Virologia, Epidemiologia e Diagnóstico Laboratorial UFF 28 de Abril de 2011 Flávia Barreto dos Santos, PhD Laboratório de Flavivirus, IOC/FIOCRUZ [email protected] Família Flaviviridae Gênero Flavivirus Causa DC e FHD É um arbovirus Transmitidos por mosquitos Possui 4 sorotipos distintos (DENV-1, 2, 3, 4) Organização da Partícula e Genoma Virais Nucleocapsídeo M Bicamada Lipídica E prM 30-50nm RNA fita simples (+) 3 ptns estruturais 7 ptns não- estruturais Vírus Dengue Alguns fatos... Cada sorotipo confere imunidade sorotipo específica permanente e contra outros sorotipos por curto período Todos os sorotipos podem causar doença grave e fatal Variação genética dentro dos sorotipos (Genótipos) Algumas variantes genéticas (Genótipos) parecem ser mais virulentas e possuir maior potencial epidêmico Vetores Hospedeiros Mosquitos do gênero Aedes. Nas Américas, a espécie Aedes aegypti é a responsável pela transmissão do dengue. Aedes albopictus, um importante vetor na Ásia. Aedes aegypti Aedes albopictus Aedes aegypti O vírus Dengue é transmitido por fêmeas do mosquito infectado Principalmente se alimenta durante o dia Possui hábitos domésticos Coloca os ovos e gera larvas preferencialmente em recipientes artificiais. Replicação dos Vírus Dengue (monócitos, macrófagos, linfócitos B, células endoteliais e dendríticas ssRNA(+) genômico ENDOCITOSE Nucleocapsídeo é liberado no citoplasma Síntese de molde de ssRNA (-) Progênies de ssRNA (+) Helicase + RNA polimerase RNAdependente & Cofatores ADSORÇÃO Vírus – Célula hospedeira via receptor celular DESNUDAMENTO Proteínas Não-estruturais Diminuição do pH ssRNA(+) poliproteína Fusão da membrana do vírus Ptn E sofre mudança conformacional Proteases virais e celulares Proteínas Estruturais TRADUÇÃO Mediada pelo CAP MONTAGEM MORFOGÊNESE VIRAL CITOPLASMA Ocorre no RER do nucleocapsídeo LIBERAÇÃO Via secretora do Complexo de Golgi CITOPLASMA Replicação dos Vírus Dengue ADSORÇÃO Vírus – Célula hospedeira via receptor celular Monócitos, Macrófagos Linfócitos B Células Endoteliais Células Dendríticas Citoplasma Barth OM, 2000 Replicação dos Vírus Dengue ENDOCITOSE pH ÁCIDO Rearranjo de dímeros trímeros LIBERAÇÃO DO NUCLEOCAPSÍDEO 63.000X Barth OM, 2000 Replicação dos Vírus Dengue ÚCLEO ETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO MORFOGÊNESE VIRAL Montagem da particula viral associada ao retículo endoplasmático rugoso ITOCÔNDRIA 40.000X Barth OM, 2000 Replicação dos Vírus Dengue LIBERAÇÃO Via secretora do Complexo de Golgi 48000X Barth OM, 2000 Rico-Hesse (1990) definiu esses “genótipos” como grupos de vírus que apresentam uma divergência em sua sequência nucleotídica menor que 6% dentro de uma determinada região do genoma viral (junção E/NS1). Weaver & Vasilakis (2009) V Filipinas (1956), Japão (1973), China (1980) América do Sul (2002-2004) Infecção por Dengue Grau Assintomática Sintomática I Grau II Febre indiferenciada Dengue Clássico Com manifestações hemorrágicas Sem manifestações hemorrágicas Febre do Dengue Hemorrágico Sem choque Grau III Grau IV Com Choque (SCD) • Febre acompanhada de sintomas