Guia Plataformas de E-commerce - 2ª edição O projeto do Profissional de E-commerce visa auxiliar o pequeno empreendedor do mercado de e-commerce na decisiva escolha de qual plataforma de loja virtual escolher. Pensando em todas as etapas e tamanhos de negócios ,listamos atributos e diferenciais de cada uma das 32 maiores plataformas de e-commerce disponíveis no mercado brasileiro. Projeto: Daniel Cardoso e Renann Mendes Consultoria: Thiago Gomes e Alexandre Volpi Parceria: PayU 3 • Alguns valores iniciais e mensais são os valores mais baratos. As plataformas normalmente oferecem outras possibilidades com valores diferenciados. • Para os Recursos oferecidos, são considerados apenas os que já vêm por padrão na plataforma, a maioria dos recursos pode ser implementada por contratação à parte. 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 Investimento Inicial Considerações sobre este quesito: Uma das primeiras perguntas que o empreendedor faz quando deseja abrir uma loja virtual é “qual será o valor do investimento?”. Sem dúvida esse número pode variar muito e recomendamos que sejam sempre considerados 3 importantes aspectos, além do custo, para ajudá-lo na escolha: Fase da loja, Funcionalidade e Suporte. A relação de custo está diretamente ligada à complexidade da operação - uma loja que necessita nascer integrada com sistemas de gestão (ERPs) e layout com muita personalização, sem dúvida irá exigir investimentos maiores. O que foi avaliado neste quesito: O Guia analisou o investimento inicial de uma operação de loja virtual considerada simples. Isso significa que o contratante da plataforma irá começar com as configurações mais básicas oferecidas pela empresa. É perfeitamente possível que as configurações básicas de uma empresa não atenda a todos os clientes, mas essa premissa foi adotada neste estudo para permitir uma melhor comparação entre elas. Leituras complementares recomendadas: Metodologia: Como escolher a melhor plataforma para sua operação Quanto se gasta para abrir uma loja virtual Infográfico: Quanto custa montar uma loja virtual? 14 Nível de complexidade para iniciante Considerações sobre este quesito: Da mesma forma que as necessidades dos lojistas são diferentes, existem plataformas que são mais amigáveis e, por outro lado, outras que exigem um grau de entendimento maior por parte do usuário. Para quem está começando no e-commerce, é recomendado avaliar o nível de complexidade da plataforma, pois isso fará diferença no dia a dia da operação. Quando a equipe que irá operar a loja já tem experiência em gestão de sistemas de e-commerce, não há problemas em mudar para sistemas mais robustos. O que foi avaliado neste quesito: Nessa coluna dividimos em 3 níveis de complexidade: – Sistema muito amigável que permite o lojista iniciar sem a ajuda de um programador ou agência. O lojista até pode contratar, mas se optar por fazer sozinho (sem talvez o mesmo nível de personalização de layout), poderá sem problemas. – Sistemas os quais é fortemente recomendado a utilização de uma agência ou profissional especializado para que o lojista possa se valer de todos os recursos disponíveis mesmo no seu nível básico. Estas plataformas são normalmente a escolha de lojistas que começaram com plataformas mais simples e migraram para outras mais complexas, permitindo maior adequação às suas necessidades. Ou ainda, de empresas de médio e grande porte que necessitam iniciar com maior integração de sistemas e personalização de layout. – Sistemas que necessitam conhecimento técnico específico – Os sistemas de código aberto (open source) – exigem conhecimento de uma agência ou profissional de programação que irá cuidar da implantação desta loja no servidor, personalização e, se for o caso, integração com outros sistemas. Depois da implementação, o lojista poderá gerenciar a loja com autonomia, mas deverá contar com 15 suporte para eventuais manutenções. Leituras complementares recomendadas: Antes de escolher a plataforma, confira estes 12 requisitos Loja virtual open source ou solução comercial. Como escolher? Versão de teste Considerações sobre este quesito: Com já foi dito, cada plataforma envolve um conjunto de benefícios particular e compete ao empreendedor ou profissional de e-commerce, escolher a mais adequada a suas necessidades. Para isso, ainda não inventaram nada melhor do que a prática e algumas plataformas, entendendo esta necessidade, disponibilizam versão teste ou gratuitas de suas plataformas. Sem dúvida, experimentar antes de contratar, pode fazer uma grande diferença, principalmente para aqueles que ainda não têm familiaridade com este tipo de sistema. O que foi avaliado neste quesito: Nesse quesito, consideramos a possibilidade de iniciar gratuitamente