Enviado por dionepereirabarbosa

A História da Fotografia

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A história da
fotografia
Antecedentes da fotografia
Desde a antiguidade o ser humano
interessou-se
pelos
fenómenos
e
efeitos da luz na visão. Na China, no
séc. V A.C., Mo Ti observou que os
raios luminosos, reflectidos por um
objecto iluminado, passando através
de um pequeno buraco de uma caixa
escura, davam desse objecto uma
imagem invertida mas exacta (câmara
escura).
Também
Aristóteles
descreveu o princípio da câmara
escura.
No séc. X, um sábio árabe, constatou
que a imagem formada em câmara
escura era tanto mais nítida quanto a
abertura do "projector" fosse menor.
Pelo contrário, a imagem esvaía-se
quando se aumentava a abertura para
deixar passar mais luz.
Evolução dos aparelhos fotográficos
No séc. XIX, os primeiros aparelhos de tomada de vistas de Niepce,
Talbot e Daguerre eram construídos segundo o princípio da câmara
escura em uso depois do séc. XVII. Consistiam em duas caixas
rectangulares de madeira que corriam uma na outra para realizar a
focagem da imagem, com uma abertura para a objectiva e um lugar para
a
placa
fotográfica.
Seguem-se anos de
aperfeiçoamento
e
inovações
nas
"câmaras
fotográficas",
que
muito
dependeram
também da evolução
dos
"filmes"
fotográficos e das
lentes que constituíam
as
objectivas.
A primeira câmara de grande divulgação, a Kodak produzida por George
Eastman nos EUA, a partir de 1888, continha um rolo de filme com 6,35 cm
de largura com o qual se obtinham cem exposições em forma de círculo.
Em 1895, Eastmen introduziu no mercado uma câmara mais pequena,
chamada Pocket Kodak, que foi a primeira câmara produzida em massa.
Em 1900 a Eastman Kodak lançou a Brownie, talvez a máquina fotográfica
mais célebre na história, pois tornou a fotografia um meio de registo ao
alcance
de
toda
a
gente.
Desde o inicio do séc. XX a evolução das máquinas fez-se mais
pelo refinamento e aperfeiçoamento do que por grandes invenções.
Nessa evolução é possível destacar a Linhof de 1910 e a Ves Pockt
Autographic
Kodak
de
1915.
Em 1921 surgiu a Ermanox, uma câmara linda com uma única
chapa fotossensível equipada com uma objectiva
Origens e evolução histórica da fotografia
No início do séc. XIX, a burguesia culta de Inglaterra e França
interessou-se pelas aplicações práticas das novas descobertas científicas.
Nesta altura, em locais diferentes e sem terem conhecimento uns dos
outros, foram muitos os investigadores que procuravam o método de obter
fotografias. Um dos mais interessados nessas pesquisas, foi o litógrafo e
inventor francês Nicéphore Niépce, que com o seu irmão Claude já tinha
conseguido em 1816 realizar uma imagem em câmara escura. Em 1827
Niépce expôs uma placa de estanho coberta de betume da judeia na
câmara escura e obteve, depois de uma exposição de oito horas, uma
imagem de um pombal que era a vista da janela da sua sala de trabalho.
Em 1827 Niépce associa-se a Louis Daguerre e os dois
prosseguiram as suas investigações em comum. Depois da morte
de Niépce em 1833, Daguerre continuou as suas experiências
em Paris. Em 1835 descobriu que o vapor de mercúrio revelava
as imagens, o que permitia reduzir radicalmente a duração da
exposição
Em 1835 o sábio e matemático inglês William Fox Talbot tinha
conseguido obter o que pode ser considerado o primeiro negativo
da
história
da
fotografia,
denominado
Calotipo.
Joseph Nicéphore
Niépce
Joseph Nicéphore Niépce (7 de
março de 1765 a 5 de julho de
1833)
foi
um
científico,
fotógrafo francês. Aos 40 anos,
Niépce se retirou do exército
francês
para
dedicar-se
a
inventos técnicos.
Em 1793, junto com o seu irmão
Claude,
oficial
da
marinha
francesa,
Joseph
Nicéphore
Niépce tenta obter imagens
gravadas quimicamente com a
câmara escura, durante uma
temporada em Cagliari.
William Fox-Talbot
William Fox-Talbot (1800-1877),
um nobre inglês que, além de ser
escritor
e
membro
do
parlamento,
era
também
cientista.
Após
várias
tentativas, ele chegou ao papel
fotográfico coberto por iodeto
de prata.
Louis Daguerre
Durante muito tempo, alguns escritos
reverenciaram
o
francês
Louis
Daguerre como o "inventor" ou
descobridor da fotografia, ou seja,
aquele que primeiro produziu uma
imagem fixa pela acção directa da
luz. Diz a história que, em 1835, ao
fazer pesquisa em seu laboratório,
Daguerre estava manipulando uma
chapa revestida com prata e
sensibilizada com iodeto de prata,
que não apresentava nenhum vestígio
de imagem. No dia seguinte, a
chapa, misteriosamente, revelava
formas difusas. Estava criada uma
lenda:
o
vapor
de
mercúrio
proveniente de um termómetro
quebrado teria sido o misterioso
agente
revelador.
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