INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 15/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 15/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RAIVA ANIMAL • Local de ocorrência: Prudentópolis - Paraná • Data da informação: 13/04/2015 • Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual de Controle da Raiva /DVVZI/CEVA/ SVS/SESA COMENTÁRIOS ADICIONAIS: • Notificação de 1 caso de raiva animal (bovino) ocorrida no município de Prudentópolis referente à semana epidemiológica 14/2015, apresentando resultado positivo na imunofluorescência direta, realizada pelo CDME/ADAPAR. A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefalite progressiva aguda e letal. Raiva em morcego - a patogenia da doença é pouco conhecida. O relevante é o fato de que o morcego pode albergar o vírus rábico em sua saliva e ser infectante antes de adoecer por períodos maiores que os de outras espécies. Algumas apresentações da doença em morcegos foram assim registradas: • raiva furiosa típica, com paralisia e morte; • raiva furiosa e morte sem paralisia; • raiva paralítica típica e morte. Relatos na literatura mostram que o risco de transmissão do vírus pelo morcego é sempre elevado, independentemente da espécie e gravidade do ferimento. Por isso, toda agressão por morcego deve ser classificada como grave. Deve-se ressaltar que um morcego é considerado suspeito de estar infectado com o vírus da raiva quando for encontrado em horário e local não habitual. A profilaxia da raiva em pessoas agredidas previne a ocorrência de novos casos. Assim, o esquema profilático adequado em tempo oportuno é de suma importância para evitar a ocorrência de raiva humana. Toda pessoa com histórico de exposição deve procurar assistência médica e, conforme avaliação, receber vacinação ou sorovacinação. O atendimento antirrábico humano deve ser garantido todos os dias, inclusive nos finais de semana e feriados, até a última dose prescrita (esquema completo). http://pt.wikipedia.org/wiki/Prudent%C3%B3polis (Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno 13). O período de transmissibilidade nos cães e gatos, quando há eliminação de vírus pela saliva, ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animal acontece, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. Em relação aos animais silvestres, existem poucos estudos sobre o período de transmissibilidade, e este pode variar de acordo com a espécie. Animais domésticos de interesse econômico ou de produção – bovinos, bubalinos, equídeos, caprinos, ovinos, suínos e outros também são animais de risco. Para avaliar a indicação de profilaxia de pré ou pós-exposição é importante conhecer o tipo, frequência e grau do contato ou exposição que os tratadores e outros profissionais têm com esses animais e a incidência de raiva nessas espécies, na região. DENGUE . • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 13/04/2015 • Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIs Situação 2014/2015 Foram notificados da semana 31/2014 (primeira semana de agosto) a semana 14/2015, 39.709 casos suspeitos de dengue com 8.522 confirmados, 7.744 por laboratório, sendo 7.840 casos autóctones e 652 casos importados, destes 13.746 foram descartados. DENGUE – PARANÁ 2014/2015* MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (3ª,4ª, 7ª,8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª ,20ª e 22ª) TOTAL DE CASOS TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES TOTAL DE CASOS IMPORTADOS TOTAL DE NOTIFICADOS Período 2014/2015 324 22 229 22 173 17 8.522 7.870 652 35.709 Tabela 1 – Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná, semana 31/2014 a 14/2015. Critério de encerramento Legenda Incidência Classificação Final Laboratorial (%) Clínico-epidemiológico (%) Dengue 7.608(90,1%) 778(9,9%) 8.386 Dengue com Sinais de Alarme (D S A) 117 - 117 Dengue Grave (D G) 19 - 19 Descartados - - 13.746 Em andamento/investigação - - 17.441 7.774(19,5%) 778(2,0%) 39.709* Total Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes,Paraná – semana 31/2014 a 14/2015*. Total Figura 1 – Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná – Período semana 31/2014 a 14/2015. EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 15/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ ANVISA Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 17/04/2015 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Anvisa suspendeu a distribuição, comercialização e uso do lote H-060/13 do medicamento genérico Butilbrometo de Escopolamina + Dipirona Sódica, 20 mg/5 ml + 2,5g/5 ml, solução