ou se existe um tempo de experimentação sem custo (o período será demonstrado pelo número de dias). Leituras complementares recomendadas: Montar uma loja virtual grátis vale a pena? Infográfico: Quanto custa montar uma loja virtual? Dicas jurídicas para abrir um e-commerce 17 Pagamentos integrados Considerações sobre este quesito: Um ponto de grande importância em uma loja virtual são os meios de pagamento que ela oferece. Cada plataforma possui, em sua versão básica, integração com as operadoras e também com os chamados “facilitadores de pagamento” (ex. PayU, PagSeguro, PayPal, etc). É fato que um bom leque de opções de pagamento garante à loja uma melhor taxa de conversão de vendas. O que foi avaliado neste quesito: Nesta coluna partimos da seguinte premissa: só consideramos integrações com meios de pagamento que façam parte da versão básica da plataforma e não exijam do lojista conhecimento em programação. Considera-se um meio de pagamento integrado à plataforma aqueles que permitem sua disponibilização nas lojas virtuais de forma simples – a partir da inserção de um código ou token pelo lojista. Note que na seção “Diferenciais” deste Guia especificamos quais os meios de pagamento cada Plataforma aceita. Não deixe de conferir. Leituras complementares recomendadas: Pagamento online: Tudo que você e seu cliente precisam saber 10 elementos críticos de uma efetiva página de checkout em e-commerce 4 itens essenciais em um gateway de pagamento para aumentar a conversão 18 19 Integração com transportadoras Considerações sobre este quesito: Na edição passada do Guia de Plataformas, avaliamos a integração com os Correios. Atualmente isso já se tornou padrão nas melhores plataformas do mercado. Um grande diferencial porém, são as integrações com outras transportadoras que podem evitar problemas dos lojistas numa eventual (e ao mesmo tempo tão comum) greve dos correios. Ou então, para o transporte de produtos que os Correios não transportam devido ao tamanho ou tipo de produto (flores e geladeiras), ou ainda, que não possuem os requisitos para atender a um tipo de entrega específica (objetos muito frágeis e de alto valor). O que foi avaliado neste quesito: Nesta coluna partimos da seguinte premissa: só consideramos aqui integrações com as transportadoras que façam parte da versão básica da plataforma e não exijam do lojista conhecimento em programação. Para consideramos um sistema integrado, o lojista deverá apenas inserir um código ou token para que cálculo de frete pela transportadora seja disponibilizado ao consumidor. Note que na seção “Diferenciais” deste Guia, especificamos as transportadoras e se essa integração é paga ou já está inclusa na versão padrão. Não deixe de conferir. Leituras complementares recomendadas: 6 dúvidas mais frequentes sobre Logística no E-commerce Logística reversa influencia a compra de produtos O rastreamento é fundamental para otimizar a operação logística do e-commerce e fidelizar clientes 20 21 Integração com marketplace Considerações sobre este quesito: Este foi um dos quesitos mais solicitados para a 2ª Edição do Guia de Plataformas, pois desde que os grandes varejistas começaram a investir esforços em tornarem-se marketplaces (a partir de 2012), milhares de pequenos lojistas viram seus faturamentos multiplicarem-se. Fazer parte de um marketplace exige do lojista um certo grau de experiência, pois ele deverá conseguir atender ao aumento de demanda sem comprometer o nível de qualidade do serviço prestado. Isso na prática pode ser bem difícil para quem está iniciando uma operação - se por outro lado a loja já tem um bom histórico de vendas, ter uma plataforma integrada com os marketplaces é essencial para sobreviver aos competidores. O que foi avaliado neste quesito: Nesta coluna partimos da seguinte premissa: só consideramos integrações com os marketplaces que façam parte da versão básica da plataforma e não exijam do lojista conhecimento em programação ou contratação de terceiros para intermediarem (ex. Skyhub, Hub2b). Para consideramos um sistema integrado, o lojista deverá apenas inserir um código ou token para que a sua loja seja inserida no marketplace. Note que na seção “Diferenciais” deste Guia especificamos quais os Marketplaces estão integrados à cada plataforma. Não deixe de conferir. Leituras complementares recomendadas: 5 razões para colocar seu e-commerce em um marketplace Vai vender em marketplace? Tenha atenção redobrada com o estoque Como preparar sua loja virtual para vender nos maiores Marketplaces do Brasil 22 Integrações diversas Considerações sobre este quesito: Separamos 5 sistemas que se integram às plataformas com finalidades diversas e que podem ajudar bastante o lojista, seja no início da operação, aqueles