CAMPOS ELETRICOS NA FORMACAO DA CAMADAE ESPORADICA DURANTE TEMPOS CALMOS E TEMPESTADES MAGNETICAS M. A. Abdu, J. R. de Souza, A. M. Santos, I. S. Batista J. H. A. Sobral Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE, Sao Jose dos Campos, Brazil. [email protected] SBGEA-­‐29 Set-­‐03 out 2014 Outline Ø Introdução: Ø Processos da formação da Camada E esporádica (Es) em tempo quieto; Ø A eletrodinâmica da camada Es durante tempestades magnéticas; Ø Conclusoes. A camada E esporádica se forma pela ação de cisalhamento de ventos na região E da ionosfera, como ilustrado na Figura. Nas medias latitude onde as linhas de campo magnético são bastante inclinadas, o cisalhamento em vento meridional produze a convergências de íons levando a formação da Es. Nas baixas latitudes, e nas altura < 115 km, o vento zonal domina na convergência vertical dos íons responsável pela formação da camada. Um vento para oeste causa transporte do plasma para baixo e um vento para leste causa o transporte para cima, resultando em convergência dos íons na altura da velocidade zero, assim formando a camada Es. Electrodinamica dos processos ES O mecanismo de geração e interrupção da camada ES pelo campo elétrico vertical do Hall A grande maioria das camadas Es ocorre na altura de ~105 km, aonde os transportes verticais do plasma se conduzam tanto pelo vento zonal como pelo campo elétrico vertical conforme representado pela Eqn. 1 (1) dz = 1 ⎡ ⎢− R i ⎣⎢ E BH z 0 + n d dz 160 140 E y − %' U y' B 0 Ri & Ri=γi/ωi d vZ F O R T A L E Z A S E P T 1979 180 V irtua l H e ig ht (km ) R i "$ E z − = υ z 1+ 2 $ Ri # B 0 200 120 100 E B z 0 + U H y n − ⎤ d ⎥ + U y dz ⎦⎥ 2 E B R H (2) 80 y 2 0 i 0 n 10 20 30 40 C o u n t o f E s layer O c c u rren c e dυ z = 1 "$− E z + dE z %' dz R i $# B 0 H n dzB 0 '& (3) E V = − ΣH Σ ( EZ ) P P E y + B( L)U y + J Σ z P 50 60 O papel do campo elétrico vertical no processo da camada ES tem as seguintes caraterísticas operacionais: 1. Um processo de convergência de íons dirigida por vento (com o cisalhamento ou não) poderá sofrer modi@icação por um campo elétrico imposto, resultando em reforço ou interrupção do processo. Tal situação ocorre principalmente durante o tempo quieto; 2. Formação/ interrupção da camada Es pelo convergência/ divergência de íons pode ser causada pelo campo elétrico de penetração que ocorre somente durante tempestades magnéticas. O papel do campo elétrico vertical no processo da camada ES tem as seguintes caraterísticas operacionais: 1. Um processo de convergência de íons dirigida por vento (com o cisalhamento ou não) poderá sofrer modi@icação por um campo elétrico imposto, resultando em reforço ou interrupção do processo. Tal situação ocorre principalmente durante o tempo quieto; O papel do campo elétrico vertical no processo da camada Es possui as seguintes caraterísticas operacionais: 1. Um processo de convergência de íons dirigida por vento (com o cisalhamento ou não) poderá sofrer modi@icação por um campo elétrico imposto, resultando em reforço ou interrupção do processo. Tal situação ocorre principalmente durante o tempo quieto; O campo elétrico vertical no processo de camada Es durante o tempo quieto : 2-­‐ O campo elétrico vertical associado à PRE, fazendo parte do vórtice do plasma, ao por de sol, desempenha papel importante no processo de camada Es. Fejer et al., JGR 1991 Kudeki and Ba:acharyya JGR 1998 Post sunset plasma vortex of the F region driven by sunset electrodynamic processes, and electric @ield mapping to low latitude E region E V = − ΣH Σ P E P y + B( L)U y + J Σ z P Perfil vertical do campo elétrico vertical Ez às 19:15 horas conforme o medelo baseado nas medidas por foguetes sobre o Natal, Brasil adaptado de Haerendel et al. (1992). Fz CP Quiet Kme: Post sunset Es layer Disrup3on/forma3on by PRE associated ver3cal electric