plantas daninhas mais resistente ou mais suscetível à compactação Encrostamento Sem Capina e Capina Manual (2,68 - 1,03U) 2 sp = 10 R = 0,86** n = 30 Herbicida de pós-emergênica (2,60 - 0,74U) 2 sp = 10 R = 0,74** n = 15 Herbicida de pré-emergência (2,72 - 0,72U) 2 sp = 10 R = 0,94** n = 15 Herbicida de pré-emergência 500 Herbicida de pós-emergência σp (kPa) 400 300 200 100 0 LVA Centro das entrelinhas 0-3 cm 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 U (kg kg-1) (Araujo Junior, 2007) Identificar o manejo de plantas daninhas mais resistente ou mais suscetível à compactação 0-3 cm σp = 10(2,74 - 0,83θ) R2 = 0,90** n = 15 10-13 e 25-28 cm σp = 10(2,71 - 0,83θ) R2 = 0,88** n = 30 Pressão de preconsolidação (kPa) 500 400 300 200 100 0 LVdf Herbicida de pré-emergência Centro das entrelinhas 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 Umidade volumétrica (m3 m-3) (Araujo Junior, 2007) Identificar o manejo de plantas daninhas mais resistente ou mais suscetível à compactação 0-3 cm Ação do esqui da roçadora Pressão de preconsolidação (kPa) (2,86 - 1,19θ θ) 2 σp = 10 R = 0,83** n = 15 10-13 e 25-28 cm (2,81 - 1,27θ θ) 2 σp = 10 R = 0,65** n = 30 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 LVdf Linha de tráfego Roçadora 0 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 Umidade volumétrica (cm3 cm-3) (Araujo Junior, 2007) Identificar o manejo de plantas daninhas mais resistente ou mais suscetível à compactação 0-3 cm Pressão de preconsolidação (kPa) θ) R2 = 0,79** n = 14 σp = 10(2,74 - 1,14θ 10-13 e 25-28 cm (2,86 - 1,36θ θ) R2 = 0,82** n = 29 σp = 10 550 500 450 400 350 300 250 200 150 100 50 LVdf Linha de tráfego Enxada rotativa 0 0,00 0,05 0,10 0,15 0,20 0,25 0,30 0,35 0,40 0,45 0,50 0,55 Umidade volumétrica (cm3 cm-3) (Araujo Junior, 2007) Identificar o efeito do pisoteio animal Pastagens antes do pisoteio animal σp = 10(2,73-2,73U) R2 = 0,80** n = 126 Pastagens após o pisoteio animal, Plantio direto e Corredor σp = 10(2,81-2,27U) R2 = 0,85** n = 102 600 σp (kPa) 500 400 300 200 100 LVA 0-3 cm 0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 1 U (Kg Kg- ) (Pires, 2007) Pressão de Preconsolidação (kPa) Identificar o efeito do preparo sobre a resistência mecânica do solo Eucalipto σp = 10(3,04 - 5,54 U) R2 = 0,91** 600 Mata σp = 541,95 - 1.539,68 U R2 = 0,72** 400 200 PA Horizonte A 0 0,0 0,1 0,2 -1 Umidade (kg kg ) 0,3 Römkens & Miller (1971) Pressão de Preconsolidação Estimativa da resistência do solo na qual a elongação das raízes cessa Filial 2 Com subsolagem Sem subsolagem Área 048 Talhão 04 Profundidade (cm) Avaliar a eficiência da subsolagem 0 PA 20 40 Área 030 60 Talhão 03 80 0 20 40 60 80 0 20 40 60 Área 051 80 Talhão 03 0 20 40 60 Área 56 80 Talhão 04 0 20 40 60 80 100 0 100 200 Filial 5 Área 001 Talhão 07 300 400 500 600 Pressão de Preconsolidação (kPa) 700 Identificar o horizonte de maior resistência mecânica σp = 10 ( 3.04 - 5.54 