Contabilidade Social Economia Introdução - DEE

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Cap.12 Contab. Social
Economia
Carlos Nemer
3ª Ed.
Contabilidade Social
Capítulo 12:
Contabilidade Social
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Sumário
1.Introdução;
2.Principais Agregados Macroeconômicos;
2.1.Economia a Dois Setores Sem Formação de Capital;
2.2.Economia a Dois Setores Com Formação de Capital;
2.3.Economia a Três Setores: O Setor Público;
2.4.Economia a Quatro Setores: O Setor Externo;
3.Valores Reais e Nominais;
4.Identidades Básicas da Contabilidade Nacional;
5.Aspectos Conceituais;
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Introdução
Sistema de Contas Nacionais (IBGE):
Contas Básicas:
- Produto Interno Bruto;
- Renda Nacional;
- Transações Correntes com o Resto do Mundo;
- Conta de Capital;
Conta Complementar:
- Conta Corrente das Administrações Públicas;
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Cap.12 Contab. Social
Introdução
• Microeconomia X Macroeconomia
– Macroeconomia analisa fundamentalmente o
comportamento dos grandes agregados, sem se preocupar
com as questões específicas dos agentes econômicos.
• Contabilidade Social ou Nacional
– Instrumento que mede o total das atividades econômicas de
um país.
– Criado para acompanhar o comportamento das economias
nacionais e fornece uma base para a formulação de
políticas e a tomada de decisões econômicas.
– O sistema de contas é usado também para comparar e
classificar a performance das economias dos países.
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Introdução
O que não pode ser medido
não pode ser controlado.
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Introdução
• Sistema de Contas Nacionais (ONU 1993);
Considera apenas os bens e serviços finais.
(http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/contasnacionais/2002/srmsicona.pdf)
• Matriz de Insumo-Produto;
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Cap.12 Contab. Social
Pressupostos Básicos
1 – As contas procuram medir a produção
corrente;
2 – As contas referem-se a um período
(normalmente 1 ano);
3 – A moeda é considerada apenas como
unidade de medida e instrumentode trocas;
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Pressupostos Básicos
1 - As contas procuram medir a produção corrente:
Não são considerados bens produzidos em um
período anterior, apenas a remuneração por um
serviço corrente e não o valor da mercadoria vendida;
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Pressupostos Básicos
2- As contas referem-se a um período (1 ano):
Os agregados correspondem a variáveis fluxo (são consideradas
ao longo de um período de tempo).
Ex.:
Consumo de bens e serviços em 1999, PIB de 1999;
Exportações e Importações de 1999;
Obs.:
Diferente das variáveis estoque:
Valores tomados em determinado ponto do tempo.
Dívida interna e externa, quantidade de moeda de um país,
o estoque de capital de um país.
Ex:
A Contabilidade Social trabalha com fluxo, não
apresentando um balanço patrimonial.
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Cap.12 Contab. Social
Pressupostos Básicos
3 –A moeda é considerada apenas como
unidade de medida e instrumento de trocas.
Não abrange os agregados monetários;
Obs.: Agregados monetários:
meios de pagamento, empréstimos,
depósitos, open market, aplicações
financeiras etc.
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Economia a Dois Setores
Inicialmente: Economia FECHADA (sem setor externo)
Sem Formação de Capital e
Sem Setor Público
Economia a Dois Setores
Famílias
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Poupança +
Investimento +
Depreciação = 0
Unidades Produtivas (Empresas)
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Economia a Dois Setores
Mercado de Bens e Serviços
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
Fornecimento de Bens e Serviços
Famílias
Unid. Produtoras
Fluxo real
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Mercado de Fatores de Produção
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Fluxo monetário
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Mercado de Bens e Serviços
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
DN = C
Fornecimento de Bens e Serviços
PN = pi.qi
Famílias
Unid.Produtoras
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Mercado de Fatores de Produção
RN = w + j + a + l +r
Fluxo monetário
Fluxo real
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Remuneração dos fatores de Produção
RN = w + j + a + l +r:
• Salário (w): remuneração dos serviços do fator
trabalho;
• Juro (j): remuneração dos serviços do fator
capital monetário.
• Aluguel (a): remuneração dos serviços do fator
terra;
• Lucro (l): remuneração dos serviços do fator
capital físico (instalações);
• Royalty (r): remuneração da tecnologia;
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Três ópticas: Produto, Despesa e Renda
O fluxo do produto e o fluxo de
rendimentos propiciam três ópticas
pelas quais pode ser medida a
atividade econômica e que
produzem o mesmo resultado:
Produto (PN), Despesa (DN) e Renda (RN)
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Produto Nacional (PN)
Produto Nacional (PN) = É o valor de todos os bens e
serviços finais produzidos por um país
em determinado período de tempo.