inespecíficos. A única manifestação hemorrágica é o teste de torniquete positivo. • Sangramento espontâneo, além das manifestações apresentadas no Grau I. Geralmente sangramentos na pele e outras formas de sangramento. • Insuficiência circulatória manifestada por pulso rápido e fraco, redução da pressão do pulso ( 20mmHg) ou hipotensão, com a pele pegajosa e fria, inquietação • Choque profundo com pressão arterial e pulso não detectáveis. Necessidade de Revisão da Classificação da OMS Foi em grande parte baseada em estudos em crianças na Tailândia na década de 60 Insatisfação devido a dificuldade de uso em diversas situações Ex.:casos de choque sem plaquetopenia Pacientes que evoluem a óbito sem apresentarem os critérios estabelecidos É insuficiente para contemplar os casos graves Ex.: casos que apresentam manifestações neurológicas. comprometimento hepático e Classificação dos casos de dengue de acordo com observações do DENCO (OMS, 2009) RESPOSTA IMUNE NAS INFECÇÕES POR DENGUE Infecção Secundária (início dos sintomas) (início dos sintomas) Níveis de anticorpos e antígeno Infecção Primária IgG Vírus Vírus IgM NS1 NS1 Tempo IgM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 >10 Diagnóstico Laboratorial do Dengue Isolamento Viral • Cultura de células de mosquito A. albopictus clone C6/36 Detecção de ácido nucléico viral • RT-PCR, PCR em tempo real Sorologia • Mac-ELISA,IgG-ELISA,Captura de antígeno NS1, Kits comerciais, PRNT Histopatologia e Imunohistoquímica Kits comerciais para o diagnóstico do dengue Coleta e Processamento de Amostras para o Diagnóstico Laboratorial do Dengue Tipo de Espécime Soro de fase aguda Soro de fase convalescente Momento da Coleta De 0-5 dias após o início dos sintomas Entre os dias 6-21 após o início dos sintomas Tipo de Análise Isolamento viral, métodos sorológicos, moleculares e captura de NS1 Métodos sorológicos Isolamento Viral (Igarashi, 1978) Cultura de células de mosquito A. albopictus clone C6/36 Imunofluorescência Indireta Anticorpos Monoclonais tipoespecíficos (Gubler et al., 1984) MAC-ELISA (PanBio) Captura de anticorpos IgM Substrato Placa IgG-ELISA Detecção de anticorpos IgG Dias após o início dos sintomas Resposta < 5 dias 6 – 9 dias > 10 dias Imune Substrato Título IgG Anticorpo Secundário Anti-IgG Soro paciente IgG Antígeno Dengue Fluido hiperimune Placa Primária < 160 < 10,240 < 40,960 > 160 > 10,240 > 40,960 Secundária RT- PCR para a Tipagem dos vírus Dengue (Lanciotti et al, 1992) Segunda etapa de amplificação – Nested PCR Transcrição reversa e primeira etapa de amplificação D1 CAPSIDEO DENV RNA 5’ cDNA D2 1 hora/ 42ºC TS2 3’ 5’ 3’ 511 pb produto 3’ 5’ 3’ D1 5’ prM 3’ 5’ Amplicon DENV-1 (482 bp) Amplicon DENV-4 (392 bp) 30sec/ 94ºC 1 min / 55ºC 2 min / 72ºC 5’ 3’ produto 511 pb Amplicon DENV-3 (290 bp) 35 ciclos Amplicon DENV-2 (119 bp) 3’ 5’ TS3 TS4 TS1 DETECÇÃO DE DENV-3 POR RT-PCR E/OU ISOLAMENTO VIRAL INVESTIGAÇÃO DE ÓBITOS, RIO DE JANEIRO, 2002 18 16 14 12 17 10 8 6 7 4 4 2 3 1 2 1 0 Fígado Pulmão Cérebro Rim Baço Líquor Soro PCR em Tempo Real (real time PCR) Detecta sequências específicas