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Brasília, 29 de junho de 2016 às 10h39
Seleção de Notícias
CNI
NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS
Clipping Nacional
cni.empauta.com
Valor Econômico | BR
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Brasil e Rússia atraem atenção de investidores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
FINANÇAS
4
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Brexit pode frear tendência de recuperação das grifes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
EMPRESAS
5
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Após Brexit, mercado já especula sobre as chances de o BC dos EUA cortar juro . . . . . . . . . . . . . .
FINANÇAS
6
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Máquina de aquisições tem foco no setor farmacêutico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
EMPRESAS
7
Temas de Interesse | Comércio Internacional
Excesso de oferta e onda protecionista preocupam setor siderúrgico brasileiro . . . . . . . . . . . . . . . .
BRASIL
8
Temas de Interesse | Comércio Internacional
Agronegócio começa a ter atendimento diferenciado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ESPECIAL - CORPORATE BANKING
9
Temas de Interesse | Comércio Internacional
Captção de recursos no exterior recuam com crise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ESPECIAL - CORPORATE BANKING
10
Temas de Interesse | Comércio Internacional
País negocia acordo de compras governamentais no Mercosul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
BRASIL
11
Temas de Interesse | Reforma Tributária
Senado aprova redução de IR sobre remessas ao exterior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
POLÍTICA
12
Temas de Interesse | Questões Trabalhistas
Recuo da globalização pode fazer inflação subir no futuro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
THE WALL STREET
13
Temas de Interesse | Competitividade
Programas dão suporte para definir sucessão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ESPECIAL - CORPORATE BANKING
O Estado de S. Paulo | BR
14
Temas de Interesse | Colunas e Editoriais
Editorial Econômico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
EDITORIAL ECONÔMICO
15
Temas de Interesse | Colunas e Editoriais
Celso Ming . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
CELSO MING
16
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Cúpula do Mercosul, marcada para julho, é cancelada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ECONOMIA
18
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Déficit do governo é o pior para mês de maio em 20 anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ECONOMIA
19
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Economia dos EUA cresce acima do esperado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ECONOMIA
21
Temas de Interesse | Comércio Internacional
Crise atinge estrangeiros no Brasil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
PME - PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
22
Folha de S. Paulo | BR
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Economia dos EUA melhora no 1º tri, mas incertezas persistem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
MERCADO
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Temas de Interesse | Comércio Internacional
Alexandre Schwartsman . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ALEXANDRE SCHWARTSMAN
26
O Globo | BR
Temas de Interesse | Colunas e Editoriais
Míriam Leitão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
MÍRIAM LEITÃO
28
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Mercosul vai cancelar cúpula de presidentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ECONOMIA
30
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Estados buscam apoio para as privatizações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ECONOMIA
32
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Com Brexit, Reino Unido terá de aumentar impostos, diz ministro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ECONOMIA
34
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Valor Econômico
Brasil e Rússia atraem atenção de investidores
FINANÇAS
A decisão do Reino Unido de deixar a
União Européia (UE) mudou as percepções do risco político mundial. O novo
governo interino do Brasil e o isolamento
da Rússia representam uma oportunidade
de compra para o maior gestor de ativos da
Europa, enquanto o caos político em toda a
zona do euro corrói o status das economias
desenvolvidas como mais seguras.
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pg.4
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Valor Econômico
Brexit pode frear tendência de recuperação das grifes
EMPRESAS
O mercado de bens pessoais de luxo praticamente não cresceu em 2015, alcançou
1% frente 2014, e neste primeiro quadrimestre permaneceu estacionado também em 1%, segundo o levantamento
recém-lançado da Bain & Co. Pelo estudo
da consultoria, até 2020 o crescimento
anual deveria ficar entre 2% e 3%, e isso se
os players se empenhassem em várias mudanças.
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pg.5
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Valor Econômico
Após Brexit, mercado já especula sobre as chances
de o BC dos EUA cortar juro
FINANÇAS
A novela da política monetária americana
ganhou outro capítulo após a vitória do
"Brexit". Investidores, que colocavam
poucas chances no aperto monetário nos
próximos meses, agora precificam alguma
possibilidade de corte de juros pelo Fed
(BC dos EUA). Isso mesmo, corte.
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pg.6
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Valor Econômico
Máquina de aquisições tem foco no setor
farmacêutico
EMPRESAS
A Hypermarcas foi por muitos anos a
maior empresa brasileira de bens de consumo final do país. Mas sua estratégia mudou - vendeu negócios para concentrar-se
no setor farmacêutico, onde tem 15% do
mercado, em volume, segundo dados do
IMS Health. É considerada atualmente a
maior empresa brasileira de medicamentos.
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pg.7
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Comércio Internacional
Valor Econômico
Excesso de oferta e onda protecionista preocupam
setor siderúrgico brasileiro
BRASIL
Em meio a excesso global de produção e
declínio da demanda, a tensão aumenta no
mercado internacional de aço, com a China ameaçando denunciar os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio
(OMC) sob alegação de abuso de barreiras
contra seus produtos.
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pg.8
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Comércio Internacional
Valor Econômico
Agronegócio começa a ter atendimento diferenciado
ESPECIAL - CORPORATE BANKING
A pujança do agronegócio tem levado os
principais bancos a refinar suas estruturas
no atendimentoaempresas eprodutoresrurais.
cni.empauta.com
pg.9
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Comércio Internacional
Valor Econômico
Captção de recursos no exterior recuam com crise
ESPECIAL - CORPORATE BANKING
As captações brasileiras feitas no mercado
externo nos cinco primeiros meses do ano,
no montante de US$ 8,3 bilhões, já superaram o valor emitido (de US$8,1 bilhões) em 2015 inteiro. Mas essa alta ainda
não pode ser entendida como o início de
um processo de normalização do mercado.
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pg.10
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Comércio Internacional
Valor Econômico
País negocia acordo de compras governamentais no
Mercosul
BRASIL
O governo brasileiro iniciou as negociações para fechar um acordo de compras governamentais com os países do
Mercosul. Uma vez aprovado, o acordo
vai permitir que as empresas brasileiras
possam participar de licitações públicas
nos países do Mercosul em condições nâo
discriminatórias.
cni.empauta.com
pg.11
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Reforma Tributária
Valor Econômico
Senado aprova redução de IR sobre remessas ao
exterior
POLÍTICA
O Senado aprovou ontem a Medida Provisória 713, que reduz de 25% para 6% o
Imposto de Renda (IR) sobre remessas ao
exterior para gastos com turismo, saúde,
educação e manutenção de dependentes fora do país.
