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DM.com.br - Economia - 10 profissões mais promissoras de Goiás - Iris Bertoncini
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10 profissões mais promissoras de Goiás
Tecnologia da Informação, Engenharia e Medicina estão entre as áreas disputadas. Oferta de
salários vai até 15 mil
28/10/2009
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Leo Iran
Revista Minha Cidade
(62)-8434-8667
www.editoraponto.com.br
Engenheiro civil Maxmiliano Aguiar revela que o curso
de pós-graduação colaborou para o sucesso:
capacidade de gestão valoriza o candidato
Goiás figura entre os Estados que mais geram empregos no País. De acordo com
o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram criadas
61.231 vagas até setembro de 2009. Diário da Manhã ouviu consultores de
Recursos Humanos para saber exatamente quais os mais requisitados
profissionais. Áreas de Tecnologia de Informação, Engenharia, Medicina e
Administração estão em alta. Empresas disputam talentos e oferecem salários de
até R$ 15 mil.
Surto de desenvolvimento em Goiás abriu espaço para milhares de
oportunidades. Mas todas exigem capacitação e experiência. Consultora
organizacional da ContaRH, Sandra Faria, avisa: só está desempregado quem
não tem qualificação. Ela destaca o setor de TI. “Em curto prazo não teremos
mais profissionais de informática. Avanço da tecnologia é um fato. Quem está
iniciando a carreira pode apostar, o retorno é certo.”
Ainda segundo o Caged, o setor de serviços é o campeão em empregos, com
16.803 vagas. Nessa categoria, os especializados de TI estão sendo disputados a
tapa. “Difícil recrutá-los. Há casos em que se tira o funcionário de outra
empresa”, revela Sandra. Com a concorrência baixa ou nula, os salários na área
chegam a R$ 15 mil, quando há experiência e/ou nível gerencial.
No ramo da construção civil, empregos cresceram 15,78% este ano. É notório o
alto número de empreendimentos lançados, mercado potencializado com
programas de moradia, como o Minha Casa, Minha Vida. Ótimo para
engenheiros, supervalorizados. Sandra conta que esses profissionais estão indo
além das pranchetas. “É comum exercerem cargos de gestão. Raciocínio lógico e
linear contribui com o trabalho focado em resultados.”
Engenheiro civil Maxmiliano Aguiar encaixa-se no perfil. Na profissão desde
1996, proprietário da Duo Gestão de Empreendimentos, comemora o sucesso da
empresa, que administra projetos até em outros Estados. Especialista em
Administração Estratégica e Marketing, diz que a pós-graduação colaborou para o
sucesso.
É justamente a capacidade de gestão que valoriza o candidato ao cargo de
engenheiro. “Não basta apenas conhecimento técnico, mas saber as
necessidades do mercado”, explica Aguiar. Segundo ele, estudantes de
engenharia precisam buscar a prática em estágios, por exemplo. E destaca Goiás
como referência do setor no País. “Experimentamos um grande crescimento de
obras públicas e privadas. Entretanto, muito há de ser feito”, diz.
Na empresa, duas vagas para engenheiro estão abertas. O salário inicial é de R$
5 mil, 40 horas semanais. Sem contabilizar as premiações por resultados.
Segundo o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Goiás
(Crea-GO), piso salarial da categoria é de 8,5 salários mínimos, por oito horas
diárias de trabalho, o que corresponde a R$ 3.952,50.
agronomia
Na mesma faixa salarial está o agrônomo. Economia goiana focada no
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agronegócio tem alta demanda desse profissional. Os empregos no campo
aumentaram 13,73% em 2009. Saldo positivo de mais dez mil postos de
trabalho formais. “Não existem bons agrônomos desempregados”, afirma a
consultora Sandra. Ela também considera promissora a carreira de turismólogo.
Os investimentos do turismo regional e os incentivos no setor são algumas
causas para o aumento da procura por pessoal capacitado da área.
Sem muita novidade, os médicos continuam no ranking das profissões mais bem
sucedidas. Coordenadora de Recrutamento e Seleção da Agregar Gestão de
Pessoas, Bárbara Lessa diz que todas as especializações são visadas. Porém,
atuantes na medicina do trabalho são poucos. Atualmente, um examinador, com
carga horária de apenas quatro horas, duas vezes por semana, recebe R$ 2.500.
Personalidade extrovertida e flexibilidade são essenciais
Mercado goiano está carente de bons gerentes comerciais. Coordenadora de
Recrutamento e Seleção, Bárbara Lessa explica que, para ser bom, é preciso ter
personalidade extrovertida, mas ser diplomático e flexível. É valorizado curso em
Administração, Marketing, Economia ou Publicidade. Experiência é
imprescindível. “Há vagas, mas quem é bom está empregado.” Salário depende
do ramo e comissão de venda, mas é, no mínimo, R$ 5 mil.
Consultora de RH da Equipe Consultoria, Lúcia Kratz cita ainda a alta demanda
por administradores. Não basta o curso superior. Especializações e MBAs
incrementam o currículo. Salários chegam a R$ 5 mil aos executivos.
Outra carreira em destaque é a de gestão de pessoas. Formados em
Administração ou Psicologia, a moda é trabalhar como coaching, profissional que
ajuda a desenvolver competências. Remuneração média é de R$ 3 mil.
Técnicos
Não somente profissões com curso superior têm destaque em Goiás. Gestora de
Seleção do grupo Empreza, Gláucia Ribeiro informa que técnicos nas áreas de
mineração e de indústria estão com alta procura. Treinamentos devem ser feitos
em escolas profissionalizantes, como Senai. O salário médio é de R$ 2.500.
Na área comercial, Gláucia fala da dificuldade em contratar para shoppings. “Não
querem trabalhar fim de semana ou à noite”, diz. E os que estão dispostos não
têm capacitação ou perfil para a loja. Até cargos de gerente estão em aberto.
Remuneração depende de comissão, mas gira em torno de R$ 2 mil.
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