Prof Gustavo Simas – 2 ano – Hormonios e

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09/06/2011
Hormônios Vegetais
(Fitormônios)
Hormônios Vegetais
Os fitormônios, como também são chamados
os hormônios vegetais, são substâncias
orgânicas atuantes nos diferentes órgãos das
plantas: raiz,
raiz caule,
caule folhas,
folhas flores e frutos,
frutos
responsáveis
pelo
crescimento
e
desenvolvimento do vegetal.
Ação hormonal na floração.
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Ação hormonal na abscisão foliar.
Ação hormonal no desenvolvimento e
crescimento vegetal.
Ação hormonal no amadurecimento das
frutas.
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Hormônios Vegetais
• Entre as categorias de hormônios vegetais
relacionados à divisão celular, crescimento e
diferenciação, destacam-se:
• Auxinas
• Giberelinas
• Etileno
• Ácido Abscísico
• Citocininas
Giberelinas - Ação
Caule: alongamento das células
 Plantas anãs são geneticamente incapazes de produzir (giberelinas).
Folhas: alongamento das células
 Usado na horticultura para obtenção de plantas com folhas maiores
e largas.
Fruto: Aceleram a distensão celular (em frutos jovens provoca um
acentuado aumento).
 provocam partenocarpia
Semente: Quebra a dormência.
Floração: Induz em plantas acaules (caules reduzidos).
Ex: cenoura, nabo, rabanete
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Citocininas
• A inibição da senescência, isto é, do envelhecimento, é
outra importante função desses hormônios. Esse
mecanismo funciona no sentido de que as citocininas
aumentam a retenção de algumas substâncias, tais como
aminoácidos, dentro da célula. Assim, o envelhecimento, o
amarelecimento e a perda de qualidade de mercado dos
produtos vegetais são retardados. Devido a essa
propriedade, a citocinina está sendo usada como inibidor
de senescência em muitas plantas, como o alface, o
brócolis,
etc.
Gás etileno - Curiosidade
• Acredita-se que enfiando pregos na jabuticabeira ela
produz frutos mais rápido. Na verdade, quando se provoca
este tipo de ferimento na planta, ocorre um estímulo e ela
produz o etileno, que a induz a florescer.
Ácido Abscísico
• Ao contrário de outros hormônios vegetais, como a auxina,
o ácido abscísico é um inibidor do crescimento das plantas.
Essa inibição ocorre no sentido de proteger a planta. Nos
períodos desfavoráveis, a planta produz o hormônio, que é
responsável pela dormência das gemas do caule e pela
queda das folhas. O ácido abscísico é o principal
responsável
á l pelo
l bloqueio
bl
i do
d crescimento
i
t das
d plantas
l t no
inverno e pelo fato das sementes não germinarem
imediatamente após serem produzidas, fenômeno
conhecido como dormência.
• Além disso, o ácido abscísico provoca o fechamento dos
estômatos, favorecimento da síntese de reserva em
sementes e do transporte de fotossintetizados das folhas
para as sementes em desenvolvimento.
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Ação do AIA nos vegetais
• Esses hormônios atuam sobre a parede celular do vegetal,
provocando sua distensão e, conseqüentemente, o seu
crescimento. Contudo, os efeitos das auxinas são bastante
variados, dependendo de fatores como local de atuação e
concentração, podendo assim ter efeitos antagônicos.
• As auxinas também promovem o crescimento de raízes e
caules, através do alongamento das células recémformadas nos meristemas, porém a sensibilidade das
células à auxina varia de um órgão da planta para outro.
Ação do AIA nos vegetais
Divisão celular:
 Estimula a multiplicação e facilita a distensão celular.
Caule:
[ ] de AIA estimula cresc.
 Depende da concentração
[ ] de AIA inibe cresc
cresc.
Raiz:
[ ] de AIA estimula crecs.
 Depende da concentração
[ ] de AIA inibe cresc.
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Alongamento da Parede Celular
• O alongamento da parede celular é a resposta inicial dos
tecidos vegetais às auxinas.
• A resposta em alongamento da parede celular esta
relacionada com a acidificação.
acidificação A auxina estimula uma
bomba de prótons que promove a secreção de íons
hidrogênio em um compartimento da parede celular
causando acidificação. A acidificação promove a ativação
de enzimas preexistentes causadoras do afrouxamento da
parede celular.
Alongamento da Parede Celular
Tropismo
Movimentos de crescimentos e curvatura orientados por algum
fator ambiental (agente excitante).
Observações:
 A curvatura depende da direção de onde vem o agente
excitante
 O agente excitante deve incidir unilateralmente
 As auxinas devem sofrer redistribuição
[
De acordo com a natureza do agente excitante
Fototropismo
Geotropismo
Tigmotropismo
Quimiotropismo
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Fototropismo
• O fototropismo é um movimento de uma ou várias partes
da planta em resposta a uma luz unilateral.
• Quando a planta recebe uma luz unilateral, a auxina é
transportada para o lado não iluminado. Isto resulta em um
maior transporte de auxinas no lado não iluminado.
• Com uma maior concentração de auxinas no lado não
iluminado, o caule tende a se deslocar no sentido da luz,
pois o lado escuro irá crescer mais que o lado iluminado e
o contrário ocorrerá com a raiz, já que seu crescimento é
favorecido com uma menor concentração de auxina.
Fototropismo
Fototropismo
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Geotropismo
• O geotropismo é um resposta dos órgãos vegetais à força
da gravidade.
• Quando a planta é colocada em posição horizontal, o
acúmulo de auxinas na parte inferior do caule provoca um
maior crescimento dessa parte, ocorrendo curvatura em
uma direção oposta à força da gravidade, fazendo com que
o caule se dirija para cima.
• Na raiz em posição horizontal ocorre um maior
alongamento na parte superior comparada à inferior,
provocando curvatura da raiz na direção da força
gravitacional.
Geotropismo
Geotropismo na raiz
• A raiz é revestida por uma estrutura chamada coifa. A
coifa é responsável pela produção de uma substância que
diminui o atrito da raiz com a terra, protegendo a raiz.
Além disso, a coifa é responsável pelo geotropismo.
• A coifa possui os estatólitos, que são os responsáveis pela
percepção da gravidade. Quando colocada em posição
horizontal, os estatólitos da raiz mudam de posição dentro
da célula. Este movimento dos estatólitos provoca a
redistribuição da auxina e a partir disso, ocorre o
movimento da raiz em direção à força da gravidade.
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