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pg.12
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Questões Trabalhistas
Valor Econômico
Recuo da globalização pode fazer inflação subir no
futuro
THE WALL STREET
Os esforços dos bancos centrais para reavivar o crescimento econômico e a inflação sofreram mais um golpe com a
decisão do Reino Unido de deixar a União
Europeia. A votação gerou ansiedade e incertezas que vão reduzir investimentos,
contratações, salários e preços.
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pg.13
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Competitividade
Valor Econômico
Programas dão suporte para definir sucessão
ESPECIAL - CORPORATE BANKING
O processo de sucessão nas empresas familiares costuma ser complexo e delicado.
Trata-se de uma fase na qual se misturam
sentimentos e interesses pessoais com a necessidade de manter um controle rígido
dos negócios. A globalização, abertura de
capitais e a maior competitividade no mercado obrigam as companhias a lidar com as
questões sucessórias da maneira mais profissional possível.
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pg.14
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Colunas e Editoriais
O Estado de S. Paulo
Editorial Econômico
EDITORIAL ECONÔMICO
Brexit chega com contas externas bem ajustadas
Se o Brasil não tivesse avançando tanto na área cambial, poderia ficar em situação difícil com a turbulência provocada pelo plebiscito em que os
ingleses decidiram sair da União Europeia - o Brexit.
Por isso, nem as oscilações cambiais, nem o impacto
sobre os juros internacionais, nem uma provável contenção ainda maior do fluxo de recursos externos para os países emergentes geram apreensão, notou o
Banco Central (BC). Os números do BC sobre o balanço de pagamentos de maio dão respaldo à situação
brasileira.
Houve superávit no item mais importante - as transações correntes de US$ 1,2 bilhão no mês, melhor resultado desde agosto de 2007. Ainda houve déficit
corrente de US$ 5,9 bilhões neste ano e de US$ 29,5
bilhões nos últimos 12 meses, mas entre abril e maio
o BC reviu para baixo a previsão de déficit anual (de
US$ 25 bilhões para US$ 15 bilhões) e muitos analistas admitem que o déficit poderá chegar a zero em
dezembro ou até 2017.
O maior suporte das contas externas é a recessão, que
até agora gerou superávit da balança comercial de
mais de US$ 20 bilhões e pode gerar US$ 50 bilhões
no ano.
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Sem um câmbio tão estimulante quanto o de 2015 e
com a volatilidade dos mercados globais, é possível
que o superávit caia no ano que vem, mas o País acumulou sobras, reduziu o custo Brasil, apesar do rebaixamento pelas agências de classificação de risco,
e enfrenta a crise fiscal. Se for bem-sucedido, isso será favorável para o balanço de pagamentos.
Os números de maio revelam as boas tendências cambiais. Diminuíram as despesas com serviços, como
aluguel de equipamentos, e com turismo, assim como com a remessa de lucros e dividendos para o exterior. Os investimentos diretos de US$ 6,1 bilhões
em maio e quase US$ 30 bilhões no ano financiam
com folga o déficit corrente. O BC estima que os investimentos chegarão a US$ 70 bilhões até dezembro. A dívida externa bruta caiu de US$ 352,8
bilhões em 2014 para US$ 334,7 bilhões em 2015 e
para US$ 331,4 bilhões em maio. As reservas cambiais subiram US$ 2,8 bilhões no mês (até 23/6) e
atingiram US$ 377,4 bilhões.
É preciso destacar, porém, que o País se tornou pouco
importante no comércio internacional: a corrente de
comércio (soma de exportações e importações) declina desde 2011, de US$ 482 bilhões para US$ 330
bilhões. O grande desafio do governo é recuperar o
peso relativo no comércio global.
pg.15
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Colunas e Editoriais
O Estado de S. Paulo
Celso Ming
CELSO MING
Celso Ming
Com a ajuda do câmbio
Quem leu o Relatório de Inflação e acompanhou a entrevista do novo presidente do Banco Central, Ilan
Goldfajn, pode ter saído com dúvidas, o que é normal, mas sentiu mais firmeza na condução da política
monetária.
Divulgado a cada três meses, este é o principal documento por meio do qual o Banco Central conduz as
expectativas dos agentes econômicos, sobretudo
aqueles que definem os preços da economia. E o Relatório divulgado nesta terça-feira é o primeiro editado sob a nova direção.
Ficou lá enfatizado que o Banco Central não pode tudo no combate à inflação. Depende da condução correta dos fundamentos da economia, especialmente da
administração equilibrada das contas públicas.
Até a véspera da edição do Relatório , havia forte expectativa entre os analistas de que o Banco Central estivesse disposto a esticar o prazo de convergência da
inflação para a meta de 4,5% ao ano para depois de
2017. O objetivo dessa manobra seria a redução mais
rápida dos juros básicos (Selic), hoje nos 14,25% ao
ano. Mas Goldfajn avisou, na entrevista concedida
após a divulgação do documento, que esse recurso
não era necessário. Embora as projeções do Banco
Central apontem para uma inflação de 4,7% no próximo ano, o objetivo é emplacar os 4,5%.
Qualquer um sabe que o maior obstáculo para isso seriam eventuais novos tropeços da política fiscal. Mas
o Banco Central não trabalha com essa hipótese. É
uma posição diferente da que foi mantida meses a fio
pela administração anterior, que vendeu a tese, também seguidamente desmentida pelos fatos, de que o
balanço das contas públicas não teria influência na incni.empauta.com
pg.16
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Colunas e Editoriais
O Estado de S. Paulo
Continuação: Celso Ming
flação. Desta vez há pelo menos um esforço bem
mais consistente em direção à redução da dívida pública.