Valor: os preços e a utilização de um mesmo padrão monetário
permite agregar bens diferentes: produção agrícola com
automóveis por exemplo.
Bens e Serviços Finais: não se consideram bens e serviços
intermediários como matérias primas e componentes no sentido
de evitar a dupla contagem.
Período de Tempo: fluxo, definido em dado período de tempo
(mês e ano);
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Produto Nacional (PN)
Produto Nacional (PN) = É o valor de todos os bens e
serviços finais produzidos em determinado período de tempo.
PN=
pi.qi = psacas café.qsacas+..+pfogão.qfogão +..+pbilhete.qviagens
Setor
Primário
Agricultura
Pecuária
Pesca
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Setor
Secundário
Indústria
Extração
mineral
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Setor
Terciário
Serviços
Comércio
Comunicações
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Despesa Nacional (DN)
Despesa Nacional (DN) = Valor de todas as despesas
realizadas pelos agentes: consumidores, empresas, governo
e estrangeiros na compra de bens e serviços finais.
DN = C (Despesas com Consumo)
Forma de aferição do Produto Nacional
(mercado de bens e serviços)
- A partir de quem vende (por ramo de origem);
- A partir dos agentes de despesa (por ramo de destino);
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Cap.12 Contab. Social
Renda Nacional (RN)
Renda Nacional (RN) = Soma dos rendimentos pagos às
famílias, proprietárias dos fatores de produção, pela
utilização de seus serviços, em um período de tempo.
RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l) + royalties (r)
A medida é feita pelo fluxo de rendimento
(mercado de fatores de produção)
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Economia FECHADA (a dois Setores)
Como não existem estoques, tudo que se produz, é vendido.
PN = DN
Como no agregado, são excluídas as compras de bens intermediários.
A empresa gasta com pagamentos a fat.de produção tudo o que
recebe pela venda de bens e serviços (PN=DN).
Identidade Básica das Contas Nacionais:
(mesmo removendo
as hipóteses
simplificadoras)
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Renda Nacional
(RN)
PN = DN = RN
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Economia FECHADA (a dois Setores)
Na prática (mede-se o PN) pelo:
Conceito de Valor Adicionado
Consiste em calcular o que cada ramo da atividade
adicionou ao valor do produto final, em cada etapa
do processo produtivo.
V. Adicionado = V. Bruto de Produção – Consumo de Prod. Intermed.
Receita de Vendas
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Valor Bruto de Produção (VBP)
• Receita de vendas de cada setor produtivo.
Ex.:
Valores (x Mil)
TRIGO FARINHA PÃO
a) Receita de Vendas (VBP) 100
b) Compras Intermediárias
0
Valor adicionado (a-b)
100 +
400
1.000
100
400
300 + 600 = 1.000 =
PN=DN= 1.000
RN
Renda paga pelo setor de trigo aos fatores de produção (VA trigo)
Renda paga pelo setor de farinha aos fatores de produção (VA farinha)
Renda paga pelo setor de panificação aos fatores de produção (VA pão)
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Resumo
Há 4 formas diferentes de medir o resultado econômico
de um país, todas conduzindo a um mesmo valor numérico:
Soma dos Produtos finais das empresas produtoras
Soma das Despesas dos agentes com o Produto Nacional
Soma de Rendimentos de salários, juros, aluguéis e lucros
Soma de Valores Adicionados dos setores de atividade
(PN)
(DN)
(RN)
(RN)
Orgão Responsável (no Brasil) = IBGE
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Economia a dois setores, com Formação de Capital
As Famílias além de consumir podem poupar.
As Empresas além de produzir bens de consumo,
produzem e investem em bens de capital.
CONCEITO
POUPANÇA (S) = Parcela da RN não consumida no período.
S = RN – C
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(C = Consumo)
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Investimento
PN = Bens de Consumo + Bens de Investimento
Bens de Consumo: consumidos ao longo do processo.
Bens de Investimento: não são consumidos,
aumentam a riqueza da nação, isto é sua
capacidade produtiva.
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Economia a dois setores, com Formação de Capital
I = PN – C
INVESTIMENTO (I) =
Gasto com bens que aumentam a capacidade produtiva
da economia:
(Capacidade de gerar Rendas Futuras = Taxa de Acumulação de Capital).
