spb1455 atuação de acadêmicos de enfermagem no

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XIII Mostra de Pós-graduação
VII Seminário de Extensão
IV Seminário de Docência Universitária
16 a 20 de outubro de 2012
INCLUSÃO VERDE: Ciência, Tecnologia e
Inovação para o Desenvolvimento Sustentável
SPB1455
ATUAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NO
ACOLHIMENTO SOBRE HIV/AIDS
PAOLA MARTINS SCHWAB
FERNANDA SABINI FAIX FIGUEIREDO
CAROLINE DE OLIVEIRA PEDROSO
LIDIA DALGALLO ZARPELLON
CARLA LUIZA DA SILVA
[email protected]
BACHARELADO EM ENFERMAGEM
UEPG
ORIENTADOR(A)
LUCIANA PATRICIA CABRAL
UEPG
RESUMO
ATUAÇÃO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM NO ACOLHIMENTO SOBRE HIV/AIDS
Paola Martins Schwab Fernanda Sabini Faix Figueiredo Caroline de Oliveira Pedroso Lidia
Dalgallo Zarpellon Carla Luiza da Silva Luciane Patrícia Cabral Considerando a epidemia desta
doença, o Vírus da Imunodeficiência Adquirida (HIV) e a Síndrome da Imunodeficiência
Adquirida (AIDS) têm se configurado como um dos mais sérios problemas de saúde pública,
com alta taxa de morbimortalidade, e grande tendência de crescimento e propagação em
diversos territórios dependendo das medidas locais que são tomadas para a prevenção, sendo
a educação em saúde uma das maneiras de ensinar a reduzir os riscos que é um desafio que
exige a utilização de muitas das habilidades que a enfermagem sabe trabalhar em suas
práticas. O presente trabalho teve como objetivo atuar junto à comunidade, buscando possíveis
portadores do vírus HIV/AIDS durante um projeto extensionista e avaliar o perfil dos
participantes atendidos por esta pesquisa, realizando o acolhimento e aconselhamento durante
o atendimento. Esta pesquisa se configura como um estudo de campo, exploratório de caráter
quantitativo realizado no campus Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa com
uma reunião ao mês durante o projeto de extensão UEPG - Enfermagem na busca e prevenção
do HIV/Aids, sendo estas realizadas nos meses de Abril e Maio de 2011. Para iniciar a coleta
com os participantes, os acadêmicos do curso de enfermagem da Universidade Estadual de
Ponta Grossa- PR, abordavam os participantes, para que eles assinem o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido permitindo assim que estes dados pudessem ser divulgados
apenas em eventos de extensão, logo em seguida, ele recebe o acolhimento pelos acadêmicos
de enfermagem e posteriormente o aconselhamento por uma profissional enfermeira,
capacitada pelo Ministério da saúde (MS), onde abordam os riscos e benefícios, meios de
transmissão e importância do uso da camisinha. Informa-se sobre os procedimentos a serem
realizados e os possíveis resultados, garantidos o sigilo e confidencialidade. Em um segundo
momento, foram coletados os dados dos pacientes e realizada a coleta do material sendo feita
a identificação do mesmo. Após o tempo necessário, o participante e a profissional são
encaminhados junto com seus documentos a uma sala reservada sendo entregue o resultado,
as informações anteriores são reafirmadas, passa-se o resultado ao paciente realizando
demais orientações sobre a importância do sexo seguro, e entregue panfletos e camisinha.
Obteve-se uma amostra de 52 indivíduos, sendo 30 mulheres, 22 homens, onde todos
receberam o acolhimento e aconselhamento, tendo como critério de inclusão possuir vida
sexual ativa. Deste total, 26 eram solteiros, 17 casados, 5 em união estável, 2 viúvos, 1 outros
e 1 não respondeu. A idade que prevaleceu foi entre 15 e 25 anos e quanto ao estado civil a
maioria dos entrevistados eram solteiros. Sobre o uso da camisinha durante as relações
sexuais, 14 (27%) nunca utilizaram, 19 (36,55%) utilizam sempre e com o parceiro fixo, 16
(30,77%) utilizam apenas algumas vezes, 2 (3,85%) utilizam somente nas relações
extraconjugais e 1 (1,83%) pessoa não se aplica a esta realidade. Entretanto não houve
nenhum teste positivo para o HIV neste projeto extensionista, mas é de suma importância o
aconselhamento do uso da camisinha, pois o número de indivíduos que usam algumas vezes
ou não sobrepõe o número de indivíduos que sempre usam. Conclui-se que as políticas de
prevenção e busca ao HIV/AIDS se assenta sobre desigualdades, tais como as de sexo e faixa
etária, afetando populações de forma heterogênea. Políticas de saúde envolvendo educação
devem acontecer de acordo com o grupo ao qual ela se aplica, é passível de ajuste quando
necessário, buscando prevenção e qualidade de vida. PALAVRAS CHAVE – Perfil
epidemiológico, Enfermeiro, HIV.
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