injetável, fabricado por Hipolabor Farmacêutica Ltda. De acordo com o Laudo de Análise Fiscal de Amostra Única emitido pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), o medicamento apresentou resultado insatisfatório no ensaio de aspecto. O teste laboratorial revelou presença de partícula visível e coloração escura na solução, em desacordo com o valor de referência. A empresa promoverá o recolhimento do estoque existente no mercado. A medida está na Resolução nº 1154, publicada na sexta-feira (17/4) no Diário Oficial da União (DOU). Em 16/04, a Anvisa também determinou a suspensão da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso do produto Altolim 100 AL-50 Desinfetante à Base de Iodo – Pós Dip, fabricado pela empresa Altolim Indústria Comércio de Produtos de Limpeza Ltda. O saneante não possui registro, notificação ou cadastro na Anvisa. A empresa promoverá o recolhimento do estoque do produto existente no mercado. Além disso, foram suspensas a fabricação, distribuição, comercialização e uso de todos os produtos fabricados pela Indústria e Comércio de Inseticida Tiro e Queda Ltda. A empresa, que não tem Autorização de Funcionamento na Agência, comercializava os saneantes Tiro e Queda Raticida, Tiro e Queda Baraticida e Tiro e Queda Formicida sem registro, notificação ou cadastro. A medidas estão nas Resoluções nº 1149 e nº 1152, publicadas na quinta-feira (16/4) no Diário Oficial da União (DOU). A Anvisa determinou ainda a interdição cautelar do lote 140916 do medicamento Mentelmin (mebendazol), 20 mg/ml, suspensão oral, fabricado pela empresa Theodoro F. Sobral & Cia Ltda. De acordo com o Laudo de Análise Fiscal emitido pelo Instituto Adolpho Lutz, o medicamento apresentou resultado insatisfatório no ensaio de aspecto por não corresponder com a definição de “forma farmacêutica suspensão” definida na Farmacopeia Brasileira. O produto apresentou forma semissólida homogênea de cor laranja com odor alterado, analisado após a agitação. A suspensão vale por noventa (90) dias. A empresa poderá solicitar a realização de contraprova. A medida está na Resolução nº 1150, publicada na quinta-feira (16/4) no Diário Oficial da União (DOU). No dia 15/04 já havia sido determinada a suspensão, em todo território nacional, da fabricação, distribuição, divulgação, comercialização e uso de Lavolho Colírio porque o produto não possui registro na Anvisa. A empresa Laboratório Regius Ltda não produz e nem comercializa este produto desde 2010. Apesar disso, as vendas eram feitas, de forma irregular, por drogarias na Internet e em alguns sites, que utilizavam o número de registro cancelado do colírio. O produto será recolhido do mercado. A medida está na Resolução nº 1146, publicada nesta quarta-feira (15/4) no Diário Oficial da União (DOU). RAIVA HUMANA • Local de ocorrência: Mato Grosso do Sul - Brasil • Data da informação: 19/04/2015 • Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Um homem de 38 anos, que está internado desde 18/04/2015 no Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian (Humap-UFMS) em Campo Grande, foi diagnosticado com raiva humana e recebeu confirmação após exames. Ao G1, a unidade informou, por meio da assessoria de imprensa, que o paciente é de Corumbá, distante 415 quilômetros da capital sul-matogrossense. O homem contraiu a doença por meio da mordida de um cachorro. Segundo dados do Ministério da Saúde, o último caso de raiva humana em Mato Grosso do Sul foi registrado em 1994. http://pt.wikipedia.org/wiki/Mato_Grosso_do_Sul Corumbá vive um surto de raiva animal em 2015. A Secretaria Municipal de Saúde confirmou em 6 de abril [2015] a epidemia Raiva - Brasil (04) (MS), cães, bovino. Antes da confirmação, 5.000 animais já haviam sido vacinados contra a doença, já que o município imunizava animais em bairros onde eram confirmados casos. No último levantamento divulgado pela prefeitura em 2 de abril [2015], os casos confirmados da doença em animais chegavam a 6 casos. As notificações foram feitas nos bairros Aeroporto, Cristo Redentor, Universitário e em um bovino, no assentamento Tamarineiro II. No mês de março [2015], outros 2 cães atestaram positivamente para a doença nos bairros Nova Corumbá e Popular Nova. http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2015/04/secretaria-de-saude-confirma-surto-de-raivaanimal-em-corumba-ms.html CHIKUNGUNYA • Local de ocorrência: Brasil –atualização • Data da informação: 15/04/2015 • Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 2014 (SE 37 a 53), foram notificados 3.657 casos autóctones suspeitos de febre de Chikungunya. Destes, 