Obs.: Não foram consumidos no próprio período e que
serão utilizados para consumo futuro.
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Economia a dois setores, com Formação de Capital
Quais bens são produzidos e não consumidos no período ?
Máquinas e equipamentos
Imóveis
Investimento em bens
de capital (Ibk)
Variação de estoques (produtos acabados
e intermediários)
I = Ibk +
E
E
Depende do mercado
FBKF
(Força
Bruta de
Capital
Fixo)
Planejado
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Economia a dois setores, com Formação de Capital
INVESTIMENTO
1ª -
E = Et – Et-1 = Fluxo no ano.
2ª - Não se deve confundir Investimento no sentido vulgar
com investimento no sentido econômico.
Ex.: Investir em ações não representa aumento da capacidade
produtiva, a menos que seja a emissão original,
a disponibilização original do papel.
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Economia a dois setores, com Formação de Capital
3ª - O investimento em ativos de segunda mão (imóveis etc)
não é contabilizado como investimento agregado,
sendo apenas uma transferência de ativos.
Esses bens já foram computados no passado.
4ª - Os bens de consumo duráveis (TV, automóveis,...),
embora não sejam consumidos no presente e gerem fluxo
de serviços no futuro, não são considerados como investimento (há controvérsias).
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Economia a dois setores, com Formação de Capital
DEPRECIAÇÃO (d) = é o consumo de estoque (desgaste) de
capital físico, em dado período.
Conseqüência: sucata ou obsolescência.
INVESTIMENTO BRUTO (IB) E LÍQUIDO (IL)
PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) E LÍQUIDO (PNL)
IL = IB - d
IL = Acumulação Líquida de Capital
= Diferença entre novos inv. (IB)
e depreciação
PNL = PNB - d
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Cap.12 Contab. Social
Economia a dois setores, com Formação de Capital
A identidade S = I
Como:
S = RN – C
e:
I = PN – C
Logo:
S=I
PN = RN
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Economia a dois setores, com Formação de Capital
Ex.: PN = RN = 100. Com a venda do produto (PN)
as empresas remuneram as famílias (RN).
Se as famílias decidem consumir apenas 80 (C=80):
S = RN – C = 20
Parte de PN = 100 não foi comprada, pois as
famílias não gastaram tudo. Assim:
I=
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E = 20
e
S = I = 20
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Economia a dois setores, com Formação de Capital
Ex.: PN = 100.
Sendo: Bens de Consumo = 70
Bens de capital = 30 (Investimento)
RN = 100 (As famílias receberam 100)
Sobraram para as famílias 30 (corresponde à Poupança)
S = I = 30
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Cap.12 Contab. Social
Economia a três setores: O Setor Público
• Setor Público:
– União Estados e Municípios
– Inclui as transações realizadas pelos
respectivos Tesouros (UEM);
– Não inclui as operações efetuadas pelo
Banco Central (depósitos e empréstimos);
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Parte III-2-Slide 34 de 54/2005.1
Economia a três setores: O Setor Público
Receita Fiscal do Governo:
Impostos Indiretos (Ti)
= Incidem sobre bens e serviços.
Impostos Diretos (Td)
= Incidem sobre as pessoas (físicas e
Ex.: ICMS, IPI.
jurídicas. Ex.: IR, IPTU.
Contribuições à Prev.Social = Encargos Trabalhistas recolhidos de empregados e empregadores.
Outras Receitas
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= taxas (Ex.: Multas, aluguéis, ...)
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Economia a três setores: O Setor Público
Gastos do Governo:
Gastos com ministérios, secretarias e autarquias
Receitas provêm de dotações orçamentárias.
Gastos das empresas e sociedades de economia mista
Provêm da venda de bens e serviços no mercado.
Gastos com transferências e subsídios
Se:
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Gastos > Receita Fiscal
Déficit Primário (Fiscal)
Gastos < Receita Fiscal
Superávit Primário (Fiscal)
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Cap.12 Contab. Social
Economia a três setores: O Setor Público
Produto Nacional a Preços de Mercado e
Produto Nacional a Custo de Fatores
PNpm = É medido a partir dos valores pagos pelo consumidor
PNcf = É medido a partir dos valores pagos que refletem os
custos de produção, a remuneração dos fatores (w + j + a + l).
Como é medido pela óptica dos rendimentos, é a própria RNcf.