O principal argumento exposto no Relatório e também por Goldfajn é o de que a melhora dos fundamentos da economia produzirá aumento da
confiança, desengavetará investimentos e, enfim,
crescimento econômico. E, fator importante embora
não mencionado, concorrerá para a redução da inflação: a queda das cotações da moeda estrangeira no
mercado interno (valorização do real) que, por sua
vez, se encarregará de evitar novas altas de preços
dos produtos importados. (Veja, ainda, o Confira.) É
perspectiva fortemente apoiada pela rápida e sólida
recuperação das contas externas e pela persistência
de um estoque de reservas de US$ 370 bilhões.
No momento, o maior empecilho para o cumprimento desse roteiro não é a "desafiadora situação
externa", mas a crise política interna, cujo desfecho
segue em aberto. No entanto, apostar no retorno da
presidente Dilma, na reviravolta da política econômica e, portanto, na inflação ao deus-dará é hoje
risco muito maior do que apostar na continuidade do
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atual arranjo, especialmente se os resultados começarem a aparecer.
Em síntese, os juros não cairão tão cedo, a inflação
tem tudo para continuar em retração e, se tudo der certo, em 2017 a economia (evolução do PIB) voltará a
crescer. Quem viver verá.
Apenas em junho as cotações do dólar em reais caíram 8,5%.
Mais confiança?
O mercado pareceu ter recebido bem o ponto de vista
do Banco Central e de seu novo presidente. Respondeu com uma baixa das cotações do dólar, nesta
terça-feira, de nada menos que 2,6%, indicando que
há mais confiança na condução da política monetária. Mas este não foi o único fator de baixa. No
mundo inteiro houve certa reversão da rejeição a posições de risco que se seguiram a partir de sexta-feira
à decisão do Reino Unido de abandonar a União Europeia.
pg.17
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
O Estado de S. Paulo
Cúpula do Mercosul, marcada para julho, é
cancelada
ECONOMIA
Rodrigo Cavalheiro
União Europeia.
CORRESPONDENTE BUENOS AIRES
O embaixador paraguaio Bernardino Hugo Saguier
Caballero, representante na Associação Latino-americana de Integração (Aladi), afirmou ao jornal ABC Color que o Paraguai vetou a passagem da
presidência aos venezuelanos. Segundo um funcionário da chancelaria argentina, deverá haver um
encontro de chanceleres para substituir a reunião de
presidentes. A diplomacia uruguaia ainda insiste para que haja a transferência de poder para Caracas, mas
está em posição minoritária.
A Cúpula do Mercosul que reuniria presidentes do
bloco no dia 12 de julho em Montevidéu não ocorrerá, afirmou em entrevista coletiva o chanceler uruguaio Rodolfo Nin Novoa na última segunda-feira. A
resistência paraguaia em passar a presidência temporária do bloco para a Venezuela, envolvida em
uma crise econômica e institucional, bem como a interinidade do governo brasileiro, são razões para que
o encontro não ocorra como previsto, segundo um integrante dachancelaria uruguaia ouvidopelo Estado.
Indícios de que a cúpula não se realizaria na data marcada já haviam sido dados pela chanceler argentina,
Susana Malcorra, em entrevista na sexta-feira no
Ministério de Relações Exteriores. Ela afirmou então
que não seria surpresa um adiamento ou mesmo o
"salto" de uma cúpula, pois isso já havia ocorrido em
outrasocasiões. Novoa também disse "que nãoéaprimeira vez que isso ocorre". Susana acrescentou na
entrevista que mesmo que a presidência do bloco fosse passada para Caracas, como determina o sistema
de rodízio a cada seis meses, seria o Uruguai que seguiria negociando o tratado de livre-comércio com a
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Brasil. Ontem, o secretário de Comércio Internacional do Brasil, Daniel Godinho, disse em
Washington que o cancelamento da reunião de presidentes do Mercosul, que estava marcada para o
próximo mês, não afetará as negociações comerciais
em que o bloco está envolvido, entre as quais com Canadá e Índia.
Segundo ele, o Mercosul não impede que o Brasil negocie acordos que não envolvam mudanças na Tarifa
Externa Comum, como tratados de investimentos,
compra governamentais e serviços. "Existe amplo espaço para acordos que tragam outros benefícios além
dos tarifários", observou. cláudia trevisan,
pg.18
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
O Estado de S. Paulo
Déficit do governo é o pior para mês de maio em 20
anos
ECONOMIA
Resultado primário do Governo Central de janeiro a
maio tem o primeiro déficit já registrado
Bernardo Caram
Idiana Tomazetti
Numa demonstração de que as contas públicas ainda
não apresentam sinais de melhora, o governo central que inclui o Tesouro Nacional, o INSS e o Banco Central (BC) registrou no mês passado um déficit de R$
15,5 bilhões, o pior desempenho para meses de maio
dos últimos 20 anos. A atividade econômica fraca e o
recuo na arrecadação de tributos levou a novos recordes negativos no mês passado. No acumulado dos
cinco primeiros meses do ano, essa foi a primeira vez
em que se observou um rombo dessa dimensão: R$
23,8 bilhões.
A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, reconheceu que uma virada do quadro fiscal
não deve ocorrer no curto prazo. "A deterioração das
contas públicas não será de reversão curta. Dependerá de prazo", disse ontem, em sua primeira entrevista coletiva desde que assumiu o cargo. Para a
secretária, no entanto, o governo deu um passo importante ao adotar transparência e "explicitar a real
situação" das contas públicas.
No mês passado, o governo do presidente em exercício Michel Temer conseguiu aprovar no Congresso
a nova meta fiscal para 2016, que permite um déficit
de até R$ 170,5 bilhões nas contas do governo central. Nos 12 meses encerrados em maio, o número está negativo em R$ 145 bilhões.
De acordo com a secretária, entretanto, não há mais
margem para novos aumentos de despesa. "Quando
fizemos a recomposição da meta, riscos fiscais foram
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pg.19
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
O Estado de S. Paulo
Continuação: Déficit do governo é o pior para mês de maio em 20 anos
ponderados,como o espaço para renegociaçãodas dívidas dos Estados, espaço para frustração de receitas", disse. "Não há mais espaço adicional."
tografia é horrível, mas os resultados estão
compatíveis com a meta fiscal."
Ana Paula engrossou o coro do novo governo e disse
que a meta anterior, deixada pela gestão de Dilma
Rousseff, que permitia déficit de até R$ 96,7 bilhões,
tinha despesas obrigatórias subestimadas.
