SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2001 Divulgação Externa O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL PÃO DE AÇÚCAR 5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR 6 - NIRE 35900089901 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO AVENIDA BRIGADEIRO LUÍS ANTÔNIO, 3142 JARDIM PAULISTA 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 01402-000 SÃO PAULO 6 - DDD 7 - TELEFONE 011 3886-0533 11 - DDD 12 - FAX 011 3884-7177 5 - UF SP 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE - - 13 - FAX 14 - FAX - - 10 - TELEX 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1 - NOME MARISE RIEGER SALZANO 2 - CARGO GERENTE DO DEPTO JURIDICO 3 - ENDEREÇO COMPLETO 4 - BAIRRO OU DISTRITO AVENIDA BRIGADEIRO LUÍS ANTÔNIO, 3142 - 1 ANDAR JARDIM PAULISTA 5 - CEP 7 - UF 6 - MUNICÍPIO 01402-901 SÃO PAULO 8 - DDD 9 - TELEFONE 011 3886-3222 13 - DDD 14 - FAX 011 3885-6461 SP 10 - TELEFONE 11 - TELEFONE - - 15 - FAX 16 - FAX - - 12 - TELEX 17 - E-MAIL OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS 18 - ITEM 19 - MUNICÍPIO 20/08/2002 15:32:34 20 - UF 21 - DDD 22 - TELEFONE 23 - TELEFONE Pág: 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2001 Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME AYMAR GIGLIO JUNIOR 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO AVENIDA BRIGADEIRO LUÍS ANTÔNIO, 3142 JARDIM PAULISTA 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 01402-000 7 - DDD 6 - UF SÃO PAULO SP 8 - TELEFONE 011 3886-0421 12 - DDD 13 - FAX 011 3884-2677 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE - - 14 - FAX 15 - FAX - - 11 - TELEX 16 - E-MAIL [email protected] 01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR 1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL 01/01/2001 31/12/2001 3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO 01/01/2002 31/12/2002 5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 6 - CÓDIGO CVM PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES 00287-9 7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO HENRIQUE JOSÉ FERNANDES LUZ 343.629.917-00 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO BVBAAL BVMESB BVPR BVRJ BVES BVPP BVRG X BOVESPA BVST 2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO Bolsa 3 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE 1040600 - Supermercados 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL COMERCIO VAREJISTA 20/08/2002 15:33:02 Pág: 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2001 Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Privada Nacional 2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA. X Ações Ações Resgatáveis X Debêntures Simples X Debêntures Conversíveis em Ações Partes Beneficiárias X Bônus de Subscrição 01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs. 2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs. 14/05/2002 3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 12/04/2002 20/02/2002 01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES 1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF 01 FOLHA DE SÃO PAULO S.A. SP 02 GAZETA MERCANTIL SP 03 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO SP 01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 28/05/2002 20/08/2002 15:33:07 Pág: 3 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 02.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO DA ELEIÇÃO 6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO ADMINISTRADOR * 01 VALENTIM DOS SANTOS DINIZ 010.479.308-20 29/04/2002 AGO/2005 2 C.A.PRESIDENTE 02 ABÍLIO DOS SANTOS DINIZ 001.454.918-20 29/04/2002 AGO/2005 3 C.A.VICE-PRESIDENTE 03 JOÃO PAULO FALLEIROS DOS SANTOS DINIZ 101.342.358-51 29/04/2002 AGO/2005 3 C.A.VICE-PRESIDENTE 04 AUGUSTO MARQUES DA CRUZ FILHO 688.369.968-68 29/04/2002 AGO/2005 3 C.A.MEMBRO 05 CHRISTIAN PIERRE COUVREUX 777.777.777-77 29/04/2002 AGO/2005 2 C.A.MEMBRO 06 FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER 004.286.808-44 29/04/2002 AGO/2005 2 C.A.MEMBRO 07 GERALD DINU REISS 232.318.908-53 29/04/2002 AGO/2005 2 C.A.MEMBRO 08 JOSÉ ROBERTO MENDONÇA DE BARROS 005.761.408-30 29/04/2002 AGO/2005 2 C.A.MEMBRO 09 ANA MARIA F. DOS SANTOS DINIZ D`AVILA 086.359.838-23 29/04/2002 AGO/2005 3 C.A.MEMBRO 10 LUIZ CARLOS BRESSER GONÇALVES PEREIRA 007.029.788-68 29/04/2002 AGO/2005 2 C.A.MEMBRO 11 LUIZ FELIPE CHAVES D`AVILA 087.203.358-90 29/04/2002 AGO/2005 2 C.A.MEMBRO 12 LUIZ MARCELO DIAS SALES 010.125.337-00 29/04/2002 AGO/2005 2 C.A.MEMBRO 13 MAILSON FERREIRA DA NOBREGA 043.025.837-20 29/04/2002 AGO/2005 2 C.A.MEMBRO 14 PIERRE BRUNO CHARLES BOUCHUT 777.777.777-77 29/04/2002 AGO/2005 2 C.A.MEMBRO 15 ROBERTO TEIXEIRA DA COSTA 007.596.358-20 29/04/2002 AGO/2005 2 C.A.MEMBRO 16 ABILIO DOS SANTOS DINIZ 001.454.918-20 29/04/2002 AGO/2005 3 DIRETOR PRESIDENTE 17 ANA MARIA F. DOS SANTOS DINIZ D` AVILA 086.359.838-23 29/04/2002 AGO/2005 3 DIRETOR VICE-PRESIDENTE DE OPERAÇÕES 18 AUGUSTO MARQUES DA CRUZ FILHO 688.369.968-68 29/04/2002 AGO/2005 3 DIRETOR VICE-PRESIDENTE ADM E FINANCEIRO 19 JOÃO PAULO FALLEIROS DOS SANTOS DINIZ 101.342.358-51 29/04/2002 AGO/2005 3 DIRETOR DE DESENV. E NOVOS NEGÓCIOS 20 CAIO RACY MATTAR 034.118.768-24 29/04/2002 AGO/2005 1 DIRETOR DE INVESTIMENTOS E OBRAS 21 AYMAR GIGLIO JUNIOR 021.861.968-59 29/04/2002 AGO/2005 1 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES * CÓDIGO: 20/08/2002 15:33:12 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA; 2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO; 3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO. Pág: 4 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR VALENTIM DOS SANTOS DINIZ Presidente do Conselho de Administração da Companhia. O Sr. Santos fundou o Grupo Pão de Açúcar em 1948 e é atualmente o Presidente do PAIC – Pão de Açúcar S/A Indústria e Comércio. Data de nascimento : 18/08/1913. ABÍLIO DOS SANTOS DINIZ Vice-Presidente do Conselho de Administração e Presidente da Companhia. O Sr. Abílio Diniz foi um dos fundadores da Associação Paulista de Supermercados (APAS) e da ABRAS, bem como membro do Conselho Monetário Nacional Brasileiro. É bacharel em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e foi aluno da Columbia University em Nova Iorque e da University of Ohio em Dayton. O Sr. Abílio Diniz é filho do Sr. Valentim dos Santos Diniz. Data de nascimento : 28/12/1936. JOÃO PAULO FALLEIROS DOS SANTOS DINIZ Vice-Presidente do Conselho de Administração e Diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios da Companhia. O Sr. João Paulo Diniz começou sua carreira na Companhia em 1985. Foi o diretor responsável pelas empresas afiliadas da Companhia e pela Divisão Internacional, tendo sido responsável também pelos ativos da Companhia. O Sr. Diniz é bacharel em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e freqüentou a Escola de Administração de Londres. O Sr. João Paulo Diniz é filho do Sr. Abílio Diniz. Data de nascimento : 19/09/1963. ANA MARIA FALLEIROS DOS SANTOS DINIZ D`ÁVILA Membro do Conselho de Administração da Companhia e Diretora Vice-Presidente de Operações. É também responsável pelas relações públicas e assessoria de imprensa da Companhia, marketing e pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor. É bacharel em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (“FAAP”) e pós-graduada em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas e pela FAAP. Concluiu o Owner/President Management na Harvard Business School. A Sra. Diniz D'Ávila é filha do Sr. Abílio Diniz. Data de nascimento : 28/07/1961. AUGUSTO MARQUES DA CRUZ FILHO Membro do Conselho de Administração e Diretor Vice-Presidente Administrativo e Financeiro da Companhia. O Sr. Marques da Cruz Filho foi Diretor Financeiro de Tintas Coral S.A. e do Grupo Bunge Born. Está na Companhia desde setembro de 1994. Graduou-se em Economia pela Universidade São Paulo. O Sr. Marques da Cruz Filho foi membro do Conselho de Administração da Arafértil ISF - Ipiranga Serrana de Fertilizantes. Data de nascimento : 16/10/1952. CHRISTIAN PIERRE COUVREUX Membro do Conselho de Administração da Companhia. O Sr. Couvreux é Presidente do Conselho de Administração e Diretor Presidente do Grupo Casino Guichard Perrachon - França. O Sr. Couvreux foi Diretor Presidente da La Ruche Meridionale, França, bem como foi Adido Comercial na embaixada francesa da Noruega e Arabia Saudita. O Sr. Couvreux obteve o título de MBA (Masters in Business Administration) pela Hautes Etudes Commerciales – HEC na França e frequentou o INSEAD. Data de Nascimento 24/11/1950 20/08/2002 15:34:13 Pág: 5 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR FERNÃO CARLOS BOTELHO BRACHER Membro do Conselho de Administração da Companhia. O Sr. Bracher foi membro do Conselho de Administração do Banco da Bahia S.A., da Atlântica Companhia Nacional de Seguros e do Banco Brasileiro de Descontos S.A. O Sr. Bracher foi também Presidente do Banco Central e Conselheiro Especial da negociação da dívida externa brasileira. Atualmente o Sr. Bracher é Presidente do Banco BBA Creditanstalt. O Sr. Bracher graduou-se em Direito na Universidade de São Paulo e freqüentou a Universidade de Freiburg e Universidade de Heidelberg na Alemanha. Data de nascimento : 3/04/1935. GERALD DINU REISS Membro do Conselho de Administração da Companhia. O Sr. Reiss é titular da Reiss & Castanheira Consultoria e Empreendimentos Industriais. Foi diretor de planejamento da Metal Leve S.A. e Vice-Presidente Executivo da Cevekol S.A. O Sr. Reiss graduou-se em Engenharia Elétrica na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, tendo obtido títulos de MBA (Masters in Business Administration) e de PhD (doutorado) na Universidade da Califórnia, em Berkeley. Data de nascimento : 28/10/1944. JOSÉ ROBERTO MENDONÇA DE BARROS Membro do Conselho de Administração da Companhia. O Sr. Mendonça de Barros foi Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda e Secretário Executivo da Câmara de Comércio Exterior da Presidência da Republica. Foi Sócio Gerente da Mendonça de Barros Associados S/C Ltda., retomando suas atividades a partir de janeiro de 1999. O Sr. Mendonça de Barros é economista, com doutorado em Economia pela Universidade de São Paulo e Pós-Doutorado no Economic Growth Center, Yale University, USA. Foi professor visitante do Departamento de Economia Agrícola e Sociologia Rural da Ohio State University e desde 1967 é Professor Assistente Doutor da Faculdade de Economia da Universidade de São Paulo. Data de Nascimento : 7/02/1944 LUIZ CARLOS BRESSER GONÇALVES PEREIRA Membro do Conselho de Administração da Companhia. O Sr. Bresser Pereira é professor de economia na Fundação Getúlio Vargas em São Paulo e editor da Revista de Economia Política. Foi Ministro da Ciência e Tecnologia, Ministro da Administração Federal e Reforma do Estado, Ministro das Finanças, Secretário de Governo do Estado de São Paulo e Presidente do Banco do Estado de São Paulo – BANESPA. Autor de diversos livros, graduou-se em Direito pela Universidade de São Paulo aonde obteve os títulos de Doutor e Livre-Docente em Economia e “Master of Business Administration” pela Michigam State University. Data de Nascimento : 30/06/1934 LUIZ FELIPE CHAVES D`AVILA Membro do Conselho de Administração da Companhia. O Sr. D`Avila foi diretor do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional, editor dos jornais Gazeta Mercantil e O Estado de São Paulo. O Sr. D`Avila é escritor, consultor político e fundador da Editora D`Avila da qual é Diretor e Presidente. O Sr. D`Avila graduou-se em Ciências Políticas pela Universidade Americana em Paris. Data de nascimento : 24/08/1963. LUIZ MARCELO DIAS SALES Membro do Conselho de Administração da Companhia. O Sr. Sales foi fundador da Mauro Salles Publicidade, hoje Salles/D`Arcy, assumindo a sua presidência. Em 1995 fundou a LMS Serviços Empresariais Ltda. O Sr. Sales foi membro do Conselho de Administração do Banco da América do Sul S/A. Atualmente é membro do Conselho Consultivo da Accenture, Presidente do Conselho de 20/08/2002 15:34:13 Pág: 6 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR Administração da Escola Superior de Propaganda e Marketing e 1º Vice-Presidente da Fundação Bienal de São Paulo. O Sr. Sales graduou-se em engenharia agronômica pela Escola Nacional de Agronomia do Rio de Janeiro e também em Planejamento Agrícola e Desenvolvimento Regional em Israel. Data de nascimento : 21/06/1934. MAILSON FERREIRA DA NÓBREGA Membro do Conselho de Administração da Companhia. O Sr. Nóbrega foi Ministro da Fazenda do Brasil de 1988 a 1990, quando presidiu o Conselho Monetário Nacional. Foi Diretor Executivo do European Brazilian Bank, em Londres, e membro do Board de Governadores do FMI e do Banco Mundial. Graduou-se em Economia no Centro de Ensino Unificado de Brasília. Data de nascimento : 14/05/1942. PIERRE BRUNO CHARLES BOUCHUT Membro do Conselho de Administração da Companhia. O Sr. Bouchut é Diretor Superintendente e membro do Conselho de Administração do Grupo Casino Guichard Perrachon – França. Foi consultor da McKinsey, Vice-Presidente da Bankers Trust France e Vice-Presidente do Citibank em Paris. O Sr. Bouchut graduou-se em Administração com ênfase em finanças e bancos pela Hautes Etudes Commerciales - HEC e é pos-graduado em Economia pela Paris IX – Dauphine. Data de Nascimento : 22/08/1955 ROBERTO TEIXEIRA DA COSTA Membro do Conselho de Administração da Companhia. O Sr. Teixeira da Costa foi o primeiro Presidente da CVM. Foi o antigo Vice-Presidente do Banco de Investimentos do Brasil e do Unibanco. O Sr. Teixeira da Costa é membro do Conselho de Administração de diversas grandes empresas brasileiras tais como Brasmotor S.A., Solvay do Brasil S.A.,São Paulo Alpargatas S.A., Banco Sul América S.A. e Pirelli S.A. É também Presidente da divisão brasileira do Conselho de Executivos da América Latina, membro do Comitê Empresarial Permanente do Ministério das Relações Exteriores e membro do Fernand Braudel Institute of World Economics. O Sr. Teixeira da Costa graduou-se em Economia na Faculdade Nacional de Ciências Econômicas da Universidade do Brasil. Data de nascimento : 5/12/1934. CAIO RACY MATTAR Diretor de Investimentos e Obras da Companhia. Anteriormente foi diretor da Reúne Engenharia e Construções Ltda., e atualmente é um dos Diretores da Companhia, responsável pelas áreas de investimentos e construção. É também membro do Conselho de Administração da Paramount Lansul S.A. O Sr. Mattar graduou-se em Engenharia pelo Instituto de Engenharia Paulista e freqüentou a Escola de Administração de Empresas de Londres. Data de nascimento : 22/05/1957. AYMAR GIGLIO JUNIOR Diretor de Relações com Investidores da Companhia. O Sr. Giglio Junior está na Companhia desde 1981, ocupando diversas posições, sendo, atualmente, responsável pela área de Relações com Investidores. Graduou-se em Administração de Empresas pela Escola de Administração de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas. Data de nascimento : 21/06/1960. 20/08/2002 15:34:13 Pág: 7 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO AGO/E 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 29/04/2002 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 1.237 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 474 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO SIM NÃO 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS 09/08/1999 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Mil) 01 7-% 3 - CPF/CNPJ 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Mil) 0,01 6.466.013 5,72 12/04/2000 22.768.244 20,14 3,59 20/08/2002 15:34:27 BRASILEIRA SIM SP SIM BRASILEIRA SIM SP NÃO 1,41 0,40 SIM 010.479.308-20 0 0,00 2.280.975 2,02 1.072 0,01 895.167 0,79 0 0,00 253.727 0,22 NÃO PORTUGUESA NÃO 042.841.268-81 ABILIO DOS SANTOS DINIZ 253.727 5 - UF 14 - CONTROLADOR FRANCESA 7.549.668 15,22 LUCÍLIA MARIA DINIZ 894.095 06 29/04/2002 58.292.210-0001/80 7.746 VALENTIM DOS SANTOS DINIZ 2.280.975 05 61.550.182-0001/69 45.666.915 40,39 SEGISOR 15.218.576 23,98 04 7.332.820 14,78 4 - NACIONALIDADE 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS PENÍNSULA PARTICIPAÇÕES LTDA. 6.458.267 10,17 03 11 - ¨% PÃO DE AÇÚCAR S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO 38.334.095 60,40 02 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) NÃO BRASILEIRA NÃO 001.454.918-20 SIM SP NÃO BRASILEIRO SP NÃO Pág: 8 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO AGO/E 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 29/04/2002 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 1.237 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 474 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO SIM NÃO 7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO 8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS 09/08/1999 03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS (Mil) 97 98 99 7-% 3 - CPF/CNPJ 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Mil) 10 - TOTAL DE AÇÕES (Mil) 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 14 - CONTROLADOR AÇÕES EM TESOURARIA 0 0,00 0 0,00 0 0,00 31.076 0,05 34.702.422 69,98 34.733.498 30,72 63.470.811 100,00 49.593.728 100,00 113.064.539 100,00 OUTROS TOTAL 20/08/2002 15:34:27 Pág: 9 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 01 PÃO DE AÇÚCAR S/A INDÚSTRIA E COMÉRCIO 29/04/02 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 0101 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% VALENTIM DOS SANTOS DINIZ 60.618.802 34,93 0102 540 16,07 0103 0 0,00 47.161.227 27,18 ABÍLIO DOS SANTOS DINIZ 43.075.339 24,82 0104 1.752 52,14 0199 5 - UF 010.479.308-20 PORTUGUESA 58.292.210-0001/80 BRASILEIRA SP 001.454.918-20 BRASILEIRA SP 042.841.268-81 BRASILEIRA SP 12/04/2000 43.077.091 24,82 LUCÍLIA MARIA DINIZ 22.689.307 13,07 4 - NACIONALIDADE 60.619.342 34,93 PENÍNSULA PARTICIPAÇÕES LTDA. 47.161.227 27,18 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 1.068 31,79 22.690.375 13,07 3.360 100,00 173.548.035 100,00 TOTAL 173.544.675 100,00 20/08/2002 15:34:37 Pág: 10 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 0102 PENÍNSULA PARTICIPAÇÕES LTDA. 12/04/00 1 - ITEM 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 20/08/2002 15:34:37 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 7-% 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 3 - CPF/CNPJ 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% 4 - NACIONALIDADE 5 - UF 12 - COMP.CAP.SOC. Pág: 11 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA 1 - ITEM 2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA 3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL 02 PENÍNSULA PARTICIPAÇÕES LTDA. 12/04/00 1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL 6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ COTAS (Unidades) 7-% 0201 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % (Unidades) 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL (Unidades) 11 - ¨% ABÍLIO DOS SANTOS DINIZ 2 0,16 0202 1 100,00 3 0203 0 0,00 0204 0 0,00 0205 0 0,00 0299 0 BRASILEIRA SP 086.359.838-23 BRASILEIRA SP 101.342.358-51 BRASILEIRA SP 105.549.158-98 BRASILEIRA SP 147.744.788-14 BRASILEIRA SP 297 24,94 PEDRO PAULO FALLEIROS DOS SANTOS DINIZ 297 24,96 001.454.918-20 297 24,94 ADRIANA F. DOS SANTOS DINIZ ABRÃO 297 24,96 5 - UF 297 24,94 JOÃO PAULO FALLEIROS DOS SANTOS DINIZ 297 24,96 4 - NACIONALIDADE 0,24 ANA MARIA F.DOS SANTOS DINIZ D`AVILA 297 24,96 3 - CPF/CNPJ 12 - COMP.CAP.SOC. 0,00 297 24,94 1 100,00 1.191 100,00 TOTAL 1.190 100,00 20/08/2002 15:34:37 Pág: 12 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2001 Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 1 - Data da Última Alteração: 29/04/2002 2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA OU ESCRITURAL 5 - VALOR NOMINAL (Reais) 6 - QTD. DE AÇÕES 7 - SUBSCRITO (Mil) 8 - INTEGRALIZADO (Reais Mil) (Reais Mil) 01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL 63.470.811 1.542.370 1.542.370 02 PREFERENCIAIS ESCRITURAL 49.593.728 1.204.994 1.204.994 03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0 04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0 05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0 06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0 07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0 08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0 09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0 10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0 11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0 99 TOTAIS 113.064.539 2.747.364 2.747.364 20/08/2002 15:34:43 Pág: 13 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) (Mil) 01 26/01/2000 1.494.750 3.632 Conversão de debêntures 99.999 0,0363174280 02 03/02/2000 1.499.608 4.858 Conversão de debêntures 133.332 0,0364351110 03 08/02/2000 1.499.730 122 Conversão de debêntures 3.333 0,0365126100 04 28/02/2000 1.503.081 3.351 Conversão de debêntures 91.766 0,0365227710 05 29/02/2000 1.503.260 179 Conversão de debêntures 4.900 0,0365271710 06 15/03/2000 1.506.777 3.517 Conversão de debêntures 96.132 0,0365892600 07 16/03/2000 1.506.918 141 Conversão de debêntures 3.867 0,0365933840 08 06/04/2000 1.508.138 1.220 Conversão de debêntures 33.333 0,0365955100 09 31/05/2000 1.513.668 5.530 Integralização opção de compra 0 0,0000000000 10 21/07/2000 1.513.952 284 Conversão de debêntures 7.600 0,0372999910 11 24/07/2000 1.520.803 6.851 Conversão de debêntures 183.532 0,0373305560 12 31/07/2000 1.542.047 21.244 Conversão de debêntures 564.102 0,0376603530 13 01/08/2000 1.542.529 482 Conversão de debêntures 12.800 0,0376792830 14 21/08/2000 1.557.813 15.284 Conversão de debêntures 401.570 0,0380598820 15 22/08/2000 1.561.240 3.427 Conversão de debêntures 89.999 0,0380790130 16 30/08/2000 1.903.438 342.198 Conversão de debêntures 5.999.994 0,0570329935 17 31/08/2000 1.986.477 83.039 Conversão de debêntures 2.154.035 0,0385504400 18 31/08/2000 1.988.663 2.186 Conversão de debêntures 56.699 0,0385504400 19 05/12/2000 1.988.728 65 Conversão de debêntures 1.667 0,0393039400 20 13/12/2000 2.001.033 172.100 0,0714991300 21 05/02/2001 2.001.099 66 Conversão de debêntures 1.667 0,0398170500 22 08/03/2001 2.001.113 14 Conversão de debêntures 333 0,0398940960 23 04/05/2001 2.001.206 93 Conversão de debêntures 1.154 0,0805476510 24 18/05/2001 2.001.208 2 Conversão de debêntures 26 0,0806870000 25 12/06/2001 2.068.613 67.405 Conversão de debêntures 1.645.050 0,0409743960 26 15/06/2001 2.074.766 6.153 Conversão de debêntures 150.032 0,0410094980 20/08/2002 15:34:49 12.305 Opção de compra de ações Pág: 14 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1- ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL (Reais Mil) 4 - VALOR DA ALTERAÇÃO 5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO (Reais Mil) 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS 8 - PREÇO DA AÇÃO NA EMISSÃO (Reais) (Mil) 27 22/06/2001 2.075.231 465 Conversão de debêntures 11.333 0,0410915210 28 27/06/2001 2.076.244 1.013 Conversão de debêntures 24.600 0,0411926360 29 28/06/2001 2.124.301 48.057 Conversão de debêntures 1.166.255 0,0412060290 30 29/06/2001 2.172.702 48.401 Conversão de debêntures 1.174.222 0,0412194270 31 07/12/2001 2.222.854 50.152 Subscrição Pública 612.056 0,0819400000 32 07/12/2001 2.242.456 19.602 Subscrição Pública 310.993 0,0630300000 33 07/12/2001 2.243.928 1.472 Integralização opção de compra 90.600 0,0162472000 34 07/12/2001 2.252.361 8.433 Integralização opção de compra 500.785 0,0593840000 35 10/04/2002 2.252.420 59 Integralização opção de compra 3.400 0,0172400000 36 29/04/2002 2.747.364 0 0,0000000000 20/08/2002 15:34:49 494.944 Reserva de Lucro Pág: 15 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2001 Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 1 - QUANTIDADE 2 - VALOR (Mil) 150.000.000 3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO (Reais Mil) 0 09/08/1999 04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO 1- ITEM 2 - ESPÉCIE 3 - CLASSE 4 - QUANTIDADE DE AÇÕES AUTORIZADAS À EMISSÃO (Mil) 01 ORDINÁRIAS 80.287.005 02 PREFERENCIAIS 69.712.995 20/08/2002 15:34:56 Pág: 16 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 05.02 - PARTES BENEFICIÁRIAS, BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO OU OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 1 - ITEM 2 - VALOR MOBILIÁRIO 3 - DATA DA 4 - DELIBERAÇÃO DELIBERAÇÃO EVENTO 5 - DATA DA EMISSÃO 6 - QUANTIDADE EM CIRCULAÇÃO (Mil) 7 - VALOR NOMINAL 8 - VENCIMENTO 9 - CONVERSÍVEL/ EXERCÍVEL (Reais Mil) 01 OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 28/04/1997 AGO/E 09/05/1997 49.050 0,01 09/05/2002 SIM 02 OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 28/04/1997 AGO/E 22/12/1997 201.100 0,01 22/12/2002 SIM 03 OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 28/04/1997 AGO/E 18/12/1998 506.289 0,01 18/12/2003 SIM 04 BÔNUS DE AÇÕES ORDINÁRIAS 09/08/1999 ARCA 31/08/1999 12.572 27,37 31/08/2003 SIM 05 BÔNUS DE AÇÕES PREFERENCIAS 09/08/1999 ARCA 31/08/1999 4 21,90 31/08/2003 SIM 06 OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 07/12/1999 ARCA 31/03/2000 305.975 0,06 31/03/2005 SIM 07 OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 07/12/1999 ARCA 23/02/2001 361.660 0,06 23/02/2006 SIM 08 OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 07/12/1999 ARCA 15/03/2002 412.600 0,04 15/03/2007 SIM 20/08/2002 15:35:01 Pág: 17 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - ITEM 2 - PROVENTO 3 - APROVAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO EVENTO 4 - DATA DA APROVAÇÃO DISTRIBUIÇÃO 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO 7 - VALOR DO LÍQUIDO NO PERÍODO PROVENTO POR AÇÃO EXERCÍCIO SOCIAL (Reais Mil) 8 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 9 - CLASSE 10 - MONTANTE DO DAS AÇÕES PROVENTO (Reais Mil) 11 - DATA DE INÍCIO DE PAGAMENTO 01 DIVIDENDO AGO 13/04/2000 31/12/1999 62.032 0,0001880000 02 DIVIDENDO AGO 13/04/2000 31/12/1999 62.032 0,0001880000 PREFERENCIAL 03 DIVIDENDO AGO 13/04/2000 31/12/1999 62.032 0,0000546900 04 DIVIDENDO AGO 13/04/2000 31/12/1999 62.032 0,0000546900 PREFERENCIAL 05 DIVIDENDO AGO/E 26/04/2001 31/12/2000 332.252 0,0007463300 06 DIVIDENDO AGO/E 26/04/2001 31/12/2000 332.252 0,0007463300 PREFERENCIAL 33.222 22/06/2001 07 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO AGO/E 26/04/2001 31/12/2000 332.252 0,0007978610 50.152 16/10/2001 08 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO AGO/E 26/04/2001 31/12/2000 332.252 0,0007978610 PREFERENCIAL 35.516 16/10/2001 09 DIVIDENDO AGO 29/04/2002 31/12/2001 250.733 0,0005375300 34.118 27/06/2002 10 DIVIDENDO AGO 29/04/2002 31/12/2001 250.733 0,0005375300 PREFERENCIAL 20/08/2002 15:35:42 ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA ORDINÁRIA 9.454 09/06/2000 5.548 09/06/2000 688 09/06/2000 267 09/06/2000 46.913 22/06/2001 26.656 27/06/2002 Pág: 18 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE DA AÇÃO 4 - % DO CAPITAL 5 - % TIPO DIVISOCIAL DENDO FIXO 6 - % TIPO DIVIDENDO MÍNIMO 7 - % TIPO DIVID. CUMULATIVO 8 - BASE DE CÁLCULO 9 - PREV. 10 - PRÊMIO REEMBOLSO DE CAPITAL 11 - DIREITO A VOTO 01 PREFERENCIAL 43,86 0,00 25,00 0,00 BASEADO NO LUCRO SIM NÃO NÃO 02 ORDINÁRIA 56,14 0,00 25,00 0,00 BASEADO NO LUCRO SIM NÃO SIM 06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA 1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 29/04/2002 20/08/2002 15:35:46 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO) 25,00 Pág: 19 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2001 Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS ADMINISTRADORES (Reais Mil) SIM 3 - PERIODICIDADE 6.000 ANUAL 07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO 7 - VALOR DO PENÚL- 8 - VALOR DO ANTEPE- EXERCÍCIO (Reais Mil) TIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) NÚLTIMO EXERCÍCIO (Reais Mil) 01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0 02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 0 0 0 03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 0 0 0 04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0 05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 0 06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 0 0 0 07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0 08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0 09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 0 0 20/08/2002 15:35:50 Pág: 20 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 07.03 - PARTICIPAÇÕES EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 1- ITEM 2 - RAZÃO SOCIAL DA CONTROLADA/COLIGADA 3 - CNPJ 4 - CLASSIFICAÇÃO 03.139.761/0001-17 FECHADA COLIGADA 5 - % PARTICIPAÇÃO 6 - % PATRIMÔNIO NO CAPITAL DA LÍQUIDO DA INVESTIDA INVESTIDORA 7 - TIPO DE EMPRESA 01 NOVASOC COMERCIAL LTDA. 10,00 1,23 EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 20/08/2002 15:35:59 Pág: 21 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 01 1- ITEM 2 2 - Nº ORDEM SEP/GER/DCA-98/0013 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 17/08/1998 1 5 - SÉRIE EMITIDA CONVERSÍVEL 6 - TIPO DE EMISSÃO PÚBLICA 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 01/07/1998 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/07/2003 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SUBORDINADA IGP-M + 13% AO ANO 18,77% 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 1.910 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 175.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 1.233 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 617 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 173.150 20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0 1.549,07 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 20/08/2002 15:36:04 01/07/2002 Pág: 22 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 02 1- ITEM 2 2 - Nº ORDEM SEP/GER/DEB-98/0060 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM 17/08/1998 2 5 - SÉRIE EMITIDA 6 - TIPO DE EMISSÃO SIMPLES 7 - NATUREZA EMISSÃO PÚBLICA 8 - DATA DA EMISSÃO 01/07/1998 9 - DATA DE VENCIMENTO 01/07/2003 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE SUBORDINADA IGP-M + 13% AO ANO 18,77% 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 25.809 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 25.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 16.675 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 8.325 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 0 20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0 1.547,77 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 20/08/2002 15:36:04 01/07/2002 Pág: 23 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 03 1- ITEM 4 2 - Nº ORDEM 3 - Nº REGISTRO NA CVM 4 - DATA DO REGISTRO CVM UN 5 - SÉRIE EMITIDA CONVERSÍVEL 6 - TIPO DE EMISSÃO PARTICULAR 7 - NATUREZA EMISSÃO 8 - DATA DA EMISSÃO 01/09/2000 9 - DATA DE VENCIMENTO 31/08/2005 10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE 11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE FLUTUANTE TJLP + 3,5% AO ANO 22,55% 12 - PRÊMIO/DESÁGIO 13 - VALOR NOMINAL (Reais) 14 - MONTANTE EMITIDO (Reais Mil) 109.406 15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE) 100.000 16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO (UNIDADE) 99.908 17 - TÍTULO TESOURARIA (UNIDADE) 0 18 - TÍTULO RESGATADO (UNIDADE) 0 19 - TÍTULO CONVERTIDO (UNIDADE) 92 20 - TÍTULO A COLOCAR (UNIDADE) 0 1.095,07 21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO 22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO 20/08/2002 15:36:04 31/08/2002 Pág: 24 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Da coragem e espírito empreendedor de um imigrante português, Valentim dos Santos Diniz, que chegou ao Brasil em 1929, nasceu um grande sonho: o de construir uma empresa sólida, que não só desempenhasse suas funções comerciais, mas também cumprisse uma função social. No país que escolheu para chamar de sua pátria, o Sr. Santos, como é chamado, fundou em 1948 a doceira Pão de Açúcar. Era o início de um dos maiores grupos empresariais brasileiros. Com o desenvolvimento dos negócios da Doceira Pão de Açúcar, quatro anos mais tarde, em 1952, já existiam duas filiais. Em 1959, é inaugurado o primeiro supermercado da rede que, já em 1965, após a incorporação da cadeia “Sirva-se”, chegava a 11 lojas. No ano seguinte, é inaugurada em Santos a primeira loja fora da cidade de São Paulo. Em 1968, quando a rede já era composta por 64 lojas, foi criada a Divisão Internacional, fazendo com que as lojas da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD) chegassem a Portugal, Angola, e Espanha. Na década de 70, a CBD passou por uma grande expansão, com a aquisição da rede Eletroradiobraz e com a inauguração da primeira geração de hipermercados do país, as lojas Jumbo. Em 1978, as redes de supermercados Superbom, Peg-pag e Mercantil são adquiridas pela CBD. A Companhia, pioneira na criação de novos modelos para atender aos diferentes segmentos da sociedade, em 1979, inaugura a rede Minibox, um conceito de lojas despojadas, com um número reduzido de itens e preços muito competitivos, voltadas para a população de baixa renda. A década de 80 marca uma maior diversificação dos negócios da CBD. Além da aquisição de cinco lojas do Bazar 13 e mais seis da rede Morita, são inaugurados, em 1980, os dois primeiros Superbox, em Jundiaí - SP e Rio de Janeiro - RJ. O Superbox implantou o conceito de grandes depósitos de produtos alimentícios, que alcançou muito sucesso e logo se somaram mais nove lojas. No final da década, em 1989, a empresa começa a atuar fortemente no cenário dos hipermercados de segunda geração com a criação das lojas Extra, que além de operarem com grandes áreas de vendas, oferecem tecnologia de ponta e uma ampla gama de produtos. Num processo de resgate da eficiência perdida em seu rápido crescimento, a CBD começou os anos 90 fazendo uma enorme reengenharia, norteada pela concentração de seus negócios. Ao final deste processo, a Companhia passou a operar com 4 formatos de loja, cada uma delas com uma diferente forma de atuação no mercado: Pão de Açúcar, Extra, Superbox e Eletro. As reformas econômicas implementadas no Brasil em 1994, incluindo a introdução do real como moeda brasileira e a drástica redução das taxas de inflação, resultaram em um crescimento sem precedentes do mercado de consumo local. Estima-se que mais de 19 milhões de pessoas obtiveram acesso ao consumo de bens e mercadorias pela primeira vez depois de 1994, uma vez que os brasileiros, principalmente os de famílias de baixa renda, obtiveram ganhos reais de renda. Este aumento de renda e o correspondente crescimento da confiança do consumidor aumentou o número de nossos clientes em potencial, e nos proporcionou oportunidades de crescimento. Em 1997, iniciamos a substituição de nosso modelo de operação independente de lojas, por um sistema mais centralizador, de modo que a responsabilidade pelas compras fosse transferida para a divisão comercial. Nossa distribuição e outras funções administrativas foram centralizadas visando obter economia em escala. Estas mudanças fortaleceram nosso poder de barganha frente aos fornecedores com relação a preço e prazos para pagamento. 20/08/2002 15:36:18 Pág: 25 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA Em 1998, de forma a obter melhor vantagem no ambiente de crescimento econômico no Brasil, nós necessitávamos ajustar o formato de nossas lojas de acordo com as expectativas e necessidades de diferentes segmentos da população. Nós reformulamos o formato do Pão de Açúcar de modo a alcançar um público com renda mais alta, e utilizamos o formato Barateiro, que adquirimos em 1998, com alvo nas classes de renda mais baixa. A aquisição da rede Barateiro representou um passo decisivo na concretização do nosso plano de segmentação do mercado, já que o esforço anterior em adaptar as lojas do Pão de Açúcar a um público de menor renda não teve uma boa aceitação. O formato Barateiro, em contraste, possuía uma marca, imagem e modelo operacional focado em custo. Este ganho em flexibilidade beneficiou nosso negócio ao permitir desenvolver as características especiais do Pão de Açúcar, a imagem de uma marca associada à alta qualidade de serviços e a produtos de qualidade. Ao mesmo tempo, o formato Barateiro nos permitiu atingir o segmento de renda mais baixa da população brasileira, cada vez mais importante. Em agosto de 1999 a Companhia anunciou a admissão do Grupo Casino, uma grande rede francesa, com faturamento de US$ 19,4 bilhões em 2001, como sócio e parceiro estratégico. A associação ocorreu através de uma emissão de debêntures conversíveis em ações preferenciais, seguida de uma subscrição privada de ações. Pelo acordo, o Grupo Casino poderá atingir uma participação de até 40% nas ações com direito a voto e aproximadamente 35,5% do capital total previsto até 2004. Os principais investimentos da CBD em 2000 foram direcionados para aquisições, reformas, conversões e abertura de novas de lojas, o que fez o grupo superar as metas de crescimento estabelecidas para o ano. Foram abertas 16 novas lojas e adquiridas outras 64, resultando em um aumento de 23% na área de vendas que atingiu mais de 815 mil metros quadrados em Dezembro de 2000. As principais redes adquiridas pela CBD foram: Reimberg e Nagumo, na cidade de São Paulo; Parati, em Curitiba; Rosado, na região do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo e Mercadinho São Luiz, em Fortaleza. Através das aquisições, a CBD reforçou o posicionamento da bandeira Barateiro junto aos consumidores de baixo/médio poder aquisitivo e consolidou a bandeira Pão de Açúcar em praças onde já possuía forte presença. Além disso, a aquisição da Rede Parati permitiu à bandeira Pão de Açúcar ingressar no mercado de Curitiba, um dos mais importantes do País e com consumidores de elevado poder de compra e em sinergia com o posicionamento da bandeira. Em 2000 a CBD também reforçou sua estrutura de distribuição e de tecnologia preparando-se para continuar a crescer, com níveis ainda maiores de eficiência. Foram abertos 3 novos centros de distribuição no Estado de São Paulo, além de Depósitos Regionais em Brasília, Curitiba e 2 Fortaleza, totalizando uma área de distribuição de cerca de 350.000 m no final do ano. Em 2000, a CBD também investiu na construção de um novo Data Center, baseado integralmente na infraestrutura EMC, líder mundial em sistemas de armazenamento de dados. Este processo resultou na conquista do grau máximo do Certificado EMC Proven, tornando a CBD a primeira Companhia no mundo, em seu setor de atuação, a receber este certificado. Com este investimento, a Companhia encerrou 2000 com uma sólida infra-estrutura em tecnologia da informação, sustentada por uma capacidade de armazenamento de dados de 25 terabytes, com elevados níveis de eficiência, segurança e flexibilidade para o crescimento futuro. Em 2001, concluímos a implementação de nosso novo sistema de gerenciamento de categorias, segundo o qual nossa divisão comercial tornou-se responsável apenas pelas compras, a fim de 20/08/2002 15:36:18 Pág: 26 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA maximizar nosso poder de barganha. No entanto, transferimos as decisões relativas ao gerenciamento de categorias, que se referem à precificação e ao mix de produtos, de cada uma das bandeiras, uma vez que estas encontram-se em uma posição mais vantajosa para tomar estas decisões em relação aos seus respectivos públicos alvo. Em 2001, também relançamos o formato Barateiro para provermos uma maior gama de produtos, com um maior equilíbrio entre marcas líderes de mercado, marcas próprias e produtos de baixo preço. Adicionalmente, passamos a ofertar mais serviços neste formato e lançamos o cartão Clube Barateiro. Adicionalmente, adquirimos 26 lojas da rede Supermercados ABC S.A., no Estado do Rio de Janeiro em novembro de 2001. De acordo com a ABRAS, a rede Supermercados ABC foi a décima quarta maior rede de supermercados no Brasil, baseada em receita de vendas em 2000. A rede ABC tem uma área total de vendas de 42.000 metros quadrados e um faturamento anual bruto estimado em R$ 400 milhões. Esta aquisição aumentou nosso espaço total de vendas em 5,1% e nos permitirá reforçar nossa presença no Estado do Rio de Janeiro, o segundo maior mercado consumidor do Brasil, representando aproximadamente 14% do total de vendas do setor. 20/08/2002 15:36:18 Pág: 27 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO O setor de varejo alimentar no Brasil O setor brasileiro varejista de alimentos representou aproximadamente 6,1% do PIB do Brasil em 2001. De acordo com a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), o setor varejista de alimentos no Brasil teve receitas brutas de R$ 72,5 bilhões, em 2001, um aumento de 7,2% em relação a 2000. O setor varejista de alimentos no Brasil é altamente fragmentado. Todavia, como resultado de sua consolidação, as cinco maiores redes de supermercados foram responsáveis por aproximadamente 39,1% do setor varejista de alimentos em 2001, enquanto este número era 27,4% em 1997. Acreditamos que esta consolidação continuará, o que deverá favorecer os grandes varejistas de alimentos, que podem obter vantagem de economias de escala na prestação de serviços, na redução de custos, em questões de eficiência, e na relação com os fornecedores. De acordo com a ABRAS, nossas vendas brutas representaram 13,6% das vendas brutas do setor varejista de alimentos em 2001. A presença estrangeira no setor varejista de alimentos brasileiro começou com a rede varejista líder na França, o Carrefour, que inaugurou seu primeiro hipermercado há 25 anos. Nos últimos anos, redes internacionais, tais como Wal-Mart, Royal Ahold, Sonae e Jerônimo Martins, ingressaram no mercado brasileiro, a maior parte através da aquisição de redes domésticas de varejo de alimentos, e a competição no setor intensificou-se. Em 2001, as redes internacionais representaram, no Brasil, aproximadamente 26,2% das vendas brutas do setor. Acreditamos que a população do Brasil e a contínua estabilidade da economia brasileira são fatores importantes para o crescimento da atividade de supermercados. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população total do Brasil era de aproximadamente 170 milhões de habitantes ao final de 2001, colocando o Brasil como o quinto país mais populoso do mundo. A população do Brasil atualmente cresce a uma taxa de 1,3% ao ano. Em função de aproximadamente 81,7% da população viver em áreas urbanas e dessa população urbana ter crescido a uma taxa maior do que a população brasileira como um todo, nosso negócio é especialmente bem posicionado para se beneficiar em economia de escala do crescimento urbano brasileiro. A cidade de São Paulo, com aproximadamente 10,4 milhões e a do Rio de Janeiro, com uma população de aproximadamente 5,9 milhões, são as duas maiores cidades do Brasil. O Estado de São Paulo tem uma população que excede 37 milhões de habitantes, representando aproximadamente 21,8% da população brasileira. O Estado de São Paulo é o maior, e o Estado do Rio de Janeiro é o segundo maior mercado consumidor que operamos. Entendemos que o setor brasileiro varejista de alimentos é, essencialmente, orientado para o crescimento, na medida em que as margens do varejo são significativamente menores que as de outros ramos de negócios. Somos, assim, intrinsecamente dependentes das taxas de crescimento da população urbana do Brasil e de sua segmentação em níveis de renda. 20/08/2002 15:36:36 Pág: 28 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS A Companhia tem, historicamente, uma sazonalidade nos resultados de suas operações, principalmente devido às vendas mais fortes no quarto trimestre, por causa das festas de fim de ano. O faturamento em dezembro é tipicamente o dobro do faturamento médio em outros meses. Similarmente, a Companhia geralmente tem um significativo aumento em seu passivo junto a fornecedores durante o mesmo período. A porcentagem das vendas líquidas, pelo critério mesmas lojas, por trimestre, em reais para os últimos três anos está apresentada a seguir: o. 1 trimestre.......................................... o. 2 trimestre.......................................... o. 3 trimestre.......................................... o. 4 trimestre.......................................... Total de vendas líquidas ....................... 20/08/2002 15:36:54 Exercício findo em 31 de dezembro de 2001 2000 1999 23.8% 21.4% 22.2% 23.4 22.9 23.9 23.2 24.8 25.9 29.6 30.9 28.0 100.0% 100.0% 100.0% Pág: 29 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS 3 - % RECEITA LÍQUIDA 01 EXTRA 48,70 02 PÃO DE AÇÚCAR 32,90 03 BARATEIRO 13,70 04 ELETRO 20/08/2002 15:37:14 4,70 Pág: 30 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO COMERCIALIZAÇÃO Somos a maior rede varejista de alimentos do Brasil, com base em receita bruta e em número de lojas. Em 2001, tivemos uma participação de 13,6% do mercado de varejo de alimentos brasileiro, com base nas receitas brutas anualizadas de R$ 9,9 bilhões (US$ 4,3 bilhões), refletindo as aquisições que fizemos em 2001. A comercialização de produtos é feita diretamente ao consumidor final, através de diferentes formatos de lojas sob de quatro divisões principais: Pão de Açúcar (176 supermercados), Barateiro (150 supermercados), Extra (55 hipermercados) e Eletro (62 lojas de eletroeletrônicos). A tabela a seguir apresenta os principais dados operacionais da Companhia para cada uma de nossas divisões, em 31 de dezembro de 2001: Formato da loja Divisão Pão de Açúcar ..... Barateiro ............... Extra....................... Eletro ..................... Administração e Centros de Distribuição........... Número de lojas Área total de vendas (m 2) Número total de funcionários Porcentagem de vendas líquidas 176 150 55 62 219.559 178.074 427.418 41.229 14,231 9,340 18,114 914 32,5% 13,5 48,2 5,8 9,461 443 866.280 52,060 100,0% Supermercados Supermercados Hipermercados Eletrodomésticos Total: MERCADOS A Companhia Brasileira de Distribuição está presente em 11 estados da Federação, tendo lojas no Sudeste, no Sul, no Centro-Oeste e na região Norte-Nordeste. De nossas lojas de varejo de alimentos, 270 estavam localizadas no Estado de São Paulo, representando 69,0% da receita líquida de nossa rede de varejo de alimentos em 2001. O Estado de São Paulo é o maior mercado consumidor no Brasil. Estamos entre os líderes de mercado no setor varejista de alimentos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e João Pessoa. Área Metropolitana de SP Grande São Paulo Outros Municípios Total Estado de São Paulo Rio de Janeiro Minas Gerais Paraná Mato Grosso do Sul Brasília Piauí Ceará Pernambuco Paraíba Bahia TOTAL BRASIL 20/08/2002 15:37:22 Pão de Açúcar 55 59 52 111 13 10 11 3 20 2 6 176 Extra 15 26 9 35 8 2 2 1 2 Barateiro Eletro 66 100 24 124 26 36 49 13 62 150 62 2 3 55 CBD 172 234 98 332 47 2 12 1 13 3 22 2 6 3 443 Pág: 31 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO DISTRIBUIÇÃO Centralizamos as compras para as lojas da divisão Pão de Açúcar, Barateiro, Extra e Eletro. Compramos todos os nossos produtos alimentícios no mercado à vista, ou a curto prazo, de fornecedores não afiliados. No total, compramos até 70.000 itens de aproximadamente 6.000 fornecedores diferentes. Em 2001, nenhum dos nossos fornecedores foi responsável por mais de 5% do total dos produtos comprados. Os 10 maiores fornecedores em 2001, em conjunto, foram responsáveis por menos de 20% de nossas compras, e acreditamos não sermos dependentes de qualquer fornecedor. Aproximadamente 1,4% de nossa receita líquida de vendas em 2001 foi representada por produtos importados. Para distribuir com eficiência produtos perecíveis, artigos de mercearia e bazar e eletrônicos, nós operamos 11 centros de distribuições estrategicamente localizados nas cidades de São Paulo, Brasília, Fortaleza, Curitiba e Rio de Janeiro, com uma área total de estocagem de 370.000 metros quadrados. Nós fomos o primeiro varejista do Brasil a ter um centro de distribuição centralizado. As localizações dos centros de distribuição nos possibilitam fazer freqüentes carregamentos para as lojas, o que reduz a necessidade de espaço para estocagem dentro das lojas, e limita a existência de estoques ociosos nas lojas. Em 2001, aproximadamente 72% de nosso estoque foi entregue às lojas por nossos centros de distribuição, e não pelos nossos fornecedores, um aumento substancial quando comparado aos 39% em 1997. Nosso sistema de gerenciamento de estoques e de distribuição, que administra os estoques e coordena nossa distribuição de uma forma eficiente, nos permite apresentar pedidos direto de nossas lojas. Produtos de mercearia são distribuídos desses centros de distribuição, diariamente ou duas vezes por semana para lojas localizadas perto destas cidades. Produtos alimentícios são distribuídos diretamente pelo fornecedor para lojas localizadas fora dessas cidades. Enquanto as compras de mercadorias para as lojas do Extra, Barateiro e Pão de Açúcar localizadas fora dessas cidades são centralizadas, as entregas para tais lojas são feitas diretamente pelos fornecedores. Em 2001, concluímos a construção e começamos a operar um depósito refrigerado de última geração, um investimento de aproximadamente R$ 25,0 milhões, com uma área de 30.000 metros quadrados. Este novo depósito permite a centralização e distribuição de produtos refrigerados e congelados, melhora o nosso sistema de distribuição, estoque e controle de qualidade, reduz perdas e fortalece nossa posição de negociação com os fornecedores. 20/08/2002 15:37:22 Pág: 32 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Embora tenha concentrado suas lojas no Estado de São Paulo, devido ao tamanho deste mercado, a CBD está presente em praticamente todo o Brasil. Os principais concorrentes da CBD são as redes Carrefour (França), Sonae (Portugal), Royal Ahold (Holanda), Wal-Mart (EUA) e Sé Supermercados (Portugal). Segundo os dados apresentados pelo Ranking da ABRAS de 2001, o Carrefour operava 227 supermercados e hipermercados localizados sobretudo nas principais cidades da região Centro - Sul do país. A rede Sonae Supermercados operava 168 supermercados e hipermercados com as marcas BIG, Mercadorama, Cândia e Nacional. O grupo holandês Ahold possuía 110 supermercados e hipermercados Bompreço. O Wal-Mart operava 22 hipermercados no país e existiam 62 supermercados Sé no final de 2001. A Companhia acredita que a entrada das grandes cadeias internacionais e as aquisições ocorridas ultimamente venham intensificar a competitividade neste setor, que atualmente já é extremamente competitivo. A seguir, apresentamos uma relação dos principais concorrentes da CBD por situação geográfica e tipo de loja: Estado Tipo de Loja Principais Concorrentes São Paulo Pão de Açúcar Extra Pão de Açúcar Extra Extra Extra Pão de Açúcar Extra Sé, Sonda, Pastorinho, Sonae (Big), Cooper Rhodia, Carrefour (Champion) Carrefour, Carrefour (Eldorado), SuperCenter Wal-Mart, Makro, Sonae (Big). Sé, Pastorinho, Sonae (Big), D’Avó, Carrefour (Eldorado), CooperRhodia, Sonda, Wal-Mart (Todo Dia), Carrefour (Dia %) Casas Bahia, Arapuã, Ponto Frio. Carrefour (Champion), Mundial, Serra e Mar, Zona Sul, Sendas, Guanabara Carrefour (Champion), Mundial, Serra e Mar, Sendas, Guanabara Carrefour, Sendas (Bom Marché). Condor, Sonae (Mercadorama) Carrefour, Sonae (Mercadorama e Coletão). Carrefour (Eldorado), Comper. Carrefour, Sendas (Bon Marché) Carrefour (Champion), Makro. Carrefour, Makro. Extra Pão de Açúcar Pão de Açúcar Pão de Açúcar Pão de Açúcar Bompreço. Bompreço. Bompreço, Carrefour, Makro, Comprebem. São José, Bompreço. São Pedro, Carvalho. Extra Barateiro Rio de Janeiro Eletro Pão de Açúcar Barateiro Paraná Mato Grosso do Sul Minas Gerais Brasília Bahia Paraíba Pernambuco Ceará Piauí 20/08/2002 15:37:38 Pág: 33 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO No exercício de 2001 a CBD ocupava a 1ª posição no ranking das maiores empresas por faturamento do setor de supermercados. Listamos a seguir as informações das 20 maiores empresas do setor: 2001 2000 EMPRESA SEDE FAT. BRUTO ÁREA NÚMERO EM 2001 (R$ DE DE Milhões)(*) VENDAS M2 LOJAS 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 SP SP RS PE RJ SP SP RS SE SP MG SC PA SP MG RJ PR SP PA MG 1 2 4 3 5 6 7 8 9 10 12 11 13 15 16 17 22 20 23 Companhia Brasileira De Distribuição Carrefour Com. Ind. Ltda. Sonae Distribuição Brasil S/A Bompreço S/A Supermercados Do Nordeste Casas Sendas Comércio E Indústria S/A Wal-Mart Brasil Ltda. Jerónimo Martins Distribuição Brasil Ltda. Cia. Zaffari Comércio E Indústria G. Barbosa Comercial Ltda. Coop Cooperativa De Consumo Irmãos Bretas, Filhos E Cia. Ltda. A. Angeloni & Cia. Ltda. Líder Supermercados E Magazine Ltda. Sonda Supermercados Exp. E Imp. Ltda. Dma Distribuidora S/A Supermercados Mundial Ltda. Condor Supercenter Ltda. D'avó Supermercados Ltda. Y. Yamada S/A Comércio E Indústria Supermercado Bahamas Ltda. 9.857,5 866.280 9.236,7 1.015.485 3.411,5 445.483 3.222,6 312.032 2.622,1 207.728 1.482,9 191.751 1.043,6 97.273 838,6 96.417 730,7 61.762 639,5 47.331 601,4 66.955 542,9 49.268 431,4 36.000 429,6 31.967 417,5 45.589 412,6 24.985 340,7 40.757 285,1 37.200 270,6 21.673 237,5 18.123 443 227 168 110 84 22 62 22 35 17 34 17 11 9 42 15 18 7 12 17 Fonte: ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) - Ranking 2001 (*) Faturamento bruto anualizado. ESTRATÉGIA DE MERCADO Nossa estratégia é aumentar a lucratividade e vendas através de uma contínua expansão de nossos áreas de vendas abrindo novas lojas e efetuando novas aquisições, melhorando nossa eficiência e margens, aumentando o tráfego de consumidores em nossas lojas e diluindo nossos custos fixos. Expansão de nossa área de vendas Nós buscamos continuar nosso plano de expansão, elaborado para maximizar as oportunidades de crescimento e aproveitar a economia de escala possíveis a grandes redes do setor varejista de alimentos no Brasil. Nós acreditamos que existam grandes oportunidades para aumentarmos nosso área de venda em locais em que atualmente já operamos e em mercados cujos supermercados são escassos. Nosso objetivo é expandir nosso área de vendas em média de 10% a 15% ao ano, durante os próximos cinco anos. Em 2002, planejamos abrir aproximadamente 43 lojas, incluindo 8 lojas Pão de Açúcar, 30 lojas Barateiro e 5 lojas Extra. A maior parte do nosso crescimento orgânico se dará em regiões em que já estamos presentes, de forma a aumentar nossa área de cobertura, e deste modo, obter uma maior economia de escala. Nós cuidadosamente avaliamos as localidades com potencial para lojas, baseados em estudos de mercado, capacidade da região geográfica em 20/08/2002 15:37:38 Pág: 34 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO questão de suportar um novo supermercado, assim como nossa capacidade de abastecer o local. Analisamos ainda a atratividade da nova localidade através de dados sobre a população local e perfis de renda, padrões de consumo, padrões de tráfego, e proximidade a um de nossos centros de distribuição. Nós continuamente avaliamos oportunidades de aquisição de redes de supermercados ou de supermercados individuais, em mercados já existentes ou em novas regiões geográficas para adicionar ou substituir a abertura de novas lojas. Quando entramos em novos mercados, temos, historicamente, buscado adquirir redes locais a fim de nos beneficiar do know-how existente em relação à respectiva região geográfica, e também para operar as novas lojas com maior rapidez e com uma maior eficiência de custos do que seria obtido através da construção de uma nova loja. Melhorias Adicionais de Eficiência Temos buscado melhorias adicionais em nossa eficiência operacional em conexão com nossa cadeia de suprimento. Fomos uma das primeiras redes de supermercados no Brasil a equipar nossas lojas com um sistema de ponto de venda, ou POS (“point of sale”), e a utilizar um sistema automático para reposição de estoques. Esta automatização tem resultado em significativa eficiência, como a redução, desde 1998, de aproximadamente cinco homens-hora por mês por loja, nas divisões de supermercados, e de aproximadamente 25 homens-hora por mês por loja, na nossa divisão de hipermercados. Pretendemos melhorar nossa eficiência operacional nos estágios remanescentes da cadeia de suprimentos, particularmente no escoamento de produtos. Por exemplo, identificamos o potencial de um crescimento adicional de 13% do volume de mercadorias que se utilizam de nossos centros de distribuição, atualmente em 72%. Adicionalmente, como parte de nossa estratégia, pretendemos aumentar significativamente nossa capacidade de cross-docking, o que deverá resultar em economias de recursos e menores níveis de estoque. Pretendemos, ainda, desenvolver cada vez mais o nosso abastecimento, de forma a diminuir os casos de falta de produto em nossas lojas (stock out), perdas e custos de entrega. Já reduzimos nosso nível de stock out de 20%, em 1998, para aproximadamente 5%. Da mesma forma, os índices de perdas foram reduzidos para 1,6% em 2001 de aproximadamente 2,2% em 1997 e 3,1% em 1995. Melhorias nas Margens Temos recentemente aumentado nosso foco na redução dos custos de forma a melhorar nossas margens brutas e operacionais. Por exemplo, relançamos o formato Barateiro em 2001 a fim de alcançar um melhor equilíbrio entre produtos de marcas líderes, produtos de marca própria e produtos de baixo preço, já que a reação do mercado demonstrou que a estratégia original para o Barateiro de ofertar produtos de segunda linha e de marcas próprias, não teve plena aceitação pelos consumidores. Constantemente, examinamos nosso mix de produtos e de marcas para todos os nossos formatos de lojas, a fim de aumentar as vendas líquidas de produtos que ofereçam maiores margens. Nós acreditamos que, na medida em que as vendas aumentem, nosso poder de negociação com os fornecedores será mais fortalecido, nos permitindo obter melhores preços nos produtos que compramos. Regularmente monitoramos a apresentação dos produtos em nossas lojas, de forma a usar os nossos espaços de uma forma mais eficiente, diminuindo os espaços utilizados para estocagem e colocando em evidência produtos que oferecem melhores margens. Ademais, buscamos oferecer mais serviços não-varejistas, que aumentem nossas receitas mas não impliquem em custos adicionais, tais como o pagamento de contas nos caixas de nossas lojas. Adicionalmente, pretendemos abrir farmácias nas lojas Extra, na medida em que produtos farmacêuticos oferecem margens relativamente altas. Recentemente, nós redesenhamos e relançamos nossos produtos de marca própria. Acreditamos que podemos oferecer nossos produtos de marca própria aos consumidores com preços de 15% a 25% menores do que os das marcas líderes, mas com uma maior margem para nós. Esperamos aumentar, até 2007, a proporção de vendas de produtos com marcas próprias para aproximadamente 8% das vendas anuais do Pão de Açúcar, 18% das vendas anuais do Barateiro e 15% das vendas anuais do Extra. 20/08/2002 15:37:38 Pág: 35 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Aumento do fluxo de clientes e redução de custos fixos Estamos adotando medidas para aumentar o fluxo de clientes e reduzir nossos custos fixos. Pretendemos continuar buscando usos alternativos para espaços ociosos em nossas lojas, tais como a área em frente aos nossos caixas. Por exemplo, temos caixas automáticos e coffee shops nestas áreas, que oferecem serviços de conveniência aos nossos clientes sem custos adicionais (no caso dos caixas automáticos) ou a um custo pequeno (no caso de outros serviços). Adicionalmente, recentemente incluímos lojas de conveniência dentro de alguns de nossos hipermercados Extra, que oferecem serviços de lavanderia e de revelação fotográfica e, ainda postos de gasolina, convenientemente instalados nos estacionamentos de algumas de nossas lojas. Acreditamos que estas características adicionais em nossas lojas aumentam o fluxo de clientes e pretendemos expandir tais serviços. Em alguns casos, alugamos o espaço para estas atividades a terceiros, o que nos permite reduzir nossos custos fixos. Os pilares que sustentam a estratégia de crescimento da CBD são: Tecnologia: Entendemos a tecnologia como um importante meio de obter eficiência e segurança no fluxo de informações entre lojas, centros de distribuição, fornecedores e a sede social. Nós implantamos um sistema de reabastecimento automatizado, que repõe nosso inventário baseado nos hábitos de compra de nossos consumidores. Adicionalmente, em 2001, concluímos a implantação do pd@net, uma plataforma de integração business-to-business que nos conecta aos nossos 6.000 fornecedores. Este procedimento, via internet, permite uma troca rápida, precisa e transparente de informações entre todos participantes de cadeia de suprimento. Recursos Humanos: A Companhia Brasileira de Distribuição tem como filosofia e estratégia investir no crescimento profissional e pessoal de seus funcionários. Gente é um dos pilares da CBD, e que contribui para fazê-la tão diferente da concorrência. Por isso, maximizar as potencialidades dos funcionários, melhorando sua performance, é um trabalho diário e incessante. O esforço da Companhia em investir nas pessoas foi reconhecido em 2000 e 2001, quando a CBD foi eleita pela revista “Exame” como uma das 100 melhores empresas para se trabalhar, em pesquisa realizada com os funcionários, que demonstraram satisfação e orgulho em fazer parte do “Time dos Sonhos”. Sólida estrutura de Capital: A CBD também tem como princípio a manutenção de uma sólida estrutura de capital, que possibilite financiar os investimentos na abertura de novas lojas, em seus funcionários, em reforma de lojas, em tecnologia e distribuição. O Novo Modelo Organizacional Em 2001, nós reestruturamos nossas operações internas relacionadas ao gerenciamento de categorias. Historicamente, nossa área comercial era responsável pelo gerenciamento de categorias de produtos em todas as nossas divisões, assim como pela negociação com os fornecedores. Depois de um extenso estudo conduzido pela administração ano passado, decidimos transferir as atividades de gerenciamento de categorias para cada um dos formatos da Companhia. Como resultado, a área comercial agora foca exclusivamente na negociação com os fornecedores. Cada unidade de negócio, por sua vez, é responsável pelo gerenciamento de categorias e pode ajustar seus produtos às necessidades específicas dos seus consumidores. Acreditamos que esta alocação de responsabilidade responde à necessidades correlatas ao nosso tamanho e à diversidade de nossos consumidores e grupos de produtos. Acreditamos que este novo modelo organizacional resultará em uma diminuição no custos de produtos vendidos, prazos mais estendidos de pagamento aos fornecedores e melhores níveis de estocagem. Caso o volume de vendas em 2002 seja similar 20/08/2002 15:37:38 Pág: 36 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO ao volume de vendas em 2001, acreditamos que economizaremos, em 2002, aproximadamente R$ 120 milhões, em custos de compras. Também destacamos as seguintes vantagens competitivas da CBD: Nossa principal vantagem competitiva são os nossos diferentes formatos de lojas de varejo de alimentos, a ampla rede de nossos centros de distribuição, nossa economia de escala, nossa localização privilegiada em áreas urbanas densamente povoadas e em crescimento e alto nível de serviços. Diferentes formatos de lojas de varejo de alimentos Conduzimos nossa operação de varejo de alimentos em três formatos de lojas, Pão de Açúcar, Barateiro e Extra, cada uma delas com estratégias distintas de vendas e com uma forte marca. Somos a única rede varejista de alimentos no Brasil que possui esta variedade de formatos em escala. Nós acreditamos que a habilidade de ter diferentes focos é a chave para a satisfação e a fidelidade do cliente. Adicionalmente, nossa capacidade em alcançar diferentes segmentos da população brasileira reflete nosso profundo conhecimento do mercado brasileiro. Esta abordagem ainda nos permite atender às necessidades de clientes distintos, sem confundir os consumidores quanto ao marketing ou foco de preço de cada formato. Nós adquirimos o Barateiro em 1998 e, nos beneficiando da forte marca já existente em relação às classes de renda mais baixa, mantivemos esta bandeira e continuamos a nos focar em formato orientado em custo. Isto nos permitiu focar o formato das lojas do Pão de Açúcar às classes de maior renda e reclassificar nossas lojas de uma bandeira para outra a fim de melhor atingir determinado mercado. Nosso terceiro formato de varejo de alimentos, Extra, é nosso formato de hipermercado que oferece a mais vasta variedade de produtos dentre os nossos formatos de lojas, e nos permite atingir consumidores integrantes de todas as classes de renda. Nossa divisão de hipermercado tem uma vantagem adicional, pois tira proveito da falta de lojas de departamentos e da pouca quantidade de lojas especializadas no Brasil. Assim, uma loja de varejo de alimentos como o Extra, que não vende apenas gêneros alimentícios, mas também produtos não alimentícios, tais como eletrodomésticos e produtos eletrônicos e têxteis, é bastante conveniente para os consumidores brasileiros. Ampla rede de distribuição Operamos 11 centros de distribuição estrategicamente localizados nas cidades de São Paulo, Brasília, Fortaleza, Curitiba e Rio de Janeiro. Nossos centros de distribuição têm uma área total de estocagem de 370.000 metros quadrados, incluindo um recém aberto depósito de refrigerados, o primeiro deste tipo no Brasil. Acreditamos que nossa rede de centros de distribuição é a maior e mais avançada rede do setor varejista brasileiro. Acreditamos que nossas instalações são capazes de atender a praticamente todas as nossas necessidades de distribuição, tanto em relação às nossas atuais lojas como em relação às lojas que pretendemos abrir em um futuro próximo. Aproximadamente 72% de nosso estoque em 2001 veio de nossa rede de distribuição, ao invés de nossos fornecedores, um aumento de 39% em relação a 1997. Muitas das funções de nossos centros de distribuição são automatizadas, permitindo-nos lidar com os produtos de forma mais rápida e eficiente. Pudemos observar uma crescente redução de custos de nossas instalações, incluindo custos trabalhistas devido à automação, uma melhor administração de caixa através de um rígido controle de níveis e qualidade de estoque, assim como redução de manuseamento de produtos e de ganhos de eficiência através de um avançado programa de entregas. Nossos centros e distribuição são apoiados por sofisticados sistemas não disponíveis a outros varejistas de alimentos no Brasil, como o pd@net, uma plataforma business-to-business que nos conecta com todos os nossos fornecedores e o nosso sistema automatizado de reabastecimento, que automaticamente adequa nossos estoques baseando-se nos hábitos de compra de nossos clientes. Economia de Escala 20/08/2002 15:37:38 Pág: 37 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Temos significativa economia de escala por conta de nossa posição de maior varejista no Brasil e nossa operação de 443 lojas de varejo e 11 centros de distribuição. Nossa larga escala nos dá poder crescente de barganha com nossos fornecedores, resultando em preços baixos para o consumidor, melhores margens de operação e melhores condições de pagamento. Nossa escala nos permite veicular propaganda de televisão em horário nobre, um dos mais eficientes meios de promover vendas, o que costuma ser inviável para pequenos varejistas. Nossa escala também permite-nos obter retornos atrativos em grandes investimentos, tais como tecnologia. Nosso tamanho e habilidade financeira, comparados com muitas outras redes de supermercado no Brasil, nos colocou na vanguarda do setor de varejo em relação à utilização de tecnologia e em investimentos em sistemas sofisticados de informação. Excelentes localizações em áreas urbanas densamente povoadas e cidades do interior em crescimento Acreditamos que os nossos 43 anos de operações de supermercados na Cidade de São Paulo têm nos permitido acumular excelente localizações de lojas para o Pão de Açúcar e o Extra, que nos oferecem significativa vantagem competitiva. Fomos pioneiros em supermercados, onde abrimos um Pão de Açúcar em 1959. Nossas lojas mais antigas em São Paulo e Brasília encontram-se situadas em áreas residenciais de grande tráfego e, como resultado, a média de vendas mensais por metro quadrado nestas lojas é mais alta do que a média de vendas de supermercados no Brasil ou Estados Unidos da América. Considerando-se que, atualmente, áreas nobres nestas regiões urbanas do Brasil são escassas, novas lojas seriam demasiadamente caras para nossos competidores. Alto nível de serviços ao cliente Oferecemos uma variedade de produtos de qualidade em um agradável ambiente de compras que enfatiza serviços ao consumidor. Focamo-nos em qualidade em todos os nossos formatos de lojas de varejo de alimentos e ajustamos os níveis de serviços em nossas lojas de acordo com o formato de loja e preferência do consumidor. Treinamos nossos funcionários para que prestem um serviço de alta qualidade, que nos diferencie de nossos concorrentes. O serviço ao cliente é mais enfatizado nas nossas lojas Pão de Açúcar. Nos formatos Pão de Açúcar, Barateiro e Extra, oferecemos cartões de compras preferenciais, que os clientes apresentam no caixa e que coletam informações sobre os padrões de compras dos nossos clientes e oferecem produtos a crédito. Baseados nestas informações, oferecemos também descontos personalizados aos clientes do Pão de Açúcar. Para os hipermercados Extra, iniciamos a prestação de serviços adicionais, desenvolvidos para as necessidades específicas da larga gama de clientes desta divisão, incluindo postos de gasolina dentro áreas de estacionamento das lojas Extra. Iniciamos, também, um projeto piloto de drogarias dentro de lojas Extra, e planejamos oferecer serviços adicionais, como seguros. Nós somos ainda o primeiro varejista de alimentos brasileiro a organizar um serviço de atendimento ao cliente para a apresentação de opiniões, sugestões e reclamações pelos consumidores. Ganhamos diversos prêmios de associações do setor por nossos serviços inovadores para clientes, como o Prêmio SM Excelência no Varejo, patrocinado por um grupo de profissionais do setor. A seguir temos uma descrição das quatro divisões da CBD: Pão de Açúcar: Essa divisão opera lojas de vizinhança em bairros. Duas décadas depois de nós abrirmos o primeiro supermercado em 1959, o Pão de Açúcar transformou-se na principal rede de supermercados do Brasil. Nossas lojas Pão de Açúcar encontram-se predominantemente em grandes áreas urbanas (sendo que mais da metade está localizada na região da Grande São Paulo). Acreditamos que esta seja uma significativa vantagem competitiva, uma vez que locais disponíveis nessas áreas urbanas são escassos. As lojas Pão de Açúcar destinam-se a consumidores brasileiros da classe A e B, os quais possuem uma renda anual superior a R$ 27.000. As lojas são caracterizadas por um alto nível em serviços personalizados, com uma média de 6,5 20/08/2002 15:37:38 Pág: 38 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO funcionários para cada 100 metros quadrados. Muitas dessas lojas possuem áreas de especialidades, como de perecíveis, padarias, açougues, seções de laticínios e peixaria. Adicionalmente, algumas destas lojas oferecem consultores culinários, que ajudam nossos clientes com suas necessidades particulares em culinária, fornecendo receitas e dando consultoria em vinhos. As lojas Pão de Açúcar possuem entre 331 e 4.730 metros quadrados, com uma média de área de vendas de 1.247 metros quadrados em 31 de dezembro de 2001. Uma loja típica do Pão de Açúcar possui uma média de 20.000 itens, entre perecíveis, não perecíveis e bazar. Os clientes das lojas Pão de Açúcar podem, também, fazer compras on-line, através do website paodeacucar.com.br. Este site está disponível para clientes nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. Desenvolvemos várias iniciativas na divisão Pão de Açúcar para melhor atender as necessidades do consumidor. Criamos o Pão de Açúcar Mais, o primeiro cartão de relacionamento/fidelidade no setor varejista brasileiro. A apresentação deste cartão no momento da compra pelo consumidor nos possibilita coletar informações valiosas sobre hábitos de consumo deste cliente. A informação obtida pode nos ajudar na escolha de mercadorias para determinada loja e nos permite desenvolver promoções de vendas direcionadas a consumidores específicos. Oferecemos promoções de vendas direcionadas a consumidores específicos a fim de incentivar a fidelidade e oferecer aos clientes serviços de créditos de uma instituição financeira não vinculada. Aproximadamente 1,7 milhões de famílias encontram-se registradas neste cartão. Extra: Os hipermercados Extra são as nossas maiores lojas. Introduzimos o formato hipermercado no Brasil em 1971, com a inauguração de nossa primeira loja, com 7.000 metros quadrados. Os hipermercados Extra oferecem a maior variedade de produtos dentre nossos diferentes formatos de lojas, com aproximadamente 70.000 itens e uma área média de vendas de 7.771 metros quadrados em 31 de dezembro de 2001. As lojas Extra destinam-se a consumidores das classes B, C e D, os quais possuem uma renda anual entre R$ 5.400 e R$ 67.000. Procuramos incrementar o fluxo de clientes em nossas lojas através de iniciativas que almejam aumentar a fidelidade do consumidor e melhorar nosso conhecimento sobre os padrões de comportamento dos consumidores no seguimento de hipermercado. Começamos a prestar serviços adicionais desenvolvidos com base nas necessidades específicas da ampla base de clientes desta divisão. Por exemplo, em 2002, nós construímos cinco postos de gasolina dentro de áreas de estacionamento de lojas Extra, e iniciamos um projeto piloto para operar drogarias dentro de nossas lojas Extra. Adicionamos lojas de conveniência dentro dos hipermercados Extra, que oferecem serviços de lavanderia, de revelação de fotos, de alimentação e bancários, para a conveniência dos clientes. Além dos caixas automáticos, nossas lojas Extra ainda oferecem vários produtos de seguro, sendo o mais popular a garantia estendida, que pode ser adquirida em conexão com determinados produtos eletroeletrônicos. Lançamos o cartão próprio de relacionamento/fidelidade Extra em setembro de 2001. O cartão Extra é usado atualmente por aproximadamente 590.000 consumidores, que se beneficiam das facilidades de crédito e promoções de vendas relacionadas ao cartão. Adicionalmente, o cartão Extra nos permite coletar informações valiosas sobre os hábitos de consumo destes consumidores. Nós também lançamos o website extra.com.br, em 2001, para vendas on-line da divisão Extra. Este site vende e entrega mais de 1.300 produtos não alimentícios em todas as regiões do País, incluindo eletrodomésticos, produtos eletrônicos, compact discs, brinquedos, produtos de informática, artigos esportivos e de entretenimento. Barateiro: Adquirimos a rede de supermercados Barateiro em 1998. O nome Barateiro é uma forte marca entre os segmentos de consumidores de média e baixa renda. Assim, decidimos manter esta rede de supermercados para atender a estes segmentos. O formato Barateiro serve para fortalecer e expandir nossa presença no mercado brasileiro. Os supermercados Barateiro oferecem um grande volume de produtos básicos 20/08/2002 15:37:38 Pág: 39 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO e uma grande quantidade de marcas, a baixos preços. As lojas Barateiro destinam-se a consumidores brasileiros das classes C e D, os quais possuem uma renda anual menor que R$ 27.000, e que representam aproximadamente 78% da população brasileira. Desta forma, as lojas Barateiro estão localizadas em bairros de baixa renda, em comparação às lojas do Pão de Açúcar. Geralmente, as lojas Barateiro oferecem mais produtos com preços competitivos do que as lojas Pão de Açúcar e não possuem áreas especializadas. Em 2001, operávamos 150 lojas sob a bandeira Barateiro, incluindo 26 lojas da rede Supermercados ABC S.A., adquiridas no Estado do Rio de Janeiro em novembro de 2001. Esta aquisição estratégica nos permitirá reforçar nossa presença no Estado do Rio de Janeiro, o segundo maior mercado consumidor do Brasil. As lojas Barateiro possuem uma média de aproximadamente 1.187 metros quadrados de área de venda. Uma loja típica Barateiro tem cerca de 11.000 itens, incluindo perecíveis, artigos de mercearia, bazar e têxteis. Relançamos o Barateiro em 2001, alterando algumas decisões tomadas no início de 2000, tanto operacionais quanto relativas à diversidade de produtos. Nós renovamos o layout de nossas lojas, particularmente no setor de frutas, legumes e verduras, e oferecemos outros serviços, tais: entrega em domicílio e pagamento de contas (água, eletricidade e telefone) nos caixas das lojas Barateiro. Uma inovação de serviços em relação ao relançamento do Barateiro foi a criação de um cartão de relacionamento/fidelidade, o Cartão Clube Barateiro, que atualmente é usado por mais de 200.000 consumidores. Este cartão, além de nos auxiliar na coleta de dados sobre o consumo dos clientes, nos possibilita oferecer produtos financeiros por meio de instituição financeira não vinculada. Eletro: As lojas Eletro são geralmente pequenos showrooms que vendem uma ampla variedade de eletrodomésticos e produtos eletrônicos. Essas lojas possuem uma área média de vendas de aproximadamente 665 metros quadrados. Os clientes fazem os pedidos nas lojas, e os produtos são despachados de um depósito central. Todas as 62 lojas estão na área metropolitana da Grande São Paulo, e temos também um escritório de telemarketing no Estado de São Paulo. Os aproximadamente 4.000 itens vendidos pela divisão Eletro são, principalmente, fabricados no país, de baixo custo e destinam-se a consumidores de baixa renda. Cerca de 75% das vendas líquidas da divisão Eletro em 2001 foram feitas a prazo, o que torna os produtos mais acessíveis aos consumidores de baixa renda. Em resposta às recentes tendências nas vendas de eletrodomésticos e produtos eletrônicos, avaliamos o formato de pequenas lojas especializadas. Preliminarmente, colocamos a divisão Eletro sob o gerenciamento da divisão Extra, como forma de transmitir para o formato Eletro a orientação por custos, característica do formato de hipermercado, enquanto, ao mesmo tempo a divisão Extra se beneficia da experiência em vendas de eletrodomésticos da divisão Eletro. Uma maior integração das duas divisões ainda é possível. 