2.772 foram confirmados, sendo 140 por critério laboratorial e 2.632 por critério clínico-epidemiológico; 477 continuam em investigação e 408 foram descartados (Tabela 5). Em 2015, até a SE 12, foram notificados 2.552 casos autóctones suspeitos de febre de Chikungunya. Destes, 1.513 foram confirmados sendo 3 por critério laboratorial e 1.510 por critério clínico-epidemiológico; 1.029 continuam em investigação (Tabela 6). Em 2014 (SE 37 a 53) e 2015 (SE 1 a 12), foram ainda registrados 100 casos importados confirmados por laboratório, identificados nas seguintes Unidades da Federação: Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo (Figura 2). Caracterizada a transmissão sustentada de febre de Chikungunya em uma determinada área, com a confirmação laboratorial dos primeiros casos, o Ministério da Saúde recomenda que os demais casos sejam confirmados por critério clínico-epidemiológico DENGUE • Local de ocorrência: Brasil • Data da informação: 15/04/2015 • Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 2015, foram registrados 460.502 casos notificados de dengue no país até a semana epidemiológica (SE) 12 (04/01/15 a 28/03/15) (Figura 1). A região Sudeste teve o maior número de casos notificados (304.251 casos; 66,1%) em relação ao total do país, seguida das regiões Centro-Oeste (59.855 casos; 13%), Nordeste (51.221 casos; 11,1%), Norte (19.402 casos; 4,2%) e Sul (25.773 casos; 5,6%) (Tabela 1). A análise das incidências (número de casos/100 mil hab.) por região demonstra incremento em 2015 em todas as regiões do país, com o Centro-Oeste e o Sudeste apresentando as maiores incidências: 393,3 casos/100 mil hab. e 357,5 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre os estados, destacam-se o Acre (882,5 casos/100 mil hab.), Goiás (702,4 casos/100 mil hab.) e São Paulo (585,5 casos /100 mil hab.) A região com maior número de registros de casos graves e com sinais de alarme é a região Sudeste (166 graves; 2.517 com sinais de alarme), com a seguinte distribuição entre seus estados: São Paulo (136 graves; 2.382 com sinais de alarme), Minas Gerais (8 graves; 75 com sinais de alarme), Rio de Janeiro (15 graves; 35com sinais de alarme) e Espírito Santo (7 graves; 25 com sinais de alarme). Houve também a confirmação de 132 óbitos, o que representa um aumento no país de 29% em comparação com o mesmo período de 2014, quando foram confirmados 102 óbitos. A região Sudeste concentra 83% dos óbitos do país, determinada principalmente pelos maiores registros no estado de São Paulo. Existem 126 casos graves e com sinais de alarme e 111 óbitos em investigação que poderão ser confirmados ou descartados nas próximas semanas. Sorotipos virais Em 2015, foram enviadas 3.568 amostras para realização do exame de isolamento viral, sendo 1.685 positivos (47,2%). As proporções dos sorotipos virais identificados foram: DENV1 (90,3%), seguido de DENV4 (9,2%) e DENV2 (0,5%). As proporções dos sorotipos virais por Unidade da Federação são discriminadas na Tabela 4. LEPTOSPIROSE • Local de ocorrência: Acre - Brasil • Data da informação: 18/04/2015 • Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Mais de 1.700 casos suspeitos de leptospirose foram notificados e 172 confirmados em 3 meses no Acre. De acordo com a gerente da vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde do Acre (Sesacre), em janeiro (2015) foram notificados 314 casos e confirmados 39. Em fevereiro/2015, foram 313 casos suspeitos e 49 confirmados. Em março/2015, mês em que o estado enfrentou a cheia histórica, o número saltou para 1.111 notificados, dos quais 84 foram confirmados. Rio Branco foi a cidade que mais registrou notificações da doença, sendo 1.011 no mês de março/2015. Segundo a Sesacre, nenhuma morte causada pela leptospirose foi confirmada até o momento e que as amostras dos exames estão em processamento, e o resultado de um caso de óbito continua em investigação. No mesmo período, em 2014, o estado registrou 1.393 notificações de leptospirose. Os índices de suspeitas da doença nos três primeiros meses do ano de 2015, correspondem a um aumento de 24% em relação ao ano passado (2014). Sobre as causas para os altos índices de notificações da doença nos últimos meses, a Secretaria de Estado explica que o aumento pode ser atribuído principalmente à presença de roedores no ambiente doméstico ou comercial, onde as pessoas têm contato com a urina contaminada. Além disso, ressalta que a enchente histórica do Rio Acre, também faz com que essa contaminação se espalhe por todo território que foi atingido. “Com a maior cheia registrada do Rio