Treine - Unifal

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Desenvolva e Treine sua Memória
Desenvolva e Treine sua Memória
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Desenvolva e Treine sua Memória
Índice:
1.1 - Introdução
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1.2-Processos de memorização
4/6
1.3 - Fatores de influência
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1.4 - Decorar X Aprender
6/8
1.5 - Técnicas de memorização
8/9
1.6 - Métodos de otimização
10
1.7 - Técnicas de estudo
10/14
1.8 - Conclusão
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Desenvolva e Treine sua Memória
DESENVOLVA SUA MEMORIA
Os estudos sobre a memória são de grande importância
para a humanidade, imagine a angústia de quem não tem
memória, de quem está privado do conhecimento ou
perdido no tempo.
Sendo assim, este Manual vem trazer uma noção geral
sobre o assunto e dicas de como ter uma memória mais
saudável e mais ágil.
1- A MEMÓRIA
1.1 -Introdução
1.2-Processos de memorização
1.2.1-Captação
1.2.2-Fixação
1.2.3-Manutenção
1.2.4-Recuperação
1.2.5-Transmissão
1.3-Fatores de influência
1.4-Decorar X Aprender
1.5-Técnicas de memorização
1.6-Métodos de otimização
1.7-Técnicas de estudo
1.8-Conclusão
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1.1 - INTRODUÇÃO
Como definição, a memória é a função mental de
armazenamento de informações e experiências. É a
capacidade humana de reter e evocar qualquer forma de
conhecimento.
O cérebro humano, tem a capacidade de memorizar tudo
que acontece, sendo que espaço e capacidade existem e só
falta aprender a utilizar esse potencial.
Já se sabe que um adulto é capaz de recordar os fatos das
últimas semanas e tem dificuldade para recordar fatos
distantes no passado, ao passo que pessoas idosas
conseguem recordar perfeitamente fatos de sua
adolescência e têm dificuldade para lembrar o que
aconteceu no dia anterior. Isto demonstra que os dados
permanecem dentro do cérebro, a única dificuldade é
recuperá-los.
1.2 - PROCESSOS DE MEMORIZAÇÃO
Já sabemos que o processo da memória decorre de um
sistema que trabalha com cinco momentos distintos e são
eles:
- Captação
- Fixação
- Manutenção
- Recuperação
-Transmissão
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1.2.1 – CAPTAÇÃO
Captação: Cada pessoa recebe informações através de
seus cinco sentidos: visão, audição, olfato, tato e paladar,
sendo que a visão possui certa preponderância, mas
sempre influenciado pelo desenvolvimento cerebral.
Por isso, devemos sempre cuidar dos nossos cinco sentidos
de forma a aumentar a captação, prestando atenção no que
se esta fazendo e ao que esta acontecendo.
1.2.2 - FIXAÇÃO
Fixação: Este processo dependerá do tipo de memória
utilizada, ou seja, de curto ou de longo prazo e também da
qualidade de armazenamento.
A fixação corresponde ao "marcar" a informação recebida
pelo cérebro, assim este órgão selecionará tudo que estiver
acontecendo e fixará o que lhe parecer ou for determinado
ser o mais importante.
Nesta fase é essencial o interesse, o amor e a vontade da
pessoa pelo assunto ou informação, se alimentando bem,
juntamente com uma boa oxigenação e captação de um
estímulo suficiente.
1.2.3 – MANUTENÇÃO
Manutenção: Após acontecer a marcação da informação
em um determinado número de neurônios, é interessante
assegurar que este registro não se perca nos bilhões de
neurônios ativos e a manutenção é feita neste sentido,
como perenização desse registro, pois o cérebro quase
sempre não mantém guardada informações consideradas
inúteis.
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Portanto, é preciso buscar a utilidade da informação que
quer ser guardada, utilizando técnicas de associações na
rede neural.
1.2.4 - RECUPERAÇÃO
Recuperação: Este processo consiste em localizar e
resgatar a informação guardada e mantida no cérebro e um
exemplo disso é o famoso "branco" nas provas, ou seja, um
problema de recuperação de informação.