U ) R2 = 0.91** σp = 10 (2.99 - 3.44 U) R2 = 0.80** σp (kPa) 600 A x B: ** 400 200 Argissolo Amarelo Horiz. A Horiz. B 0 0,0 0,1 0,2 -1 U (kg kg ) 0,3 Identificar a classe de solo mais resistente ou mais suscetível à compactação 600 500 LV: 10-12,5 cm - MG LVA: 10-12,5 cm: MG PA, PT, LA: 0 - 3 cm - ARACRUZ 500 PA: 5-10,0 cm: BA σp (kPa) 400 300 200 200 Umidade de trabalho BA e ES: 5-15% 100 0 0,0 5 0,1 15 0,2 0,3 0,4 U (kg kg-1) 0,5 0,6 0,7 Critérios usados para identificar os impactos das operações de colheita florestal sobre a estrutura do solo 600 Capacidade de Suporte de Carga Intervalo de Confiança 95% 500 Região onde já ocorreu a compactação do solo σp (kPa) 400 300 Região onde existe tendência em ocorrer a compactação do solo 200 100 Região onde não há compactação do solo 0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 U (kg kg-1) 0,6 0,7 0,8 Identificar a operação crítica (2 ,72 - 1,17 U ) 2 σ p = 10 R = 0,85** ( n = 89 ) In terv alo d e co n fian ça 95% C o lh ed o ra - E stação seca 400 a 0% b 100% c 0% a 30% b 70% c 0% a 20% b 80% c 0% LP 200 LAd 0 - 0 ,0 3 m 0 σ p (kPa) Colhedora e Trator Massey Ferguson 275 LP 400 200 LAd 0 ,1 0 - 0 ,1 3 m 0 LP 400 200 LAd 0 ,2 5 - 0 ,2 8 m 0 0 ,0 0 ,2 0 ,4 0 ,6 U (k g k g -1 ) (Silva, 2003) Identificar a operação crítica Colhedora Transbordo (Severiano, 2007) Identificar a operação crítica Pressão de Preconsolidação (kPa) Colhedora e Transbordo LV: σ = 10(3,26 - 7,36U); R2 = 0,88** p Intervalo de confiança 95% 600 Época chuvosa Manual 450 03/06 Época seca 300 11/05 08/06 150 0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 Umidade (kg kg-1) (Severiano, 2007) Identificar a operação crítica Feller Büncher Harvester Skidder Forwarder Skidder Identificar a operação crítica Estação Seca Chuvosa --------------- (%) ----------------Feller e Skidder1 5 15 Harvester e Forwarder2 8 31 1 - Feller Büncher (modelo 2618 com esteira) e Skidder (modelo 460 com pneus 30.5L.32), 2 – Harvester (modelo 1270 com pneus 700x26.5) e Forwarder (modelo 1710 com pneus (750x26.5). Identificar a operação crítica σp = 10(2,77 - 1,22U) R2 = 0,91** (n = 30) Garra Traçadora Intervalo de Confiança 95% Pressão de Preconsolidação (kPa) Garra Traçadora - estação chuvosa 2008 (n = 5) 700 600 500 400 300 200 100 LV 0 - 3 cm 0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 -1 Umidade (kg kg ) 0,5 0,6 Identificar a operação crítica σp = 10(2,77 - 1,22U) R2 = 0,91** (n = 30) Autocarregável Intervalo de Confiança 95% Pressão de Preconsolidação (kPa) Autocarregável 3 passadas (n = 5) 700 Estação Chuvosa 2008 Colheita com Harvester Resíduo casca e galho 600 500 400 300 200 100 LV 0 - 3 cm 0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 Umidade (kg kg-1) 0,5 0,6 Identificar a operação crítica σp = 10(2,77 - 1,22U) R2 = 0,91** (n = 30) Autocarregável Intervalo de Confiança 95% Pressão de Preconsolidação (kPa) Autocarregável 7 passadas (n = 5) 700 Estação