Arrecadação. Principal fator para o desempenho
ruim deste ano, a receita total do governo, que inclui
arrecadação de tributos, recuou 6,1% de janeiro a
maio, na comparação com os cinco primeiros meses
de 2015. Enquanto isso, as despesas tiveram alta de
1,4% acima da inflação no mesmo período.
Para o economista da Rosenberg Associados Rafael
Bistafa, o governo foi bem cauteloso e talvez tenha
superestimado um pouco a meta. "Pode ser que o governo central apresente um déficit primário menor do
que o previsto, isso se não tiver mais esqueletos na gaveta", declarou. Ele avalia que a situação fiscal do
País édelicada, masacredita queametaestipulada pelo governo será cumprida. "No curto prazo, a fo-
Para Bistafa, é necessária uma agenda legislativa para efetivas medidas de ajuste fiscal. "Não adianta
uma PEC de teto dos gastos, se você tem despesas
que crescem por inércia, que é o caso da Previdência", afirmou. / COLABOROU SUZANA
INHESTA
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pg.20
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
O Estado de S. Paulo
Economia dos EUA cresce acima do esperado
ECONOMIA
O crescimento econômico dos EUA desacelerou no
primeiro trimestre, mas não com tanta força como estimado anteriormente. Ganhos nas exportações e investimentos
em
software
compensaram,
parcialmente, a fraqueza nos gastos do consumidor.
O Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu à taxa
anual de 1,1%, divulgou ontem o Departamento do
Comércio, em sua terceira estimativa do PIB. Na projeção anterior, previa-se 0,8%.
Com isso, o crescimento do PIB do primeiro trimestre foi revisado para cima em 0,6 ponto porcentual da estimativa feita em abril.
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A economia cresceu a uma taxa de 1,4% no quarto trimestre. Economistas esperavam revisão para expansão de 1%.
Há sinais de que a economia retomou força no segundo trimestre. Vendas no varejo e de moradias aumentaram tanto em abril como em maio, apesar de os
gastos empresariais continuarem fracos. A presidente do Federal Reserve Janet Yellen, disse na
semana passada que os dados apontam para "uma notável aceleração" do PIB no segundo trimestre.
/REUTERS
pg.21
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Comércio Internacional
O Estado de S. Paulo
Crise atinge estrangeiros no Brasil
PME - PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS
cipiente por aqui. Acostumado com o modelo de empreendedorismo do Vale do Silício, Tabor enfrenta
há quase dois anos a sua primeira recessão econômica como empreendedor. "A China havia
puxado o valor das commodities para cima e isso fez
com que 2010 fosse um ano muito bom para o Brasil", relembra.
Empreendedores quechegaram aoPaís durante o 'milagre de 2010' conhecem os dissabores atuais
Mudanças. Para Alex Tabor, reestruturação do Peixe
Urbano foi resposta para a recessão
Vivian Codogno
Em São Paulo são onze e vinte da manhã. Em Pequim, dez e vinte da noite. Por Skype da capital chinesa, o norte-americano Alex Tabor não parece
sentir os efeitos do cansaço após sucessivas rodadas
de conversas com investidores daquele país. Com
bom humor apesar do horário, o empresário começa a
entrevista com um alerta: "Brazil is not for beginners".
Acostumado com a peregrinação em busca de novas
propostas de negócios, Tabor é o atual CEO do Peixe
Urbano, lembrado como portal pioneiro em compras
coletivas no Brasil. Criado entre os Estados Unidos e
a Ásia, Alex está entre os empreendedores que escolheram o Brasil para começar um negócio quando
o País era visto pelo mundo como a bola da vez para
investimentos.
Em 2010, os elevados índices de consumo atraíram o
empresário quando o e-commerce ainda era incni.empauta.com
Mas logo a saturação no consumo veio e, em 2013, o
Peixe Urbano deixou de ser uma fonte inesgotável de
faturamento. A proposta de compras coletivas foi então reformulada e hoje o negócio tenta retomar o crescimento como um portal de marketing online para
empresas. "É um modelo muito mais bem recebido
em um momento de dificuldade econômica", comenta Alex.
A perspectiva da prosperidade também atraiu o alemão Kai Schoppen, investidor anjo que chegou ao
Brasil para liderar o site Bransdclub. "Em 2010 o
mercado estava crescendo muito e tinha uma carência grande de profissionais com expertise para
e-commerce. Cheguei em meio a esse movimento",
lembra o empresário. No mesmo ano, o Brandsclub
foi incorporado ao gigante Buscapé e Schoppen partiu para a Infracommerce, empresa que oferece soluções de tecnologia para comércios eletrônicos.
"Estava muito fácil para conseguir encontrar capital
de risco no Brasil. Hoje preciso falar com 20, 30 fundos para captar investimento", conta. "Há uma dor de
barriga do venture capital com o Brasil. Esse capital
de risco praticamente secou", lamenta Schoppen.
A razão para isso, na concepção do empresário, é o
ambiente macroeconômico deteriorado. "O investidor está olhando China, Índia, África do Sul,
Vietnã, Cingapura. Nesses países, o e-commerce
cresce em média 25% ao ano. Aqui, a previsão é de
10%", analisa.
Imagem. Vindo de Madri também em 2010, o counpg.22
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Comércio Internacional
O Estado de S. Paulo
Continuação: Crise atinge estrangeiros no Brasil
try manager da empresa de marketing digital zenox,
Rodrigo Genoveze, teme que a imagem negativa associada à retração na economia e à instabilidade política afastem ainda mais o empresário 'gringo'. "O
Brasil era aquela potência futura. Era estratégico estar aqui. Agora, o mercado não entende o cenário de
corrupção que cresce a cada dia", comenta. O conglomerado responsável pela zenox desistiu, em
2013, de importar outras três empresas de mídia para
o País.
-'Brazil is not for beginners' (O Brasil não é para principiantes).
-Em 2010, o mercado estava crescendo muito e tinha
uma carência grande de profissionais com expertise.
Kai Schoppen, Empresário alemão
Há uma dor de barriga do venture capital com o Brasil. Esse capital de risco praticamente secou atualmente.
