Polarização por dupla refração ou birrefringência

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Óptica
Polarização da luz
Luz Polarizada
Luz natural
Luz Polarizada
Luz polarizada
Dupla refração ou Birrefringência
• Sólidos amorfos: átomos distribuídos aleatoriamente.
– A velocidade da luz é a mesma em todas as direções.
• Sólidos cristalinos: átomos formam uma estrutura
ordenada (rede cristalina).
• Em certos materiais cristalinos, a velocidade da luz
não é a mesma em todas as direções.
– Exemplo:
calcite e quartzo têm dois índices de refração: materiais
birrefringentes.
Polarização por dupla refração ou birrefringência
– materiais birrefringentes
luz não
polarizada
calcite
calcita
nO = 1,658
nE =raio
1,486
E
no/ nE = 1,116
raio O
raio ordinário O: o índice de refração nO é o mesmo em todas as
direções de propagação
raio extraordinário E:
o índice de refração nE depende da direção
de propagação
Prisma de Glan–Thompson
Prisma Glan–Foucault
Prisma de Glan–Taylor
Prisma de Sénarmont
Prisma Nicol
Prisma de Rochon
Birrefringência
Polarímetro
DICROISMO CIRCULAR
DICROISMO: DICHROISM, DI (dois) e CHROIC (côr)
Os materiais absorvem luz polarizada que os
atravessa de duas formas diferentes.
DICROISMO refere-se à dependência da absorção
óptica da polarização da luz.
O dicroismo pode ser consequência de anisotropias
na densidade de carga ou no spin do material
(dicroismo magnético).
Dicroismo circular significa que o material absorve de forma
diferente a luz polarizada circularmente à direita e a luz
polarizada circularmente à esquerda.
A onda resultante:
Polarização elíptica
devido à diferença
na absorção que
apresenta a molécula
para cada tipo de
polarização circular
Onda
incidente:
Polarização
linear, que
pode ser vista
como uma
circular
direita e uma
circular
esquerda
UV longínquo - 120-300nm
As biomoleculas apresentam dicroismo circular.
O dicroismo circular é uma propriedade útil na
identificação de estruturas, por exemplo das
estruturas proteicas.
Por que o céu é azul?
Fenómeno estudado por Rayleigh
- espalhamento da luz por partículas com diâmetro </10
- Ocorre devido à presença de partículas do água (gotículas),
poeira, etc
- Intensidade do espalhamento (I) proporcional à
Maior intensidade de espalhamento para
comprimentos de onda menores
azul é mais espalhado do que vermelho
-4
Cor
Comprimento
de onda (nm)
violeta
380 - 450 nm
azul
450 – 495 nm
verde
495 – 570 nm
amarelo
570 - 590 nm
laranja
590- 620 nm
vermelho
620 –750 nm
I≈
I0
λ4
Espalhamento
Luz azul
espalhada
Luz vermelha
da estrela
Poeira inter-estelar
Terra
Luz azul
espalhada
Desvio na direcção de propagação da luz ao interagir com pequenas
partículas de dimensões menores que o comprimento de onda da luz.
Interferência
Superposição de duas ou mais ondas de mesma freqüência.
ondas em fase
t
interferência construtiva
ondas fora de fase
t
interferência destrutiva
O que determina se a interferência é construtiva ou destrutiva ?
A diferença de fase entre as ondas!
Quais as condições necessárias para se observar
efeitos de interferência ?
A luz emitida por fontes comuns têm a fase alterada aleatoriamente
a cada 108 s.
O olho não é capaz de perceber alterações na intensidade nessa escala
de tempo.
Para se observar interferência, as fontes devem produzir luz coerente
Luz coerente: a diferença de fase entre as ondas não varia no tempo.
Interferência: Experimento de Young
Interferômetro de fenda dupla de Young
fendas
anteparo
máximos
onda
incidente
(coerente)
e
mínimos
de intensidade,
alternados
Por que o céu é azul?