Acre, muitas residências foram atingidas e, mesmo assim, as pessoas insistiam em permanecer nas suas casas, ou voltar o mais rápido possível. Assim, não foi possível deixar de ter contato prolongado com água contaminada. Com isso, o risco de contaminação foi bem maior e ainda é", explica a coordenadora da saúde. A coordenadora refere ainda que um perfil epidemiológico por bairro está sendo traçado, para saber se os locais mais afetados pela enchentes, são também os que mais contribuíram com as notificações da doença. "Ainda estamos fazendo um processamento para confirmar esse dado. Mas, no nosso entendimento, a enchente deu uma boa contribuição com o número de notificações“. http://pt.wikipedia.org/wiki/Acre SARAMPO • Local de ocorrência: Ceará • Data da informação: 19/04/2015 • Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 2015 já foram confirmados 100 casos de sarampo no Ceará, segundo o boletim epidemiológico da doença divulgado, nesta sexta-feira [17/abril/2015], pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Entre o último levantamento publicado no dia 10 de abril [2015] e o atual, que considera as ocorrências registradas até o dia 16 de abril [2015], foram confirmados mais 05 casos. O boletim aponta ainda que há outros 80 casos em investigação, em 20 municípios distintos do Ceará. A maioria deles (39) são de pacientes em Fortaleza e 16 em Caucaia. Dos 100 casos confirmados, 41 foram na Capital, onde a taxa de incidência é de 14,7 para cada 100.000 habitantes e 21 em Caucaia, onde a cada grupo de 100.000 habitantes, 98 tiveram a doença. O Ceará vive um surto da doença que já dura 15 meses. Conforme a Sesa, este surto é uma extensão do que ocorreu em Pernambuco entre 2013 e 2014. Devido alto registro de sarampo a declaração de restabelecimento da circulação do vírus no país e nas Américas está sendo considerada, pois a condição de local endêmico para sarampo se dá após 12 meses com confirmações de casos de forma ininterrupta. http://pt.wikipedia.org/wiki/Cear%C3%A1 Em 2014, foram confirmados 695 casos no Ceará, 24 em Pernambuco e 7 em São Paulo. A cada boletim atualizando a situação epidemiológica do sarampo no estado do Ceará, impossível não se questionar a efetividade das ações (cobertura vacinal, vigilância e detecção de casos suspeitos, bloqueio vacinal, adoção de medidas de precauções/isolamento...) que vêm sendo adotadas para o enfrentamento de um surto, que já dura mais de 1 ano, e, que pelas informações disponíveis, não parece estar próximo de ser controlado; pelo contrário, ameaça o status do país e do continente em relação à doença. https://www.google.com.br EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 15/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ CÓLERA • Local de ocorrência: Região das Américas atualização • Data da informação: 03/04/2015 • Fonte da informação: Organização Panamericana de Saúde (OPAS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Resumo da situação da cólera na Região das Américas O último caso confirmado de cólera em Cuba foi registrado no início de janeiro de 2015, e foi notificado pelo Ponto Focal Nacional para o Regulamento Sanitário Internacional (RSI), do Canadá, que relataram um caso de cólera com uma história de viagem a Cuba. No Haiti, desde o início da epidemia (Outubro de 2010) até 21 de marco de 2015, 734.983 casos de cólera, dos quais 419.087 foram hospitalizadas (taxa cumulativa de hospitalização de 57%), e 8.761 casos de óbitos registrados. A taxa de mortalidade cumulativa permanece nacionalmente em 1,2%. A partir da semana epidemiológica SE 1 a 11 de 2015, houve 10.328 casos de cólera, dos quais 8.124 foram hospitalizadas (taxa de internação de 79%) e 106 morreram. Os casos e óbitos registrados em 2015 estão acima do registrado no mesmo período de 2014. O número de casos notificados durante os primeiros meses de 2015 atingiu um nível comparável aos relatados em 2012. Também durante O mesmo período de alertas aos surtos têm sido relatados pelo Ministère de la Santé Publique et de la População (MSPP) em 8 dos 10 departamentos, o que mostra uma circulação intensa e extensa Vibrio comunitário. A transmissão de cólera no Haiti já tem um padrão endêmico. Na República Dominicana, em 2014 foram registrados um total de 597 casos suspeitos de cólera, incluindo dez mortes, o que representa uma redução de 70% no número de casos e de 76% no número de mortes em relação a 2013. Entre as SE 1 e 10 de 2015, 185 casos suspeitos de cólera, incluindo 9 mortes, o que representa um aumento de mais do dobro dos casos observados no mesmo período