Se houver um bom armazenamento das informações no
cérebro, será muito mais fácil recuperá-las, utilizando
técnicas como a prática, o treino e a execução, sempre
através de associações.
1.2.5 – TRANSMISSÃO
Transmissão: É a capacidade humana de repassar para os
outros de diversas formas como escrita e oral, as
informações memorizadas, guardadas e recuperadas.
Um exercício para isto é aprender a utilizar a linguagem
humana no sentido de redigir e falar com fluência, não se
esquecendo da linguagem não-verbal.
1.3 - FATORES DE INFLUÊNCIA
Existem vários fatores que podem influenciar este processo
de memorização, tais como: saúde, idade, experiências
anteriores, educação, treino, qualidade do material ou
experiência que vão ser guardadas e é claro os famosos
problemas de saúde, como estes: obesidade, colesterol alto
e o estresse familiar que prejudicam a memória.
Nunca poderemos dizer que uma pessoa tem memória
"ruim" , o que acontece é a falta de adestramento cerebral,
sendo que os "problemas" da memorização ocorrem
durante uma das cinco fases do processo, ou seja, a pessoa
capta ou fixa mal, não sabendo manter a informação ou
como recuperá-la.
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E não considerando um problema de memória, é possível
que a pessoa passe por todos os processos de memorização
com sucesso e não consiga transmitir as informações para
terceiros. Nesse caso é quase como se ela não se
lembrasse da informação, pois saber e não saber transmitir
tem quase o mesmo resultado que não saber.
1.4 - DECORAR X APRENDER
Assim, existem diferenças entre decorar e aprender e
vamos a elas.
Ainda há lugares onde o ensino nada mais é do que colocar
muitas informações nas cabeças dos alunos com a
exigência da repetição de uma grande porcentagem disso
na hora das provas.
Em muitos desses estabelecimentos, educar deixou de ser
uma coisa prazerosa, estimulando a curiosidade e o
crescimento do aluno para ser uma mera atividade de
repetição. Sendo, devemos deixar esta marca registrada
"decoreba", para exercitarmos nosso raciocínio, não
esquecendo é claro, de que as vezes é necessário usar a
memorização.
Por isto, existem diferenças entre os termos "decorar" e
"memorizar". O processo de memorização envolve um
armazenamento de informações concomitante com algum
aprendizado, assim memorizar é uma das formas de
aprendizagem e a melhor forma para se memorizar algo é
executar, praticar e viver o que foi ensinado. Ao passo que
decorar é uma atividade de mera repetição mecânica, em
geral com o uso da memória de curto ciclo.
E por falar em memória de curto ciclo ou prazo, vamos nos
aprofundar nestes termos, ou seja, memória de curtíssimo,
curto e longo prazos.
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A memória de curto prazo é aquela que se usa para decorar
um número de telefone, por exemplo e como o cérebro faz
um ciclo curto, a tendência é a rápida perda da informação
ou da capacidade de recordação.
É também chamada de memória recente com duração de
dias ou horas, pois aqui a informação desaparece
rapidamente, porque o cérebro considera tais informações
como não merecedores de armazenamento. Para se evitar
o esquecimento é preciso uma ativação constante com
repetição do dado.
A memória que permite satisfatórios armazenamento e
recuperação de informação é chamada de longo prazo ou
remota, que pode durar anos, trabalhando sempre com
dados estruturados e a memória que dura apenas alguns
segundos ou minutos é chamada de curtíssimo prazo.
Um exemplo desse tipo de memória e quando contamos
dinheiro e numa facilidade grande perdemos a conta, pois o
cérebro só registra o último número dessa contagem.
Depende exclusivamente da nossa vontade usar essa ou
aquela forma de memória. Quando a informação entra no
cérebro, ele classifica este recebimento em uma ou outra
"gaveta" e se nos programarmos, estas informações podem
mudar de "gavetas".