que desejam mudar de plataforma. • • • • • Axado – sistema de gestão de fretes Bp+ (ou Buscapé) – sistema de publicidade por CPA (pagamento por comissão de vendas) Sieve - sistema de gestão de preços e monitoramento da concorrência Zopim – sistema de gestão de atendimento Bling – sistema de gestão para gerenciar notas fiscais, estoque e finanças da loja virtual O que foi avaliado neste quesito: Nesta coluna partimos da seguinte premissa: só consideramos integrações com as 5 empresas citadas, que façam parte da versão básica da plataforma e não exijam do lojista conhecimento em programação. Para consideramos um sistema integrado, o lojista deverá apenas inserir um código ou token para que o cálculo de frete pela transportadora seja disponibilizado ao consumidor. Note que na seção “Diferenciais” deste Guia, especificamos quais são as empresas integradas à cada plataforma. Não deixe de conferir. Leituras complementares recomendadas: Um ERP pode minimizar os contratempos gerados pela nova lei do ICMS 30 ferramentas gratuitas para e-commerce Buscapé lança BP+, novo produto de pagamento CPA 23 Opção B2B Considerações sobre este quesito: Uma opção muito interessante para alguns empresários/profissionais de e-commerce é ter em uma mesma plataforma as opções B2C e B2B. No entanto, é uma tarefa árdua encontrar no mercado uma plataforma que ofereça essas duas opções. Nesta versão do Guia de Plataformas, nosso objetivo é facilitar a busca e destacar, dentre as opções de plataforma, quais realmente trabalham com ambas as modalidades. O que foi avaliado neste quesito: Para considerarmos que uma plataforma atende ao requisito para ser B2B ela deve atender 3 requisitos: • Página de login e senha de acesso exclusivo (separada da do B2C) para clientes corporativos comprarem na loja virtual . • Configurar diferentes políticas comerciais (tabelas de preços, catálogos de produtos, descontos diferenciados, formas de pagamento, limites de crédito e diversas opções de frete) associadas à cada cliente. • Integração com os principais sistemas de gestão (ERPs) Leituras complementares recomendadas: 10 diferenças entre uma plataforma de e-commerce B2B e B2C O dinheiro de verdade está no mercado de E-commerce B2B 10 maneiras de aumentar as vendas com B2B 24 Versão responsiva Considerações sobre este quesito: Com o crescimento acelerado do número de consumidores que compram pelo celular e com fato de o Google passar a privilegiar o os sites “mobile friendly” (fácil navegação em dispositivos móveis) nos ranking de buscas, essa funcionalidade passou a ser prioridade para os lojistas. Outro fato importante é que as compras de produtos via smartphones e tablets já são de grande importância para o faturamento dos lojistas. Elas representaram 18,8% na média do primeiro semestre de 2016 e, em junho, chegaram a 23%, como apontou a 34ª Edição do Ebit Webshoppers (https://www.ebit.com.br/webshoppers). O que foi avaliado neste quesito: Aqui foi avaliado se a plataforma já possui a versão responsiva em seu pacote básico; se possui, mas o lojista precisa pagar a parte ou ainda, se não possui. Leituras complementares recomendadas: Sites de e-commerce que não possuem versão mobile perderão performance Vendas no e-commerce crescem 5,2% no primeiro semestre e faturamento atinge 19,6 bilhões Infográfico revela o perfil do consumidor mobile no Brasil 25 26 Versão mobile (dedicada) Considerações sobre este quesito: Também chamada de versão específica ou “m.” por costumar ser precedida pela letra “m” ou pela palavra “mobile” em sua URL; esta versão não é apenas uma versão desktop que se ajusta ao mobile - um site responsivo é feito exclusivamente para o ambiente de dispositivos móveis. Trata-se de uma versão da plataforma desenvolvida exclusivamente para o smartphone – toda a estratégia, desde conteúdos a funcionalidades, é pensada para esses dispositivos. Isso faz com que as páginas carreguem mais rapidamente e os usuários naveguem com mais facilidade. O que foi avaliado neste quesito: Nesta coluna verificamos se a plataforma dispõe de uma versão mobile dedicada, caso o lojista precise ter uma versão com maior desempenho que a responsiva no canal mobile. Leituras complementares recomendadas: Site responsivo, dedicado ou aplicativo: qual a melhor estratégia mobile para e-commerce? 