de 2014. Esta situação ocorreu na República Dominicana e está intimamente ligada à dinâmica da cólera no Haiti observados durante o mesmo período. Desde o início da epidemia (Novembro de 2010) SE 10, de 2015, 32.257 casos suspeitos de cólera, dos quais 487 foram a óbito. No México, durante 2014, foram notificados 14 casos de cólera em dois estados, Hidalgo (13) e Querétaro (1). Não há casos de cólera relatados até agora em 2015. Orientações para os Estados-Membros A Organização Mundial da Saúde / Organização Mundial da Pan-Americana da Saúde (OPAS / OMS) incentiva os Estados a exercerem vigilância e continue a implementar as atividades que a OPAS / OMS recomendou desde novembro de 2012. https://www.google.com.br/search?q=regiao+das+americas&source INFLUENZA CANINA • Local de ocorrência: Estados Unidos - Centro - Oeste • Data da informação: 18/04/2015 • Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Veterinários estão alertando os donos de animais para manter seus filhotes afastados no mês de abril/2015 do parque de cães devido a uma epidemia de gripe em cães em todo o Centro-Oeste dos Estados Unidos. Segundo as notícias de WXYZ de Detroit, Michigan, relata que foram identificados 13.000 casos em quatro estados: Illinois, Wisconsin, Ohio e Indiana. O vírus foi identificado como a cepa H3N2. Existe uma vacina contra a gripe sazonal comum já está disponível para os cãezinhos, mas os médicos não têm certeza da eficácia contra esta estirpe particularmente. A doença é uma nova ameaça para a população canina dos Estados Unidos, e acredita se ser oriundo da Ásia. Muito parecido com a gripe, que afeta os seres humanos, os sintomas da gripe canina incluem tosse persistente, coriza e febre. Segundo relatos, 6 casos fatais ocorreram. Especialistas dizem que o vírus não há uma ameaça para os seres humanos, mas contato com um cão infectado pode transmitir aos outros cães. Suspeita se também que esta cepa da gripe poderia potencialmente afetar gatos. A partir de agora, os especialistas sugerem manter seu cão isolado até a manifestação do surto. https://www.google.com.br/search?q=centro+oeste+dos+estados+unidos COQUELUCHE • Local de ocorrência: Carolina do Norte - EUA • Data da informação: 18/04/2015 • Fonte da informação: ProMED-mail COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Funcionários da saúde pública estão investigando vários casos de tosse convulsiva (coqueluche) que ocorreram na Transilvânia County (Carolina do Norte) nos últimos meses e 5 casos foram confirmados desde janeiro/2015. A coqueluche é uma infecção bacteriana altamente contagiosa. Compromete especificamente o aparelho respiratório (traqueia e brônquios) e se caracteriza por paroxismos de tosse seca. Os sintomas geralmente iniciam no frio ou semelhantes aos da gripe, tais como: congestão nasal, tosse leve, olhos lacrimejantes, espirros e uma febre baixa e seguidos pela instalação gradual de surtos de tosse, cada vez mais intensos e frequentes, evoluindo para crises de tosses paroxísticas. A tosse torna-se pior e muitas vezes inclui tosse rápida seguida podendo originar o som denominado de “guincho”. Departamento de Saúde Pública de Transylvania County está trabalhando para encontrar todas as ligações entre os casos e identificar pessoas que tiveram contato com os casos doentes, a fim de verificar a disseminação da doença. No final de 2014, o município tinha 31 casos confirmados de coqueluche e seguida com mais de 450 indivíduos que tinham sido possivelmente expostos à doença. Todos os casos, em 2015 foram em crianças de 7 meses de idade e mais jovens, e duas dessas crianças foram hospitalizadas. Principalmente nos lactentes, crianças menores e nos idosos, pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas e desidratação. Imunização No Brasil as vacinas pentavalente (DTP + Hib + Hepatite B) e tríplice bacteriana (DTP) devem ser aplicadas em crianças, mesmo quando os responsáveis refiram história da doença. A vacina pentavalente é indicada, em 3 doses, para crianças com menos de 1 ano de idade (com 2, 4 e 6 meses) e dois reforços com vacina DTP aos 15 meses e 4 anos de idade, podendo ser aplicada nas crianças com menos de 7 anos (6 anos, 11 meses e 29 dias) de idade. A vacina DTPa (acelular) é recomendada para crianças com risco aumentado de desenvolver ou que tenham desenvolvido eventos graves adversos à vacina com células inteiras, disponibilizada nos Centros de Referências para Imunobiológicos Especiais. https://www.google.com.br/ https://www.google.com.br/ EBOLA (DVE) • Local de ocorrência: África Ocidental • Data da informação: 