Chuvosa 2008 Colheita com Harvester Resíduo casca e galho 600 500 400 300 200 100 LV 0 - 3 cm 0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 Umidade (kg kg-1) 0,5 0,6 Identificar a operação crítica Caminhão Normal σp = 10(2,77 - 1,22U) R2 = 0,91** (n = 30) Intervalo de Confiança 95% Pressão de Preconsolidação (kPa) Caminhão Normal 1 passada (n = 5) 700 Estação Chuvosa 2008 Colheita com Harvester Resíduo casca e galho 600 500 400 300 200 100 LV 0 - 3 cm 0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 Umidade (kg kg-1) 0,5 0,6 Identificar a operação crítica Caminhão Normal σp = 10(2,77 - 1,22U) R2 = 0,91** (n = 30) Intervalo de Confiança 95% Pressão de Preconsolidação (kPa) Caminhão Normal 7 passadas (n = 5) 700 Estação Chuvosa 2008 Colheita com Harvester Resíduo casca e galho 600 500 400 300 200 100 LV 0 - 3 cm 0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 -1 Umidade (kg kg ) 0,5 0,6 Identificar a operação crítica Caminhão Pneu Largo σp = 10(2,77 - 1,22U) R2 = 0,91** (n = 30) Intervalo de Confiança 95% Pressão de Preconsolidação (kPa) Caminhão Pneu Largo 1 passada (n = 5) 700 Estação Chuvosa 2008 Colheita com Harvester Resíduo casca e galho 600 500 400 300 200 100 LV 0 - 3 cm 0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 Umidade (kg kg-1) 0,5 0,6 Identificar a operação crítica Caminhão Pneu Largo σp = 10(2,77 - 1,22U) R2 = 0,91** (n = 30) Intervalo de Confiança 95% Pressão de Preconsolidação (kPa) Caminhão Pneu Largo 7 passadas (n = 5) 700 Estação Chuvosa 2008 Colheita com Harvester Resíduo casca e galho 600 500 400 300 200 100 LV 0 - 3 cm 0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 -1 Umidade (kg kg ) 0,5 0,6 Pressão de Preconsolidação (kPa) Identificar a operação crítica ( 3,04 - 5,54 U ) σp = 10 R = 0,91** Intervalo de confiança 95% Feller 1996 600 2 Argissolo Amarelo Horiz. A 400 200 0 0,0 Feller 0,1 0,2 -1 Umidade (kg kg ) 0,3 Pressão de Preconsolidação (kPa) Identificar a operação crítica σp = 10 800 ( 2,99 - 3,44 U ) R2 = 0,80** Intervalo de confiança 95% Feller 1996 600 Argissolo Amarelo Horiz. B 400 200 0 0,0 Feller 0,1 0,2 -1 Umidade (kg kg ) 0,3 Identificar a operação crítica Pressão de Preconsolidação (kPa) 800 Feller σp = 10 ( 2,90 - 3,67 U ) 600 2 R = 0,92** Intervalo de confiança 95% Feller 1996 Plintossolo Horiz. A 400 200 0 0,00 0,10 0,20 -1 Umidade (kg kg ) 0,30 Identificar a operação crítica Pressão de Preconsolidação (kPa) 1000 σp = 10 ( 3,42 - 6,84 U ) 2 R = 0,87** Intervalo de confiança 95% Feller 1996 800 600 Plintossolo Horiz. B 400 200 0 Feller 0,0 0,1 0,2 0,3 -1 Umidade (kg kg ) Pressão de Preconsolidação (kPa) Identificar a operação crítica σp = 10 ( 3,04 - 5,54 U ) R2 = 0,91** Intervalo de confiança 95% Processador 1996 600 Argissolo Amarelo Horiz. A 400 200 0 0,0 Processador 0,1 0,2 Umidade (kg kg-1) 0,3 Pressão de Preconsolidação (kPa) Identificar a operação crítica σp = 10 ( 2,99 - 3,44 U ) 800 R2 = 