PNpm = RNcf + Ti - Sub
Imp.Indiretos
(ICMS,IPI)
Associa-se, normalmente, Renda Nacional à RNcf e
Produto Nacional à PNpm
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Economia a três setores: O Setor Público
Carga Tributária Bruta (CTB) e Líquida (CTL)
Carga Tributária Bruta =
(Impostos Indiretos + Imp. Diretos) x100
PIBpm
Carga Tributária Líquida =
(Imp. Ind. + Dir.– (Transf. + Sub.)) x100
PIBpm
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Parte III-2-Slide 38 de 54/2005.1
Economia a três setores: O Setor Público
EXPORTAÇÕES (X) = são as compras dos estrangeiros
de nossos bens e serviços. São os gastos do setor externo
com nossas empresas.
IMPORTAÇÃO (M) = São aquisições de bens do
exterior. Parte da renda gerada no país que vai para fora.
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Cap.12 Contab. Social
Economia a quatro setores: O Setor Externo
Produto Interno Bruto (PIB): é a renda devida à produção
dentro dos limites territoriais do país.
Renda Líquida de Fatores Externos (RLFE): é a remuneração
dos ativos pertencentes à estrangeiros. Divide-se em:
Renda Enviada ao Exterior (RE): parte do que foi produzido internamente
não pertence aos nacionais (Ex.: capital e tecnologia).
A remuneração desses fatores vai para fora do país, na forma de remessa
de lucro, royalties, juros.
Renda Recebida do Exterior (RR): recebemos renda devido à produção
de nossas empresas operando no exterior.
RLFE = RE – RR
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No Brasil, RLFE > 0
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Parte III-2-Slide 40 de 54/2005.1
Economia a quatro setores: O Setor Externo
• Produto Interno Bruto – PIB
Produto Interno Bruto a preços de mercado mede o total dos bens e
serviços produzidos pelas unidades produtoras residentes, é a soma dos
valores adicionados pelos diversos setores acrescida dos impostos,
líquidos de subsídios, sobre produtos não incluídos na valoração da
produção (definição do IBGE).
• Produto Nacional Bruto – PNB
Renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo a renda
recebida de nossas empresas no exterior, e excluindo a renda enviada
para o exterior pelas empresas estrangeiras localizadas no Brasil.
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Cap.12 Contab. Social
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Parte III-2-Slide 43 de 54/2005.1
Gráfico II.2
Taxa (%) acumulada em quatro trimestres do PIB a preços de mercado
9
8
7
6
5,9
4,9
5
4,4
4,2
4
3,3
3
2,5
2,7
1,9
2
1,3
1
0,1
0,8
0,7
0,0
0
-1
-0,2
-1,1
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04.I
03.I
03.III
02.I
02.III
01.I
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01.III
00.I
00.III
99.I
99.III
98.I
98.III
97.III
97.I
96.III
96.I
95.III
95.I
94.III
94.I
93.III
93.I
-2
Parte III-2-Slide 44 de 54/2005.1
Evolução do PIB - Brasil
10,0
8,0
6,0
4,0
2,0
0,0
1986
1987
1988
1989
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
- 2,0
- 4,0
- 6,0
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Cap.12 Contab. Social
Economia a quatro setores: O Setor Externo
PIB = PNB + RLFE
Se :
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RE > RR
RLFE > 0
PIB > PNB
RE < RR
RLFE < 0
PIB < PNB
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Parte III-2-Slide 46 de 54/2005.1
Brasil
• O Brasil inclui-se no caso em que:
RE > RR
RLFE > 0
PIB > PNB
• Devido às altas remessas de juros,
lucros de empresas estrangeiras e
royalties.
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Parte III-2-Slide 47 de 54/2005.1
Fórmula da Despesa Nacional (DN)
DN = C + I + G + X – M
C=
despesa das famílias com bens de consumo;
I =
despesas com bens de capital e a variação de estoques;
G=
gastos do governo;
X=
exportações;
M=
importações;
A Despesa Agregada (DN) é apresentada a preços de mercado, já que
são valores finais.
As importações (M) aparecem devido ao fato de que elas estão
embutidas nas demais despesas agregadas (C, I, G, X).
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Poli-UFRJ/2005.1
Cap.12 Contab. Social
Despesa Interna Bruta a Preços de Mercado (DIBpm)
DIBpm = C + I + G + X – M
No Brasil, utiliza-se mais o conceito de Despesa Interna que Nacional.
Não inserida a depreciação pois são utilizados os conceitos agregados em
termos brutos.