20/08/2002 15:37:38 Pág: 40 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS MARCAS INSTITUCIONAIS SEQ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 DESCRIÇÃO CBD Cesta Basica Minibox Cesta Básica Pão de Açúcar Chale Cheque Cesta * Cheque Disco * Deu Vontade Eletro Eletro Magazine Extra Extra Hipermercado Fura Preço Pão de Açúcar Fórmula G Hiperbom Hiperbox Hipermercados Jumbo Jumbo Jumbo Eletro Jumbo Extra * Mini Peg Pag Minibox Moto Jumbo Multi Cesta Multi Cheque MultiAlimentação Multicash Multiserviços Pão de Açúcar Pão de Açúcar Pão de Açúcar Delivery, Supermercado Virtual Pão de Açúcar Motos Peg-Pag Poupança Rapa-Tudo Eletro Rapa-Tudo Pão de Açúcar Salão Mágico Jumbo Eletro Sandiz Seguro Alimentação Sirvase Sirva-se SPA * Specialcash Specialphone Super 3 Enlouquecida Pão de Açúcar Super Compra do Mês Pão de Açúcar Super Festival Pão de Açúcar 20/08/2002 15:37:55 PROPRIETÁRIO Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio UTILIZAÇÃO 30/08/2004 28/09/2003 05/10/2009 17/12/2006 05/05/2002 31/07/2000 21/12/2009 13/09/2008 27/04/2003 14/02/2005 03/09/2006 27/07/2009 06/03/2010 08/11/2008 07/03/2009 29/06/2003 14/11/2009 05/03/2005 16/07/2001 12/07/2004 29/11/2008 10/08/2002 08/03/2004 08/03/2004 05/10/2009 08/03/2004 08/03/2004 29/10/2006 05/10/2009 11/08/2002 20/02/2005 10/04/2009 26/07/2004 26/07/2004 23/08/2008 13/12/2008 01/10/2006 17/09/2005 22/11/2008 13/10/2001 11/08/2002 07/06/2004 16/04/2006 16/04/2006 16/04/2006 Pág: 41 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 46 Super Mercados Peg Pag Próprio 47 Super Oferta Relâmpago Pão de Açúcar Próprio 48 Superbox Próprio 49 Tele Shoping Próprio 50 Toca Próprio 51 Transjumbo Próprio 52 Traz a Taça Brasil Próprio 53 Xtra Próprio 20/08/2002 15:37:55 05/03/2005 16/04/2006 06/08/2006 05/01/2009 27/10/2007 24/04/2004 16/04/2006 13/02/2010 Pág: 42 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS MARCAS PRÓPRIAS SEQ DESCRIÇÃO 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 Vida & Saúde Alv Baby Planet Barrica Boat Center * Boomy Box Box Video Brico Bricocenter Bricorent Brisa Brotao Carrossel Clic Cloc Clubstore Contadino Delfin Dona Maria Enzitex Fazendão Flip Frajola Gianni de Luca Gianni Di Lucca Roma Gianni di Lucca Sandiz Giovanelli Her & His Higinex Konigs Keller Les Petits Liege Liss * Maison Mato Grosso Mel de Abelha Qualita Notabile Peg & Ficha Peg & Monte Peg Ficha * Panda Pap”s Pap”s Cola Peg´s Peg-Pag Pegs 20/08/2002 15:37:55 PROPRIETÁRIO Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio Próprio UTILIZAÇÃO 24/10/2010 10/12/2008 03/11/2009 22/08/2009 21/04/2002 04/07/2009 25/10/2003 30/11/2009 17/11/2002 08/12/2008 17/11/2002 21/12/2009 15/04/2007 02/05/2009 20/08/2006 10/04/2010 25/10/2005 16/08/2003 22/01/2005 29/12/2008 24/10/2009 24/12/2005 25/01/2009 04/04/2010 11/10/2008 25/03/2007 27/09/2008 13/02/2010 28/11/2005 22/06/2009 15/08/2005 22/06/2009 11/12/2000 06/02/2010 25/06/2009 10/05/2008 23/03/2009 05/10/2003 22/10/2005 05/05/2002 04/11/2007 05/10/2009 18/12/2002 01/08/2009 19/10/2005 25/05/2003 Pág: 43 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 12.01 - PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 100 Puress Próprio 101 Qualit Próprio 102 Qualita Próprio 103 Rick Próprio 104 Rok Próprio 105 Sambos Próprio 106 Splash Próprio 107 Summer Play Próprio 108 Superama Próprio 109 Teik Próprio 110 Teyk Próprio 111 Urofino Vila Fal Próprio 112 Yomilk Próprio 113 Zin Próprio 24/08/2009 27/04/2003 24/01/2009 05/11/2006 25/11/2009 28/02/2004 25/10/2010 03/11/2009 22/05/2004 10/07/2008 10/03/2010 30/01/2010 12/11/2006 12/12/2009 (*) A Companhia entrou com processo de redeposito da marca. 20/08/2002 15:37:55 Pág: 44 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 01 IMÓVEL LOJA ANHANGUERA SÃO PAULO 02 SP 78,905 28,206 11 SP 219,140 194,000 21 DF 60,000 20,893 12 20/08/2002 15:38:11 NÃO NÃO SIM NÃO NÃO VIA ANHANGUERA, KM 17 SIM NÃO NÃO R 420 QUADRA 04 LOTE 04 SIM NÃO NÃO SAISO 65 BO LOJA 149/427 DF 8,691 8,691 16 PR 16,660 25,667 26 IMÓVEL LOJA CURITIBA CURITIBA SIM RUA ABOLIÇÃO, 2013 IMÓVEL LOJA BRASÍLIA BRASÍLIA 06 8 IMÓVEL LOJA BRASÍLIA TAGUATINGA 05 23,647 IMÓVEL DEPÓSITO ANHANGUERA OSASCO 04 63,312 IMÓVEL LOJA CAMPINAS CAMPINAS 03 RUA SAMUEL KLABIN, 193 SP SIM NÃO NÃO AV. PRESIDENTE KENNEDY, 1000 SIM NÃO NÃO Pág: 45 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 07 IMÓVEL LOJA SALVADOR SALVADOR 08 MS 14,400 10,257 26 PE 15,190 19,597 23 SP 17,284 9,451 31 20/08/2002 15:38:11 NÃO NÃO SIM NÃO NÃO AV. ENG. DOMINGUES FERREIRA, 1818 SIM NÃO NÃO AV. BRIGADEIRO LUÍS ANTÔNIO, 3142 SIM NÃO NÃO AV. GOVERNADOR LUIZ VIANA FILHO S/N BA 97,542 24,408 7 SP 228,507 0,000 7 IMÓVEL TERRENO CAMPINAS CAMPINAS SIM RUA ANTÔNIO MARIA COELHO, 1510 IMÓVEL LOJA SALVADOR SALVADOR 12 18 ADMINISTRAÇÃO BRIGADEIRO SÃO PAULO 11 14,200 IMÓVEL LOJA RECIFE RECIFE 10 49,276 IMÓVEL LOJA CAMPO GRANDE CAMPO GRANDE 09 AV. ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES S/N BA SIM NÃO NÃO ROD. D.PEDRO I / ADEMAR P.DE BARROS NÃO NÃO NÃO Pág: 46 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 13 IMÓVEL LOJA SÃO BERNARDO SÃO BERNARDO DO CAMP 14 SP 104,087 0,000 6 SP 51,046 30,543 6 SP 4,829 5,035 5 20/08/2002 15:38:11 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO RUA RUI RODRIGUES S/N SIM NÃO NÃO AV.VEREADOR JOÃO DE LUCA, 1005 SIM NÃO NÃO RUA VISCONDE TAUNAY, 216 SP 26,819 10,158 22 SP 56,638 47,366 6 IMÓVEL LOJA JOÃO DIAS SÃO PAULO SIM RODOVIA LUÍS DE QUEIRÓS, S/N IMÓVEL LOJA SANTO ANDRÉ SANTO ANDRÉ 18 6 IMÓVEL LOJA JOÃO DE LUCA SÃO PAULO 17 37,952 IMÓVEL LOJA AMOREIRAS CAMPINAS 16 84,297 IMÓVEL TERRENO AMERICANA AMERICANA 15 R. G. LORCA, 301 /ED. ESQUIVEL/ROD ANCH. SP SIM NÃO NÃO AV. GUIDO CALOI, 25 SIM NÃO NÃO Pág: 47 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 19 IMÓVEL LOJA PORTAL SÃO PAULO 20 RJ 24,994 57,838 5 SP 61,937 26,216 5 SP 45,527 16,483 5 20/08/2002 15:38:11 NÃO NÃO SIM NÃO NÃO RUA SENADOR VERGUEIRO, 498 SIM NÃO NÃO R.J.B.OLIVEIRA E L.TABOÃO, 47 A 329 SIM NÃO NÃO R.TEODORO SAMPAIO, 1933 SP 8,374 8,911 5 SP 10,828 5,835 5 IMÓVEL LOJA CERRO CORÁ SÃO PAULO SIM RUA JOSÉ HIGINO, 115 IMÓVEL LOJA TEODORO SÃO PAULO 24 5 IMÓVEL LOJA TABOÃO TABOÃO DA SERRA 23 2,641 IMÓVEL LOJA SÃO CAETANO S.CAETANO DO SUL 22 6,863 IMÓVEL LOJA MARACANA RIO DE JANEIRO 21 RUA MARECHAL HASTINFILO DE MOURA, 30 SP SIM NÃO NÃO NÃO NÃO R.BAIRI, 435 SIM Pág: 48 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 25 IMÓVEL DEPÓSITO OSASCO OSASCO 26 SP 2,145 4,000 5 SP 16,761 9,290 5 SP 1,836 0,749 5 20/08/2002 15:38:11 NÃO NÃO SIM NÃO NÃO RUA BUTANTÃ, 150 SIM NÃO NÃO R. WASHINGTON LUIZ, 5759 SIM NÃO NÃO R. SEBASTIÃO PAES, LT 1 A 12 QD 162 SP 8,000 0,000 5 PE 21,150 7,430 5 IMÓVEL DEPÓSITO IMBIRIBEIRA RECIFE SIM AV. RANGEL PESTANA, 2127/35/45/49 IMÓVEL TERRENO AEROPORTO SÃO PAULO 30 5 IMÓVEL LOJA AEROPORTO SÃO PAULO 29 27,096 IMÓVEL LOJA PINHEIROS SÃO PAULO 28 70,000 IMÓVEL LOJA RANGEL PESTANA SÃO PAULO 27 AV. DR. ALBERTO JACKSON BYINGTON, 221 SP NÃO NÃO NÃO AV MAL. MASCARENHAS DE MORAIS, 2056 SIM NÃO NÃO Pág: 49 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 31 IMÓVEL DEPÓSITO DOIS IRMÃOS RECIFE 32 DF 22,500 14,641 5 SP 4,758 2,178 5 SP 2,059 1,060 5 20/08/2002 15:38:11 NÃO NÃO SIM NÃO NÃO RUA CARDOSO DE ALMEIDA, 472 SIM NÃO NÃO PÇA WENDEL WILKIE, 11 SIM NÃO NÃO R.MAL HUMBERTO A.C.BRANCO, 230 PR 26,289 43,729 5 SP 31,182 39,540 4 IMÓVEL LOJA PENHA SÃO MIGUEL SIM SETOR ABAST/ARMAZ.NORTE-QD 5 L90,140/190 IMÓVEL LOJA CURITIBA II CURITIBA 36 5 IMÓVEL LOJA PACAEMBU SÃO PAULO 35 3,415 IMÓVEL LOJA CARDOSO DE ALMEIDA SÃO PAULO 34 26,951 IMÓVEL DEPÓSITO BRASÍLIA BRASILÍA 33 BR. 101 KM 266 PE SIM NÃO NÃO AVENIDA SÃO MIGUEL, GLEBA B SIM NÃO NÃO Pág: 50 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 37 IMÓVEL LOJA JABAQUARA SÃO PAULO 38 SP 48,227 0,000 4 SP 51,790 0,000 4 RJ 22,000 0,000 4 20/08/2002 15:38:11 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO AVENIDA NAÇÕES UNIDAS S/N NÃO NÃO NÃO RUA JOSÉ DOS REIS, 1511 SIM NÃO NÃO AVENIDA DOS EXPEDICIONÁRIOS, 11350 CE 20,060 0,949 4 SP 98,000 31,000 3 IMÓVEL DEPÓSITO JARAGUA SÃO PAULO SIM RUA ARCIPRESTES EZEQUIAS S/N IMÓVEL TERRENO DEPÓSITO ITAPERI 42 18 IMÓVEL LOJA PILARES RIO DE JANEIRO 41 8,056 IMÓVEL TERRENO CARAIGA SÃO PAULO 40 18,778 IMÓVEL TERRENO IPIRANGA SÃO PAULO 39 AVENIDA ENG. ARMANDO ARRUDA PEREIRA 2022 SP NÃO NÃO NÃO ESTRADA TURÍSTICA DO JARAGUA, 50 SIM NÃO NÃO Pág: 51 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 43 IMÓVEL TERRENO RIBEIRÃO PRETO RIBEIRÃO PRETO 44 SP 75,872 0,000 3 SP 34,354 12,752 3 SP 80,119 31,168 3 20/08/2002 15:38:11 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO ESTRADA DE ITAQUERA, 2671 SIM NÃO NÃO R. MARIA CINTO DE BIAGGI, 130 SIM NÃO NÃO AV. DOS EXPEDICIONÁRIOS, 4444 CE 38,521 37,428 3 SP 58,835 51,703 4 IMÓVEL DEPÓSITO TIETE SÃO PAULO NÃO AV. CORIFEU DE AZEVEDO MARQUES, 4060 IMÓVEL LOJA FORTALEZA FORTALEZA 48 3 IMÓVEL LOJA SOROCABA SOROCABA 47 0,000 IMÓVEL LOJA GUAIANAZES SÃO PAULO 46 107,736 IMÓVEL TERRENO PEDREIRA SÃO PAULO 45 AV. CASTELO BRANCO S/N SP SIM NÃO NÃO MARGINAL DIREITA DO TIETE, 342 SIM NÃO NÃO Pág: 52 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 49 IMÓVEL LOJA BRASILIA BRASILIA 50 BA 67,086 20,477 3 SP 30,660 11,838 3 1,594 2,644 2 20/08/2002 15:38:11 NÃO NÃO SIM NÃO NÃO AVENIDA SÃO MIGUEL, 6818,6828,6836,6838 SP SIM NÃO NÃO RUA MANOEL DA NOBREGA. 948 SIM NÃO NÃO RUA MARIA LUIZA SANTIAGO, QUADRA 405 MG 29,700 0,000 2 SP 3,254 3,627 2 IMÓVEL LOJA GRANJA VIANA COTIA SIM AV. VASCO DA GAMA 828 IMÓVEL TERRENO BELO HORIZONTE BELO HORIZONTE 54 4 IMÓVEL ADMINISTRATIVO - DATA CENTER SÃO PAULO 53 35,623 IMÓVEL LOJA SÃO MIGUEL SÃO PAULO 52 53,652 IMÓVEL LOJA SALVADOR SALVADOR 51 SETOR TERMINAL NORTE, LOTE A DF NÃO NÃO NÃO ROD. RAPOSO TAVARES, KM 23 SIM NÃO NÃO Pág: 53 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES 1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE 4 - MUNICÍPIO 3 - ENDEREÇO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL (MIL M²) 7 - ÁREA CONSTRUÍDA (MIL M²) 8 - IDADE (ANOS) 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO 14 - OBSERVAÇÃO 55 IMÓVEL LOJA ARARAQUARA ARARAQUARA 56 12,526 22,500 2 SP 48,084 34,937 2 SP 24,910 5,477 1 IMÓVEL LOJA ANA COSTA SANTOS 57 AVENIDA JOSÉ BONIFACIO, 483 SP 20/08/2002 15:38:11 NÃO NÃO RUA ANA COSTA 318/340 IMÓVEL LOJA TATUAPÉ SÃO PAULO SIM SIM NÃO NÃO RUA SERRA DE BOTUCATU, 27 SIM NÃO NÃO Pág: 54 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA JORNAIS ONDE A COMPANHIA DIVULGOU AS INFORMAÇÕES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31/12/2001: Publicação das Demonstrações financeiras (*) Valor Econômico (20 de fevereiro de 2002) (*) Gazeta Mercantil (20 de fevereiro de 2002) Diário Oficial do Estado de São Paulo (20 de fevereiro de 2002) (*) O conteúdo publicado é cópia fiel do Diário Oficial do Estado de São Paulo PUBLICAÇÃO DA CONVOCAÇÃO PARA A AGO REALIZADA EM 29 DE ABRIL DE 2002 E PUBLICAÇÃO DA ATA DA AGO REALIZADA EM 29 DE ABRIL DE 2002. 1 - Publicação da Convocação da AGO Diário Oficial do Estado de São Paulo (12, 13 e 16 de abril de 2002) Jornal Folha de São Paulo (12, 13 e 15 de abril de 2002) 2 - Publicação da Ata AGO realizada em 29 de abril de 2002 Diário Oficial do Estado de São Paulo (14 de maio de 2002) Jornal Folha de São Paulo (14 de maio de 2002) DIREITO A DIVIDENDOS DIFERENCIADOS DAS AÇÕES PREFERENCIAIS A letra “b” parágrafo 1º do Artigo 5º do Estatuto Social da Cia. estabelece: “ prioridade no recebimento de um dividendo mínimo anual no valor de R$ 0,15 (quinze centavos) por lote de mil ações preferenciais não cumulativo;” PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NOS LUCROS DA COMPANHIA Até o presente momento não houve nenhum desembolso, efetuado pela Companhia, a titulo de “Participação nos Lucros”, conforme cita o artigo 18, item “k” e “i” do Estatuto Social, exceto pelo Plano de Outorga de Opção de Compra de Ações Preferenciais, aprovado pela Assembléia Geral Ordinária e Extraordinária realizada em 28 de abril de 1997. PLANO DE OUTORGA DE OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES PREFERENCIAIS O Programa - “Ações com Açúcar” é uma associação positiva e criativa entre capital e trabalho. A soma dos esforços dos funcionários da Companhia produz resultados que valorizam a Empresa gerando ganhos de capital. Também ganha o funcionário com a valorização da sua opção de compra de ações. Segue abaixo as principais características do plano, bem como quadro sumário das opções concedidas até 31/03/2002 : O preço de cada lote é de, no mínimo, 60% da média ponderada das operações com as ações preferenciais na semana da outorga da opção. O percentual poderá variar para cada beneficiário ou série. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 55 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A aquisição do direito ao exercício da opção dar-se-á da seguinte forma e nos seguintes prazos: (i) 50% no último mês do terceiro ano subseqüente à data da opção e (ii) 50% no último mês do quinto ano subseqüente à data da opção, ficando condicionada uma quantidade de ações com vínculo de inalienabilidade até a aposentadoria do beneficiário. O exercício das opções garante aos beneficiários os mesmos direitos concedidos aos demais acionistas da Companhia. A administração desse plano foi atribuída a um comitê designado pelo Conselho de Administração. As informações relativas ao plano de opções de compra de ações estão resumidas a seguir: Ações preferenciais (milhares ) Opções concedidas Série I - 9 de maio de 1997 Série II - 22 de dezembro de 1997 Série III - 18 de dezembro de 1998 Série IV - 31 de março de 2000 Série V - 2 de abril de 2001 Série VI - 15 de março de 2002 278.600 373.200 1.007.074 305.975 361.660 412.600 2.739.109 Opções não concedidas (i) 2.319.765 Volume global objeto do plano 5.058.874 Opções exercidas Série I - 15 de dezembro de 1999 (1a. tranche) Série II - 13 de dezembro de 2000 (1a. tranche) Série I - 7 de dezembro de 2001 (2a. tranche) Série III - 7 de dezembro de 2001 (1a. tranche) Volume atual do plano 20/08/2002 15:38:20 (138.950) (172.100) (90.600) (500.785) 4.156.439 Pág: 56 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA AS INFORMAÇÕES A SEGUIR SE REFEREM AO RELATÓRIO 20F E AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DA COMPANHIA DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2001 E DE 2000, PREPARADAS SEGUNDO OS PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE GERALMENTE ACEITOS NOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA – USGAAP, PROTOCOLADAS NA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA . TRADUÇÃO LIVRE DO DOCUMENTO APRESENTADO ORIGINALMENTE EM INGLÊS. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 57 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS FORMULÁRIO 20-F DECLARAÇÃO DE REGISTRO EM CONFORMIDADE COM A SEÇÃO 12(B) OU (G) DA LEI DE MERCADO DE CAPITAIS DE 1934 OU x RELATÓRIO ANUAL EM CONFORMIDADE COM A SEÇÃO 13 OU 15(d) DA LEI DE MERCADO DE CAPITAIS DE 1934 Exercício social findo em 31 de dezembro de 2001 OU RELATÓRIO DE TRANSIÇÃO EM CONFORMIDADE COM A SEÇÃO 13 OU 15(A) DA LEI DE MERCADO DE CAPITAIS DE 1934 Número de registro na Comissão: 1-14626 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO (Nome Exato de Registro da Empresa Conforme Especificado em seu Estatuto Social) República Federativa do Brasil (Jurisdição da Sociedade) Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, no. 3.142 01402-901 São Paulo, SP, Brasil (Endereço do Principal Escritório Executivo) __________________________ Títulos registrados ou a serem registrados em conformidade com a Seção 12(g) da Lei: Título de Cada Classe Nome de Cada Bolsa de Valores em que está Registrada: Ações Preferenciais sem valor nominal* Bolsa de Valores de Nova Iorque** American Depositary Shares (conforme evidenciado Bolsa de Valores de Nova Iorque pelas American Depositary Receipts), cada uma representando 1.000 ações das Ações Preferenciais * As Ações Preferenciais não dão direito de voto, exceto em circunstâncias excepcionais. **Não são para fins de comercialização, mas estão em conexão com a listagem na Bolsa de Valores de Nova Iorque de American Depositary Shares representando aquelas Ações Preferenciais. ___________________________ Títulos registrados ou a serem registrados em conformidade com a Seção 12(b) da Lei: Nenhum. _____________________________ Títulos para os quais há obrigação de apresentação de relatório de acordo com a Seção 15(d) da Lei: Nenhum. _____________________________ O número de ações emitidas de cada classe de ação da COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO em 31 de dezembro de 2001 foi de: 63.470.811.399 Ações Ordinárias, sem valor nominal por ação 49.590.328.034 Ações Preferenciais, sem valor nominal por ação Indique com um X se a empresa sob registro (1) registrou todos os relatórios exigidos pela Seção 13 ou 15(d) da Lei de Mercado de Capitais de 1934 durante os 12 meses antecedentes (ou período mais curto requerido da empresa sob registro para registrar esses relatórios) e (2) foi submetida a essas exigências de registro nos últimos 90 dias. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 58 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Sim x Não Indique com um X que item da demonstração financeira a Empresa sob registro decidiu seguir. Item 17 Item 18 x Por favor, mande cópias de notificações e comunicações da Securities and Exchange Commission para: Andrew B. Jánszky, Esq. Shearman & Sterling 599 Lexington Avenue, New York, NY 10022 20/08/2002 15:38:20 Pág: 59 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ÍNDICE Página PARTE I ITEM 1 ITEM ITEM ITEM ITEM ITEM ITEM 2 3 4 5 6 7 ITEM 8 ITEM 9 ITEM 10 ITEM 11 ITEM 12 IDENTIFICAÇÃO DA DIRETORIA, ALTA ADMINISTRAÇÃO E CONSELHEIROS ESTATÍSTICA DA OFERTA E CRONOGRAMA ESPERADO INFORMAÇÕES CHAVE INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA REVISÃO OPERACIONAL E FINANCEIRA E PERSPECTIVAS DIRETORES, ALTA ADMINISTRAÇÃO E FUNCIONÁRIOS ACIONISTAS CONTROLADORES E TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS A OFERTA E LISTAGEM INFORMAÇÕES ADICIONAIS INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE O RISCO DE MERCADO DESCRIÇÃO DE TÍTULOS QUE NÃO AÇÕES PARTE II ITEM 13 ITEM 14 ITEM 15 ITEM 16 INADIMPLÊNCIAS, DIVIDENDOS EM ATRASO E INADIMPLENTES MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS NOS DIREITOS DOS DETENTORES DE VALORES MOBILIÁRIOS E USO DOS RECURSOS [Reservado] [Reservado] PARTE III ITEM 17 ITEM 18 ITEM 19 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ANEXOS 20/08/2002 15:38:20 Pág: 60 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA INTRODUÇÃO Todas as referências aqui incluídas feitas (i) à “CBD”, “nós,” “nos” ou “nosso” são referências à Companhia Brasileira de Distribuição e suas controladas consolidadas, (ii) ao “Governo Brasileiro” são referências ao governo federal da República Federativa do Brasil, ou Brasil, e (iii) às “ações preferenciais” e “ações ordinárias” dizem respeito às ações preferenciais de nossa emissão, em circulação, sem direito a voto, designadas ações preferenciais e às ações ordinárias de nossa emissão, em circulação, designadas ações ordinárias, respectivamente, todas sem valor nominal. Todas as referências aos “ADS” são referências aos American Depositary Shares, cada uma representando 1.000 ações preferenciais. Todas as referências aqui feitas a “real, ” “reais” ou “R$” correspondem a reais, a moeda oficial do Brasil. Todas as referências a “US$,” “dólares” ou “dólares norte-americanos” referem-se a dólares norte-americanos. Em 09 de maio de 2002, a taxa de mercado comercial para compra de dólares foi de R$ 2,4519 para US$ 1,00. Elaboramos nossas demonstrações financeiras consolidadas, incluídas neste relatório anual, em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América, ou PCGAs nos EUA. DECLARAÇÕES DE EVENTOS FUTUROS Este relatório anual inclui projeções de eventos futuros, principalmente no “Item 3D – Informações Chave – Fatores de Risco", “Item 4B – Informações sobre a Companhia – Visão Geral do Negócio” e “Item 5 –Revisão Operacional e Financeira e Perspectivas”. Temos baseado estas declarações de eventos futuros, principalmente, em nossas atuais expectativas e projeções sobre eventos futuros e nas tendências financeiras que afetam nosso negócio. Estas declarações de eventos futuros estão sujeitas a riscos, incertezas e suposições, incluindo, dentre outras: • nossa habilidade para sustentar ou melhorar nossa performance, • competição no setor de varejo de alimentos brasileiro, • regulamentação governamental e questões tributárias, • adversidades provenientes de disputas e procedimentos judiciais ou administrativos, • risco de crédito e outros relativos a empréstimos e atividades de investimentos, • mudanças nos ambientes de negócios regionais, nacionais e internacionais, condições econômicas e inflação, e • outros fatores de riscos conforme descrito no "Item 3D – Informações Chave – Fatores de Risco”. As palavras “acreditamos”, “podemos”, “estimamos”, “continuamos”, “antecipamos”, “pretendemos”, “esperamos” e outras palavras similares têm por objetivo identificar declarações de eventos futuros. Nós não assumimos nenhuma obrigação em atualizar publicamente ou revisar quaisquer declarações de eventos futuros feitas neste relatório em função de novas informações ou eventos futuros. Em razão desses riscos e incertezas, as declarações de eventos futuros, eventos e circunstâncias, projeções e expectativas 20/08/2002 15:38:20 Pág: 61 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA discutidos neste relatório anual podem não se concretizar. Nossos atuais resultados e performance podem diferir substancialmente das informações antecipadas nas declarações de eventos futuros. ITEM 1 IDENTIFICAÇÃO DA DIRETORIA, ALTA ADMINISTRAÇÃO E CONSELHEIROS Não aplicável. ITEM 2 ESTATÍSTICAS DA OFERTA E CRONOGRAMA ESPERADO Não aplicável. ITEM 3 INFORMAÇÕES CHAVE 3A. Informações Financeiras Selecionadas A tabela a seguir apresenta nossas informações financeiras selecionadas nas datas e para cada um dos períodos indicados. Nossas demonstrações financeiras, preparadas segundo os PCGAs nos EUA, em 31 de dezembro de 2001 e de 2000, e de cada um dos três exercícios no período findo em 31 de dezembro de 2001, aparecem em outras seções deste relatório anual, juntamente com o parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, São Paulo, Brasil. As informações financeiras selecionadas em 31 de dezembro de 1999, 1998 e 1997 e para cada um dos dois exercícios encerrados em 31 de dezembro de 1998 são originárias de nossas demonstrações financeiras preparadas segundo os PCGAS nos EUA, não estão incluídas em qualquer outra parte deste relatório anual. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 62 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Exercício findo em 31 de dezembro, 2001 2000 1999 1998 1997 (Em milhões de dólares norte-americanos, exceto pela quantidade de ações e pela quantidade de ADS) Informações sobre a demonstração do resultado Receita líquida de vendas Custo das vendas Lucro bruto Despesas com vendas, gerais e administrativas Depreciação e amortização Lucro operacional Receitas financeiras Despesas financeiras Outras despesas (receitas) não operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda Benefício (despesa) do imposto de renda Corrente Diferido Lucro líquido (prejuízo) $3.515,4 (2.506,8) 1.008,6 (743,7) (146,2) 118,7 142,3 (161,7) 0,7 100,0 $ 4.190,0 (3.015,7) 1.174,3 (892,5) (135,4) 146,4 188,3 (172,5) 4,0 166,2 $3.205,4 (2.321,5) 883,9 (643,8) (87,3) 152,8 154,7 (374,6) (0,7) (67,8) $3.819,0 (2.742,6) 1.076,4 (808,8) (101,0) 166,6 169,8 (181,2) 2,7 157,9 $2.928,5 (2.112,4) 816,1 (640,5) (60,2) 115,4 116,4 (85,1) (4,5) 142,2 (16,5) 17,2 $100,7 (9,2) 3,2 $160,2 (7,5) 25,7 $(49,6) (16,3) 0,8 $142,4 -(13,0) $129,2 Lucro (prejuízo) básico por 1.000 ações (1) Lucro (prejuízo) diluído por 1.000 ações 0,91 0,90 1,59 1,56 (0,60) (0,60) 1,82 1,81 1,74 1,73 Lucro (prejuízo) por ADS 0,91 1,59 (0,60) 1,82 1,74 1,07 0,11 0,41 0,73 110.052.747 100.954.456 82.761.711 78.116.125 74.392.838 $451,7 1.342,0 3.056,4 $456,2 1.435,4 3.305,7 $704,6 1.128,9 2.840,3 $306,3 1.173,2 2.461,7 $380,6 851,0 1.822,6 555,8 381,6 1.396,7 $1.492,2 519,2 425,9 1.404,7 $1.387,1 524,5 397,1 1.220,1 $1.118,9 337,7 609,1 780,6 $457,9 272,4 283,2 745,7 $461,2 49.590.328 63.470.811 44.513.279 62.858.755 34.402.519 62.858.755 28.049.753 50.066.372 28.049.753 50.066.372 264,9 281,8 240,1 267,6 175,6 119,2 (274,6) 113,8 275,2 122,1 (717,1) 293,3 720,5 175,7 (464,7) 628,9 464,7 323,6 (761,2) 363,6 762,6 196,1 (356,7) 345,1 357,0 1,46 1,82 0,86 1,74 2,39 Dividendos declarados e juros sobre capital próprio por 1.000 ações (2) Média ponderada da quantidade de ações em circulação (em milhares) Informações sobre o balanço patrimonial Caixa e equivalentes de caixa Ativo imobilizado líquido Total do ativo Financiamento de curto prazo (incluindo parcela corrente do financiamento de longo prazo) Financiamento de longo prazo Patrimônio líquido Capital social Número de ações em circulação (em milhares): Ações preferenciais Ações ordinárias Outras informações financeiras EBITDA (3) Fluxo de caixa gerado (utilizado) : Atividades operacionais Atividades de investimento Atividades financeiras tInvestimentos efetuados Razão entre ganhos combinados com despesas fixas e dividendos de ações preferenciais (4) (1) (2) (3) Tanto as ações preferenciais quanto as ordinárias participam igualmente nos lucros. Vide “Item 8A – Informações Financeiras – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Outras Informações Financeiras – Política de Dividendos e Dividendos.” De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nós podemos distribuir juros sobre o capital próprio, dedutíveis para fins de imposto de renda, como uma forma alternativa de pagamento aos acionistas. Os dividendos declarados e juros sobre o capital próprio por 1.000 ações em reais foram R$ 1,93 em 2000, R$ 0,19 em 1999, R$ 0,58 em 1998 e R$ 0,56 em 1997. Dividendos de R$ 0,55 por 1.000 ações foram aprovados e declarados na assembléia geral de 29 de abril de 2002. O EBITDA significa receita operacional adicionada de depreciação e de amortização. Baseando-se em nossa experiência no setor varejista de alimentos, nós acreditamos que o EBITDA e medidas relacionadas com o fluxo de caixa servem como uma 20/08/2002 15:38:20 Pág: 63 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA (4) importante ferramenta de análise financeira para medir e comparar companhias varejistas de alimentos em diversas áreas como liquidez, performance operacional e alavancagem. EBITDA não representa fluxo de caixa como definido nos princípios geralmente aceitos de contabilidade e não indica necessariamente que o fluxo de caixa é suficiente para prover com fundos todas as nossas necessidades de caixa. EBITDA não deve ser considerado isoladamente como substituto do lucro líquido, fluxo de caixa, atividades operacionais ou outras medidas de liquidez determinadas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos de contabilidade. Computado da seguinte forma: lucro antes do imposto de renda mais despesas fixas (abrangendo despesas financeiras sobre financiamentos mais ganhos e perdas cambiais, adicionado com 30% do total de despesas de aluguel, e histórico de dividendos mínimos de ações preferenciais), divididos pelas despesas fixas. 2001 Dados operacionais Funcionários no final do período (1) Total de metros quadrados de área de venda no final do período .... Número total de lojas no final do período: Pão de Açúcar..................................................................... Barateiro (2)....................................................................... Extra.................................................................................. Eletro................................................................................. Superbox (3) ....................................................................... Número total de lojas no final do período ............................... Receita líquida de vendas por funcionário (1) (6)(8): Pão de Açúcar..................................................................... Barateiro (2)....................................................................... Extra.................................................................................. Eletro................................................................................. Superbox (3) ....................................................................... Receita líquida total por funcionário ...................................... Receita líquida de vendas por divisão (4) (6): Pão de Açúcar..................................................................... Barateiro (2)....................................................................... Extra.................................................................................. Eletro................................................................................. Superbox (3) ....................................................................... Total de receita líquida de vendas.......................................... Média mensal de receita líquida de vendas por metro quadrado (5)(6)(8): Pão de Açúcar..................................................................... Barateiro (2)....................................................................... Extra.................................................................................. Eletro................................................................................. Superbox (3) ....................................................................... Média mensal da CBD de vendas líquidas por metros quadrados........................................................................... Tíquetes médios (6)(8): Pão de Açúcar ....................................................................... Barateiro (2)............................................................................. Extra.................................................................................. Eletro................................................................................. Superbox (3) ....................................................................... Total de tíquetes médios Aumento (diminuição) de vendas mesmas loja (7): Pão de Açúcar ....................................................................... Barateiro (2)....................................................................... Extra.................................................................................. Eletro................................................................................. Superbox (3) ....................................................................... Média da CDB em aumento (diminuição) de vendas mesmas 20/08/2002 15:38:20 52.060 866.280 Exercício findo em 31 dezembro, 2000 1999 1998 50.106 815.291 39.642 663.237 31.343 470.591 1997 19.653 350.410 176 150 55 62 443 186 111 53 66 416 146 83 46 74 349 149 29 30 76 284 147 -14 67 10 238 $79.619 54.272 94.872 154.824 -$83.177 $77.586 84.236 94.747 125.873 -$88.318 $81.668 75.675 93.409 91.021 -$86.524 $71.462 27.433 115.114 96.126 81.069 $78.883 $62.130 97.202 88.513 102.905 $77.712 $ 1.142 474 1.695 204 -$ 3.515 $ 1.044 445 1.592 195 -$ 3.276 $ 883 292 1.177 153 -$ 2.505 $ 751 103 759 165 118 $ 1.896 $ 596 -398 141 215 $ 1.350 $ 429,8 228,2 343,4 414,3 -$ 345,9 $ 416,2 307,3 358,4 395,5 -$ 368,4 $ 431,4 299,2 379,8 326,6 -$ 380,2 $ 389,2 124,4 421,2 373,5 365,2 $ 356,0 $ 332,1 -380,5 365,0 437,5 $ 363,0 $ 7,5 5,2 15,5 127,7 -$ 9,9 $ 7,3 5,2 15,9 108,8 -$9,9 $ 7,3 5,3 15,5 95,5 -$9,9 $ 7,3 5,4 17,9 99,7 17,6 $10,9 $ 7,1 -19,8 94,8 19,3 $11,6 1,2% (5,4) (2,7) 5,9 -(1,3)% 4,1% 3,9 2,5 33,3 -5,1% 12,7% 20,3 6,4 (19,0) -7,6% 4,7% -11,1 8,0 -3,7% (7,7)% -(9,4) (8,8) (14,7) (9,7)% Pág: 64 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA loja .................................................................................... Média mensal de números de tíquetes : Pão de Açúcar..................................................................... 12.646.836 11.999.308 10.131.503 8.623.038 6.964.461 Barateiro(2)........................................................................ 7.600.349 7.178.567 4.547.206 3.216.331 -Extra.................................................................................. 9.106.789 8.359.187 6.320.427 3.525.012 1.677.803 Eletro................................................................................. 133.445 148.939 133.391 137.876 123.641 Superbox (3) ....................................................................... ---559.780 928.348 Média mensal da CBD em números de tíquetes ...................... 29.487.421 27.686.003 21.132.528 14.453.872 9.694.253 (1) Baseado no número equivalente de funcionários em tempo integral, calculado dividindo-se pelo total dos números de horas trabalhados por todos os funcionários no final do mês de cada período, que representam 220 horas. (2) Nós adquirimos a rede de supermercados Barateiro em maio de 1998, que tornou-se nossa divisão Barateiro . (3) Nós desativamos o formato Superbox em setembro de 1998. A maioria das lojas Superbox foram convertidas para outros formatos de lojas. (4) Em milhões de dólares norte-americanos. (5) Calculado utilizando a média do metro quadrado de área de venda no último dia de cada mês do período, em dólares norteamericanos. (6) As informações financeiras de 31 dezembro de 2000, 1999, 1998 e 1997 foram convertidas pela média das taxas de câmbio utilizadas nas informações financeiras de 31 de dezembro de 2001, minimizadas pelos efeitos da desvalorização do real. O real sofreu uma desvalorização de 18,7% em 2001, 9,3% em 2000, 48,0% em 1999, 8,3% em 1998 e 7,4% em 1997. Para maiores informações sobre os efeitos da moeda estrangeira em nosso resultado financeiro, vide “Item 5 – Revisão Operacional e Financeira e Perspectivas." (7) Calculado comparando-se as vendas durante um período contra período anterior no critério “mesma lojas”, ou seja, usando-se somente os mesmos meses de cada período durante os quais estas lojas estavam abertas. (8) Em dólares norte-americanos. Taxas de Câmbio Há dois principais mercados de câmbio no Brasil: • mercado de câmbio de taxa comercial, ou mercado comercial; e • mercado de câmbio de taxas flutuantes. A maior parte dos negócios e das transações financeiras de câmbio, incluindo transações relacionadas à compra ou à venda de ações preferenciais, ou ao pagamento de dividendos relacionados a ações preferenciais ou ADSs, é realizada no mercado comercial, à taxa aplicável neste mercado comercial. A compra de moedas estrangeiras no mercado comercial pode ser realizada somente por meio de um banco brasileiro autorizado a comprar e vender a moeda estrangeira naquele mercado. Em ambos os mercados, as taxas são livremente negociadas, mas podem ser fortemente influenciadas por intervenção do Banco Central do Brasil. No período de março de 1995 a janeiro de 1999, o Banco Central do Brasil permitiu a desvalorização gradual do real em relação ao dólar norte-americano, de acordo com a política de câmbio que estabeleceu uma banda cambial na qual a taxa de câmbio de reais para dólares norte-americanos poderia flutuar. Em resposta às pressões sobre o real, em 13 de janeiro de 1999, o Banco Central do Brasil aumentou os limites de flutuação da banda cambial. Uma vez que as pressões não diminuíram, em 15 de janeiro de 1999 o Banco Central do Brasil permitiu que a taxa de câmbio do real flutuasse. Entre 1º de janeiro de 1999 e 31 de dezembro de 2001, o real foi desvalorizado em 92,0% em relação ao dólar norte-americano e, em 31 de dezembro de 2001, a taxa do mercado comercial para compra de dólares norte-americanos fechou em R$ 2,3204 por US$ 1,00. Nos primeiros três meses de 2002, o real teve uma desvalorização de 0,1%, passando sua cotação em 31 de março de 2002 para R$ 2,3236 por US$ 1,00. Em 09 de maio de 2002, o dólar comercial para compra estava cotado em R$ 2,4519 por US$ 1,00. Não podemos assegurar que o real não 20/08/2002 15:38:20 Pág: 65 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA sofrerá novas desvalorizações significativas no futuro. Vide “Item 5A – Revisão Operacional e Financeira e Perspectivas – Resultados Operacionais – Apresentação dos PCGAs nos EUA e da Moeda de Apresentação de Relatório – Efeitos da Variação da Taxa de Câmbio e Inflação na Nossa Situação Financeira e Resultados Operacionais.” A tabela a seguir apresenta informações sobre a taxa do mercado comercial para o dólar norteamericano nos períodos e datas indicadas. Taxa de Câmbio do Real por US$ 1,00 Período Mínima Máxima Média(1) Fim do exercício 1997................................................... 1,0394 1,1164 1,0781 1,1164 1998................................................... 1,1164 1,2087 1,1605 1,2087 1999................................................... 1,2078 2,1647 1,8133 1,7890 2000................................................... 1,7234 1,9847 1,8278 1,9554 2001................................................... 1,9357 2,8007 2,3519 2,3204 __________________ Fonte: Banco Central do Brasil (1) Representa a média das taxas de câmbio do período considerado. Taxa de Câmbio do Real por US$ 1,00 Mês Novembro de 2001 ....................................................................................................................... Mínima 2,4604 Máxima 2,6820 Dezembro de 2001........................................................................................................................ 2,2930 2,4672 Janeiro de 2002............................................................................................................................ 2,2932 2,4384 Fevereiro de 2002......................................................................................................................... 2,3482 2,4691 Março de 2002 ............................................................................................................................ 2,3236 2,3663 Abril de 2002 ............................................................................................................................... 2,2709 2,3689 __________________ Fonte: Banco Central do Brasil 3B. Capitalização e Endividamento Não aplicável. 3C. Razões da Oferta e Uso de Recursos Não aplicável. 3D. Fatores de Risco Esta sessão tem a intenção de ser um sumário de discussões mais detalhadas contidas neste documento. Os riscos descritos abaixo não são os únicos que podemos enfrentar. Riscos adicionais podem afetar as operações do nosso negócio. Nosso negócio, resultado das nossas operações ou condições financeiras poderão ser afetados se quaisquer destes riscos se concretizarem e, como resultado, o preço das ADSs poderá cair. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 66 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Riscos relacionados à CBD Uma redução nas vendas a crédito pode afetar adversamente nossos resultados. Vendas a crédito são um componente importante em nossos resultados. Em 2001, 17,3% de nossa receita líquida de vendas decorreu de vendas a prazo e 29,1% de vendas realizadas por meio de cartão de crédito. No passado, o Governo Brasileiro implementou medidas para restringir a demanda doméstica, impondo restrições de crédito a bancos, companhias de cartão de crédito e setor de varejo, e aumentando a taxa de juros. Nossos resultados poderiam ser adversamente afetados se as compras a crédito se tornassem menos atrativas, ou se a política do governo brasileiro restringisse a extensão de crédito a crédito. Vide “Item 4B – Informações sobre a Companhia - Visão Geral do Negócio – Vendas a Crédito” para uma discussão de nossa política de crédito . Enfrentamos uma concorrência significativa , que pode afetar adversamente nossa participação no mercado e lucro líquido. O setor de varejo de alimentos no Brasil é altamente competitivo. Nós enfrentamos intensa competição de pequenos varejistas de alimentos que freqüentemente podem se beneficiar das ineficiências do sistema de arrecadação de tributos no Brasil. Esses pequenos varejistas de alimentos, freqüentemente, têm acesso a mercadorias provenientes de canais de distribuição irregulares e informais, a preços mais baixos do que aqueles cobrados pelas indústrias e lojas que integram o sistema formal de abastecimento do mercado de varejo de alimentos. Além disso, nos mercados onde atuamos, e particularmente na região da cidade de São Paulo, nós competimos com um grande número de redes multinacionais de varejo de alimentos e mercadorias em geral, assim como com supermercados locais e mercearias independentes. Alguns desses competidores internacionais têm acesso a fontes maiores de recursos financeiros do que nós. Se não continuarmos a crescer, não alcançaremos maiores economias de escala, o que poderia afetar adversamente nossa competitividade. Em razão do setor varejista brasileiro de alimentos ser orientado para crescimento, temos que crescer de maneira consistente para que possamos nos beneficiar com economias de escala. Esperamos que muitos de nossos competidores continuarão buscando o crescimento de modo a manter ou aumentar suas participações no mercado. Se falharmos em crescer a uma taxa aceitável, nossa habilidade para competir de forma efetiva com outras redes nacionais e internacionais de supermercados poderia ser adversamente afetada. Somos controlados por um pequeno grupo de acionistas. Os acionistas majoritários consistem no Sr. Abilio Diniz e alguns membros de sua família, que possuem ou controlam 76,0% de nossas ações ordinárias com direito a voto. Consequentemente, nossos acionistas controladores continuarão a controlar nossa empresa, incluindo o poder para: 20/08/2002 15:38:20 Pág: 67 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • eleger nossos diretores e membros do conselho de administração, • determinar o desfecho de qualquer ação que requeira aprovação de acionistas, incluindo prazo e pagamento de futuros dividendos, e • transferência de controle. Participamos e esperamos, no futuro, participar de transações comerciais e financeiras com nossos acionistas controladores e suas afiliadas. Procuramos evitar potenciais conflitos de interesse submetendo qualquer transação com partes relacionadas à aprovação da maioria dos membros independentes de nosso conselho de administração. Riscos Relacionados ao Brasil O Governo Brasileiro exerceu e continua a exercer uma influência significativa na economia brasileira. As condições político-econômicas brasileiras têm um impacto direto em nossos negócios e no preço de mercado das ações preferenciais e das ADSs. O Governo Brasileiro freqüentemente intervém na economia brasileira e ocasionalmente faz mudanças drásticas e repentinas nas suas políticas. As medidas do Governo Brasileiro para controlar a inflação e implementar outras políticas têm envolvido altas taxas de juros de mercado, desvalorizações da moeda, controle de câmbio, tarifas e limites à importação, controles no consumo de eletricidade, entre outras medidas. Essas políticas, bem como algumas condições macroeconômicas, causaram efeitos significativos na economia brasileira, assim como no mercado de capitais brasileiro, que é muito volátil e ilíquido. Podemos ser adversamente afetados por mudanças na política, bem como por fatores como: • flutuações da moeda, • inflação, • elevação da taxa de juros, • liquidez no mercado de capitais e financeiro, • deficiências estruturais e de investimento no setor de energia, • mudanças na legislação tributária, • controles de câmbio e restrições a remessas de divisas ao exterior, impostos em 1989 e o início de 1990, e • outros atos políticos, diplomáticos, sociais e econômicos que afetem o Brasil. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 68 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A eleição presidencial vai acontecer em outubro de 2002. O presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, não poderá concorrer à reeleição, de acordo com a Constituição Federal. Os acontecimentos relativos às eleições nacionais poderão resultar em incertezas na economia, em mudanças na política fiscal e econômica a partir de então. Caso haja uma mudança significativa no panorama político e econômico brasileiro, nosso negócio e resultados operacionais poderão ser adversamente afetados. A inflação e algumas medidas governamentais para controlar a inflação podem contribuir significativamente para incertezas econômicas no Brasil e para aumentar a volatilidade nos mercados de valores mobiliários brasileiros, o que pode afetar adversamente nosso negócio. O Brasil tem tido, historicamente, altas taxas de inflação. A inflação em si, e algumas medidas governamentais para controlá-la, tiveram no passado significativos efeitos negativos sobre a economia brasileira. Desde 1994, a taxa de inflação brasileira tem sido substancialmente menor que em períodos anteriores. Entretanto, durante este período, houve pressões inflacionárias e ações para controlá-las que, em conjunto com a especulação pública sobre futuras ações governamentais, contribuíram para gerar uma incerteza econômica no Brasil e para aumentar a volatilidade no mercado de valores mobiliários brasileiro. De acordo com o índice geral de preços, a taxa de inflação foi de 10,4% em 2001, 9,9% em 2000 e 20,1% em 1999. Se o Brasil tiver significativa inflação no futuro, poderemos não ser capazes de aumentar nossos preços de varejo proporcionalmente à inflação, e então nosso negócio poderá ser adversamente afetado. As flutuações no valor do real em relação ao dólar norte-americano podem afetar adversamente o mercado de valores mobiliários brasileiro e poderão abaixar o valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs. O real tem, historicamente, sofrido freqüentes desvalorizações. Embora, a longo prazo, as desvalorizações do real terem se relacionado com a taxa de inflação no Brasil, as desvalorizações têm resultado em significantes flutuações, no curto e médio prazo, do valor do real. Vide “Item 3A – Informações Chaves - Informações Financeiras Selecionadas – Taxas de Câmbio” para mais informações sobre taxas de câmbio. O real desvalorizou-se em relação ao dólar norte-americano 48,0% em 1999 e 9,3% em 2000. Durante 2001, o real passou por um período de significativa desvalorização devido, em parte, às incertezas econômicas na Argentina, à desaceleração da economia global e à crise de energia no Brasil. Em 2001, a desvalorização do real em relação ao dólar norte-americano totalizou 18,7%. Nos primeiros três meses de 2002, o real desvalorizou-se, em relação ao dólar norte-americano, em 0,1%. Futuras desvalorizações do real frente ao dólar norte-americano reduziriam o valor, em dólares norteamericanos, das distribuições e dividendos em dólares norte-americanos relativos às ADSs, e também reduziriam o valor de mercado das ações preferenciais e das ADSs. Desvalorizações do real frente ao dólar norte-americano também criam pressões inflacionárias adicionais no Brasil, que podem nos afetar adversamente. Elas podem reduzir o acesso a mercados financeiros estrangeiros e requerer a intervenção do Governo Brasileiro, incluindo políticas governamentais recessivas. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 69 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O desenvolvimento em outros países de mercados emergentes, incluindo a Argentina, podem adversamente afetar a economia brasileira e, consequentemente, o preço de mercado das ações preferenciais e das ADSs. As condições econômicas e de mercado em outros países emergentes, especialmente aqueles na América Latina, influenciam os valores mobiliários de companhias brasileiras e a percepção dos investidores das condições econômicas no Brasil. Após um longo período de recessão, seguido por uma instabilidade política, a Argentina, em 2001, anunciou que não pagaria sua dívida pública. Em resposta ao crescimento da crise econômica e social, o governo argentino abandonou a taxa fixa de câmbio em uso há mais de 10 anos, permitindo a flutuação da moeda. O peso argentino teve uma desvalorização de 114,3% em relação ao dólar norte-americano entre 11 de janeiro e 31 de março de 2002. A crise argentina pode também afetar a percepção de risco do Brasil pelos investidores estrangeiros. A expectativa de que um problema similar pudesse ocorrer em seguida no Brasil, o que aumentou a volatilidade dos preços dos valores mobiliários brasileiros no início de 2001, não se concretizou. No entanto, caso a situação na Argentina continue a se deteriorar, esta poderá afetar adversamente nossa capacidade de tomar recursos com taxa de juros razoáveis, ou de aumentar nosso capital, quando e se for necessário. Da mesma forma, acontecimentos adversos na Argentina, ou outros países de mercados emergentes, podem levar a uma redução na demanda, com conseqüente redução no preço de mercado das ações preferenciais e das ADSs. Riscos Relacionados às Ações Preferenciais e às ADSs No caso de troca de ADSs por ações preferenciais, em função de dispositivos regulatórios brasileiros, você poderá perder a capacidade de remeter divisas para o exterior. O custodiante brasileiro de ações preferenciais deve obter um registro no Banco Central do Brasil para remeter dólares norte-americanos para o exterior. Caso você decida trocar suas ADSs pelas respectivas ações preferenciais, você terá direito a continuar a utilizar, por cinco dias úteis a partir do data do câmbio, o registro do agente custodiante. A partir de então, pode ser que você não consiga remeter dólares norteamericanos para o exterior, a menos que você obtenha o seu próprio registro. A obtenção do seu próprio registro implicará em despesas e poderá implicar em um atraso no recebimento de eventuais distribuições. Vide “Item 10D – Informações Adicionais – Controles de Câmbio.” Como acionista da nossa companhia, você geralmente não terá direito de voto e seus interesses como acionista poderão ser tratados de forma distinta ou com menos direitos e proteções. De acordo com nosso estatuto social, os detentores de ações preferenciais, e, consequentemente, os detentores das ADS, não possuem direito de voto, exceto em circunstâncias limitadas. Adicionalmente, como somos uma companhia brasileira, os seus direitos como acionista podem diferir daqueles que você teria direito se fossemos uma companhia constituída em Delaware ou em Nova Iorque, ou se tivéssemos sido constituídos em outros países. Deste modo, os seus direitos poderão ser menores ou menos definidos do que seriam naquelas outras jurisdições. Você pode não estar apto a exercer o seu direito de preferência de subscrição com respeito às ações preferenciais. Você não estará apto a exercer seu direito de preferência de subscrição com relação às ações preferenciais correspondentes às suas ADSs, salvo se uma declaração de registro, sob o regime do "Securities 20/08/2002 15:38:20 Pág: 70 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Act de 1933", esteja em vigor com relação a esse direito, ou se uma isenção aos requerimentos de registro da "Securities Act" esteja disponível. Não somos obrigados a arquivar um documento de registro. Salvo se arquivarmos um documento de registro ou haja uma isenção ao registro, você somente poderá receber os resultados líquidos da venda de seus direitos de preferência de subscrição pelo depositário ou, se os direitos de preferência não puderem ser vendidos, você irá perder tais direitos e não receberá qualquer valor por eles. ITEM 4 INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA 4A. Histórico e desenvolvimento da Companhia Fomos constituídos no Brasil, de acordo com a Lei da Sociedade por Ações, em 10 de novembro de 1981, como Companhia Brasileira de Distribuição. Nosso principal escritório encontra-se na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, no. 3.142, 01402-901, São Paulo, SP, Brasil (telefone: 55-11-3886-0421). Nosso representante nos Estados Unidos da América é CT Corporation, 1633 Broadway, New York, New York, 10019. Fomos pioneiros no setor varejista de alimentos no Brasil, inaugurando nossa primeira loja, uma confeitaria, em 1948, na cidade de São Paulo, com o nome de Pão de Açúcar. Fundamos uma das primeiras redes de supermercado do Brasil, inaugurando nosso primeiro supermercado em 1959 e o primeiro hipermercado do Brasil em 1971. As reformas econômicas implementadas no Brasil em 1994, incluindo a introdução do real como moeda brasileira e a drástica redução das taxas de inflação, resultaram em um crescimento sem precedentes do mercado de consumo local. Estima-se que mais de 19 milhões de pessoas obtiveram acesso ao consumo de bens e mercadorias pela primeira vez depois de 1994, uma vez que os brasileiros, principalmente os de famílias de baixa renda, obtiveram ganhos reais de renda. Este aumento de renda e o correspondente crescimento da confiança do consumidor aumentou o número de nossos clientes em potencial, e nos proporcionou oportunidades de crescimento. Nós respondemos a estas mudanças no cenário reforçando nossa estrutura de capital, otimizando nossa logística e investimentos em tecnologia e implementando uma expansão estratégica focada em diferentes segmentos da população brasileira. Para possibilitar nossa expansão estratégica, que consiste em aquisições e em crescimento orgânico, nós definimos os formatos de nossas lojas com base nas expectativas, nos padrões de consumo e no poder de compra dos diferentes níveis renda do Brasil. De modo a obter fundos para nossas necessidades de investimento, organizamos duas ofertas públicas de ações. A oferta pública inicial, em outubro de 1995, obteve US$ 112,1 milhões, e foi a primeira emissão de ações preferenciais de uma companhia varejista de alimentos na Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa. Nossa oferta, em maio de 1997, obteve US$ 172,5 milhões, resultando nas primeiras ADS listadas na Bolsa de Nova York por um varejista brasileiro. Em agosto de 1999, iniciamos uma parceria estratégica com o Casino Guichard Perrachon Group, ou Grupo Casino, uma grande organização francesa, com receita líquida de vendas de US$ 19,4 bilhões em 2001 e presença em 10 países. O grupo Casino investiu US$ 807,8 milhões em troca de, aproximadamente, 21,3% de nosso capital votante. Ao mesmo tempo, o Grupo Casino adquiriu 2,5 bilhões de nossas ações ordinárias representando outros 2,7% do total de nossas ações ordinárias do nosso acionista controlador e adquiriu 12,5 milhões de bônus de subscrição de ações ordinárias, conversíveis em ações ordinárias, representando 15,8% de nossas ações ordinárias. O Grupo Casino poderá exercer a troca desses bônus de subscrição de ações ordinárias em ações ordinárias até 2004, resultando em um investimento adicional de capital no montante de US$ 565,7 milhões. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 71 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA De forma a manter nosso crescimento, temos realizado substanciais investimentos na construção de centros de distribuição, reformulando nossos depósitos, logística de distribuição, tecnologia da informação e temos, ainda, reorganizado nosso área de compras e de gerenciamento de categorias. De 1997 a 2001, investimos aproximadamente US$ 259,2 milhões em tecnologia, ou cerca de 10% de nossos investimentos totais nos últimos cinco anos. Implementamos projetos visando melhoria operacional de logística e aumento de margens. Em 1997, iniciamos a substituição de nosso modelo de operação independente de lojas, por um sistema mais centralizador, de modo que a responsabilidade pelas compras fosse transferida para a divisão comercial. Nossa distribuição e outras funções administrativas foram centralizadas visando obter economia em escala. Estas mudanças fortaleceram nosso poder de barganha frente aos fornecedores com relação a preço e prazos para pagamento. Em 2001, concluímos a implementação de nosso novo sistema de gerenciamento de categorias, segundo o qual nossa divisão comercial tornou-se responsável apenas pelas compras, a fim de maximizar nosso poder de barganha. No entanto, transferimos as decisões relativas ao gerenciamento de categorias, que se referem à precificação e ao mix de produtos, de cada uma das bandeiras, uma vez que estas encontram-se em uma posição mais vantajosa para tomar estas decisões em relação aos seus respectivos públicos alvo. Temos ainda procurado ganhar eficiência através de melhorias em nossa cadeia de suprimentos, em um esforço para reduzir a falta de produtos em lojas, estocagem, perdas, custos de empacotamento e custos de pessoal, bem como melhorando nosso giro de estoques. Investimos, ainda, na criação de websites para compras on-line pelos consumidores do Pão de Açúcar e do Eletro. Em 2000, decidimos consolidar todos os serviços on-line para nossos consumidores em um único website, amelia.com.br. Em 2001, descontinuamos as vendas on-line através de um website centralizado e reiniciamos a ofertar serviços on-line através do www.paodeacucar.com.br, para venda de produtos alimentícios , e do www.extra.com.br, para venda de produtos não-alimentícios. Lançamos o website do Extra em 2001. Desde 1997, adquirimos um total de 220 lojas. Quando entramos em novos mercados, geralmente procuramos adquirir redes locais de supermercados a fim de nos beneficiarmos de seu know-how da região geográfica. Para expansão dentro de áreas urbanas onde já temos presença, temos, historicamente, aberto novas lojas. Buscamos manter um equilíbrio entre aquisições e crescimento orgânico. Desde 1997, abrimos 77 novas lojas. Historicamente, nosso crescimento orgânico e aquisições menores têm sido financiados pelo fluxo de caixa de nossas operações, enquanto que para grandes aquisições temos recorrido a recursos externos ou aumentado o nosso capital social. Esperamos financiar nosso futuro crescimento orgânico com o fluxo de caixa de nossas operações. Nossa área agregada de vendas aumentou 147,2% desde 1997, como resultado de nossas aquisições e da abertura de novas lojas. Ainda em relação ao aumento dos níveis de renda da população após a implementação do real, percebemos em 1998, que de forma a obter melhor vantagem no ambiente de crescimento econômico no Brasil, nós necessitávamos ajustar o formato de nossas lojas de acordo com as expectativas e necessidades de diferentes segmentos da população. Nós reformulamos o formato do Pão de Açúcar de modo a alcançar um público com renda mais alta, e utilizamos o formato Barateiro, que adquirimos em 1998, com alvo nas classes de renda mais baixa. A aquisição da rede Barateiro representou um passo decisivo na concretização do nosso plano de segmentação do mercado, já que o esforço anterior em adaptar as lojas do Pão de Açúcar a um público de menor renda não teve uma boa aceitação. O formato Barateiro, em contraste, possuía uma marca, imagem e modelo operacional focado em custo. Este ganho em flexibilidade beneficiou nosso negócio ao permitir desenvolver as características especiais do Pão de Açúcar, a imagem de uma marca associada à alta qualidade de serviços e a produtos de qualidade. Ao mesmo tempo, o formato Barateiro nos permitiu atingir o segmento de renda mais baixa da população brasileira, cada vez mais importante. Em 2001, o formato 20/08/2002 15:38:20 Pág: 72 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Barateiro sofreu algumas modificações operacionais, pois a performance inicial da divisão não atendeu às nossas expectativas. Relançamos o formato Barateiro para provermos uma maior gama de produtos, com um maior equilíbrio entre marcas líderes de mercado, marcas próprias e produtos de baixo preço. Adicionalmente, passamos a ofertar mais serviços. Nossa diversidade de formatos nos permite adequá-los a cada tipo de mercado. Algumas lojas Pão de Açúcar, principalmente no Estado de São Paulo, foram convertidas para o formato Barateiro em 2001, uma vez que o nível de renda médio nas redondezas onde estas lojas encontramse localizadas diminuiu. 4B. Visão Geral do Negócio O Setor Brasileiro Varejista de Alimentos O setor brasileiro varejista de alimentos representou aproximadamente 6,1% do PIB do Brasil em 2001. De acordo com a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados), o setor varejista de alimentos no Brasil teve receitas brutas de R$ 72,5 bilhões (US$ 31,2 bilhões), em 2001, um aumento de 7,2% em relação a 2000. O setor varejista de alimentos no Brasil é altamente fragmentada. Todavia, como resultado de sua consolidação, as cinco maiores redes de supermercados foram responsáveis por aproximadamente 39,1% do setor varejista de alimentos em 2001, enquanto este número era 27,4% em 1997. Acreditamos que esta consolidação continuará, o que deverá favorecer os grandes varejistas de alimentos, como nós, que podem obter vantagem de economias de escala na prestação de serviços, na redução de custos, em questões de eficiência, e na relação com os fornecedores. De acordo com a ABRAS, nossas vendas brutas representaram 13,6% das vendas brutas de todo o setor varejista de alimentos em 2001. A presença estrangeira no setor varejista de alimentos brasileiro começou com a rede varejista líder na França, o Carrefour, que inaugurou seu primeiro hipermercado há 25 anos. Nos últimos anos, redes internacionais, tais como Wal-Mart, Royal Ahold, Sonae e Jerônimo Martins, ingressaram no mercado brasileiro, a maior parte através da aquisição de redes domésticas de varejo de alimentos, e a competição no setor intensificou-se. Em 2001, as redes internacionais representaram, no Brasil, aproximadamente 26,2% das vendas brutas do setor. Em adição ao setor organizado de varejo de alimentos, o setor varejista de alimentos brasileiro consiste também de pequenos varejistas que, freqüentemente, se beneficiam do acesso a mercadorias oriundas de canais de distribuição irregulares e informais. Estas mercadorias normalmente possuem preços mais baixos do que aqueles praticados por indústrias e lojas integrantes da rede convencional de abastecimento do setor varejista de alimentos organizado. O nível de penetração de supermercados no Brasil hoje, em termos de número de supermercados em relação à população e área geral, é estimado ser menor que os níveis dos Estados Unidos da América e de muitos países da Europa Ocidental, tais como a França, e de alguns países sul americanos, tais como Chile. Acreditamos que a população do Brasil e a contínua estabilidade da economia brasileira são fatores importantes para o crescimento da atividade de supermercados. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população total do Brasil era de aproximadamente 170 milhões de habitantes ao final de 2001, colocando o Brasil como o quinto país mais populoso do mundo. A população do Brasil atualmente cresce a uma taxa de 1,3% ao ano. Em função de aproximadamente 81,7% da população viver em áreas urbanas e dessa população urbana ter crescido a uma taxa maior do que a população brasileira como um todo, nosso negócio é especialmente bem posicionado para se beneficiar em economia de escala do crescimento urbano brasileiro. São Paulo, com aproximadamente 10,4 milhões e o Rio de Janeiro, com uma população de aproximadamente 5,9 milhões, são as duas maiores cidades do Brasil. O Estado de São Paulo tem uma população que excede 37 milhões de habitantes, representando aproximadamente 21,8% da 20/08/2002 15:38:20 Pág: 73 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA população brasileira. O Estado de São Paulo é o maior, e o Estado do Rio de Janeiro é o segundo maior mercado consumidor no qual operamos. Entendemos que o setor brasileiro varejista de alimentos é, essencialmente, orientado para o crescimento, na medida em que as margens do varejo são significativamente menores que as de outros ramos de negócios. Somos, assim, intrinsecamente dependentes das taxas de crescimento da população urbana do Brasil e de sua segmentação em níveis de renda. Embora o custo de vida no Brasil seja menor em relação à América do Norte, Europa Ocidental e Japão, a renda per capita no Brasil é substancialmente inferior. A tabela a seguir apresenta as diferentes classes brasileiras, conforme classificadas pelo IBGE: Classe A B C D Renda anual (em reais) Acima de R$67.000 Entre R$27.000 e R$67.000 Entre R$10.000 e R$27.000 Abaixo de R$10.000 Renda Anual (em dólares norte-americanos) Acima de US$ 28.900 Entre US$ 11.600 a US$ 28.900 Entre US$ 4.300 a US$ 11.600 Abaixo de US$ 4.300 A classe A representa somente 1% da população urbana, e a classe B representa 21% da população urbana. As classes C e D representam, conjuntamente, 78% de toda a população urbana. Em anos recentes as classes C e D têm crescido, e agora detêm um maior poder de compra. Não obstante a baixa renda da classe D, estudos revelam que aproximadamente 50% da renda disponível, dos integrantes desta classe, é gasta na compra de alimentos. Consequentemente, os varejistas têm, cada vez mais, demonstrado interesse em atingir as classes de renda mais baixa. Os níveis salariais no Brasil têm se demonstrado, geralmente, defasados quando comparados com o aumento das taxas de juros e câmbio, bem como com níveis de preços. Nós acreditamos que o aumento do consumo das classes mais baixas acontecerá através de aumentos graduais dos níveis salariais e do constante crescimento da população. Conforme observado nos anos imediatamente posteriores à introdução do real, até mesmo pequenos incrementos no poder de compra geralmente implicam em significativos aumentos no consumo em termos absolutos, assim como um aumento nos gastos com produtos alimentícios de primeira linha e com outros produtos não alimentícios, incluindo produtos eletrodomésticos e eletrônicos. Em alguns casos, o setor varejista de alimentos tem obtido níveis de crescimento substancialmente superiores do que o Produto Interno Bruto Brasileiro, ou PIB. Por exemplo, em 1995, de acordo com à ABRAS, as vendas do setor cresceram 16,9%, comparadas com o crescimento do PIB de 4,2%; em 1998, as vendas do setor cresceram em 5,9%, comparadas com o crescimento do PIB de 0,1%; e em 2001, as vendas cresceram em 0,4%, comparadas com o crescimento do PIB de 1,5%. Adicionalmente, a população do Brasil deverá atingir 219 milhões até 2025, de acordo com o Bureau de Referência Populacional. Isto representa uma adição no mercado de consumo de aproximadamente 48 milhões de pessoas, ou seja, um aumento maior que a atual população da Espanha. Nós pretendemos nos beneficiar desta considerável oportunidade para crescimento. Nossa Companhia Somos a maior rede varejista de alimentos do Brasil, com base em receita bruta e em número de lojas. Em 2001, tivemos uma participação de 13,6% do mercado de varejo de alimentos brasileiro, com base nas receitas brutas anualizadas de R$ 9,9 bilhões (US$ 4,3 bilhões), refletindo as aquisições que fizemos em 2001. Em 31 de dezembro de 2001, operávamos 443 lojas por todo o Brasil, das quais 381 eram lojas de varejo de alimentos. De nossas lojas de varejo de alimentos, 270 estavam localizadas no Estado de São Paulo, representando 69,0% da receita líquida de nossa rede de varejo de alimentos em 2001. O Estado de São Paulo 20/08/2002 15:38:20 Pág: 74 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA é o maior mercado consumidor no Brasil. Estamos entre os líderes de mercado no setor varejista de alimentos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Fortaleza e João Pessoa. Operamos diferentes formatos de lojas através de quatro divisões principais: Pão de Açúcar (176 supermercados), Barateiro (150 supermercados), Extra (55 hipermercados) e Eletro (62 lojas de eletroeletrônicos). A tabela a seguir apresenta o número de lojas por região em 31 de dezembro de 2001: Divisão Região Pão de Açúcar ........... Extra ........................ Barateiro ................... Eletro ....................... Total......................... Grande São Paulo 59 26 100 49 234 Restante do Estado de São Paulo (1) 52 9 24 13 98 Estado do Rio de Janeiro 13 8 26 47 Sul e Sudeste (excluindo os Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro) (2) 10 4 14 Nordeste 31 5 36 Centroeste 11 3 14 _______________ (1) (2) O restante do Estado de São Paulo consiste em 34 cidades, incluindo Campinas, Ribeirão Preto e Santos. Esta área compreende o Estado de Minas Gerais e Paraná. Nossas Vantagens Competitivas Nossa principal vantagem competitiva são os nossos diferentes formatos de lojas de varejo de alimentos, a ampla rede de nossos centros de distribuição, nossa economia de escala, nossa localização privilegiada em áreas urbanas densamente povoadas e em crescimento e alto nível de serviços. Diferentes formatos de lojas de varejo de alimentos Conduzimos nossa operação de varejo de alimentos em três formatos de lojas, Pão de Açúcar, Barateiro e Extra, cada uma delas com estratégias distintas de vendas e com uma forte marca. Somos a única rede varejista de alimentos no Brasil que possui esta variedade de formatos em escala. Nós acreditamos que a habilidade de ter diferentes focos é a chave para a satisfação e a fidelidade do cliente. Adicionalmente, nossa capacidade em alcançar diferentes segmentos da população brasileira reflete nosso profundo conhecimento do mercado brasileiro. Esta abordagem ainda nos permite atender às necessidades de clientes distintos, sem confundir os consumidores quanto ao marketing ou foco de preço de cada formato. Nós adquirimos o Barateiro em 1998 e, nos beneficiando da forte marca já existente em relação às classes de renda mais baixa, mantivemos esta bandeira e continuamos a nos focar em formato orientado em custo. Isto nos permitiu focar o formato das lojas do Pão de Açúcar às classes de maior renda e reclassificar nossas lojas de uma bandeira para outra a fim de melhor atingir determinado mercado. Nosso terceiro formato de varejo de alimentos, Extra, é nosso formato de hipermercado que oferece a mais vasta variedade de produtos dentre os nossos formatos de lojas, e nos permite atingir consumidores integrantes de todas as classes de renda. Nossa divisão de hipermercado tem uma vantagem adicional, pois tira proveito da falta de lojas de departamentos e lojas especializadas no Brasil. Assim, uma loja de varejo de alimentos como o Extra, que não vende apenas 20/08/2002 15:38:20 Pág: 75 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA gêneros alimentícios, mas também produtos não alimentícios, tais como eletrodomésticos e produtos eletrônicos, é bastante conveniente para os consumidores brasileiros. Ampla rede de distribuição Operamos 11 centros de distribuição estrategicamente localizados nas cidades de São Paulo, Brasília, Fortaleza, Curitiba e Rio de Janeiro. Nossos centros de distribuição têm uma área total de estocagem de 370.000 metros quadrados, incluindo um recém aberto depósito de refrigerados, o primeiro deste tipo no Brasil. Acreditamos que nossa rede de centros de distribuição é a maior e mais avançada rede do setor varejista brasileiro. Acreditamos que nossas instalações são capazes de atender a praticamente todas as nossas necessidades de distribuição, tanto em relação às nossas atuais lojas como em relação às lojas que pretendemos abrir em um futuro próximo. Aproximadamente 72% de nosso estoque em 2001 veio de nossa rede de distribuição, ao invés de nossos fornecedores, um aumento de 39% em relação a 1997. Muitas das funções de nossos centros de distribuição são automatizadas, permitindo-nos lidar com os produtos de forma mais rápida e eficiente. Pudemos observar uma crescente redução de custos de nossas instalações, incluindo custos trabalhistas devido à automação, uma melhor administração de caixa através de um rígido controle de níveis e qualidade de estoque, assim como redução de manuseamento de produtos e de ganhos de eficiência através de um avançado programa de entregas. Melhoramos o nível de giro de nosso estoque para 15 dias em 2001, uma melhora de 30,6% em relação a 2000. Reduzimos nosso giro do estoque para 34 dias no último trimestre de 2001, que era de 49 dias no primeiro trimestre daquele ano. Nossos centros e distribuição são apoiados por sofisticados sistemas não disponíveis a outros varejistas de alimentos no Brasil, como o pd@net, uma plataforma business-to-business que nos conecta com todos os nossos fornecedores e o nosso sistema automatizado de reabastecimento, que automaticamente adequa nossos estoques baseando-se nos hábitos de compra de nossos clientes. Economia de Escala Temos significativa economia de escala por conta de nossa posição de maior varejista no Brasil e nossa operação de 443 lojas de varejo e 11 centros de distribuição. Nossa larga escala nos dá poder crescente de barganha com nossos fornecedores, resultando em preços baixos para o consumidor, melhores margens de operação e melhores condições de pagamento. Nossa escala nos permite veicular propaganda de televisão em horário nobre, um dos mais eficientes meios de promover vendas, o que costuma ser inviável para pequenos varejistas. Nossa escala também permite-nos obter retornos atrativos em grandes investimentos, tais como tecnologia. Nosso tamanho e habilidade financeira, comparados com muitas outras redes de supermercado no Brasil, nos colocou na vanguarda do setor de varejo em relação à utilização de tecnologia e em investimentos em sistemas sofisticados de informação. Excelentes localizações em áreas urbanas densamente povoadas e cidades do interior em crescimento Acreditamos que os nossos 43 anos de operações de supermercados na Cidade de São Paulo têm nos permitido acumular excelente localizações de lojas para o Pão de Açúcar e o Extra, que nos oferecem significativa vantagem competitiva. Fomos pioneiros em supermercados, onde abrimos um Pão de Açúcar em 1959. Nossas lojas mais antigas em São Paulo e Brasília encontram-se situadas em áreas residenciais de grande tráfego e, como resultado, a média de vendas mensais por metro quadrado nestas lojas é mais alta do que a média de vendas de supermercados no Brasil ou Estados Unidos da América. Nossa média mensal de vendas, por metro quadrado, na divisão Pão de Açúcar na cidade de São Paulo é de US$ 706, enquanto a média nacional de todas as nossas lojas Pão de Açúcar é de aproximadamente US$ 430. Nossas vendas nessas áreas nobres representam quase 36,0% do total de vendas no Pão de Açúcar e 12,0% do nosso total de 20/08/2002 15:38:20 Pág: 76 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA vendas na Cidade de São Paulo. Nossas vendas anuais por metro quadrado na divisão Pão de Açúcar na cidade de São Paulo têm uma média de US$ 8.461, enquanto a média de vendas anuais dos varejistas norteamericanos, Wal-Mart, Wal-Mart Food, Kroger, Albertson and Safeway é estimada em US$ 4.983 por metro quadrado, de acordo com pesquisas do setor. Considerando-se que, atualmente, áreas nobres nestas regiões urbanas do Brasil são escassas, novas lojas seriam demasiadamente caras para nossos competidores. Alto nível de serviços ao cliente Oferecemos uma variedade de produtos de qualidade em um agradável ambiente de compras que enfatiza serviços ao consumidor. Focamo-nos em qualidade em todos os nossos formatos de lojas de varejo de alimentos e ajustamos os níveis de serviços em nossas lojas de acordo com o formato de loja e preferência do consumidor. Treinamos nossos funcionários para que prestem um serviço de alta qualidade, que nos diferencie de nossos concorrentes. O serviço ao cliente é mais enfatizado nas nossas lojas Pão de Açúcar. Nos formatos Pão de Açúcar, Barateiro e Extra, oferecemos cartões de compras preferenciais, que os clientes apresentam no caixa e que coletam informações sobre os padrões de compras dos nossos clientes e oferecem produtos a crédito. Baseados nestas informações, oferecemos também descontos personalizados aos clientes do Pão de Açúcar. Para os hipermercados Extra, iniciamos a prestação de serviços adicionais, desenvolvidos para as necessidades específicas da larga gama de clientes desta divisão, incluindo postos de gasolina dentro áreas de estacionamento das lojas Extra. Iniciamos, também, um projeto piloto de drogarias dentro de lojas Extra, e planejamos oferecer serviços adicionais, como seguros. Nós somos ainda o primeiro varejista de alimentos brasileiro a organizar um serviço de atendimento ao cliente para a apresentação de opiniões, sugestões e reclamações pelos consumidores. Ganhamos diversos prêmios de associações do setor por nossos serviços inovadores para clientes, como o Prêmio SM Excelência no Varejo, patrocinado por um grupo de profissionais do setor. Nossa Estratégia Nossa estratégia é aumentar a lucratividade e vendas através de uma contínua expansão de nossos áreas de vendas abrindo novas lojas e efetuando novas aquisições, melhorando nossa eficiência e margens, aumentando o tráfego de consumidores em nossas lojas e diluindo nossos custos fixos. Expansão de nossos espaços de vendas Nós buscamos continuar nosso plano de expansão, elaborado para maximizar as oportunidades de crescimento e aproveitar a economia de escala possíveis a grandes redes do setor varejista de alimentos no Brasil. Nós acreditamos que existam grandes oportunidades para aumentarmos nosso área de venda em locais em que atualmente já operamos e em mercados cujos supermercados são escassos. Nosso objetivo é expandir nosso área de vendas em média de 10% a 15% ao ano, durante os próximos cinco anos. Em 2002, planejamos abrir aproximadamente 43 lojas, incluindo 8 lojas Pão de Açúcar, 30 lojas Barateiro e 5 lojas Extra. A maior parte do nosso crescimento orgânico se dará em regiões em que já estamos presentes, de forma a aumentar nossa área de cobertura, e deste modo, obter uma maior economia de escala. Nós cuidadosamente avaliamos as localidades com potencial para lojas, baseados em estudos de mercado, capacidade da região geográfica em questão de suportar um novo supermercado, assim como nossa capacidade de abastecer o local. Analisamos ainda a atratividade da nova localidade através de dados sobre a população local e perfis de renda, padrões de consumo, padrões de tráfego, e proximidade a um de nossos centros de distribuição. Nós continuamente avaliamos oportunidades de aquisição de redes de supermercados ou de supermercados individuais, em mercados já existentes ou em novas regiões geográficas para adicionar ou substituir a abertura de novas lojas. Quando entramos em novos mercados, temos, historicamente, buscado adquirir redes locais a fim de nos beneficiar do know-how existente em relação à respectiva região geográfica, e também para operar as novas 20/08/2002 15:38:20 Pág: 77 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA lojas com maior rapidez e com uma maior eficiência de custos do que seria obtido através da construção de uma nova loja. Melhorias Adicionais de Eficiência Temos buscado melhorias adicionais em nossa eficiência operacional em conexão com nossa cadeia de suprimento. Fomos uma das primeiras redes de supermercados no Brasil a equipar nossas lojas com um sistema de ponto de venda, ou POS (“point of sale”), e a utilizar um sistema automático para reposição de estoques. Esta automatização tem resultado em significativa eficiência, como a redução, desde 1998, de aproximadamente cinco homens-hora por mês por loja, nas divisões de supermercados, e de aproximadamente 25 homens-hora por mês por loja, na nossa divisão de hipermercados. Pretendemos melhorar nossa eficiência operacional nos estágios remanescentes da cadeia de suprimentos, particularmente no escoamento de produtos. Por exemplo, identificamos o potencial de um crescimento adicional de 13% do volume de mercadorias que se utilizam de nossos centros de distribuição, atualmente em 72%. Adicionalmente, como parte de nossa estratégia, pretendemos aumentar significativamente nossa capacidade de cross-docking, o que deverá resultar em economias de recursos e menores níveis de estoque. Pretendemos, ainda, desenvolver cada vez mais o nosso abastecimento, de forma a diminuir os casos de falta de produto em nossas lojas (stock out), perdas e custos de entrega. Já reduzimos nosso nível de stock out de 20%, em 1998, para aproximadamente 5%. Da mesma forma, os índices de perdas foram reduzidos para 1,6% em 2001 de aproximadamente 2,2% em 1997 e 3,1% em 1995. Melhorias nas Margens Temos recentemente aumentado nosso foco na redução dos custos de forma a melhorar nossas margens brutas e operacionais. Por exemplo, relançamos o formato Barateiro em 2001 a fim de alcançar um melhor equilíbrio entre produtos de marcas líderes, produtos de marca própria e produtos de baixo preço, já que a reação do mercado demonstrou que a estratégia original para o Barateiro de ofertar produtos genéricos e de marcas próprias, não teve plena aceitação pelos consumidores. Constantemente, examinamos nosso mix de produtos e de marcas para todos os nossos formatos de lojas, a fim de aumentar as vendas líquidas de produtos que ofereçam maiores margens. Nós acreditamos que, na medida em que as vendas aumentem, nosso poder de negociação com os fornecedores será mais fortalecido, nos permitindo obter melhores preços nos produtos que compramos. Regularmente monitoramos a apresentação dos produtos em nossas lojas, de forma a usar os nossos espaços de uma forma mais eficiente, diminuindo os espaços utilizados para estocagem e colocando em evidência produtos que oferecem melhores margens. Ademais, buscamos oferecer mais serviços não-varejistas, que aumentem nossas receitas mas não impliquem em custos adicionais, tais como o pagamento de contas nos caixas de nossas lojas. Adicionalmente, pretendemos abrir farmácias nas lojas Extra, na medida em que produtos farmacêuticos oferecem margens relativamente altas. Recentemente, nós redesenhamos e relançamos nossos produtos de marca própria. Acreditamos que podemos oferecer nossos produtos de marca própria aos consumidores com preços de 15% a 25% menores do que os das marcas líderes, mas com uma maior margem para nós. Esperamos aumentar, até 2007, a proporção de vendas de produtos com marcas próprias para aproximadamente 8% das vendas anuais do Pão de Açúcar, 18% das vendas anuais do Barateiro e 15% das vendas anuais do Extra. Aumento do fluxo de clientes e redução de custos fixos 20/08/2002 15:38:20 Pág: 78 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Estamos adotando medidas para aumentar o fluxo de clientes e reduzir nossos custos fixos. Pretendemos continuar buscando usos alternativos para espaços ociosos em nossas lojas, tais como a área em frente aos nossos caixas. Por exemplo, temos caixas automáticos e coffee shops nestas áreas, que oferecem serviços de conveniência aos nossos clientes sem custos adicionais (no caso dos caixas automáticos) ou a um custo pequeno (no caso de outros serviços). Adicionalmente, recentemente incluímos lojas de conveniência dentro de alguns de nossos hipermercados Extra, que oferecem serviços de lavanderia e de revelação fotográfica e, ainda postos de gasolina, convenientemente instalados nos estacionamentos de algumas de nossas lojas. Acreditamos que estas características adicionais em nossas lojas aumentam o fluxo de clientes e pretendemos expandir tais serviços. Em alguns casos, alugamos o espaço para estas atividades a terceiros, o que nos permite reduzir nossos custos fixos. Operações A tabela a seguir apresenta o número de lojas, a área total de vendas, a área média de vendas por loja, o número total de funcionários e a participação da receita líquida em relação à receita total da Companhia, para cada uma de nossas divisões, em 31 de dezembro de 2001: Divisão Pão de Açúcar........... Barateiro .................. Extra ........................ Eletro ....................... Administração e Centro de Distribuição .............. Formato da loja Supermercados Supermercados Hipermercados Eletrodomésticos Total: Número de lojas Área total de vendas (em metros quadrados) 176 150 55 62 219.559 178.074 427.418 41.229 443 866.280 Área média de Número total vendas por Loja (em de Porcentagem de metros quadrados) funcionários (1) vendas líquidas 1,247 1,187 7,771 665 14,231 9,340 18,114 914 32,5% 13,5 48,2 5,8 9,461 1,955 52,060 100,0% ________________ . (1) Número equivalente de funcionários que trabalham em período integral, calculado através da divisão do número total de horas trabalhadas por todos os funcionários no mês de dezembro de 2001 por 220 horas. Para uma descrição detalhada da receita líquida de vendas para cada uma das nossas divisões, vide “Item 5A – Revisão Operacional e Financeira e Perspectivas – Resultados Operacionais – Alguns Dados Operacionais.” Divisão Pão de Açúcar A divisão Pão de Açúcar opera lojas de vizinhança em bairros. Duas décadas depois de nós abrirmos o primeiro supermercado em 1959, o Pão de Açúcar transformou-se na principal rede de supermercados do Brasil. Nossas lojas Pão de Açúcar encontram-se predominantemente em grandes áreas urbanas (sendo que mais da metade está localizada na região da Grande São Paulo). Acreditamos que esta seja uma significativa vantagem competitiva, uma vez que locais disponíveis nessas áreas urbanas são escassos. As lojas Pão de Açúcar destinam-se a consumidores brasileiros da classe A e B, os quais possuem uma renda anual superior a R$ 27.000. As lojas são caracterizadas por um alto nível em serviços personalizados, com uma média de 6,5 funcionários para cada 100 metros quadrados. Muitas dessas lojas possuem áreas de especialidades, como de perecíveis, padarias, açougues, seções de laticínios e peixaria. Adicionalmente, algumas destas lojas oferecem 20/08/2002 15:38:20 Pág: 79 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA consultores culinários, que ajudam nossos clientes com suas necessidades particulares em culinária, fornecendo receitas e dando consultoria em vinhos. Em 31 de dezembro de 2001, possuíamos 176 lojas Pão de Açúcar. As lojas Pão de Açúcar possuem entre 331 e 4.730 metros quadrados, com uma média de área de vendas de 1.247 metros quadrados em 31 de dezembro de 2001. Uma loja típica do Pão de Açúcar possui uma média de 20.000 itens, entre perecíveis, não perecíveis e bazar. A venda de produtos alimentícios representou 94%, e as vendas de produtos não alimentícios, 6% das receitas líquidas desta divisão em 2001. Os clientes das lojas Pão de Açúcar podem, também, fazer compras on-line, através do website paodeacucar.com.br. Este site está disponível para clientes nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Curitiba. Desenvolvemos várias iniciativas na divisão Pão de Açúcar para melhor atender as necessidades do consumidor. Criamos o Pão de Açúcar Mais, o primeiro cartão de relacionamento/fidelidade no setor varejista brasileiro. A apresentação deste cartão no momento da compra pelo consumidor nos possibilita coletar informações valiosas sobre hábitos de consumo deste cliente. A informação obtida pode nos ajudar na escolha de mercadorias para determinada loja e nos permite desenvolver promoções de vendas direcionadas a consumidores específicos. Oferecemos promoções de vendas direcionadas a consumidores específicos a fim de incentivar a fidelidade e oferecer aos clientes serviços de créditos de uma instituição financeira não vinculada. Aproximadamente 1,7 milhões de famílias encontram-se registradas neste cartão. Ademais, lançamos a marca própria de produtos alimentícios voltados à saúde Goodlight, que foi a primeira marca própria de produtos dietéticos/lights no mercado de varejo da América Latina. Esperamos que as vendas de produtos da marca própria Pão de Açúcar, incluindo os produtos alimentícios voltados à saúde Goodlight, representarão 8% das vendas anuais totais do Pão de Açúcar nos próximos cinco anos. Remodelamos nossas lojas aproximadamente a cada 4 anos a fim de criar uma nova atmosfera de compras e possibilitar melhorias de eficiências operacionais. Remodelamos 13 lojas Pão de Açúcar em 2001 e 98 no período compreendido entre 1997 e 2001. Planejamos remodelar outras 33 lojas em 2002. A Divisão Pão de Açúcar tem fortalecido sua presença no Estado de São Paulo (Grande São Paulo, interior e região litorânea) e nas cidades de Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro, Brasília e Recife. Procuramos, ainda, entrar no mercado de Goiânia, no Estado de Goiás. Como parte de nossa expansão estratégica, planejamos abrir 8 lojas Pão de Açúcar em 2002. Divisão Barateiro Adquirimos a rede de supermercados Barateiro em 1998. O nome Barateiro é uma forte marca entre os segmentos de consumidores de média e baixa renda. Assim, decidimos manter esta rede de supermercados para atender a estes segmentos. O formato Barateiro serve para fortalecer e expandir nossa presença no mercado brasileiro. Os supermercados Barateiro oferecem um grande volume de produtos básicos e uma grande quantidade de marcas, a baixos preços. As lojas Barateiro destinam-se a consumidores brasileiros das classes C e D, os quais possuem uma renda anual menor que R$ 27.000, e que representam aproximadamente 78% da população brasileira. Desta forma, as lojas Barateiro estão localizadas em bairros de baixa renda, em comparação às lojas do Pão de Açúcar. Geralmente, as lojas Barateiro oferecem mais produtos com preços competitivos do que as lojas Pão de Açúcar e não possuem áreas especializadas. Além disso, essas lojas são caracterizadas por oferecer um nível serviço personalizado mais baixo do que os oferecidos nas lojas Pão de Açúcar, possuindo, em média, 5,3 funcionários para cada 100 metros quadrados de loja. Em 31 de dezembro de 2001, tínhamos 150 lojas sob a bandeira Barateiro, incluindo 26 lojas da rede Supermercados ABC S.A., adquiridas no Estado do Rio de Janeiro em novembro de 2001. De acordo com a ABRAS, a rede Supermercados ABC foi a décima quarta maior rede de supermercados no Brasil, baseada em 20/08/2002 15:38:20 Pág: 80 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA receita de vendas em 2001. A rede ABC tem uma área total de vendas de 42.000 metros quadrados e um faturamento anual bruto estimado em R$ 400 milhões. As lojas Barateiro possuíam, em 31 de dezembro de 2001, entre 254 e 4.883 metros quadrados, com uma média de aproximadamente 1.187 metros quadrados de área de venda. Uma loja típica Barateiro tem cerca de 11.000 itens, incluindo perecíveis, artigos de mercearia, bazar e têxteis. Em 2001, os produtos não alimentícios responderam, aproximadamente, por 5%, e os alimentícios, por 95% do total das vendas líquidas da divisão Barateiro. Relançamos o Barateiro em 2001, alterando algumas decisões tomadas no início de 2000, tanto operacionais quanto relativas à diversidade de produtos. Procuramos, inicialmente, dar ao Barateiro um formato similar ao de uma loja de descontos, oferecendo muitos produtos de marca própria e poucas marcas líderes de mercado. Todavia, a reação do mercado indicou que este formato não estava obtendo plena aceitação. Assim, mudamos a diversidade de produtos desta divisão, objetivando obter um equilíbrio mais competitivo entre marcas líderes de mercado, produtos de marca própria e de baixo preço. Nós ainda renovamos o layout de nossas de lojas, particularmente no setor de frutas, legumes e verduras, e oferecemos outros serviços, tais: entrega em domicílio e pagamento de contas (água, eletricidade e telefone) nos caixas das lojas Barateiro. Uma inovação de serviços em relação ao relançamento do Barateiro foi a criação de um cartão de relacionamento/fidelidade, o Cartão Clube Barateiro, que atualmente é usado por mais de 200.000 consumidores. Este cartão, além de nos auxiliar na coleta de dados sobre o consumo dos clientes, nos possibilita oferecer produtos financeiros por meio de instituição financeira não vinculada. Nós também reavaliamos nossa linha de produtos da marca própria Barateiro. Reduzimos consideravelmente o número dos produtos com a marca própria Barateiro, focando naqueles produtos que acreditamos que sejam mais competitivos que as marcas líderes. Pretendemos oferecer produtos com a mesma qualidade de marcas líderes, mas com preços de 15% a 25% mais baixos. Acreditamos que as vendas de produtos com a marca própria Barateiro atingirão 18% do total das vendas anuais do Barateiro nos próximos cinco anos. Pretendemos abrir 30 lojas Barateiro em 2002, e pretendemos expandir nossa presença nos Estado de São Paulo e no Estado do Rio de Janeiro. Pretendemos, ainda, converter 26 lojas adquiridas, em 2001, da rede ABC no Estado do Rio de Janeiro para o formato Barateiro até o metade do ano de 2002. Esta aquisição aumentou nosso espaço total de vendas em 5,1%. Esta aquisição estratégica nos permitirá reforçar nossa presença no Estado do Rio de Janeiro, o segundo maior mercado consumidor do Brasil, representando aproximadamente 14% do total de vendas do setor. Divisão Extra Os hipermercados Extra são as nossas maiores lojas. Introduzimos o formato hipermercado no Brasil em 1971, com a inauguração de nossa primeira loja, com 7.000 metros quadrados. Os hipermercados Extra oferecem a maior variedade de produtos dentre nossos diferentes formatos de lojas, com aproximadamente 70.000 itens e uma área média de vendas de 7.771 metros quadrados em 31 de dezembro de 2001. As lojas Extra destinam-se a consumidores das classes B, C e D, os quais possuem uma renda anual entre R$ 5.400 e R$ 67.000. Em 31 de dezembro de 2001, tínhamos 55 lojas Extra. A venda de produtos alimentícios representou 68%, e as vendas de produtos não alimentícios, 32% das receitas líquidas da divisão Extra em 2001. Procuramos incrementar o fluxo de clientes em nossas lojas através de iniciativas que almejam aumentar a fidelidade do consumidor e melhorar nosso conhecimento sobre os padrões de comportamento dos consumidores no seguimento de hipermercado. Começamos a prestar serviços adicionais desenvolvidos com base nas necessidades específicas da ampla base de clientes desta divisão. Por exemplo, em 2002, nós 20/08/2002 15:38:20 Pág: 81 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA construímos cinco postos de gasolina dentro de áreas de estacionamento de lojas Extra, e iniciamos um projeto piloto para operar drogarias dentro de nossas lojas Extra. Adicionamos lojas de conveniência dentro dos hipermercados Extra, que oferecem serviços de lavanderia, de revelação de fotos, de alimentação e bancários, para a conveniência dos clientes. Além dos caixas automáticos, nossas lojas Extra ainda oferecem vários produtos de seguro, sendo o mais popular a garantia estendida, que pode ser adquirida em conexão com determinados produtos eletroeletrônicos. Pretendemos instalar postos de gasolina adicionais, em estacionamentos de lojas Extra, e oferecer serviços diferenciados aos nossos clientes. Lançamos o cartão próprio de relacionamento/fidelidade Extra em setembro de 2001. O cartão Extra é usado atualmente por aproximadamente 590.000 consumidores, que se beneficiam das facilidades de crédito e promoções de vendas relacionadas ao cartão. Adicionalmente, o cartão Extra nos permite coletar informações valiosas sobre os hábitos de consumo destes consumidores. De forma similar ao tratamento dispensado aos produtos da marca própria Barateiro, nós também reorganizamos e atualizamos os produtos de marca própria da divisão Extra em 2001, com base em extensivas pesquisas de mercado e aos consumidores, de forma a oferecermos produtos que, acreditamos, possam competir com os produtos de marcas líderes. Como parte de nosso projeto de marca própria, nós oferecemos descontos de até 25% em relação aos preços dos produtos das marcas líderes. Nossa expectativa é de que os produtos da marca Extra representem, aproximadamente, 15% do total das vendas anuais da divisão Extra nos próximos cinco anos. Nós também lançamos o website extra.com.br, em 2001, para vendas on-line da divisão Extra. Este site vende e entrega mais de 1.300 produtos não alimentícios em todas as regiões do País, incluindo eletrodomésticos, produtos eletrônicos, compact discs, brinquedos, produtos de informática, artigos esportivos e de entretenimento. Temos procurado reforçar a presença da divisão Extra em áreas especificas do país, através de crescimento orgânico. Em 2001, nós abrimos duas novas lojas na região metropolitana da Grande São Paulo e uma em Salvador, Estado da Bahia, na região Nordeste do Brasil. Nós pretendemos abrir cinco lojas adicionais, em localidades estratégicas, nas cidades de São Paulo, Mauá, Goiânia e Brasília em 2002, como parte de nossa estratégica para a expansão da divisão. Divisão Eletro As lojas Eletro são geralmente pequenos showrooms que vendem uma ampla variedade de eletrodomésticos e produtos eletrônicos. Essas lojas possuíam, em 31 de dezembro de 2001, uma área média de vendas de aproximadamente 665 metros quadrados. Os clientes fazem os pedidos nas lojas, e os produtos são despachados de um depósito central. Em 31 de dezembro de 2001, a divisão Eletro possuía 62 lojas, todas na área metropolitana da Grande São Paulo, e um escritório de telemarketing no Estado de São Paulo. Os aproximadamente 4.000 itens vendidos pela divisão Eletro são, principalmente, fabricados no país, de baixo custo e destinam-se a consumidores de baixa renda. Cerca de 75% das vendas líquidas da divisão Eletro em 2001 foram feitas a prazo, o que torna os produtos mais acessíveis aos consumidores de baixa renda. Vide – “Vendas a Crédito”. Em resposta às recentes tendências nas vendas de eletrodomésticos e produtos eletrônicos, avaliamos o formato de pequenas lojas especializadas. Preliminarmente, colocamos a divisão Eletro sob o gerenciamento da divisão Extra, como forma de transmitir para o formato Eletro a orientação por custos, característica do formato de hipermercado, enquanto, ao mesmo tempo a divisão Extra se beneficia da experiência em vendas de eletrodomésticos da divisão Eletro. Uma maior integração das duas divisões ainda é possível. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 82 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Expansão de Capital e Plano de Investimento Como parte de nosso plano de expansão de capital e de investimento, investimos, aproximadamente, US$ 2,6 bilhões em nossas operações desde 1997. Nossos investimentos tem incluíram: Aquisições de Redes de Supermercado - Desde 1997, adquirimos 220 supermercados, consistindo de varias redes de supermercados e de lojas individuais. Através da nossa aquisição da rede Barateiro em 1998, nós inauguramos um novo formato de loja focado especificamente em consumidores de baixa renda. Além disso, quando entramos em novos mercados, procuramos geralmente adquirir redes de supermercados locais, a fim de nos beneficiarmos do know-how delas existente sobre a região geográfica. Assim, as aquisições nos permitiram expandir nossas operações para cidades fora do Estado de São Paulo, particularmente para o Rio de Janeiro. Realizamos, ainda, aquisições em cidades localizadas no Estado de São Paulo, o que reforçou a nossa presença neste estado. Gastamos um total de US$ 540,7 milhões nestas aquisições desde 1997. A tabela a seguir apresenta informações a respeito destas aquisições e distribuição regional das lojas que adquirimos nos últimos cinco anos: Ano 1997 1998 1999 2000 2001 Redes Adquiridas Mambo (3 lojas), Ipcal (2 lojas), Pamplona (2 lojas) and Freeway (1 loja) Barateiro (32 lojas), Millo's (3 lojas), SAB (3 lojas), G Aronson (13 lojas) and Peralta (38 lojas) Mogiano/Shibata (6 lojas), arrendamento de 2 lojas de departamento Mappin e arrendamento de 25 lojas Paes Mendonça por 15 anos (1) São Luiz (9 lojas), Nagumo (12 lojas), Reimberg (9 lojas), Parati (11 lojas), Rosado (13 lojas), Boa Esperança (6 lojas) and outras (4 lojas) Supermercados ABC Total Número de Lojas 8 Distribuição Geográfica São Paulo: 7 Rio de Janeiro: 1 89 São Paulo: 86 Brasília: 3 33 São Paulo: 13 Rio de Janeiro: 19 Belo Horizonte: 1 64 Ceará: 9 São Paulo: 38 Paraná: 11 Paraiba: 6 26 220 Rio de Janeiro: 26 (1) Devolvemos quatro destas lojas Paes Mendonça e convertemo s outra em um armazém regional, desde que arrendamos as lojas do Paes Mendonça até 31 de dezembro de 2001. Abertura de novas lojas – Como parte de nossa expansão estratégica, abrimos 77 novas lojas desde 1997, incluindo 18 lojas Pão de Açúcar, 11 lojas Barateiro, 20 lojas Extra e 28 lojas Eletro. O custo total destas novas lojas foi de US$ 726 milhões. Abrimos cerca de 40 novas lojas por ano como parte de nossa plano de expansão. Além disso, buscamos imóveis para construção ou renovação de lojas sob uma de nossas 20/08/2002 15:38:20 Pág: 83 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA bandeiras em regiões onde não há redes de supermercados locais para aquisição, que se adeqüem aos nossos formatos. Nossa entrada em Goiânia, no Estado de Goiás, é um recente exemplo deste nosso método de expansão. Também tendemos a entrar em novos mercados regionais com a construção de hipermercados. Renovação de lojas existentes – Já remodelamos 261 lojas desde 1997, incluindo 98 lojas Pão de Açúcar, 124 lojas Barateiro, 12 lojas Extra e 27 lojas Eletro. Nosso programa de renovação nos permite adicionar equipamento de refrigeração em nossas lojas, criar um ambiente mais moderno, agradável e eficiente, bem como equipar nossas lojas com avançados sistemas de informação. O custo total dessas reformas foi de US$ 529,8 milhões. Melhorias na tecnologia da informação – Entendemos a tecnologia como um importante meio de obter eficiência e segurança no fluxo de informações entre lojas, centros de distribuição, fornecedores e a sede social. Nós implantamos um sistema de reabastecimento automatizado, que repõe nosso inventário baseado nos hábitos de compra de nossos consumidores. Adicionalmente, em 2001, concluímos a implantação do pd@net, uma plataforma de integração business-to-business que nos conecta aos nossos 6.000 fornecedores. Este procedimento, via internet, permite uma troca rápida, precisa e transparente de informações entre todos participantes de cadeia de suprimento. Para maiores informações, vide “Tecnologia.” Gastamos um total de US$ 259,2 milhões em tecnologia da informação desde 1997. Expansão de centros de distribuição – Desde 1997, abrimos sete centros de distribuição nas cidades de São Paulo, Brasília, Fortaleza e Rio de Janeiro, os quais aumentaram nossa capacidade de armazenagem em 175.988 metros quadrados. O aumento e a melhoria dos espaços de estocagem nos permitem centralizar ainda mais as compras para as nossas lojas e, em conjunto com melhorias em nossa tecnologia da informação, melhorar a eficiência do fluxo de nosso estoque. Gastamos um total de US$ 189,8 milhões em nossas instalações de distribuição desde 1997. A tabela a seguir faz uma descrição sumária de nossos principais investimentos nos últimos três anos: Exercício findo em 31 de Dezembro de 2000 (milhões de dólares norte-americanos) $40,4 $133,5 25,2 224,6 50,2 66,8 71,1 163,4 49,4 86,1 38,9 46,1 $275,2 $720,5 2001 Aquisições de redes de supermercados Abertura de novas lojas Compra de terrenos Renovação de lojas existentes Informação de tecnologia Centros de distribuição 1999 $92,3 116,3 74,3 98,8 64,1 18,9 $464,7 Continuamos a implementar o nosso plano de expansão de capital e de investimento e, atualmente, pretendemos investir aproximadamente R$ 450 milhões em 2002 (equivalentes a US$ 193,9 milhões, de acordo com a taxa de câmbio do dia 31 de dezembro de 2001), incluídos R$ 330 milhões (equivalentes a US$ 142,2 milhões, de acordo com a taxa de câmbio do dia 31 de dezembro de 2001) para abertura de novas lojas, R$ 75 milhões (equivalentes a US$ 32,3 milhões, de acordo com a taxa de câmbio do dia 31 de dezembro de 2001) para a remodelagem de lojas, R$ 30 milhões (equivalentes a US$ 12,9 milhões, de acordo com a taxa de câmbio do dia 31 de dezembro de 2001) para investimentos em tecnologia e R$ 15 milhões (equivalentes a US$ 6,5 milhões, de acordo com a taxa de câmbio do dia 31 de dezembro de 2001) para outros investimentos. Pretendemos abrir cinco novas lojas Extra, oito novas lojas Pão de Açúcar e 30 novas lojas Barateiro, como parte de nosso plano de expansão dentro e fora da Grande São Paulo. A abertura da maioria 20/08/2002 15:38:20 Pág: 84 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA das lojas Barateiro será implementada como parte do nosso plano de ingressar no mercado do Estado do Rio de Janeiro. Poderemos, ainda, realizar aquisições não incluídas neste plano. Suprimentos e Distribuição Suprimentos. Nós centralizamos as compras para as lojas Pão de Açúcar, Barateiro, Extra e Eletro. Compramos substancialmente todos os nossos produtos alimentícios no mercado, ou a curto prazo, de fornecedores não afiliados. No total, compramos até 70.000 itens de aproximadamente 6.000 fornecedores diferentes. Em 2001, nenhum dos nossos fornecedores foi responsável por mais de 5% do total dos produtos comprados. Os 10 maiores fornecedores em 2001, em conjunto, foram responsáveis por menos de 20% de nossas compras, e acreditamos não sermos dependentes de qualquer fornecedor. Aproximadamente 1,4% de nossa receita líquida de vendas em 2001 foi representada por produtos importados. Distribuição. Para que possamos distribuir com eficiência produtos perecíveis, artigos de mercearia e bazar e eletrónicos, nós operamos 11 centros de distribuições estrategicamente localizados nas cidades de São Paulo, Brasília, Fortaleza, Curitiba e Rio de Janeiro, com uma área total de estocagem de 370.000 metros quadrados. Nós fomos o primeiro varejista do Brasil a ter um centro de distribuição centralizado. As localizações dos centros de distribuição nos possibilitam fazer freqüentes carregamentos para as lojas, o que reduz a necessidade de espaço para estocagem dentro das lojas, e limita a existência de estoques ociosos nas lojas. Em 2001, aproximadamente 72% de nosso estoque foi entregue às lojas por nossos centros de distribuição, e não pelos nossos fornecedores, um aumento substancial quando comparado aos 39% em 1997. Em 2001, reduzimos o giro de nossos produtos em 15 dias para 34 dias no último trimestre, em comparação com 49 dias no primeiro trimestre daquele ano. Nosso sistema de gerenciamento de estoques e de distribuição, que administra os estoques e coordena nossa distribuição de uma forma eficiente, nos permite apresentar pedidos direto de nossas lojas. Produtos de mercearia são distribuídos desses centros de distribuição, diariamente ou duas vezes por semana para lojas localizadas perto destas cidades. Produtos alimentícios são distribuídos diretamente pelo fornecedor para lojas localizadas fora dessas cidades. Enquanto as compras de mercadorias para as lojas do Extra, Barateiro e Pão de Açúcar localizadas fora dessas cidades são centralizadas, as entregas para tais lojas são feitas diretamente pelos fornecedores. Nossa atual capacidade de cross-docking, que se refere ao processo de entrega simultânea de mercadorias pelos fornecedores a um de nossos centros de distribuição, a arrumação destas mercadorias de acordo com os pedidos das lojas, e a subseqüente entrega às lojas, cobre 3% de nossas mercadorias. Pretendemos aumentar substancialmente nossa capacidade de cross-docking, o que deverá resultar em economias e na diminuição de estoques. Por exemplo, se 10% do volume total de mercadorias é processado por um sistema de cross-docking, ao invés de por meio de um armazém, este aumento de 7% em nossa capacidade de cross-docking nos permitirá economizar aproximadamente R$ 35,0 milhões como resultado da redução do tempo e espaço de estoque. Esperamos, ainda, alcançar outros ganhos de eficiência em nossa rede de distribuição. Ainda, operamos, no Estado de São Paulo, um depósito central exclusivo para armazenamento e distribuição aos consumidores de produtos eletrônicos e eletrodomésticos. Aparelhos eletrodomésticos de maior porte são distribuídos diretamente deste depósito aos clientes todos os dias. Em 2001, concluímos a construção e começamos a operar um depósito refrigerado de última geração, um investimento de aproximadamente R$ 25,0 milhões (equivalente a US$ 10,8 milhões, ao câmbio de 31 de dezembro de 2001) com uma área de 30.000 metros quadrados. Este novo depósito permite a centralização e distribuição de produtos refrigerados e congelados, melhora o nosso sistema de distribuição, estoque e controle de qualidade, reduz perdas e fortalece nossa posição de negociação com os fornecedores. Novo Modelo Organizacional 20/08/2002 15:38:20 Pág: 85 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Em 2001, nós reestruturamos nossas operações internas relacionadas ao gerenciamento de categorias. Historicamente, nossa área comercial era responsável pelo gerenciamento de categorias de produtos em todas as nossas divisões, assim como pela negociação com os fornecedores. Depois de um extenso estudo conduzido pela administração ano passado, decidimos transferir as atividades de gerenciamento de categorias para cada um dos formatos da Companhia. Como resultado, a área comercial agora foca exclusivamente na negociação com os fornecedores. Cada unidade de negócio, por sua vez, é responsável pelo gerenciamento de categorias e pode ajustar seus produtos às necessidades específicas dos seus consumidores. Acreditamos que esta alocação de responsabilidade responde à necessidades correlatas ao nosso tamanho e à diversidade de nossos consumidores e grupos de produtos. Acreditamos que este novo modelo organizacional resultará em uma diminuição no custos de produtos vendidos, prazos mais estendidos de pagamento aos fornecedores e melhores níveis de estocagem. Caso o volume de vendas em 2002 seja similar ao volume de vendas em 2001, acreditamos que economizaremos, em 2002, aproximadamente R$ 120 milhões, em custos de compras. Marketing Nossa estratégia de marketing baseia-se na divulgação da imagem de qualidade de nossas lojas, no destaque do sortimento de produtos e de bom serviço, assim como nos preços competitivos e justos. Cada divisão emprega sua própria estratégia de marketing, que objetiva promover os seus pontos fortes específicos e atingir sua base de clientes. Em 2000 e 2001, gastamos aproximadamente US$ 95,3 milhões e US$ 79,8 milhões, respectivamente, em propaganda (aproximadamente 2,3% e 2,2% do total da receita líquida de vendas, respectivamente). Gastamos 29,3%, em 2000 e 15,9% em 2001 de nossas gastos com propagandas veiculadas em rádios, jornais e revistas. Adicionalmente, os gastos com propaganda em televisão corresponderam a 17,3% e 14,9% dos nossos gastos totais em marketing em 2000 e 2001, respectivamente. Os gastos com marketing em outras atividades promocionais representaram 53,4% em 2000 e 69,2% em 2001. Centralizamos a compra de tempo ou espaço publicitário para todas as nossas divisões, o que permite uma redução de gastos com marketing. Trabalhamos com várias das principais agências de publicidade brasileiras. Embora o enfoque principal da nossa propaganda seja em promoções de marcas específicas, de preços e qualidade, também promovemos regularmente a marca de nossas lojas por meio do patrocínio de eventos esportivos e culturais e apoio de atividades de proteção ao meio ambiente. Desenvolvemos nossas iniciativas de marketing através do cartão Pão de Açúcar Mais, o primeiro cartão de relacionamento/fidelidade no setor varejista brasileiro, e do cartão Clube Barateiro. Através desses programas, coletamos informações dos nossos clientes para oferecer serviços e produtos mais personalizados para os compradores que freqüentam as nossas lojas. Também desenvolvemos uma estratégia de marca própria, onde varias divisões vendem produtos de alta qualidade a preços competitivos. As principais vantagens desta estratégia foram melhorar a fidelidade às nossas marcas e aumentar alavancagem com os fornecedores porque nossos produtos de marcas próprias são similares em qualidade, mas melhores em preços que as marcas líderes. Vendas a Crédito Em 2001, 46,4% da nossa receita líquida de vendas foi proveniente de vendas a crédito na forma de cartões de crédito, cheques pré-datados, vendas a prazo e tíquetes-alimentação. Em 2000, 45,6% de nossa receita líquida de vendas foi proveniente de vendas a crédito. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 86 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Vendas com cartões de crédito. Todas as nossas divisões aceitam o pagamento de compras através dos cartões de crédito MasterCard (Credicard), Visa, Diners Club, American Express ou com nossos cartões de crédito Co-Branded. As vendas a consumidores feitas com o uso de cartões de crédito foram responsáveis por 29,1% de nossa receita líquida de vendas em 2001. Em 2000, as vendas com cartões de crédito foram responsáveis por 26,9% de nossa receita líquida de vendas. Cheques pré-datados. Cheque pré-datado é um instrumento financeiro freqüentemente utilizado para compras no Brasil. Os cheques pré-datados são emitidos por um consumidor com data futura (até 90 dias) e não com a data do próprio dia da compra. O vendedor, normalmente, só apresenta o cheque para compensação naquela data futura, e os juros para o período são adicionados ao valor do cheque. Atualmente, temos programas de cheques pré-datados em que os juros são computados no valor da compra a uma taxa mensal de juros fixa (em menor grau, para alguns programas promocionais, nenhum juro é cobrado). Limitamos a aceitação de cheques pré-datados a clientes que se encaixam em nossos critérios de avaliação de crédito e que possuam o nosso cartão de identificação. Mais de 300.000 clientes utilizam o programa pelo menos uma vez por mês. Vendas a clientes com cheques pré-datados foram responsáveis por 6,2% da receita líquida de vendas em 2001. Vendas a prazo. Nossa divisão Eletro e nossos hipermercados Extra oferecem financiamentos atrativos aos nossos consumidores, que freqüentemente compram eletroeletrônicos a prazo. O prazo médio de financiamento aos clientes em 2001 foi de 10 meses, com juros fixos médios de aproximadamente 5,5% ao mês. Tomamos empréstimos em montantes equivalentes ao crédito financiado ao consumidor, que oferecemos em relação à venda de aparelhos eletroeletrônicos. O financiamento ao consumidor, que geralmente é concedido por um prazo de até 24 meses, é custeado pelos empréstimos que tomamos a curto prazo, a taxas fixas. Em 2001, as vendas a prazo responderam por 49,6% da receita líquida de vendas da divisão Eletro, a 4,8% da receita líquida de vendas do Extra e a 4,8% da nossa receita líquida total das vendas em 2001. Como parte de nosso processo para aprovação de crédito, solicitamos que cada cliente preencha um cadastro. O aplicante também deve fornecer o número de sua inscrição do Cadastro de Pessoas Físicas, o número de sua carteira de identidade, comprovante de residência e contracheque ou qualquer outro comprovante de renda. Obtidas estas informações e após checarmos a situação de crédito do aplicante com entidades de controle de crédito, o SPC e com o SERASA, ambas entidades nacionais de controle de crédito, definimos o limite de crédito. Acrescentamos os dados quanto ao comprador e ao produto em um banco de dados. Tíquetes-alimentação. Nós aceitamos tíquetes-alimentação emitidos por terceiros contratados para companhias que os fornecem aos seus empregados como um benefício. Os tíquetes-alimentação representaram 5,6% de nossa receita líquida de vendas em 2001. Tecnologia Temos nos mantido na vanguarda do setor de varejo brasileiro no uso de tecnologia da informação. Fomos uma das primeiras redes de supermercado no Brasil a equipar as lojas com o sistema POS e fomos a primeira grande rede de varejo a equipar todas os caixas com esta tecnologia. Nós investimos aproximadamente US$ 86,1 milhões em tecnologia em 2000 e US$ 49,4 milhões em 2001. Temos orçado aproximadamente R$ 30 milhões (equivalentes, ao câmbio de 31 de dezembro de 2001, a US$ 12,9 milhões) para o ano de 2002, de forma a continuar investindo nos sistemas de gerenciamento da informação. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 87 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Instalamos, em todas as nossas lojas, equipamentos que integram os nossos POS com os sistemas de gerenciamento de estoques, e que permitem à nossas lojas apresentar pedidos eletronicamente aos centros de distribuição. Nosso POS e o gerenciamento de sistemas de informação nos permitem melhorar a eficiência operacional através de uma melhor administração de estoques, diminuição de custos com mão de obra, maior precisão e velocidade em nossos caixas, e melhor controle do fluxo de caixa. Mais recentemente, criamos uma base de dados para ajudar o gerenciamento e o processo decisório através do fornecimento de informações relacionadas com margens de vendas e níveis de estoque para cada uma de nossas unidades de negócios. Esta base de dados integra todas as nossas áreas internas e o relacionamento com nossos fornecedores, instituições financeiras e consumidores. Também utilizamos um sofisticado sistema de tecnologia de informação para monitorar competidores e para utilizar os espaços nas prateleiras com base nos lucros obtidos e volumes de vendas por produtos. Nós utilizamos a tecnologia Teradata, que também é utilizada pelos mais importantes varejistas de todo o mundo, e que nos permite ter acesso às informações armazenadas em nosso banco de dados. Em 2000, nos tornamos o primeiro varejista no mundo a receber o certificado EMC Proven Level 5 em razão da capacidade de nosso banco de dados. Em 2001, concluímos a implementação do pd@net, uma plataforma business-to-business, que possibilita o acesso de todos os nossos 6.000 fornecedores a um mecanismo via internet que permite a troca rápida, precisa e transparente de informações com os fornecedores. O uso deste sistema na Internet resulta em custos mais baixos, uma vez que possibilita melhor gerenciamento do suprimento, da distribuição e de estoques. Nosso sistema pd@net foi premiado, pela Information Week, uma revista especializada, como o melhor aplicativo de tecnologia da informação de 2001. Desde setembro de 2001, nós temos coordenado, em conjunto com o grupo francês Casino, o grupo holandês Royal Ahold, a rede britânica Tesco, Safeway Supermarkets and Target Stores, a criação da Worldwide Retail Exchange (WWRE) na América latina. Fomos a primeira rede brasileira varejista a usar o WWRE. A WWRE, fundada em março de 2000 por varejistas de todo o mundo, é o maior sistema de comercialização business-to-business varejista na internet. A WWRE é responsável pela economia de mais de US$ 275 milhões para seus membros. Concorrência O setor de varejo de alimentos no Brasil é altamente competitivo e vem se consolidando nos anos recentes. Em 2001, os cinco maiores varejistas de alimentos no Brasil representavam 39,1% das vendas de companhias relacionadas pela ABRAS. Em 2001, nossa participação foi de 13,6% das vendas do setor de acordo com a ABRAS. Acreditamos que a consolidação continuará ocorrendo, não somente no setor varejista de alimentos, mas também em outros segmentos do setor de varejo. Por exemplo, hipermercados devem ganhar terreno nos campos de eletrodomésticos, mercadorias em geral, eletrônicos, móveis, produtos para o lar e de outras categorias não alimentícias devido à falta de lojas de departamento e de lojas especializadas no Brasil. Continuamos nossa estratégia de crescimento, nos focando em regiões onde possamos fortalecer nossa presença. Como parte de nossa estratégia de expansão, temos nos concentrado nas necessidades e expectativas de vários segmentos da população brasileira, desenvolvendo formatos de lojas adequados aos diferentes níveis de renda dos consumidores. Embora operemos lojas em diversas regiões do Brasil, o tamanho, riqueza e importância do Estado de São Paulo tem nos levado a concentrar nossas lojas neste mercado. Em 2001, as vendas no Estado de São Paulo representaram 69% do total de nossas vendas. Em São Paulo e por todo o Brasil competimos principalmente com relação a localização, preços, imagem, qualidade e serviços. No mercado de varejo de alimentos, nossos competidores são supermercados, hipermercados e atacadistas tradicionais. Nossos principais concorrentes são redes multinacionais de varejo de alimentos, supermercados locais e mercearias. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 88 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O maior concorrente de hipermercados da divisão Extra é o Carrefour, uma importante rede francesa de varejo de alimentos que, em 31 de dezembro de 2001, operava, no Brasil, 222 lojas de varejo, principalmente nas regiões sudeste e sul do Brasil. Segundo a ABRAS, em 31 de dezembro de 2001 o Carrefour era responsável por 12,7% das vendas do setor organizado de varejo. O Wal-Mart, que possui 23 lojas no Brasil, também é um concorrente no formato de hipermercado, com uma participação de, aproximadamente, 2% do mercado. Nossa divisão Pão de Açúcar possui diferentes concorrentes em cada um dos mercados em que operamos. No Estado de São Paulo, o Pão de Açúcar concorre, principalmente, com os Supermercados Sé, que em 31 de dezembro de 2001, operavam 62 lojas, metade localizada na cidade de São Paulo. O principal concorrente do Pão de Açúcar em Brasília é o Champion, a divisão de supermercados do Carrefour. Em 31 de dezembro de 2001 havia 17 lojas Champion em Brasília. No Estado do Rio de Janeiro, o formato Pão de Açúcar compete com as Casas Sendas que, em 31 de dezembro de 2001, operavam um total de 85 supermercados, a maioria dos quais está localizada na cidade do Rio de Janeiro. A divisão Barateiro também enfrenta diferentes concorrentes em cada mercado onde operamos. No Estado de São Paulo, Barateiro enfrenta forte competição de pequenas redes regionais, O principal concorrente do Barateiro no Rio de Janeiro é o Champion. O Barateiro também enfrenta concorrência das Casas Sendas na cidade do Rio de Janeiro, o segundo maior mercado consumidor do Brasil. Nós pretendemos aumentar nossa presença no Rio de Janeiro, que já responde por, aproximadamente, 12% de nossas vendas. Além disso, enfrentamos intensa competição de pequenos varejistas de alimentos que freqüentemente podem se beneficiar de deficiências no sistema de arrecadação fiscal brasileiro. Estes pequenos varejistas de alimentos freqüentemente têm acesso a mercadorias por canais irregulares e informais de distribuição a preços mais baixos do que aqueles praticados por indústrias e lojas da rede convencional de suprimento do setor organizado varejista de alimentos. Em outros mercados regionais, competimos com o setor organizado de varejo de alimentos, assim como com diversas redes familiares de varejo de alimentos de médio e de pequeno porte que, estima-se, respondem por cerca de 50% das vendas do setor varejista de alimentos no Brasil. Outras redes organizadas de varejo de alimentos incluem a Sonae, uma rede de supermercados portuguesa, que operava 44 hipermercados em 31 de dezembro de 2001. O Bompreço, de propriedade da Royal Ahold, é o nosso principal concorrente no setor de varejo de alimentos na região Nordeste do Brasil. O Bompreço operava 111 lojas em 31 de dezembro de 2001. De acordo com a ABRAS, a participação do mercado da Royal Ahold, Sonae e da Casas Sendas, em 31 de dezembro de 2001, era de 5,4%, 4,7% e 3,6%, respectivamente. Os principais concorrentes da divisão Eletro são as Casas Bahia e o Ponto Frio (Globex), ambos com operações no Estado de São Paulo. Outros varejistas americanos e internacionais podem entrar no mercado varejista brasileiro diretamente, através de “joint ventures” ou através da aquisição de redes já existentes. Alguns desses potenciais concorrentes podem ter maiores fontes de financiamento do que nós. Assim, na medida em que outras grandes redes internacionais de varejo de alimentos entrem no mercado brasileiro, ou que o mercado de varejo continue a se consolidar através de aquisições de redes locais de supermercados, nossa participação no mercado pode ser afetada adversamente. Regulamentação 20/08/2002 15:38:20 Pág: 89 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Estamos sujeitos a uma vasta legislação federal, municipal e estadual, geralmente aplicável às empresas em atividade no Brasil, como, por exemplo, a legislação trabalhista, a de saúde pública e a ambiental. De modo a abrirmos e operarmos nossas lojas, precisamos de permissão funcionamento dos negócios e alvará de licenciamento do local, licença do corpo de bombeiros assim como permissão da autoridade de saúde pública. Nossas lojas encontram-se sujeitas a fiscalizações por autoridades municipais. Acreditamos que estamos em conformidade com toda a legislação aplicável ao nosso negócio. Nosso negócio é afetado, principalmente, pela legislação estabelecida para defesa do consumidor, que regula questões como propaganda, etiquetação e crédito ao consumidor. Acreditamos estar substancialmente em conformidade com tal legislação. A significativa inflação durante um longo período no passado resultou em uma prática de não etiquetação individual de itens. Atualmente, há incertezas a respeito da obrigatoriedade em relação à etiquetação de cada item. Esta incerteza deriva do conflito existente entre leis federais e estaduais sobre o assunto. Leis estaduais permitem outros métodos de etiquetação, tais como a fixação de cartazes e a disponibilização de leitores de código de barras, que são as práticas usuais de mercado. Caso o conflito não seja solucionado de uma maneira consistente com a nossa atual prática de etiquetação e sejamos compelidos a colocar etiquetas de preços em cada item individualmente, poderemos perder nossa flexibilidade para realizarmos vendas e poderemos incorrer em maiores custos trabalhistas por força da fixação de etiquetas. Entretanto, não acreditamos que tal quadro possa afetar materialmente nossos negócios. O Congresso Brasileiro está analisando um projeto de lei que exigirá uma avaliação prévia do impacto da construção de hipermercados com mais de 1.000 metros quadrados na região em questão. Este projeto em análise, visa proteger tradicionais lojas familiares de varejo de alimentos que têm perdido participação no mercado brasileiro para os grandes varejistas e hipermercados. Legislações neste sentido já existem a nível municipal. Por exemplo, as autoridades governamentais da cidade de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, promulgaram, em janeiro de 2001, uma lei estadual proibindo a construção de lojas varejistas de alimentos com uma área de venda superior a 1.500 metros quadrados. Outras jurisdições podem adotar leis similares e, caso o projeto de lei em análise pelo Congresso Brasileiro transforme-se em uma lei, nossa futura expansão e crescimento poderão ficar sujeitas a significativas restrições. 4C. Estrutura Organizacional A Companhia Brasileira de Distribuição, a qual é sociedade controladora e a principal empresa operacional, conduz nossas operações. Nossos investimentos em subsidiárias são efetuados principalmente para a aquisição de participações de terceiros em outras redes. Na maioria dos casos, as operações de varejo são transferidas para bandeiras já existentes ou as lojas adquiridas começam a operar com uma de nossas bandeiras. Todas as operações são conduzidas sob as bandeiras Pão de Açúcar, Extra, Barateiro ou Eletro. 4D. Ativo Imobilizado Possuímos 57 lojas, seis depósitos e uma parte de nossa sede. As restantes 386 lojas e cinco depósitos que operamos e o resto de nossa sede são alugados. Os alugueis são geralmente por um período de 5 a 25 anos e pagos mensalmente baseados num percentual das vendas sobre o valor mínimo acordado. Temos 52 contratos de aluguel expirando no ano 2002 e 59 expirando em 2003. Com base em nossa experiência anterior, na legislação brasileira e nas práticas de aluguel, não prevemos qualquer mudança significativa nos termos gerais de nossos aluguéis ou qualquer dificuldade relevante na sua renovação. Em 31 de dezembro de 2001, alugávamos 24 imóveis de membros da família Diniz. Nossos administradores acreditam que as condições destas locações são, ao menos, tão favoráveis a nós quanto aquelas contratadas com terceiros. Vide 20/08/2002 15:38:20 Pág: 90 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA “Item 7B – Acionistas Controladores e Transações com Partes Relacionadas – Transações com Partes Relacionadas - Aluguéis.” A tabela a seguir apresenta o número e o total da área de vendas e o número de nossas lojas próprias e alugadas, por divisão, o número e a área total de armazenagem de nossos depósitos e escritórios próprios e alugados, e o total de área de nossa sede oficial próprio ou alugado, em 31 de dezembro de 2001: Divisão Pão de Açúcar .... Extra ................. Eletro .......... Barateiro ............ Depósitos........... Sedes ................. Próprias Quantidade 25 24 3 5 6 — Área (em m 2 ) 39.719 213.990 3.624 4.908 236.412 28.591 Alugadas Quantidade Área (em m 2 ) 151 179,840 31 213,428 59 37,605 145 173,166 5 113,588 13,043 Total Quantidade 176 55 62 150 11 Área (em m 2 ) 219.559 427.418 41.229 178.074 370.000 41.634 Em 2001, aproximadamente 31,6% de nossas vendas foram realizadas em lojas próprias. As vendas em lojas próprias estão concentradas nas bandeiras Pão de Açúcar e Extra. Em 2001, 19,8% de vendas do Pão de Açúcar foram realizadas em lojas de nossa propriedade, e 50,5% das vendas no Extra foram realizadas em lojas próprias. Em 31 de dezembro de 2001, possuíamos 13 terrenos, representando aproximadamente 857.668 metros quadrados. Esperamos transformar grande parte desses terrenos, que estão localizados principalmente no Estado de São Paulo, em novas lojas, como parte de nosso plano de expansão de capital e investimento. Acreditamos que todas as nossas propriedades estão em condições de atender este objetivo. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 91 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ITEM 5. REVISÃO FINANCEIRA E OPERACIONAL E PERSPECTIVAS 5A. Resultados Operacionais Os comentários a seguir devem ser lidos em conjunto com as demonstrações financeiras de 31 de dezembro de 2001 e 2000 e dos três anos do período findo em 31 de dezembro de 2001, apresentadas a seguir neste relatório anual, e em conjunto com as demonstrações financeiras incluídas no “Item 3A – Informações Chave – Informações Financeiras Selecionadas”. Exceto se de outro modo indicado, todas as informações financeiras neste relatório anual foram preparadas de acordo com os PCGAs nos Estados Unidos da América e estão apresentadas em dólares norte-americanos. Para determinados propósitos, tais como fornecimento de relatórios aos acionistas brasileiros, o registro das demonstrações financeiras na Comissão de Valores Mobiliários - CVM e a determinação de pagamentos de dividendos e outras distribuições e obrigações fiscais no Brasil, preparamos e continuaremos a ser requeridos a preparar as demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis brasileiras e de acordo com a legislação societária brasileira. Discussão das Políticas Contábeis Críticas Com relação à elaboração das demonstrações financeiras incluídas neste relatório anual, adotamos premissas e variáveis provenientes de experiências históricas e diversos outros fatores que julgamos serem razoáveis e relevantes. Embora revisemos estas estimativas e premissas durante o curso normal dos negócios, a posição real da nossa condição operacional e financeira freqüentemente requer que tomemos decisões relacionadas aos efeitos de assuntos inerentemente incertos do valor contábil dos nossos ativos e passivos. Os resultados reais podem diferir daqueles estimados com base em diferentes variáveis, premissas ou condições. Fornecemos abaixo uma descrição sumarizada das seguintes políticas contábeis envolvendo esses julgamentos da administração, incluindo as variáveis e as premissas nas quais se baseiam estas políticas: • reconhecimento de receitas e de contas a receber; • ágios, ativos intangíveis e amortização; e • impostos diferidos. Reconhecimento de Receitas e de Contas a Receber Em 2001, aproximadamente 53,6% de nossas receitas líquidas de vendas foram efetuadas à vista em nossos caixas. A receita é reconhecida no momento em que o cliente recebe as mercadorias compradas independentemente da forma de pagamento. Vendas efetuadas através dos nossos sites são reconhecidas na entrega da mercadoria adquirida. Aproximadamente 46,4% de nossas receitas de vendas líquidas foram vendas a créditos, por meio de cartões de crédito (29,1%), cheques pré-datados, vendas parceladas e tíquetesalimentação. Nossas vendas a crédito incluem: • financiamento de crédito ao consumidor, com juros mensais, e o pagamento é parcelado em até 24 meses; e • vendas efetuadas através de cheques pré-datados, onde incidem juros até a apresentação dos cheques, em até 90 dias após a venda. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 92 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Em 2001, o financiamento de crédito a clientes representou 4,8% de toda nossa receita líquida de vendas e vendas efetuadas com cheques pré-datados representaram 6,2% de toda nossa receita líquida de vendas. Com respeito às vendas a crédito e cheques pré-datados, consumidores geralmente pagam juros ou atualização monetária ou multas. Receitas de juros não realizadas são diferidas no balanço e são reconhecidas através do período de parcelamento numa base pró-rata. Para as administradoras de cartão de crédito ou administradoras de tíquetes-alimentação, a venda também é reconhecida no momento em que o consumidor recebe a mercadoria adquirida. A provisão para devedores duvidosos é realizada em montante que consideramos suficiente para cobrir quaisquer perdas prováveis na cobrança de recebíveis de nossos clientes, e estão incluídas nas despesas de vendas. Não constituímos provisão para devedores duvidosos para vendas realizadas através de cartões de créditos e tíquetes alimentação, pois nós não assumimos o risco de crédito. Nossa política contábil para constituir a provisão para devedores duvidosos para financiamentos a clientes e vendas realizadas através de cheques pré-datados está baseada na média do portifólio dos níveis de inadimplência acumulados nos últimos 12 meses, que são atualizados mensalmente para refletir a tendência atual. O histórico da perda atual é aplicado ao índice atual de inadimplência para determinar a porcentagem de recebíveis que requerem provisão. Ágio, Ativos Intangíveis e Amortização Realizamos aquisições que incluem uma parcela significativa de ágio e outros ativos intangíveis. Como resultado das aquisições, contabilizamos um ágio e nomes comerciais de US$ 153,0 milhões em 2000 e US$ 29,1 milhões em 2001. O saldo desses ativos no balanço de 31 de dezembro de 2001 era de US$ 296,0 milhões. Vide notas 1 e 9 nas demonstrações financeiras incluídas neste relatório. Até 31 de dezembro de 2001, esses ativos foram amortizados de acordo com a vida útil estimada e vêm sendo periodicamente testados a fim de determinar sua recuperabilidade frente aos resultados operacionais em uma base não descontada sobre a vida útil. Avaliamos a deterioração dos bens intangíveis identificáveis, ativos de vida longa e relacionados a ágios e empreendimentos relacionados aos fundos de comércio, no nível abaixo do grupo de ativo cujo fluxo de caixa é reportado, sempre que houver eventos ou mudanças que indiquem que o valor contábil desses bens possam não ser recuperados. Ágios e nomes comerciais vêm sendo amortizadas em períodos de 5 a 20 anos linearmente. Durante o ano de 2001, nós registramos aproximadamente US$ 28,0 milhões de amortização relativos a esses ativos. Quando determinamos que o valor contábil de ativos de vida longa podem não ser recuperáveis, então calculamos possíveis deteriorações baseados no método do fluxo de caixa descontado usando uma taxa de desconto determinada pela nossa administração como sendo compatível com o risco inerente no nosso modelo de negócio atual. O Pronunciamento de Padrões Contábeis Norte Americano (“U.S. Statement of Financial Accounting Standards”) ou SFAS nº 142, “Ágios e Outros Ativos Intangíveis” em vigor para aquisições efetuadas após 30 de junho de 2001, foi aplicado em relação à nossa aquisição da rede Supermercados ABC S.A. em novembro de 2001. O ágio contabilizado desta aquisição totalizou US$ 28,3 milhões. De acordo com o SFAS nº 142, não contabilizamos amortização para esse ágio em 2001. Também no começo de 2002, de acordo com o SFAS nº 142, deixamos de amortizar o ágio e nomes comerciais de vida útil indefinida. A partir de 1º de janeiro de 2002, nossos ágios e nomes comerciais serão agrupados em unidades de reporte, e testados, ao menos uma vez ao ano, para avaliar a deterioração, baseado em estimativas de valores 20/08/2002 15:38:20 Pág: 93 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de mercado. A reavaliação de vida útil de todos os ativos intangíveis e avaliações específicas para a deterioração desses ativos continuarão a ser realizadas com o intuito de determinar a necessidade de constituição de provisão para deterioração. Fatores que podem ocasionar um ajuste de deterioração são os seguintes: • baixo desempenho significativo relacionado à expectativa histórica ou resultados operacionais futuros das unidades de reporte, • mudanças significativas na maneira que usamos para adquirir ativos ou as estratégias para nossos negócios ou nomes comerciais, ou • tendências negativas significativas na economia ou no setor. Ajustes relativos à deterioração serão registrados para ajustar ao valor de mercado o valor contábil dos ativos das unidades de reporte que são considerados como provavelmente não recuperáveis através do fluxo de caixa não descontado. Qualquer perda de deterioração transitória que ocorra será necessariamente reconhecida como efeito cumulativo de mudança de princípio contábil. Preliminarmente estimamos que o impacto deste pronunciamento não terá efeito significativo nas nossas demonstrações financeiras, exceto pela interrupção da amortização do ágio e nomes comerciais. Se a estimativa não estiver correta, seremos obrigados a contabilizar perdas com deterioração do ágio e outros ativos intangíveis. Impostos Diferidos Nós reconhecemos impostos diferidos sobre ativos e passivos baseados na diferença entre o montante contábil nas demonstrações financeiras e a base de cálculo do imposto relativos aos ativos e passivos. Regularmente, revisamos os impostos diferidos ativos para determinar sua recuperabilidade e estabelecer uma provisão, como requerido, baseada no histórico de receita tributável, projeção de receita tributável, e o período esperado para o estorno das diferenças temporárias. Se nós ou qualquer de nossas subsidiárias operarmos com prejuízo, ou não conseguirmos gerar base tributável suficiente, ou se ocorrer uma mudança relevante nas alíquotas efetivas ou ainda no período de tempo em que a diferença temporária vier a se tornar tributável ou dedutível, iremos avaliar a necessidade de estabelecer uma provisão para perdas nos impostos diferidos ativos. Nossa provisão para perdas, em 31 de dezembro de 2001, foi de US$ 23,1 milhões, dos quais US$ 11,8 milhões foram estabelecidos em novembro de 2001 quando adquirimos a rede Supermercados ABC S.A. A utilização desses prejuízos no futuro está limitada a 30% do lucro tributável anual gerado pela rede Supermercados ABC. A avaliação da provisão foi estabelecida pois a compensação futura é contingente, e a recuperação dos créditos tributários não foi considerada como mais provável que não. Ambiente Econômico Brasileiro Como uma companhia brasileira com todos os negócios operacionais no Brasil, somos significativamente afetados pelas condições econômicas e sociais no país. Em particular, nossos resultados das condições financeiras e operacionais, conforme apresentado nas demonstrações financeiras incluídas no Item 18, foram afetados pela taxa de crescimento do PIB e a taxa de inflação no Brasil. Nossos resultados das condições operacionais e financeiras também são afetados pela taxa de cambio do real em relação ao dólar 20/08/2002 15:38:20 Pág: 94 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA norte-americanos. Vide “– Apresentação dos PCGAs dos EUA e da Moeda de Apresentação de Relatório Efeitos da Variação da Taxa de Câmbio e Inflação na Nossa Situação Financeira e Resultados Operacionais.” Produto Interno Bruto Depois de alguns anos com crescimento econômico forte seguido pela introdução do Plano Real em 1994, a economia brasileira, ao final de 1998, entrou em declínio, o que foi potencializado por uma significativa desvalorização da moeda que iniciou-se em meados de janeiro de 1999. Como resultado, o PIB cresceu apenas 0,2% em 1998. O declínio econômico resultou em demanda estável no setor varejista brasileiro com o PIB crescendo 0,8% em 1999. A recuperação da economia em 1999, após a desvalorização de 48% na moeda local frente ao dólar e o forte ajuste fiscal produzido pelo setor público, levou a reforçar a confiança do consumidor. Em 2000, a economia cresceu 4,4%. O PIB cresceu apenas 1,5% em 2001, principalmente em função do racionamento de energia e a diminuição da confiança do consumidor, seguido pela crise argentina e os atentados terroristas de 11 de setembro. Inflação e Desvalorização Os índices de inflação medidos pelo IGP-M e pelo IPC e a desvalorização do real frente ao dólar norte-americano são apresentados abaixo: Trimestre findo em 31 de março de 2002 Exercício findo em 31 de dezembro 2001 2000 1999 Inflação IGP-M (1).................................................. 0,5% 10,4% 9,9% 20,1% Inflação (deflação) IPC (2) ....................................... 0,9% 7,1% 4,4% 8,6% Desvalorização nominal do real frente ao dólar norteamericano ............................................................... 0,1% 18,7% 9,3% 48,0% ________________________ (1) Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) compilado pela Fundação Getúlio Vargas. (2) Índice de Preços ao Consumidor (IPC) compilado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas. 1998 1997 1,8% (1,8%) 7,7% 4,9% 8,3% 7,4% Apresentação dos PCGAs nos EUA e da Moeda de Apresentação de Relatório Apresentação contábil Optamos por apresentar nossas demonstrações financeiras em dólares norte-americanos. Para esse propósito, os montantes em real de todos os períodos apresentados foram remensurados em dólares norteamericanos de acordo com a metodologia descrita no SFAS nº 52 “Conversão de Moeda Estrangeira”. Embora apresentamos nossas demonstrações financeiras em dólares norte-americanos, nossa moeda funcional é o real. Antes de 1998, éramos requeridos, nos termos do SFAS nº 52 a utilizar o dólar norteamericano como nossa moeda funcional, devido às características altamente inflacionárias da economia brasileira. Com base nas diretrizes aceitas pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos da América, concluímos que, a partir de 1 de janeiro de 1998, a economia brasileira deixou de ser uma economia altamente inflacionária uma vez que o aumento no índice geral de preço medido foi inferior a 100% nos três anos anteriores. Assim, a partir de 1998, nós mudamos nossa moeda funcional para o real, mudança pois de 20/08/2002 15:38:20 Pág: 95 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA acordo com o SFAS nº 52, uma companhia que opere em um ambiente que não seja altamente inflacionário é obrigada a usar a moeda corrente do ambiente aonde ela opere como sua moeda funcional. Embora tenhamos adotado o real como nossa moeda funcional, continuamos a usar o dólar norteamericano como nossa moeda de elaboração de relatórios, o que nos obriga a converter de reais para dólares norte-americanos. Nós remensuramos todos os ativos e passivos em dólares norte-americanos na taxa de câmbio corrente na data de cada balanço, e todas as contas nas demonstrações de resultado e fluxos de caixa (inclusive quantias relativas a indexação da moeda local e variações no câmbio sobre ativos e passivos denominados em moeda estrangeira, que não foram convertidos antes de 1998), a taxas médias prevalecentes durante cada período. A perda líquida de conversão resultante desse processo de remensuração está incluída na conta de conversão cumulativa no patrimônio líquido. Vide “Efeitos da Variação da Taxa de Câmbio e Inflação na Nossa Situação Financeira e Resultados Operacionais”. Efeitos da Variação da Taxa de Câmbio e Inflação na Nossa Situação Financeira e Resultados Operacionais A desvalorização do real teve e continuará a ter múltiplos efeitos em nossos resultados de operações. Nossas demonstrações do resultado expressas em real são convertidas mensalmente para dólares norteamericanos a taxa média mensal publicada pelo Banco Central para o período correspondente. Os dólares norte-americanos do período corrente nas demonstrações de resultado serão reduzidos a mesma taxa que o real foi desvalorizado em relação ao dólar no período em que está sendo comparado. A desvalorização do real frente ao dólar norte-americano teve os seguintes efeitos adicionais em nossos resultados de operações: • Ganhos e perdas com câmbio provenientes de nossas transações com dólar norte-americano (excluindo as transações cobertas por “swaps” de moeda e de taxas de juros) estão registrados diretamente em nossas demonstrações de resultado. Tivemos perdas cambiais significativas, em razão de nossos financiamentos denominados em dólares norte-americanos, quando da grande desvalorização do real em 1999. Desde que adotamos a nossa política de tesouraria, ao final da 1999, visando reduzir nossa exposição aos efeitos de variações cambiais, adotamos como regra o “swap” de moeda e de taxa de juros como forma de nos proteger de riscos cambias e de riscos de taxa de juros em relação a todos os financiamentos denominados em dólares norte-americanos. Excluímos desta regra os nossos financiamentos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Social – BNDES (cujas atualização monetária é calculada com base em uma cesta de moedas e de índices), nossos financiamentos de importação e nossos contratos de arrendamento mercantil. Nossa perda líquida com moeda estrangeira foi de US$ 8,0 milhões em 2001, US$ 2,5 milhões em 2000 e US$ 130,7 milhões em 1999. A desvalorização do real foi de 18.7% em 2001, de 9,3% em 2000, e de 48,0% em 1999. • Qualquer depreciação do real frente ao dólar norte-americano refletirá como um débito diretamente no patrimônio líquido, incluído na conta de conversão cumulativa. Consequentemente, em nossa demonstração de mutação do patrimônio líquido de 2001, registramos um débito de US$ 215,4 milhões diretamente para o patrimônio liquido e um débito de US$ 137,2 milhões em 2000, sem afetar o lucro líquido, para refletir o menor valor em dólar norte-americano de nossos ativos líquidos durante o ano pois o real se desvalorizou 18,7% em 2001 e 9,3% em 2000. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 96 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A inflação e a variação cambial tiveram e poderão continuar a ter, efeitos na nossa condição financeira e nos resultados de nossas operações. Um efeito significante da inflação e da variação cambial está relacionado aos nossos custos e despesas operacionais. Substancialmente, todos nossos gastos em caixa (ou seja, outros além da depreciação e amortização) e despesas operacionais são realizados em reais e tendem a aumentar com a inflação porque nossos fornecedores e prestadores de serviços geralmente aumentam os preços para refletir a inflação. Entretanto, como são expressos em dólar norte-americanos, esses aumentos são normalmente compensados no mínimo em parte pelo efeito da valorização do dólar norte-americano frente ao real. Assim, se a taxa da inflação aumentar mais rapidamente que a taxa de valorização do dólar norteamericano como estão expressos em dólares norte-americanos, nossos custos e despesas operacionais poderão aumentar e (assumindo o preço de venda em dólar norte-americano constante) nossa margem de lucro diminuirá. Entretanto, se a taxa de valorização do dólar norte-americano exceder a taxa de inflação, como estão expressos em dólares norte-americanos, nossos custos e despesas operacionais poderão diminuir assumindo que o preço de venda em dólar norte-americano permaneça constante e, nossa margem de lucro poderá aumentar. A desvalorização do real afeta o montante disponível para distribuição quando mensurado em dólar norte-americano. Valores reportados como disponível para distribuição em nossos livros societário preparados de acordo com os princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira irão aumentar ou diminuir quando mensurados em dólares norte-americanos se o real valorizar ou desvalorizar, respectivamente, frente ao dólar norte-americano. Adicionalmente, a desvalorização do real cria ganhos e perdas cambiais que são incluídos nos resultados operacionais determinados de acordo com os princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira que afetam os montantes de lucros não destinados para distribuição. Desde o final de 1999, adotamos uma política de tesouraria desenhada para administrar o risco do mercado financeiro, principalmente através de “swap” de moeda de uma parte substancial de nossos financiamentos denominados em dólares norte-americanos para obrigações em reais. Nossa política de tesouraria tem sido de “trocar” todos os financiamentos denominados em moeda estrangeira a juros fixos para financiamentos em reais com juros correspondentes a um percentual fixo do CDI, exceto financiamento de importação, de contratos de arrendamento mercantil, e de nossos empréstimos junto ao BNDES, cujas taxas de juros são calculadas com base em uma cesta de moedas e de índices de inflação. Contratamos “swaps” de moedas e de taxa de juros através de contratos firmados, normalmente, com as mesmas contrapartes que fornecem os financiamentos denominados em dólares norte-americanos. Um instrumento financeiro separado é assinado no momento em que o contrato de financiamento é executado, através do qual nós ficamos efetivamente expostos a montantes em reais, atrelados a uma variação percentual do Certificado de Depósito Interbancário (“CDI”). O prazo do contrato de “swap” é igual ao do respectivo financiamento; não rescindimos qualquer destes contratos antes de seu vencimento. As contrapartes nestes contratos são grandes instituições financeiras, com riscos de crédito aceitáveis. Não temos exposições significativas com uma única contraparte. Não utilizamos estes instrumentos derivativos para comercialização, mas somente para gerenciar e reduzir a nossa exposição a riscos de mercado resultantes de flutuações nas taxas de juros e nas taxas de câmbio. O SFAS nº 133 “Contabilização de Instrumentos Derivativos e Atividades de Hedging”, introduzida a partir de 2001, estabelece procedimentos e padrões de contabilização de instrumentos derivativos e de atividades de hedging. O pronunciamento requer que uma entidade reconheça todos os derivativos como ativo ou passivo, e que avalie estes instrumentos a valor de mercado. Ganhos e perdas não realizados de “swaps” moeda e de taxas de juros são registrados em nossas demonstrações financeiras. Estes instrumentos de “swap” não se caracterizam como diferimento, hedge, provisionamento ou compensação contábil, e são valorados a mercado, com os respectivos ganhos e perdas refletidos em nossas demonstrações do resultado, como 20/08/2002 15:38:20 Pág: 97 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA “Receitas financeiras” ou “Despesas financeiras”. O ajuste a valor de mercado destes instrumentos em 31 de dezembro de 2001 e em 31 de dezembro de 2000 não foi significativo. Os valores de mercado de nossos “swaps” de moedas e de taxas de juros foram estimados com base em seus valores de mercado; antes da adoção do SFAS nº 133, nós reconhecíamos nossos “swaps” de moeda e de taxas de juros em nosso balanço pelo valor contratual, e ajustes nos valores dos contratos foram registrados no resultado. Nós contabilizamos tanto as despesas relacionadas ao contrato de empréstimo original quanto os resultados líquidos, realizados ou não realizados, dos “swaps” de moedas e de taxas de juros, nas contas de “Despesas Financeiras – Despesas com juros” e “Receitas Financeiras – Receita de juros”. Caso a aplicação da variação do dólar norte-americano e da taxa de juros original, ou seja, das características originais do instrumento financeiro, exceder o produto da aplicação da taxa CDI, contabilizamos este ganho como “Receita Financeira – Receita de Juros” a fim de refletir os ganhos decorrentes de termos optado por “trocar” os componentes moeda e taxa de juros. Caso o inverso ocorra, uma perda é contabilizada em “Despesas Financeiras – Despesas com Juros” a fim de refletir as perdas decorrentes de termos optado por “trocar” os componentes moeda e taxa de juros. Desta forma, caso o real deprecie em relação ao dólar norte-americano, o “swap” de moeda e de taxas de juros nos garante diminuir os prejuízos decorrentes da desvalorização. Tributos Estamos atualmente envolvidos em processos tributários, conforme discutidos na nota 16 de nossas demonstrações financeiras. Nós provisionamos as ações consideradas prováveis de perda. As contingências tributárias estão relacionadas ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), IPI(Imposto sobre Produtos Industrializados), PIS (Programa de Incentivo Social), COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social), INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social), IRPJ (Imposto de renda pessoa jurídica) e CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira). O montante de US$ 263,4 milhões está provisionado, em 2001, como passivo, em nossas demonstrações financeiras. Esta estimativa foi constituída através de consultas aos nossos assessores legais externos responsáveis por nossas defesas nestes assuntos e está baseada em uma análise dos resultados potenciais, pressupondo uma combinação de estratégias de acordo e litígio. Não acreditamos que esses processos tributários terão um efeito material adverso na nossa posição financeira. É possível, entretanto, que os resultados futuros possam ser materialmente afetados por mudanças nas nossas premissas e eficácia de nossas estratégias com respeito a essas ações. Para maiores informações sobre nossas ações tributárias, vide “Item 8A – Informações Financeiras – Demonstrações Financeiras Consolidadas e Outras Informações Financeiras – Processos Judiciais.” Impostos de renda no Brasil geralmente incluem imposto de renda e contribuição social. A alíquota composta desses impostos é de 33%, sendo do imposto de renda (25%) e da contribuição social sobre o lucro líquido (8%). Em junho de 1990, nós impetramos uma medida judicial visando obter liminar para o não pagamento da contribuição social, a qual reivindicamos ser inconstitucional, baseados no fato de que este imposto deveria ter sido sancionado por uma Lei Complementar à Constituição Brasileira. Obtivemos uma decisão favorável de primeira instância em março de 1991. Embora o Governo Federal não tenha apelado, de acordo com a lei brasileira, esta ação foi submetida a uma revisão obrigatória do Tribunal Regional Federal, que em fevereiro de 1992 confirmou a decisão de primeiro grau. Como resultado, nós não pagamos a contribuição social baseados nesta decisão de 1992. Baseados em uma opinião legal de nossos advogados, acreditamos que as autoridades fiscais federais não possuem outro recurso legal disponível para cobrar esta contribuição de forma retroativa. Ainda assim, o Governo Federal poderá ainda tentar cobrar a contribuição social não paga sobre lucros ou substituir a atual por outra estabelecendo uma nova contribuição social sobre 20/08/2002 15:38:20 Pág: 98 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA o lucro. Deste modo, nós não efetuamos o pagamento do imposto sobre a contribuição social para os períodos apresentados. Sazonalidade Temos, historicamente, sazonalidade nos resultados de nossas operações, principalmente devido às vendas que aumentam no quarto trimestre em função das comemorações ao final do ano. As vendas em dezembro são, normalmente, duas vezes maiores do que média de outros meses. Da mesma forma, geralmente temos um significativo aumento em nosso passivo de fornecedores durante o mesmo período. A porcentagem das vendas líquidas, pelo critério mesmas lojas, por trimestre, em reais para os últimos três anos está apresentada a seguir: 1o. trimestre ......................................................... 2o. trimestre ......................................................... 3o. trimestre ......................................................... 4o. trimestre ......................................................... Total de vendas líquidas................................... Exercício findo em 31 de dezembro de 2001 2000 1999 23.8% 21.4% 22.2% 23.4 22.9 23.9 23.2 24.8 25.9 29.6 30.9 28.0 100.0% 100.0% 100.0% Ambiente Econômico e de Negócios em 2001 Implementamos diversas medidas operacionais em 2001, no sentido de aumentar a eficiência operacional e que impactou nossos resultados financeiros de 2001. Em 2001, nós transferimos o gerenciamento de categorias da área comercial para cada um dos nossos diferentes formatos de loja. Agora, a área comercial cuida exclusivamente da negociação com nossos fornecedores. Esperamos que essa mudança resulte num aumento do poder de barganha com fornecedores e diminua o custo das vendas. Para maiores informações, vide “Item 4B – Informação sobre a Companhia – Visão Geral do Negócio – Novo Modelo Organizacional”. As vendas da divisão Barateiro não atingiram nossas metas de vendas uma vez que nossos esforços no começo de 2000 para operar esta rede como loja de descontos, não ganhou aceitação do mercado. Como resposta, relançamos o formato Barateiro em outubro de 2001 oferecendo uma nova variedade de produtos, novo layout de loja, novos serviços, tais como entregas em domicílio e o pagamento de contas. Também criamos uma cartão de relacionamento/fidelidade, o cartão Clube Barateiro, o qual oferece crédito aos clientes e promove a fidelidade do cliente. Incorremos em determinados gastos em 2001 com relação ao relançamento desta divisão. As vendas do Barateiro começaram a aumentar em resposta ao relançamento no início de novembro de 2001. Deste modo, os aumentos das vendas do Barateiro não estão integralmente refletidos em nossas demonstrações financeiras apresentadas neste relatório, entretanto esperamos estarem refletidas nos períodos subsequentes. Vide “Item 4B – Informações sobre a Companhia – Visão Geral do Negócio – Operações – Divisão Barateiro”, para maiores informações sobre o relançamento desta divisão. Em 2001, também, enfrentamos diversos fatores econômicos negativos, que particularmente afetaram nossas vendas de eletroeletrônicos e congelados. Em abril de 2001, o Brasil enfrentou um racionamento de energia inesperado, que se estendeu durante o segundo semestre de 2001, como resultado do aumento da demanda por energia em função do crescimento econômico e bem como uma expansão inadequada de geração e condições hidrográficas desfavoráveis. Deste modo, o Governo Brasileiro implementou medidas para o racionamento de energia que tiveram um efeito adverso no crescimento 20/08/2002 15:38:20 Pág: 99 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA econômico em todos os segmentos da sociedade e indústria brasileira, incluindo o setor varejista brasileiro. A crise de energia afetou adversamente as vendas das nossas divisões Extra e Eletro em particular. Eletro vende exclusivamente eletrodomésticos e eletroeletrônicos, e uma parte significativa do volume de vendas do Extra consiste nesses tipos de produtos. Adicionalmente, as incertezas quanto às condições econômicas e de mercado da Argentina em 2001 e seu possível efeito na economia brasileira afetaram adversamente a confiança do consumidor. Os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, e as incertezas resultantes deste evento diminuíram a confiança do consumidor, resultando em redução no consumo. Todos estes fatores econômicos estão refletidos nos resultados operacionais para 2001. Alguns Dados Operacionais A tabela a seguir apresenta, em dólares norte-americanos, a receita líquida de vendas para cada uma de nossas divisões para os anos findos em 31 de dezembro de 1999, 2000 e 2001. De 31 de dezembro de 2000 a 31 de dezembro de 2001, o real desvalorizou-se frente ao dólar norte-americano em 18,7%. Isto prejudicou significativamente a comparação dos nossos resultados de 31 de dezembro de 2001 com períodos anteriores. Nossa moeda funcional é o real, e nossa moeda de relatório é o dólar norte-americano. Deste modo, a comparação dos resultados de 2001, em dólares norte-americanos, contra os resultados de 2000, em dólares norte-americanos, não refletem de maneira exata as mudanças atuais ocorridas de um período para outro porque estas mudanças incluem a desvalorização. Para minimizar as distorções na comparação de nossas receitas de vendas líquidas e isolar o efeito cambial das análises de tendência, as informações financeiras de 2000 na coluna de “dólares norte-americanos constantes” foram convertidas na mesma taxa de câmbio usada para converter as informações financeiras de 2001. Exercício findo em 31 de dezembro de 2000 1999 Dólares norteNominais americanos constantes Nominais Nominais (em milhões de dólares norte-americanos, exceto valores em porcentagem) $1.142,2 32.5% $1.044,4 31,9% $1.335,7 31,9% $1.130,4 35,3% 1.694,5 48,2 1.591,8 48,6 2.035,8 48,6 1.506,5 47,0 204,5 5,8 194,5 5,9 248,8 5,9 195,5 6,1 474,2 13,5 445,5 13,6 569,7 13,6 373,0 11,6 $3.515,4 100,0% $3.276,2 100,0% $4.190,0 100,0% $3.205,4 100,0% 2001 Vendas líquidas por divisão: Pão de Açúcar................. Extra................................. Eletro................................ Barateiro........................... Total de vendas líquidas……………. Resultados das Operações para 2001, 2000 e 1999 A tabela a seguir apresenta nossos resultados históricos das operações para os exercícios findos em 31 de dezembro de 1999, 2000 e 2001. Para minimizar as distorções da desvalorização do real descrita acima, quando da comparação das nossas informações financeiras, e isolar o efeito cambial das análises de tendência, as informações financeiras de 2000 na coluna de “dólares norte-americanos constantes” foram convertidas na taxa de câmbio média utilizadas para converter as informações financeiras de 2001. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 100 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Exercício findo em 31 de dezembro de 2000 2001 Receita líquida de vendas……… Custo das vendas......................... 1999 dólares norteamericanos Nominais constantes Nominais Nominais (em milhões de dólares norte-americanos, exceto valores em porcentagem) $3.515,4 100,0% $3.276,2 100,0% $4.190,0 100,0% $3.205,4 100,0% (2.506,8) (71,3) (2.358,0) (72,0) (3.015,7) (72,0) (2.321,5) (72,4) Lucro bruto................................. Despesas de vendas, gerais e administrativas............................ Depreciação e amortização......... 1.008,6 28,7 918,2 28,0 1.174,3 28,0 883,9 27,6 (743,7) (21,2) (697,8) (21,3) (892,5) (21,3) (643,8) (20,1) (146,2) (4,2) (105,9) (3,2) (135,4) (3,2) (87,3) (2,7) Resultado operacional................ Receitas financeiras .................. Despesas financeiras................. Outras receitas (despesas) nãooperacionais................................ 118,7 142,3 (161,7) 3,3 4,0 (4,6) 114,5 147,2 (134,9) 3,5 4,5 (4,0) 146,4 188,3 (172,5) 3,5 4,5 (4,0) 152,8 154,7 (374,6) 4,8 4,8 (11,7) 0,7 0,1 3,1 0,1 4,0 (0,1) (0,7) — Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda de…................ Imposto de renda – receita (despesa):.................................... Corrente…...................... Diferido.....…................. 100,0 2,8 130,0 4,0 166,2 4,0 (67,8) (2,1) (16,5) 17,2 (0,5) 0,6 (7,2) 2,5 (0,2) 0,1 (9,2) 3,2 (0,2) 0,1 (7,5) 25,7 (0,2) 0,8 Lucro líquido (prejuízo).............. $100,7 2,9% $125,3 3,8% $160,2 3,8% $(49,6) (1,5)% Exercício findo em 31 de dezembro de 2001 (Nominal) comparado ao exercício findo em 31 de dezembro de 2000 (Dólar constante) Receita Líquida de Vendas. A receita líquida de vendas aumentou 7,3%, passando para US$ 3.515,4 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2001 de US$ 3.276,2 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2000. Com base no critério “mesmas lojas”, nossa receita líquida de vendas diminuiu em US$ 38,7 milhões, ou 1,3%, de 2000 para 2001. A receita líquida de vendas da divisão Pão de Açúcar aumentou 9,4%, passando para US$ 1.142,2 milhões em 2001 de US$ 1.044,4 milhões em 2000, principalmente como resultado da inclusão em 2001 das receitas de vendas anuais das lojas adquiridas em 2000. Com base no critério “mesmas lojas”, a receita líquida de vendas da divisão Pão de Açúcar aumentou em US$ 11,4 milhões, ou 1,2%, principalmente em função do aumento de vendas das lojas remodeladas e do aumento da fidelidade dos consumidores depois da introdução gradual, por todo Brasil, do seu cartão de compras Pão de Açúcar Mais, no início de 2000. A enfraquecida economia brasileira em 2001 não afetou negativamente as vendas desta divisão devido à relativa estabilidade dos hábitos de consumo do público alvo. A receita líquida de vendas da divisão Extra aumentou 6,5%, para US$ 1.694,5 milhões em 2001 de US$ 1.591,8 milhões em 2000, principalmente como resultado da abertura de novas lojas em 2001 e da inclusão em 2001 de todas as receitas de vendas anuais de lojas abertas no final de 2000. O desempenho desta divisão foi adversamente afetado pela queda na venda de eletroeletrônicos em 2001. A maior receita líquida 20/08/2002 15:38:20 Pág: 101 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de vendas atingida anteriormente pela divisão Extra em 2000 resultou principalmente das grandes vendas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos ao consumidor naquele ano. Com base no critério “mesmas lojas”, a receita líquida de vendas da divisão Extra diminuiu em US$ 39,8 milhões, ou 2,7%, principalmente em função da crise de energia em 2001, que afetou adversamente as vendas de eletroeletrônicos aos consumidores, em particular. A receita líquida de vendas da divisão Barateiro aumentou 6,4%, de US$ 445,5 milhões em 2000 para US$ 474,2 milhões em 2001 principalmente como resultado da abertura de novas lojas, da conversão de lojas Pão de Açúcar em Barateiro e da inclusão, em 2001, das receitas de vendas anuais de lojas abertas no final de 2000. Com base no critério “mesmas lojas”, a receita líquida de vendas da divisão Barateiro diminuiu em US$ 20,3 milhões, ou 5,4%, principalmente em função da reação negativa dos consumidores às operações do formato Barateiro como uma loja de descontos. Em outubro de 2001, relançamos este formato. Como parte do relançamento, nós reavaliamos a variedade de produtos desta divisão com o intuito de atingir um equilíbrio entre as marcas líderes, produtos de baixo preço e produtos de marca própria. A receita líquida de vendas do Eletro aumentou 5,1% de US$ 194,5 milhões em 2000 para US$ 204,5 milhões em 2001 e aumentou US$ 9,9 milhões, ou 5,9% com base no critério “mesmas lojas”. Este crescimento aconteceu principalmente em função das grandes vendas de eletroeletrônicos no primeiro trimestre de 2001, resultantes dos esforços promocionais e maiores vendas a crédito, resultados do aumento da confiança do consumidor naquele momento. Adicionalmente, nossas vendas no primeiro trimestre de 2001 foram convertidas em dólares norte-americanos utilizando uma taxa de conversão mais favorável, pois o real não se desvalorizou substancialmente frente ao dólar norte-americano até o final daquele trimestre. Nosso aumento na receita líquida de vendas foi parcialmente compensado pela queda na venda de eletrodomésticos e eletroeletrônicos no começo do segundo trimestre de 2001 como resultado da crise de energia e queda na confiança dos consumidores. Embora nossa receita líquida de vendas tenha se recuperado parcialmente no quarto trimestre de 2001, a desvalorização do real durante 2001 resultou proporcionalmente em menores aumentos de vendas menores em termos de aumento em dólar norte-americano. Lucro Bruto. O lucro bruto aumentou 9,8%, passando de US$ 918,2 milhões em 2000 para US$ 1.008,6 milhões em 2001. O lucro bruto, como uma percentagem da receita líquida de vendas, aumentou de 28,0% em 2000 para 28,7% em 2001 devido à restruturação de nosso gerenciamento de categorias durante o ano e à redução dos custos de vendas, resultado de um maior poder de barganha junto aos nossos fornecedores. A reestruturação do nosso gerenciamento de categorias melhorou o mix dos produtos por nós oferecidos, aumentando a quantidade de itens alimentícios que possuem uma maior margem e diminuindo o montante de eletroeletrônicos, que possuem uma margem menor. Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas. As despesas com vendas, gerais e administrativas incluem custos com pessoal, marketing, aluguel e outras despesas. As despesas com vendas, gerais e administrativas aumentaram 6,6%, passando de US$ 697,8 milhões em 2000 para US$ 743,7 milhões em 2001, principalmente como resultado do aumento do número de lojas. As despesas com vendas, gerais e administrativas também aumentaram em função do aumento com despesas de marketing relacionadas ao relançamento do formato Barateiro, o lançamento do cartão Extra e despesas incorridas com a reestruturação do nosso gerenciamento de categorias e departamento comercial. Como percentual da receita líquida de vendas, as despesas com vendas, gerais e administrativas aumentaram 21,2% em 2001 e 21,3% em 2000. Despesas com Depreciação e Amortização. Despesas com depreciação e amortização aumentaram 38,0%, passando de US$ 105,9 milhões em 2000 para US$ 146,2 milhões em 2001, principalmente devido à reformas efetuadas e novos equipamentos em algumas das lojas existentes e à amortização do ágio resultante 20/08/2002 15:38:20 Pág: 102 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA das aquisições feitas em 2000, a abertura de novas lojas e nosso investimento contínuo em tecnologia da informação e centros de distribuição. Lucro Operacional. O lucro operacional aumentou 3,7%, passando de US$ 114,5 milhões em 2000 para US$ 118,7 milhões em 2001, em função dos efeitos descritos acima. O EBITDA aumentou 20,2%, passando de US$ 220,4 milhões em 2000 para US$ 264,9 milhões em 2001. Receitas Financeiras. A receita financeira diminuiu 3,3%, passando de US$ 147,2 milhões em 2000 para US$ 142,3 milhões em 2001, principalmente em função da queda nas vendas a crédito. A diminuição da receita financeira também refletiu, em dólar norte-americano constante, a redução nas receitas de juros provenientes de cheques pré-datados. Despesas Financeiras. As despesas financeiras aumentaram 19,9% para US$ 161,7 milhões em 2001 de US$ 134,9 milhões em 2000, em função das perdas nos contratos de “swaps” de moeda e de taxa de juros, perdas cambiais e maiores taxas de juros. Esse aumento ocorreu embora os juros relativos aos financiamentos de importação tenham diminuído devido às taxas menores da LIBOR em 2001 e em relação à conversão em capital das nossas debêntures detidas por partes relacionadas. Vide notas 11 e 12 das demonstrações financeiras. Lucros Antes dos Impostos. O lucro antes dos impostos diminuiu 23,1% de US$ 130,0 milhões em 2000 para US$ 100,0 milhões em 2001 em função dos efeitos descritos acima. Imposto de Renda - Receita (Despesa). Em 2001, nós tivemos receita de imposto de renda de US$ 0,7 milhão se comparada com a despesa da imposto de renda de US$ 4,7 milhões em 2000. Nossa alíquota efetiva em 2000 foi reduzida pelo benefício de dedução dos juros sobre capital próprio pagos ou provisionados durante o ano. Embora não tenhamos registrado tal dedução em 2001, a alíquota do imposto de renda foi reduzida pela receita do imposto de renda diferido de US$ 17,2 milhões. Lucro líquido. O lucro líquido atingiu US$ 100,7 milhões em 2001 contra US$ 125,3 milhões em 2000 em função dos fatos descritos acima. Exercício findo em 31 de dezembro de 2000 (Nominal) comparado ao exercício findo em 31 de dezembro de 1999 (Nominal) Receita Líquida de Vendas. A receita líquida de vendas aumentou 30,7%, para US$ 4.190,0 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 2000 de US$ 3.205,4 milhões no exercício findo em 31 de dezembro de 1999. Com base no critério “mesmas lojas”, nossas vendas líquidas aumentaram para US$ 149,0 milhões, ou 5,1%, de 1999 para 2000. A receita líquida de vendas da divisão Pão de Açúcar aumentou 18,2%, para US$ 1.335,7 milhões em 2000 de US$ 1.130,4 milhões em 1999, principalmente como resultado da abertura de novas lojas. A receita líquida desta divisão aumentou 4,1%, ou US$ 42,2 milhões, no critério “mesmas lojas”, principalmente devido ao aumento nas vendas de lojas reformadas e melhora em serviços ao consumidor e aumento da lealdade do consumidor, resultado de nossos investimentos para estas áreas. A receita líquida de vendas da divisão Extra aumentou 35,1%, para US$ 2.035,8 milhões em 2000 de US$ 1.506,5 milhões em 1999, principalmente como resultado da abertura de sete novas lojas em 2000 e 20/08/2002 15:38:20 Pág: 103 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA aumento nas vendas de produtos não-alimentícios. A receita líquida de vendas desta divisão aumentou 2,5%, ou US$ 33,3 milhões, no critério mesmas lojas, principalmente em relação ao aumento nas vendas de produtos não-alimentícios e o ingresso deste formato no Estado do Rio de Janeiro. A receita líquida de vendas da divisão Barateiro aumentou 52,7%, para US$ 569,7 milhões em 2000 de US$ 373,0 milhões em 1999, principalmente como resultado da aquisição de novas lojas. A receita líquida de vendas desta divisão aumentou 3,9%, ou US$ 14,8 milhões, no critério mesmas lojas, principalmente devido ao aumento das eficiências operacionais e à penetração adicional deste formato entre as classes de baixa renda no Brasil. A receita líquida de vendas da divisão Eletro aumentou 27,3% para US$ 248,8 milhões em 2000 de US$ 195,5 milhões em 1999, e aumentou de US$ 58,7 milhões, ou 33,3%, no critério “mesmas lojas”. Este aumento ocorreu em função da recuperação das vendas de eletroeletrônicos no Brasil em 2000 e, numa extensão menor, do sucesso do programa de remodelação dessa divisão. Lucro Bruto. O lucro bruto aumentou 32,9%, para 1.174,3 milhões em 2000 de US$ 883,9 milhões em 1999. O lucro bruto aumentou como resultado de um aumento nas vendas, economia de ganhos de escala decorrentes de negociações mais favoráveis com nossos fornecedores e redução nas perdas de estoques. O lucro bruto como uma percentagem da receita líquida de vendas aumentou para 28,0% em 2000 de 27,6% em 1999, como resultado desses ganhos de escala e eficiência. Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas. As despesas com vendas, gerais e administrativas aumentaram 38,6%, para US$ 892,5 milhões em 2000 de US$ 643,8 milhões em 1999, principalmente em função do crescimento de despesas operacionais, como pessoal e aluguel, incorridas do aumento nas vendas das lojas reformadas e da abertura de novas lojas. Adicione-se a tal quadro o fato de termos tido maiores gastos relacionados a marketing e propaganda em função de nossa lançamento de produtos marca própria das divisões Extra e Barateiro. Em relação à receita líquida de vendas, as despesas com vendas, gerais e administrativas aumentaram para 21,3% em 2000 de 20,1% em 1999, devido aos custos relacionados à integração de novas lojas adquiridas. Despesas com Depreciação e Amortização. Despesas com depreciação e amortização aumentaram 55,1%, para US$ 135,4 milhões em 2000 de US$ 87,3 milhões em 1999, principalmente devido à abertura de novas lojas, à reforma e colocação de novos equipamentos nas lojas existentes, ao nosso contínuo investimento em tecnologia de informação e à amortização do ágio resultante das aquisições feitas em 2000 e 1999. Modificamos a base de depreciação de certos ativos, onde revisamos suas vidas úteis estimadas de alguns dos bens, que teve como resultado uma redução na despesa de depreciação de US$ 7,5 milhões. Vide Nota 2(g) das demonstrações financeiras. Lucro Operacional. O lucro operacional diminuiu 4,2%, para US$ 146,4 milhões em 2000 de US$ 152,8 milhões em 1999, em função dos efeitos descritos acima. O EBITDA aumentou 17,4% para US$ 281,8 milhões em 2000 de US$ 240,1 milhões em 1999. Receitas Financeiras. As receitas financeiras aumentaram 21,7%, para US$ 188,3 milhões em 2000 de US$ 154,7 milhões em 1999. Esse aumento na receita financeira é principalmente atribuído à recuperação das vendas de produtos não alimentícios, resultantes da melhoria do ambiente macroeconômico do Brasil, as quais geraram um alto volume de vendas a crédito. Despesas Financeiras. As despesas financeiras diminuíram 54,0% para US$ 172,5 milhões em 2000 de US$ 374,6 milhões em 1999, como resultado de menores taxas de juros, da conversão de debêntures em 20/08/2002 15:38:20 Pág: 104 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ações preferenciais e das perdas cambiais de US$ 149,2 milhões incorridas principalmente nos primeiros três trimestres de 1999, como resultado da significante desvalorização do real. No último trimestre de 1999 e em 2000, nós começamos a efetuar operações de “swap” dos financiamentos efetuados em moeda estrangeira para financiamentos denominados em reais de forma a nos proteger contra possíveis desvalorizações do real e minimizar qualquer perda cambial. A desvalorização de 9,3% em 2000 teve um efeito proporcionalmente menor (montante de perda de US$ 12,0 milhões) porque uma parte substancial dos financiamentos em moeda estrangeira foi substituído por meio de operações “swap” por financiamentos em reais, conforme nossa política de “swap” de moeda e de taxa de juros que implementamos ao final de 1999. Vide Nota 11 das demonstrações financeiras. Lucro Antes dos Impostos. O lucro antes dos impostos variou de prejuízo antes do imposto de renda de US$ 67,8 milhões em 1999 para lucro antes do imposto de renda de US$ 166,2 milhões em função dos efeitos descritos acima. Imposto de Renda. Tivemos despesas com imposto de renda de US$ 6,0 milhões em 2000 comparado com uma receita do imposto de renda de US$ 18,2 milhões em 1999. A diferença foi principalmente devido ao lucro antes do imposto de renda de US$ 166,2 milhões em 2000, comparado a um prejuízo antes do imposto de renda de US$ 67,8 milhões em 1999. A alíquota efetiva de 3,6% em 2000 está diretamente relacionada ao benefício da dedutibilidade do juros sobre capital próprio pagos ou provisionados durante o ano. Esta distribuição de juros sobre capital próprio é dedutível da base do imposto de renda. Lucro Líquido (Prejuízo). O lucro líquido atingiu US$ 160,2 milhões em 2000 contra um prejuízo de US$ 49,6 milhões em 1999 em função dos fatos descritos acima. 5B. Liquidez e Recursos de Capital Obtivemos recursos para nossas operações e gastos de capital principalmente através de fluxos de caixa, empréstimos obtidos do BNDES, aportes de capital e emissão de debêntures. Em 31 de dezembro de 2001, tínhamos US$451,7 milhões em caixa e equivalentes em caixa. Temos uma política de manter substanciais posições de caixa e equivalentes de caixa para estar em posição de responder imediatamente às necessidades de liquidez. Além disso, tomamos emprestado recursos de bancos locais aproximadamente equivalentes aos financiamentos de crédito ao consumidor que oferecemos através de nossas divisões Eletro e Extra e dos nossos programas de cheques pré datados do Pão de Açúcar, Barateiro e Extra. Nosso prazo de financiamento ao consumidor para as divisões Eletro e Extra é geralmente de até 24 meses (com média de aproximadamente 10 meses). Nosso programa de cheques pré-datados fornece aos nossos clientes financiamentos em até 90 dias. Nossa principal necessidade de caixa consiste em: 20/08/2002 15:38:20 Pág: 105 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • pagamento de nosso endividamento; • investimentos, incluindo a construção e remodelagem de novas lojas; • crédito ao consumidor; • aquisição de redes de supermercados; e • distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas. Nossas principais fontes de recursos têm sido historicamente o fluxo de caixa das atividades operacionais e financeiras . O fluxo de caixa das atividades operacionais foi de US$ 119,2 milhões em 2001, US$ 122,1 milhões em 2000, e US$ 175,7 milhões em 1999. O fluxo de caixa das atividades financeiras foi de US$113,8 milhões em 2001 (depois do pagamento de US$59,1 milhões a título de juros sobre o capital próprio aos acionistas), US$293,3 em 2000 e US$628,9 milhões em 1999 (depois do pagamento de US$23,9 de juros sobre o capital próprio aos acionistas). Em 2001, esses fluxos de caixa foram utilizados principalmente para gastos no programa de expansão totalizando US$ 275,2 milhões (incluindo o pagamento de aquisições de redes de supermercados totalizando US$ 40,4 milhões). Em 31 de dezembro de 2001, nossos financiamentos em aberto junto a terceiros eram de US$ 937,4 milhões, consistindo em: • US$ 301,2 milhões de financiamentos denominados em reais; • US$ 603,8 milhões de financiamentos denominados em dólares norte-americanos; e • US$ 32,4 milhões de débito atrelados à cesta de moedas estrangeiras para refletir a carteira de financiamentos do BNDES, mais juros anuais. Dos US$ 603,8 milhões de financiamentos em dólares norte-americanos, aproximadamente US$ 594,6 milhões possuem “swap” para obrigações denominadas em reais. Adicionalmente, temos US$32,4 milhões de financiamento com o BNDES que está atrelado a uma cesta de moedas, para o qual não temos contratos de “swap” ou outros contratos de derivativos para diminuir o risco cambial. Desde o final de 1999, nós adotamos uma política de tesouraria para administrar o risco do mercado financeiro, principalmente através da troca de uma parte substancial de nossas obrigações em dólares norte-americanos por obrigações em reais. Entramos em contratos de “swaps” de moedas e de taxa de juros através dos quais executamos um contrato normalmente entre as mesmas contrapartes que concederam o empréstimo em dólares norteamericanos. Um instrumento financeiro separado é assinado no momento em que o contrato de empréstimo é executado através do qual nós estamos efetivamente expostos a montantes em reais e juros atrelados a uma variação percentual representada pelo CDI (“Certificado de Depósito Interbancário”). Os valores de referência e o período de vencimento desses “swaps” correspondem normalmente ao empréstimo original em dólar norte-americano. Esta política nos protege contra perdas resultantes da desvalorização de nossa moeda. Nós podemos, no futuro, participar de contratos de “swap” de moedas e outras transações de “swap” destinadas a proteger nossa exposição a moedas estrangeiras remanescentes, ou seja, o nosso financiamento com o BNDES atrelado à cesta de moedas estrangeiras e nossas linhas de créditos de financiamento de importação. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 106 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Nosso financiamento total em 31 de dezembro de 2001 diminuiu em US$ 7,7 milhões, de US$ 945,1 milhões em 31 de dezembro de 2000. Nossos financiamentos mais significativos ocorreram devido à construção de novas lojas e à remodelagem de lojas existentes e ao financiamento assumido relacionado à aquisição do Supermercados ABC. Nosso financiamento diminuiu em função dos efeitos do câmbio e da conversão de debêntures em capital, os quais não têm um efeito de caixa, apesar de novas captações e do financiamento assumido em virtude da aquisição dos Supermercados ABC. Os juros pagos foram de US$ 102,6 milhões em 2001, US$ 109,1 milhões em 2000,e US$ 119,2 milhões em 1999. A redução de US$ 6,5 milhões com juros pagos em 2001 está diretamente relacionada com a desvalorização do real em 2001. A tabela a seguir resume as obrigações contratuais significativas e compromissos que impactam nossa liquidez: Obrigações Contratuais Financiamento de longo prazo.................... Obrigações de arrendamento mercantil ....... Arrendamentos operacionais....................... Total de obrigações contratuais ............. Total $ 452,5 14,1 350,6 $ 817,2 Vencimentos dos Pagamentos por Período Menos de De um a De quatro a um ano três anos cinco anos (em milhões de dólares) $ 70,9 6,4 66,8 $ 144,1 $ 295,1 7,6 115,7 $ 418,4 $ 76,5 0,1 73,9 $ 150,5 Após cinco anos $ 10,0 — 94,2 $ 104,2 Adicionalmente, possuíamos provisões para obrigações decorrentes de processos judiciais relacionadas a alguns impostos não pagos de US$ 263,4 milhões em 31 de dezembro de 2001. Dezoito bancos nos provêem financiamentos de curto prazo; desses, quatro bancos, Bradesco, Citibank, Itaú e Safra, individualmente representam mais de 10% do total dos financiamentos de curto prazo em aberto em 31 de dezembro de 2001. Embora não tenhamos linhas de crédito compromissadas com esses bancos, nossa administração acredita que estamos em boa posição com nossos credores e que possuímos crédito disponível suficiente para nossas necessidades. Esses financiamentos de curto prazo em dólares norte-americanos são garantidos por nosso acionista controlador através de aval de notas promissórias, na qualidade de garantidores. Em 31 de dezembro de 2001, 4,4% do total de nosso endividamento estava em moedas estrangeiras (depois do efeito das transações de “swap” descritas acima), comparado com 6,2% ao final de 2000. Nosso financiamento de longo prazo líquido da parcela de curto prazo totalizou US$ 381,6 milhões e US$ 425,9 milhões em 31 de dezembro de 2001 e 2000, respectivamente. O saldo é composto principalmente por empréstimos de longo prazo para programas de expansão concedidos pelo BNDES e empréstimos para o capital de giro de bancos brasileiros e debêntures por nós emitidas. Obtivemos oito linhas de crédito junto ao BNDES, que são em reais e sujeitas a indexação baseada na TJLP mais juros anuais ou são baseadas numa cesta de moedas estrangeiras para refletir a carteira de financiamentos do BNDES mais juros anuais. Amortizações são em parcelas mensais depois de um período de carência. O BNDES tem sido historicamente uma importante fonte de financiamento para novas lojas e reformas de supermercados. Para maiores informações relativas às nossas linhas de crédito com o BNDES, vide nota 12(i) nas nossas demonstrações financeiras. No caso da TJLP, ou Taxa de Juros de Longo Prazo, uma taxa de juros nominal de longo prazo que inclui um fator de inflação, o que exceder 6% ao ano é adicionado ao principal. Em 2001 e 2000, US$ 7,3 milhões e US$ 9,7 milhões, respectivamente, foram adicionados ao principal. Linhas de crédito totalizando US$ 1,5 milhões estavam disponíveis para saque em 31 de dezembro de 2001. Não podemos oferecer quaisquer ativos como garantia para empréstimos com outras partes sem a prévia autorização do BNDES, e devemos cumprir cláusulas mensuradas de acordo com os princípios 20/08/2002 15:38:20 Pág: 107 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA contábeis determinados pela Legislação Societária Brasileira: (i) manter um índice de capitalização (patrimônio líquido/total do ativo) igual ou superior a 0,40 e (ii) manter um índice de liquidez (ativo circulante/passivo circulante) igual ou superior a 1,05. O acionista controlador ofereceu garantia em relação ao montante sacado. Emitimos uma quantidade de debêntures conversíveis e não conversíveis entre 1997 e 2000, algumas das quais foram convertidas em ações preferenciais sem direito a voto. Em 31 de dezembro de 2001, a segunda e a quarta emissão ainda estavam parcialmente em circulação. Em 1998, efetuamos a segunda emissão com duas séries formadas por 175.000 debêntures conversíveis em ações preferenciais e 25.000 debêntures não conversíveis. Em 31 de dezembro de 2001, tínhamos 1.233 debêntures conversíveis e 16.675 debêntures não conversíveis em circulação, totalizando US$ 0,8 milhões e US$ 11,1 milhões, respectivamente. As debêntures possuem juros anuais de 13% sobre o principal, são indexadas pelo IGP-M, são pagas anualmente e são garantidas por equivalentes de caixa e contas a receber. Em 2000, emitimos uma quarta emissão de debêntures conversíveis, da quarta emissão, com vencimento em agosto de 2005. Em 31 de dezembro de 2001, nós tínhamos 99.908 debêntures conversíveis, da quarta emissão, em circulação, totalizando US$ 47,1 milhões. Apenas 92 debêntures da quarta emissão foram convertidas em ações preferenciais. Recebemos recursos equivalentes a US$ 52,5 milhões , líquidos de comissões de US$ 0,4 milhão. As debêntures são indexadas a TJLP e possuem juros anuais de 3,5%, pagáveis anualmente. A parcela da TJLP que exceder 4,5% será capitalizada e adicionada ao valor nominal das debêntures nas datas do pagamento de juros. As debêntures podem ser convertidas em ações preferenciais à opção dos detentores, observadas as seguintes proporções: (i) de 1 de setembro de 2000 a 30 de agosto de 2003 - 12.821 ações por R$1.000 do montante principal, (ii) de 31 de agosto de 2003 a 30 de agosto de 2004 8.552 ações por R$ 1.000 do montante principal e (iii) de 31 de agosto de 2004 a 31 de agosto de 2005 - 4.282 ações por R$ 1.000 do montante principal, todas sujeitas a ajustes de bonificações de ações, desmembramentos de ações ou grupamentos de ações. Para maiores informações sobre nossas debêntures conversíveis, vide nota 12(ii) das nossas demonstrações financeiras. Continuamos a implementar nosso plano de expansão e investimento e atualmente pretendemos investir aproximadamente R$ 450 milhões em 2002 (equivalente a US$ 193,9 milhões pela taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2001), o que inclui R$ 330 milhões (equivalente a US$ 142,2 milhões pela taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2001) para a abertura de novas lojas, R$ 75 milhões (equivalente a US$ 32,3 milhões pela taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2001) para a renovação de lojas, R$ 30 milhões (equivalente a US$ 12,9 milhões pela taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2001) para investimentos em tecnologia e R$ 15 milhões (equivalente a US$ 6,5 milhões pela taxa de câmbio de 31 de dezembro de 2001) para outros investimentos. Em 2001, nossos investimentos e aquisições de outras redes varejistas foram de US$ 275,2 milhões. Aproximadamente US$ 26,3 milhões desses investimentos foram financiados pelo BNDES, aproximadamente US$ 25,9 milhões foram financiados por terceiros e o saldo remanescente foi financiado internamente pelo nosso fluxo de caixa operacional. Para maiores detalhes de nossos investimentos em 2001, vide “Seção 4B – Informações sobre a Companhia – Visão Geral do Negócio – Expansão de Capital e Plano de Investimento”. Acreditamos que os recursos existentes e a receita operacional serão suficientes para completar o plano de expansão de capital e investimento descritos acima e atender aos nossos requisitos de liquidez. Entretanto, nosso plano de expansão de capital e investimento está sujeito a algumas contingências, muitas das quais estão fora de nosso controle, incluindo o contínuo crescimento e estabilidade da economia 20/08/2002 15:38:20 Pág: 108 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA brasileira. Não podemos assegurar que conseguiremos completar com sucesso todo ou parte do nosso plano de expansão de capital e investimento. Além disso, podemos participar de aquisições não orçadas no plano de investimento, e podemos modificar estes planos. 5C. Pesquisa e Desenvolvimento, Patentes e Licenças, Etc. Não aplicável. 5D. Informações sobre tendências As tendências que influenciam nossas vendas são principalmente os padrões de compra dos consumidores no ano e os efeitos na renda disponível do consumidor em razão de fatores como as condições econômicas, a confiança do consumidor, o nível de emprego e as condições de crédito. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 109 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ITEM 6 DIRETORES, ALTA ADMINISTRAÇÃO E FUNCIONÁRIOS 6A, 6B e 6C Diretores e Alta Administração, Remuneração e Práticas do Conselho de Administração Somos administrados pelo nosso conselho de administração e por nossa diretoria que, em 31 de dezembro de 2001, consistia em seis membros (cada um deles, um diretor executivo). Conselho da Administração O nosso conselho de administração reúne-se, geralmente, seis vezes por ano. Os membros do nosso conselho de administração são eleitos nas assembléias gerais de acionistas, para um período de três anos e devem ser nossos acionistas. As responsabilidades do conselho de administração incluem a determinação da política geral dos nossos negócios, eleição dos nossos diretores e supervisão da nossa administração. Apesar do nosso estatuto social permitir a existência de até 15 conselheiros e 15 suplentes, em 31 de dezembro de 2001, o nosso conselho de administração consistia em 15 membros e 12 suplentes, cujos os mandatos expiram em 2002. Nosso conselho de administração, em 31 de dezembro de 2001, era composto dos seguintes membros: Nome Valentim dos Santos Diniz Abilio dos Santos Diniz João Paulo Falleiros dos Santos Diniz Luiz Antônio Correa Nunes Viana de Oliveira (1) Fernão Carlos Botelho Bracher Roberto Teixeira da Costa Mailson Ferreira da Nóbrega Gerald Dinu Reiss Augusto Marques da Cruz Filho Christian Pierre Couvreux José Roberto Mendonça de Barros Luiz Carlos Bresser Gonçalves Pereira Luiz Felipe Chaves D’Avila Luiz Marcelo Dias Sales Pierre Bruno Charles Bouchut Ana Maria Falleiros dos Santos Diniz D’Avila (1) (2) Caio Racy Mattar Guido Amadeu Antonio Moscarelli Etienne Snollaerts Candido Bracher José Roberto Coimbra Tambasco Luiz Antonio Fazzio Valdemar Machado Junior (3) Silvio Abrahão Laban Neto Andre Claude Luc Mercier Aymar Giglio Junior ________________ 20/08/2002 15:38:20 Cargo Presidente Vice-presidente Vice-presidente Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Conselheiro Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Suplente Desde 1981 1981 1999 1991 1995 1995 1995 1995 1994 1999 1999 1999 1999 1999 1999 1995 1995 1995 1995 1999 1999 1999 1999 1999 2001 2001 2000 Pág: 110 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA (1) Luiz Antônio Correa Nunes Viana de Oliveira renunciou em dezembro de 2001. Ana Maria Falleiros dos Santos Diniz D’Avila foi eleita conselheira em lugar do Sr. Viana na assembléia geral de acionistas do dia 29 de abril de 2002. (2) Fernando Queiroz Tracanella foi eleito suplente no lugar da Sra. Diniz na assembléia geral de acionistas do dia 29 de abril de 2002. (3) Valdemar Machado Junior renunciou em agosto de 2001. Pedro Paulo Diniz foi eleito suplente no lugar do Sr. Machado na assembléia geral de acionistas do dia 29 de abril de 2002. Diretores Executivos Nossos diretores executivos são responsáveis pela execução das decisões do nosso conselho de administração e pela nossa administração cotidiana. Cada diretor executivo também possui atribuições específicas que são determinadas pelo nosso conselho de administração. As atribuições de nossos diretores executivos, em conjunto denominados nossa diretoria executiva, incluem a adoção de planos e regras relativos à nossa administração e às nossas operações, informar os acionistas a cada exercício social quanto ao andamento dos nossos negócios, a apresentação de balanço referente ao exercício encerrado e demais demonstrações financeiras exigidas por lei, e submeter programas de investimentos e orçamentos à apreciação do nosso conselho de administração. Os nossos diretores executivos são eleitos pelo nosso conselho de administração para mandatos de três anos, sendo que qualquer diretor executivo pode vir a ser destituído pelo nosso conselho de administração antes da expiração do seu mandato. O mandato atual de todos os nossos diretores executivos expira em 2002. Em 31 de dezembro de 2001, nossos diretores executivos, eleitos em 28 de abril de 1999 e 17 de setembro de 1999, eram os seguintes: Nome Abilio dos Santos Diniz Ana Maria Falleiros dos Santos Diniz D’Avila Augusto Marques da Cruz Filho João Paulo Falleiros dos Santos Diniz Caio Racy Mattar Aymar Giglio Junior Cargo Presidente Vice-Presidente de Operações Vice-Presidente Financeiro e Administrativo Diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios Diretor de Investimentos e Obras Diretor de Relações com Investidores Conselho Fiscal e Comitê de Auditoria De acordo com a Legislação Societária Brasileira e o nosso estatuto social, nós não precisamos manter, e atualmente não mantemos, um conselho fiscal permanente. Todavia, somos obrigados a instalar um conselho fiscal no caso de solicitação por acionistas que detenham, ao todo, 10% das ações ordinárias ou 5% das ações preferenciais. Tal conselho fiscal deve ser composto por três a cinco membros e um igual número de suplentes. Os membros do conselho fiscal devem ser eleitos por um período de, no máximo, um ano, sendo permitida a reeleição. Os detentores de ações preferenciais, votando conjuntamente, podem eleger um membro (e seu suplente) por maioria de votos dos acionistas presentes à reunião na qual os membros do conselho fiscal devem ser eleitos e os detentores de ações ordinárias podem eleger os outros membros (e seus respectivos suplentes). Em 13 de junho de 2000, nossos acionistas aprovaram a constituição de um comitê de auditoria com responsabilidades que estão de acordo com o “U.S. Blue Ribbon Committee” e as regras e regulamentações da Bolsa de Valores de Nova Iorque. A principal responsabilidade do comitê de auditoria, que é independente da nossa administração (exceto conforme descrito abaixo) e dos nossos auditores independentes, é revisar as nossas demonstrações financeiras e relatá-las aos nossos acionistas. Nosso comitê de auditoria é formado por 20/08/2002 15:38:20 Pág: 111 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA três a cinco membros, que são eleitos entre os membros do conselho de administração por um período de três anos. Do total dos membros eleitos, um deles não precisa ser independente. O primeiro mandato do nosso comitê de auditoria iniciou-se em 12 de junho de 2001, com a eleição de Luis Carlos Bresser Gonçalves Pereira, Gerald Dinu Reiss e Augusto Marques da Cruz Filho. Conselho Consultivo O nosso estatuto social prevê a criação de um conselho consultivo composto por até 13 membros, cujo propósito é fazer recomendações ao conselho de administração sobre certas questões. Em 31 de dezembro de 1998, dois membros, o Sr. Manuel Carlos Teixeira de Abreu e o Sr. José Bulhões Pedreira Neto, foram indicados para o nosso conselho consultivo. Em 17 de setembro de 1999, um terceiro membro, o Sr. José Simão Filho, também foi indicado para o nosso conselho consultivo. O valor total da remuneração dos membros do conselho consultivo para o período de 2001 a 2002 foi limitado a um valor agregado de R$ 108.000, sendo que cada membro indicado deverá receber R$ 36.000 durante o seu mandato. Informações Bibliográficas O Sr. Valentim dos Santos Diniz é o Presidente do nosso conselho de administração. O Sr. Diniz fundou o Grupo Pão de Açúcar em 1948 e é atualmente o Presidente do Conselho de Administração da PAIC. O Sr. Abilio dos Santos Diniz é o Vice-presidente do nosso conselho de administração e nosso Presidente. O Sr. Abilio Diniz foi um dos fundadores da Associação Paulista de Supermercados (APAS) e da ABRAS, bem como membro do Conselho Monetário Nacional. É bacharel em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e foi aluno da Columbia University em Nova Iorque e da University of Ohio em Dayton. O Sr. Abilio Diniz é filho do Sr. Valentim dos Santos Diniz. O Sr. João Paulo Falleiros dos Santos Diniz é Vice-presidente do nosso conselho de administração e Diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios. O Sr. João Paulo Diniz começou sua carreira conosco em 1985. Foi o diretor responsável pelas nossas empresas coligadas e pela nossa Divisão Internacional. O Sr. João Paulo Diniz é bacharel em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas e freqüentou a Escola de Administração de Londres. O Sr. João Paulo Diniz é filho do Sr. Abilio Diniz. O Sr. Fernão Carlos Botelho Bracher é membro do nosso conselho de administração. O Sr. Bracher foi diretor do Banco da Bahia S.A. e do Banco Central do Brasil (“Banco Central”) e Vice-Presidente Executivo da Atlântica Companhia Nacional de Seguros e do Banco Brasileiro de Descontos S.A. (Bradesco). O Sr. Bracher foi também Presidente do Banco Central do Brasil e Conselheiro Especial da negociação da dívida externa brasileira. Atualmente, o Sr. Bracher é Presidente do Banco BBA Creditanstalt S.A. (BBA). O Sr. Bracher graduou-se em Direito pela Universidade de São Paulo e freqüentou a Universidade de Freiburg e a Universidade de Heidelberg na Alemanha. O Sr. Roberto Teixeira da Costa é membro do nosso conselho de administração. O Sr. Teixeira da Costa foi o primeiro Presidente da Comissão de Valores Mobiliários - CVM. Foi o antigo Vice-Presidente de Investimentos do Banco do Brasil e do União de Bancos Brasileiros - Unibanco. O Sr. Teixeira da Costa é membro do conselho de administração de diversas grandes empresas brasileiras tais como Brasmotor S.A., Solvay do Brasil S.A. e São Paulo Alpargatas S.A. É também Presidente da divisão brasileira do Conselho de Executivos da América Latina, membro do Comitê Empresarial Permanente do Ministério das Relações Exteriores e membro do Fernand Braudel Institute of World Economics. O Sr. Teixeira da Costa graduou-se em Economia pela Faculdade Nacional de Ciências Econômicas da Universidade do Brasil. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 112 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O Sr. Mailson Ferreira da Nóbrega é membro do nosso conselho de administração. O Sr. Ferreira da Nóbrega foi Ministro da Fazenda do Brasil de 1988 a 1990. Foi chefe da delegação brasileira junto ao Clube de Paris nas negociações de um acordo bilateral Brasil - Japão e membro do Comitê da International Finance Corporation em Washington, D.C. O Sr. Ferreira da Nóbrega graduou-se em Economia pelo Centro de Ensino Unificado de Brasília. O Sr. Gerald Dinu Reiss é membro do nosso conselho de administração. O Sr. Reiss é sócio na firma brasileira de consultoria Reiss & Castanheira Consultoria e Empreendimentos Industriais. Foi gerente de planejamento da Metal Leve S.A. e Vice-Presidente Executivo da Cevekol S.A. O Sr. Reiss graduou-se em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, tendo obtido títulos de MBA (Master in Business Administration) e de PhD (doutorado) pela Universidade da Califórnia, em Berkeley. O Sr. Augusto Marques da Cruz Filho é membro do nosso conselho de administração e nosso Vicepresidente Administrativo e Financeiro. O Sr. Marques da Cruz Filho foi Diretor Financeiro da Tintas Coral S.A., do Grupo Bunge Born. É funcionário da Companhia desde setembro de 1994. Graduou-se em Economia pela Universidade de São Paulo. O Sr. Christian Pierre Couvreux é membro do nosso conselho de administração e presidente do conselho de administração do Grupo Casino. O Sr. Couvreux foi presidente do La Ruche Meridionale, na França, e adido comercial nas embaixadas da França na Noruega e na Arábia Saudita. É mestre em Administração de Empresas pela Hautes Etudes Commerciales – HEC na França e freqüentou o INSEAD. O Sr. José Roberto Mendonça de Barros é membro do nosso conselho de administração. O Sr. Mendonça de Barros foi Secretário de Política Econômica do Ministério da Agricultura e Secretário Executivo da Câmara de Comércio Exterior. É sócio da Mendonça de Barros Associados S/C, onde reassumiu suas atividades em janeiro de 1999. É doutor em Economia pela Universidade de São Paulo e pós-doutorando pela Universidade de Yale. O Sr. Luiz Carlos Bresser Gonçalves Pereira é membro do nosso conselho de administração. O Sr. Pereira é professor de economia da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo e editor da Revista de Economia Política. Foi Ministro de Ciência e Tecnologia, Ministro da Economia, Secretário do Estado de São Paulo e Presidente do Banco do Estado de São Paulo – BANESPA. É autor de vários livros. É formado em Direito e é doutor em Economia pela Universidade de São Paulo, além de ser mestre em Administração de Empresas pela Universidade do Estado de Michigan. O Sr. Luiz Felipe Chaves D’Ávila é membro do nosso conselho de administração, tendo sido diretor do Instituto Brasileiro de Lei Constitucional e editor dos jornais Gazeta Mercantil e Estado de São Paulo. É formado em Ciências Políticas pela Universidade Americana de Paris. O Sr. Luiz Marcelo Dias Salles é membro do nosso conselho de administração. O Sr. Salles foi fundador e presidente da Salles/DMB&B Publicidade S.A. e fundador da LMS Serviços Empresarias Ltda. Foi diretor da Rede TV e da Bloch Editores. Atualmente, é Presidente do conselho de administração consultivo da Escola Superior de Propaganda e Marketing. É bacharelado em Engenharia Agrícola pela Escola Nacional de Agronomia do Rio de Janeiro. O Sr. Pierre Bruno Charles Bouchut é membro do nosso conselho de administração, bem como superintendente e membro do conselho de administração do Grupo Casino. Foi consultor da McKinsey e vicepresidente do Bankers Trust na França e vice-presidente do Citibank em Paris. É formado em Administração 20/08/2002 15:38:20 Pág: 113 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA de Empresas com especialização em finanças e regras bancárias pelo Études Commerciales – HEC e pósgraduado em Economia por Paris IX – Dauphine. A Sra. Ana Maria Falleiros dos Santos Diniz D’Avila é membro suplente do nosso conselho de administração e nossa Vice-presidente de operações. É também responsável pelas relações públicas e assessoria de imprensa da Companhia, bem como pelas pesquisas mercadológicas e pelo Serviço de Atendimento ao Cliente. É bacharel em Administração de Empresas pela Fundação Armando Álvares Penteado (“FAAP”) e pós-graduada em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas e pela FAAP. A Sra. Diniz D’Avila é filha do Sr. Abilio Diniz. O Sr. Caio Racy Mattar é suplente do conselho de administração e diretor de Investimentos e Obras da Companhia. Atuou anteriormente como membro da diretoria executiva da Reune Engenharia e Construções Ltda. Atualmente, o Sr. Mattar é um dos diretores executivos da Companhia e responsável pela área de investimentos e obras da Companhia. Também atua como membro do conselho de administração da Paramount Lansul S.A. O Sr. Mattar é formado em Engenharia pelo Instituto de Engenharia Paulista e freqüentou a Escola de Administração de Londres. O Sr. Guido Amadeu é membro suplente do nosso conselho de administração e diretor responsável pelas áreas de Controladoria e Administração Tributária. Funcionário desde 1969, exercendo as funções de Contador e Auditor, o Sr. Amadeu é bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas Prof. Ulisses Vieira. O Sr. Antonio Moscarelli é membro suplente do nosso conselho de administração e o nosso diretor tesoureiro. O Sr. Moscarelli é nosso funcionário desde 1969. Formou-se em Economia pela PUC - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (SP). O Sr. Etienne Snollaerts é membro suplente do nosso conselho de administração. O Sr. Snollaerts é atualmente o Vice-Presidente de Operações Internacionais do Grupo Casino. Freqüentou a Escola de Administração de ANVERS e possui mestrado em Administração de Empresas pela Universidade de Dallas. O Sr. Candido Bracher é membro suplente do nosso conselho de administração. Foi diretor do Banco Itamarati S.A. e Vice-Presidente do BADESP – Banco de Desenvolvimento do Estado de São Paulo S.A. Atualmente, ele é diretor do Banco BBA Creditanstalt S.A. É formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. O Sr. José Roberto Coimbra Tambasco é membro suplente do nosso conselho de administração e nosso Diretor da Divisão de Supermercados. O Sr. Tambasco, que trabalha para nós desde 1979, é formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. O Sr. Luiz Antonio Fazzio é membro suplente do nosso conselho de administração e diretor comercial. É ex-diretor executivo dos Supermercados Wal-Mart e Makro. Foi admitido por nós em 1997 e é formado em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O Sr. Silvio Abrahão Laban Neto é membro suplente do nosso conselho de administração e nosso diretor Administrativo. O Sr. Laban é ex-diretor executivo dos Supermercados Wal-Mart, do Carrefour e da Accenture (Andersen Consulting). Foi contratado por nós em 2000 e é formado em Engenharia Naval pela Universidade de São Paulo. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 114 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA O Sr. Andre Claude Luc Mercier é membro suplente do nosso conselho de administração. O Sr. Mercier é atualmente o diretor executivo de Atividades Internacionais do Grupo Casino. Ele é formado em Administração pela E.S.S.E.C. Business School – Paris. O Sr. Aymar Giglio Junior é suplente do nosso conselho de administração e nosso diretor de Relações com Investidores. O Sr. Giglio é nosso funcionário desde 1981 e também foi responsável por nossa área de Crédito. É formado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. No ano findo em 31 de dezembro de 2001, a remuneração total paga em dinheiro a todos os nossos 18 diretores e conselheiros foi de aproximadamente US$ 2,4 milhões. Outros benefícios que não envolvem caixa em 2001 incluíram o reembolso de despesas médicas aos nossos diretores executivos e o uso de nossos automóveis durante o expediente. Não há empréstimos em aberto concedidos por nós a nossos diretores executivos ou membros de nosso conselho de administração. De acordo com a Legislação Societária Brasileira, nós não somos obrigados a divulgar, individualmente, a remuneração de cada um de nossos conselheiros e diretores, e nós também não tornamos pública este tipo informação. Em 1997, implementamos nosso plano de opção de compra de ações . Segundo o nosso plano de opção de compra de ações, as opções de compra de ações são concedidas a alguns diretores, executivos e funcionários, assim como a alguns gerentes e funcionários de nossas coligadas a critério do comitê eleito pelo nosso conselho de administração. Segundo os termos do nosso plano de opção de compra de ações, o comitê autoriza a emissão de opção de ações até o equivalente a 1.659 milhões de ações preferenciais. Em 1999, nosso conselho de administração aprovou a emissão adicional de 3,4 bilhões de ações preferenciais do Plano. Em 31 de março de 2000, emitimos 305.975 opções de compra de ações com um preço de exercício de US$ 30,69 por 1.000 ações. Em 2 de abril de 2001, emitimos 361.660 opções de compra de ações com preço de exercício de US$ 29,65 por 1.000 ações. Vide nota 14(d) das demonstrações financeiras contidas neste relatório anual. Além de administrar nosso plano de opção de compra de ações, o comitê é responsável pela seleção dos gerentes e funcionários que são beneficiados com o plano de opção de compra, bem como pelo estabelecimento de prazos e condições específicos para cada contrato de opções (incluindo a quantidade de ações a serem adquiridas) aplicáveis a cada um dos beneficiários. O preço de exercício não será inferior a 60% da média ponderada do preço de mercado das nossas ações na Bolsa de Valores de São Paulo nos últimos quatro dias úteis precedentes à data do contrato de opções. De acordo com o nosso plano de opção de compra de ações, a não ser que o contrato de opções disponha do contrário, cada beneficiário poderá exercer até 50% de suas opções ao final de três anos contados a partir da data de assinatura do contrato de opção. Os 50% restantes das opções poderão ser exercidos ao final do quinto ano, sujeitos a certas restrições quanto à transferência das ações quando da aposentadoria do beneficiário. 6D. Funcionários Nosso quadro de funcionários, em 31 de dezembro de 2001, consistia de 52.060 funcionários (calculados com base no número equivalente de funcionários trabalhando em período integral). Praticamente todos os nossos funcionários estão cobertos por acordos sindicais. Os acordos são renegociados anualmente como parte das negociações do setor entre um grupo administrativo representando os principais participantes do setor de varejo de alimentos, inclusive a nossa administração, e os sindicatos que representam os funcionários do setor. Acreditamos que remuneramos os nossos funcionários horistas em base competitiva, desenvolvemos programas de incentivo para motivar nossos funcionários e assim reduzir a rotatividade. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 115 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Nossa administração considera como boa a relação com os nossos funcionários e sindicatos. Nós nunca tivemos greves em nossa história. A tabela abaixo demonstra o número dos nossos funcionários em 31 de dezembro, para cada um dos cinco exercícios findos em 31 de dezembro: Operacionais..................... Administrativos ................ Total ................ 2001 42.599 9.461 52.060 2000 43.204 6.902 50.106 Em 31 de dezembro 1999 34.624 5.018 39.642 1998 27.598 3.745 31.343 1997 17.162 2.491 19.653 Em 2001, fomos eleitos como uma das 100 melhores empresas para se trabalhar no Brasil pela revista Exame, a principal revista de negócios do Brasil. A pesquisa, que perguntava a opinião dos funcionários, demonstrou a sua satisfação e orgulho em serem parte de nossa comunidade e nos considerou um excelente lugar para trabalhar. O resultado reflete o reconhecimento de nossa perseverança e o investimento em nossa comunidade de funcionários. 6E. Propriedade de Ações Plano de Opção de Compra de Ações Em 1997, os acionistas aprovaram um plano de compensação de opção de compra de ações por parte da administração e de alguns funcionários. Nosso plano foi elaborado para obter e reter os serviços prestados por executivos e alguns funcionários. Somente as opções referentes a ações preferenciais são concedidas. Nosso plano de opção de compra de ações é administrado por um comitê eleito pelo nosso conselho de administração. Esse comitê periodicamente concede opções de compra de ações definindo as condições destas e determinando os funcionários a serem beneficiados. Quando as opções de ações são exercidas, nós podemos emitir novas ações ou transferir ações em tesouraria para o novo acionista. Iniciado em 2000, nossos planos de opção de compra de ações são contabilizados como planos variáveis, visto que o preço de exercício das opções indexado é ajustado pelos dividendos declarados desde a data de outorga da opção até a data de exercício. Nosso plano de opção de compra de ações estipula que 50% das opções concedidas adquirem direitos e podem ser exercidas ao final de três anos e que os 50% remanescentes adquirem direito e podem ser exercidos ao final de cinco anos. O exercício de opções expira 3 meses após a data de direito de exercício. Em 1999, nosso conselho de administração aprovou uma nova emissão de opções conversíveis com um adicional de 3,4 bilhões ações preferencias a serem concedidas de acordo com nosso plano de opção de compra de ações. Em 31 de março de 2000, emitimos 305.975 opções de compra de ações com um preço de exercício de US$ 30,69 por lote de 1.000 ações. Em 2 de abril de 2001, emitimos 361.660 opções de compra de ações com o preço de exercício de US$ 29,65 por lote de 1.000 ações. Em 15 de março de 2002, emitimos 412.600 opções de compra de ações com o preço de exercício de US$ 19,96 por lote de 1.000 ações. Opções de compras de ações (milhares ) Opções concedidas: Opções não exercidas, no início do exercício ........................................... Opções exercidas: Série 2 – 13 de dezembro de 2000 – aumento de capital de US$ 6.271 Série 1 – 7 de dezembro de 2001 - aumento de capital de US$ 613............ 20/08/2002 15:38:20 2001 2000 1.653.799 1.519.924 (172.100) (90.600 ) Pág: 116 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Série 3 – 7 de dezembro de 2001 – aumento de capital de US$ 3.513 Série 4 (emitida em 31 de março de 2000) .............................................. Série 5 (emitida em 2 de abril de 2001) 500.785 Opções de compra de ações concedidas, no final do exercício ......................... 1.424.074 1.653.799 Opções de compra de ações disponíveis no final do exercício para opções que poderão ser exercidas em períodos subsequentes 2.732.365 3.094.025 305.975 361.660 2001 2000 US$ 1999 Faixa de preços de exercício no final do ano para opções não exercidas nas taxas de conversão do balanço (US$ por lote de mil ações) ......................................................... 5,43 – 27,58 6,45-30,69 7,21-7,37 Média ponderada do preço de exercício das opções na data de concessão (US$ por lote de mil ações) ........................ 17,05 14,74 7,24 Média ponderada do preço cotado no mercado das ações na data da concessão (US$ por mil ações) (com base no valor de mercado cotado na data de concessão)......... 20,82 18,98 10,50 Preço cotado da ação no mercado de ações no final do ano às taxas cambiais do balanço patrimonial (com base no valor de mercado cotado ao final de cada exercício) (US$ por 1.000 ações).............................................................. 21,33 36,46 33,54 Custo de compensação reconhecido no resultado do exercício findo em 31 de dezembro (em milhões) 1.853 2.083 1.969 20/08/2002 15:38:20 Pág: 117 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ITEM 7 ACIONISTAS CONTROLADORES E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS 7A. Acionistas Controladores A tabela a seguir apresenta informações em 31 de dezembro de 2001 com relação às participações em ações do nosso capital social: Ações Ordinárias Número de Ações Acionista Ordinárias PAIC (2) ......................... 38.333.961.540 Valentim dos Santos Diniz............................ 2.280.975.580 Península Participações Ltda. (3) ... 6.458.266.960 Abilio dos Santos Diniz .... 253.726.605 Lucília Maria Diniz.......... 894.094.860 Grupo Casino .................. 15.218.575.935 Outros (4)........................ 31.209.919 Total .......................... 63.470.811.399 Ações Preferenciais (1) Porcentagem do Total 60,40% 3,59 10,17 0,40 1,41 23,98 0,05 100,00% Número de Ações Preferenciais 7.332.819.981 7.746.144 1.072.391 13.344.950.344 28.903.739.174 49.590.328.034 Total Porcentagem do Total 14,79% Número de Ações 45.666.781.521 2.280.975.580 0,02 0,00 26,91 58.28 100,00% Porcentagem do Total 40,39% 6.466.013.104 253.726.605 895.167.251 28.563.526.279 28.934.949.093 113.061.139.433 2,02 5,72 0,22 0,79 25,26 25,60 100,00% ________________ (1) (2) (3) (4) Em agosto de 1999 e setembro de 2000, emitimos o equivalente a R$ 303 milhões e R$ 100 milhões, respectivamente, em debêntures conversíveis em ações preferenciais. Algumas dessas debêntures já foram convertidas em ações preferenciais. Vide “Item 5B — Revisão Operacional e Financeira e Perspectivas — Liquidez e Recursos de Capital” e nota 12 às demonstrações financeiras incluídas neste relatório anual. O capital social autorizado (ou seja, o número máximo de ações que os diretores podem emitir sem a aprovação da assembléia dos acionistas) em 31 de dezembro de 2001 era de 150 bilhões de ações. O saldo de ações não emitidas em relação ao capital autorizado refere-se a ações ordinárias e preferenciais não emitidas. A PAIC é controlada pelo Sr. Abilio dos Santos Diniz e pela Península Participações. Os outros acionistas são o Sr. Valentim dos Santos Diniz e a Sra. Lucília Maria Diniz. A Península Participações Ltda. é controlada pelo Sr. Abilio dos Santos Diniz e seus filhos. Quando do falecimento do Sr. Abilio dos Santos Diniz, seus filhos, Ana Maria Falleiros dos Santos Diniz D’Avila, João Paulo Falleiros dos Santos Diniz, Adriana Falleiros dos Santos Diniz Abrão e Pedro Paulo Falleiros dos Santos Diniz, serão donos e controlarão 99% das cotas da Península Participações. Inclui as ações detidas pelos membros do nosso conselho de administração, exceto pelos Srs. Valentim dos Santos Diniz e Abilio dos Santos Diniz. Bônus de subscrição Em 1999, emitimos 12.571.751 bônus de subscrição de ações ordinárias (cujos recursos totalizaram US$ 181,9 milhões) e 4.127 bônus de subscrição de ações preferenciais (cujos recursos totalizaram US$ 47 mil pela subscrição de 4.127 bônus de subscrição de ações preferenciais). Cada bônus concede o direito de compra de 1.000 ações. O valor pago pelos bônus não pode ser compensado com o preço de compra de ações futuramente emitidas. O preço de exercício por ação dos bônus de subscrição de ações ordinárias será o maior entre (i) R$ 82,13 por lote de 1.000 ações ordinárias, ajustados pela maior variação do IGP-M ou a variação do real em relação ao dólar (preço em dólares norte-americanos igual a US$ 45,00), deles o maior ou, (ii) o preço médio de negociação das ações nos cinco dias anteriores ao exercício, ajustado pela média entre a variação do IGP-M ou do real em relação ao dólar. Os bônus de subscrição de ações preferenciais serão exercidos pelo valor de R$65,70 por lote de 1.000 ações, corrigidos pelas variação do IGP-M. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 118 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA No período de dois anos que se encerrará em 31 de agosto de 2003, 6.285.876 bônus de subscrição de ações ordinárias poderão ser exercidos, e os 6.285.875 bônus de subscrição de ações ordinárias restantes poderão ser exercidos entre de 31 de agosto de 2002 e 31 de agosto de 2004. A razão será ajustada proporcionalmente em caso de agrupamento de ações, desmembramento ou distribuição de bonificações das ações. Transações com Acionistas Em setembro de 1999, o Grupo Casino adquiriu da PAIC 2,5 bilhões de ações ordinárias e subscreveu outras 12.571.750.000 ações ordinárias, representando, no total, 24,0% de nossas ações ordinárias. O Grupo Casino também detém o direito de compra de um total de 2,5 bilhões de ações ordinárias, da PAIC, da Península Participações Ltda. e do Sr. Abilio dos Santos Diniz, pelo maior preço entre US$ 45,00 ou o preço médio de mercado de US$ 45,00 por lote de 1.000 ações. Desses 2,5 bilhões de ações ordinárias, o Grupo Casino poderá comprar até 1,25 bilhão de ações ordinárias em qualquer momento até 31 de agosto de 2003 e até 1,5 bilhão de ações ordinárias em qualquer momento de 31 de agosto de 2002 até 31 de agosto de 2004. Se o Grupo Casino exercer qualquer de seus bônus de subscrição de ações ordinárias, ele deverá comprar uma parte dessas 2,5 bilhões de ações ordinárias. Se o Grupo Casino exercer todos os bônus de subscrição descritos acima e exercer seu direito de compra dos 2,5 bilhões de ações ordinárias adicionais, ele poderá aumentar sua participação para aproximadamente 39,8% do nosso total das ações ordinárias por nós emitidas e em circulação. Em 1999, nosso acionista controlador também vendeu 1,5 bilhões de ações preferenciais para o Grupo Casino. Em 1999, os nossos acionistas controladores transferiram o direito de subscrever a primeira série de debêntures conversíveis da 3a. emissão de debêntures conversíveis para o acionista minoritário, o Grupo Casino. Esta primeira série era composta por 297.000 debêntures conversíveis em ações preferenciais sem direito a voto. Emitimos debêntures conversíveis com vencimento em 1º. de setembro de 2000 e valor nominal de R$ 1.000. Essas debêntures estavam totalmente subscritas em 24 de setembro de 1999, ocasião em que recebemos recursos equivalentes a US$ 154,8 milhões, líquidos de comissões provisionadas de US$ 3,4 milhões. Em 30 de agosto de 2000, todas as 297.000 debêntures foram totalmente convertidas pelos seus detentores em 5.999.994.000 ações preferenciais. Em 17 de outubro de 2000, nós emitimos 100.000 debêntures conversíveis, com vencimento em agosto de 2005, 41.962 das quais foram subscritas pelo Grupo Casino em novembro de 2000. Acordo de Acionistas Nossos acionistas controladores, o Sr. Abilio dos Santos Diniz e seus filhos, através do PAIC e da Península Participações, respectivamente, são parte de um acordo de acionistas com o Grupo Casino, datado de 9 de agosto de 1999, cuja cópia está sendo protocolada como anexo a este relatório anual. Através deste acordo, o Grupo Casino: • adquire o direito de preferência em relação a emissões de dívidas conversíveis ou ações preferenciais para alcançar uma participação de até 35,5% do capital social total, • tem o direito de indicar dois conselheiros para o nosso conselho de administração e os respectivos suplentes, 20/08/2002 15:38:20 Pág: 119 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • tem o direito de indicar um membro para nossa diretoria executiva, • tem o direito de veto sobre questões importantes com relação à companhia, incluindo alterações ao programa anual de investimento, alguns tipos de operações com partes relacionadas, mudanças do estatuto social relativamente ao objeto social, capital social e emissão de valores mobiliários, governança corporativa e dividendos; fusões, cisões e outras reorganizações societárias; e assunção de dívidas ou aquisições de negócios ou ativos acima de determinado patamar, • está sujeito a limitações na compra de ações preferenciais de nossa emissão em mercado aberto, • tem o direito de venda conjunta em relação a ofertas de ações ou títulos conversíveis em ações por nossos acionistas controladores a terceiras partes, com preços especiais no caso de ofertas que resultem na mudança de controle da companhia, e • tem o direito de ser cessionário dos direitos dos acionistas controladores em relação a qualquer emissão de valores mobiliários por algumas de nossas subsidiárias. Segundo o acordo de acionistas, o Grupo Casino tem o direito de vender suas ações (incluindo bônus de subscrição) em determinadas circunstâncias. Caso os nossos acionistas controladores vendam suas ações ou os valores mobiliários conversíveis que possuem, o Grupo Casino tem a opção de vender, total ou parcialmente, suas ações e valores mobiliários conversíveis à parte adquirente, em condições iguais às oferecidas aos acionistas controladores. Adicionalmente, caso a venda pelos acionistas controladores resulte em mudança de controle, o adquirente terá a opção de comprar todas as ações e os valores mobiliários conversíveis de propriedade do Grupo Casino. O Grupo Casino e nossos acionistas controladores possuem o direito de preferência em relação às ações ou valores mobiliários conversíveis que sejam alienados por quaisquer das partes signatárias do acordo de acionistas. Nossos acionistas controladores e o Grupo Casino também acordaram, nos termos do acordo de acionistas, a não competir entre si no mercado de varejo de alimentos no Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai) e na Colômbia, pelo tempo em que eles permanecerem como nossos acionistas. Acordaram também em não participar do mercado brasileiro de varejo de alimentos, senão por nosso meio, enquanto o acordo de acionistas permanecer em vigor. Exceto por algumas disposições relativas à transferência de participações no nosso capital social, o acordo de acionistas perderá sua eficácia na ocorrência dos eventos a seguir: • Sr. Jean-Charles Naouri ou seu sucessor deixem de deter a maioria dos direitos de voto do Grupo Cassino, e • novo acionista controlador do Grupo Casino for um concorrente nosso cujas vendas líquidas sejam iguais ou superiores a 20% das nossas. Alternativamente, exceto por algumas disposições relativas à transferência de participações no nosso capital social, o acordo de acionistas perderá a sua eficácia caso ocorram os seguintes eventos: 20/08/2002 15:38:20 Pág: 120 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • a atual participação do acionista controlador do Grupo Casino for diluída em benefício de um concorrente nosso em que a receita líquida de suas operações no Brasil for igual ou maior do que 3% da nossa, • tal concorrente venha a deter uma participação acionária no Grupo Casino de 5% ou mais, e • seja firmado um acordo de acionistas em que tal concorrente tenha total acesso às nossas informações ou a uma vaga no conselho de administração do Grupo Casino. Se nossa participação acionária mudar como resultado dos eventos descritos nos dois parágrafos anteriores e as vendas líquidas do novo acionista for menor do que 20% de nossas vendas operacionais líquidas, ou as condições referidas no parágrafo anterior não forem preenchidas, então este novo acionista, junto com o Grupo Casino ou nossos acionistas controladores e nós mesmos, deverão, em um regime de melhores esforços, nos fundir ou combinar nossas operações com as da subsidiária brasileira detida pelo novo acionista. Se não chegarmos a um acordo na fusão ou combinação de nossas operações dentro de seis meses, o acordo de acionistas se encerrará e as partes dedicarão os melhores esforços para a venda da participação do Grupo Casino. Se esta venda não for efetuada dentro de um ano do encerramento do acordo de acionistas, nós seremos requeridos a listar nossas ações ordinárias na bolsa de valores e conduzir uma oferta pública de nossas ações ordinárias. 7B. Transações com Partes Relacionadas Periodicamente nós efetuamos certas transações com nossos acionistas controladores e outras partes relacionadas para o fornecimento de alguns serviços. No passado, nós e nossos acionistas adiantamos recursos um ao outro, e poderemos fazê-lo de novo no futuro. Caso nossos acionistas nos adiantem recursos, ou nós adiantemos recursos aos nossos acionistas, as transações serão conduzidas nos mesmos termos e condição aplicáveis a terceiros não-relacionados. Resumem-se abaixo alguns acordos e contratos significativos entre nós e algumas de nossas partes relacionadas. Arrendamentos Atualmente, arrendamos imóveis de alguns membros da família Diniz, alguns dos quais são nossos acionistas. Tais imóveis incluem uma loja do Sr. Valentim dos Santos Diniz e três do Sr. Abilio dos Santos Diniz, que estão entre os nossos acionistas controladores; seis lojas do Sr. Arnaldo dos Santos Diniz, cinco lojas da Sra. Vera Lúcia dos Santos Diniz e nove lojas da Sra. Sonia Maria dos Santos Diniz Bernardini, todos filhos do Sr. Valentim dos Santos Diniz. O valor total dos pagamentos desses arrendamentos em 2001 foi de aproximadamente US$ 5,3 milhões. Acreditamos que tais arrendamentos foram efetuados em termos tão favoráveis quanto seriam caso tivessem sido contratados com terceiros não-relacionados. Publicidade Pão de Açúcar Publicidade Ltda., companhia de publicidade anteriormente controlada pelo Sr. Valentim dos Santos Diniz, prestou-nos serviços de publicidade em um montante aproximado de US$ 0,6 milhão, ou cerca de 0,9% das nossas despesas com publicidade em 1999, US$ 11,1 milhões, ou aproximadamente 13% em 1998 e US$ 8,6 milhões, ou aproximadamente 13,6% em 1997. Acreditamos que todas as transações entre nós e a Pão de Açúcar Publicidade Ltda. foram efetuadas em termos pelo menos tão favoráveis a nós quanto seriam caso fossem contratadas com terceiros não-relacionados. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 121 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Na assembléia geral extraordinária dos acionistas realizada em 26 de fevereiro de 1999, os nossos acionistas aprovaram a incorporação do patrimônio líquido da Pão de Açúcar Publicidade Ltda. As nossas novas ações emitidas em troca de ativos líquidos da Pão de Açúcar Publicidade Ltda. não tiveram direito a dividendos ou despesas de juros sobre o capital próprio em 1998, porém adquiriram esses direitos plenamente em 1999. Financiamento de Partes Relacionadas Em 1999, nosso acionista minoritário, o Grupo Casino subscreveu as debêntures conversíveis emitidas por nós. Em agosto de 2000, essas debêntures foram convertidas em 5.999.994.000 ações preferenciais. Vide nota 12(ii) nas demonstrações financeiras. Em novembro de 2000, o Grupo Casino subscreveu 41.962 debêntures conversíveis da nossa quarta emissão, de um total de 100.000 debêntures conversíveis. Despesas com juros relacionadas às debêntures foram de US$ 1,6 milhões, em 2001, de US$ 17,8 milhões em 2000 e de US$ 10,8 milhões em 1999. 7C. Participações de especialistas e consultores Não aplicável. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 122 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ITEM 8 INFORMAÇÕES FINANCEIRAS 8A. Demonstrações Financeiras Consolidadas e Outras Informações Financeiras Vide “Item 3A – Informações Chave – Informações Financeiras Selecionadas” e “Item 19 – Anexos.” Processos Judiciais Nós somos parte de processos administrativos e ações judiciais que são fazem parte ao curso normal de nossos negócios descritos abaixo. Isto inclui ações cíveis, tributárias, ações trabalhistas e processos administrativos. Nós acreditamos que nossa provisão para passivos referente a processos judiciais é suficiente para cobrir perdas prováveis e que se possam estimar de maneira justificada no caso de sentenças desfavoráveis e que o resultado final dessas questões não afetará de maneira relevante nossa situação financeira ou nos resultados das operações. Nós não podemos estimar o valor de todos os custos potenciais a serem incorridos ou das penalidades a serem impostas exceto os valores provisionados. Veja a nota 16 das Demonstrações Financeiras. As perdas prováveis indicadas a seguir foram identificadas com base em assessoria de consultores jurídicos externos e foram provisionadas como passivos em nossas demonstrações financeiras: 2001 2000 (milhões de dólares norte-americanos) Impostos Impostos sobre a receita INSS Imposto de Renda CPMF e outros impostos Processos trabalhistas $110,0 82,3 38,4 28,3 4,4 $98,2 89,0 38,4 19,4 3,7 Total da provisão para processos judiciais $263,4 $248,7 Impostos sobre a Receita Estamos questionando a constitucionalidade do aumento das alíquotas do imposto para o Programa de Integração Social ("PIS") e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social ("COFINS") que atualmente incidem sobre a receita bruta e a ampliação da base tributável destes impostos, que entrou em vigor em 1o de fevereiro de 1999, uma vez que acreditamos que estas mudanças só poderiam ter sido introduzidas por uma Lei Complementar à Constituição Federal. Em 16 de setembro de 1999, o tribunal de primeira instância emitiu uma decisão favorável à nós. O governo federal recorreu da decisão e está aguardando uma sentença definitiva. Uma vez que é provável que nós não teremos êxito neste processo, em 31 de dezembro de 2001, nós efetuamos uma provisão de US$ 110.0 milhões, a qual acreditamos corresponder ao montante do PIS e do COFINS que nós não recolhemos, baseado na decisão do tribunal de primeira instância. Esta provisão está sendo monetariamente corrigida. INSS Estamos questionando a constitucionalidade de algumas contribuições pagas ao INSS, como às contribuições para o salário educação e ao seguro acidente de trabalho – SAT, assim como nosso direito de 20/08/2002 15:38:20 Pág: 123 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA compensar o montante que acreditamos ter pago em excesso com outras contribuições ao INSS. Baseados nas liminares outorgadas em nosso favor por decisões judiciais, nós não temos pago algumas dessas contribuições e/ou nós estamos compensando as contribuições pagas em excesso com outras contribuições ao INSS. Uma vez que é provável que nós não teremos êxito neste processo, em 31 de dezembro de 2001, nós efetuamos uma provisão de US$ 82.3 milhões, a qual acreditamos corresponder ao montante das contribuições do INSS que nós não pagamos, baseado nas liminares outorgadas. Esta provisão está sendo monetariamente corrigida. Imposto de Renda Em 1997, nós deduzimos depreciações adicionais relacionadas ao ajuste da indexação da inflação que reduziu nossa receita tributável. Em 31 de dezembro de 2001, registramos uma provisão de US$ 11,2 milhões relacionada a esta dedução. Em 1999, nós excluímos créditos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ("ICMS"), de lucro tributável do imposto de renda com base em decisão administrativa emitida para outra empresa. Todavia, com base em assessoria de nossos consultores jurídicos, nós mantivemos em nosso balanço uma provisão de US$ 27.2 milhões em 31 de dezembro de 2001, uma vez que esta decisão administrativa não tem um efeito adverso em nossos processos. Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira Em 15 de junho de 1999, entramos com uma liminar buscando proteção contra o não pagamento da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira ("CPMF"), um imposto aplicado sobre as transações em contas bancárias e resgates de transações financeiras sob a alegação de que o imposto é inconstitucional. Obtivemos uma liminar e o tribunal de primeira instância emitiu uma decisão favorável à nós em 10 de setembro de 1999. O recurso do governo federal está com sentença pendente. Uma vez que é provável que nós não iremos obter êxito neste processo, em 31 de dezembro de 2001, nós efetuamos uma provisão de US$ 26.1 milhões, a qual acreditamos corresponder ao montante da CPMF que os bancos não retiveram, baseados na decisão do tribunal de primeira instância. Esta provisão está sendo monetariamente corrigida. Outras Questões Fiscais Em junho de 1990, entramos com uma liminar visando o não pagamento da contribuição social, que alegamos ser inconstitucional, baseado no fato de que a referida contribuição deveria ter sido sancionada mediante lei complementar à Constituição Brasileira. Obtivemos sentença favorável nos tribunais de primeira instância em março de 1991. O governo federal não apelou da decisão. No entanto, de acordo com legislação brasileira, este processo foi submetido à revisão do Tribunal Regional Federal que, em fevereiro de 1992, confirmou a decisão dos tribunais inferiores. Nós não pagamos a contribuição social, baseado na decisão proferida em fevereiro de 1992. Com base em assessoria de nossos consultores jurídicos, acreditamos que o governo federal não tem mais recursos legais cabíveis para recolher esta contribuição com base retroativa. Todavia, o governo federal continuará tentando recolher a contribuição social não paga ou estabelecerá uma nova contribuição social para substituir a atual. Política de Dividendos e Dividendos Geral Atualmente, a Lei das Sociedades por Ações determina que o estatuto social das companhias brasileiras especifique um percentual mínimo dos lucros líquidos a serem distribuídos para os nossos acionistas como dividendos e/ou juros sobre o capital próprio para cada exercício social. Segundo o nosso estatuto social, o dividendo obrigatório foi fixado em, pelo menos, 25% do lucro líquido; os detentores das 20/08/2002 15:38:20 Pág: 124 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ações preferenciais, entretanto, têm direito de receber um dividendo preferencial mínimo não-cumulativo equivalente a R$ 0,15 por 1.000 ações preferenciais. Além do dividendo obrigatório, o Conselho de Administração pode recomendar aos acionistas um pagamento de dividendos através de outros recursos legalmente disponíveis para tanto. Vide “Item 10B – Informações Adicionais – Estatuto Social – Alocação de Lucros líquidos e Distribuição de Dividendos – Distribuição de Dividendos.” Qualquer pagamento de dividendos intermediários ou pagamentos de juros sobre o capital próprio será deduzido do valor do dividendo obrigatório relativo àquele exercício social. Segundo a Legislação Societária Brasileira, caso o conselho de administração determine, antes da assembléia geral anual, que o pagamento do dividendo obrigatório relativo ao exercício social anterior seria desaconselhável em virtude da nossa situação financeira, o pagamento do dividendo obrigatório poderá ser suspenso mas, ainda assim, seríamos obrigados a realizar o pagamento do dividendo preferencial mínimo não-cumulativo referente às ações preferenciais conforme abaixo descrito. Tal determinação deve ser revista pelo comitê de auditoria, se houver, e informada aos acionistas e à CVM. De acordo com o nosso estatuto social, desde que haja recursos disponíveis para tanto, dividendos e/ou juros sobre capital próprio deverão ser pagos na seguinte ordem: (i) um dividendo preferencial mínimo não-cumulativo referente às ações preferenciais no valor de R$ 0,15 por 1.000 ações preferenciais; (ii) um dividendo referente às nossas ações ordinárias no valor de R$ 0,15 por 1.000 ações ordinárias até o limite do (ou, caso determinado pelos acionistas, além do) dividendo obrigatório, e (iii) dividendos referentes às ações preferenciais e às nossas ações ordinárias, em valores iguais por ação, até o limite do (ou, caso determinado pelos acionistas, além do) dividendo obrigatório, sujeitos, no caso das cláusulas (ii) e (iii), a qualquer determinação do conselho de administração no sentido de que tal distribuição seria desaconselhável em virtude da nossa situação financeira. Nós somos autorizados, mas não obrigados, a distribuir quantias maiores a título de dividendos. Nós somos obrigados a realizar uma assembléia geral ordinária até 30 de abril de cada ano, na qual dividendos anuais podem ser declarados. Além disso, dividendos intermediários podem ser declarados pelo conselho de administração. De acordo com a Legislação Societária Brasileira, os dividendos geralmente devem ser pagos ao detentor registrado à época da declaração dentro de 60 dias após a data de sua declaração, a menos que uma resolução de acionistas estabeleça outra data de pagamento sendo que, em ambos os casos, o pagamento deve ocorrer antes do final do exercício social no qual o dividendo foi declarado. O acionista conta com um período de três anos, a partir da data de pagamento dos dividendos, para reclamar dividendos referentes a suas ações, após o que não seremos mais responsáveis por tal pagamento. Nós não precisamos ajustar o valor dos dividendos de acordo com a inflação ocorrida durante o período entre a data de declaração e a data de pagamento. O pagamento efetuado por nós das ações preferenciais advindas das ADS, se houver, será efetuado em reais para o custodiante em favor da agência depositária, que depois converterá este benefício em dólares norte-americanos, e fará com que estes dólares sejam entregues para a agência depositária, e distribuídos ao acionista. Os dividendos pagos a acionistas, inclusive detentores de ADSs, atualmente não estão sujeitos a imposto de renda retido na fonte. Vide “Item 10E – Informações Adicionais – Tributação – Considerações sobre a Legislação Fiscal Brasileira”. Política de Dividendos e Histórico de Pagamentos de Dividendos Atualmente pretendemos pagar dividendos e/ou juros sobre capital próprio referentes a nossas ações ordinárias e ações preferenciais em montante equivalente ao dividendo obrigatório, pagamento este sujeito a qualquer determinação do conselho de administração no sentido de que tal distribuição seria desaconselhável 20/08/2002 15:38:20 Pág: 125 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA em virtude da nossa situação financeira e desde que o conselho de administração decida pagar apenas o dividendo preferencial mínimo não-cumulativo referente às ações preferenciais conforme abaixo descrito. A tabela a seguir apresenta a distribuição paga aos detentores de nossas ações ordinárias e preferenciais, desde 1996: Período Descrição 1996........................ Dividendos 1997........................ Dividendos e juros sobre capital próprio 1998........................ Dividendos e juros sobre capital próprio 1999........................ Dividendos 2000........................ Dividendos e juros sobre capital próprio 2001........................ Dividendos Primeiro pagamento 26 de junho de 19997 junho de 1998 R$ por 1000 ações (ordinárias e preferenciais) 0.4337 0.4600 25 de junho de 1999 0.5000 9 de junho 2000 junho de 2001 0.1880 (1) 1.8161 junho de 2002 (2) 0.5375 Montante total dos dividendos e juros sobre capital próprio em R$ milhões 30.1 36.0 39.0 15.9 195.0 60.8 _______________ (1) (2) Cada 1.000 ações recém emitidas para o Grupo Casino durante o ano foram autorizadas a receber R$ 0.05469. O dividendo proposto foi aprovado pela assembléia geral ordinária em 29 de abril de 2002. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, nós temos que pagar dividendos 60 dias após a data de declaração. Os acionistas que não sejam residentes no Brasil deverão estar registrados no Banco Central do Brasil para que os dividendos e/ou juros sobre capital próprio, o resultado de vendas ou outros valores referentes a suas ações possam ser remetidos, em moeda estrangeira, para fora do Brasil. Vide “Item 10E – Informações Adicionais - Tributação – Considerações sobre a Legislação Fiscal Brasileira – Capital Registrado”. As ações preferenciais representativas das ADSs são mantidas no Brasil pela instituição custodiante, como agente da instituição depositária, a qual constará como titular registrado nos registros do oficial de registro de nossas ações preferenciais. O atual oficial de registro é o Banco Itaú S.A. Os pagamentos de dividendos e distribuições em espécie, se houver, serão feitos em real à instituição custodiante em favor da instituição depositária, a qual, então, converterá os pagamentos em real em dólares norte-americanos e, então, fará com que tais dólares norte-americanos sejam entregues à instituição depositária para distribuição aos detentores de ADSs conforme acima descrito. Caso a instituição custodiante não possa converter, de imediato, a moeda brasileira recebida como dividendos e/ou juros atribuíveis ao patrimônio líquido em dólares norte-americanos, o valor em dólares norte-americanos a ser pago aos detentores de ADSs poderá ser afetado pela desvalorização do real que eventualmente ocorra antes que tais distribuições sejam convertidas e remetidas. Veja Item 3A“ Informações Chave – Informações Financeiras Selecionadas - Taxas de Câmbio”. Os dividendos e juros sobre capital próprio referentes às ações preferenciais pagos a acionistas, inclusive detentores de ADSs, não estão sujeitos ao imposto brasileiro retido na fonte em relação a lucros acumulados a partir de 1 de janeiro de 1996. Vide “Item 10E – Informações Adicionais - Tributação – Considerações sobre a Legislação Fiscal Brasileira”. 8B. Mudanças Significativas Não tivemos quaisquer mudanças significativas em relação às nossas condições financeiras, desde a data das informações financeiras consolidadas incluídas neste relatório anual. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 126 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ITEM 9 A OFERTA E LISTAGEM 9A. Oferta e Detalhes da Listagem Nossas ações preferenciais são negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo – BOVESPA sob o símbolo de negociação PCAR4. Nossas ações preferenciais, na forma de American Depositary Shares ADSs, também são negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque sob o símbolo de negociação "CBD" e na Bolsa de Valores de Luxemburgo. Nos tornamos uma companhia registrada nos Estados Unidos da América, com ações listadas na Bolsa de Nova Iorque em maio de 1997. Cada ADS representa 1.000 ações preferenciais sem valor nominal. As ADSs são evidenciadas por American Depositary Receipts, ou ADRs, emitidos pelo Bank of New York, como instituição depositária. Em 31 de dezembro de 2001, havia: • um total de 49.590.328.034 ações preferenciais emitidas e em circulação e 63.470.811.399 ações ordinárias emitidas e em circulação, e • 18.178.522.000 ações preferenciais detidas por investidores estrangeiros (baseando-se nos endereços indicados no registro de custódia das ações), representando 36,7% das ações preferenciais. A tabela a seguir apresenta, no período indicado, os preços de venda máximos e mínimos das ações preferenciais na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), em reais e em dólares norte-americanos: Período Máximo Mínimo R$ por 1.000 Ações Preferenciais Máximo Mínimo US$ por 1.000 Ações Preferenciais(1) Média do volume em R$ de negociações diárias 1997:.......................................................... 1998:.......................................................... 1999............................................................... ....……………….... 2000 27,50 30,80 64,00 13,00 9,52 14,00 24,90 26,62 35,77 11,64 8,03 8,13 661.159 692.273 1.651.607 1o. trimestre................................................ 65,70 55,50 37,60 31,76 2.247.686 2o. trimestre................................................ 66,00 50,50 36,67 28,06 1.554.637 3o. trimestre................................................ 71,80 56,60 38,94 30,70 3.843.737 4o. trimestre................................................ 73,30 63,20 37,49 32,32 2.449.186 1o. trimestre................................................ 75,43 60,54 34,89 28,01 2.143.225 2o. trimestre................................................ 66,49 51,51 28,85 22,35 3.029.225 3o. trimestre................................................ 55,00 33,25 20,59 12,45 1.540.501 4o. trimestre................................................ 51,50 34,00 22,19 14,65 2.740.376 56,00 48,51 24,75 20,88 1.823.999 2001: 2002: 1o. trimestre................................................ O preço das ações para os últimos seis meses é o seguinte: 20/08/2002 15:38:20 Pág: 127 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Período Máximo Mínimo Novembro de 2001....................................... R$ por 1.000 Ações Preferenciais 51,50 42,10 Máximo Mínimo US$ por 1.000 Ações Preferenciais(1) 20,37 16,65 Média do volume em R$ de negociações diárias 3.121.707 Dezembro de 2001 ....................................... 49,90 45,00 21,50 19,39 3.253.620 Janeiro de 2002 ........................................... 57,50 49,50 23,78 20,47 1.812.918 Fevereiro de 2002........................................ 55,98 48,51 23,84 20,66 1.768.361 Março de 2002 ............................................ 56,00 51,77 24,10 22,28 1.890.771 Abril de 2002 .............................................. 56,70 52,35 24,00 22,16 2.078.301 _________ (1) Convertido pela taxa de câmbio do dólar norte-americano em relação ao real em vigor no final de cada período apresentado. Em meados de janeiro de 1999 e no início de 2001 o real sofreu forte desvalorização. Vide “Item 3A - Informações Chave Informações Financeiras Selecionadas — Taxas de Câmbio.” Em 09 de maio de 2002, o último preço de fechamento das ações preferenciais na Bovespa foi de R$ 51,70 por 1.000 ações preferenciais, o equivalente a US$ 21,09 por ADS convertidas à taxa de câmbio de R$ 2,4519 por US$ 1,00, a taxa do mercado comercial nessa data. A tabela a seguir apresenta, para os períodos indicados, os preços máximos e mínimos das nossas ADSs negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque, em dólares norte-americanos e reais: Período 1997: (a partir de 29 de maio) ...... 1998:......................................... 1999:......................................... 2000: 1 o. trimestre.......................... 2 o. trimestre.......................... 3 o. trimestre.......................... 4 o. trimestre.......................... 2001: 1 o. trimestre.......................... 2 o. trimestre.......................... 3 o. trimestre.......................... 4 o. trimestre.......................... 2002: 1 o. trimestre.......................... Máximo Mínimo ADSs em US$ Máximo Mínimo ADSs em R$ Volume Médio em US$ de Negociações Diárias 25,38 27,00 35,00 12,00 8,00 9,31 28,26 31,71 62,62 13,40 9,48 16,03 3.037.709 1.524.131 2.292.423 37,06 37,50 39,31 39,00 30,38 27,63 31,56 32,50 64,75 67,52 72,48 76,26 53,08 49,73 58,19 63,55 3.521.695 2.469.103 4.102.271 4.386.591 38,88 31,20 23,08 22,00 28,10 21,10 12,50 12,71 84,03 71,91 61,65 51,05 60,74 48,63 33,39 29,49 5.427.758 4.671.256 2.410.710 2.521.992 24,67 19,32 57,32 44,89 1.904.674 53,46 51,05 59,66 55,18 54,16 59,18 39,57 42,25 49,45 46,02 44,89 53,87 O preço das ações para os últimos seis meses é o seguinte: Novembro de 2001............... Dezembro de 2001 Janeiro de 2002 ..................... Fevereiro de 2002................. Março de 2002...................... Abril de 2002......................... 20/08/2002 15:38:20 21,14 22,00 24,67 23,50 23,31 25,05 15,65 18,21 20,45 19,60 19,32 22,80 3.680.912 2.422.101 2.446.642 1.995.710 1.249.122 1.987.808 Pág: 128 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 9B. Plano de Distribuição Não aplicável. 9C. Mercados Negociação nas Bolsas de Valores Brasileiras Em 27 de janeiro de 2000, a Bolsa de Valores de São Paulo, a Bolsa de Valores do Rio de Janeiro e suas respectivas câmaras de compensação participaram de um memorando de entendimento relacionado a uma reestruturação de cada um dos seus sistemas de negociação, serviços de câmaras de compensação e estruturas empresariais para formar uma única bolsa de valores nacional administrada pela Bolsa de Valores de São Paulo. O memorando de entendimento também descreve as mudanças na organização empresarial da Bolsa de Valores de São Paulo destinado para facilitar o acesso para membros da bolsa de corretores da Bolsa de Valores do Rio. Em 28 de abril de 2000, a Bolsa de Valores do Rio parou de operar. A Bolsa de Valores de São Paulo participou de memorandos de entendimento similares com várias outras bolsas regionais. A liquidação das transações é efetuada três dias úteis após a data da negociação. A entrega de ações e seu pagamento são feitos por meio de câmaras de compensação em separado para cada bolsa, que mantêm contas para sociedades corretoras membros. O vendedor é normalmente requerido a entregar as ações à câmara de compensação no segundo dia útil após a data da negociação. A câmara de compensação da Bovespa é a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia, ou CBLC, que pertence integralmente àquela bolsa. Em 28 de fevereiro de 2002, o mercado de capitalização acumulado das 423 empresas com ações na Bovespa era equivalente a aproximadamente US$ 195 bilhões, e as dez maiores empresas listadas na Bovespa representavam aproximadamente 48% do total de capitalização do mercado de todas as empresas listadas na Bolsa de Valores. Embora quaisquer das ações em circulação de uma empresa com ações em bolsa de valores possam ser negociadas na Bolsa de Valores brasileira, na maioria dos casos menos da metade das ações negociadas estão realmente disponíveis para negociação pelo público, o restante é mantido por pequenos grupos de controladores, entidades governamentais ou um acionista principal. As negociações nas bolsas de valores brasileiras por pessoas não-residentes no Brasil estão legalmente sujeitas a determinadas limitações com base na legislação brasileira para investimentos estrangeiro e na legislação tributária. Regulamento dos Mercados Brasileiros de Títulos e Valores Mobiliários Os mercados brasileiros de títulos e valores mobiliários são regulamentados pela CVM, que tem poder sobre as bolsas de valores e os mercados de títulos e valores mobiliários em geral, pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central do Brasil, que, entre outros poderes, tem autoridade para licenciar as sociedades corretoras e regulamentar os investimentos estrangeiros e as transações em moeda estrangeira. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, uma companhia no Brasil pode ser pública, ou seja, uma companhia aberta como nós, ou privada, uma companhia fechada. Todas as companhias abertas são registradas na CVM e estão sujeitas a exigências de apresentação de relatórios. Uma companhia pública registrada na CVM pode ter seus títulos negociados nas Bolsas de Valores brasileiras ou no mercado de 20/08/2002 15:38:20 Pág: 129 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA balcão brasileiro. As ações de uma companhia pública podem também ser negociadas particularmente, sujeitas a determinadas limitações. Para ter ações negociadas em uma bolsa de valores brasileira, a companhia deve solicitar o registro na CVM e na Bolsa de Valores. Uma vez que a companhia seja admitida pela Bolsa de Valores para negociar suas ações e a CVM tiver aceitado seu registro como uma empresa aberta, seus valores mobiliários podem, em determinadas circunstâncias, ser negociados em todas as outras bolsas de valores brasileiras. A negociação de ações nas bolsas de valores brasileiras pode ser suspensa por solicitação da companhia antes de um pronunciamento de um fato relevante. A negociação também pode ser suspensa por iniciativa de uma Bolsa de Valores brasileira ou da CVM, com base, entre outras razões, na crença de que a companhia forneceu informações inadequadas com relação a um acontecimento relevante ou forneceu respostas inadequadas às questões colocadas pela CVM ou pelas Bolsas de Valores. A Lei de Títulos e Valores Mobiliários brasileira, a Lei das Sociedades por Ação e as leis e regulamentações emitidas pela CVM, pelo CMN e pelo Banco Central do Brasil determinam, entre outras coisas, exigências de divulgação, aplicáveis aos emissários dos valores mobiliários, restrições a negociações não disponíveis ao público e manipulação de preços e proteção aos acionistas minoritários. Entretanto, os mercados de ações brasileiros não possuem tantas regras nem são tão supervisionados como os mercados de ações dos Estados Unidos da América ou de outras jurisdições. 9D. Acionistas Vendedores Não aplicável. 9E. Diluição Não aplicável. 9F. Despesas com Emissão Não aplicável. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 130 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ITEM 10 INFORMAÇÕES ADICIONAIS 10A. Capital Social Em 31 de dezembro de 2001 nosso capital social era de R$2.252,4 milhões, representados por 113.061.139.433 de ações, das quais 63.470.811.399 são ações ordinárias e 49.590.328.034 são ações preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. Estamos autorizados a aumentar o nosso capital social mediante deliberação do nosso conselho de administração, independentemente de qualquer reforma estatutária, até o limite de 150.000.000.000 de ações, mediante a emissão de até 69.712.996.269 ações preferenciais e de até 80.287.003.731 de ações ordinárias. Não existem outras classes de ações preferenciais em circulação. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, o número de ações preferenciais em circulação sem direito a voto, ou sujeitas a restrições do direito a voto de companhias abertas existentes em 1o. de março de 2002, não pode ultrapassar dois terços do número total de ações em circulação (exceto se estas companhias abertas optarem por se adaptar à legislação que limita o número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrições do direito a voto, a metade do número total de ações em circulação). Atualmente, aproximadamente 43,9% de nossas ações em circulação são ações preferenciais. Vide “Outras Mudanças na Lei das Sociedades por Ações” para maiores informações sobre outras mudanças. 10B. Estatuto Social Abaixo apresentamos um breve resumo de determinadas cláusulas significativas de nosso estatuto social e da Lei das Sociedades por Ações. Essa descrição não pretende ser completa e está qualificada como referência para o nosso estatuto social (uma tradução do inglês desse Estatuto que foi registrada na Comissão) e para a Lei das Sociedades por Ações. Objetivos e Propósitos Somos uma companhia aberta cujo principal local de atuação e jurisdição é a cidade de São Paulo, Brasil, regulada, principalmente, pela legislação brasileira (inclusive pela Lei das Sociedades por Ações e pela Nova Lei das Sociedades por Ações) por regulamentações da CVM e pelo estabelecido em nosso estatuto social. Nosso principal objetivo social é vender produtos manufaturados, semi-manufaturados e naturais, nacionais e importados, de todos os tipos e descrições, natureza ou qualidade, desde que não sejam proibidos por lei. Também podemos nos envolver em outras atividades previstas no artigo 2º do nosso estatuto social. Ações Preferenciais e Ordinárias Geral Cada ação ordinária dá direito ao seu detentor a um voto nas assembléias de nossos acionistas. Os detentores de ações ordinárias não têm direito de preferência com relação aos nossos dividendos ou outras distribuições ou qualquer preferência quando da nossa liquidação. Cada ação preferencial não tem direito a voto, exceto sob circunstâncias limitadas, mas possui direito a (a) prioridade no reembolso de capital, cujo montante será calculado pela divisão do capital social pelo número de ações em circulação, sem prêmio, no caso de nossa liquidação, (b) prioridade no recebimento de 20/08/2002 15:38:20 Pág: 131 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA um dividendo mínimo anual não cumulativo de R$ 0,15 por lote de 1.000 ações preferenciais, e (c) participação em igualdade de condições com as ações ordinárias no recebimento de dividendo obrigatório de 25% do lucro líquido reduzido de qualquer montante aplicado à reserva legal e à reserva para contingência, se for o caso, e à reversão do montante depositado em qualquer reserva para contingência em anos anteriores, após assegurado às ações ordinárias o dividendo igual ao estabelecido no item (b) acima, bem como na distribuição de bonificações de ações, resultantes da capitalização de reservas ou lucros acumulados, ou da atualização monetária do capital social. De acordo com a Nova Lei das Sociedades por Ações, uma companhia aberta, como nossa Companhia, tem que conceder a seus acionistas preferenciais, ao menos, um dos seguintes direitos: (i) direito de participar no dividendo obrigatório a ser distribuído de acordo com os seguintes critérios: (a) prioridade no recebimento de dividendos correspondente a, no mínimo, 3% do valor do patrimônio líquido da ação, e (b) direito de participar na distribuição dos lucros em igualdade de condições com as ações ordinárias, depois de a estas assegurado dividendo igual a, no mínimo, 3% do valor do patrimônio liquido da ação; ou (ii) direito de receber dividendos, por ação preferencial, pelo menos 10% maior do que o atribuído a cada ação ordinária; ou (iii) direito de venda conjunta a, no mínimo, 80% do preço pago ao acionista controlador no caso de transferência do controle da companhia e dividendos no mínimo igual aos dividendos pagos aos portadores de ações ordinárias. As companhias terão que alterar os direitos da ações preferenciais em circulação sem direito a voto, ou sujeitas a restrições do direito a voto para se adaptar aos novos dispositivos da Nova Lei das Sociedades por Ações até 1º de março de 2003. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, as alterações que diminuam direitos relativos as ações preferenciais conferem aos titulares destas ações o direito de retirada. Entretanto, de acordo com a Nova Lei das Sociedades por Ações, não será conferido direito de retirada em relação a estas alterações caso os estatutos sociais estiverem em conformidade antes de 31 de dezembro de 2002. Vide “Outras Mudanças na Lei das Sociedades por Ações”. Alocação do Lucro Líquido e Distribuição de Dividendos Alocação de Lucro Líquido A alocação de nosso lucro líquido é proposta por nossa administração e está sujeita à aprovação de nossos acionistas em assembléia geral ordinária. O critério de nossa administração e de nossos acionistas para determinar a destinação de nosso lucro líquido, entretanto, é limitado por certas normas que determinam quando tal lucro líquido deve ser distribuído como dividendo, alocado para determinada reserva ou retido para exercícios fiscais futuros, conforme a seguir: Dividendos Obrigatórios. Nossos acionistas têm o direito de receber dividendos obrigatórios, a cada ano, em um montante equivalente a 25% de nosso lucro líquido ajustado. Lucro líquido ajustado é lucro líquido acrescido ou deduzido de: • montantes destinados à formação de conta de reserva legal; e 20/08/2002 15:38:20 Pág: 132 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • montantes destinados à formação de conta de reserva de contingência e o resultado de quaisquer montantes em quaisquer contas de reserva de contingência destinados em anos anteriores. O pagamento dos nossos dividendos obrigatórios poderá ser limitado a nossos lucros efetivamente realizados no ano fiscal, caso parte dos lucros não realizados seja alocado às contas de reserva de lucros não realizados (conforme descrito abaixo). Caso nosso conselho de administração informe anteriormente à assembléia geral ordinária que o pagamento de dividendos obrigatórios em relação ao ano fiscal precedente não for compatível com nossa situação financeira, nossos acionistas irão decidir em assembléia geral quanto à realização, ou não, de tal distribuição. A recomendação do conselho de administração deve ser revisada por nosso conselho fiscal, caso seja necessário, e comunicada a nossos acionistas e à CVM. Reserva Legal. Somos obrigados a manter uma reserva legal na qual devemos alocar 5% de nossos lucros líquidos para cada exercício fiscal até o montante de 20% do nosso capital social integralizado. A destinação de uma parte do lucro líquido para a reserva legal é obrigatória, mesmo que esta deva ser submetida à aprovação dos acionistas com direito a voto em assembléia geral ordinária e possa ser transferida para nossa conta de capital ou usada para compensar perdas acumuladas. A reserva legal não pode ser utilizada para o pagamento de dividendos. Reserva de Expansão. Nós podemos optar por alocar parte de nosso lucro líquido em reservas de expansão, de acordo com nosso estatuto social. Atualmente, nosso estatuto social prevê a “Reserva de Expansão”, a qual será formada por até 90% de nosso lucro líquido após (i) as destinações à reserva legal, (ii) os montantes destinados à conta de reserva de contingência e/ou reserva de lucros a realizar, e (iii) o pagamento de dividendos obrigatórios. O montante total destas reservas não poderá exceder o nosso capital social. Nossos acionistas poderão alterar o estatuto social no sentido de estabelecer uma ou mais outras reservas. A destinação de nosso lucro líquido para a reserva de expansão poderá não ser realizada caso esta impeça a distribuição de nosso dividendo obrigatório. Reserva para Contingências. Uma parte de nosso lucro líquido também poderá ser alocada para uma reserva para contingências para perdas julgadas prováveis em exercícios futuros. Qualquer valor alocado para esta reserva em anos anteriores deve ser revertido no exercício fiscal em que a perda para qual aquele valor foi provisionado não ocorreu ou baixado caso a perda provável tenha ocorrido. Retenção de nosso Lucro Líquido baseado no Orçamento de Capital. Parte de nosso lucro líquido poderá ser retido para apropriações de expansão para projetos de dispêndio de capital, sendo que tal montante deverá ser baseado no orçamento de dispêndio de capital anteriormente apresentado por nossa administração e aprovado por nossos acionistas. Caso o projeto relacionado ao orçamento de dispêndio de capital aprovado tenha prazo superior a um ano, o orçamento relacionado ao projeto deve ser submetido a assembléia geral ordinária de cada exercício fiscal, até que este projeto relevante seja completado. A destinação de nosso lucro líquido para reserva de expansão e para reserva de projeto de investimento não deverá ser realizada caso esta impeça a distribuição de nosso dividendo obrigatório. Reserva de Lucros a Realizar. A parcela do dividendo obrigatório que ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício poderá ser destinada à reserva de lucros a realizar. Lucro a realizar é aquele resultante do resultado da equivalência patrimonial e/ou dos lucros sobre ganhos obtidos em qualquer operação, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 133 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A reserva de lucro a realizar deve ser primeiramente utilizada para compensar prejuízos e a parte restante deve ser utilizada para o pagamento de dividendos obrigatórios. O saldo da reserva de lucros, exceto para a reserva para contingência, reserva de lucros a realizar, reserva legal, reserva de expansão, qualquer retenção de nosso lucro líquido baseado no orçamento de dispêndio de capital e lucros acumulados não poderá ultrapassar o capital social. Se isso ocorrer, a assembléia geral deliberará sobre a aplicação do excesso no pagamento do capital subscrito e não pago, no aumento e pagamento do capital subscrito ou na distribuição de dividendos. Distribuição de Dividendos De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, somente devemos pagar dividendos de: • nosso lucro líquido do exercício fiscal, deduzido de: • nossos prejuízos acumulados de exercícios fiscais anteriores; • distribuição para titulares de ações de fundação e para funcionários de acordo com o nosso plano de opção de ações. O montante a ser pago é definido por nosso conselho de administração e não deve exceder 15% do nosso resultado depois de deduzidos os impostos e os prejuízos acumulados de qualquer exercício fiscal. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, esta participação nos lucros somente poderá ser paga para administração em relação ao exercício fiscal em que os dividendos obrigatórios forem distribuídos aos acionistas; • com base no nosso lucro líquido apurado em exercícios fiscais anteriores ou, proporcionalmente, em um semestre e/ou trimestre de um exercício fiscal; ou • com base nas nossas reservas de lucro de exercícios fiscais anteriores ou dos primeiros seis meses de um exercício fiscal. Neste caso, “reservas de lucro” significa qualquer reserva de expansão, reserva para contingência, montantes destinados para nosso orçamento de capital aprovado por deliberação de nossos acionistas, ou reserva de lucro a realizar, não incluindo qualquer reserva legal. De acordo com nosso estatuto social, nossas ações preferenciais têm direito a um dividendo preferencial de R$ 0,15 para cada lote de 1.000 ações. Este dividendo preferencial deve ser pago em cada exercício social em que haja montantes a serem distribuídos. Os dividendos preferenciais são contados como uma parte do dividendo obrigatório. A possibilidade do não pagamento dos dividendos obrigatórios baseado em nossa condição financeira, (Vide “Dividendos Obrigatórios”) entretanto, não é aplicável para os dividendos preferenciais. Depois que os dividendos preferenciais são pagos, podemos pagar dividendos para as ações ordinárias, até o valor dos dividendos preferenciais. Depois disto, ações ordinárias e preferenciais têm o direito da mesma quantia de dividendos. Os dividendos geralmente são declarados em assembléias gerais, de acordo com a recomendação do conselho de administração. Nosso conselho de administração pode declarar dividendos intermediários à conta de lucros acumulados ou das reservas de lucros existentes na nossa última demonstração financeira anual ou semestral recentemente aprovadas. Adicionalmente, podemos pagar dividendos à conta dos lucros líquidos apurados em nossas demonstrações financeiras trimestrais. Estes dividendos intermediários trimestrais não poderão exceder os montantes apurados em nossas contas de reserva de capital. Qualquer pagamento de 20/08/2002 15:38:20 Pág: 134 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA dividendo intermediário trimestral deverá ser compensado contra o montante dos dividendos obrigatórios relacionados aos lucros líquidos, apurados no ano em que os dividendos intermediários forem pagos. A distribuição de juros sobre capital próprio pode constituir uma forma alternativa de pagamento para os acionistas. Estes pagamentos, em seu valor líquido, devem ser considerados como parte dos dividendos obrigatórios. Vide “Item 10E – Tributação – Considerações sobre a Legislação Fiscal Brasileira”. Dividendos são, geralmente, requeridos a serem pagos em até 60 dias após a data em que foram declarados para o detentor da ação, a não ser que uma deliberação de acionistas apresente outra data para o pagamento. Esta data deve, neste caso, ser anterior ao final do exercício fiscal em que o dividendo foi declarado. Um acionista possui um período de três anos a contar da data do pagamento do dividendo para reclamar o pagamento de um dividendo em relação às suas ações. Após este período, não temos mais responsabilidade por tal pagamento. Não somos obrigados a ajustar o saldo do dividendo em relação à inflação do período entre a data da declaração e a data do pagamento. Nossos cálculos dos “lucros líquidos” e alocações para reservas em qualquer exercício fiscal são determinados com base nas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com a Lei das Sociedades por Ações. As demonstrações financeiras incluídas neste documento foram elaboradas de acordo com os PCGAs nos Estados Unidos da América e, embora as nossas alocações para reservas e dividendos estejam refletidas nessas demonstrações financeiras, os investidores não serão capazes de calcular essas alocações ou os valores dos dividendos obrigatórios com base nas demonstrações financeiras. Outras Questões Relacionadas a Nossas Ações O nosso estatuto social não prevê a conversão de ações preferenciais em ações ordinárias. Além disso, as ações preferenciais não possuem preferência sobre a nossa liquidação e não há provisões de resgates associadas às ações preferenciais. De acordo com o nosso estatuto social, nossos acionistas, a qualquer momento, podem converter ações ordinárias em preferenciais, desde que elas estejam integralizadas e no limite de dois terços mencionados acima seja respeitado (Vide “- Ações Preferenciais e Ações Ordinárias – Geral”). Os pedidos para a conversão deverão ser submetidos por escrito para nossa diretoria e, se aceitos, deverão ser ratificados na próxima assembléia geral de acionistas que ocorrer. Juros Sobre o Capital Próprio Podemos pagar juros sobre capital próprio como uma forma alternativa de pagamento para os acionistas. Estes juros são limitados a uma variação diária pró rata da TJLP, e não podem exceder o maior valor entre o lucro líquido para o respectivo período em que o pagamento é realizado e 50% dos lucros acumulados. A distribuição dos juros sobre o capital próprio também pode ser contabilizada como despesas dedutíveis de impostos, e qualquer pagamento na forma de juros sobre o capital próprio das ações preferenciais para os acionistas, sejam residentes no Brasil ou não, incluindo detentores de ADSs, está sujeito ao imposto de renda retido na fonte na taxa de 15%. Vide “Item 10E – Tributação – Considerações sobre Impostos Brasileiros – Juros Sobre o Capital Próprio”. O montante pago aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio, líquido de imposto de renda retido na fonte pode ser incluído no dividendos obrigatórios. Somos obrigados a distribuir para os acionistas o montante suficiente para assegurar que o montante líquido recebido pelos acionistas, depois de pago o imposto de renda retido na fonte, seja ao menos igual aos dividendos obrigatórios. Se distribuirmos juros sobre o capital próprio, onde tal distribuição não seja 20/08/2002 15:38:20 Pág: 135 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA contabilizada como parte do dividendo obrigatório, o imposto de renda retido na fonte seria aplicado e nós não seríamos obrigados a realizar um reajuste dos valores. Direito de Voto Cada ação ordinária dá ao seu detentor direito a um voto nas assembléias de nossos acionistas. As ações preferenciais não dão direito a voto aos seus detentores. A Lei das Sociedades por Ações estabelece que as ações sem direito a voto ou com restrições de voto (como as ações preferenciais) dão direitos a dividendos fixos ou mínimos e adquirem direitos a voto irrestritos, iniciando quando uma empresa tenha deixado de pagar, durante três exercícios fiscais consecutivos (ou por períodos menores previstos nos Estatutos Sociais da empresa), qualquer dividendo fixo ou mínimo aos quais essas ações tenham direito e continuando até que o respectivo pagamento seja feito. O nosso estatuto social não estabelece nenhum período mais curto. Qualquer mudança nas preferências ou vantagens das ações preferenciais, ou na criação de uma classe de ações com prioridade sobre as ações preferenciais, exigiria a aprovação de detentores da maioria de ações preferenciais, votando como uma classe em uma assembléia especial de detentores de ações preferenciais. Essa assembléia seria convocada com a publicação de um aviso em pelo menos três ocasiões no Diário Oficial do Estado de São Paulo, bem como em um jornal de grande circulação em São Paulo, o principal lugar onde estão concentrados os nossos negócios, pelo menos 15 dias antes da data da realização da assembléia, mas geralmente não iria requerer nenhuma outra forma de aviso. Designamos O Estado de São Paulo para esse fim. Em todas as circunstâncias em que os detentores de ações preferenciais têm direito a voto, cada ação preferencial dará ao seu detentor o direito a um voto. Assembléias de Acionistas De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, em uma assembléia geral, convocada e realizada de acordo com essa lei e o nosso estatuto social, os acionistas têm poder de decidir sobre todos os assuntos relacionados com o nosso objeto social e aprovar essas resoluções, conforme julguem necessário para a nossa proteção e o nosso bem-estar. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, os acionistas com direito a voto em uma assembléia geral têm o poder, entre outros, de: • reformar o nosso estatuto social, • eleger ou destituir, a qualquer momento, membros do nosso conselho de administração (e membros do conselho fiscal), • tomar anualmente as contas dos administradores, e deliberar sobre as demonstrações financeiras da administração, inclusive a alocação de lucros líquidos e do valor distribuível para pagamento do dividendo obrigatório e alocação para as contas de reserva, • suspender os direitos de um acionista, 20/08/2002 15:38:20 Pág: 136 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA • deliberar sobre a avaliação de bens dados por um acionista para concorrer para a formação do capital social, • deliberar sobre reorganização, fusão, incorporação e cisões de nossa companhia, dissolução ou liquidação da nossa companhia, eleger e destituir os nossos liquidantes e examinar as suas contas, e • autorizar a administração a declarar a nossa companhia como insolvente e solicitar uma concordata (procedimento envolvendo proteção de credores, semelhante em natureza à reorganização definida no Código de Falência dos Estados Unidos da América). Além disso, o nosso estatuto social também determina que uma assembléia geral de nossos acionistas deve ter os seguintes deveres: • aprovar ou alterar o plano anual de investimentos, • deliberar a ratificação, em 15 dias contados a partir da data de celebração dos respectivos contratos, sobre a aquisição, venda e oneração de negócios ou ativos permanentes, quando o valor individual, ou o valor global anual, exceda a (i) 5% do nosso patrimônio líquido ou do valor global de (ii) US$ 100 milhões, prevalecendo, entre os valores previstos em (i) e (ii), aquele que seja menor, • celebrar e alterar qualquer acordo ou contrato, direta ou indiretamente entre a nossa companhia e/ou as nossas afiliadas e qualquer dos nossos acionistas controladores e os seus parentes ou afins ou qualquer de suas companhias controladoras ou afiliadas, excetuando-se a hipótese de empréstimos entre empresas, que deverão ser contratados em condições de mercado, • resolver sobre quaisquer cancelamentos de listagem de nossas ações para negociação em Bolsa de Valores ou pedidos de novas listagens, e • deliberar qualquer alteração em nossa política de distribuição de dividendos. Direitos de Subscrição no Aumento de Capital em Ações Preferenciais De acordo com a Lei das Sociedades por Ações, cada um dos acionistas possui direito, em princípio, de preferência na subscrição de ações em qualquer aumento de capital, proporcionalmente à sua participação, exceto no caso do exercício de qualquer opção de compra de ações do nosso capital social de acordo com nosso plano de opção de ações. Um acionista possui direito, em princípio, de preferência na subscrição de debêntures conversíveis em ações de nossa Companhia. Esse direito pode ser exercido por um período mínimo de 30 dias após a publicação do aviso de aumento de capital, e é negociável. Entretanto, o nosso conselho de administração está autorizado a eliminar os direitos de subscrição relativos à emissão de novas ações preferenciais até o limite do capital autorizado, desde que a distribuição de tais ações seja feita (i) através de bolsa de valores ou por meio de oferta pública ou (ii) através de permuta de ações em uma oferta pública para fins de aquisição do controle de outra empresa. Neste caso, devemos dar o direito aos acionistas o direito de preferência para subscrever ações durante o prazo que determinarmos. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 137 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA No caso de um aumento de capital que mantenha ou aumente a proporção do capital representado por ações preferenciais, os detentores de ADSs, exceto sob as circunstâncias acima descritas, terão direito de preferência para subscrever apenas as ações preferenciais recém emitidas. No caso de um aumento de capital que reduza a proporção do capital representado por ações preferenciais, os detentores de ADSs, exceto sob as circunstâncias acima descritas, terão direito de preferência para subscrever nossas ações preferenciais, na proporção de suas participações, e ações ordinárias em número máximo necessário para evitar diluição de sua participação na companhia. Para os riscos associados aos direitos de preferência, vide “Item 3D - Informações Chaves – Fatores de Riscos”. Direitos de Retirada As ações ordinárias e as ações preferenciais não são resgatáveis. No entanto, a legislação brasileira dispõe que um acionista dissidente ou abstinente tem o direito de retirada, se acionistas que representam ao menos 50% das ações com direito de voto no sentido de (i) criar ações preferenciais ou aumentar uma classe já existente de ações preferenciais, sem guardar proporção com as outras classes já de ações, salvo se já previsto ou autorizado pelo estatuto social; (ii) modificar uma preferência, privilégio ou condição de resgate ou amortização conferida a uma ou mais classes de ações preferenciais, ou criar uma nova classe com privilégios maiores que os das classes existentes de ações preferenciais; (iii) reduzir a distribuição de dividendos obrigatórios; (iv) alterar o nosso objeto social; (v) transferir todas as ações para outra empresa, visando a nossa transformação em subsidiária integral de tal empresa, ou vice versa (incorporação de ações); (vi) adquirir uma outra empresa por um preço que ultrapasse alguns limites definidos na Lei das Sociedades por Ações; (vii) fundir com outra empresa, inclusive fusão em uma de nossas empresas controladoras, ou incorporação com outra empresa; (viii) participar em um grupo de empresas, conforme definido na Lei das Sociedades por Ações e sujeito às condições nela estabelecidas ou aprovar uma cisão de nossa empresa se isso acarretar numa mudança no objeto social, uma redução nos dividendos obrigatórios ou participação num grupo centralizado de empresas ou (ix) caso a entidade resultante de (a) "incorporação de ações" conforme acima descrito, (b) cisão, (c) fusão ou (d) incorporação de uma companhia aberta não se torne uma companhia aberta dentro de 120 dias após a assembléia geral na qual tal decisão foi tomada. As ações resultantes dos itens (i) a (v) e itens (vii) a (x) dão ao acionista dissidente direito de retirada. O direito de retirada prescreve 30 dias após a publicação da ata da respectiva assembléia geral, ao menos que, nos casos previstos nos itens (i) e (ii) acima, a deliberação esteja sujeita à confirmação pelos acionistas preferenciais (deliberação esta que deve ser tomada em assembléia especial a ser realizada dentro do período de um ano), caso em que o prazo de 30 dias é contado a partir da data em que a ata da assembléia especial é publicada. Em qualquer caso, temos o direito de reconsiderar qualquer deliberação que possa resultar em direito de retirada, dentro de dez dias contados a partir do término do prazo prescricional de 30 dias mencionado acima, caso a retirada das ações dos acionistas dissidentes comprometa a nossa estabilidade financeira. Além disso, os direitos de retirada mencionados no itens (vii) e (viii) acima poderão ser exercidos por detentores de ações se tais ações não tiverem: (i) liquidez, quando tais ações integram o Índice BOVESPA, ou integrar qualquer outro índice no Brasil ou no exterior, conforme definido pela CVM; e (b) dispersão, quando o acionista controlador, ou companhias por ele controladas, tiverem menos de 50% das ações ou classe de ações. Nossas ações preferenciais poderão ser resgatadas pelo seu valor contábil, determinado com base no último balanço patrimonial aprovado pelos acionistas. Caso a assembléia geral que deu causa ao direito de retirada ocorra em data posterior a sessenta dias após a data do último balanço patrimonial aprovado, qualquer acionista poderá exigir que suas ações sejam avaliadas com base em um novo balanço patrimonial, levantado em data que atenda o prazo de 60 dias supra mencionado. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 138 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Forma e Transferência de Ações Nossas ações preferenciais são escriturais e a sua transferência é feita por um lançamento efetuado pelo encarregado de registro em nossos livros, debitando a conta da ação do cedente e creditando a conta de ação do cessionário. Mantemos serviços de ações escriturais com o Banco Itaú S.A., ou o encarregado do registro, que realiza todos os serviços de salvaguarda e transferência de nossas ações e serviços relacionados. A transferência de ações por um investidor estrangeiro é efetuada da mesma maneira e é solicitada pelo agente local do investidor, em nome do investidor. Caso o investimento original esteja registrado no Banco Central do Brasil de acordo com a Resolução 2.689, o investidor estrangeiro deve também procurar uma alteração, se necessário, por meio de seu agente local, do registro anterior com o Banco Central do Brasil para refletir o novo proprietário. A Bolsa de Valores de São Paulo opera um sistema central de compensação. Um detentor de nossas ações pode escolher, ao seu critério, participar deste sistema, e todas as ações escolhidas para colocação no sistema serão depositadas em custódia da bolsa de valores (por meio de uma instituição brasileira devidamente autorizada pelo Banco Central do Brasil a operar e manter uma conta transitória até a compensação na bolsa de valores). O fato de essas ações estarem sujeitas a custódia na bolsa de valores será refletido em nosso registro de acionistas. Cada acionista participante, por sua vez, será registrado em nosso registro de acionistas beneficiários mantido pela bolsa de valores e será tratado da mesma maneira que os acionistas registrados. Outras Mudanças na Lei das Sociedades por Ações Além das mudanças já descritas neste relatório anual, a Lei No. 10.303, que alterou a Lei das Sociedades por Ações e outras regulamentações, trouxe as seguintes mudanças: • • no caso de alienação do controle, o adquirente é obrigado a fazer uma oferta pública de aquisição das ações com direito a voto de propriedade dos minoritários ao preço mínimo igual a 80% do valor pago por ação com direito a voto integrante do bloco de controle; • as disputas entre acionistas estarão sujeitas à arbitragem, caso previsto no estatuto social da companhia; nosso estatuto social atual não prevê arbitragem; • nos casos de uma oferta pública para cancelamento do registro para negociação de ações em bolsas de valores ou de uma oferta pública através da qual nossos acionistas controladores adquiram mais de um terço das ações em circulação, em 4 de setembro de 2000, o preço de compra deverá ser equivalente ao preço de mercado; acionistas minoritários que detenham: (i) ações preferenciais representando no mínimo 10% do nosso capital social, ou (ii) ações ordinárias representando no mínimo 15% do nosso capital votante, têm o direito de indicar um representante e seu respectivo substituto ao conselho de administração. No caso dos detentores de ações ordinárias e os detentores de ações preferenciais não atingirem os requisitos citados anteriormente, acionistas detentores de ações ordinárias e preferenciais representando no mínimo 10% do total do capital social da companhia estarão aptos a juntarem suas ações para indicar um representante e seu respectivo substituto ao conselho de administração. Até 2005, um conselheiro apontado pelos acionistas detentores de 20/08/2002 15:38:20 Pág: 139 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ações preferenciais como um grupo, ou conjuntamente com os acionistas detentores de ações ordinárias, é escolhido através de uma lista de três nomes pelo acionista controlador; • os membros do nosso conselho de administração eleitos pelos acionistas que não sejam o acionista controlador terão direito de veto sobre a escolha dos auditores independentes do acionista controlador; • os acionistas controladores, os acionistas que elejam membros do conselho de administração e do conselho fiscal da empresa, bem como seus diretores, serão obrigados a divulgar qualquer compra ou venda das ações da empresa à CVM e à Bolsa de Valores de São Paulo; e • o presidente das reuniões do conselho de administração ou de qualquer assembléia geral de acionistas poderá desconsiderar qualquer voto proferido contra as provisões de acordo de acionistas, desde que tal acordo esteja devidamente arquivado conosco. Conforme anteriormente mencionado, deveremos adequar nosso estatuto social com algumas provisões obrigatórias da Nova Lei das Sociedades por Ações, até 1º de março de 2003. 10C. Contratos Relevantes Além do acordo de acionistas efetuado entre nosso acionista controlador e o Grupo Casino descrito no “Item 7A- Acionistas Controladores e Transações com Partes Relacionadas – Acionistas Controladores – Acordo de Acionistas,” nós não celebramos contratos relevantes fora do curso normal de nossos negócios. 10D. Controles de Câmbio A propriedade de nossas ações ordinárias ou preferenciais por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no exterior estão sujeitas as restrições estabelecidas pela Constituição Federal. O direito de converter dividendos e recursos provenientes da venda de nossas ações ordinárias ou ações preferenciais em moeda estrangeira e de remeter tais valores para o exterior está sujeito a restrições cambiais e à legislação de investimentos estrangeiros, a qual, em geral, exige, entre outras coisas, a obtenção de um registro eletrônico junto ao Banco Central do Brasil. A Resolução nº 1.927, do Conselho Monetário Nacional, ou Anexo V aditado à Resolução 1.289 do Conselho Monetário Nacional (a "Regulamentação do Anexo V"), regula a emissão de recibos depositários (“depositary receipts”) em mercados estrangeiros por emissores brasileiros. Nós protocolamos um pedido de aprovação das ADSs, segundo a Regulamentação do Anexo V junto ao Banco Central do Brasil e à CVM, tendo sido a aprovação final recebida anteriormente à oferta pública das ações preferenciais representadas pelas ADSs em Maio de 1997. Um registro eletrônico relativo às ADSs, que substituiu o certificado de registro alterado, foi emitido em nome da Instituição Depositária, sendo mantido pela Instituição Custodiante em favor da Instituição Depositária. Este registro eletrônico foi feito através do Sistema de Informações do Banco Central – SISBACEN, um banco de informações fornecidas por instituições financeiras ao Banco Central do Brasil. Segundo o 20/08/2002 15:38:20 Pág: 140 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA registro eletrônico, é permitido às instituições custodiante converter dividendos e outras distribuições referentes às ações preferenciais representadas pelas ADSs em moeda estrangeira e remeter os rendimentos para fora do Brasil. Caso um detentor de ADSs troque tais ADSs por ações preferenciais, poderá continuar fazendo uso do registro da instituição depositária por apenas cinco dias úteis seguintes à referida troca, após o que tal detentor deverá procurar obter seu próprio registro. Após este período, a não ser que as ações preferenciais sejam mantidas de acordo com a Resolução n.º 2.689, de 26 de janeiro de 2000, ou Resolução CMN 2.689, do Conselho Monetário Nacional, por um investidor devidamente registrado ou, caso não seja um investidor registrado segundo a Resolução 2.689, um detentor de ações preferenciais solicite e obtenha um novo registro, este detentor poderá ficar impedido de obter dólares norte-americanos, ou outras moedas, e de remetê-los para o exterior quando da alienação das ações preferenciais, ou distribuições relativas às mesmas, ficando geralmente sujeito a tratamento tributário menos favorável quando obtiver seu próprio registro. Além disto, caso resida em uma jurisdição de paraíso fiscal, o investidor também estará sujeito a tratamento fiscal menos favorável. Vide “Item 10E - Informações Adicionais - Tributação - Considerações sobre a Legislação Fiscal Brasileira”. De acordo com a Resolução 2.689, investidores estrangeiros podem investir em quase todos os ativos financeiros, e participar de quase todas as transações disponíveis nos mercados brasileiros, financeiros e de capitais, contanto que os requisitos descritos abaixo sejam atendidos. De acordo com a Resolução 2.689, a definição de investidor estrangeiro inclui pessoas físicas e jurídicas, fundos mútuos e outras entidades de investimentos, domiciliados ou sediados no exterior. Segundo a Resolução 2.689, os investidores estrangeiros devem preencher os seguinte requisitos antes de realizarem transações financeiras: • nomear, ao menos, um representante no Brasil com poderes para praticar atos referentes ao investimento estrangeiro, • preencher o respectivo formulário de registro de investidor estrangeiro, • registrar-se como investidor estrangeiro na CVM, e • registrar o investimento estrangeiro no Banco Central do Brasil. Títulos e valores mobiliários, bem como outros ativos financeiros, detidos por investidores estrangeiros segundo a Resolução 2.689 devem ser registrados ou mantidos em contas de depósito ou sob custódia de entidade, devidamente licenciada, pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM. Ademais disso, a negociação de títulos e valores mobiliários se limita a transações realizadas nas bolsas de valores ou nos mercados de balcão organizado licenciados pela CVM. De acordo com a Resolução 2.689, investidores que não sejam residentes em um paraíso fiscal (i.e., país que não exige imposto de renda ou que o exige a uma alíquota máxima inferior a 20%) têm direito a tratamento tributário mais favorável. Vide "Item 10E - Informações Adicionais – Tributação - Considerações sobre a Legislação Fiscal Brasileira". 10E. Tributação O presente resumo contém uma descrição das principais conseqüências do imposto de renda federal brasileiro e norte-americano no que se refere à compra, propriedade e alienação de ações preferenciais ou ADSs, mas não pretende ser uma descrição completa de todas as considerações fiscais que possam ser 20/08/2002 15:38:20 Pág: 141 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA relevantes a tais matérias baseadas em circunstâncias particulares de um acionista. O presente resumo trata especificamente dos detentores que possuirão ações preferenciais ou ADSs como ativos de capital, não abordando o tratamento fiscal de detentores que possam estar sujeitos a normas fiscais especiais como, por exemplo, bancos, companhias de seguros, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, pessoas que detenham ações preferenciais ou ADSs como posição em uma operação tipo “straddle” ou em uma “transação de conversão” para fins fiscais, pessoas residentes nos Estados Unidos da América que possuam “moeda funcional” diferente do dólar norte-americano e pessoas que detenham ou sejam tratadas como se detivessem 10% ou mais das nossas ações votantes. Investidores em ações preferenciais ou ADSs, bem como detentores das mesmas, deverão entrar em contato com seus consultores fiscais para obter informações referentes às conseqüências fiscais decorrentes da compra, propriedade e alienação de ações preferenciais ou ADSs, inclusive, especificamente, quanto ao efeito de qualquer outra legislação fiscal estadual, municipal ou nacional. O presente resumo baseia-se nas legislações fiscais brasileira e norte-americana vigentes na data do presente instrumento, as quais estão sujeitas a alterações (possivelmente com efeito retroativo) e a interpretações divergentes. Este resumo também se baseia nas declarações da instituição depositária e na premissa de que todas as obrigações constantes do Contrato de Depósito Aditado e Consolidado, datado de 28 de maio de 1997, entre nós, a instituição depositária e os Detentores que, de tempos em tempos, venham a possuir American Depositary Receipts – ADRs, e de quaisquer documentos relacionados, serão cumpridas de acordo com seus termos. Embora no momento não haja tratado fiscal entre o Brasil e os Estados Unidos da América, as autoridades fiscais dos dois países já entraram em entendimentos que devem culminar com a realização de tal tratado. No entanto, não se pode garantir a realização de tal tratado ou o momento em que passará a vigorar ou de que forma irá afetar os detentores de ações preferenciais ou ADSs. Considerações sobre a Legislação Fiscal Brasileira As considerações a seguir resumem as principais conseqüências da legislação fiscal brasileira no que se refere à compra, propriedade e alienação de ações preferenciais ou ADSs por um detentor não domiciliado no Brasil para fins da legislação fiscal brasileira, ou por um detentor de ações preferenciais que tenha registrado seu investimento em ações preferenciais no Banco Central do Brasil como investimento em dólares norte-americanos (em ambos os casos, um “detentor não brasileiro”). Baseiam-se na legislação brasileira atualmente em vigor e, portanto, qualquer mudança em tal legislação poderá alterar as conseqüências descritas a seguir. Os detentores não brasileiros deverão entrar em contato com seus consultores fiscais para obter informações referentes a conseqüências fiscais decorrentes de investimentos em ações preferenciais ou ADSs. Um detentor de ADSs poderá reverter suas ADSs em ações preferenciais no Brasil. O investimento poderá ser registrado segundo a Resolução 2.689 do Conselho Monetário Nacional, de 26 de janeiro de 2000. Segundo a Resolução 2.689, os investidores estrangeiros devem: (1) nomear pelo menos um representante no Brasil com poderes para praticar atos referentes a investimentos estrangeiros; (2) preencher o respectivo formulário de registro de investidor estrangeiro; (3) registrar-se como investidor estrangeiro na CVM e (4) registrar o investimento estrangeiro no Banco Central do Brasil. Títulos e valores, bem como outros ativos financeiros detidos por investidores estrangeiros segundo a Resolução 2.689 devem ser registrados ou mantidos em contas de depósito ou sob custódia de alguma entidade devidamente licenciada pelo Banco Central do Brasil ou pela CVM. Além disso, a negociação de 20/08/2002 15:38:20 Pág: 142 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA títulos e valores mobiliários se limita a transações realizadas nas bolsas de valores ou nos mercados de balcão organizado, licenciados pela CVM. Capital Registrado O valor de um investimento em ações preferenciais detidas por um detentor não brasileiro que se qualifique segundo a Resolução 2.689 e obtenha registro na CVM, ou pela instituição depositária que represente tal detentor, poderá ser registrado perante o Banco Central do Brasil. Tal registro (sendo o valor registrado chamado de “Capital Registrado”) permite a remessa, para o exterior, de moeda estrangeira, convertida à taxa do mercado comercial, adquirida com base nos resultados das distribuições referentes às ações preferenciais e nos valores realizados no que se refere às alienações das referidas ações preferenciais. O Capital Registrado para cada ação preferencial, comprada na forma de ADSs, ou comprada no Brasil após a data do presente instrumento, e depositado na instituição depositária será equivalente ao seu preço de compra (em dólares norte-americanos). O Capital Registrado referente a uma ação preferencial que seja retirada mediante a entrega de uma ADS será o equivalente em dólares norte-americanos ao (i) ao preço médio por ação preferencial em uma bolsa de valores brasileira na qual o maior número de ações tenham sido vendidas no dia do depósito, ou (ii) se naquele dia, não tiverem sido vendidas ações preferenciais, ao preço médio na bolsa de valores brasileira em que o maior número de ações preferenciais tenham sido vendidas nas quinze sessões de negociação (pregões) imediatamente anteriores a tal depósito. O valor em dólares norte-americanos das ações preferenciais é determinado com base na média das taxas do mercado comercial cotadas pelo Banco Central do Brasil naquela data (ou, se o preço médio de ações preferenciais for determinado de acordo com a cláusula (ii) acima, a média de tais taxas cotadas nas mesmas quinze datas utilizadas para determinar o preço médio das ações preferenciais). Um detentor não brasileiro de ações preferenciais poderá sofrer atrasos ao efetuar tal registro, o que poderá provocar atraso nas remessas ao exterior. Tal atraso poderá prejudicar o valor, em dólares norteamericanos, recebido pelo detentor não brasileiro. Tributação de Dividendos Em conseqüência da legislação fiscal adotada em 26 de dezembro de 1995, os dividendos com base em lucros gerados após 1º de janeiro de 1996, inclusive dividendos pagos em espécie, pagáveis por nós no que se refere a ações preferenciais, não estão sujeitos à retenção de imposto de renda na fonte. Os dividendos relativos a lucros gerados anteriormente a 1º de janeiro de 1996 não estão sujeitos ao imposto brasileiro, contanto que as ações não sejam por nós resgatadas ou vendidas no Brasil dentro de cinco anos contados a partir da data de distribuição de tais dividendos. Os dividendos relativos a lucros gerados anteriormente a 1º de janeiro de 1996 podem estar sujeitos à retenção do imposto de renda na fonte brasileira a alíquotas variadas, dependendo do ano em que os lucros foram gerados. Tributação de Ganhos Os ganhos realizados fora do Brasil por um detentor não brasileiro referentes à alienação de ADSs para outro detentor não brasileiro não estão sujeitos ao imposto brasileiro. A retirada de ADSs em troca de ações preferenciais não está sujeita ao imposto de renda brasileiro. O depósito de ações preferenciais em troca de ADSs pode estar sujeito ao imposto brasileiro sobre ganhos de capital à taxa de 15% caso o valor anteriormente registrado no Banco Central do Brasil, como investimento estrangeiro em ações preferenciais, seja inferior (1) ao preço médio por ação preferencial em uma bolsa de valores brasileira na qual o maior número de tais ações tenham sido vendidas no dia do depósito; ou (2) se 20/08/2002 15:38:20 Pág: 143 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA naquele dia, não tiverem sido vendidas ações preferenciais, ao preço médio em uma bolsa de valores brasileira em que o maior número de ações preferenciais tenham sido vendidas nas quinze sessões de negociação (pregões) imediatamente anteriores a tal depósito. Neste caso, a diferença entre o valor anteriormente registrado e o preço médio das ações preferenciais, calculada da forma acima descrita, será considerada um ganho de capital. Na ocasião do recebimento das ações preferenciais, o detentor não brasileiro registrado de acordo com a Resolução 2.689 poderá registrar o valor em dólares norte-americanos de tais ações no Banco Central do Brasil, conforme acima descrito em “Capital Registrado”. Entretanto, caso tal detentor não brasileiro não esteja registrado segundo a Resolução 2.689, estará sujeito ao tratamento fiscal menos favorável descrito a seguir. Os detentores não brasileiros não estão sujeitos a imposto no Brasil sobre ganhos realizados com a venda de ações preferenciais realizadas fora do Brasil para pessoas que não sejam residentes no Brasil ou sobre os resultados de um resgate ou distribuição fiscal referente às ações preferenciais. Entretanto, a Resolução 2.689 impede a venda de ações preferenciais fora do Brasil. Os detentores não brasileiros geralmente estão sujeitos ao imposto de renda incidente a uma alíquota de 15% sobre ganhos realizados com vendas ou trocas de ações preferenciais que ocorram no Brasil, para ou com um residente do Brasil, fora as transações ocorridas nas bolsas de mercadoria e futuro. No caso de ganhos obtidos através de transações nas bolsas de mercadoria e de futuro, a alíquota incidente é de 20%, exceto nos casos descritos a seguir. Os detentores não brasileiros estão sujeitos ao imposto de renda incidente a uma alíquota de 20% sobre ganhos realizados com a venda de ações preferenciais que ocorra no mercado à vista em bolsas de valores brasileiras, a menos que tal venda seja efetuada por um detentor não brasileiro que não seja residente paraíso fiscal (conforme descrito a seguir) e: (1) tal venda seja efetuada dentro de cinco dias úteis da retirada de tais ações preferenciais em troca de ADSs e os recursos de tal venda sejam remetidos para o exterior dentro do referido período de cinco dias ou (2) tal venda seja efetuada segundo a Resolução 2.689 por detentores não brasileiros registrados que obtenham registro na CVM. Nos dois casos anteriores, os ganhos realizados estão isentos do imposto de renda. Nas mesmas circunstâncias, tal isenção também se aplica a transações realizadas em bolsas de mercadoria e futuros. Este “ganho realizado” como resultado de transações que ocorram nas bolsas de valores brasileiras corresponde à diferença entre o valor em moeda brasileira realizado com a venda ou troca e o custo de aquisição das ações vendidas calculado em moeda brasileira sem correção para a inflação das ações vendidas. O “ganho realizado” como resultado de uma transação que ocorra numa bolsa que não seja a Bolsa de Valores brasileira será a diferença positiva entre o valor realizado na venda ou troca e o custo de aquisição das ações preferenciais, ambos os valores a serem considerados em reais. No entanto, há base para contestação de que o “ganho realizado” deve ser calculado com base no valor em moeda estrangeira registrado no Banco Central do Brasil, sendo que tal valor em moeda estrangeira deverá ser convertido em moeda brasileira à Taxa do mercado comercial. Não se pode garantir que no futuro haja continuidade do atual tratamento preferencial para detentores de ADSs e para detentores não brasileiros de ações preferenciais segundo a Resolução 2.689. As reduções de alíquota de imposto previstas em tratados fiscais brasileiros não se aplicam a ganhos realizados com a venda ou troca de ações preferenciais. O exercício do direito de subscrição referente às ações preferenciais não estará sujeito a imposto no Brasil. Os ganhos com a venda ou cessão de direitos de subscrição referentes às ações preferenciais, por um detentor de ações preferenciais ou pela instituição depositária, em nome de detentores das ADSs, estarão sujeitos ao imposto brasileiro à mesma taxa aplicável à venda ou alienação de ações preferenciais. Juros sobre Capital Próprio A distribuição de juros sobre capital próprio, no que se refere a ações preferenciais ou ordinárias, como forma alternativa de pagamento a acionistas, sejam eles residentes brasileiros ou não, incluindo detentores de ADSs, está sujeita à retenção de imposto de renda na fonte a uma alíquota de 15%. Tais 20/08/2002 15:38:20 Pág: 144 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA pagamentos, sujeitos a certas limitações, são dedutíveis para fins do imposto de renda brasileiro e, desde 1997, dedutíveis para cálculo da contribuição social sobre o lucro líquido (este último caso não se aplica à nós), contanto que o pagamento de uma distribuição de juros sobre capital próprio seja creditado na conta do acionista e aprovado em assembléia geral dos acionistas. Caso tal pagamento seja contabilizado como parte dos dividendos obrigatórios, segundo a legislação brasileira vigente, ficamos obrigados a distribuir aos acionistas um valor adicional suficiente para garantir que o valor líquido recebido pelos acionistas, após retermos os respectivos impostos aplicáveis à distribuição de juros sobre capital próprio, seja, ao menos, equivalente ao dividendo obrigatório. Caso distribuamos juros sobre capital próprio, distribuição esta não contabilizada como parte do dividendo obrigatório, não estaremos obrigados a pagar o referido valor adicional em favor dos acionistas. A distribuição de juros sobre capital próprio deve ser proposta pelo nosso conselho de administração, ficando sujeita a posterior ratificação dos acionistas em assembléia geral. Beneficiários residentes ou domiciliados em paraísos fiscais ou em jurisdição com baixa incidência de impostos A Lei nº 9.779, de 1 de janeiro de 1999, estabelece que, com exceção de determinadas circunstâncias limitadas, as receitas decorrentes de operações realizadas por um beneficiário, residente ou domiciliado em algum paraíso fiscal, estão sujeitas à retenção de imposto de renda na fonte a uma alíquota de 25%. São considerados “paraísos fiscais” os países que não exigem imposto de renda ou que o exigem a uma alíquota máxima inferior a 20%. Portanto, se a distribuição de juros sobre o capital próprio for efetuada a um beneficiário residente ou domiciliado em uma jurisdição de paraíso fiscal, a alíquota aplicável será de 25% e não de 15%. De qualquer modo, fica claro que os ganhos de capital (para “ganhos realizados”) não estão sujeitos a esta alíquota de 25%, mesmo que o beneficiário seja residente em um paraíso fiscal. Outros Impostos Brasileiros Não há impostos brasileiros incidentes sobre heranças, doações ou sucessões, aplicáveis à propriedade, transferência ou alienação de ações preferenciais ou ADSs por um detentor não brasileiro, exceto os impostos sobre doações e heranças que são lançados por alguns estados do Brasil sobre doações efetuadas ou heranças legadas por pessoas físicas ou jurídicas não residentes ou domiciliadas no Brasil. Não há impostos brasileiros sobre o selo, emissão e registro, ou impostos semelhantes ou encargos pagáveis por detentores de ações preferenciais ou ADSs. Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (“CPMF”) De maneira geral, a CPMF é lançada como débitos em contas bancárias. Portanto, as operações efetuadas pela Instituição Depositária ou por detentores de ações preferenciais que envolvam a transferência de moeda brasileira por meio de instituições financeiras brasileiras estarão sujeitas ao imposto sobre transações financeiras. Isto inclui os casos em que o detentor não brasileiro transfere os resultados da venda ou cessão de ações preferenciais por meio de uma operação cambial, sendo que, neste caso, a CPMF será lançada sobre o valor a ser remetido ao exterior em reais. Algumas operações cambiais relacionadas com as ADSs ou ações preferenciais, também estarão sujeitas à CPMF. A CPMF geralmente incide sobre débitos em contas bancárias a uma alíquota atual de 0,38%. Embora a CPMF deva ser extinta em 16 de junho de 2002, o Governo está examinando a possibilidade de prorrogar este prazo ou converter esta contribuição provisória em imposto permanente. A responsabilidade pela cobrança da CPMF é assumida pelas instituições financeiras que realizam as respectivas operações financeiras. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 145 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Tributação de Operações Cambiais (“IOF/Câmbio”) Segundo o Decreto 2.219, de 2 de maio de 1997, a conversão de moeda brasileira em moeda estrangeira (por exemplo, para fins de pagamento de dividendos e juros), bem como a conversão de moeda estrangeira em moeda brasileira, estão sujeitas ao “IOF/Câmbio”. Exceto em circunstâncias específicas, a alíquota do IOF atualmente aplicável a tais conversões é zero, mas o Ministro da Fazenda poderá elevá-la a qualquer momento para um máximo de 25%, mas apenas em relação a operações cambiais futuras. Tributação de Operações com Títulos e Valores Mobiliários (“IOF/Títulos”) A Lei 8.894/94 criou o Imposto sobre Operações com Títulos e Valores, IOF/Títulos, que pode incidir sobre quaisquer transações que envolvam títulos e valores mobiliários, mesmo quando estas operações são realizadas em bolsas de valores e em bolsas de mercadorias ou futuro. Como regra geral, a alíquota deste imposto atualmente é zero, mas o poder executivo poderá elevá-la para até 1,5% ao dia, mas apenas no que se refere a operações futuras. Considerações sobre o Imposto de Renda Federal dos Estados Unidos da América A discussão a seguir resume as principais conseqüências do imposto de renda federal dos Estados Unidos da América sobre a compra, propriedade e alienação de ações preferenciais ou ADSs de um proprietário beneficiário de tais ações ou ADSs como ativo de capital. Este resumo é baseado no Código Tributário Americano de 1986, alterado, normativos do Tesouro Nacional Americano, pronunciamentos administrativos dos Serviços da Receita Federal dos Estados Unidos da América e decisões judiciais, todos vigentes até a presente data e sujeitos à alterações (com possibilidades de efeitos retroativos) e interpretações diferenciadas. Este resumo não descreve qualquer conseqüências em relação ao Estado, legislação fiscal local ou não americana ou qualquer aspecto da legislação fiscal federal dos Estados Unidos da América que não a tributação do imposto de renda. Conforme utilizado abaixo, um “Titular americano” é um proprietário beneficiário de ações preferenciais ou ADSs que é, para fins de imposto de renda federal dos Estados Unidos da América: (i) um cidadão ou estrangeiro residente nos Estados Unidos da América; (ii) uma empresa ou sociedade criada ou organizada nas ou de acordo com as leis dos Estados Unidos da América ou qualquer subdivisão política desse país (incluindo o Distrito de Columbia); (iii) um espólio cuja receita está sujeita ao imposto de renda federal dos Estados Unidos da América, sem considerar a sua fonte; (iv) um “trust” se um tribunal dos Estados Unidos da América for capaz de exercer supervisão primária sobre a administração do “trust”, e um ou mais cidadãos dos Estados Unidos da América tiverem autoridade para controlar todas as decisões substanciais do “trust”; ou (v) qualquer outra pessoa ou entidade sujeita ao imposto de renda federal dos Estados Unidos da América com base no lucro líquido em relação às ações preferenciais ou ADSs (incluindo pessoa física estrangeira não residente ou empresa estrangeira que detenha, ou julga deter, ações preferenciais ou ADSs em conexão com a conduta de um comércio ou negócio americano). 20/08/2002 15:38:20 Pág: 146 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Um “titular que não é americano” é qualquer titular das ações preferenciais ou ADSs que não é um titular americano. Se uma sociedade ou entidade tributável como uma sociedade detiver ações preferenciais ou ADSs, o tratamento fiscal de um sócio dependerá de seu status e atividades na sócio na sociedade. Sócios de sociedades que detenham ações preferenciais ou ADSs devem consultar seus assessores fiscais. Em geral, para fins de imposto de renda federal dos Estados Unidos da América, os titulares de Recibos de Depósitos Americanos “ADRs”, evidenciado na forma de ADSs, serão tratados como os proprietários beneficiários de ações preferenciais representadas por essas ADSs. Tributação de Dividendos Em geral, as distribuições relacionadas às ações preferenciais ou às ADSs, (que provavelmente incluiriam distribuições de juros sobre o capital próprio, conforme descrito acima em "Considerações sobre a Legislação Fiscal Brasileira – Juros sobre o Capital Próprio"), feitas com os nossos ganhos e lucros atuais ou acumulados, conforme determinado pelos princípios do imposto de renda federal dos Estados Unidos da América, constituirão dividendos para fins desse imposto federal. Se uma distribuição ultrapassa o montante de nossos ganhos e lucros atuais e acumulados, será tratada como um reembolso de capital não-tributável na extensão da base fiscal do titular americano nas ações preferenciais ou ADSs, e daí em diante como ganho de capital. Conforme utilizado abaixo, o termo “dividendo” significa uma distribuição que constitui um dividendo para fins do imposto de renda federal dos Estados Unidos da América. O montante bruto de quaisquer dividendos (inclusive montantes retidos relacionados a impostos brasileiros) pagos em relação às ações preferenciais ou ADSs geralmente estará sujeito à tributação do imposto de renda federal dos Estados Unidos da América como uma receita normal e não terá o benefício da dedução de dividendos recebidos permitidos às empresas. Os dividendos pagos em moeda brasileira serão incluídos na renda bruta de um titular americano em um montante em dólares norte-americanos calculado com base na taxa de câmbio em vigor na data em que os dividendos são recebidos pelo titular americano, ou no caso de dividendos recebidos em relação às ADSs, na data em que os dividendos são recebidos pela instituição depositária, convertidos ou não para dólares norte-americanos. Um titular americano terá uma base tributária em qualquer moeda brasileira distribuída igual ao montante incluído na receita bruta, e qualquer ganho ou perda reconhecido decorrente de venda subseqüente dessa moeda brasileira será um ganho ou perda cambial geralmente tratado como um lucro ou um prejuízo normal. Se os dividendos pagos em moeda brasileira forem convertidos para dólares norte-americanos no dia em que são recebidos pelo titular americano ou pela instituição depositária, conforme o caso, geralmente não deve ser requerido que os titulares americanos reconheçam o ganho ou a perda em moeda estrangeira em relação à receita do dividendo. Os titulares americanos devem consultar seus próprios consultores tributários com relação ao tratamento de qualquer ganho ou perda em moeda estrangeira se alguma moeda brasileira recebida pelo titular americano ou pelo instituição depositária não for convertida para dólares norte-americanos na data do recebimento. Dividendos pagos por nós geralmente constituirão uma receita passiva (ou possivelmente, serviços financeiros) de fontes que não sejam dos Estados Unidos da América para fins de crédito tributário estrangeiro dos Estados Unidos da América. Sujeito a limitações geralmente aplicáveis segundo a legislação tributária do imposto de renda federal dos Estados Unidos da América, o imposto de renda retido na fonte no Brasil sobre dividendos, se houver, será tratado como um imposto de renda estrangeiro que pode ser utilizado para crédito contra um passivo do imposto de renda federal dos Estados Unidos da América de um titular americano (ou à opção de um titular americano, todos os tributos estrangeiros pagos podem ser dedutíveis no cálculo do lucro tributável desse titular). Os titulares americanos devem estar cientes de que a Receita Federal dos Estados Unidos da América (“ U.S. Internal Revenue Service – IRS”) demonstrou preocupação com relação ao fato de que as partes para quem as ADSs são concedidas possam estar tendo ações inconsistentes 20/08/2002 15:38:20 Pág: 147 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA com a reivindicação de créditos fiscais estrangeiros por parte dos titulares americano de ADSs. Dessa forma, a discussão acima com relação à credibilidade do imposto brasileiro retido na fonte sobre os dividendos poderia ser afetada por ações futuras que podem vir a ser tomadas pela IRS. Um titular de ações preferenciais ou ADS que não seja americano geralmente não estará sujeito ao imposto de renda federal dos Estados Unidos da América ou imposto de renda retido na fonte sobre dividendos recebidos de ações preferenciais ou ADSs. Tributação de Ganhos de Capital Os depósitos e retiradas de ações preferenciais por titulares na troca de ADSs não resultarão na realização de ganho ou perda para fins de imposto de renda federal dos Estados Unidos da América. Em geral, o ganho ou a perda, se houver, realizados pelo titular americano por ocasião da venda ou outra destinação tributária de ações preferenciais ou ADSs, estarão sujeitos a tributação federal de renda nos Estados Unidos da América como ganho ou perda de capital por um montante igual à diferença entre o montante realizado na venda ou em outra destinação tributária e a base fiscal do titular nas ações preferenciais ou ADSs. Esse ganho ou perda de capital será um ganho ou perda de capital a longo prazo se na época da venda ou de outra destinação tributária as ações preferenciais ou ADSs tiverem sido mantidas por mais de um ano. O ganho, se houver, realizado por um titular americano na venda ou outra destinação de ações preferenciais ou ADSs será, geralmente, tratado como uma receita de fonte americano para fins do crédito do imposto estrangeiro. Consequentemente, se um imposto brasileiro retido na fonte for cobrado na venda ou destinação de ações preferenciais, um titular americano que não recebe receitas significativas de origem estrangeira de outras fontes pode não estar apto a obter os benefícios de créditos de impostos estrangeiros nos Estados Unidos da América com respeito a esse imposto de renda retido na fonte brasileiro. Os titulares americanos devem aconselhar-se com seus próprios consultores tributários quanto à aplicação das regras do crédito de imposto estrangeiro para seus investimentos em ações preferenciais ou ADSs e suas destinações. Um titular de ações preferenciais ou ADS que não seja americano não estará sujeito ao imposto de renda federal ou ao imposto retido na fonte, dos Estados Unidos da América, sobre o ganho realizado na venda ou outra destinação de ações preferenciais ou ADSs, a menos que esse titular seja um titular pessoa física que esteve nos Estados Unidos da América por 183 dias ou mais no exercício social da destinação, e algumas outras condições sejam atendidas. Regras da Companhia quanto ao Investimento Estrangeiro “Passivo” Com base em nosso lucro corrente e projetado, ativos e atividades, não esperamos que as ações preferenciais ou ADSs sejam consideradas ações de uma empresa de investimento estrangeiro “passivo” (EIEP) para o nosso exercício fiscal atual ou para exercícios fiscais futuros. Entretanto, como a determinação sobre se as ações preferenciais ou ADSs constituem ações de uma EIEP estará baseada na composição dos nosso lucro e ativos, e entidades nas quais detenhamos pelo menos 25% de participação, ocasionalmente, e porque há incertezas na aplicação das regras pertinentes, não se pode assegurar que as ações preferenciais ou ADSs não serão consideradas ações de uma EIEP para nenhum exercício social. Se as ações preferenciais ou ADSs fossem ações de uma EIEP em algum exercício social, os titulares americanos (incluindo alguns titulares americanos indiretos) podem estar sujeitos a conseqüências fiscais adversas. Titulares americanos devem consultar seus próprios consultores fiscais. Retenção na Fonte feita nos Estados Unidos da América e Apresentação de Informações 20/08/2002 15:38:20 Pág: 148 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Um titular americano de ações preferenciais ou ADSs pode, sob determinadas circunstâncias, estar sujeito à retenção na fonte (atualmente à alíquota de 30%) referente a determinados pagamentos a esse titular americano, tais como dividendos pagos por nossa companhia ou os recursos das vendas das ações preferenciais ou ADSs, a menos que esse titular (i) seja uma empresa ou provenha de algumas outras categorias isentas e comprove esse fato quando solicitado, ou (ii) forneça o número correto de identificação do contribuinte, certifique que não está sujeito à retenção na fonte e, caso contrário, cumpra as exigências aplicáveis das regras de retenção na fonte. Qualquer valor retido segundo essas regras será passível de crédito contra uma obrigação do imposto de renda federal dos Estados Unidos da América dos titulares americanos, contanto que a informação requerida seja oportunamente fornecida para a Receita Federal dos Estados Unidos da América. Embora as pessoas que não sejam americanas geralmente estejam isentas da retenção na fonte, em certas circunstâncias um titular que não seja americano poderá ser solicitado a cumprir determinados procedimentos de informações e identificação a fim de provar sua isenção. 10F. Dividendos e Agentes de Pagamento Não aplicável. 10G. Declaração de Especialistas Não aplicável. 10H. Documentos Apresentados Estamos sujeitos às exigências de apresentação de informações da Lei de Mercado de Capitais de 1934, conforme alterações, e de acordo com isso, registramos os relatórios e outras informações na Comissão. Os relatórios e outras informações registrados por nós na Comissão podem ser examinados e copiados nos locais públicos de consulta mantidos pela Comissão – Room 1024, 450 Fifth Street, N.W., Washington, D.C. 20549, e nos Escritórios Regionais da Comissão – 233 Broadway, New York, New York 10279 e Northwestern Atrium Center, 500 West Madison Street, Suite 1400, Chicago, IL 60661-2511. Você pode obter cópias desse material por correio por meio da Seção Pública de Consultas da Comissão (Public Reference Section), 450 Fifth Street, N.W., Washington D.C. 20549, a taxas estabelecidas. Você também pode examinar esses relatórios e outras informações nos escritórios da Bolsa de Valores de Nova Iorque - 11 Wall Street, New York, New York 10005, na qual as nossas ADS são negociadas. Registramos também as demonstrações financeiras e outros relatórios periódicos na CVM. Cópias dos nossos relatórios anuais do Formulário 20-F e documentos referidos neste reporte anual e nosso estatuto social estarão disponíveis para exame, quando solicitados, em nosso escritório central: Avenida Brigadeiro Luiz Antônio, no. 3142, CEP 01402-901, São Paulo, SP, Brasil. 10I. Informação Auxiliar Não Aplicável. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 149 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ITEM 11 INFORMAÇÕES QUANTITATIVAS E QUALITATIVAS SOBRE O RISCO DE MERCADO Risco de Mercado Estamos expostos a riscos de mercado oriundos das alterações nas taxas de câmbio em moeda estrangeira e nas taxas de juros. Risco de mercado é a perda potencial decorrente de mudanças adversas nas taxas de mercado, tais como taxas de câmbio e de juros. Vide notas 2(r) e 15 nas nossas demonstrações financeiras para informações adicionais relativas aos instrumentos financeiros derivativos e nosso gerenciamento de riscos de câmbio e taxas de juros. Utilizamos instrumentos financeiros derivativos para outros fins que não o de comercialização, e fazemos isso a fim de administrar e reduzir a nossa exposição ao risco de mercado resultante de flutuações de taxa de juros e taxas de câmbio em moeda estrangeira. Esses instrumentos não se qualificam para contabilização de diferimento, "hedge", provisão ou compensação e são registrados ao valor de mercado com os ganhos e perdas resultantes refletidos na demonstração do resultado em “Receita financeira” e “Despesa financeira”, respectivamente. Desde o final de 1999, nós adotamos uma política de tesouraria concebida para administrar riscos do mercado financeiro, principalmente através de "swaps" de uma parte substancial de nossos financiamentos denominados em dólares norte-americanos por obrigações denominadas em reais. Nós contratamos operações de “swap” de moeda e de taxa de juros geralmente com a mesma contraparte que fornece o financiamento original em dólares norte-americanos. Um instrumento financeiro em separado é assinado no momento em que o contrato de empréstimo é contraído, através do qual nós efetivamente ficamos expostos a montantes em reais, atrelados a uma porcentagem do Certificado de Depósito Interbancário – CDI. Os montantes são normalmente realizados com as mesmas instituições financeiras e com os mesmos prazos de vencimento. Vide “Item 5B – Revisão Financeira e Operacional e Perspectivas - Liquidez e Recursos de Capital.” Nós utilizamos instrumentos financeiros derivativos, usualmente "swaps" de moeda e de taxa de juros, para mitigar o risco causado pela flutuação da moeda e das taxas de juros. Realizamos "swaps" de moeda e de taxa de juros para proteger a exposição à moeda estrangeira. Decisões relacionadas com contratos de "swap" de moeda são tomadas caso a caso, considerando-se o montante e a duração da exposição, a volatilidade do mercado e as tendências econômicas. Utilizamos o método do valor de mercado de contabilização, registrando ganhos e perdas realizados e não-realizados sobre esses contratos incluídos em “Receitas financeiras” e “Despesas financeiras”, respectivamente. Não detemos ou emitimos instrumentos financeiros para fins de comercialização. Utilizamos contratos de "swap" de taxas de juros para administrar os custos dos juros e os riscos associados com a mudança de taxas. O diferencial a pagar ou a receber é provisionado como mudança nas taxas de juros e reconhecido em despesa de juros sobre o prazo dos contratos. Temos a política de celebrar contratos somente com partes que possuam alta credibilidade. As contrapartes a esses contratos são grandes instituições financeiras e não temos exposição significativa a qualquer a uma única contraparte. Nós não esperamos perda de crédito pelo não desempenho da contraparte. A fim de minimizar o risco de crédito de nossos investimentos, adotamos políticas que restringem o numerário e/ou investimentos que possam ser alocados entre instituições financeiras, as quais levem em consideração limites monetários e avaliação de crédito das instituições financeiras. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 150 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA Risco de Taxa de Juros Estamos expostos à volatilidade da taxa de juros com relação ao nosso caixa e equivalentes de caixa, com taxas fixas e flutuantes. Para o caixa e equivalentes de caixa, geralmente efetuamos "swaps" dos juros prefixados por uma taxa flutuante, a taxa do CDI. A taxa de juros em nosso caixa e equivalentes caixa em reais baseia-se na taxa do CDI, a taxa de juros do melhor indicador de desempenho estabelecida diariamente pelo mercado interbancário. Estamos expostos à volatilidade da taxa de juros com relação às futuras captações de financiamentos com taxa fixa, flutuações da moeda estrangeira e emissões existentes de financiamentos com taxas fixas e variáveis. Administramos a nossa carteira de financiamentos com base nas mudanças das taxas de juros e de moeda estrangeira realizando periodicamente baixas, resgates e recompras de financiamento; e por meio de instrumentos financeiros derivativos. Utilizamos principalmente financiamentos de capital de giro para atender às nossas necessidades de financiamento, originalmente denominadas em dólares norte-americanos e posteriormente “trocadas” por obrigações em reais e com taxas de juros atreladas ao CDI. A tabela abaixo fornece informações sobre os nossos instrumentos relevantes sensíveis a variação de taxas de juros. Para dívidas com taxas de juros variáveis, a taxa apresentada é a taxa média ponderada calculada em 31 de dezembro de 2001. Vide notas 2(d), 11, 12 e 15 nas nossas demonstrações financeiras. 2002 Ativo: Caixa e equivalentes de caixa, em reais Total do caixa e equivalentes de caixa Passivo: Financiamentos de curto prazo: Atrelados a uma taxa variável, em dólares norteamericanos Atrelados a uma taxa variável, em dólares norteamericanos (1) Atrelados a uma taxa variável, em reais Atrelados a uma taxa variável, em reais Atrelados a uma taxa fixa, em reais Total de financiamentos de curto prazo Financiamentos de longo prazo: Atrelados a uma taxa variável, em dólares norteamericanos (2) Atrelados a uma taxa variável, em dólares norteamericanos (1) Atrelados a uma taxa variável, em reais Atrelados a uma taxa variável, em reais Total de financiamentos de longo prazo Obrigações de arrendamento mercantil: Atreladas a uma taxa fixa, em dólares norteamericanos Exercício Findo em 31 de dezembro de 2001 Data de Vencimento Esperada 2003 2004 2005 2006 Após Total Valor de 2006 Mercado (em milhões de dólares norte-americanos) Taxa de Juros média anual $451,7 451,7 - - - - - $451,7 451,7 $451,7 451,7 100,6% do CDI 9,2 - - - - - 9,2 9,2 LIBOR mais 2,3% 434,6 - - - - - 434,6 457,9 101,5% do CDI 13,3 3,1 1,4 461,6 - - - - - 13,3 3,1 1,4 461,6 13,3 3,1 1,4 484,9 IGP-M mais 2,9% TJLP mais 3,4% 20,6% 10,1 10,2 3,2 3,2 3,2 2,5 32,4 32,4 Cesta de moedas mais 3,5% - 125,2 - - - - 125,2 136,7 101,2% do CDI 54,6 6,2 70,9 79,2 6,2 220,8 55,9 3,7 62,8 47,8 1,8 52,8 20,5 23,7 7,5 10,0 265,5 17,9 441,0 265,5 17,9 452,5 TJLP mais 3,4% IGP-M mais 2,9% $6,4 $5,2 $2,4 $0,1 $14,1 $14,1 11,26% __________________________ (1) Originalmente em dólares norte-americanos e “trocada” por CDI. (2) Baseada em uma cesta de moedas para refletir a carteira de financiamentos do BNDES. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 151 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A TJLP anual, que é modificada trimestralmente, foi fixada da seguinte forma: 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre 2001 9,25% 9,25 9,50 10,00 2000 12,00% 11,00 10,25 9,75 1999 12,84% 13,48 14,05 12,50 A TJLP foi fixada no 1º trimestre de 2002 em 10,0%. Não tivemos, e esperamos não ter dificuldade para obter financiamentos ou refinanciamentos de dívida existente. Em 31 de dezembro de 2001, não realizamos nenhum acordo de linha de crédito, além dos contratos com o BNDES. Vide “Item 5B - Revisão Financeira e Operacional e Perspectivas – Liquidez e Recursos de Capital.” para maior descrição destes contratos. Risco de Taxa de Câmbio Estamos expostos a flutuações nos fluxos de caixa de moeda estrangeira relacionados aos pagamentos de certos financiamentos a curto prazo e longo prazo. A principal exposição refere-se ao dólar norte-americano. Adicionalmente, alguns contratos de linhas de crédito consumados com o BNDES estão sujeitos a indexação com base em uma cesta de moedas estrangeiras para refletir a carteira de financiamento do BNDES. Desde 1º de janeiro de 1999 até 31 de dezembro de 2001, o real sofreu depreciação de 92,0% em relação ao dólar norte-americano, e em 31 de dezembro de 2001, a taxa do mercado comercial para compra de dólares norte-americanos era de R$ 2,3204 por US$ 1,00. A variação significativa em 2001 refletiu a forte depreciação de 36,6% até 30 de setembro de 2001 seguido, por uma valorização de 13,1% no último trimestre de 2001. No primeiro trimestre de 2002, o real sofreu uma depreciação de 0,1% em relação ao dólar norteamericano, e em 31 de março de 2002 a taxa do mercado comercial para compra de dólares norte-americanos era de R$ 2,3236 por US$ 1,00. Nossa exposição a moedas estrangeiras aumenta o risco de mercado associado com a flutuação da taxa de câmbio do dólar norte-americano. O passivo em moedas estrangeiras, em 31 de dezembro de 2001, incluía financiamentos denominados, principalmente, em dólares norte-americanos. Nossa exposição líquida à moedas estrangeiras (financiamentos em dólares norte-americanos menos nossos "swaps" de moeda e de taxas de juros em dólares norte-americanos) era de US$ 55,7 milhões em 31 de dezembro de 2001, comparado com US$ 64,5 milhões em 2000. Nossa exposição remanescente líquida relacionada a moeda estrangeira é representada pelos financiamentos com BNDES, financiamentos de importação e contratos de arrendamento de capital. Nossos "swaps" de moeda de taxas de juros protegem parcialmente nossa exposição decorrente dos nossos financiamentos em dólares norte-americanos. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 152 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A tabela abaixo fornece informações sobre nossos financiamentos em aberto em 31 de dezembro de 2001. Os valores foram convertidos em dólares norte-americanos baseados na taxa de câmbio determinada pelo Banco Central em 31 de dezembro de 2001 (R$2,3204 para US$ 1,00). 2002 Exercício findo em 31 de dezembro de 2001 Data de Vencimento Esperada Após 2003 2004 2005 2006 2007 Total (em milhões de dólares norte-americanos) Valor de mercado Financiamento de curto prazo: Em dólares norte-americanos Em dólares norte-americanos (1) Em reais Total de financiamentos de curto prazo $ 9,2 434,6 17,8 461,6 - - - - - $ 9,2 434,6 17,8 461,6 $ 9,2 457,9 17,8 484,9 Financiamentos de longo prazo: Em dólares norte-americanos (1) Em moedas estrangeiras (2) Em reais Total de financiamentos de longo prazo 10,1 60,8 70,9 125,2 10,2 84,8 220,8 3,2 59,6 62,8 3,2 49,6 52,8 3,2 20,5 23,7 2,5 7,5 10,0 125,2 32,4 283,4 441,0 136,7 32,4 283,4 452,5 Obrigações de arrendamento mercantil: Em dólares norte-americanos $6,4 $5,2 $2,4 $0,1 - - $14,1 $14,1 (1) Originalmente em dólares norte-americanos e “trocada” para CDI. (2) Baseada em uma cesta de moedas para refletir a carteira de financiamentos do BNDES. A nossa utilização de instrumentos financeiros derivativos limita-se substancialmente ao uso de "swaps" de moeda e de taxa de juros para diminuir os riscos de exposição à moeda estrangeira. Os contratos de "swaps" de moeda estrangeira nos permitem converter financiamentos de curto e longo prazo com taxa fixa em dólar norte-americano por financiamentos denominados em reais, com taxa variável, baseada na variação do CDI. Vide notas 11, 12 e 15 às demonstrações financeiras. Em 31 de dezembro de 2001, o saldo dos financiamentos de curto e longo prazo denominados em dólar norte-americano era de US$ 603,8 milhões (2000 – US$ 380,1 milhões), incluindo de US$ 594,6 milhões (2000 – US$ 368,9 milhões) os quais foram convertidos em "swaps" de taxa variáveis em reais baseados no CDI. Além disso, os contratos de "swap" não incluem garantias. 20/08/2002 15:38:20 Pág: 153 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA A tabela abaixo fornece informações sobre nossos "swaps" de moeda e de taxa de juros. 2002 Exercício findo 31 de dezembro de 2001 Data de Vencimento Esperada Valor de mercado do Após ativo 2003 2004 2005 2006 2007 Total (passivo) (em milhões de dólares norte-americanos) Média dos juros pagos em reais Média dos juros recebidos Montantes nocionais dos contratos de "swaps" de moeda e de taxas de juros: Financiamentos de curto prazo: Dólares norte-americanos para reais $434,6 - - - - - $434,6 $(23,3) 101,5% do CDI dólar norteamericano mais 6,5% - 125,2 - - - - 125,2 (11,5) 101,2% do CDI dólar norteamericano mais 8,3% Financiamentos de longo prazo: Dólares norte-americanos para reais 20/08/2002 15:38:20 Pág: 155 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ITEM 12 DESCRIÇÃO DE TÍTULOS QUE NÃO AÇÕES DO CAPITAL Não aplicável. PARTE II ITEM 13 INADIMPLÊNCIA, DIVIDENDOS EM ATRASO E INADIMPLENTES Não há o que relatar. ITEM 14 MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS NOS DIREITOS DOS DETENTORES DE VALORES MOBILIÁRIOS E NO USO DE RECURSOS Não há o que relatar. ITEM 15 [Reservado] ITEM 16 [Reservado] PARTE III ITEM 17 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Respondemos ao Item 18 em vez de respondermos a este item. ITEM 18 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras a seguir, juntamente com o Parecer dos Auditores Independentes relacionado a essas demonstrações, estão registradas como parte deste Relatório Anual: Parecer dos Auditores Independentes ...................................................................... F-1 Balanço Patrimonial Consolidado em 31 de dezembro de 2001 e de 2000 ....... F-2 Demonstração Consolidada do Resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999................................................................................ F-5 Demonstração Consolidada dos Fluxos de Caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999........................................................................... F-7 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999 F-9 Notas explicativas da administração às Demonstrações Financeiras Consolidadas ................................................................................................................ F-13 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ITEM 19 ANEXOS Número do Anexo Descrição 1. 2. Tradução para inglês dos Estatutos Sociais da CBD, atualizado.(i) Formulário de Atualização do Acordo de Depósito, entre nós, o The Bank of New York, como instituição depositária, e cada Detentor e Detentor Beneficiário periodicamente das ADRs divulgadas abaixo, incluindo a forma de Recibo de Depósito Americano.(i) 4. Acordo de Acionistas datado de 9 de agosto de 1999 entre Pão de Açúcar Indústria e Comércio-PAIC, Peninsula Participações S.A., Abilio dos Santos Diniz, Geant International B.V., Nova Península S.A. e Casino Guichard Perrachon. 6. Vide nota 2(q) e 14(g) nas nossas demonstrações financeiras para explicação da informação de como os lucros por ação foram calculados. 