de produto de PCR conforme estas se acumulam em tempo real durante o processo de amplificação por PCR. RNA Investigação de Casos Fatais por Dengue Rio de Janeiro, 2002 PCR em Tempo Real em 11 espécimes de cérebros de casos fatais 6/11 3/11 2/11 0/11 Isolamento Viral Imunohistoquímica RT-PCR PCR em Tempo Real Platelia NS1 (Biorad Laboratories) Solução de Parada Substrato (TMB) Unidade BioRad RESULTADO Anti-NS1 mAb HRP Soro Paciente (Ag NS1) Anti-NS1 mAb < 0,5 negativo INTERPRETAÇÃO Não há evidencia do antígeno NS1 do dengue. 0,5 ≤ a <1,0 inconclusivo Amostra considerada dúbia quanto a presença do antígeno NS1 dengue. ≥ 1.0 positivo Presença do antígeno NS1 do dengue. NS1 Ag STRIP (Biorad Laboratories) Resultado Positivo Resultado Negativo Prova Inválida Sensibilidade dos testes de captura de NS1 de acordo com o número de dias de sintomas (n=220) Sensibilidade total dos testes de captura de NS1 em relação ao diagnóstico por MAC-ELISA, isolamento viral e RT-PCR, de acordo com o número de dias de sintomas SD BIOLINE DENGUE DUO TEST Teste de uma etapa para detecção de NS1 e IgG/IgM em soro ou plasma 2cassetes: Dengue NS1 Ag test e Dengue IgG/IgM test RR AP Novembro de 2008 :pactuadas 68 Unidades Sentinela para CE PB PE AC monitoramento viral, utilizando o RO teste NS1 como triagem GO MG ES MS SP PR Total: 25 municípios em16 Estados SE BA RJ Epidemiologia do Dengue Novas estimativas: ~70-500 milhões de pessoas contraem a doença Cerca de 3,6 bilhões de pessoas (55% da população mundial) vivem em risco de contrair a doença 124 países endêmicos Mudança na distribuição dos sorotipos de dengue nos últimos 30 anos Distribuição global dos sorotipos de vírus dengue, 1970 Mackenzie et al., 2004 Distribuição global dos sorotipos de vírus dengue, 2004 Casos de Dengue Clássico nas Américas, 1980–2009* http://www.paho.org/English/AD/DPC/CD/dengue.htm 1998 741,865 BRASIL (535,388) ~73% 2002 1.015.420 BRASIL (780,644) ~80% 2008 865.697 BRASIL (734.384) ~85% 2007 630,000 BRASIL (560,000) ~90% 2009* 480.909 BRASIL (332.083) ~69% Belém 1989- DENV-2 Caso Importado Roraima 1982 - DENV-1 DENV-4 2010-DENV-4 Rio de Janeiro São Paulo 1998- DENV-3 Caso Importado 1986 - DENV-1 1990 - DENV-2 2000 - DENV-3 Casos notificados e Hospitalizações* por Dengue no Brasil, 1986-2007 900000 Casos notificados Hospitalizações 50000 700000 600000 40000 500000 DENV3 400000 300000 200000 30000 20000 DENV1 DENV2 100000 0 10000 0 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 Hospitalizações Casos notificados 800000 60000 Casos de Dengue, FDH, Óbitos e sorotipos circulantes no Brasil, 2009 Casos de DC: 529.237 FHD: 2.271 e 154 óbitos DCC: 5.952 e 144 óbitos Nordeste: 170.674 DEN 1 DEN 2 DEN 3 Sudeste: 152.119 Centro-Oeste: 125.722 DEN 1, DEN 2 DEN 2, DEN 3 DEN 1, DEN 2, DEN 3 Without positive Without virus circulation Source: CGLAB/SVS/MS Norte: 70.399 Sul: 10.323 Fonte: SVS-MS Casos de Dengue, FDH, Óbitos e sorotipos circulantes no Brasil, 2010* Isolamento DENV-4 Casos NOTIFICADOS de DC: 942.153 Casos CONFIRMADOS: 482.284 FHD: 2.271 Óbitos : 367 Predomínio DENV-1 Isolamento DENV-4 