Fenómeno estudado por Rayleigh
- espalhamento da luz por partículas com diâmetro </10
- Ocorre devido à presença de partículas do água (gotículas),
poeira, etc
- Intensidade do espalhamento (I) proporcional à
Maior intensidade de espalhamento para
comprimentos de onda menores
azul é mais espalhado do que vermelho
-4
Cor
Comprimento
de onda (nm)
violeta
380 - 450 nm
azul
450 – 495 nm
verde
495 – 570 nm
amarelo
570 - 590 nm
laranja
590- 620 nm
vermelho
620 –750 nm
I≈
I0
λ4
Espalhamento
Luz azul
espalhada
Luz vermelha
da estrela
Poeira inter-estelar
Terra
Luz azul
espalhada
Desvio na direcção de propagação da luz ao interagir com pequenas
partículas de dimensões menores que o comprimento de onda da luz.
Eletricidade
Interacções fundamentais
 As interacções entre os constituintes mais
elementares da matéria, conhecidos até
ao presente, podem ser classificadas em 4
tipos (em ordem crescente da intensidade
da interacção)
Gravitacional
Nuclear fraca
Electromagnética
Nuclear forte
Eletrostática
Eletrodinâmica
Eletromagnetismo
Fenómeno da atração das cargas foi constatado por
Tales de Mileto que observou que o âmbar depois de
friccionado atraia pequenos objetos
No século XVI, Gilbert constatou que muitos outros
corpos possuíam a mesma propriedade que o âmbar
(electron em grego) e designou a referir eletrizado
(semelhante ao âmbar) esse estado em que o corpo
possui a propriedade de atrair outros corpos
Benjamin Franklin desenvolveu uma teoria que designou de fluido
único, que era indestrutível, associado à matéria em maior ou
menor quantidade
- os corpos que possuíam a quantidade normal eram neutros
- os corpos que tivessem mais que o normal eram negativos
- os corpos que tivessem excesso de fluído único eram positivos
Thomson
Rutherford
Neils Bohr
Schrodinger
Carga elétrica
 A existência de atracção e repulsão foi descrita pela
primeira vez em termos de cargas elétricas por
Charles François de Cisternay du Fay em 1773.
Investigando-se a eletrização por atrito concluiu-se
que existem dois tipos de carga: carga positiva e
carga negativa
Quantização da carga
 todos os objectos directamente observados na
natureza possuem cargas que são múltiplos
inteiros da carga do eletrão
a unidade de carga C, é o coulomb
A Lei de Coulomb
 A primeira constatação de que a interacção
entre cargas eléctricas obedece à lei de força
Sendo:
r - distância entre as cargas
F - o módulo da força
Esta constatação foi feita por Priestley em 1766. Priestley observou que um recipiente metálico carregado, não possui
cargas na superfície interna, não exercendo forças sobre uma carga colocada dentro dele.
A Lei de Coulomb
Medidas diretas da lei foram realizadas em
1785 por Coulomb, utilizando uma balança
de torção.
sendo
A Lei de Coulomb
O resultado obtido por Coulomb pode ser
expresso como
q1 e q2 – grandeza escalar que são ao valor o sinal das respectivas cargas
^
r12 - vector
unitário da carga 1 para a carga 2
A Lei de Coulomb
- As forças gravitacionais são sempre atractivas
- As forças eléctricas podem ser atractivas ou repulsivas
Lei de Coulomb
Q1Q2
F = K ------R2
Lei da gravidade
M 1 M2
F = G ------R2
O Campo eléctrico
Consideremos a equação
aplicada à força sentida por uma carga q0, devida
à N cargas q1 q2 … qn
onde
é a distância desde a carga
até o ponto do espaço onde se
encontra a carga
e
é o vector unitário apontando na direcção da
linha que une as cargas
e , no sentido de
para
O Campo eléctrico
 A mesma equação pode ser escrita formalmente
como:
 sendo:
 A grandeza
é denominada campo eléctrico
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