O investidor está olhando China, Índia, África do
Sul... Nesses países, o e-commerce cresce 25% em
média.
-
Em 2010, a China havia puxado as commodities para cima.
Alex Tabor, CEO do Peixe Urbano
O negócio hoje de marketing online) é um modelo
muito mais bem recebido em um momento de dificuldade.
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O Brasil era aquela potência futura. Era estratégico
estar aqui. Agora, não se entende o cenário de corrupção.
Rodrigo Genoveze,
Diretor da Zenox
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29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Folha de S. Paulo
Economia dos EUA melhora no 1º tri, mas incertezas
persistem
MERCADO
também gastaram mais com software, pesquisa e desenvolvimento.
Mas as famílias americanas estão gastando menos. O
consumo interno, responsável por quase 70% da economia do país, foi revisado para baixo, de 1,9% calculados em abril para 1,5%.
O órgão divulgou nesta terça-feira (28) a terceira e última revisão do PIB local no primeiro trimestre do
ano.
O governo dos EUA costuma parcelar em três fases a
divulgação do PIB trimestral. As duas primeiras,
anunciadas em abril e em maio, registraram expansão de 0,5% e 0,8%, respectivamente.
PIB americano cresceu 1,1%, e não 0,8%, como era
estimado
Os valores são reajustados na medida em que técnicos recebem mais dados para calcular a desenvoltura econômica do país.
Reação Incerta
ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE NOVA YORK
A queda do PIB americano nos três primeiros meses
deste ano foi menor do que se esperava, mas o cenário
para o restante do ano é bastante incerto, ainda mais
depois da decisão do Reino Unido de sair da União
Europeia.
O PIB cresceu a uma taxa anualizada de 1,1%, ante
0,8% da projeção anterior, segundo o Departamento
de Comércio norte-americano. Economistas esperavam uma expansão de 1%.
O desempenho econômico melhorou com ajuda das
exportações de bens e serviços, segmento que se saiu
melhor do que o previsto. As companhias americanas
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Ainda é incerta, contudo, a reação da economia americana após uma semana de turbulência financeira,
com o Brexit (decisão do Reino Unido de se retirar da
União Europeia ) derrubando Bolsas mundo afora.
As expectativas para o segundo trimestre são melhores. A presidente do Fed (BC americano), Janet
Yellen, afirmou em depoimento no Congresso, na semana passada, que haveria um "notável avanço" no
desempenho.
Segundo o "Wall Street Journal", economistas preveem melhora no desempenho econômico com famílias gastando mais nos próximos meses e vendas
mais robustas de carros e casas.
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29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
Folha de S. Paulo
Continuação: Economia dos EUA melhora no 1º tri, mas incertezas persistem
O resultado fraco do PIB do primeiro trimestre, associado ao desempenho medíocre do mercado de trabalho em maio (38 mil vagas criadas, o menor
número em cinco anos), levou o Fed a não subir a taxa
de juros do país.
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E, com o resultado do plebiscito britânico aumentando as incertezas globais, o BC dos EUA deve
demorar ainda mais para subir a taxa.
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29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Comércio Internacional
Folha de S. Paulo
Alexandre Schwartsman
ALEXANDRE SCHWARTSMAN
Alexandre Schwartsman
oposto.
Canário do reino
A questão central no caso é o repúdio à livre circulação de trabalhadores no bloco, claramente exposta na questão da imigração. Uma piada local
relatava que encanadores ingleses reclamavam da
concorrência "desleal" de seus congêneres poloneses, que teriam o desplante de não apenas marcar
visitas a seus clientes mas âpara horror localâ efetivamente aparecer na hora marcada.
Com o Brexit, não há como ignorar riscos políticos à
expansão do comércio e do próprio crescimento global
Olhando do Brasil, o resultado do plebiscito que pede
a saída do Reino Unido da UE (União Europeia) parece algo remoto. A libra esterlina, no momento em
que escrevo, perdeu 13% do seu valor em relação ao
dólar desde o Brexit; já o real se desvalorizou em torno de 1,5%. Mesmo que pudéssemos atribuir todo o
movimento da moeda ao evento traumático da semana passada, a conclusão inescapável é que o mercado financeiro local não deu maior importância ao
acontecimento.
De fato, da perspectiva brasileira, os impactos parecem mesmo limitados. Pelo lado real da economia,
o Reino Unido foi o destino de US$ 2,7 bilhões das
exportações nacionais nos 12 meses terminados em
maio, 1,4% do total exportado no período, pouco
mais do que vendemos, por exemplo, para o Uruguai.
Por outro lado, embora ao menos em tese a "fuga para
a qualidade" que se seguiu ao Brexit pudesse levar a
um aumento da percepção de risco, na prática esse
efeito foi bastante limitado. Mantivemos a duvidosa
honra de apresentar o risco-país na casa de 3% a 3,5%
ao ano devido principalmente aos desenvolvimentos
locais, em particular graças às dificuldades de ajustar
as contas públicas.
Não se segue, porém, que devamos ignorar outras
possíveis (e prováveis) consequências do Brexit. Por
mais que se tente associar a decisão ao intervencionismo excessivo de Bruxelas (verdadeiro,
aliás), me parece claro que o voto pela saída da UE
não refletiu um impulso liberalizante, mas sim seu
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Isso não é um privilégio britânico. Por mais que a elite política europeia tenha se empenhado em aprofundar a integração econômica do continente,
sacudido por guerras sangrentas nos últimos séculos,
a triste verdade, desnudada pela crise da zona do euro
(um pedaço da UE), é que a população jamais comprou a ideia de uma união cada vez mais próxima ("ever closer union"), como expresso na Declaração
Solene da UE.
Ao contrário, o que sobreviveu aos planos de integração e hoje se manifesta de forma crescente é um
nacionalismo xenófobo, que não raro descamba para
o racismo. A faceta mais visível do fenômeno no continente é a ascensão da Frente Nacional na França,
personificada por Marine Le Pen, mas está longe de
se limitar a isso, encastelado nos governos da Hungria edaPolônia, ganhando força naHolanda, naAlemanha e em outros países da UE, para não
mencionarmos alguns aspectos da candidatura
Trump, nos Estados Unidos.