Até a 26º SE (03/07/2010) Fonte: SVS-MS ISOLAMENTO DO DENGUE TIPO 4 NO BRASIL 2010 três casos confirmados de DENV 4 no município de Boa Vista, classificados clinicamente como dengue clássica. Houve evolução para cura sem necessidade de internação de nenhum dos casos. data de inicio dos sintomas do primeiro caso:26.06.2010 Casos de Dengue, FDH, Óbitos e sorotipos circulantes no Brasil, 2011* Casos NOTIFICADOS de DC: 254.734 Casos graves:2.208 confirmados Óbitos : 95 confirmados Predomínio DENV-1 Dispersão DENV-4 (RR,AM,PA,PI,BA,RJ,SP,PE) Região Sudeste - 81.179; 32% Região Norte – 76.671; 30%, Região Nordeste - 47.404; 19% Região Sul - 28.445; 11% Região Centro-Oeste 21.035; 8% Até março de 2011 Fonte: SVS-MS Sorotipos de DENV isolados no Brasil, 2007-2011 Introdução do DENV-4 1800 DENV-1 1627 DENV-2 DENV-3 DENV-4 1600 1400 1188 1200 957 1000 800 615 600 532 200 448 378 400 77 2007 446 363 0 0 580 63 32 2008 2009 2010 12 79 9 2011 76 Incidência de dengue no Brasil, 2010-2011 Dengue no Brasil por Regiões, 1982–2011* 450000 Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste 400000 350000 300000 250000 200000 150000 100000 50000 0 •Até março 2011 •Fonte:SVS/MS Vigilância Epidemiológica do Dengue no Rio de Janeiro Introdução do Vírus Dengue no Estado do Rio de Janeiro Região Metropolitana 1986 DENV-1 1990 DENV-2 2000 DENV-3 Fatores responsáveis pela ocorrência de epidemias de dengue no Rio? Crescimento sem precedentes da população Urbanização não planejada e não controlada Abastecimento de água e tratamento de resíduos inadequados Ausência no controle efetivo do mosquito Aumento na disseminação do vírus EPIDEMIA DE DENGUE NO RIO DE JANEIRO 2008 Re-emergência do DENV-2 Sorotipos de Dengue circulantes no Rio de Janeiro, 2001-2009 Re-emergência do Dengue tipo 2 160 DENV-1 DENV-2 DENV-3 8 140 7 120 6 100 5 80 4 60 3 40 2 20 1 0 J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D 2001 2002 0 J F M A J J A S O N D J F M A 2004 2003 70 M DENV-2 50 40 30 20 10 0 M M J 2006 S N J M M J 2007 S N J M M J 2008 J J A 2005 60 J M S N J M M J 2009 S N S O N D Impacto da re-emergência do DENV-2 Casos Notificados de Dengue no Estado do Rio de Janeiro, 2007-2008* 2007 SES/SVS 2008 Impacto da re-emergência do DENV-2 Internações por Dengue por mês no Estado do Rio de Janeiro, 2007-2008* 2007 2008 Percentual de Internações (%) Percentual de Internações por Dengue de acordo com faixa etária, 2001-2008 < 15 ANOS 100 >=15 ANOS 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 2001 2002 2003 2004 Ano 2005 2006 2007 2008 Dengue no Rio de Janeiro:2002-2008 Casos notificados, FHD, Internações e óbitos, Ano 2002 2003 2004 2005 2006 2007 Notificados 285702 9460 2936 3140 30567 67275 FHD 1689 48 5 17 77 21 2008 250026 1632 Fonte: SESDEC-RJ/SAS/SVS/CVE/DDT/GDTVZ * Dados sujeitos à revisão Internações Óbitos 2397 91 540 3 533 0 326 5 1431 17 452 46 13808 181 EPIDEMIA DE DENGUE NO RIO DE JANEIRO 2007-2008 Experiência do Laboratório de Flavivirus, IOC - FIOCRUZ Dengue no Estado do Rio de Janeiro, 2008 Laboratório de Flavivírus IOC/FIOCRUZ Casos confirmados/ estudados: 