Um exemplo disso é quando mudamos de telefone e assim
informaremos ao nosso cérebro que não vamos mais
precisar daquele número antigo e, automaticamente, essa
informação poderá ser "esquecida", isto é, não mais
guardada.
Nunca devemos deixar a escolha para o nosso cérebro.
A escolha do que quereremos lembrar no futuro é nossa,
sendo que quando estivermos estudando, devemos
programar nossa memória naquilo que realmente é
importante e que vamos guardá-los para o resto de nossas
vidas, mas para isso, devemos dar melhores condições para
nosso cérebro como por exemplo, estudar com atenção,
fazer a leitura de modo adequado, estudar fazendo
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associações e relações, fazer resumos e revê-los
periodicamente, contribuindo sempre para enfrentar o
efeito da curva do esquecimento.
Existem várias técnicas para memorização e as principais
são:
ESTABELECER RELAÇÕES E ASSOCIAÇÕES:
Devemos relacionar tudo o que aprendemos com
conhecimentos já consolidados e a matéria em si e uma das
formas para memorizar com mais facilidade é ao invés de
fazer uma lista linha a linha, fazer uma teia ou árvore
ligando as informações, situando as mais importantes no
centro e partindo delas para as bordas. Nós gostamos mais
de esquemas e fluxogramas porque é mais fácil aprender,
ou seja, tais formas de apresentação estão mais próximas
da forma como o cérebro armazena informações e é por
isso que se aprende mais.
1.5 - TÉCNICAS DE MEMORIZAÇÃO
Existem dicas práticas que podem facilitar nosso trabalho,
como exercitar nossa memória fornecendo novas
associações e criando ligações do conhecimento novo como
o que já está perenizado na memória, elaborar imagens
mentais cuidadosamente para facilitar a evocação, realizar
as anotações após a memorização para que as mesmas não
interfiram no processo, visualizar as aplicações práticas das
técnicas apresentadas relacionando-as com seu dia-a-dia e,
por fim, esclarecer as dúvidas de imediato, questionando,
discutindo e participando.
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2. IDENTIFICAR A APLICAÇÃO:
Precisamos sempre ver utilidade naquilo que vamos
aprender, pois se nosso cérebro sabe a utilidade da
informação, ele guarda melhor.
Devemos dizer para nós mesmos onde e quando
pretendemos usar aqueles conhecimentos.
3. EXECUÇÃO E UTILIZAÇÃO:
A melhor forma de nunca mais esquecer uma coisa é
praticá-la. Isso acontece porque o fato de fazer, realizar,
praticar exige processamento mental mais elaborado e,
conseqüentemente, um maior número de relações, além de
uma aplicação efetiva, e não simplesmente teórica e
abstrata. Um exemplo é a elaboração de petições, se for
praticado este ato, sua forma de elaboração jamais será
esquecida.
O exercício então é procurar executar no mundo real o
conhecimento adquirido ou então procurar o lado mais
simples da coisa, que é fazer um resumo ou uma redação
sobre o tema objeto do estudo em questão. Enfim,
devemos associar sempre o estudo teórico à prática.
4. PROCESSOS MNEMÔNICOS:
Este processo funciona com a formulação de frases,
palavras ou relações com as letras do dado a ser
memorizado, sendo que o ideal é memorizar o essencial (o
esquema, a árvore, a estrutura) e, a partir disso, fazer o
uso do raciocínio. Assim o uso de relações combinadas com
processos mnemônicos será sempre útil.
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5. ETIQUETAÇÃO MENTAL:
Se queremos recuperar dados facilmente, devemos utilizar
esta técnica que nada mais é que associação mental ou
também chamada de memória"arquiva", sendo que se
jogarmos as informações no cérebro de qualquer
maneira, nossos "arquivos" se transformarão em uma
grande bagunça e mais tarde quando precisarmos daquela
informação, não conseguiremos lembrar, sendo que o
comando que foi enviado para o cérebro vai ser executado
mais cedo ou mais tarde, e assim aquela informação vai vir
a tona justamente quando não precisarmos mais dela.