18/04/2015 • Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 8 de agosto de 2014, a OMS declarou a epidemia de Ebola (DVE) na África Ocidental como Emergência de Saúde Pública Importância Internacional (ESPII). Até 14/04/2015, a OMS registrou 25.831 casos notificados da doença relacionados ao surto na África Ocidental, Incluindo 10.699 Mortes. Trinta e sete novos casos confirmados foram notificadas na semana de 6 abril - 12 abril (28 na Guiné e 9 em Serra Leoa). Não houve casos novos na Libéria. Na semana até 12 de abril, oito Províncias/distritos da Guiné e de Serra Leoa informaram casos confirmados, contra 10 da semana anterior. Este é o menor número de distritos com casos novos desde o final de maio de 2014. Dos 55 distritos na Guiné, Libéria e Serra Leoa que tinham pelo menos um caso confirmado de Ebola desde o início do surto, 39 não relataram casos por mais de seis semanas. Distribuição dos casos até 14 de Abril de 2015: Países com transmissão intensa • Guiné: 3.566 casos e 2.348 mortes. • Libéria: 10.042 casos e 4486 mortes (até 11/04). • Serra Leoa: 12.223 casos e 3865 mortes. Os países com um caso inicial ou casos, ou com transmissão localizada •Mali, Nigéria, Senegal, Espanha, Estados Unidos e Reino Unido foram declarados livres de DVE, depois de ter casos relacionado com a atual epidemia na África Ocidental. Situação nos países do Oeste Africano específicas Na Guiné, de acordo com a OMS, cinco províncias relataram pelo menos um caso confirmado na semana até 12 de abril. Atransmissão permanece confinada à área ocidental. Na semana em questão houve 8 mortes identificadas post mortem, na comunidade. Em Serra Leoa foram relatados casos em três distritos ocidentais: Kambia, Port Loko e Western Área Urbana (que inclui a capital Freetown). O número de mortes identificados na comunidade no post-mortem foram três na semana até 12 de Abril. Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 16/2015) Adapted from WHO figures; *data for week 16/2015 are incomplete Na Libéria, o último caso confirmado morreu em 27 de março. As investigações estão em andamento para determinar a origem da infecção e 332 contatos associados com este caso estão sendo monitorados. Reforço da vigilância está sendo mantida em todo o país. Situação entre profissionais de saúde Até 12 de abril de 2015, 864 profissionais de saúde (PS) notificados de infecção de DVE: na Guiné (187), Libéria (374) e Serra Leoa (303), e 503 evoluíram ao óbito. EBOLA (DVE) Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 16/2015) Adapted from WHO figures; *data for week 16/2015 are incomplete Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (as of week 15/2015) Adapted from national situation reports CHIKUNGUNYA CHIKUNGUNYA CHIKUNGUNYA POLIOMIELITE • Local de ocorrência: Mundial • Data da informação: 14/04/2015 • Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative Poliovírus Selvagem tipo 1 e circulação de casos do poliovírus derivado da vacina Year-to-date 2015 Total cases Total in 2014 WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV Globally 22 0 61 8 359 54 - in endemic countries 22 0 52 8 340 51 - in non-endemic countries 0 0 9 0 19 3 COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em todo o mundo em 2015, 22 casos de polio causados pelo vírus selvagem tipo 1 (WPV1) foram notificados à OMS, em comparação com 56 no mesmo período em 2014. Desde o início do ano, dois países relataram casos: Paquistão (21 casos) e no Afeganistão (1 caso). Não há circulação de casos do poliovírus derivado da vacina (VDPV) relatados até agora em 2015. Year-to-date 2014 Distribuição de casos de poliovírus selvagem por país Countries Total in Year-to-date 2015 Year-to-date 2014 Onset of paralysis of most 2014 recent case WPV cVDPV 17/mar/15 13-Dec-14 WPV 21 cVDPV 0 WPV 47 cVDPV 7 WPV 306 cVDPV 21 Afghanistan 1 0 3 0 28 0 21/jan/15 Nigeria Somalia Equatorial Guinea Iraq Cameroon Syrian Arab Republic Ethiopia South Sudan 0 0 0 0 1 0 1 0 6 5 30 0 24/jul/14 16-Nov-14 11-Aug-14 N/A 0 0 2 0 5 0 03-May-14 N/A 0 0 0 0 1 3 0 0 2 5 0 0 07-Apr-14 09/jul/14 N/A N/A 0 0 1 0 1 0 21/jan/14 N/A 0 0 1 0 1 0 05/jan/14 N/A 0 0 0 0 0 2 N/A 12-Sep-14 0 0 0 0 0 1 N/A 29-Sep-14 Pakistan Madagascar http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx N/A NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) • Local de ocorrência: Global • Data da informação: 18/04/2015 • Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Desde abril de 2012 até 16/04/2015, 1.123 casos de MERS-CoV foram relatados por autoridades de saúde em todo o mundo, incluindo 463 mortes. Até o