310 / 754 Sorotipos identificados: (41 %) DENV-2: 138 DENV-3: 68 ÓBITOS Óbitos confirmados / estudados: 73/146 Virus identificados: DENV-2 : 46 DENV-3: 4 (50%) (92 %) 50 50 40 40 30 30 20 20 10 10 0 0 DENV-2 DENV-3 Primária Secundária EPIDEMIA DE DENGUE NO RIO DE JANEIRO 2009-2011 Re-emergência do DENV-1 Introdução do DENV-4 Sorotipos de DENV isolados no Brasil, 2007-2010 Emergência do DENV-1 1800 DENV-1 DENV-2 DENV-3 1600 1400 1200 1000 800 600 400 200 0 2007 2008 2009 2010 Vigilância Epidemiológica de Dengue,2011 Laboratório de Flavivirus, IOC/FIOCRUZ RT- PCR (Tipagem de DENV) DENV-1 482pb DENV-4 ? DENV-1 DENV-3 DENV-2 Repetição da extração do RNA do material original Amplificação com primers tipo-específicos separados Sequenciamento Isolamento do genoma viral em cultura de células DENV-4 392pb DENV-3 290pb DENV-2 119pb Dengue no Estado do Rio de Janeiro, 2011* Até a 16ª semana epidemiológica de 2011 (23 de abril): 63.996 casos notificados +500% em relação 2010 41 municípios (44,6%) : alta incidência 25 municípios (33,5%) : média incidência 28312 30000 25000 17312 20000 12719 15000 10000 5654 5000 0 Jan Fev Mar Abr Dengue no Estado do Rio de Janeiro, 2011* Sorotipos circulantes Fonte: Lacen-RJ e FIOCRUZ/GDTVZ/SESDEC-RJ, dados atualizados em 20 ABR 2011 e sujeitos à revisão. Dengue no Estado do Rio de Janeiro, 2011* Distribuição dos Óbitos e Casos Graves Confirmados Casos Notificados no Estado do Rio de Janeiro, 2009-2011* 2009 30000 2010 201128312 25000 20000 17312 15000 12719 10000 5654 5000 3330 1445 5348 25062052 3312 2142 1247 0 Jan Fev Mar Fonte: SINANNET/GDTVZ/SESDEC-RJ, dados atualizados em 27 ABR 2011 e sujeitos à revisão. Abr Dengue no Estado do Rio de Janeiro, 2011* Laboratório de Flavivirus, IOC/FIOCRUZ Total confirmados/ Total recebidos: 207/677 (30.6%) Isolamento viral e/ou PCR: 80 DENV-1 20 DENV-2 6 DENV-4* *2 casos (+) de Niterói em 27/04/2011 por PCR Óbitos: 20/41 (48.8%) – 10 DENV-1 e 2 DENV-2 Não há uma tratamento específico Indica-se repouso e hidratação Vacina contra a dengue? Não há uma vacina licenciada no momento. Maior Desafio: Necessidade do desenvolvimento de 4 vacinas que sejam combinadas em uma única (tetravalente) Induza um nível de proteção permanente e contra infecção por qualquer um dos 4 sorotipos. Vacinas candidatas para dengue em desenvolvimento Tipo de Vacina Fabricantes Viva atenuada Viva atenuada WRAIR/GSK Biologicals* Viva atenuada,quimérica NIAID, NIH Viva atenuada,quimérica Acambis/Sanofi Pasteur* Viva atenuada,quimérica CDC/ InViragen* Vírus Inativado Subunidade WRAIR DNA Navy Medical Research Center Mahidol Universidade/Sanofi Pasteur Hawaii Biotech Revisado em Whitehead et al., 2007 Vacina contra a dengue? + adiantada: Sanofi Pasteur envolve o Núcleo de Doenças Infectocontagiosas da Universidade Federal do Espírito Santo e 11 países tropicais. Administração de 3 doses, com intervalo de 6 meses. Meta: ter produto no mercado em 2015 Bio-Manguinhos (Fiocruz), RJ-em parceria com a GlaxoSmithKline Instituto Butantan (SP) -com os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA (NIH) Obrigada !