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Fluxo Circular de Renda
Salários, aluguéis,
juros, lucros
Fatores de Produção
Consumidores
Empresas
o (produção)
stos d
Impostos Governo Gaoverno
g
nto
Poup
ançaMercados Financeiros Investime
Imp
orta
ção
Poli-UFRJ
Bens
Consumo Pessoal
Outros Países
rta
Expo
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ção
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Valores REAIS e NOMINAIS
PN Nominal (ou PN Monetário): PN a preços correntes do ano
PN2000 =
pi2000 . qi2000 - produto de 2000, avaliado a preços de 2000.
PN2001 =
pi2001 . qi2001 - produto de 2001, avaliado a preços de 2001.
PN2002 =
pi2002 . qi2002 - produto de 2002, avaliado a preços de 2002.
PN Real (ou PN deflacionado): PN a preços constantes de det. ano (ano-base).
PNREAL 2000 =
pi2000 . qi2000
PNREAL2001 =
pi2000 . qi2001
PNREAL2002 =
pi2000 . qi2002
P/ deflacionar:
Poli-UFRJ
Preços permanecem constantes em 2000.
Elimina-se a influência dos preços (Inflação). Com isso tem-se o crescimento real
PNREAL =
PN Nominal
x100
Índice de Preços
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Poli-UFRJ/2005.1
Cap.12 Contab. Social
Valores REAIS e NOMINAIS
Ano
PIBa pr. correntes
1990
1991
1992
1993
1994
1995
1996
1997
1998
Poli-UFRJ
IGP Base 1990 = 100
11,0
60,3
641,0
14.097,1
349.204,7
646.191,5
778.886,7
864.111,0
899.814,1
PIBa pr. constantes – 1990
11,0
11,3
11,2
11,8
12,5
13,0
13,4
13,8
13,8
100
533
5.699
119.467
2.795.874
4.964.212
5.828.682
6.241.773
6.507.189
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I.2 - Produto Interno Bruto (PIB)
Boletim do Banco Central do Brasil
Ano
PIB a preços
correntes
em R$
Deflator
implícito
(%)
Índice doPopulação
PIB real (1000 hab.)
2000=100
PIB
PIB per capita
Preços constantes de
2000 (R$)
Taxa realÍndice real
de varia-2000=100
ção (%)
1986
1 274
149,2
7,5
75,3
134 653
6 092,39
5,4
92,9
1987
1988
1989
1990
4 038
29 376
425 595
11 548 795
206,2
628,0
1 304,4
2 737,0
3,5
- 0,1
3,2
- 4,3
77,9
77,9
80,4
76,9
137 268
139 819
142 307
144 091
6 187,30
6 070,76
6 153,11
5 812,58
1,6
- 1,9
1,4
- 5,5
94,3
92,5
93,8
88,6
1991
1992
60 285 999
640 958 768
416,7
969,0
1,0
- 0,5
77,7
77,2
146 408
148 684
5 779,52
5 660,31
- 0,6
- 2,1
88,1
86,3
1993
1994
1995
14 097 114 182
349 204 679 000
646 191 517 000
1 996,2
2 240,2
77,6
4,9
5,9
4,2
81,0
85,8
89,4
150 933
153 143
155 319
5 850,31
6 103,19
6 271,63
3,4
4,3
2,8
89,2
93,0
95,6
1996
1997
1998
1999
2000
778 886 727 000
870 743 034 000
913 735 044 000
960 857 736 000
1 089 688 140 000
17,4
8,3
4,7
4,3
8,6
2,7
3,3
0,2
0,8
4,5
91,8
94,8
95,0
95,7
100,0
157 482
159 636
161 790
163 948
166 113
6 350,02
6 469,18
6 397,10
6 362,77
6 559,94
1,2
1,9
- 1,1
- 0,5
3,1
96,8
98,6
97,5
97,0
100,0
Fonte:IBGE
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Exercício de Contas Nacionais
Dados (bilhões de reais):
salários pagos ás famílias (w)
300
juros, aluguéis e lucros pagos (j+a+l)
450
depreciação de ativos fixos (d)
25
impostos indiretos (Ti)
100
impostos diretos (Td)
88
subsídios do governo a emps. privadas (sub)10
outras receitas correntes do governo (ORec) 20
renda enviada ao exterior (RE)
7
renda recebida do exterior (RR)
2
pagamentos de aposentadoria (Tr)
40
Poli-UFRJ
Sabendo-se que os valores dos w,j,a,l
são brutos (não descontados os
impostos diretos, a depreciação e a
renda enviada do exterior, e não incluída
a renda recebida do exterior), pede-se:
RIBcf;
RILcf;
RNLcf;
PNBpm;
PIBpm;
Índice de CTB;
Índice de CTL;
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