27 Atendimento personalizado Considerações sobre este quesito: A seleção de empresas de plataformas contempladas neste Guia atendem lojas dos mais variados tamanhos. Algumas são focadas no micro empreendedor e possuem sistemas que permitem que o cliente monte a loja e contrate a plataforma no ambiente online praticamente sem ajuda. Já as plataformas que atendem empresas maiores, por lidarem com lojas mais complexas (envolvendo uma série de integrações de sistemas), possuem equipes de executivos para ir até o cliente e entender suas necessidades de projeto. É comum um projeto de uma operação de e-commerce ser subestimado por seus implantadores; assim, recomendamos fortemente que o seu escopo seja trabalhado ao máximo, antes que ações sejam tomadas. O que foi avaliado neste quesito: Identificamos nesta coluna quais empresas possuem equipes de atendimento capazes de atender de modo mais próximo, que por telefone e e-mail, projetos de e-commerce com maior nível de exigência personalização de layout ou de integração de sistemas. Leituras complementares recomendadas: Como abrir uma loja virtual? Lembre-se de fazer o checklist! Socorro! Minha plataforma encolheu… 28 Atendimento por e-mail/telefone Considerações sobre este quesito: Na maioria das situações, o suporte por telefone ou e-mail resolve o problema ou dúvida. Isso costuma ser padrão nas empresas que alugam a licença de uso da plataforma cobrando uma mensalidade. Essas empresas possuem equipes de atendimento ao lojista que estão preparadas para atender um grande volume de chamados. No caso das plataformas de código aberto, normalmente implantado por programadores autônomos ou agências, o nível de suporte oferecido deve ser combinado com o lojista na contratação do serviço. O que foi avaliado neste quesito: Nesta coluna especificamos quais empresas possuem equipes de suporte, além do o canal de comunicação disponibilizado: e-mail e telefone ou somente e-mail. 29 30 Teste A/B Considerações sobre este quesito: Um dos mantras sagrados do e-commerce é “Aumente sua taxa de conversão de vendas”. Pensando nisso, algumas empresas de plataformas desenvolveram um recurso muito útil para ajudar o lojista a melhorar a conversão, interação ou aprovação de um layout. Essa funcionalidade se chama teste AB e possibilita criar uma versão alternativa de uma página da sua loja virtual para verificar qual delas traz melhor resultado. Você mantém sua página atual (A) e a página alternativa (B) no ar cada uma sendo apresentada à mesma quantidade de pessoas. Não se trata de uma funcionalidade “essencial” para um e-commerce iniciante mas, sem dúvida, pode fazer a diferença em operações que já trabalham com um volume acima de 50 pedidos/dia. O que foi avaliado neste quesito: Nesta coluna, destacamos quais plataformas disponibilizam esse recurso no próprio sistema, onde o lojista faz as mudanças a serem testadas e obtém o resultado em um relatório interno. Não estamos considerando plataformas que necessitam que o lojista utilize o Google Analytics ou outra ferramenta externa de medição. Leituras complementares recomendadas: Como um teste A/B faz diferença nas conversões do e-commerce Testes A/B – Uma metodologia que você precisa conhecer 4 técnicas de UX essenciais para qualquer e-commerce 31 32 33 Sobre os consultores Alexandre Volpi Empreendedor autodidata e gestor de negócios on-line e off-line, engajado em criar e gerenciar lojas virtuais de alta conversão, além de interessado na evolução e aumento da conversão do e-commerce brasileiro, articulista de um blog com sugestões de montagem e gestão de lojas virtuais. Daniel de Castro Cardoso Formado em Engenharia pela Escola de Engenharia Mauá, pós-graduado em Marketing pela ESPM e com especialização em Marketing para Internet pela University of California, Irvine, atua no segmento de comércio eletrônico desde 1999. Passou pelos portais UOL e Terra, Mkteam e Escalena, onde atuou na implementação das lojas virtuais da Tim Brasil, Arno, Philco, TNG, Klueber do Brasil entre outras. Foi sócio/diretor da Universidade Buscapé Company por 4 anos. Hoje é diretor de EAD na Impacta e sócio do Profissional de E-commerce. 35 Sobre os consultores Renann Mendes Editor do Blog Profissional de E-commerce, Coordenador de Marketing e Operações da Ebit e Professor de Marketing de Conteúdo do curso E-commerce Professional da Impacta, sou formado em Publicidade e Propaganda no Belas Artes. Passei por Universidade Buscapé Company, TV Globo, WebMotors, Beleza na Web, Trilha Filmes e agências de publicidade. Atuei em diversas vertentes de Marketing Digital, Comunicação e Treinamentos: Marketing de Conteúdo, Inbound Marketing, redes sociais, SEO, criação publicitária, redação, arte, planejamento e produção. Thiago Stanisci Gomes Profissional formado em Administração de Empresas com ênfase em Marketing e em Software para Comércio Eletrônico. Mais de cinco anos de experiência na área financeira, passando por diversos cargos. Experiência e profundos conhecimentos em e-commerce, estratégias digitais e marketing digital. É founder e empreendedor na agência Yes Marketing Digital, além de comandar outros projetos como blogs, sites e consultorias. 36 37