0,80** Intervalo de confiança 95% Processador 1996 600 Argissolo Amarelo Horiz. B 400 200 0 Processador 0,0 0,1 0,2 -1 Umidade (kg kg ) 0,3 Identificar a operação crítica Pressão de Preconsolidação (kPa) 800 Processador σp = 10 ( 2,90 - 3,67 U ) R2 = 0,92** Intervalo de confiança 95% Processador 1996 600 Plintossolo Horiz. A 400 200 0 0,00 0,10 0,20 Umidade (kg kg-1) 0,30 Identificar a operação crítica Pressão de Preconsolidação (kPa) 1000 σp = 10( 3,42 - 6,84 U ) 2 R = 0,87** Intervalo de confiança 95% Processador 1996 800 600 Plintossolo Horiz. B 400 200 0 0,0 Processador 0,1 0,2 0,3 -1 Umidade (kg kg ) Forwarder Pressão de Preconsolidação (kPa) Identificar a operação crítica σp = 10 600 ( 3,04 - 5,54 U ) 2 R = 0,91** Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 Argissolo Amarelo Horiz. A 400 200 0 0,0 0,1 0,2 Umidade (kg kg-1) 0,3 Forwarder Pressão de Preconsolidação (kPa) Identificar a operação crítica σp = 10( 2,99 - 3,44 U ) 800 R2 = 0,80** Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 600 Argissolo Amarelo Horiz. B 400 200 0 0,0 0,1 0,2 Umidade (kg kg-1) 0,3 Pressão de Preconsolidação (kPa) Identificar a operação crítica Forwarder 800 σp = 10( 2,90 - 3,67 U ) R2 = 0,92** Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 600 Plintossolo Horiz. A 400 200 0 0,00 0,10 0,20 -1 Umidade (kg kg ) 0,30 Identificar a operação crítica Pressão de Preconsolidação (kPa) 1000 Forwarder σp = 10( 3,42 - 6,84 U ) R2 = 0,87** Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 800 Plintossolo Horiz. B 600 400 200 0 0,0 0,1 0,2 0,3 -1 Umidade (kg kg ) Forwarder Pressão de Preconsolidação (kPa) Identificar a operação crítica σp = 10(2,79 - 3,45 U) R2 = 0,94** Intervalo de confiança 95% Forwarder 1998 600 400 Latossolo Amarelo Horiz. A 200 0 0,0 0,1 0,2 0,3 -1 Umidade (kg kg ) Forwarder Pressão de Preconsolidação (kPa) Identificar a operação crítica σp = 10(2,77 - 2,68 U) 600 R2 = 0,92** Intervalo de confiança 95% Forwarder 1998 400 Latossolo Amarelo Horiz. B 200 0 0,0 0,1 0,2 -1 Umidade (kg kg ) 0,3 A operação crítica da colheita do eucalipto FORWARDER Medir as pressões de preconsolidação durante um ciclo do eucalipto Recuperação natural da estrutura do solo Recuperação natural da estrutura do solo σp = 10(2,88 - 3,95 U) R2 = 0,86** (n = 76) Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 Forwarder 1998 Forwarder 2000 Forwarder 2002 Forwarder 2004 Forwarder Pressão de Preconsolidação (kPa) 600 a b 400 1996 1998 2000 2002 2004 a 63% 22% 11% 4% 7% b 37% 74% 85% 92% 93% c 0% 4% 4% 4% 0% c 200 0 Argissolo Amarelo Horiz. A 0,0 0,1 0,2 Umidade (kg kg-1) 0,3 Compactado Recuperação natural da estrutura do solo σp = 10(2,88 - 3,95 U) 2 R = 0,86** (n = 76) Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 - Após a colheita Forwarder 2004 - Antes da colheita Forwarder 2004 - Após a colheita Após colheita Antes colheita Após colheita 1996 2004 2004 600 Pressão de Preconsolidação (kPa) Forwarder a a b 400 7% 67% 37% 93% 33% 0% 0% 0% c 200 0 c b 63% Argissolo Amarelo Horiz. A 0,0 0,1 0,2 -1 Umidade (kg kg ) 0,3 Compactado Recuperação natural da estrutura do solo σp = 10(2,99 - 3,44 U) 2 R = 0,80** Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 Forwarder 1998 Forwarder 2000 Forwarder 2002 Forwarder 2004 Pressão de Preconsolidação (kPa) Forwarder 1996 1998 2000 2002 2004 a a 600 b 400 4% 11% 0% 0% 0% b 96% 85% 74% 85% 89% c 4% 15% 11% 0% 26% c 200 Argissolo Amarelo Horiz. B 0 0,0 0,1 0,2 -1 Umidade (kg kg ) 0,3 Compactado Recuperação natural da estrutura do solo σp = 10(2,99 - 3,44 U) 2 Forwarder Pressão de Preconsolidação (kPa) R = 0,80** Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 - Após a colheita Forwarder 2004 - Antes da colheita Forwarder 2004 - Após a colheita Após colheita Antes colheita Após colheita 1996 2004 2004 a a 4% 0% 7% 600 b b 96% c 89% 89% 4% 0% 11% 400 c 200 0 Argissolo Amarelo Horiz. B 0,0 0,1 0,2 -1 Umidade (kg kg ) 0,3 Compactado Recuperação natural da estrutura do solo σp = 10 (2,88 - 3,95 U) R2 = 0,86** (n = 76) Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 Forwarder 1998 Forwarder 2000 Forwarder 2002 Forwarder 2004 Pressão de Preconsolidação (kPa) Forwarder 1996 1998 2000 2002 2004 a 600 a b 400 26% 30% 11% 11% 7% b 70% 70% 74% 74% 82% c 0% 4% 15% 15% c 200 Plintossolo Horiz. A 0 0,00 0,10 0,20 -1 Umidade (kg kg ) 0,30 11% Compactado Recuperação natural da estrutura do solo σp = 10 (2,88 - 3,95 U) R2 = 0,86** (n = 76) Forwarder Pressão de Preconsolidação (kPa) Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 - Após a colheita Forwarder 2004 - Antes da colheita Forwarder 2004 - Após a colheita Após colheita Antes colheita Após colheita 1996 2004 2004 a 600 b a 26% 7% 30% b 70% 82% 70% 4% 11% 0% c 400 c 200 Plintossolo Horiz. A 0 0,00 0,10 0,20 -1 Umidade (kg kg ) 0,30 Compactado Recuperação natural da estrutura do solo σp = 10(3,42 - 6,84 U) 2 R = 0,87** Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 Forwarder 1998 Forwarder 2000 Forwarder 2002 Forwarder 2004 Forwarder Pressão de Preconsolidação (kPa) 800 1996 1998 2000 2002 2004 a a b 600 7% 7% 7% 7% 4% b 89% 89% 78% 82% 85% 4% 15% 11% 11% c 4% c 400 200 0 Plintossolo Horiz. B 0,0 0,1 0,2 0,3 -1 Umidade (kg kg ) Compactado Recuperação natural da estrutura do solo σp = 10 (3,42 - 6,84 U) R2 = 0,87** Intervalo de confiança 95% Forwarder 1996 - Após a colheita Forwarder 2004 - Antes da colheita Forwarder 2004 - Após a colheita Após colheita Antes colheita Após colheita 1996 2004 2004 4% 15% a a 7% 800 Pressão de Preconsolidação (kPa) Forwarder b b 600 c 89% 85% 81% 4% 11% 4% c 400 200 0 Plintossolo Horiz. B 0,0 0,1 0,2 0,3 -1 Umidade (kg kg ) Compactado Recuperação natural da estrutura do solo σp = 10 (2,88 - 3,95 U) R2 = 0,86** (n = 76) Intervalo de Confiança 95% Forwarder 1998 (n = 25) Forwarder 2000 (n = 26) Forwarder 2002 (n = 27) Forwarder 2004 (n = 27) 1998 2000 2002 2004 Pressão de Preconsolidação (kPa) Forwarder a 600 b a 16% 16% 0% 0% b 28% 38% 19% 37% c 56% 46% 81% 63% Compactado 400 Latossolo Amarelo Horiz. A c 200 0 0,0 0,1 0,2 -1 Umidade (kg kg ) 0,3 Recuperação natural da estrutura do solo σp = 10 (2,88 - 3,95 U) 2 Forwarder Pressão de Preconsolidação (kPa) R = 0,86** (n = 76) Intervalo de Confiança 95% Forwarder 1998 - Após a colheita Forwardr 2004 - Antes da colheita Forwarder 2004 - Após a colheita Após colheita Antes colheita Após colheita 1998 2004 2004 600 a b 400 a 16% 0% 15% b 28% 37% 85% c 56% 63% 0% Latossolo Amarelo Horiz. A c 200 0 0,0 0,1 0,2 Umidade (kg kg-1) 0,3 Compactado Recuperação natural da estrutura do solo σp = 10 (2,77 - 2,68 U) R2 = 0,92** (n = 24) Intervalo de Confiança 95% Forwarder 1998 (n = 24) Forwarder 2000 (n = 26) Forwarder 2002 (n = 27) Forwarder 2004 (n = 27) 600 Pressão de Preconolidação (kPa) Forwarder 1998 2000 2002 2004 a a b 400 62% 54% 8% 8% b 21% 15% 44% 33% c 17% 31% 48% 59% c 200 0 Latossolo Amarelo Horiz. B 0,0 0,1 0,2 Umidade (kg kg-1) 0,3 Compactado Recuperação natural da estrutura do solo σp = 10 (2,77 - 2,68 U) R2 = 0,92** (n = 24) Intervalo de Confiança 95% Forwarder 1998 - Após a colheita Forwarder 2004 - Antes da colheita Forwarder 2004 - Após a colheita 600 Pressão de Preconolidação (kPa) Forwarder a Após colheita Antes colheita Após colheita 1998 2004 2004 a 62% 8% 41% b 400 b21% 33% 59% c17% 59% 0% c 200 0 Latossolo Amarelo Horiz. B 0,0 0,1 0,2 Umidade (kg kg-1) 0,3 Compactado Identificar o número crítico de passadas Argissolo Amarelo - Eunápolis - BA Horizonte Forwarder Intensidade de Tráfego 8 Forwarder 16 40 % de amostras compactadas A B Pneus Esteiras Pneus Esteiras 58 63 21 13 57 46 32 25 84 77 42 39 Forwarder (Silva, 2006) Identificar a carga crítica Latossolo Vermelho-Amarelo Santa Maria de Itabira - MG Carga de um Forwarder de pneus (4 passadas) Forwarder 1/3 (3 m3) Profundidades 2/3 (6 m3) 3/3 (9 m3) % de amostras compactadas 0–3 cm 60 80 90 10–13 cm 70 80 90 Forwarder (Silva, 2006) Identificar o efeito do resíduo (Sem resíduos) LA 2 passadas 8 passadas Foto: A.R. Silva Identificar o efeito do resíduo (Galhada) Galhada (G) Foto: A.R. Silva Identificar o efeito do resíduo (Galhada e Casca) Foto: A.R. Silva Identificar o efeito do resíduo Latossolo Amarelo - Guanhães - MG Resíduos Calhada e casca Profundidade Galhada Solo sem resíduo % de amostras compactadas 2 passadas de um Forwarder de pneus 0 10–13 cm 0 30 8 passadas de um Forwarder de pneus 0 10 50 (Silva, 2006) Mapas de trafegabilidade (Kondo & Dias Junior, 2002). Umidade: 0,05 kg kg-1 Umidade : 0,25 kg kg-1 Kondo (2003) Mapas de trafegabilidade para o cafeeiro função da pressão de preconsolidação e da umidade Mapas de isolinhas Finalidade de estimar: 1 A capacidade de suporte de carga (logística de operações) 2 A suscetibilidade à compactação 3 Resistência ao preparo (Gontijo, 2007) Obrigado