São forças que agem no sentido contrário da integração, frequentemente aliadas a seu antípoda
ideológico, partidos de esquerda e sindicatos, temerosos desde sempre acerca dos efeitos da globalização.
Não há, portanto, como ignorar riscos políticos à expansão do comércio internacional e, por extensão,
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29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Comércio Internacional
Folha de S. Paulo
Continuação: Alexandre Schwartsman
do próprio crescimento global. O Brasil faz parte dessa engrenagem e depende como nunca de crescente
integração para se recuperar da crise.
Alexandre Schwartsman, 53, doutor em economia
pela Universidade da Califórnia, Berkeley e ex-diretor do Banco Central do Brasil, é professor do Insper. Escreve às quartas nesta coluna
O Brexit é o canário na mina da globalização.
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29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Colunas e Editoriais
O Globo
Míriam Leitão
MÍRIAM LEITÃO
relatório tinham o objetivo de saber que tipo de ave
será Ilan Goldfajn. Quando era economista-chefe do
Banco Itaú ele previa queda das taxas de juros em
pouco tempo. Os analistas concluíram que ele está
um pouco mais falcão do que se imaginava, pela firmeza no compromisso de chegar ao centro da meta no
ano que vem.
Míriam Leitão
Outra conclusão a que alguns economistas chegaram
é que não houve muita mudança no tom porque há incertezas demais no país. Se as medidas fiscais forem
aprovadas, se o impeachment for aprovado, se o governo Temer se fortalecer o cenário é um. Do contrário, o quadro econômico vai refletir mais
instabilidades da conjuntura política.
Com Marcelo Loureiro
Alívio na economia
O pior passou, mas ainda não se pode dizer que o país
está se recuperando. Há propostas do governo que podem reduzir as despesas públicas, mas não há garantia de aprovação. Os juros vão baixar em algum
momento no futuro, porque a inflação está caindo em
todos os cenários, mas a taxa ainda está acima do teto
da meta e assim terminará o ano.
Estas são algumas das conclusões que estão no relatório de inflação divulgado ontem. O documento
foi vistoriado pelos economistas e jornalistas com a
intenção de verificar se já há sinais de mudança de estilo com o novo presidente do Banco Central. Um dos
repórteres falou na entrevista coletiva que parecia ser
o mesmo BC. Quem estava respondendo as perguntas era o diretor que está deixando o cargo depois
de uma longa carreira na instituição, Altamir Lopes, e
que de fato lembra mais continuidade.
No mercado se usa as definições de "falcão" e "pombo" para indicar uma direção mais dura ou mais branda no controle dos instrumentos de política
monetária. E ontem as lupas usadas para ler o tedioso
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O relatório, como sempre, projeta números para a inflação a cada trimestre nos cenários de referencia e de
mercado. Nos dois, a taxa é declinante. O índice que
chegou a 10,6%, no pico ocorrido em 2015, está em
queda e deve chegar ao fim do ano em 6,9% ou 7%.
No final do ano que vem estará, segundo os dois cenários, em 4,7% ou 5,5%. Confira no gráfico. O surto
inflacionário está sendo vencido. As taxas subiram
em parte pela correção das tarifas de energia após um
período de baixa artificial da eletricidade e da gasolina.
O choque cambial e os eventos climáticos provocados pelo "El Nino" elevaram a inflação de alimentos no ano passa| do e começo deste ano.
Mas esses efeitos vão se i dissipar, disse o Banco Central. De fato, o dólar que chegou a R$ 4,19, caiu fortemente e ontem foi negociado a R$ 3,30.0 "El Nino"
passou e há chance de um "cenário mais benigno" para os alimentos. A menos que, explicou o BC, "La
Nina" afete a produção de grãos no hemisfério Norte,
elevando os preços.
Mas, como disse o relatório de inflação divulgado
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29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Colunas e Editoriais
O Globo
Continuação: Míriam Leitão
ontem, o cálculo é de que as medidas propostas para
limitar o crescimento do gasto à inflação do ano anterior vão sim reduzir as despesas públicas. Em três
anos, elas devem cair entre 1,5 a 2 pontos percentuais
do PIB. Em 2015, o gasto havia chegado a 19,6%. Podeparecerpouco,maséuma inversão detendência relevante. Nos últimos anos as despesas só subiram em
relação ao PIB.
--
As melhores notícias vêm da frente externa. Apesar
de o ambiente ser de crescimento fraco, com queda
do ritmo chinês, e agora os novos sustos em relação à
União Européia e o Reino Unido, o Brasil mudou
completamente os números das contas externas. O
déficit em transações correntes teve uma redução
"expressiva" definiu o BC. Caiu de 4,42% do PIB,
nos doze meses até maio de 2015, para 1,7% em maio
de 2016. A economia não vai exatamente bem, mas
parar de piorar já dá algum alívio nesse biênio horroroso vivido pelo Brasil.
2
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Os pontos-chave
1
Retomada ainda não começou, mas a sensação de que
o pior momento passou traz algum alívio
Estimativa para a inflação se aproxima da meta em
2017, embora BC não indique corte nos juros para
breve
3
Votações do Congresso vão definir se a economia vai
caminhar para a estabilidade; ainda há muita incerteza
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29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
O Globo
Mercosul vai cancelar cúpula de presidentes
ECONOMIA
Reunião em julho terá só chanceleres. Venezuela assumiria presidência do bloco
Janaína Figueiredo Eliane Oliveira
-BUENOS AIRES E BRASÍLIA- O Mercosul está
passando por um de seus piores momentos, e, como
reflexo dessa crise, os países do bloco decidiram não
realizar a cúpula de presidentes do meio do ano, segundo confirmou ao GLOBO uma alta fonte da chancelaria argentina. O principal motivo que levou o
bloco a suspender o encontro de chefes de Estado foi
a situação da Venezuela, que, de acordo com o calendário oficial, deveria assumir a presidência pro
tempore do Mercosul. Essa possibilidade, que ainda
gera debate interno, preocupa os demais países membros já que, na prática, significa deixar nas mãos de
Caracas o comando do processo de integração por um
período de seis meses, em meio à delicada situação
política, social e econômica da Venezuela.