momento, todos os casos aconteceram no Oriente Médio, ou têm ligação direta a um caso primário infectado nesta Região, ou viajaram para esta Região. A fonte do vírus permanece desconhecida, mas o padrão de transmissão e estudos virológicos indicam os dromedários como o reservatório do vírus, a partir dos quais os seres humanos infectam-se por meio de transmissão zoonótica. A transmissão homem-ahomem é ampliada entre os contatos domiciliares e em serviços de saúde. Desde a última atualização em 09 de abril de 2015, a Arábia Saudita tem um caso adicional relatado de infecção pelo MERS-CoV. Trata-se de um homem com 93 anos de idade, de Meca Cidade, sem histórico de contato com um caso confirmado. Duas mortes foram notificadas, entre os casos anteriormente relatados. A fonte de infecção do MERS-CoV e o modo primário de transmissão ainda não foram identificados. A maioria dos casos são secundários e muitos resultam de transmissão nosocomial. Casos confirmados e óbitos por região: Oriente Médio • Arábia Saudita: 978casos/ 427mortes • Emirados Árabes Unidos: 74 casos/10 mortes • Qatar: 11 casos/4 mortes • Jordânia: 19 casos/6 mortes • Omã: 5 casos/3 mortes • Kuwait: 3 casos/1 mortes • Egito: 1 caso/0 morte • Iêmen: 1 caso/1 morte • Líbano: 1 caso/0 morte • Irã: 5 casos/2 mortes Europa • Turquia: 1 caso/1 morte • Reino Unido: 4 casos/3 mortes • Alemanha: 3 casos/1 morte • França: 2 casos/1 morte • Itália: 1 caso/0 morte • Grécia: 1 caso/1 morte • Holanda: 2 casos/0 morte • Áustria: 1 caso/0 morte África • Tunísia: 3 casos/1 morte • Argélia: 2 casos/1 morte Ásia • Malásia: 1 caso/1 morte • Filipinas: 2 casos/0 morte Américas • Estados Unidos : 2 casos/0 morte Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date, and probable place of infection, March 2012 – 31 March 2015 INFLUENZA A(H7N9) • Local de ocorrência: China • Data da informação: 18/04/2015 • Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em março de 2013, o vírus da gripe aviária A (H7N9) foi detectado em pacientes na China. Desde então, 651 casos foram notificados, incluindo 225 mortes. Não há casos autóctones relatados de fora da China. Até 15 de abril de 2015, houve os casos confirmados estavam assim distribuídos: Zhejiang (177), Guangdong (181), Jiangsu (73), Fujian (61), Xangai (46), Hunan (26), Anhui (25), Hong Kong (13), Xinjiang Uygur Zizhiqu (10), Jiangxi (8), Pequim (5) Shandong (6), Guangxi (4), Henan (4), Taiwan (4), Jilin (2), Guizhou (2) e Hebei (1), um caso importado na Malásia e dois casos importados no Canadá. Desde a última atualização em 11 de março de 2015, a OMS relatou 20 casos confirmados por laboratório de infecção humana com vírus da gripe aviária A (H7N9) na China, dos quais 4 fatais. Os casos ocorreram em cinco províncias: Anhui (3), Fujian (2),. Guangdong (4), Shandong (1), e Zhejiang (10). Segundo a OMS, os pacientes tinham idades entre 32 e 80 anos, com idade média de 55 anos. Dos 20 casos, 15 (75%) eram do sexo masculino. A maioria (18 casos, 90%) relatou exposição a aves domésticas vivas. Um caso ocorreu em profissional de saúde, também exposto a aves. https://www.google.com.br A Influenza A (H7N9) é um vírus da gripe encontrado em aves que não infectam normalmente os seres humanos. No entanto, na primavera de 2013, a China começou a relatar as infecções em pessoas. A maioria delas têm sido associadas ao contato com aves infectadas ou ambientes contaminados (como os mercados de aves de capoeira) na China. Os primeiros sintomas são consistentes com a gripe sazonal e podem incluir febre, tosse, dor de garganta, dores musculares e fadiga, perda de apetite, e nariz escorrendo ou entupido. A infecção com este vírus frequentemente causa doença respiratória grave e, em alguns casos, a morte. Distribuição dos casos de influenza A(H7N9) por semana, até 15/04/2015 (n=651) INFLUENZA A (H5N1) • Local de ocorrência: Egito e China • Data da informação: 18/04/2015 • Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O vírus da gripe aviária A (H5N1) é fatal em cerca de 60% das infecções humanas. Casos esporádicos continuam a ser notificados, geralmente após o contato com aves doentes ou mortas em certos países asiáticos e africanos. Não há casos humanos relatados na Europa. Na última semana, nenhum caso humano foi informado à OMS, mas a FAO, a OIE e autoridades nacionais estão relatando um número crescente de surtos em aves de capoeira no mês de abril/2015. No mesmo período, surtos de gripe aviária A (H5N1) em aves da Ásia (Butão, China, Índia e Vietnã) e da África (Burkina Faso, Egito, Costa do Marfim, Mali, Níger e Nigéria) foram