Uma das soluções para este problema é treinar o cérebro a
trabalhar mais rápido na busca de informações.
1.6 - MÉTODOS DE OTIMIZAÇÃO.
Existem outros métodos de otimização da memória, que no
mais, são técnicas que aproveitam o interesse que o
cérebro demonstra por certos detalhes de imagem e são
eles:
DESPROPORÇÃO:
Para ativar a "curiosidade" do cérebro, devemos formar
imagens fora da proporção normal, aumentando ou
diminuindo, tornando assim , a visualização fora dos
padrões normais.
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2. AÇÃO:
Situações interessantes para memorização são aquelas de
movimento, dinâmicas, com aceleração ou redução, a
chamada câmera lenta.
3. EXAGERO:
Temos mais facilidade de retenção na memória de coisas
absurdas ou fora do comum, por isso, devemos aumentar a
quantidade e a intensidade nas imagens mentais criadas a
fim de torná-las absurdas.
4. SUBSTITUIÇÃO:
Formando imagem de um item para substituir um outro de
difícil visualização é um bom artifício que ajuda na
memorização.
1.7 - TÉCNICAS DE ESTUDO
Tem-se também técnicas de estudo favoráveis à
memorização, tais como:
1. LEITURA E RELEITURA:
Devemos sempre fazer uma pré-leitura, buscando o índice,
os tópicos e as idéias principais, mas com calma, para
depois ao reler, darmos mais atenção aos pontos mais
relevantes.
2. MARCAÇÕES:
Não podemos ter vergonha ao sublinhar, marcar, realçar
idéias principais, anotar dúvidas, entre outras coisas, pois
as marcações facilitam a memória e a fixação.
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3. RECITAÇÃO:
Repetir a matéria, o texto ou o resumo em voz alta, após a
leitura são válidos para o processo de memorização.
4. RESUMOS OU ESQUEMAS:
Fazer resumos ou esquemas serve para rever os tópicos
principais de um livro, por exemplo, quando se esta
estudando.
5. GRÁFICOS E ÁRVORES:
Estes servem para trazer recordações a médio e a longo
prazos. Os gráficos podem ser mais simples ou bem mais
elaborados, em forma de árvore
6. QUESTIONÁRIOS E DEBATES:
Em um grupo de alunos, as tarefas devem ser divididas
com o intuito de ao se observar dúvidas, criar-se
questionários para tão logo possa se discutir a matéria
proposta e com isso, estimula-se debates discutindo os
problemas propostos, o que constitui um excelente
instrumento de aprendizado.
7. UTILIZANDO OS DEMAIS SENTIDOS:
Já se sabe que não só a visão recupera a memória e sim os
demais sentidos, como o olfato quando pelo cheiro de um
perfume por exemplo, lembramos de alguém ou de algo, ou
até mesmo pelo paladar, pois ao sentir gostos diferentes na
comida, poderemos nos recordar de algo passado.
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8. ATIVIDADE FÍSICA E MEMORIZAÇÃO:
Para se facilitar a memorização, devemos fazer o uso de
atividades físicas relacionadas com o estudo como lecionar,
fazer resumos, copiar ou repetir em voz alta, pois isso ativa
as demais funções cerebrais e conseqüentemente de
neurônios, evitando assim a perda de concentração.
9. UTILIZAÇÃO DE "VIAGENS MENTAIS":
Este termo é usado quando fazemos uso de filmes para
buscar dados memorizados, pois estes são formas de
visualização com movimentos.
1.8 – CONCLUSÃO
Concluindo, aprendemos que se bem utilizada e treinada, a
memória é um grande instrumento de trabalho, por isso,
devemos fazer o uso das técnicas que melhor nos
adaptarmos, pois cada pessoa deve decidir qual o sistema
ou sistemas de estudo e memorização prefere usar,
buscando sempre estar atento para as cinco fases do
processo de memorização (captação, fixação, manutenção,
recuperação e transmissão).
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