Segundo uma fonte do governo brasileiro, a existência de dois presidentes da República no Brasil,
que sequer se cumprimentam, também pesou na decisão de suspender a cúpula. Até julho, o Senado não
terá decidido ainda se a presidente Dilma Rousseff
será destituída do cargo, e Michel Temer ainda será
presidente interino.
Na última segunda-feira, a ministra das Relações Exteriores da Argentina, Susana Malcorra, se reuniu
com seu colega de pasta uruguaio, Rodolfo Nin Noboa, em Montevidéu, e ficou definido que, no próximo mês de julho, será organizada apenas uma
reunião de chanceleres.
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ACORDO COM UE É PRIORIDADE
Com o comércio intra e extra bloco em baixa, a evidente falta de sintonia entre os chefes de Estado do
Mercosul acentua a crise no bloco. Nos últimos meses, aumentaram os questionamentos dentro do bloco ao governo do presidente venezuelano, Nicolás
Maduro, mergulhado numa disputa com seus opositores a respeito da realização de um referendo sobre
sua permanência no poder. Além do cenário político
conturbado, a Venezuela representa, segundo fontes
argentinas, um obstáculo para ampliar o comércio do
Mercosul com outros países e blocos, entre eles a
União Europeia (UE), hoje prioridade de seus sócios
regionais.
A negociação com a UE, por sua vez, enfrenta agora
um obstáculo adicional, com a saída do Reino Unido
do bloco.
Procurado pelo GLOBO, o governo brasileiro disse
ter ficado sabendo do cancelamento da cúpula pela
mídia argentina, mas considerou que a suspensão já
era um fato. A explicação dada pela fonte argentina
foi "a situação atual" dos países que integram o Mercosul, principalmente a Venezuela de Maduro. A
mesma fonte nãoconfirmou se o paísassumirá, no encontro de chanceleres, a presidência pro tempore,
exercida atualmente pelo Uruguai.
- Estão sendo discutidas diferentes maneiras de resolver este momento delicado - disse uma alta fonte
de Casa Rosada.
- Já aconteceu algo similar na União de Nações Sul-americanas (Unasul), não é dramático. Não estão da-
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29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
O Globo
Continuação: Mercosul vai cancelar cúpula de presidentes
das as condições para uma reunião de chefes de
Estado - apontou outra fonte do governo argentino.
Claramente, os países do Mercosul ainda não definiram se a Venezuela vai, de fato, assumir a presidência do bloco. Na segunda-feira, Nin Noboa
afirmou que o Uruguai continuará à frente de negociações externas, tentando acalmar os ânimos.
cni.empauta.com
Na última cúpula de presidentes, em dezembro passado, no Paraguai, houve muita tensão e poucos progressos. Macri, que fez sua estreia em cúpulas
regionais, questionou a existência de presos políticos
na Venezuela e foi alvo de duríssimas acusações da
chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez.
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29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
O Globo
Estados buscam apoio para as privatizações
ECONOMIA
governo federal para destravar as concessões pelo
país. Segundo ela, algumas mudanças têm de ser feitas por meio legal, ou seja, por medida provisória ou
projeto de lei:
- Essas questões estão sendo identificadas, e, proximamente, traremos um bom pacote (de sugestões).
VENDA DE ATIVOS DA ELETROBRAS
Governos consultam BNDES sobre venda de empresas. Banco terá fundo para projetos
-Brasília- O BNDES confirmou ontem a iniciativa de
estados em promover privatizações e concessões, publicada naediçãodeontem do GLOBO.Segundo adiretora Marilene Santos, o banco de fomento tem sido
procurado, assim como o governo federal, para oferecer apoio nesses processos e vai criar um fundo
para financiar projetos de infraestrutura regionais.
- Como a secretaria do Programa de Parceria de Investimentos (PPI), estamos sendo muito consultados
pelos órgãos estaduais para desmobilização de ativos, além do plano federal. Sexta-feira foi lançado
edital da Celg, em Goiás, mas outros governos estaduais também estão nos procurando - afirmou a diretora.
Marilene, que é ex-presidente do Ibama, disse ontem,
em evento sobre concessões no setor de transportes,
que, na semana passada, o BNDES promoveu um seminário interno para definir cenários e sugestões ao
cni.empauta.com
O BNDES, informou Marilene, já decidiu que criará
um fundo para estruturação de projetos de concessão
e Parcerias Público-Privadas (PPPs) que, sob algumas condições, vai financiar a elaboração de estudos de projetos que serão oferecidos à iniciativa
privada. O banco de fomento ainda não estabeleceu
quanto de dinheiro vai destinar a esses projetos, mas
já tem algumas regras certas: os estudos de projetos
poderão custar até R$ 15 milhões e quem fizer o trabalho não poderá participar da sua construção.
- Serão projetos envolvendo, no mínimo, regiões
com mais de 400 mil habitantes, podendo ser consorciados, ou seja, não apenas de um município. São
poucos projetos por enquanto, portanto, o volume total ainda nãoéumlimitador - contou adiretorado banco ao GLOBO.
De acordo com Marilene, a ideia era divulgar a criação do fundo ainda no primeiro semestre, mas, com a
mudança da diretoria, ele deve ser apresentado em julho. A diretora disse que esse modelo de financiamento de projetos colabora com a
transparência do material, aumenta seu grau de detalhamento e confiabilidade e permite uma interação
permanente entre investidores, financiadores e órgãos de controle com seu conteúdo.
Já o futuro presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira,
confirmou ontem que a estatal quer vender mais distribuidoras do que a empresa que atua em Goiás e cupg.32
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
O Globo
Continuação: Estados buscam apoio para as privatizações
jo edital foi publicado sexta-feira. Ele disse ter
conhecimento dos estudos da consultoria Roland
Berger que foram feitos para a reestruturação da estatal. Os estudos preveem a venda de diversos ativos.
- Certamente as distribuidoras, começando pela Celg, estão nas prioridades de venda - pontuou Ferreira,
que não quis fazer mais comentários por continuar
presidente da CPFL Energia por mais algumas semanas, antes de assumir a estatal.