noticiados. No Oriente Médio, um surto do mesmo subtipo foi reportado na Faixa de Gaza, na Palestina . Além disso, nesse mesmo período, inúmeros surtos de influenza A (H5N2) foram noticiados à FAO em áreas avícolas de Iowa, Minnesota, Montana, Dakota do Norte, Dakota do Sul e Wisconsin, nos EUA. O Canadá também relatou um surto em uma fazenda em Ontário. A maioria destes eventos envolvem criações de perus. Na Ásia, Taiwan relatou três surtos do mesmo sorotipo em gansos domésticos e um em uma fazenda de perus. Segundo a FAO, no mês de abril/2015, a Influenza A (H5) também foi identificada em aves selvagens nos EUA (Kansas, Missouri e New Mexico) e na China (Hong Kong - confirmado como H5N6). Na Europa, a Holanda comunicou um surto de gripe aviária de baixa patogenicidade (influenza A (H5N2)) em galinhas domésticas. Outras situações foram relatadas na China e Vietnã em gansos e galinhas. Nenhum desses focos gerou qualquer caso humano e o risco de infecção humana a partir deles é considerado baixo. Egito No Egito, até 06/04/15, o Ministério da Saúde informou 134 casos humanos de influenza A (H5N1), incluindo 38 mortes. Desde 2006, foram notificados 336 casos humanos, segundo a OMS/FAO. O número de casos humanos da doença confirmados em laboratório, nos três primeiros meses de 2015, é o maior já relatado para um trimestre desde o início da epidemia, em 2006. Casos novos vêm sendo no notificados mensalmente desde novembro de 2014. Segundo a OMS, neste ano ocorreram casos em 21 das 29 províncias do Egito. Mulheres representam 60% dos casos e o número de casos fatais em 2015 é o mais alto já registrado. Até agora, a taxa de letalidade neste ano é de 28%, embora, para os casos recentes, os desfechos ainda não sejam conhecidos. O aumento de casos humanos no Egito pode ser atribuído a vários fatores, incluindo aumento da circulação do vírus influenza A (H5N1) em aves de capoeira, menor consciência da saúde pública dos riscos no médio e alto Egito e fatores sazonais tais como: proximidade com as aves de capoeira por causa do tempo frio e a possibilidade de maior tempo de sobrevivência dos vírus no meio ambiente. China Desde a última atualização, em 4/03/2015, a OMS da Região do Pacífico Ocidental (WPRO) relatou quatro novos casos humanos de infecção pelo vírus influenza A (H5N1) na China. Três deles na província de Yunnan. Até agora, em 2015, cinco casos humanos da doença foram notificados no país. Desde 2003 a 3/04/2015, 788 casos de gripe aviária humana A (H5N1) foram notificados à (WPRO), em 16 países do mundo. Destes, 430 foram fatais, resultando em uma taxa de letalidade de 55%. INFLUENZA HUMANA • Local de ocorrência: Global • Data da informação: 09/04/2015 • Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Influenza A (H1N1) pdm09, o A (H3N2) e o vírus do tipo B continuam a circular na Região Europeia da OMS, mas os vírus do tipo B foi responsável por 69% das detecções das sentinelas para a semana 15/2015. O número de hospitalizações de casos de gripe estão retornando a baixos níveis. O excesso de mortalidade por todas as causas entre as pessoas com 65 anos ou acima, concomitante com a atividade da gripe aumentou e a predominância de vírus influenza A (H3N2), foi observada na maioria dos países participantes no monitoramento do projeto de mortalidade (EuroMOMO), de ação de saúde pública mas ainda não diminuiu . Cerca de dois terços dos vírus A (H3N2), caracterizados até o momento mostram evidências de diferenças antigênicas dos vírus incluídos na vacina de influenza no hemisfério norte 2014-2015. Estas diferenças podem ter contribuído para a redução observada na eficácia do componente da vacina da influenza A (H3N2) e para o excesso de mortalidade relatada entre os faixas etárias mais elevadas. Os vírus influenza A (H1N1)pdm09 e B componentes da vacina provavelmente são eficazes. Muito poucos vírus da gripe demonstraram uma redução de susceptibilidade aos inibidores de neuraminidase nesta temporada. Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014 http://portal.saude.gov.br/ http://www.cdc.gov/ http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/ http://www.defesacivil.pr.gov.br/ http://www.promedmail.org/ http://www.healthmap.org/ http://new.paho.org/bra/ http://www.gamapserver.who.int/ http://www.who.int/en/ http://www.oie.int/ http://www.phac-aspc.gc.ca/> http://www.clicrbs.com.br/> http://www.ecdc.europa.eu/> http://www.keelpno.gr http://www.usda.gov/ http://www.pt.euronews.com /> CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41)9117-3500 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)