8. Vide nota 2(c) nas nossas demonstrações financeiras para informações sobre as nossas subsidiárias. ______________ (i) Incorporado neste relatório anual como referência para nosso documento de registro no formulário F1 (No. 333-6860). SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA ASSINATURAS Conforme exigências da Seção 12 da Lei de Mercados de Capitais de 1934, a Empresa sob registro atesta que atende a todas as exigências para o registro deste Relatório Anual no Formulário 20-F e fez com que este Relatório Anual ou emenda a ele relacionada fosse assinado em seu nome pelos abaixo assinados devidamente autorizados para esse fim. COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO Por: ________________________________ Nome: Augusto Marques da Cruz Filho Cargo: Vice-Presidente Administrativo e Financeiro Por: _______________________________ Nome: Aymar Giglio Junior Cargo: Diretor Relações com Investidores SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA (Tradução livre do relatório original em inglês emitido sobre as demonstrações financeiras preparadas segundo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América) Companhia Brasileira de Distribuição Demonstrações Financeiras Consolidadas em 31 de dezembro de 2001 e de 2000 e Parecer dos Auditores Independentes Índice Parecer dos auditores independentes Balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2001 e 2000 Demonstração consolidada do resultado dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999 Demonstração consolidada dos fluxos de caixa dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999 Demonstração das mutações do patrimônio líquido dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999 Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas F-1 F-2 F-5 F-7 F-9 F-13 demonstrações financeiras preparadas segundo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América) Parecer dos auditores independentes Aos Administradores e Acionistas Companhia Brasileira de Distribuição Somos de parecer que o balanço patrimonial consolidado e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado, do fluxo de caixa e das mutações do patrimônio líquido apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Brasileira de Distribuição e suas sociedades controladas em 31 de dezembro de 2001 e de 2000, e o resultado das operações e o fluxo de caixa de cada exercício no período de três anos findos em 31 de dezembro de 2001, em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América. Essas demonstrações financeiras foram elaboradas sob a responsabilidade da administração da Companhia; nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras com base em nossos exames. Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria geralmente aceitas nos Estados Unidos da América, que requerem que os exames sejam planejados e realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Esses exames compreendem a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados nas demonstrações financeiras e a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da Companhia, bem como a apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Consideramos que nossos exames fornecem uma base adequada para emitirmos este parecer. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes 2002 CRC 2SP000160/O-5 São Paulo, Brasil 6 de fevereiro de Henrique Luz Sócio Contador CRC 1RJ045789/T-2 "T" SP 002332 F-1 Companhia Brasileira de Distribuição Balanço patrimonial consolidado (Tradução livre do relatório original em inglês emitido sobre as demonstrações financeiras preparadas segundo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América) Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto pelo número de ações Em 31 de dezembro Ativo Ativo circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber, líquidas Estoques Impostos a recuperar Despesas antecipadas Imposto de renda diferido Outros Total do ativo circulante Ativo imobilizado, líquido Outros ativos Ativos intangíveis, líquidos Financiamento de crédito a clientes Outras contas a receber Depósitos para recursos judiciais Imposto de renda diferido, líquido Partes relacionadas Outros Total do ativo F-2 2001 2000 451.685 420.439 295.683 33.369 7.268 4.693 35.490 456.192 454.190 406.810 26.601 8.150 3.782 32.955 1.248.627 1.388.680 1.342.004 1.435.417 295.955 16.515 60.055 35.148 54.469 986 2.603 340.737 15.535 46.538 34.971 31.665 7.380 4.740 465.731 481.566 3.056.362 3.305.663 Companhia Brasileira de Distribuição Balanço Patrimonial Consolidado (continued) Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto pelo número de ações Em 31 de dezembro 2001 2000 484.942 70.905 6.401 350.597 43.642 17.389 96 32.148 430.732 88.482 4.457 501.458 42.311 17.166 89.377 16.887 25.240 1.006.120 1.216.110 Exigível a longo prazo Financiamentos de longo prazo Arrendamento mercantil Impostos a recolher Provisão para processos judiciais Outros 381.588 7.669 949 263.385 425.904 6.722 1.133 248.764 2.290 Total do exigível a longo prazo 653.591 684.813 1.659.711 1.900.923 Passivo e patrimônio líquido Passivo circulante Financiamentos de curto prazo Parcela circulante de financiamentos de longo prazo Arrendamento mercantil Contas a pagar Salários e contribuições sociais Impostos a recolher Juros sobre o capital próprio, bruto de impostos Partes relacionadas Outros Total do passivo circulante Total do passivo Compromissos e contingências (Nota 16) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. F-3 Companhia Brasileira de Distribuição Balanço Patrimonial Consolidado (continued) Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto pelo número de ações Em 31 de dezembro Patrimônio líquido Ações preferenciais sem valor nominal, 49.590.328.034 ações emitidas e em circulação e 69.712.996.269 ações autorizadas em 31 de dezembro de 2001 (44.513.278.720 ações emitidas e em circulação e 69.712.996.269 ações autorizadas em 31 de dezembro de 2000) Ações ordinárias sem valor nominal, 63.470.811.399 ações emitidas e em circulação e 80.287.003.731 ações autorizadas em 31 de dezembro de 2001 (62.858.754.615 ações emitidas e em circulação e 80.287.003.731 ações autorizadas em 31 de dezembro de 2000) Reserva de capital excedente Remuneração diferida Lucros acumulados destinados Lucros acumulados não destinados Outros lucros abrangentes acumulados Conta de conversão cumulativa Total do patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido 2000 804.992 718.928 483.588 203.667 (1.364) 37.381 476.130 461.829 206.304 (2.799) 40.452 372.388 (607.743) (392.362) 1.396.651 1.404.740 3.056.362 3.305.663 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. F-4 2001 Companhia Brasileira de Distribuição Demonstração Consolidada do Resultado Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto pelos valores por ação (continued) Exercícios findos em 31 de dezembro 2001 2000 1999 Receita operacional bruta Impostos sobre vendas 4.153.389 (638.001) 4.965.217 (775.247) 3.786.297 (580.903) Receita líquida de vendas 3.515.388 4.189.970 3.205.394 (2.506.791) (3.015.687) (2.321.479) 1.008.597 1.174.283 Custo das vendas Lucro bruto Despesas com vendas, gerais e administrativas Depreciação e amortização Lucro operacional Receitas (despesas) não operacionais Receitas financeiras Despesas financeiras Outras Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda Benefício (despesa) de imposto de renda Corrente Diferido (743.706) (146.248) (892.486) (135.383) (643.832) (87.274) 118.643 146.414 152.809 142.339 (161.722) 728 188.304 (172.533) 3.974 154.654 (374.581) (724) 99.988 166.159 (67.842) (16.471) 17.154 683 Lucro líquido (prejuízo) Lucro líquido (prejuízo) aplicável a cada classe de ações Preferenciais Ordinárias Lucro líquido (prejuízo) (9.154) 3.177 (7.451) 25.653 (5.977) 18.202 100.671 160.182 (49.640) 42.887 57.784 60.446 99.736 (17.475) (32.165) 100.671 160.182 (49.640) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. F-5 883.915 Companhia Brasileira de Distribuição Demonstração Consolidada do Resultado Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto pelos valores por ação (continued) Exercícios findos em 31 de dezembro Média ponderada da quantidade de ações em circulação (milhares) Básico Preferenciais Ordinárias Diluído Preferenciais Ordinárias Lucro (prejuízo) por lote de mil ações preferenciais e ordinárias Básico - US$ Diluído - US$ 2001 2000 1999 46.883.772 63.168.975 38.095.701 62.858.755 29.134.774 53.626.937 48.769.191 63.181.547 39.837.430 62.871.327 30.787.558 53.630.554 0,91 0,90 1,59 1,56 (0,60) (0,60) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. F-6 Companhia Brasileira de Distribuição Demonstração Consolidada do Fluxo de Caixa Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto pelos valores por ação (continued) Exercício findo em 31 de dezembro Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido (prejuízo) Ajustes para reconciliar o lucro líquido (prejuízo) com o caixa gerado pelas atividades operacionais Depreciação Amortização Prejuízo (lucro) na venda de imobilizado Compensação com base em ações Benefício de imposto de renda diferido Perda cambial não realizada Decréscimo (acréscimo) nos ativos Contas a receber Impostos a recuperar Estoques Outros Acréscimo (decréscimo) nos passivos Contas a pagar Salários e contribuições sociais Impostos a pagar Provisão para processos judiciais, líquidos de depósitos para recursos judiciais Juros provisionados Outros Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais Fluxo de caixa de atividades de investimento Imobilizado e ativos intangíveis Fundo de comércio Aquisição de subsidiárias, líquido de caixa gerado Caixa gerado na venda de imobilizado Caixa líquido utilizado nas atividades de investimento 2001 2000 100.671 160.182 (49.640) 118.216 28.032 (60) 1.853 (17.154) 4.307 106.424 28.959 162 2.083 (3.177) 1.152 72.029 15.245 4.015 1.969 (25.653) 90.841 (50.706) (10.870) 72.242 2.281 (241.379) 16.275 (140.756) (15.620) (63.068) (11.280) (105.755) (11.667) (138.257) 724 (8.795) 103.178 10.026 (12.665) 100.984 3.524 (13.258) 42.144 (20.214) (5.192) 107.593 483 (807) 87.491 55.642 24.319 119.222 122.113 175.738 (233.083) (1.665) (40.414) 592 (583.617) (3.380) (133.512) 3.437 (313.636) (20.154) (130.927) 41 (274.570) (717.072) (464.676) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7 1999 Companhia Brasileira de Distribuição Demonstração Consolidada do Fluxo de Caixa Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto pelos valores por ação (continued) Exercícios findos em 31 de dezembro Fluxo de caixa das atividades financeiras Financiamentos de prazos inferiores a 90 dias, líquido Financiamentos de curto prazo Terceiros - Financiamento Terceiros - Pagamento do financiamento Financiamento de longo prazo Terceiros - Financiamento Terceiros - Pagamento do financiamento Dividendos pagos Juros sobre o capital próprio pagos Subscrição de capital incluindo bônus, líquida de custos de emissão 2001 2000 1999 (53.575) 33.691 3.770 442.165 (331.107) 494.592 (268.992) 453.454 (596.157) 223.938 (112.676) 218.593 (177.144) (8.860) 252.040 (103.308) (2.800) (23.919) (59.114) 4.126 1.398 645.817 113.757 293.278 628.897 Efeitos de mudanças na taxa cambial sobre o saldo de caixa 37.084 53.270 58.342 Aumento (redução) líquida em caixa e equivalentes de caixa (4.507) (248.411) 398.301 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 456.192 704.603 306.302 Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício 451.685 456.192 704.603 Valores desembolsados durante o exercício para Juros (líquido do montante capitalizado) Imposto sobre propriedades 102.636 9.770 109.061 9.326 119.196 6.234 Caixa líquido gerado pelas atividades financeiras Atividades de investimento e financeiras sem desembolso de caixa (Nota 18) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8 Companhia Brasileira de Distribuição Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto pelos valores por ação (continued) Exercícios findos em 31 de dezembro 2001 2000 1999 718.928 439.316 303.191 Capital social Ações preferenciais No início do exercício Aumento de capital com juros sobre o capital próprio (2001 - 310.993.184 ações) Aumento de capital em espécie (1999 4.890.160.780 ações) Opções de compra de ações exercidas (2001 591.385.000 ações; 2000 - 172.100.000 ações; 1999 - 138.950.000 ações) Conversão de debêntures (2001 - 4.174.671.130 ações; 2000 - 9.938.659.642 ações; 1999 - 1.323.654.978 ações) 8.505 110.602 No fim do exercício Ações ordinárias No início do exercício Aumento de capital com juros sobre o capital próprio (2001 - 612,056,784 ações) Aumento de capital em espécie (1999 12.571.750.884 ações) Ações emitidas com a compra do Pão de Açúcar Publicidade Ltda. (1999 - 220.631.971 ações) 4.126 9.298 1.066 73.433 270.314 24.457 804.992 718.928 439.316 461.829 461.829 100.960 21.759 359.540 1.329 No fim do exercício 483.588 461.829 181.915 181.915 461.829 Reserva de capital excedente Bônus de subscrição de ações No início do exercício Ações preferenciais (1999 - 4.127 bônus) Ações ordinárias (1999 - 12.571.751 bônus) 47 181.868 No fim do exercício 181.915 181.915 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9 181.915 Companhia Brasileira de Distribuição Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto pelos valores por ação (continued) Exercícios findos em 31 de dezembro Outros No início do exercício Custo de emissão de ações, líquido de impostos Opções de compra de ações Transferência para lucros acumulados não destinados No fim do exercício Total no fim do exercício 2001 2000 1999 24.389 (3.055) 418 35.845 (3.588) (7.868) 60.592 (7.306) (17.441) 21.752 24.389 35.845 203.667 206.304 217.760 Remuneração diferida No início do exercício Opções de compra de ações emitidas Amortização da remuneração diferida (2.799) (418) 1.853 (4.850) (32) 2.083 (6.819) No fim do exercício (1.364) (2.799) (4.850) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 10 1.969 Companhia Brasileira de Distribuição Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto pelos valores por ação (continued) Exercícios findos em 31 de dezembro 2001 2000 1999 26.279 19.437 26.203 1.269 6.842 (6.766) 27.548 26.279 19.437 Lucros acumulados destinados Reserva legal No início do exercício Transferência de (para) lucros acumulados não destinados No fim do exercício Reserva de subvenções para investimentos No início do exercício Transferência para lucros acumulados não destinados No fim do exercício Reserva de lucros a realizar No início do exercício Transferência para lucros acumulados não destinados No fim do exercício Total no fim do exercício 2.071 (325) 2.264 (193) 3.351 (1.087) 1.746 2.071 2.264 12.102 (4.015) 15.966 (3.864) 27.683 (11.717) 8.087 12.102 15.966 37.381 40.452 37.667 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 11 Companhia Brasileira de Distribuição Demonstração das mutações do patrimônio líquido Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto pelos valores por ação (continuação) Exercício findo em 31 de dezembro 2001 2000 1999 No início do exercício Lucro líquido (prejuízo) do exercício Dividendos declarados, por lote de mil ações (2000 - US$ 0,09; 1999 - dividendos totais US$ 0,11 e "pro rata" US$ 0,03) Juros sobre o capital próprio, por lote de mil ações (equivalente a dividendo declarado) (2000 - US$ 0,93) Transferências de (para) lucros acumulados destinados e reserva de capital excedente 372.388 100.671 323.577 160.182 No fim do exercício 476.130 372.388 323.577 No início do exercício Perda líquida da conversão (392.362) (215.381) (255.165) (137.197) (73.565) (181.600) No fim do exerc ício (607.743) (392.362) (255.165) Lucros acumulados não destinados (8.860) 339.006 (49.640) (2.800 ) (99.726) 3.071 (2.785) 37.011 Conta de conversão cumulativa Total do patrimônio líquido 1.396.651 Resultado abrangente Lucro líquido (prejuízo) Conta de conversão cumulativa Resultado abrangente 1.404.740 100.671 (215.381) 160.182 (137.197) (49.640) (181.600) (114.710) 22.985 (231.240) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. F-12 1.220.134 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas (Tradução livre do relatório original em inglês emitido sobre as demonstrações financeiras preparadas segundo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América) Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado 1 A Companhia (a) Operações A Companhia Brasileira de Distribuição é uma sociedade por ações constituída de acordo com as leis da República Federativa do Brasil, cujas ações são negociadas nas Bolsas de Valores de Nova Iorque, Luxemburgo e de São Paulo. A atividade preponderante da Companhia Brasileira de Distribuição e suas subsidiárias (referidas coletivamente como a "Companhia") inclui a comercialização no varejo de produtos alimentícios, mercadorias em geral, eletroeletrônicos, utilidades para o lar e outros produtos nos seus supermercados, hipermercados e lojas especializadas em eletroeletrônicos. As lojas da Companhia operam no Brasil representadas basicamente com as denominações comerciais “Pão de Açúcar”, “Extra”, “Barateiro” e “Eletro”. Em 24 de setembro de 1999, por meio de subscrição privada de ações, os acionistas aprovaram a entrada de um novo sócio estratégico, o Grupo Casino Guichard Perrachon (o "Grupo Casino"), o qual adquiriu uma participação de 23,98% das ações ordinárias e 21,96% do capital total da Companhia. Em 31 de dezembro de 2001, o Grupo Casino é detentor de 23,98% das ações ordinárias (2000 - 23,98%) e de 25,26% (2000 25,48%) do total do capital da Companhia. (b) Combinações de negócios Durante 2001, a Companhia adquiriu as seguintes companhias: ABC Supermercados S.A. ("ABC") , Ponte do Ó Veículos e Peças Ltda. ("Ponte do Ó"), Supermercados Mirambava Ltda. ("Mirambava") e Companhia Progresso de Alimentos ("Progresso"). Entre abril e novembro de 2000, a Companhia adquiriu as seguintes companhias: Companhia Avalon de Alimentos ("Gepires"), Companhia Olimpo de Alimentos ("Reimberg"), Comercial Baratão Nordestino S.A.("Nagumo"), Emporio 2000 S.A. ("Rosado"), Supermercados Senf Parati S.A. ("Parati"), Pathernon Alimentos S.A. ("Panamericano"), Companhia Zeus de Alimentos ("Boa Esperança") e Anastácio Participações Ltda. ("Anastácio"). As aquisições foram registradas com base no método contábil de compra. O preço de compra foi alocado entre os ativos adquiridos e os passivos assumidos com base nos valores de mercado estimados na data da aquisição. Os valores alocados para o ágio relacionado a essas aquisições estão sendo amortizados até 31 de dezembro de 2001 com base no método linear, com períodos de amortização de cinco a vinte anos. O valor de mercado combinado dos ativos das principais empresas adquiridas e os passivos assumidos (em 2001 - ABC, Ponte do Ó e Progresso; em 2000 - Reimberg, Nagumo, Rosado, Boa Esperança, Parati e Anastácio) e o preço de compra total, bem como o ágio apropriado e não apropriado estão resumidos a seguir: F-13 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado 2001 2000 Ativo circulante Imobilizado, líquido Outros ativos Passivo circulante Exigível a longo prazo 15.091 20.161 5.472 (56.703) (972 ) 12.306 7.872 125 (8.250 ) (454 ) Ativos (passivos) líquidos, ao valor de mercado Menos: Preço de compra (16.951) 11.359 11.599 126.983 Ágio - líquido dos ativos adquiridos Ágio proveniente de outras aquisições 28.310 826 115.384 37.665 Total de ativos intangíveis adquiridos no exercício (Nota 9) 29.136 153.049 As informações financeiras selecionadas, combinadas pro forma (não auditadas), da Companhia, elaboradas como se as aquisições das empresas mais significativas tivessem ocorrido em 1o. de janeiro de 2000, são apresentadas abaixo: Exercício findo em 31 de dezembro Receita líquida de vendas Lucro líquido Lucro básico pro forma por lote de mil ações preferenciais e ordinárias - US$ 2001 2000 3.665.601 74.519 4.452.342 114.260 0,68 1,13 Na opinião da administração, o resultado das operações combinadas pro forma não auditadas podem não indicar os resultados reais que teriam ocorrido caso as aquisições tivessem sido consumadas em 1o. de janeiro de 2000. 2 Sumário das principais práticas contábeis (a) Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América, que diferem em certos aspectos dos princípios de contabilidade aplicados pela Companhia em suas demonstrações financeiras preparadas de acordo com os princípios contábeis determinados pela legislação societária brasileira. O patrimônio líquido e os resultados das operações incluídos nestas demonstrações financeiras diferem daqueles incluídos nos livros societários em função das diferenças entre a taxa de desvalorização do real (R$) F-14 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado em relação ao dólar dos Estados Unidos da América e os índices oficiais para indexação das demonstrações financeiras preparadas de acordo com a legislação societária no Brasil, até 1995, e os ajustes efetuados para refletir os requisitos dos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América. (b) Conversão das demonstrações financeiras A Companhia efetua a maior parte das suas transações em reais (R$) e optou pelo dólar dos Estados Unidos da América como a moeda para elaborar seus relatórios. Os montantes em dólares dos Estados Unidos da América, para todos os períodos apresentados, foram convertidos dos montantes em reais de acordo com os critérios estabelecidos pelo pronunciamento contábil norte-americano "Statement of Financial Accounting Standards" (SFAS) No. 52 - "Conversão de Moeda Estrangeira". Como o Brasil deixou de ser uma economia altamente inflacionária a partir de 1o. de janeiro de 1998, a Companhia adotou o Real (R$) como moeda funcional, e adotou o seguinte método de conversão: (c) . Os ativos e passivos são convertidos da moeda funcional para a moeda de elaboração dos relatórios financeiros utilizando-se a taxa de câmbio, divulgada pelo Banco Central do Brasil, em vigor na data do balanço (R$ 2,3204 e R$ 1,9554 para US$ 1,00 em 31 de dezembro de 2001 e de 2000, respectivamente); . Receitas, despesas, ganhos e perdas, incluindo ganhos ou perdas de conversão de ativos e passivos em moeda estrangeira, são convertidos da moeda funcional para a moeda de elaboração dos relatórios financeiros utilizando-se a média ponderada mensal das taxas de câmbio do período; . As subscrições de capital, bônus de subscrição, pagamento de dividendos e juros sobre o capital próprio são convertidos utilizando-se as taxas de câmbio históricas; . Os ganhos e perdas de conversão são contabilizados na conta de conversão cumulativa no patrimônio líquido; e . Ganhos ou perdas cambiais decorrentes de ativos e passivos em moeda estrangeira estão refletidos diretamente no resultado. Consolidação As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia Brasileira de Distribuição e suas subsidiárias. Embora a participação da Companhia na Novasoc Comercial Ltda. ("Novasoc") seja representada por 10% das quotas da Novasoc, a Novasoc está incluída nas demonstrações financeiras consolidadas, uma vez que a Companhia possui controle efetivo e interesse pecuniário de 100%. Os outros quotistas não têm direito a veto ou outros direitos de participação ou protecionistas. De acordo com o contrato social da Novasoc, a apropriação do lucro líquido não precisa ser proporcional à participação em quotas na empresa. Na Assembléia de Quotistas realizada em 29 de dezembro de 2000, foi acordado que a Companhia participaria retrospectivamente desde o início e prospectivamente em 99,98% dos resultados da Novasoc. Exceto pela CBD Technology Inc. ("CBD Tech"), uma subsidiária não-operacional e não relevante, que foi constituída pelas leis dos Estados Unidos da América, todas as subsidiárias foram constituídas de acordo com as leis do Brasil. Todas as contas e transações significativas entre as empresas do grupo são eliminadas. F-15 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado O SFAS No. 141 "Combinações de Negócios", publicada em julho de 2001, não teve efeito significativo sobre a Companhia. A partir de 1o. de janeiro de 2002, a Companhia deve determinar se os ativos intangíveis adquiridos como parte de uma combinação de negócios anterior a 30 de junho de 2001 atendem aos critérios de reconhecimento determinados pelo pronunciamento. (d) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa são demonstrados a valores de custo acrescidos de juros. Os equivalentes de caixa consistem principalmente em depósito a prazo e certificados de depósito, em moeda brasileira, com mercado de liquidez imediata e prazo de vencimento inferior ou igual a 90 dias. (e) Contas a receber As contas a receber estão apresentadas a valores de realização estimados. A provisão para devedores duvidosos é constituída em montante considerado suficiente pela administração para cobrir prováveis perdas futuras com contas incobráveis. O programa de vendas com cheques pré-datados da Companhia tem incidência de juros e permite aos clientes liquidar as vendas a prazo em até três parcelas mensais. Os juros são registrados e apropriados como receita financeira durante o período do financiamento. Os prestadores de serviços, administradores de cartões de crédito e tíquetes alimentação, assumem o risco de crédito associado a cartões de crédito e tíquetesalimentação. O financiamento de crédito a clientes é geralmente por um período de até 24 meses. (f) Estoques Os estoques são compostos por produtos nas lojas e nos centros de distribuição. Os estoques estão demonstrados ao custo ou valor de mercado, dos dois o menor (o custo é determinado utilizando o custo médio e o método "PEPS - Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair"). (g) Imobilizado O imobilizado é demonstrado ao custo. Os gastos com manutenção e reparos que não aumentam relevantemente a vida útil dos bens são contabilizados como despesa quando incorridos. Os gastos que aumentam relevantemente a vida útil das instalações e equipamentos são capitalizados. Os juros incorridos durante o período de construção dos bens são capitalizados. Os juros incidentes sobre os financiamentos no período de construção denominados em moeda estrangeira são capitalizados com base em taxas de juros contratuais, excluindo os ganhos ou perdas decorrentes de variações cambiais. A depreciação, que inclui a depreciação de ativo imobilizado sob arrendamento mercantil, é calculada pelo método linear com base na estimativa de vida útil dos bens. As benfeitorias em propriedades arrendadas e direitos de arrendamento são depreciados durante o período estimado da vida útil dos bens ou no prazo de arrendamento, prevalecendo o menor. A depreciação é calculada durante a vida útil dos bens, como segue: Anos Edificações Benfeitorias e melhoramentos Equipamentos e software 25 3-10 3-10 F-16 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado Equipamentos arrendados (*) Utensílios e instalações Veículos Outros 3 5-10 5 10 (*) Principalmente equipamentos eletrônicos dos pontos de venda, sujeitos a rápidas mudanças tecnológicas. Como resultado de estudos detalhados da vida útil estimada de certos itens do ativo imobilizado, principalmente edificações, benfeitorias e melhoramentos, a Companhia reduziu suas taxas anuais de depreciação a partir de 1o. de janeiro de 2000. Se a Companhia tivesse utilizado as taxas do exercício anterior, o patrimônio líquido em 31 de dezembro de 2000 e o lucro líquido do exercício findo naquela data seriam menores em cerca de US$ 7.536 e o lucro básico por ação seria de US$ 1,51 por ação (diluído - US$ 1,49). A Companhia adotou a orientação do Comitê Executivo do Instituto Americano de Contadores Públicos Certificados, a Exposição de Posição (SOP) No. 98-1, "Contabilização dos Custos de Software de Computadores Desenvolvido ou Obtido para Uso Interno", para os custos relacionados ao seu "software" e desenvolvimento de "website". O SOP requer que determinados custos incorridos em conexão com o desenvolvimento ou a obtenção de "software" para uso interno sejam capitalizados, e que outros custos sejam contabilizados como despesa. Os custos incorridos no desenvolvimento do "software" principal para os "websites" da Companhia e a infra-estrutura são capitalizados de acordo com a SOP No. 98-1. Os custos incorridos no desenvolvimento do conteúdo do "website" e os custos de manutenção são apropriados como despesa conforme incorridos. Os custos incluem trabalho direto e despesas indiretas relacionadas ao "software" desenvolvido e os valores pagos a consultores externos para desenvolver os "websites". Todos os custos classificados como pesquisa e desenvolvimento são apropriados como despesa quando incorridos. Os valores capitalizados são apresentados ao custo e estão sendo amortizados linearmente durante a vida útil estimada, que varia entre 3 e 5 anos. A Companhia capitalizou US$ 1.038 e US$ 8.115 de "software" e desenvolvimento de "website" nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2001 e 2000, respectivamente. (h) Aquisições e ativos intangíveis As aquisições de terceiros foram contabilizadas de acordo com o método contábil de compra. Dessa forma, o preço de compra, incluindo os custos diretos da aquisição, é alocado aos ativos adquiridos e passivos assumidos com base em seus valores de mercado estimados na data da aquisição. O excesso do valor de compra sobre o valor de mercado estimado dos ativos líquidos adquiridos é contabilizado como ágio. Os resultados das operações são incluídos a partir da data da aquisição. O ágio e outros ativos intangíveis são demonstrados ao custo e até 31 de dezembro de 2001 foram amortizados pelo método linear, durante os períodos futuros que se estima que serão beneficiados, e que varia de 5 a 20 anos. (i) Recuperabilidade de ativos de vida longa A administração analisa os seus ativos de vida longa, principalmente edifícios e equipamentos a serem mantidos e usados nas operações, e o ágio e os nomes comerciais das operações adquiridas, com o propósito de determinar e mensurar deteriorações, em bases recorrentes ou quando eventos ou mudanças nas circunstâncias indicam que o valor de um ativo, ou de um grupo de ativos, pode não ser recuperável, avaliados com base no modelo de fluxo de caixa não descontado. Os ativos são agrupados e avaliados, quanto F-17 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado a uma possível deterioração, por loja e centros de distribuição; a deterioração é avaliada de acordo com o SFAS No. 121 "Contabilização da Deterioração de Ativos de Vida Longa e Ativos a Serem Vendidos", com base em projeções da rentabilidade operacional dos negócios durante a vida remanescente dos ativos relacionados a essas unidades. Não foram contabilizadas perdas com deterioração no valor dos ativos nos exercícios apresentados. A baixa do valor contábil dos ativos ou de grupos de ativos será efetuada, se e quando for apropriada. (j) Ausências compensadas O passivo para futuras compensações das férias dos funcionários é totalmente provisionado. (k) Juros sobre o capital próprio As empresas brasileiras são autorizadas a apurar e contabilizar juros sobre capital próprio, dedutíveis para imposto de renda, a título de dividendos, até determinados limites. A distribuição é tratada como declarada quando o crédito for feito aos acionistas (e o imposto na fonte se tornar devido e a pagar) ou quando formalmente aprovada pelos acionistas. Para fins de apresentação de relatórios, o valor referente a juros sobre capital próprio é contabilizado como uma dedução dos lucros acumulados não destinados. A Companhia deve reter o imposto de renda na fonte (15%) sobre este valor. Os juros sobre o capital próprio foram declarados para o exercício de 2000. (l) Bônus de subscrição de ações Os recursos provenientes das emissões de bônus de subscrição são contabilizados como reserva de capital excedente quando esses montantes são recebidos. Quando os bônus de subscrição são exercidos, o montante originalmente contabilizado como reserva de capital excedente é transferido para o capital social (Nota 14(c)). (m) Receitas e despesas As receitas são reconhecidas quando o consumidor recebe as mercadorias. As despesas e custos são reconhecidos pelo regime de competência. Os custos das vendas incluem custos de estocagem e manuseio. (n) Despesas com propaganda As despesas com propaganda são contabilizadas como despesas quando incorridas. Despesas com vendas, gerais e administrativas dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999 incluem US$ 79.780, US$ 95.312 e US$ 60.673, respectivamente, referentes a despesas com propaganda. Nenhum ativo relacionado a propaganda é reconhecido nas datas dos balanços patrimoniais apresentados. (o) Imposto de renda O imposto de renda no Brasil abrange o imposto de renda federal e a contribuição social, um imposto federal baseado no lucro, e está registrado conforme os livros contábeis societários (Nota 3(a)). Para efeito destas demonstrações financeiras, a Companhia aplicou o SFAS No. 109, "Contabilização de F-18 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado Imposto de Renda", em todos os exercícios apresentados. Os efeitos dos ajustes efetuados para refletir os requisitos dos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América, bem como as diferenças entre as bases fiscais dos ativos não monetários demonstrados nos registros contábeis societários, preparados de acordo com a legislação societária brasileira, e os montantes incluídos nestas demonstrações financeiras foram reconhecidos como diferenças temporárias para fins de registrar o imposto de renda diferido. São constituídas provisões para perdas para ativos de impostos, quando necessárias, baseadas na expectativa da administração de haver maior probabilidade de realização do que não. (p) Compensação baseada em ações A Companhia optou por contabilizar a compensação baseada em ações utilizando o método do valor intrínseco descrito no Parecer da Junta de Princípios Contábeis No. 25, "Contabilização de Ações Emitidas para Funcionários", e correspondentes interpretações. Dessa forma, o custo da compensação para opções de compra de ações corresponde ao excesso, se houver, do valor de mercado das ações da Companhia na data da concessão sobre o valor que um funcionário deve pagar para adquirir as ações. O valor da opção de compra de ações é determinado quando a opção é concedida, mas é contabilizado proporcionalmente ao custo da compensação e ao patrimônio líquido durante um período de três a cinco anos a partir da data de concessão, durante o qual os correspondentes serviços dos funcionários são prestados à Companhia. A partir de 2000, os planos são contabilizados como planos variáveis pois o preço de exercício indexado das opções é ajustado por dividendos declarados a partir da data de concessão até a data de exercício. De acordo com a contabilização do plano variável, as mudanças periódicas nas diferenças entre o preço de mercado das ações da Companhia e os preços de exercício das opções em aberto são reconhecidas como despesa de compensação. SFAS No. 123 "Contabilização da Compensação Baseada em Ações" recomenda, mas não exige, que as empresas registrem o custo da compensação baseada em ações para os planos de compensação dos funcionários pelo valor de mercado. O lucro líquido (prejuízo) e o lucro (prejuízo) por ação "pro forma", calculados pelo método baseado no valor de mercado, conforme exigido pelo SFAS No. 123, estão divulgados na Nota 14(d). Essa informação não representa os efeitos sobre o lucro líquido nos períodos futuros, uma vez que os direitos de aquisição das opções ocorrem em um período de até cinco anos e recompensas adicionais podem ser feitas a cada ano. (q) Lucro por ação Conforme o SFAS No. 128 "Lucro por Ação", a Companhia apresentou seu lucro (prejuízo) por ação para cada classe de ação (Nota 14(g)). O lucro (prejuízo) por ação é apresentado em montantes por lote de mil ações, visto ser essa a quantidade mínima de ações da Companhia que podem ser negociadas. Cada ação de cada classe de ação participa igualmente nos lucros e prejuízos distribuídos e não distribuídos e, dessa forma, o lucro (prejuízo) por ação é igual para todas as classes. A Companhia calcula o lucro (prejuízo) básico por ação dividindo o lucro líquido (prejuízo) pela média ponderada da quantidade de ações em circulação em cada período. De 1997 a 2000, a Companhia emitiu debêntures conversíveis em ações preferenciais (Nota 12(ii)). Para as debêntures conversíveis, o lucro diluído por ação pode ser calculado utilizando o método "se fossem convertidas", para o qual, como se as debêntures tivessem sido convertidas em ações. No começo do ano, portanto evitando a respectiva despesa com juros (líquida de impostos e ajustes requeridos). Os efeitos da F-19 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado aplicação do método "se fossem convertidas" são antidiluidores, por essa razão os lucros por ação diluídos não consideram as debêntures conversíveis. A Companhia emitiu opções de compra de ações para funcionários (Nota 14(d)), cujo efeito diluidor é refletido no lucro por ação diluído pela aplicação do "método de ações em tesouraria". Por esse método, o lucro por ação é calculado como se as opções fossem exercidas e como se os recursos recebidos fossem utilizados para adquirir as ações da própria empresa. Em 1999, a Companhia emitiu bônus de subscrição de ações concedendo aos seus titulares o direito de subscrição do capital a partir de 31 de agosto de 2001 por um período de dois a três anos. Ações potencialmente diluidoras, decorrentes de bônus de subscrição de ações e opções de compra de ações, em 31 de dezembro de 2001, excluídas do cálculo do lucro por ação, totalizaram 1.897.991 mil ações preferenciais e ordinárias (2000 - 1.754.301) (Nota 14(g)). (r) Instrumentos financeiros derivativos A Companhia utiliza instrumentos financeiros derivativos para outros fins que não sejam comerciais para gerenciar e reduzir sua exposição a riscos de mercado resultantes de flutuações nas taxas de juros e nas taxas da moeda estrangeira. SFAS No. 133 "Contabilização de Instrumentos Derivativos e Operações de Hedge", introduzido a partir de 2001, estabelece normas para a contabilização e apresentação de instrumentos derivativos e operações de hedge. Esse pronunciamento requer que uma empresa deve reconhecer todos os derivativos como ativos ou como passivos, e avaliá-los ao valor de mercado. A Companhia participou de operações de "swap" de moeda e de taxa de juros visando minimizar sua exposição a certas flutuações da moeda estrangeira e taxas de juros pré-fixadas (Nota 15). Esses instrumentos não se caracterizam pela contabilização de diferimento, "hedge", provisão ou compensação e são registrados pelo valor de mercado, sendo os respectivos ganhos e perdas refletidos na demonstração do resultado como "Receita financeira" e "Despesa financeira". A Companhia adota a política de somente participar de contratos com terceiros que tenham avaliação de crédito. As contra partes nesses contratos geralmente são grandes instituições financeiras, e a Companhia não está sujeita à exposição significativa com qualquer uma dessas instituições. Os ajustes a valor de mercado da provisão de juros a receber ou a pagar dos "swaps" de moeda e de taxa de juros em 31 de dezembro de 2001 e 2000 não são significativos. (s) Uso de estimativas A preparação das demonstrações financeiras em conformidade com os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da América requer da administração estimativas e pressupostos que afetam os montantes de ativos e passivos apresentados na data das demonstrações financeiras e os montantes das receitas e despesas. Os resultados reais podem diferir dessas estimativas. (t) Segmentos de negócio A Companhia opera principalmente no mercado de varejo; as outras atividades da Companhia não são relevantes. A Companhia adotou o SFAS No. 131, "Divulgação sobre os Segmentos de uma Empresa e Informações Relacionadas". F-20 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado (u) Pronunciamento contábil recentemente emitido e ainda não adotado Em julho de 2001, foi emitido o SFAS No.142 "Ágio e Outros Ativos Intangíveis". A Companhia espera que o novo critério de contabilização determinado para o ágio tenha um efeito significativo na sua posição financeira e nos resultados das operações, uma vez que o ágio e os ativos intangíveis com vidas úteis indefinidas não serão mais amortizados, em vez disso, devem ser testados para constatar deterioração, pelo menos anualmente. A reavaliação das vidas de todos os ativos intangíveis e testes específicos para a deterioração dos ativos intangíveis com vidas indefinidas continuará a ser realizada para determinar a necessidade de provisões para deterioração, sujeito a testes mais rigorosos na alocação de parte do preço de compra que exceder o valor de mercado dos ativos adquiridos, líquidos. Quando o SFAS No. 142 (Nota 2 (h)) tornar-se efetivo a partir de 1o. de Janeiro de 2002, exceto para aquisições efetuadas após 30 de Junho de 2001, o ágio e os ativos intangíveis com vidas úteis indefinida adquiridos antes de 1o. de Julho de 2001, que juntos totalizavam US$ 295.955, em 31 de dezembro de 20001, não serão mais amortizados. O ágio e os ativos intangíveis com vidas úteis indefinida provenientes de aquisições efetuadas após 30 de Junho de 2001 totalizaram US$ 28.309, e não foram amortizadas. As despesas de amortização relacionadas ao ágio e a ativos intangíveis foram de US$ 28.032 no exercício findo em 31 de dezembro de 2001. Quaisquer perdas intermediárias com deterioração devem ser reconhecidas como o efeito cumulativo de uma mudança de princípio contábil. A administração estima que o impacto dos resultados dos testes de deterioração não terá um efeito significativo em suas demonstrações financeiras. Em agosto de 2001, foi emitido o SFAS No. 144 "Contabilização de Deterioração ou Baixa de Ativos de Vida Longa". O SFAS No. 144 introduziu orientações adicionais para implementar o SFAS No. 121. A partir de 1o. de janeiro de 2002, a Companhia aplicará os dispositivos do SFAS No. 144 para identificar as circunstâncias que podem requerer avaliação da recuperabilidade dos ativos de vida longa e mensurar qualquer possível despesa relacionada a deterioração. A administração não espera que as provisões do SFAS No. 144 afetem significativamente as suas práticas contábeis. 3 Imposto de renda (a) Alíquotas dos impostos Os impostos sobre a renda no Brasil incluem o imposto de renda e a contribuição social. A taxa é de 33%, composta do imposto de renda (25%) e da contribuição social (8%). No entanto, a Companhia, mas não as suas subsidiárias, obteve Mandado Judicial pleiteando o não recolhimento da contribuição social devida (Nota 16(a)(v)). Conseqüentemente, nenhuma provisão para contribuição social foi constituída pela Companhia nos períodos apresentados. F-21 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado (b) Análise dos saldos do imposto de renda Os principais componentes do imposto de renda diferido são os seguintes: Em 31 de dezembro 2001 2000 4.481 212 3.782 4.693 3.782 39.667 9.362 12.825 7.722 1.799 31.164 6.874 2.354 15.518 (23.062) (3.025) 13.344 (28.408) 54.469 31.665 59.162 35.447 Imposto de renda diferido ativo, circulante Provisão para devedores duvidosos Outros Imposto de renda diferido ativo (passivo), não circulante Prejuízos fiscais Diferenças temporárias Provisões Ágios nas aquisições Capitalização de juros Ganhos de ajuste de indexação líquidos (lucro inflacionário) Outros Provisão para perdas Total do imposto de renda diferido ativo, líquido (c) Prejuízos fiscais O imposto de renda diferido ativo, líquido, inclui os prejuízos fiscais, principalmente da aquisição do ABC, que não possuem prazos de prescrição, mas podem ser compensados somente até 30% do lucro tributável anual. 2001 2000 No início do exercício Prejuízos fiscais, corrente (*) Perdas na conversão 9.362 31.540 (1.235) 10.015 (653) No final do exercício 39.667 9.362 (*) incluindo prejuízos fiscais de controladas adquiridas durante o exercício. (d) Provisões para perdas F-22 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado A provisão para perdas relaciona-se principalmente a prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social disponíveis para compensação e contra determinadas diferenças fiscais temporárias: (e) 2001 2000 No início do exercício Reversão (provisão) de perdas, líquido Ganhos na conversão (28.408) 871 4.475 (30.391) 1.983 No final do exercício (23.062) (28.408) Conciliação do imposto de renda O montante apresentado como benefício ou despesa de imposto de renda para os exercícios findos em 31 de dezembro é conciliado com as alíquotas oficiais, como segue: 2001 Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda Alíquota oficial do imposto de renda Benefício (despesa) de imposto de renda às alíquotas oficiais Ajustes à alíquota efetiva Benefícios de dedução de imposto quanto a juros sobre capital próprio Reversão de provisão fiscal (i) Reverão parcial da provisão para perdas (ii) Despesas não-dedutíveis Incentivos fiscais Pagamento antecipado do lucro inflacionário Outras diferenças permanentes e de alíquota de imposto Benefício (despesa) de imposto de renda na Demonstração do resultado 99.988 25% (24.997) 2000 166.159 25% (41.540) 2.653 26.823 9.681 18.702 (1.615) 844 (3.580) 1.654 1999 (67.842) 25% 16.960 1.508 3.588 683 985 (5.977) 1.242 18.202 (i) Em 2001, após o vencimento do período de prescrição para as autoridades fiscais contestarem a interpretação da Companhia em relação à dedutibilidade de certos impostos indiretos na determinação dos impostos de renda no passado, a Companhia estornou parte da provisão para o resultado. Em 2000, a Companhia recebeu uma decisão favorável relacionada a uma ação movida contra as autoridades fiscais alegando que o índice fiscal inflacionário havia sido subestimado em exercícios anteriores, e a correspondente provisão foi parcialmente revertida. (ii) Em períodos anteriores, determinadas provisões para contingência relacionadas a impostos em disputa judicial foram tratadas como diferenças temporárias; entretanto, em vista da incerteza com relação à dedutibilidade futura desses impostos, uma provisão para perdas foi registrada. Em 2001, após uma clara tendência de interpretações pelas autoridades fiscais, esses valores foram tratados como dedutíveis. F-23 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado 4 Receitas e despesas financeiras Exercícios findos em 31 de dezembro Receitas financeiras Receita de juros Cartões de crédito e vendas a crédito financiadas Juros sobre o programa de cheques pré-datados Partes relacionadas Outras Despesas financeiras Despesa com juros Perdas com variação cambial Partes relacionadas - Juros de debêntures (Nota 17(iii)) Outros encargos financeiros Receita (despesa) financeira líquida 5 2001 2000 1999 84.063 48.810 9.293 173 109.996 55.260 22.571 98 379 104.341 16.907 32.263 572 571 142.339 188.304 154.654 (151.028) (8.013) (1.582) (1.099) (149.370) (2.478) (17.806) (2.879) (231.814) (130.719) (10.761) (1.287) (161.722) (172.533) (374.581) (19.383) 15.771 (219.927) Contas a receber 2001 Ativo circulante Financiamento de crédito a clientes Vendas a crédito com cheques pré-datados Receita de juros não realizada Administradoras de cartões de crédito Tíquetes-alimentação e outros Provisão para devedores duvidosos Outros ativos Financiamento de crédito a clientes (não circulante) 2000 143.470 45.836 (13.391) 222.937 39.585 (17.998) 202.342 60.906 (20.216) 202.580 24.337 (15.759) 420.439 454.190 16.515 15.535 O financiamento de créditos a clientes possui juros provisionados de 2,5% a 7,9% ao mês (2000 - 4,0% a 7,9%) e com prazos de pagamento de até 24 meses para os planos de parcelamento. As vendas com cartão de crédito relacionam-se a vendas pagas pelos clientes com cartões de crédito de terceiros, incluindo cartões de crédito de afinidade, normalmente recebíveis das administradoras de cartão de crédito na mesma quantidade F-24 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado de parcelas que o cliente paga para a administradora de cartão de crédito, em até 12 meses. As vendas feitas com cheques pré-datados (um instrumento financeiro comum no Brasil) sofrem juros de até 6,9% ao mês (2000 - 5,9% ao mês) para liquidação em até 90 dias. A movimentação e análise da provisão para devedores duvidosos foi a seguinte: 2001 2000 (15.759) (52.082) 46.741 3.102 (9.416) (35.037) 27.544 1.150 No fim do exercício (17.998) (15.759) Financiamento de crédito a clientes Vendas a crédito com cheques pré-datados (16.960) (1.038 ) (14.930) (829) No início do exercício Provisão para devedores duvidosos Recuperação, líquida de contas a receber baixadas Ganhos na conversão As políticas para constituir essa provisão são as seguintes: (i) Financiamento de crédito a clientes e vendas estabelecidas com cheques pré-datados - com base em índices históricos de perda durante os últimos 12 meses; o histórico atual de perdas é aplicado à atual lista de vencimento das inadimplências para determinar a porcentagem de contas a receber que requerem provisão; e (ii) Cartão de crédito e tíquetes-alimentação - uma provisão para devedores duvidosos não é requerida uma vez que os riscos de crédito são substancialmente assumidos por terceiros. 6 Estoques Nas lojas Nos centros de distribuição 7 2001 2000 199.971 95.712 287.525 119.285 295.683 406.810 2001 2000 27.250 6.119 22.976 3.625 33.369 26.601 Impostos a recuperar Imposto de renda e sobre vendas a recuperar Outros F-25 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado 8 Imobilizado 2001 Terrenos Edificações Benfeitorias e melhoramentos Equipamentos e software Equipamentos sob arrendamento mercantil e direitos de arrendamento Móveis e utensílios e instalações Veículos Outros Construções em andamento 2000 Custo Depreciação acumulada Líquido Custo Depreciação acumulada Líquido 307.970 589.910 65.495 307.970 524.415 304.340 650.296 60.049 304.340 590.247 351.029 279.824 115.630 134.644 235.399 145.180 344.984 262.981 107.942 114.008 237.042 148.973 42.001 165.324 11.053 4.769 6.123 10.560 81.788 6.977 905 31.441 83.536 4.076 3.864 6.123 47.754 162.747 11.082 5.005 20.056 16.823 69.313 4.702 991 30.931 93.434 6.380 4.014 20.056 1.758.003 415.999 1.342.004 1.809.245 373.828 1.435.417 Os juros capitalizados sobre construções em andamento durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2001 totalizaram US$ 12.913 (US$ 20.434 e US$ 12.186, em 2000 e 1999, respectivamente). 9 Ativos intangíveis Ágio e ativos intangíveis identificáveis determinados nessas aquisições são os seguintes: 2001 2000 Ágio Nomes comerciais 320.474 46.231 336.640 54.861 Amortização 366.705 (70.750) 391.501 (50.764) Líquido 295.955 340.737 F-26 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado Os ativos intangíveis brutos são demonstrados a seguir: Bruto Ativos intangíveis adquiridos em 1998 Ativos intangíveis adquiridos em 1999 Ativos intangíveis adquiridos em 2000 (Nota 1(b)) Ativos intangíveis adquiridos em 2001 (Nota 1(b)) Perdas acumuladas na conversão 234.741 104.702 153.049 29.136 (154.923) Total de ativos intangíveis, bruto 366.705 O ágio e os nomes comerciais estão sendo amortizados segundo o método linear ao longo de períodos entre 5 e 20 anos. A despesa de amortização do exercício findo em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999 foi de US$ 28.032, US$ 28.959 e US$ 15.245, respectivamente. De acordo com as disposições do SFAS No. 142 (Nota 2(u)), as amortizações de ágio e ativos intangíveis com vidas úteis não definidas serão interrompidas a partir de 2002. 10 Outras contas a receber Em maio de 1999, a Companhia arrendou 25 lojas da cadeia de varejo Paes Mendonça S.A. por meio de sua controlada, Novasoc. O prazo de arrendamento inicial das lojas é de um período de cinco anos, renovável à opção da Companhia por dois períodos adicionais de cinco anos. Em 2000, a Novasoc devolveu três lojas ao Paes Mendonça S.A. de acordo com uma alteração contratual. Essas devoluções não modificaram de forma alguma o contrato de arrendamento existente. Os pagamentos de aluguel anuais pelo arrendamento operacional são equivalentes a US$ 2.821 em 2001 (2000 - US$ 3.329; 1999 - US$ 3.312) incluindo um aluguel contingente adicional baseado em 0,5% a 2,5% das receitas das lojas. O aluguel contingente totalizou US$ 109, US$ 828 e US$ 279 em cada um dos períodos findos em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999, respectivamente. Em 1999, a Novasoc pagou despesas em nome de Paes Mendonça S.A. no total de US$ 53.166, as quais serão recuperadas do Paes Mendonça S.A. (sem juros, mas ajustadas pela inflação) no final do período de arrendamento. A Companhia continua a pagar obrigações de terceiros em nome do Paes Mendonça S.A., de acordo com o contrato. O total de contas a receber em 31 de dezembro de 2001, que vencerá no final do período de arrendamento em 2004 é de US$ 79.933. Como essas contas a receber de longo prazo são corrigidas pela inflação, mas não incidem juros, o saldo foi descontado a valor presente e, em 31 de dezembro de 2001, é apresentado como US$ 60.055. Essas contas a receber são caucionadas pelos direitos de renovação de locação das lojas atualmente arrendadas pela Novasoc. F-27 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado 11 Financiamentos de curto prazo Em moeda estrangeira Financiamentos de importação Em reais Capital de giro (ii) Terrenos Outros (i) Taxa anual de juros (i) 2001 2000 LIBOR + 1,2% a 2,7% 9.199 11.208 459.293 8.972 370.013 39.367 7.478 10.144 484.942 430.732 0,8% a 20,6% IGP-M + 0 a 12,7% IGP-M + 13,0% e TJLP + 1,0 a 3,5% Taxa anualizada do mercado em 31 de dezembro de 2001: LIBOR (taxa de seis meses) 2,0% (2000 6,1%); TJLP (divulgada trimestralmente) - 31 de dezembro de 2001 - 10,0% (2000 - 9,7%). (ii) Substancialmente denominados em dólares dos Estados Unidos da América e que foram trocados por obrigações denominadas em reais (Nota 15(b)). Os financiamentos de capital de giro são obtidos de bancos locais e utilizados principalmente para financiar operações de crédito a clientes. O financiamento do capital de giro é principalmente garantido por notas promissórias e avais de acionistas. A maioria dos financiamentos para aquisição de terrenos é indexada pela variação do Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M esse índice aumentou 10,4% (2000 - 9,9%) em reais nominais em 2001. Os financiamentos de importação são providos pelos importadores dos produtos. As taxas médias nominais de juros anuais dos financiamentos a curto prazo em reais foram de 16,6% em 31 de dezembro de 2001 (2000 - 18,1%). A Companhia utiliza "swaps" de moeda e de taxa de juros em certos financiamentos em moeda estrangeira como forma de gerenciar a sua exposição a certos financiamentos (Nota 15). Os financiamentos em 31 de dezembro de 2001 e 2000 são garantidos por hipotecas sobre imóveis, notas promissórias e por avais dos acionistas. 12 Financiamentos de longo prazo Taxa anual de juros Em moeda estrangeira Linha de crédito do BNDES Em reais Capital de giro (*) Linha de crédito do BNDES Debêntures Terrenos (i) abaixo 7% a 10,9% e TJLP + 3,5% (i) abaixo (ii) abaixo IGP-M + 0% a 12,7% Parcela circulante do financiamento de longo prazo F-28 2001 2000 32.402 42.124 137.263 211.398 53.500 17.930 452.493 1.220 262.882 154.470 53.690 514.386 (70.905) (88.482) 381.588 425.904 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado (*) Substancialmente denominados em dólares dos Estados Unidos da América e que foram trocados por obrigações denominadas em reais (Nota 15(b)). (i) Linha de crédito do BNDES Os contratos de linha de crédito firmados com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), denominados em reais, estão sujeitos à indexação com base na TJLP, mais juros anuais, ou são denominados com base em uma cesta de moedas estrangeiras para refletir a carteira de financiamento do BNDES, mais juros anuais. Os financiamentos serão pagos em prestações mensais após um período de carência. Data do contrato 23 de outubro de 1997 23 de outubro de 1997 23 de outubro de 1997 16 de novembro de 1999 13 de janeiro de 2000 10 de novembro de 2000 10 de novembro de 2000 14 de dezembro de 2000 Encargo financeiro anual TJLP + 3,5% Moeda estrangeira +3,5% TJLP + 3,5% TJLP + 3,5% TJLP + 3,5% TJLP + 1 a 3,5% Moeda estrangeira +3,5% TJLP + 2,0% Período de Número de carência - prestações em meses mensais 12 12 12 12 12 20 20 20 60 60 60 60 72 60 60 60 Devido mensalmente até Agosto de 2003 Novembro de 2003 Agosto de 2004 Dezembro de 2005 Janeiro de 2007 Maio de 2007 Julho de 2007 Junho de 2007 Em 31 de Dezembro 2000 1999 21.883 16.453 38.004 48.791 19.415 78.418 15.949 4.887 40.176 25.732 60.197 70.025 23.392 65.534 16.392 3.558 243.800 305.006 Se a TJLP exceder 6% ao ano, o excesso será adicionado ao principal. Em 2001 e 2000, US$ 7.266 e US$ 9.723, respectivamente, foram adicionados ao principal. As linhas de crédito desses contratos, totalizando US$ 1.524, estavam disponíveis para saque parcelado em 31 de dezembro de 2001 (2000 US$ 30.832). O acionista controlador forneceu fiança quanto ao montante sacado. A Companhia não pode oferecer quaisquer ativos como garantia em operações de empréstimo com outras partes sem a prévia autorização do BNDES e é requerida a cumprir cláusulas mensuradas de acordo com os princípios contábeis determinados pela legislação societária brasileira: (i) manter um índice de capitalização (patrimônio líquido/total do ativo) igual ou maior que 0,40 e (ii) manter um índice de liquidez (ativo circulante/passivo circulante) igual ou maior que 1,05. F-29 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado (ii) Debêntures Número de debêntures Valor Em 1o. de janeiro de 1999 Emissões - Terceira emissão/primeira série Conversão Primeira emissão/ primeira série Segunda emissão/ primeira série Juros, deduzidos de pagamentos Ganhos na conversão 300.000 297.000 273.577 158.222 (14.754) (23.375) (9.875) (14.582) 45.653 (81.767) Em 31 de dezembro de 1999 Emissões - Quarta emissão Conversão Primeira emissão/ primeira série Segunda emissão/ primeira série Terceira emissão/primeira série Juros, deduzidos de pagamentos Ganhos na conversão Em 31 de dezembro de 2000 Conversão Segunda emissão/ primeira série Quarta emissão Amortização - Segunda emissão/ primeira série Amortização - Segunda emissão/ segunda série Juros, líquidos de pagamentos Ganhos na conversão 558.871 100.000 371.228 52.957 (85.246) (24.569) (297.000) (65.909) (16.992) (187.413) 24.927 (16.372) 162.426 252.056 Em 31 de dezembro de 2001 (125.206) (92) (617 ) (8.325 ) (73.390) (43) (368) (4.966) (3.770) (20.794) 117.816 59.095 Parcela de curto prazo 5.595 Parcela de longo prazo 53.500 . Primeira emissão - Em 1997, a Companhia emitiu R$ 100.000 mil em debêntures conversíveis e recebeu recursos equivalentes a US$ 90.457. Em 1999, 14.754 das 100.000 debêntures em circulação foram convertidas pelos detentores em 544.496.103 ações preferenciais. Em 2000, as debêntures remanescentes foram convertidas em 3.119.707.165 ações preferenciais. . Segunda emissão - Em 1998, duas séries formadas por 175.000 debêntures conversíveis em ações preferenciais e 25.000 debêntures não conversíveis (valor nominal total de R$ 200.000 mil). As debêntures possuem juros anuais de 13%, pagos anualmente e indexadas ao IGP-M, e são garantidas por equivalentes de caixa e contas a receber. A Companhia recebeu recursos equivalentes a US$ 168.427. À opção de seus detentores, essas podem ser convertidas em ações preferenciais com base nas seguintes proporções: (i) até 1o. de julho de 2001 - 33.333 ações por R$ 1.000 de valor principal, (ii) 1o. de julho de 2001 a 1o. de julho de 2002 - 22.233 ações por R$ 1.000 de valor principal e (iii) 2 de julho de 2002 a 1o. de julho de 2003 - 11.133 ações por R$ 1.000 de valor principal. As debêntures não conversíveis têm F-30 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado vencimento até julho de 2003. Em 1999, 23.375 das 175.000 debêntures conversíveis foram convertidas em 779.158.875 ações preferenciais. Em 2000, 24.569 debêntures conversíveis em circulação foram convertidas em 818.958.477 ações preferenciais. Em 2001, 125.206 debêntures conversíveis foram convertidas em 4.173.491.598 ações preferenciais e 617 debêntures conversíveis e 8.325 debêntures não conversíveis foram resgatadas em dinheiro. . Terceira emissão - Em agosto de 1999, os acionistas aprovaram a terceira emissão de debêntures subordinadas até o limite de R$ 600.000 mil (equivalentes a US$ 325.100 na data da emissão). A primeira série foi formada por 297.000 debêntures conversíveis em ações preferenciais com vencimento em 1o. de setembro de 2000 e foram totalmente subscritas em 24 de setembro de 1999. A Companhia recebeu recursos equivalentes a US$ 154.818, líquidos de comissões de US$ 3.404. Os acionistas majoritários da Companhia cederam o direito de subscrição da primeira série das debêntures de terceira emissão ao acionista minoritário, o Grupo Casino. Em 30 de agosto de 2000, todas as 297.000 debêntures foram convertidas pelos seus detentores em 5.999.994.000 ações preferenciais. . Quarta emissão - Em 17 de outubro de 2000, os acionistas aprovaram a emissão e a colocação privada de R$ 100.000 mil em debêntures conversíveis a vencer em agosto de 2005. A Companhia recebeu recursos equivalentes a US$ 52.480, líquidos de comissões de US$ 477. As debêntures são indexadas à TJLP e possuem juros de 3,5% ao ano. A parcela de TJLP que ultrapassar 4,5% será capitalizada e adicionada ao valor nominal das debêntures nas datas do pagamento de juros. A partir de 1o. de setembro de 2000 as debêntures poderão, à opção de seus detentores, ser convertidas em ações preferenciais com base nas seguintes proporções: (i) 1o. de setembro de 2000 a 30 de agosto de 2003 - 12.821 ações por R$ 1.000 de valor principal, (ii) 31 de agosto de 2003 a 30 de agosto de 2004 - 8.552 ações por R$ 1.000 de valor principal e (iii) 31 de agosto de 2004 a 31 de agosto de 2005 - 4.282 ações por R$ 1.000 de valor principal, todas sujeitas a ajustes quanto a bonificação em ações, desmembramentos de ações e grupamento de ações. Em 2001, 92 debêntures conversíveis em circulação foram convertidas em 1.179.532 ações preferenciais. O saldo das debêntures em circulação foi o seguinte: Encargos anuais Em circulação Atual (componente de juros) 2a. emissão - 1a. série - 2a. série 4a. emissão - série única Longo prazo 2a. emissão - 1a.série - 2a. série 4a. emissão - série única IGP-M + 13% IGP-M + 13% TJLP + 3,5% 1.233 IGP-M + 13% 16.675 IGP-M + 13% 99.908 TJLP + 3,5% F-31 2001 2000 205 4.154 1.236 5.488 1.080 1.389 5.595 7.957 618 6.969 45.913 85.615 16.846 52.009 53.500 154.470 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado (iii) Vencimentos A parcela a longo prazo de financiamentos de longo prazo vencem como segue: 2002 2003 2004 2005 2006 Após 2007 13 2001 2000 232.175 62.830 52.808 23.741 10.034 132.011 142.867 66.334 56.110 21.077 7.505 381.588 425.904 Arrendamentos Uma parte significativa das lojas está arrendada sob contratos de arrendamentos operacionais, geralmente por prazos de cinco a 25 anos, com opções de renovação variáveis em até 10 anos além do prazo inicial nãocancelável. A maior parte dos arrendamentos inclui aluguéis contingentes com base na porcentagem de vendas. Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2001, a despesa com aluguéis foi de 1,76% (2000 1,48%) das vendas brutas. Além disso, alguns arrendamentos estabelecem o pagamento, por parte do arrendatário, de gastos referentes à utilização dos imóveis (impostos, manutenção e seguro). Alguns espaços de venda de determinadas instalações arrendadas pela Companhia foram sublocados para outros varejistas. Multas são incorridas sobre o cancelamento dos arrendamentos. Alguns equipamentos arrendados são contabilizados sob a forma de arrendamento mercantil, geralmente são arrendados por períodos de três anos, e possuem a opção de compra dos bens no final dos arrendamentos. Os pagamentos futuros mínimos anuais, relacionados a arrendamentos mercantis e operacionais não-canceláveis, e os juros imputados sobre os arrendamentos mercantis, em 31 de dezembro de 2001, são demonstrados abaixo: Juros imputados 2002 2003 2004 2005 2006 Após 2006 Pagamentos mínimos de arrendamento Mercantil Mercantil Operacional 1.249 571 160 2 6.401 5.222 2.385 62 66.830 62.887 52.810 40.157 33.665 94.245 F-32 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado Juros imputados Pagamentos mínimos de arrendamento Mercantil Mercantil Operacional 1.982 14.070 350.594 Despesas de locação, líquidas, incluídas em despesas com vendas, gerais e administrativas, consistem em: Aluguéis mínimos Aluguéis contingentes Sublocações de arrendamentos 14 Patrimônio líquido (a) Capital social 2001 2000 1999 68.021 11.759 (6.651) 71.789 9.982 (8.084) 48.872 4.748 (4.906 ) 73.129 73.687 48.714 Em 31 de dezembro de 2001, o capital subscrito e integralizado totalizava 49.590.328 mil (2000 - 44.513.279 mil) ações preferenciais e 63.470.811 mil (2000 - 62.858.755 mil) ações ordinárias. As ações não possuem valor nominal. O total do capital social autorizado da Companhia até o qual as ações podem ser emitidas sem alteração do estatuto social, é de 150.000.000 mil ações. Movimentação do capital e número de ações em 2001: Número de ações - mil Em 1o. de janeiro de 2001 Conversão de debêntures (Nota 12(ii)) 2ª emissão, 1ª série 4ª emissão, série única Preferenciais Ordinárias 44.513.279 62.858.755 4.173.492 1.179 4.174.671 Subscrição Subscrição particular Opções de ações (Nota 14(d)) Série I Série III 310.993 612.056 90.600 500.785 Em 31 de dezembro de 2001 F-33 902.378 612.056 49.590.328 63.470.811 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado As Assembléias Gerais Ordinária e Extraordinária realizadas em 26 de abril de 2001 aprovaram a subscrição de 612.056.784 ações ordinárias e 310.993.184 ações preferenciais. À opção dos acionistas, parte dos juros sobre o capital próprio, que haviam sido registrados como uma obrigação em 31 de dezembro de 2000 foram capitalizadas no montante de US$ 30.264. Os detentores das debêntures exerceram os seus direitos de converter as debêntures como segue (Nota 12(ii)): 2001 Número de debêntures Milhares de ações preferenciais Aumento de capital US$ 125.206 4.173.492 73.390 92 1.179 43 125.298 4.174.671 73.433 Primeira emissão Segunda emissão Terceira emissão Quarta emissão 2000 Número de debêntures Milhares de ações preferenciais Aumento de capital US$ 85.246 24.569 297.000 3.119.707 818.959 5.999.994 65.909 16.992 187.413 406.815 9.938.660 270.314 Em 1999, a Companhia adquiriu a Pão de Açúcar Publicidade Ltda., empresa de publicidade sob o controle comum dos acionistas majoritários (Nota 17(i)) em troca de 220.632 mil novas ações ordinárias. A emissão adicional de 4.890.161 mil ações preferenciais e 12.571.751 mil ações ordinárias, em 1999, gerou resultados líquidos de US$ 462.836, líquido de custos de emissão de US$ 7.306. Os custos de emissão foram apresentados como reserva de capital excedente. (b) Direitos das ações As ações preferenciais não dão direito a voto, mas têm a preferência no que diz respeito à distribuição do capital no caso de liquidação. Cada detentor de ações ordinárias e preferenciais tem direito, de acordo com o estatuto social da Companhia, a receber um montante proporcional com base no total das ações ordinárias e preferenciais em circulação, correspondente a um dividendo total de pelo menos 25% do lucro líquido anual determinado com base nas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com a legislação societária brasileira, desde que os lucros sejam distribuíveis, e após as transferências para as reservas, conforme requerido pela legislação societária brasileira, e um montante proporcional de quaisquer dividendos adicionais declarados. O estatuto social da Companhia determina que, desde que os recursos estejam disponíveis, os dividendos devem ser pagos obedecendo a seguinte ordem: (i) um dividendo preferencial mínimo não-cumulativo referente às ações preferenciais no valor de R$ 0,15 por lote de mil ações, (ii) um dividendo referente às ações ordinárias no valor de R$ 0,15 por lote de mil ações até o limite (ou se determinado pelos acionistas, acima do limite) obrigatório de distribuição (25% do resultado ajustado em conformidade com os princípios contábeis determinados pela legislação societária brasileira), (iii) dividendos referentes às ações preferenciais e às ações ordinárias da Companhia em montantes idênticos por ação até o limite (ou, se determinado pelos acionistas, acima do limite) obrigatório de distribuição, sujeito no caso das cláusulas (ii) e (iii) a qualquer determinação do Conselho de Administração, indicando que essa distribuição não seria recomendável devido à condição financeira da Companhia. Conforme determina a legislação societária brasileira, a administração deve propor dividendos ao final do exercício para atingir o dividendo obrigatório , que pode incluir juros sobre o capital próprio, líquido de F-34 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado imposto. Em 31 de dezembro de 2001, o dividendo proposto foi de US$ 26.191 (Nota 14(f)), que é refletido somente como uma obrigação quando aprovado e declarado pelos acionistas. (c) Bônus de subscrição Em 1999, foram emitidos 4.127 bônus de subscrição de ações preferenciais (cuja entrada de recursos totalizou US$ 47) e 12.571.751 bônus de subscrição de ações ordinárias (cuja entrada de recursos totalizou US$ 181.868). Cada bônus de subscrição equivale a 1.000 ações. O montante pago pelos bônus de subscrição não pode ser aplicado ao preço de compra das ações futuramente emitidas. O preço a ser pago pelas ações ordinárias será maior que (i) R$ 82,13, ajustado pelo maior índice entre a variação do Índice Geral de Preços ao Consumidor - IGP-M ou pela variação do real em relação ao dólar dos Estados Unidos da América (o preço em dólares dos Estados Unidos da América equivale a US$ 45,00) ou (ii) o preço médio de mercado das ações nos cinco dias anteriores ao seu exercício, ajustado pela média mais alta da variação do IGP-M ou pela variação do dólar dos Estados Unidos da América. Os bônus de ações preferenciais podem ser exercíveis ao preço de R$ 65,70, ajustado pelo IGP-M. No período de dois anos, findos em 31 de agosto de 2003, 6.285.876 bônus de subscrição de ações ordinárias poderão ser exercidos e os restantes 6.285.875 bônus de subscrição de ações ordinárias poderão ser exercidos a partir de 31 de agosto de 2002 até 31 de agosto de 2004. Essa proporção será ajustada proporcionalmente caso haja grupamento de ações, cisões ou distribuição de bonificação em ações. Os bônus de subscrição de ações preferenciais e ordinárias foram adquiridos pelo acionista minoritário, o Grupo Casino. (d) Plano de opção de compra de ações Em 1997, os acionistas aprovaram um plano de compensação de opção de compra de ações por parte da administração e de alguns funcionários da Companhia. O plano de opção de compra de ações da Companhia (o "Plano") foi elaborado com a finalidade de obter e reter os serviços prestados por executivos e alguns funcionários. Somente opções referentes a ações preferenciais são concedidas pelo Plano. O Plano é administrado por um comitê eleito pelo Conselho de Administração. Este comitê concede periodicamente opções de compra de ações estabelecendo os termos e determinando os funcionários a serem incluídos. Ao serem exercidas as opções de compra de ações, a Companhia pode emitir novas ações ou transferir ações em tesouraria ao novo acionista. O Plano estipula que 50% das opções concedidas adquirem direitos e podem ser exercidas ao final de três anos, e os 50% restantes adquirem direitos e podem ser exercidos ao final de cinco anos. O período de exercício expira três meses depois das datas de aquisição do direito às ações. Em 1999, o Conselho de Administração aprovou uma nova emissão de opções conversíveis em 3.400.000 mil ações preferenciais a serem concedidas em conformidade com o Plano. Em 31 de março de 2000, a Companhia emitiu 305.975 opções de compras de ações com preços de exercício de US$ 30,69 por lote de mil ações. Em 2 de abril de 2001, a Companhia emitiu 361.660 opções de compra de ações a um preço de US$ 29,65 por lote de mil ações. F-35 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado Opções de compras de ações - em milhares Opções concedidas Opções não exercidas, no início do exercício Opções exercidas Série 2 - 13 de dezembro de 2000 - aumento de capital de US$ 6.271 Série 1 - 7 de dezembro de 2001 - aumento de capital de US$ 613 Série 3 - 7 de dezembro de 2001 - aumento de capital de US$ 3.513 Série 4 (emitida em 31 de março de 2000) Série 5 (emitida em 2 de abril de 2001) 2001 2000 1.653.799 1.519.924 (172.100) (90.600) (500.785) 305.975 361.660 Opções concedidas, não exercidas, no final do exercício 1.424.074 1.653.799 Opções de compra de ações disponíveis no final do exercício para opções que poderão ser concedidas em períodos subsequentes 2.732.365 3.094.025 US$ 2001 2000 1999 5,43-27,58 6,45-30,69 7,21-7,37 Média ponderada do preço de exercício das opções na data da concessão (US$ por lote de mil ações) 17,05 14,74 7,24 Média ponderada do preço cotado no mercado de ações na data da concessão (US$ por lote de mil ações) (com base no valor de mercado cotado na data de concessão) 20,82 18,98 10,50 Preço cotado no mercado de ações no final do ano às taxas cambiais do balanço patrimonial (com base no valor de mercado cotado ao final de cada exercício) (US$ por lote de mil ações) 21,33 36,46 33,54 Custo de compensação reconhecido no resultado do exercício findo em 31 de dezembro 1.853 2.083 1.969 Faixa de preços de exercício no final do ano para opções não exercidas nas taxas de câmbio do balanço patrimonial (US$ por lote de mil ações) A Companhia calculou os efeitos "pro forma" de contabilizar o plano de opções de compra de ações de acordo com o SFAS No. 123, baseado no método contábil do valor de mercado. Se o custo da compensação para o plano de opções para compra de ações, líquido de impostos, tivesse sido apurado com base no valor de mercado na data da concessão de acordo com o SFAS No. 123, o lucro (prejuízo) líquido da Companhia e o ganho (perda) por lote de mil ações teriam sofrido os seguintes efeitos: F-36 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado Lucro líquido (prejuízo) - conforme apresentado Lucro líquido (prejuízo) - “pro forma” Lucro (prejuízo) básico por lote de mil ações - conforme apresentado Lucro (prejuízo) básico por lote de mil ações - "pro forma" 2001 2000 1999 100.671 96.136 160.182 156.634 (49.640) (52.561) 0,91 0,87 1,59 1,55 (0,60) (0,61) Em 2001, o valor de mercado para a média ponderada do valor das opções na data da concessão foi estimada utilizando-se o modelo "Black-Scholes" de precificação de opções a US$ 12,78 por lote de mil ações com base nas seguintes premissas de médias ponderadas: expectativa de rendimento do dividendo de 1,78%, expectativa de volatilidade de 53,36%, taxa de juros anual com isenção de riscos - termos nominais - 12,57% e expectativa de vida média de quatro anos. (e) Lucros acumulados destinados Estas reservas demonstram os montantes apresentados nas demonstrações financeiras preparadas de acordo com a legislação societária brasileira, e são restritas quanto à distribuição. A reserva de incentivos fiscais e a reserva legal podem ser utilizadas para aumento do capital ou absorção de prejuízos nos registros contábeis societários, mas não podem, geralmente, ser utilizadas para distribuição sob a forma de dividendos em dinheiro. A reserva legal é formada por apropriações de 5% do lucro líquido anual, apurado com base nas demonstrações financeiras da Companhia, elaboradas de acordo com a legislação societária brasileira. A reserva para incentivos fiscais provém de uma opção da Companhia de aplicar parte do imposto de renda que, de outra forma seria pago, na aquisição de ações de empresas envolvidas em projetos específicos aprovados pelo governo. O montante aplicado é creditado ao imposto de renda, e subseqüentemente apropriado de lucros acumulados para essa reserva. Não é exigida a reconstituição de provisões a menos que a correspondente reserva de capital apresentada nas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com a legislação societária brasileira seja utilizada para pagar dividendos, quando então o imposto de renda não pago anteriormente sobre esses créditos tornar-se-ia devido, juntamente com multas. A Companhia não pretende pagar dividendos com base em suas reservas de capital. Uma vez que esses montantes são geralmente restritos no que diz respeito à distribuição sob a forma de dividendos, um montante igual é apropriado de lucros acumulados. A reserva de lucros a realizar representa lucros inflacionários resultantes do sistema de indexação adotado na elaboração de demonstrações financeiras de acordo com a legislação societária brasileira em vigência até 31 de dezembro de 1995. A Companhia transfere esta reserva para lucros acumulados não destinados à medida em que os correspondentes ativos forem depreciados ou baixados, ocasião em que a mencionada reserva tornar-se-á disponível para distribuição de dividendos. (f) Lucros acumulados não destinados A legislação brasileira permite o pagamento de dividendos somente em reais e estes são limitados ao saldo de lucros acumulados nas demonstrações financeiras preparadas de acordo com a legislação societária brasileira. Lucros acumulados distribuíveis (a somatória das seguintes contas nas demonstrações financeiras societárias: Reserva para expansão de lucros e Reserva de retenção de lucros), líquidos da distribuição de dividendos F-37 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado propostos de R$ 60.774 (US$ 26.191 em 31 de dezembro de 2001), agregou R$ 720.549 mil em 31 de dezembro de 2001, equivalentes a US$ 310.528 pela taxa de câmbio vigente na data. (g) Lucro por ação Exercício findo em 31 de dezembro de 2001 Exercício findo em 31 de dezembro de 2000 Preferenciais Preferenciais Ordinárias 40.976 67.610 108.586 Ordinárias Total Total Numerador básico Dividendos declarados Lucro básico alocado e não distribuído 42.887 57.784 100.671 19.470 32.126 51.596 Lucro líquido alocado, disponível para detentores de ações ordinárias e preferenciais 42.887 57.784 100.671 60.446 99.736 160.182 Denominador básico Média ponderada da quantidade de ações (em milhares) 46.883.772 63.168.975 110.052.747 38.095.701 62.858.755 100.954.456 Lucro básico por lote de mil ações (US$) 0,91 0,91 1,59 1,59 Numerador diluído Dividendos declarados Lucro diluído alocado, e não distribuído 43.855 56.816 100.671 42.117 20.012 66.469 31.584 108.586 51.596 Lucro líquido alocado, disponível para detentores de ações ordinárias e preferenciais 43.855 56.816 100.671 62.129 98.053 160.182 Denominador diluído Média ponderada da quantidade de ações (em milhares) Opções de compra de ações Bônus de subscrição de ações 46.883.772 1.885.415 4 63.168.975 38.095.701 1.741.725 4 62.858.755 12.572 110.052.747 1.885.415 12.576 12.572 100.954.456 1.741.725 12.576 Média ponderada da quantidade de ações diluídas (em milhares) 48.769.191 63.181.547 111.950.738 39.837.430 62.871.327 102.708.757 0,90 0,90 1,56 1,56 Lucro diluído por lote de mil ações (US$) F-38 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado Exercício findo em 31 de dezembro de 1999 Preferenciais Ordinárias Total Numerador básico Dividendos declarados Prejuízo básico alocado e não distribuído 986 (18.461 ) 1.814 (33.979 ) 2.800 (52.440 ) Prejuízo alocado para detentores de ações ordinárias e preferenciais (17.475 ) (32.165 ) (49.640 ) Denominador básico Média ponderada da quantidade de ações (em milhares) 29.134.774 (0,60 ) Prejuízo básico por lote de mil Numerador diluído Dividendos declarados 53.626.937 82.761.711 (0,60 ) 1.021 1.779 2.800 Prejuízo diluído alocado e não distribuído (19.125 ) (33.315 ) (52.440 ) Prejuízo alocado para detentores de ações ordinárias e preferenciais (18.104 ) (31.536 ) (49.640 ) Denominador diluído Média ponderada da quantidade de ações (em milhares) Opções de compra de ações Bônus de subscrição de ações Média ponderada da quantidade de ações diluídas Prejuízo diluído por lote de mil ações (US$) 29.134.774 1.652.783 1 53.626.937 3.617 82.761.711 1.652.783 3.618 30.787.558 53.630.554 84.418.112 (0,60 ) (0,60 ) O efeito da assunção da conversão das opções de compra de ações e bônus de subscrição de ações em 1999 é antidilutivo, uma vez que a Companhia apresentou prejuízos no exercício findo 31 de dezembro de 1999. 15 Instrumentos financeiros e administração de riscos (a) Concentração de risco de crédito A Companhia efetua vendas diretamente aos clientes. O risco de crédito é minimizado devido à grande carteira de clientes e aos procedimentos de controles atualmente adotados com o objetivo de monitorar a capacidade de pagamento dos clientes. Os adiantamentos a fornecedores são efetuados somente a fornecedores selecionados. A situação financeira dos fornecedores é constantemente analisada para limitar o risco de crédito. A fim de minimizar o risco de crédito dos investimentos, a Companhia adota políticas que restringem o numerário e/ou investimentos que podem ser alocados em uma única instituição financeira, e que levam em consideração limites monetários e avaliações de crédito da instituição financeira. F-44 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado (b) Administraç ão de risco de taxas de câmbio e de juros Em 31 de dezembro de 2001 e 2000, todos os instrumentos financeiros derivativos foram contabilizados no balanço patrimonial e incluem "swaps" de moeda e de taxa de juros. A Companhia celebra "swaps" de moeda e de taxa de juros com o objetivo de diminuir o risco de taxas de câmbio em financiamentos denominados em dólares dos Estados Unidos da América. Os ganhos e perdas realizados e a realizar sobre esses contratos de "swap" utilizados para gerenciar os riscos de exposições do fluxo de caixa à moeda estrangeira, são apresentados na demonstração do resultado e incluíram os montantes divulgados em "Receitas financeiras" e "Despesas financeiras". Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia mantinha 114 "swaps" de moeda e de taxa de juros em aberto cujo valor de mercado totalizava US$ 594.589 (o valor nocional totalizava US$ 559.844). Os "swaps" de moeda e de taxa de juros também permitem que a Companhia troque empréstimos de curto prazo (Nota 11) e empréstimos de longo prazo (Nota 12) contraídos a taxas de juros fixas em dólares dos Estados Unidos da América por empréstimos contraídos a taxas de juros flutuante em reais. Em 31 de dezembro de 2001, os saldos dos financiamentos de curto e longo prazo contraídas em dólares dos Estados Unidos da América, no montante de US$ 603.788 (2000 - US$ 380.088), incluem financiamento no montante de US$ 594.589 (2000 - US$ 368.880) a taxas de juros com média ponderada de 6,9% por ano (2000 - 8,8%), que foram cobertos por "swaps" de taxas flutuantes ligados a um percentual da taxa de juros interbancário (Certificado de Depósito Interbancário - CDI), em reais, calculados a taxa média ponderada de 101,4% do CDI (2000 - 109,1% do CDI). Em 31 de dezembro, os montantes nocionais dos "swaps" de moeda e de taxa de juros dos valores contratuais denominados em dólares dos Estados Unidos da América foram como segue: Valor nocional em aberto Valor de mercado ativo (passivo) (*) 2000 Financiamentos de curto prazo 375.793 6.913 2001 2001 Financiamentos de curto prazo Financiamentos de longo prazo 434.639 125.205 (23.289) (11.456) 559.844 (34.745) (*) Ganho (perda) do valor de mercado de acordo com os "swaps" de moeda e de taxa de juros em aberto. Esses montantes estão contabilizados nos financiamentos de curto prazo e financiamentos de longo prazo. Os montantes nocionais de derivativos não representam montantes trocados pelas partes e, dessa forma, não refletem a exposição efetiva da Companhia como resultado da utilização de derivativos. Os montantes trocados durante o prazo dos derivativos são calculados com base nos montantes nocionais e em outras condições contratuais dos derivativos, que se referem a taxas de juros e taxas de câmbio de moedas estrangeiras. Os ganhos (perdas) envolvendo atividades de derivativos totalizaram US$ (24.195), US$ 4.678, e US$ (17.646) nos exercícios findos 31 de dezembro de 2001, 2000, e 1999, respectivamente, e estão inclusos em "Receitas financeiras - receita com juros" e "Despesas financeiras - despesa com juros". F-45 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado (c) Valor de mercado dos instrumentos financeiros O valor contábil dos instrumentos financeiros da Companhia, nas datas dos balanços patrimoniais, aproximase de seu valor de mercado, refletindo o vencimento a curto prazo ou repactuações freqüentes desses instrumentos. Na estimativa do valor de mercado das posições de derivativos, são utilizados preços cotados no mercado, se disponíveis, ou cotações obtidas de fontes externas. As estimativas de valor de mercado são efetuadas em datas específicas, baseadas em informações relevantes de mercado sobre os instrumentos financeiros e em quotações efetuadas em operações similares. Essas estimativas são subjetivas em sua natureza e envolvem incertezas e julgamentos e, portanto, não podem ser determinadas com precisão. Mudanças nas premissas poderiam afetar significativamente tais estimativas. Os valores contábeis aproximam-se do valor de mercado dos passivos. 16 Compromissos e contingências As perdas prováveis a seguir apresentadas foram identificadas com base na opinião de consultores jurídicos externos e estão contabilizadas na provisão para processos judiciais: (a) 2001 2000 Impostos ICMS, IPI e impostos sobre receitas Seguridade social Imposto de renda CPMF e outros Processos trabalhistas 110.022 82.255 38.376 28.332 4.400 98.193 89.046 38.420 19.366 3.739 Total da provisão para processos judiciais 263.385 248.764 Impostos A Companhia é parte em certos processos judiciais e administrativos em vários tribunais e órgãos do Governo, inclusive em relação a certos passivos tributários, incorridos no curso normal do negócio. (i) ICMS, IPI e impostos sobre receitas A Companhia considera determinados impostos como inconstitucionais; embora a Companhia seja obrigada por lei a pagar esse montantes, em alguns casos deposita os valores em juízo, embora provisões sejam mantidas como obrigações que não se extinguiram. Os impostos sobre receitas operacionais incluem o Programa de Integração Social ("PIS") e a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social ("COFINS"). A alíquota da COFINS aumentou de 2% para 3% em 1999, e a base tributária da COFINS e do PIS foi estendida em 1999 para que englobe outros tipos de receita, inclusive receita financeira. A Companhia está contestando a majoração das alíquotas de contribuições à COFINS e ao PIS, com base na interpretação de que tais majorações de alíquota são inconstitucionais. F-46 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado Esses processos judiciais incluem ações envolvendo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ("ICMS") e Imposto sobre Produtos Industrializados ("IPI"), entre outros. Uma vez que essas ações dependem de um desfecho favorável à Companhia e de decisões transitadas em julgado, os correspondentes ativos porventura surgidos no futuro serão reconhecidos somente quando a realização estiver assegurada. (ii) Seguridade Social A Companhia está questionando as autoridades da previdência social (INSS) para compensar alguns montantes, que considera indevidos, recolhidos a título de salário-educação e seguro de acidente de trabalho contra a contribuição à seguridade social atualmente recolhida. A Companhia obteve uma liminar a seu favor, que está permitindo à Companhia compensar esses valores contra encargos da folha de pagamento. A Companhia provisionou US$ 82.255 em 31 de dezembro de 2001 (2000 - US$ 89.046), que serão mantidos até uma decisão favorável ser obtida e contra a qual as autoridades não poderão apelar. (iii) Imposto de renda Durante 1997, a Companhia deduziu a despesa com depreciação adicional, originada de ajuste de indexação inflacionária, com o objetivo de reduzir o imposto a pagar (Nota 3(e)), ao mesmo tempo constituiu provisão total para os benefícios da dedução. O saldo da provisão em 31 de dezembro de 2001 e 2000 era de US$ 11.182 e US$ 12.941, respectivamente. Em 2000, a Companhia estornou US$ 9.681 da provisão como conseqüência de uma decisão parcialmente favorável. Em 1999, a Companhia excluiu os créditos de ICMS, do lucro tributável com base em uma decisão tomada em instância administrativa em relação à outra empresa. Com base na opinião de seus assessores jurídicos, em 31 de dezembro de 2001 e 2000 foram contabilizadas provisões no montante de US$ 27.194 e US$ 25.479, respectivamente, que representam obrigações geradas pela legislação em vigor. Outras possíveis contingências relacionadas ao imposto de renda (não provisionadas) incluem o seguinte: (iv) - A Companhia está questionando a limitação da compensação de prejuízos fiscais imposta pela lei. Os regulamentos do imposto de renda federal estabelecem que os prejuízos fiscais para compensação sejam limitados a 30% do resultado anual antes da tributação. A Companhia está questionando essa limitação, argumentando a sua inconstitucionalidade, tendo obtido uma liminar que a protege contra possíveis multas. - A Companhia moveu várias ações questionando o imposto de renda retido na fonte em contratos de derivativos e outras operações financeiras nas quais ela pleiteou a inconstitucionalidade do imposto. Algumas sentenças preliminares e decisões em primeira instância foram deferidas em favor da Companhia, mas as decisões finais ainda não foram proferidas. Nos casos em que a sentença preliminar ou as sentenças em primeira instância foram deferidas, o imposto de renda no montante de US$ 2.029, não está sendo retido na fonte e a Companhia não provisionou os montantes envolvidos nessas ações. CPMF Um imposto incidente sobre as transações financeiras e o resgate de investimentos financeiros (Contribuição F-47 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado Provisória sobre Movimentação Financeira ("CPMF")) foi promulgado em 1999. A taxa tem variado entre 0,20% e 0,38% durante o período de junho de 1999 a junho de 2002. A Companhia, com base na opinião de seus assessores jurídicos, está movendo uma ação contra as autoridades fiscais, alegando a inconstitucionalidade do referido imposto e instruindo seus agentes bancários a não efetuar o recolhimento. A Companhia obteve uma liminar para evitar o recolhimento e pagamento referente à CPMF. Os montantes foram totalmente provisionados e totalizam US$ 26.138 em 31 de dezembro de 2001 (2000 - US$ 15.869). (v) Outras questões fiscais A Companhia entrou com uma liminar visando o não-pagamento da Contribuição Social sobre o Lucro ("contribuição social ") em 1990, argumentando que o imposto era inconstitucional, já que deveria ter sido sancionado por lei complementar à Constituição Brasileira. A contribuição social consiste em um imposto federal taxada entre 8% a 12%. O Governo Federal moveu uma ação contra várias empresas no Brasil, mas a Companhia não estava incluída entre essas empresas sujeitas a recursos. Com base na opinião de seus consultores jurídicos, a Companhia acredita que o Governo Federal não possui embasamento legal para cobrar a contribuição social nos moldes atualmente adotados. (vi) Auditorias fiscais Impostos diretos e indiretos estão abertos a inspeção pelas autoridades fiscais por períodos de prescrição variáveis que, exceto encargos trabalhistas, normalmente não ultrapassam cinco anos. (b) Processos trabalhistas A Companhia é parte demandada em vários processos trabalhistas, principalmente devido a demissões durante a reestruturação da Companhia e no curso normal do negócio. Em 31 de dezembro de 2001, esses processos equivalem a US$ 35.287 (2000 - US$ 31.137). Em 31 de dezembro de 2001, a Companhia mantinha uma provisão de US$ 4.400 (2000 - US$ 3.739) para contingências relacionadas a processos trabalhistas. Ao término de cada período, a administração, com a ajuda dos advogados internos e externos, avalia essas contingências sob o aspecto do SFAS No. 5, "Contabilização de Contingências", registrando provisões para perdas quando prováveis e razoavelmente estimadas. Com base em novas tendências de julgamento nos tribunais em 1999, a administração solicitou aos seus advogados que reavaliassem a probabilidade ou possibilidade de perda em seus processos. Baseada nas sentenças favoráveis e opiniões dos advogados sobre futuras perdas prováveis e estimáveis, a Companhia alterou sua estimativa de perdas prováveis revertendo US$ 5.571 da provisão para contingências trabalhistas para a rubrica de "despesas com vendas, gerais e administrativas", consistente com o registro da provisão original. F-48 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado (c) Fundo de Garantia por Tempo de Serviço A Companhia não mantém planos privados de pensão a seus funcionários, mas efetua contribuições mensais com base na folha de pagamento ao plano de pensão do governo, seguridade social e fundo de garantia por tempo de serviço, sendo esses pagamentos levados a resultado, quando incorridos. A Companhia é requerida a destinar 8% do salário bruto de cada funcionário a uma conta mantida em nome do funcionário no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Não são exigidas outras contribuições ao FGTS. Em conformidade com a legislação brasileira, a Companhia também deve pagar verbas rescisórias a funcionários demitidos sem justa causa. O montante do benefício é calculado como 50% (2000 - 40%) das contribuições acumuladas feitas pela Companhia ao FGTS durante o tempo de serviço do funcionário. A Companhia não provisiona essas verbas rescisórias antes que se tenha decidido demitir o funcionário, uma vez que os benefícios não são prováveis nem razoavelmente estimáveis. As demissões ocorrem no curso normal do negócio e não são significativas à demonstração consolidada da situação financeira, à demonstração do resultado ou à liquidez. Os montantes pagos a funcionários demitidos totalizaram US$ 14.467, US$ 12.604 e US$ 12.732 nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2001, 2000 e 1999, respectivamente. (d) Depósitos em caução vinculados A Companhia está contestando o pagamento de certos impostos, contribuições e obrigações trabalhistas e efetuou depósitos em caução (vinculados) de montantes equivalentes pendentes das decisões legais finais. Os depósitos relativos a impostos contestados para os quais a Companhia recebeu julgamentos favoráveis ou para os quais a perda não é considerada provável, no valor de US$ 3.825 e US$ 4.350 em 31 de dezembro de 2001 e 2000, respectivamente, não estão provisionados. Os depósitos em caução remanescentes estão relacionados com as provisões para processos judiciais que são suficientes para cobrir perdas prováveis e razoavelmente estimadas no caso de julgamentos desfavoráveis. Embora não se possa afirmar que a Companhia obterá desfecho favorável em todos os processos em que está envolvida, a administração não acredita que o desfecho desses processos tenha um efeito significativo sobre a situação financeira ou resultados operacionais da Companhia. (e) Plano de participação nos lucros O estatuto social da Companhia autoriza a instituição de um plano de participação nos lucros para a sua administração e funcionários, que ainda não foi formalmente implementado. 17 Saldos e transações com partes relacionadas Propaganda e publicidade - Pão de Açúcar Publicidade Ltda., prestou serviços de publicidade para a Companhia no montante de US$ 566 ou 0,9% das despesas com publicidade incorridas pela Companhia em 1999. A Companhia adquiriu essa parte relacionada em 1999 (Nota 14(a)). Arrendamentos - A Companhia atualmente arrenda bens (lojas) de determinados acionistas e seus familiares imediatos. Os pagamentos totais, em 2001, desses arrendamentos operacionais, foram de US$ 5.284 (2000 US$ 6.388 e 1999 - US$ 5.941). F-49 Companhia Brasileira de Distribuição Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras consolidadas Em milhares de dólares dos Estados Unidos, exceto quando indicado Em 1999, o Grupo Casino, subscreveu debêntures conversíveis emitidas pela Companhia. Em agosto de 2000, essas debêntures foram convertidas em 5.999.994 mil ações preferenciais (Nota 12(ii)). Em novembro de 2000, o Grupo Casino subscreveu 41.962 debêntures conversíveis emitidas pela Companhia. Despesas de juros relacionados a essas debêntures foram de US$1.582, US$17.806 e US$10.761 em 2001, 2000 e 1999, respectivamente. Receitas financeiras resultam de certos saldos de contas correntes mantidos com os acionistas majoritários (Nota 4). 18 Principais transações não envolvendo caixa Em 2001, a Companhia comprou certas propriedades e outras aquisições financiadas pelo vendedor, no montante de US$ 25.853 (2000 - US$ 56.142 e 1999 - US$ 54.987). A amortização dos empréstimos para compras financiadas foi de US$ 21.757 (2000 - US$ 33.910 e 1999 - US$ 19.484). Em 2001, a Companhia efetuou aquisições de equipamentos sob a forma de arrendamento de capital no montante de US$ 8.275, líquido do montante de US$ 6.950 pago aos arrendadores, tais transações não envolveram caixa (2000 - US$ 9.321, líquido de US$ 11.114 pagos aos arrendadores). A subscrição do capital em 2001 foi feita por meio da capitalização de US$ 30.264 (US$ 8.505 subscritos para ações preferenciais e US$ 21.759 para ações ordinárias), relacionada à parte de juros sobre o capital próprio que foram registrados como uma obrigação em 31 de dezembro de 2000. As conversões de debêntures em ações do capital são transações que não envolvem caixa (Nota 12(ii)). F-50 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO O Programa de Investimentos para o ano 2002 prevê como principais pontos a abertura de mais de 43 novas lojas, bem como a reforma de lojas existentes e o desenvolvimento de novas tecnologias. O valor total destes investimentos está estimado em R$ 450 milhões. O aumento estimado na área de vendas será entre 10% a 15%. No formato Hipermercados, a CBD planeja abrir 5 novas lojas Extra e adquirir terrenos em pontos estratégicos, visando a continuidade do crescimento orgânico desta Divisão. Para o formato Supermercados, o destaque será para a Divisão Barateiro, que deverá crescer prioritariamente na Grande São Paulo, através da abertura de cerca de 30 novas lojas. Na já consolidada Divisão Pão de Açúcar, o crescimento estará baseado na abertura de 8 novas lojas. A Companhia também dará continuidade ao processo de reformas de lojas, mantendo o atual padrão de modernidade e excelência em serviços desta Divisão. Os investimentos estimados estão assim distribuídos: R$ R$ R$ R$ 330 milhões para novas lojas; 75 milhões para reformas; 30 milhões para tecnologia; 15 milhões para outros investimentos. Origem dos recursos para sustentar estes investimentos são: R$ 164.089 mil – Retenção de lucros de 2001 – Reserva para Expansão (artigo 41 – parágrafo 2º do Estatuto Social); R$ 18.232 mil – Retenção de lucros de 2001 – (artigo 196 – parágrafo 2º da Lei 6404); O saldo restante será financiado parte por recursos próprios gerados com as atividades durante o exercício e parte pela obtenção de recursos financeiros quer junto aos acionistas quer com terceiros. 20/08/2002 15:38:39 Pág: 205 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS MEIO AMBIENTE Através das bandeiras Extra Hipermercados e Pão de Açúcar, em 2001 a CBD continuou suas ações comunitárias voltadas a conscientização e sensibilização de nossos clientes para a importância da preservação dos recursos naturais e a melhoria da qualidade de vida nas grandes cidades. RECICLE E GANHE – EXTRA Trata-se de uma iniciativa de caráter permanente, que propõe um meio eficiente, prático e atraente para o recolhimento de embalagens PET e de alumínio (latinhas) para a reciclagem. A Companhia investiu mais de R$ 600 mil no programa, que é voltado aos consumidores e moradores das regiões onde estão localizadas as lojas do Extra na Grande São Paulo. Para cada embalagem depositada em uma das máquinas automáticas de reciclagem, o consumidor ganha de R$ 0,01 (PET) a R$ 0,02 (latinha de alumínio) em cupons, que podem ser usados nas compras ou doados à Unicef. Em 2001, o total de cupons distribuídos atingiu R$ 7 milhões. ESTAÇÕES DE RECICLAGEM – PÃO DE AÇÚCAR/ORGANICS Iniciado em abril de 2001, o programa possibilita ao consumidor separar e dar o destino correto a resíduos recicláveis, ao mesmo tempo em que apóia iniciativas sociais. Ao fazer compras em uma das 12 lojas em que o programa foi implantado, o consumidor leva para casa sacolas coloridas, que poderão ser utilizadas na separação dos resíduos recicláveis, dentro do padrão universal de coleta seletiva, ou seja: verde para vidros, azul para papel, amarela para metal e vermelha para plástico. Os clientes podem depositar as sacolas nos contêineres específicos que estão localizados na área externa das lojas. O dinheiro arrecadado é destinado para dois programas ambientais: um promovido pelo Instituto Recicle Milhões de Vidas, que promove a educação ambiental em escolas, condomínios, órgão públicos e o projeto Crianças no Lixo Nunca Mais, dirigido a crianças que trabalham em aterros sanitários. O programa oferece uma bolsa-escola para que essas famílias mantenham as crianças nas escolas, oferecendo assim condições mais dignas de trabalho e educação. No balanço de 2001, foram arrecadadas 400 toneladas de materiais recicláveis. 20/08/2002 15:39:01 Pág: 206 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2001 Divulgação Externa 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO 1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIMÔNIO 4 - % LUCRO LÍQUIDO LÍQUIDO 5 - PROVISÃO 6 - VALOR (Reais Mil) 01 TRABALHISTA 02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 03 OUTRAS 20/08/2002 15:39:14 0,26 3,56 SIM 8.932 16,99 230,65 SIM 578.307 0,00 0,00 0 Pág: 207 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 17.01 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Pão de Açúcar S.A. Indústria e Comércio Saldos Contas a receber Conta corrente a receber (a pagar) Transações Serviços prestados e aluguéis Vendas líquidas Receitas financeiras, líquidas (223 ) 4.915 1.209 Novasoc Mogi e outros 45.967 464.019 831 (29.318 ) 25.389 307.335 90.664 2001 2000 Total Total 46.798 434.478 42.136 318.843 30.304 307.335 91.873 30.398 325.385 78.419 As operações realizadas com partes relacionadas são efetuadas a preços e condições normais de mercado. Os contratos de conta corrente com a empresa controladora e com as suas controladas estão sujeitos a encargos financeiros equivalentes a juros de mercado. As vendas de mercadorias referem-se ao abastecimento das lojas, principalmente da Novasoc, pelo centro de distribuição da Companhia e foram efetuadas substancialmente a preço de custo. 20/08/2002 15:39:31 Pág: 208 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, SEDE, OBJETO E DURAÇÃO ARTIGO 1º - COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO, é uma Sociedade por ações, com sede e foro à Av. Brigadeiro Luiz Antonio nº 3142, na Cidade de São Paulo, República Federativa do Brasil, que doravante se regerá por este Estatuto Social, pela lei 6.404 de 15.12.76 e demais dispositivos legais em vigor. ARTIGO 2º - O objeto social da Sociedade é a comercialização de produtos manufaturados, semi manufaturados ou “in natura”, nacionais ou estrangeiros, de todo e qualquer gênero e espécie, natureza ou qualidade, desde que não vedada por lei. Parágrafo 1º - A Sociedade poderá também praticar as seguintes atividades: a) a industrialização, processamento, exportação, importação e representação de produtos por conta própria ou de terceiros; b) o comércio internacional, inclusive de café; c) a importação, distribuição e comercialização de produtos cosméticos de higiene e toucador, perfumaria, saneantes e domissanitários e suplementos alimentares; d) o comércio em geral de drogas e medicamentos, especialidades farmacêuticas e homeopáticas; produtos químicos, acessórios, artigos odontológicos, instrumentos e aparelhos cirúrgicos; a fabricação de produtos químicos e especialidades farmacêuticas, podendo ser especializadas como, Drogaria ou Farmácia Alopática, Drogaria ou Farmácia Homeopática ou Farmácia de Manipulação de cada especialidade; e) comércio de produtos e derivados de petróleo, abastecimento de combustíveis de quaisquer espécies, podendo também prestar serviços de assistência técnica, oficinas de serviços, consertos, lavagem, lubrificação, venda de acessórios e outros serviços afins, de quaisquer veículos em geral; f) a locação de fitas gravadas em video cassete; g) prestação de serviços de estúdios fotográficos, cinematográficos e similares; h) a prática e a administração de operações imobiliárias, comprando, promovendo loteamentos e incorporação, locando e vendendo bens imóveis próprios e de terceiros; i) agir como distribuidora, agente e representante de comerciantes e industriais estabelecidos dentro do país ou fora dele e nesta qualidade, por conta dos comitentes ou por conta própria adquirir, reter, possuir e fazer quaisquer operações e transações do interesse próprio ou dos comitentes; j) serviços de processamento de dados; 20/08/2002 15:39:42 Pág: 209 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL k) a exploração de edificações e construção em todas as suas modalidades, por conta própria ou de terceiros, a compra e venda de materiais para construção e a instalação e manutenção de sistema de ar condicionado, de monta-cargas e elevadores de carga; l) aplicação de produtos saneantes domissanitários; m) transporte rodoviário de cargas em geral para seus próprios produtos, podendo inclusive armazená-los; n) publicidade em geral, podendo estender-se a outros ramos que lhe sejam compatíveis ou conexos, respeitadas as restrições legais; o) a compra, venda e distribuição de livros, revistas, jornais, periódicos e assemelhados; p) a realização de estudos, análises, planejamento e pesquisas de mercado; q) a realização de testes para lançamento de novos produtos, embalagens e marcas; r) a elaboração de estratégias e análises do comportamento setorial de vendas, de promoções especiais e de publicidade; s) representação de outras sociedades nacionais ou estrangeiras e a participação em outras sociedades qualquer que seja a forma ou objeto destas. Parágrafo 2º - A Sociedade poderá prestar fianças ou avais em negócios de seu interesse, vedado os de mero favor. ARTIGO 3º - O prazo de duração da Sociedade é por tempo indeterminado. CAPÍTULO II DO CAPITAL SOCIAL E DAS AÇÕES ARTIGO 4º - O Capital Social da Sociedade é de R$ 2.747.364.013,01 (dois bilhões, setecentos e quarenta e sete milhões, trezentos e sessenta e quatro mil, treze reais e um centavo), integralmente realizado e dividido em 113.064.539.433 (cento e treze bilhões, sessenta e quatro milhões, quinhentas e trinta e nove mil e quatrocentas e trinta e três) ações sem valor nominal, sendo 63.470.811.399 (sessenta e três bilhões, quatrocentos e setenta milhões, oitocentos e onze mil e trezentas e noventa e nove) ações ordinárias e 49.593.728.034 (quarenta e nove bilhões, quinhentos e noventa e três milhões, setecentas e vinte e oito mil e trinta e quatro) ações preferenciais. Parágrafo 1 º - As ações representativas do capital social são indivisíveis em relação à Sociedade e cada ação ordinária confere ao seu possuidor o direito a um voto nas Assembléias Gerais. 20/08/2002 15:39:42 Pág: 210 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo 2 º - As ações terão a forma escritural e serão mantidas em contas de depósito em nome de seus titulares, na instituição financeira autorizada que a Sociedade designar, sem emissão de certificados. Parágrafo 3 º - Os acionistas poderão, a qualquer tempo, converter ações da espécie ordinária em preferencial, desde que integralizadas e observado o limite do artigo 5º abaixo. Os pedidos de conversão deverão ser encaminhados por escrito à Diretoria. Os pedidos de conversão recebidos e aceitos pela Diretoria deverão ser homologados na primeira reunião do Conselho de Administração que se realizar. Parágrafo 4 º - O custo dos serviços de transferência de propriedade das ações escriturais que for cobrada pela Instituição Financeira depositária poderá ser repassada ao acionista, conforme autoriza o artigo 35, parágrafo 3º da Lei 6404, de 15/12/76, observados os limites máximos fixados pela Comissão de Valores Mobiliários. ARTIGO 5º - À Sociedade é facultado emitir ações sem guardar proporção com as espécies e/ou classes de ações já existentes, desde que o número de ações preferenciais não ultrapasse o limite de 2/3 (dois terços) do total das ações emitidas. Parágrafo 1 º - As ações preferenciais, gozarão das seguintes vantagens e preferências: a) prioridade no reembolso do capital, cujo valor será calculado pela divisão do Capital Social pelo número de ações em circulação, sem prêmio, no caso de liquidação da Sociedade; b) prioridade no recebimento de um dividendo mínimo anual no valor de R$ 0,15 (quinze centavos) por lote de mil ações preferenciais, não cumulativo; c) participação em igualdade de condições com as ações ordinárias no recebimento do dividendo estabelecido no artigo 41, IV, letra "c" do presente Estatuto Social, após assegurado às ações ordinárias o dividendo igual ao estabelecido na letra "b" acima, bem como na distribuição de ações bonificadas, resultantes da capitalização de reservas ou lucros acumulados, ou da correção monetária do Capital Social. Parágrafo 2 º - As ações preferenciais não terão direito de voto nas reuniões da Assembléia Geral. Parágrafo 3 º - As ações preferenciais adquirirão o exercício do direito de voto, caso o dividendo mínimo acima fixado não seja pago pelo prazo de 3 exercícios consecutivos, nos termos do parágrafo 1º do artigo 111 da Lei 6404/76. 20/08/2002 15:39:42 Pág: 211 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ARTIGO 6º - A Sociedade está autorizada a aumentar o capital social mediante deliberação do Conselho de Administração e independentemente de reforma estatutária, até o limite de 150.000.000.000 (cento e cinquenta bilhões) de ações, mediante a emissão de até 41.594.719.882 (quarenta e um bilhões, quinhentas e noventa e quatro milhões, setecentas e dezenove mil, oitocentas e oitenta e duas) ações preferenciais e de até 30.000.000.000 (trinta bilhões) ações ordinárias. Parágrafo 1 º - O limite do capital autorizado da Sociedade somente poderá ser modificado por deliberação da Assembléia Geral; Parágrafo 2 º - A Sociedade, dentro do limite do capital autorizado e de acordo com plano aprovado pela Assembléia Geral, poderá outorgar opção de compra de ações a seus administradores ou empregados, ou a pessoas naturais que lhe prestem serviços. ARTIGO 7º - As emissões de ações, bônus de subscrição ou debêntures conversíveis em ações, poderão ser aprovadas pelo Conselho de Administração, com exclusão do direito de preferência, conforme previsto no artigo 172 da Lei nº 6.404/76. Parágrafo único - Ressalvado o disposto no "caput" deste artigo, os acionistas terão preferência, na proporção das respectivas participações, para subscrição dos aumentos de capital da Sociedade, regendo-se o exercício deste direito pela legislação que lhe for aplicável. CAPÍTULO III DA ASSEMBLÉIA GERAL ARTIGO 8º - A Assembléia Geral é a reunião dos acionistas, que a ela poderão comparecer por si ou por representantes constituídos na forma da Lei, a fim de deliberarem sobre as matérias de interesse da Sociedade. ARTIGO 9º - A Assembléia Geral será convocada, instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração, ou na sua ausência pelo Vice-Presidente do Conselho de Administração, e terá as seguintes atribuições: I. Definir as diretrizes e objetivos gerais da Sociedade; II. Reformar o Estatuto Social; III. Eleger ou destituir, a qualquer tempo, os membros do Conselho de Administração da Sociedade; IV. Eleger o Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Administração; V. Tomar, anualmente as contas dos administradores, e deliberar sobre as demonstrações financeiras 20/08/2002 15:39:42 Pág: 212 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL por eles apresentadas; VI. Autorizar a emissão de debêntures; VII. Deliberar sobre a avaliação de bens com que o acionista concorrer para a formação do Capital Social; VIII. Deliberar sobre transformação, fusão, incorporação e cisão da Sociedade, com ou por qualquer outra forma de Sociedade, sua dissolução e liquidação, eleger e destituir liquidantes e julgarlhes as contas; IX. Definir a remuneração global anual dos membros da Administração; X. Aprovar ou alterar o programa anual de investimentos; XI. Deliberar sobre a ratificação, em 15 dias contados a partir da data da celebração dos respectivos contratos, sobre a aquisição, venda e oneração de negócios ou ativos permanentes, quando o valor individual, ou o valor global anual, exceda a (i) 5% (cinco por cento) do PATRIMÔNIO LÍQUIDO da Sociedade ou no valor global de (ii) US$ 100.000.000 (cem milhões de dólares norte-americanos), prevalecendo, entre os valores previstos em (i) e (ii), aquele que seja menor; XII. Celebrar e alterar qualquer acordo ou contrato, direta ou indiretamente, entre a Sociedade e/ou suas afiliadas e qualquer dos acionistas controladores ou seus parentes ou afins ou qualquer de suas sociedades controladoras ou afiliadas, excetuando-se a hipótese de empréstimos entre empresas, que deverão ser contratados em condições de mercado; XIII. Deliberar sobre falência ou concordata da Sociedade; XIV. Deliberar sobre qualquer cancelamento de listagens de ações da Sociedade para negociação em Bolsa de Valores ou pedidos de novas listagens; e XV. Deliberar sobre qualquer alteração na política de distribuição de dividendos da Sociedade; ARTIGO 10 - Para qualquer deliberação da Assembléia Geral será necessária a aprovação de acionistas que representem, no mínimo, a maioria absoluta dos presentes com direito a voto, ressalvadas as hipóteses previstas na lei 6.404/76 que exijam "quorum" qualificado de aprovação. ARTIGO 11 - A Assembléia Geral Ordinária terá as atribuições previstas na Lei e realizar-se-á dentro do primeiro quadrimestre subsequente ao encerramento do exercício social. Parágrafo único - Sempre que necessário a Assembléia Geral poderá ser instalada em caráter extraordinário, podendo se realizar concomitantemente com a Assembléia Geral Ordinária. 20/08/2002 15:39:42 Pág: 213 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO IV DA ADMINISTRAÇÃO ARTIGO 12 - A administração da Sociedade competirá ao Conselho de Administração e à Diretoria. Parágrafo 1 º - O prazo de gestão dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria é de 3 (três) anos, permitida a reeleição. Parágrafo 2 º - Os Conselheiros e os Diretores serão investidos nos seus cargos mediante assinatura do termo de posse no Livro de Atas do Conselho de Administração ou da Diretoria, conforme o caso. Parágrafo 3 º - O prazo de gestão dos Conselheiros e dos Diretores se estenderá até a investidura dos respectivos sucessores. Parágrafo 4 º - Das reuniões do Conselho de Administração e da Diretoria serão lavradas atas em livro próprio, as quais serão assinadas pelos Conselheiros e pelos Diretores presentes, conforme o caso. Seção I Do Conselho de Administração ARTIGO 13 - O Conselho de Administração será composto de no mínimo 03 (três) e no máximo 15 (quinze) membros e respectivos suplentes (1 suplente por membro votante, com exceção do Presidente e de dois VicePresidentes, onde deverão ser obedecidas as regras do artigo 14), todos acionistas, eleitos e destituíveis pela Assembléia Geral. Parágrafo 1 º - A Assembléia Geral que eleger os membros do Conselho de Administração deverá também eleger os respectivos suplentes para cada um dos membros do Conselho, os quais assumirão a condição de membros efetivos do Conselho de Administração nos termos do parágrafo 2º deste Artigo. Parágrafo 2 º - Observado o disposto no artigo 14, no caso de vacância do cargo de conselheiro, o respectivo suplente será designado para o cargo pelos demais membros do Conselho de Administração, até o final do mandato. ARTIGO 14 - O Conselho de Administração terá um Presidente e dois Vice-Presidentes, eleitos pela Assembléia Geral. Parágrafo primeiro - No caso de vacância de cargo ou impedimento do Presidente, um dos dois VicePresidentes o substituirá, acumulando as funções e completando o mandato do substituído. 20/08/2002 15:39:42 Pág: 214 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo segundo - No caso de vacância de cargo ou impedimento de um dos dois Vice-Presidentes, um substituirá o outro, acumulando as funções e completando o mandato do substituído. ARTIGO 15 – O Conselho de Administração reunir-se-á, ordinariamente, a cada 60 (sessenta) dias, e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por convocação de seu Presidente, ou ainda por convocação de metade dos conselheiros em exercício. Parágrafo 1 º - As convocações para as reuniões do Conselho de Administração deverão ser feitas por escrito, via telex, fac-simile ou carta, com antecedência mínima de 02 (dois) dias e especificarão hora, local e as matérias a serem discutidas em reunião. As reuniões realizar-se-ão independente de convocação caso se verifique a presença da totalidade dos conselheiros em exercício, ou com a concordância prévia dos conselheiros ausentes; Parágrafo 2 º - O "quorum" mínimo para a instalação das reuniões do Conselho de Administração é de pelo menos 1/3 (um terço) de seus membros em exercício; Parágrafo 3º - Em cada reunião do Conselho de Administração, o Presidente e/ou qualquer um dos dois Vice-Presidentes poderão convidar membros do Conselho Consultivo, para participar como convidados, os quais poderão expressar suas opiniões e participar das discussões, sem qualquer direito a voto. ARTIGO 16 - As reuniões do Conselho de Administração serão presididas pelo seu Presidente e na ausência deste, por qualquer um dos dois Vice-Presidentes. Parágrafo único – As deliberações do Conselho de Administração serão tomadas por maioria absoluta de votos dos presentes, cabendo ao Presidente do Conselho, em caso de empate, o voto de desempate. ARTIGO 17 - O Conselho de Administração terá um Secretário Executivo, eleito pela maioria dos conselheiros e cujas funções serão definidas na reunião que o eleger. ARTIGO 18 - Compete ao Conselho de Administração: a) fixar a orientação geral dos negócios da Sociedade; b) eleger e destituir os Diretores da Sociedade; c) fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da Sociedade, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias de celebração e quaisquer outros atos; d) convocar a Assembléia Geral; 20/08/2002 15:39:42 Pág: 215 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL e) manifestar-se sobre o relatório da Administração e as contas da Diretoria; f) deliberar sobre a emissão de ações de qualquer espécie ou classe, até o limite do capital autorizado, fixando o respectivo preço e as condições de integralização; g) escolher e destituir os auditores independentes; h) emitir parecer sobre qualquer proposta da Diretoria à Assembléia Geral; i) autorizar a aquisição de ações da própria Sociedade, para efeito de cancelamento ou permanência em tesouraria; j) constituir uma comissão dentre os membros em exercício, para definir a divisão da remuneração global dos membros da Administração, estabelecida pela Assemb léia Geral; k) desenvolver em conjunto com a Diretoria e aprovar um plano de participação de empregados e administradores nos lucros da Sociedade e de concessão de benefícios adicionais a empregados e administradores vinculados ao resultado da Sociedade ("Plano de Participação nos Resultados"); l) fixar o montante da participação dos empregados e administradores nos lucros da Sociedade, observadas as disposições pertinentes da Lei 6.404/76, do Estatuto Social e do Plano de Participação nos Resultados em v igor. As importâncias despendidas ou provisionadas em cada exercício a título de participação de empregados e administradores nos lucros e ainda com relação à outorga de opção de compra de ações da Sociedade, serão limitadas em até 15% (quinze por cento) do resultado de cada exercício, após as deduções do artigo 189 da Lei 6404/76. Seção II Da Diretoria ARTIGO 19 - A Diretoria será composta de no mínimo 02 (dois) e no máximo 12 (doze) membros, acionistas ou não, residentes no país, eleitos e destituíveis pelo Conselho de Administração. ARTIGO 20 - Os membros da Diretoria serão designados Diretor Presidente, Diretor Vice-Presidente de Operações, Diretor Vice-Presidente Administrativo/Financeiro, Diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios, Diretor de Investimentos e Obras, Diretor de Marcas Próprias e Produtos Globais, Diretor de Relações com Investidores e os demais Diretores não terão designação específica, cabendo-lhes respectivamente, as funções discriminadas neste Estatuto, mantendo entre si recíproca colaboração e auxiliando-se mutuamente no exercício de seus cargos e funções. 20/08/2002 15:39:42 Pág: 216 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo 1 º - Nos casos de vacância, ausência, licença, impedimento ou afastamento temporário ou definitivo, os Diretores substituir-se-ão na seguinte forma: a) o Diretor Presidente será substituído por um dos dois Diretores Vice-Presidentes, que acumularão as suas funções; b) os Diretores Vice-Presidentes se substituirão mutuamente, acumulando as suas funções; c) os demais Diretores serão substituídos pelo Diretor que for designado pelo Presidente e VicePresidente do Conselho de Administração, em conjunto. Parágrafo 2 º - Caso ocorra vacância ou afastamento definitivo, os Diretores serão substituídos de acordo com a norma do parágrafo 1º acima, até o preenchimento do cargo pela primeira reunião do Conselho de Administração que se realizar, e nesse caso, o Diretor eleito em substituição completará o mandato do Diretor substituído. ARTIGO 21 - A Diretoria se reunirá por convocação de seu Presidente, ou ainda por convocação de metade dos Diretores em exercício. Parágrafo único - O "quorum" mínimo para a instalação das reuniões da Diretoria é de pelo menos 1/3 (um terço) de seus membros em exercício, e suas deliberações serão tomadas por maioria de votos dos presentes, cabendo ao Presidente, em caso de empate, o voto de qualidade. ARTIGO 22 - Além dos deveres e responsabilidades de que possa ser incumbida pela Assembléia Geral e pelo Conselho de Administração, compete à Diretoria, sem prejuízo de outras atribuições legais: I. dirigir os negócios sociais e fazer cumprir este Estatuto; II. dar cumprimento ao objeto social; III. aprovar os planos, os programas e as normas gerais de operação, administração e controle no interesse do desenvolvimento da Sociedade, observadas as orientações estabelecidas pelo Conselho de Administração; IV. elaborar e apresentar à Assembléia Geral Ordinária relatório das atividades de negócios sociais, instruindo-os com o Balanço Patrimonial e Demonstrações Financeiras legalmente exigidos em cada exercício, bem como os respectivos pareceres do Conselho Fiscal, quando for o caso; V. dirigir todas as atividades da Sociedade, imprimindo-lhes as diretrizes traçadas pelo Conselho de Administração e adequadas à consecução dos seus objetivos; VI. propor ao Conselho de Administração os planos e programas de investimentos; 20/08/2002 15:39:42 Pág: 217 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL VII. autorizar a abertura e encerramento de filiais, agências, sucursais, depósitos e/ou instituir delegações, escritórios e representações em qualquer ponto do território nacional ou no exterior; VIII. manifestar-se sobre qualquer assunto a ser submetido à aprovação do Conselho de Administração; IX. desenvolver em conjunto com o Conselho de Administração e executar o Plano de Participação nos Resultados. ARTIGO 23 - Compete ao Diretor Presidente: a) planejar, coordenar, dirigir e administrar todas as atividades da Sociedade, exercendo as funções executivas e decisórias; b) exercer a supervisão geral de todos os negócios da Sociedade, coordenando e orientando as atividades dos demais Diretores; c) convocar, instalar e presidir as reuniões da Diretoria. ARTIGO 24 - Compete ao Diretor Vice-Presidente de Operações : a) substituir o Diretor Presidente e o Diretor Vice-Presidente Administrativo Financeiro, em suas ausências e impedimentos; b) auxiliar o Diretor Presidente na supervisão, coordenação, direção e administração das atividades e dos negócios da Sociedade e em todas as tarefas que este lhe consignar. c) coordenar, administrar, dirigir e supervisionar as atividades operacionais, inclusive relações humanas, bem como as atividades de marketing e de comunicação, culturais e sociais da Sociedade. ARTIGO 25 - Compete ao Diretor Vice-Presidente Administrativo/ Financeiro: a) substituir o Diretor Presidente e o Diretor Vice-Presidente de Operações em suas ausências e impedimentos; b) auxiliar o Diretor Presidente na supervisão, coordenação, direção e administração das atividades e dos negócios da Sociedade e em todas as tarefas que este lhe consignar; c) coordenar, administrar, dirigir e supervisionar toda a área administrativa, contábil, financeira, jurídica, de tesouraria, de controladoria, de sistemas, prevenção de perdas/segurança e de planejamento da Sociedade. 20/08/2002 15:39:42 Pág: 218 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ARTIGO 26 - Compete ao Diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios: a) analisar e propor à aprovação da Diretoria, quando for o caso, todo e qualquer programa e projeto de desenvolvimento e de novos negócios da Sociedade, dirigindo-os e administrando-os quando os mesmos forem implantados; b) coordenar, administrar, dirigir e supervisionar o patrimônio da Sociedade. ARTIGO 27 - Compete ao Diretor de Investimentos e Obras: a) elaborar e propor à aprovação da Diretoria, os planos e programas de investimentos da Sociedade; b) coordenar, administrar, dirigir e supervisionar todos os projetos e as obras da Sociedade. ARTIGO 28 - Compete ao Diretor de Marcas Próprias e Produtos Globais: a) coordenar, administrar, dirigir e supervisionar toda a área de marcas próprias e toda a área de produtos internacionais da Sociedade; ARTIGO 29 - Compete ao Diretor de Relações com Investidores: a) coordenar, administrar, dirigir e supervisionar o trabalho de relações com o mercado da Sociedade, bem como representá-la perante a Comissão de Valores Mobiliários, acionistas, investidores, Bolsa de Valores, Banco Central do Brasil e demais órgãos relacionados às atividades desenvolvidas no mercado de capitais. ARTIGO 30 - Compete aos demais Diretores: a) praticar todos os atos necessários ao funcionamento regular da Sociedade, desde que autorizados pelo Diretor Presidente. ARTIGO 31 - O Conselho de Administração ou a Diretoria poderão definir funções e competências adicionais a qualquer Diretor, competindo a todos cumprir as funções que forem definidas por aqueles órgãos, além da obrigação de auxiliarem o Diretor Presidente em todas as tarefas que este lhes consignar. 20/08/2002 15:39:42 Pág: 219 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ARTIGO 32 - A Sociedade será representada sempre por 2 (dois) Diretores em conjunto, devendo obrigatoriamente um deles ser o Diretor Presidente, o Diretor Vice-Presidente de Operações, o Diretor Vice-Presidente Administrativo/Financeiro ou o Diretor de Desenvolvimento e Novos Negócios. Parágrafo 1 º - Na forma estabelecida no "caput" deste artigo, os Diretores representarão a Sociedade ativa e passivamente, em juízo e fora dele e perante terceiros, praticando e assinando todos os atos que obriguem a Sociedade; Parágrafo 2 º - Nos atos de constituição de procuradores, a Sociedade deverá ser representada de acordo com o "caput" deste artigo, devendo as procurações conter prazo de validade, com exceção daquelas para fins judiciais, além da descrição dos poderes conferidos, os quais poderão abranger todo e qualquer ato, inclusive os de natureza bancária; Parágrafo 3 º - Para os atos que importem em aquisição, oneração ou alienação de bens imóveis, a Sociedade deverá ser representada, obrigatoriamente, por três dos Diretores mencionados no "caput" deste artigo. Parágrafo 4 º - A Sociedade se considerará obrigada quando representada: a) conjuntamente por dois Diretores, observado o disposto no “caput” deste artigo e respeitando o parágrafo 3º acima; b) conjuntamente por um Diretor disposto no “caput” deste artigo e um procurador, quando assim for designado no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão dos poderes que nele se contiverem; c) conjuntamente por dois procuradores, quando assim for designado no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão dos poderes que nele se contiverem; d) singularmente, por um procurador ou por um Diretor, em casos especiais, quando assim for designado no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensão dos poderes que nele se contiverem; CAPÍTULO V DO CONSELHO CONSULTIVO ARTIGO 33 - A Sociedade poderá ter um Conselho Consultivo, de caráter não permanente, composto de até 13 (treze) membros, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral. Parágrafo 1 º - Os membros do Conselho Consultivo terão mandato de 1 (um) ano, permitida a reeleição, e poderão receber os honorários fixados pela Assembléia Geral. 20/08/2002 15:39:42 Pág: 220 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL Parágrafo 2 º - O Conselho Consultivo, quando em funcionamento, reunir-se-á, ordinariamente uma vez a cada semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Presidente do Conselho de Administração. Parágrafo 3 º - Os avisos de convocação para as reuniões do Conselho Consultivo indicarão a ordem do dia, bem como o local, data e hora das reuniões, devendo ser enviados pelo correio ou fac-símile com antecedência mínima de 05 (cinco) dias. Parágrafo 4 º - Das deliberações do Conselho Consultivo, lavrar-se-á ata em livro próprio, que será assinada por todos os presentes. ARTIGO 34 - Compete ao Conselho Consultivo: a) recomendar ao Conselho de Administração medidas para a preservação e desenvolvimento das atividades e negócios da Companhia; e b) manifestar-se sobre as questões que lhe forem submetidas pelos Conselho de Administração. CAPÍTULO VI DO CONSELHO FISCAL ARTIGO 35 - O Conselho Fiscal terá funcionamento não permanente e será instalado pela Assembléia Geral, que elegerá seus membros quando for o caso. Parágrafo único - Os membros do Conselho Fiscal e seus suplentes exercerão seus cargos até a primeira Assembléia Geral Ordinária que se realizar após a sua eleição, podendo ser reeleitos. ARTIGO 36 - O Conselho Fis cal compor-se-á de 3 (três) a 05 (cinco) membros efetivos e de igual número de suplentes, residentes no país, acionistas ou não, todos qualificados sob a exigência legal. ARTIGO 37 - O Conselho Fiscal assim eleito terá as atribuições e poderes que lhe são conferidos por lei. ARTIGO 38 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que os eleger, respeitando o limite legal de dedutibilidade para fins fiscais. CAPÍTULO VII EXERCÍCIO SOCIAL E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 20/08/2002 15:39:42 Pág: 221 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL ARTIGO 39 - O exercício social encerrar-se-á a 31 de dezembro de cada ano, quando será levantado o balanço patrimonial e elaboradas as demonstrações financeiras exigidas pela legislação vigente. ARTIGO 40 - A Sociedade poderá, a critério da Diretoria, levantar balanços trimestrais ou semestrais. CAPÍTULO VIII DA DESTINAÇÃO DO LUCRO ARTIGO 41 - Levantado o balanço patrimonial, serão observadas, quanto à distribuição do resultado apurado as seguintes regras: I. do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda; II. após deduzidas as parcelas descritas no item I acima, será deduzida importância a ser distribuída a título de participação dos empregados nos lucros da Sociedade, conforme determinação do Conselho de Administração em observância ao Plano de Participação nos Resultados, nos termos e limites dos itens "k" e "l" do Artigo 18 do Estatuto Social; III. observadas as condições e os limites dos parágrafos do artigo l52 da Lei 6.404/76, e o limite do item "l" do Artigo 18 do Estatuto Social, será deduzida a importância a título de participação dos administradores nos lucros da Sociedade, conforme determinado pelo Conselho de Administração em observação ao Plano de Participação nos Resultados; IV. os lucros remanescentes terão as seguintes destinações: a) 5% (cinco por cento) para o fundo de reserva legal até que atinja a 20% (vinte por cento) do Capital Social; b) importâncias destinadas à constituição de reserva para contingências e reserva de lucros a realizar, caso deliberado pela Assembléia Geral; c) 25% (vinte e cinco por cento) para o pagamento do dividendo obrigatório, de acordo com o parágrafo 1º abaixo, observado o disposto no parágrafo 1º do artigo 5º do presente Estatuto Social; d) o lucro que não for utilizado para constituir a reserva de que trata o parágrafo 2º nem retido nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76 será distribuído como dividendo adicional; Parágrafo 1 º - O dividendo obrigatório será calculado e pago de acordo com as seguintes normas: 20/08/2002 15:39:42 Pág: 222 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL a) a base de cálculo do dividendo será o lucro líquido do exercício diminuído das importâncias destinadas à constituição da reserva legal e de reservas para contingências, e acrescido da reversão das reservas de contingências formadas em exercícios anteriores; b) o pagamento do dividendo determinado nos termos da alínea anterior poderá ser limitado ao montante do lucro líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a realizar; c) os lucros registrados na reserva, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a realização; Parágrafo 2 º - Fica criada Reserva para Expansão, que terá por fim assegurar recursos para financiar aplicações adicionais de capital fixo e circulante e será formada com até 90% do lucro líquido que remanescer após as destinações de que tratam as alíneas "a", "b", e "c" do item IV, não podendo o total desta reserva ultrapassar o valor do capital social da Sociedade; Parágrafo 3 º - A Sociedade poderá distribuir, autorizada pelo Conselho de Administração, dividendos intermediários, "ad referendum" da Assembléia Geral. Parágrafo 4 º - A Sociedade capital próprio calculados poderá pagar ou creditar juros sobre as contas do Patrimônio a título Líquido, de remuneração observadas a taxa de e os limites definidos em lei. A critério da Administração o valor dos juros acima referido, que não for pago aos acionistas, poderá ser incorporado ao Capital Social ou mantido em conta de reserva destinada a aumento de capital. ARTIGO 42 - O montante dos dividendos será colocado à disposição dos acionistas no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar da data em que forem atribuídos, podendo ser corrigidos monetariamente, conforme determinação do Conselho de Administração, observadas as disposições legais pertinentes. CAPÍTULO IX LIQUIDAÇÃO ARTIGO 43 - A Sociedade entrará em liquidação nos casos legais, competindo à Assembléia Geral estabelecer o modo de liquidação, eleger o liquidante e o Conselho Fiscal que deverá funcionar durante a liquidação, determinando-lhes a remuneração. 20/08/2002 15:39:42 Pág: 223 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 18.01 - ESTATUTO SOCIAL CAPÍTULO X DISPOSIÇÕES FINAIS ARTIGO 44 - Os casos o missos serão resolvidos de conformidade com a legislação em vigor. ARTIGO 45 - O presente Estatuto entrará em vigor na data da sua aprovação pela Assembléia Geral. 20/08/2002 15:39:42 Pág: 224 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 19.01 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO Controlada/Coligada : NOVASOC COMERCIAL LTDA. VIDE QUADRO 11.03 – POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 20/08/2002 15:39:59 Pág: 225 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 19.03 - MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES Controlada/Coligada : NOVASOC COMERCIAL LTDA. VIDE QUADRO 11.01 – PROCESSO DE PRODUÇÃO 11.02 – PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 20/08/2002 15:40:12 Pág: 226 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 19.05 - OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS Controlada/Coligada : NOVASOC COMERCIAL LTDA. VIDE QUADRO 17.01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 20/08/2002 15:40:29 Pág: 227 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 19.09 - CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO Controlada/Coligada : NOVASOC COMERCIAL LTDA. VIDE QUADRO 09.02 – CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 20/08/2002 15:40:50 Pág: 228 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Divulgação Externa CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2001 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 19.10 - RELATÓRIO DE DESEMPENHO Controlada/Coligada : NOVASOC COMERCIAL LTDA. VIDE QUADRO 14.02 – INFORMAÇÕES RECOMENDÁVEIS, MAS NÃO OBRIGATÓRIAS. COMENTÁRIO DE DESEMPENHO CONSOLIDADO. 20/08/2002 15:41:14 Pág: 229 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA 01 01 IDENTIFICAÇÃO 1 01 02 SEDE 1 01 03 DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS 1 01 04 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 2 01 05 REFERÊNCIA / AUDITOR 2 01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 01 07 CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS 3 01 08 PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS 3 01 09 JORNAIS ONDE A CIA DIVULGA INFORMAÇÕES 3 01 10 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 3 02 01 COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA 4 02 02 EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO E DIRETOR 5 03 01 EVENTOS RELATIVOS A DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL 8 03 02 POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO 03 03 DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA 10 04 01 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 13 04 02 CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 14 04 04 CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO 16 04 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL ACIONÁRIO AUTORIZADO 16 05 02 PARTES BENEFICIÁRIAS, BÔNUS DE SUBSCRIÇÃO OU OPÇÃO DE COMPRA DE AÇÕES 17 06 01 PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS 3 ÚLTIMOS ANOS 18 06 03 DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL 19 06 04 MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA 19 07 01 REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO 20 07 02 PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS 20 07 03 PARTICIPAÇÃO EM SOCIEDADES CONTROLADAS E/OU COLIGADAS 21 08 01 CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES 22 09 01 BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA 25 09 02 CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO 28 09 03 PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS 29 10 01 PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS 30 11 02 PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO 31 11 03 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 33 12 01 PRINCIPAIS PATENTES, MARCAS COMERCIAIS E FRANQUIAS 41 13 01 PROPRIEDADES 45 14 03 OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA 14 05 PROJETOS DE INVESTIMENTO 205 15 01 PROBLEMAS AMBIENTAIS 206 16 01 AÇÕES JUDICIAIS 207 17 01 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 208 18 01 ESTATUTO SOCIAL 209 20/08/2002 15:41:34 8 55 Pág: 230 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Divulgação Externa Data-Base - 31/12/2001 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 01482-6 COMPANHIA BRASILEIRA DE DISTRIBUIÇÃO 47.508.411/0001-56 ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA NOVASOC COMERCIAL LTDA. 19 01 POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO 225 19 03 MATÉRIAS PRIMAS E FORNECEDORES 226 19 05 OPERAÇÕES COM EMPRESAS RELACIONADAS 227 19 09 CARACTERÍSTICAS DO SETOR DE ATUAÇÃO 228 19 10 RELATÓRIO DE DESEMPENHO 229 20/08/2002 15:41:34 Pág: 231