ESTATAIS REAGEM
Algumas empresas estatais que tiveram seus quadros
ampliados nos últimos anos, conforme revelado por
matéria do GLOBO na segunda-feira, manifestaram-se sobre a reportagem. Segundo nota oficial da EBC, "a informação de que a EBC tinha 913
funcionários em 2010 e saltou para 2.564 ignora o fato de que a empresa passou a agregar a força de
trabalho da TVE do Rio de Janeiro, das rádios MEC e
Nacional e da Radiobras. Desde a sua fundação a
EBC manteve, com pequena redução, o número de
funcionários" A nota da EBC encerra com a seguinte
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informação: "E o mais importante: há oito anos, pouco mais da metade (54%) eram funcionários de carreira. Atualmente, esse percentual é de 94%."
A Embapa informou que "o número atual de 9.767
empregados autorizados para o seu quadro efetivo está em patamar inferior ao de 1990, quando era de
11.097 empregados (março)". O chamado PAC Embrapa (2008-2011) proporcionou melhorias na infraestrutura das unidades de pesquisa, com
ampliação da atuação da empresa e permitiu uma recuperação do número de empregados autorizados no
quadro efetivo.
O Sinpaf, que representa os servidores da Embrapa,
disse que "o último concurso foi em 2010, mas o número de contratações desse concurso não foi suficiente para um quadro de empregados que já está
defasado há vários anos." O Sinpaf convocou paralisação para hoje, cobrando "reajuste digno com
reposição das perdas salariais, avanços nas garantias
sociais e respeito aos trabalhadores que promovem a
segurança alimentar nacional" (Danilo Fariello)
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29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
O Globo
Com Brexit, Reino Unido terá de aumentar impostos,
diz ministro
ECONOMIA
lidar com as consequências econômicas.
- Nós precisamos de um plano como um país para
sairmos disso, ao mesmo tempo respeitando o veredito dos britânicos. Isso significa estabilidade financeira, acabando com a incerteza econômica e
proporcionando unidade na nossa sociedade - disse
Osborne em uma entrevista à rádio BBC. - Estamos
nos ajustando à vida fora da UE e não será economicamente tão promissora quanto a vida na UE
completou Osborne, que desde o início dos debates
se posicionou contra a saída do Reino Unido da UE.
CRESCIMENTO MENOR NA UE
A nova Europa
Para Osborne, agora é preciso lidar com consequências econômicas
-LONDRES, SINTRA E BERLIM- As autoridades
britânicas fizeram ontem suas primeiras demonstrações para lidar com os efeitos econômicos
do Brexit. No mesmo dia em que o ministro das Finanças, George Osborne, disse que o Reino Unido terá de elevar impostos e cortar gastos este ano para
estabilizar as finanças públicas, como consequência
da saída do país da União Européia (UE), o Banco da
Inglaterra injetou 3,1 bilhões de libras no sistema
bancário local.
Ontem, quando questionado se novas medidas orçamentárias envolveriam aumento de impostos e corte de gastos, Osborne disse "sim, com certeza" O
ministro afirmou que o Reino Unido ficará mais pobre devido a decisão de deixar a UE, e que é preciso
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Os impactos econômicos do Brexit não ficarão, porém, restritos ao Reino Unido. O presidente do Banco Central Europeu, Mario Draghi, disse ontem a
líderes do bloco que concorda com a previsão de economistas do mercado de que o crescimento da zona
do euro será reduzido em cerca de 0,3 a 0,5 ponto percentual, cumulativamente, nos próximos três anos,
devido à saída britânica da UE, informou à Reuters
uma autoridade europeia.
Ainda segundo esta autoridade, o presidente do BCE
também disse ser preciso lidar com a vulnerabilidade
do setor bancário.
A injeção de 3,1 bilhões de libras no setor pelo BC inglês foi o último dos três leilões especiais anunciados
antes do referendo. E o interesse superou o valor oferecido: a instituição recebeu ofertas totalizando 6,3
bilhões de libras.
O Brexit pode ter pesado ainda na oferta de ações de
dois bancos. A venda de bilhões de libras de ações do
Royal Bank of Scotland e do Lloyds Banking Group
foi posta em espera por causa da volatilidade do merpg.34
29 de junho de 2016
Temas de Interesse | Seção Economia - mídia nacional
O Globo
Continuação: Com Brexit, Reino Unido terá de aumentar impostos, diz ministro
cado acionário após o voto do Reino Unido para deixar a União Europeia. O Tesouro planejava vender,
nos próximos meses, papéis que foram comprados
durante a crise financeira. A expectativa era conseguir 9 bilhões de libras com a venda.
Os temores sobre a economia do Reino Unido forçaram o governo a adiar os planos.
BANCO PERDE 10 BI DE LIBRAS
A negociação com ações do RBS chegou a ser suspensa na segunda-feira em função das fortes perdas
da Bolsa de Londres. Ontem, os papéis do banco caíram 0,29%. De quinta-feira até o início da tarde de ontem no Brasil, o RBS tinha perdido 10 bilhões de
libras em valor de mercado. O total é maior do que a
contribuição do Reino Unido para a UE em 2015, estimada em cerca de 8,5 bilhões de libras. Já os papéis
do Lloyds fecharam em alta de 5,84%, ontem, a 53,69
libras, ainda abaixo das 71,45 libras de antes do referendo.
cni.empauta.com
Após mudar a perspectiva do rating do Reino Undido
de estável para negativa, a Moody's fez o mesmo com
o setor bancário britânico. A agência de classificação
de risco citou expectativa de crescimento menor e incertezas do comércio futuro com a UE como fatores
que devem levar a "reduzida demanda por crédito,
maiores perdas de crédito e condições de financiamento mais voláteis".
Pressão sobre Cameron em cúpula da UE, na página
25
--"Estamos nos ajustando à vida fora da UE e não será
tão promissora
George Osborne
Ministro das Finanças
pg.35
Índice remissivo de assuntos
Temas de Interesse | Seção Economia mídia nacional
4, 5, 6, 7, 18, 19, 21, 24, 30, 32, 34
Temas de Interesse | Comércio Internacional
8, 9, 10, 11, 15, 18, 22, 26, 30
Temas de Interesse
10
Temas de Interesse | Reforma Tributária
12
Temas de Interesse | Questões Trabalhistas
13
Temas de Interesse | Competitividade
14
Temas de Interesse | Colunas e Editoriais
15, 16, 28
Temas de Interesse | Infraestrutura
32
cni.empauta.com
pg.36
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