field 600 400 NO V -­‐D E C 2001 F o rtalez a, F -­‐L yer h eig h t 500 300 10 8 6 4 2 0 10 F z -­‐ Ver. D rift PRE FORTALEZA Dip lat: 5° 200 60 40 20 0 -­‐20 -­‐40 F z -­‐ E s -­‐L ayer, foE s 8 CACHOEIRA PAULISTA Dip lat: 18° 6 4 2 0 foE s /fbE s (MH z ) V z (m /s ) H e ig ht (K M) C . P -­‐ E s -­‐L ayer-­‐ foE s , fbE s 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 U T Storm time processes PPEF para leste Deriva ve3cal para cima PPEF para oeste Deriva ver3cal para baixo Fejer et la 2008 Um campo elétrico zonal para leste (oeste) induz um campo elétrico Hall dirigido para cima (baixo) Storm time processes: Es layer formation/disruption Ez from Westward E-­‐field We have noted before that a downward Hall electric field can cause Es layer formaKon whereas an upward electric field will disrupt an ongoing Es layer Ez from Eastward E-­‐field S. LUIS -5 FZ o 10 N Di o p Eq ua to r o JIC (11.95 S, 76.87 W) -15 o 10 S -20 o 20 S C.PAULISTA o 30 S -25 -80 -75 -70 -65 -60 -55 -50 o 40 S -45 -40 600 500 400 300 200 600 500 400 300 200 600 500 400 300 200 1 2 J IC J IC 21 00 03 06 09 12 15 18 21 00 03 06 09 12 15 L T SL A E (nT ) B z (nT ) d ΔΗ (nT ) -35 LONGITUDE LATITUDE -10 500 400 300 200 30 O C T 29 O C T Fz o 20 N 6000 4500 3000 1500 3000 200 100 0 -­‐100 -­‐200 24 27 30 33 36 39 42 45 48 51 54 57 60 63 66 69 U T CP MAGNETIC DIP MAP Geographic Equator 0 The intensity of the PPEF of westward polarity as determined from SUPIM simulaKon was ~ 3.5 mV/m. This westward PPEF induced a downward Hall electric field, under the E layer conducKvity enhanced by storm associated energeKc parKcle precipitaKon. r he ig ht (K M) F -­‐ la ye The Super Storm of 29-30 Oct 2003 40 20 0 -­‐20 -­‐40 21 00 03 06 09 12 15 18 21 00 03 06 09 12 15 18 L T F layer and E layer responses over Sao Luis, Fortaleza, C. Paulista and Jicamarca during the storm development star3ng at 0610 UT on 29 Oct 2003 These are clear cases of Es layer formation due to the under-­‐shielding electric @ield of westward polarity (downward Hall E-­‐@ield) 20 0 -­‐20 -­‐40 2000 A E (n T ) B z (n T ) 1 5 MA Y 2 0 0 5 40 1500 1000 F orta le z a 400 hm F 2 300 F -­‐la y e r h t (K M) 500 200 hF : 3 ,4 ,5 -­‐-­‐ MH z E s -­‐ la ye r 100 00 03 06 09 12 15 18 21 UT Ez = ( dVz/dz Nmax/N0 ) Ey We can demonstrate, in an approximate way, how the PPEF can quanKtaKvely produce the Es layer with the observed characterisKcs. foE = 2.5 MHz (N = 6.6 x 1010/m3); iEs = 3.5 MHz (Nmax = 1.5x 1010/m3) so that Nmax/No = ~ 2.5 From the conKnuity equaKon for Es layering the esKmated value of ion convergence term: dVz/dz ≈ 3 m/s/km. From Eq.3 the corresponding Ez can be esKmated as ≈ 12 mV/m From the knowledge of the intensity of PPEF, (Ey), the conducKvity raKo can be calculated from Ez = Ey (∑H/∑P). Since Ey = 3.5 mV/m , the conducKvity raKo is = 3.4. 800 700 (a ) ∑H/∑P (b) (c ) 4.0 3.0 04:00 L T 1.0 quiet time dis turbunc e time 4.0 2.0 3.0 1.0 2.0 500 3.0 1.0 2.0 A ltitude (km ) 600 400 300 200 2.0 1.0 2.0 1.0 4.0 3.0 3.0 5.0 6.0 6.0 8.0 9.0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 F re que nc y (MH z ) 0 3 7.0 3.0 4.07.0 9.0 5.0 8.0 6.0 L oc a l T ime 6 0 3.0 7.0 8.0 4.0 3 1.0 1.0 2.0 5.0 5.0 2.0 100 1.0 2.0 1.0 1.0 1.0 1.0 6.0 2.0 9.0 L oc a l T ime 9.0 4.0 8.0 7.0 6 The increase in the conducKvity raKo following the storm onset is found to be sufficient to explain the generaKon of Hall electric field of sufficient intensity to cause Es layer formaKon. FORTALEZA 31 MARCH 2001 (a) KM 500 400 300 200 0200UT 0300UT 0445UT 0545UT 100 500 400 300 0645UT 0715UT 0815UT 0745UT 200 100 0 2 0 4 0 6 0 8 M Hz 02 04 06 08 MHz 02 04 06 08 MHz 01 02 03 04 05 MHz (b) 500 400 300 200 2115UT 2159UT 2345UT 2245UT 100 500 2215UT 400 300 200 100 0015UT 0045UT 0115UT 02 04 06 08 10 12 14 MHz 02 04 06 08 10 12 14 MHz 02 04 06 08 10 12 14 MHz 01 02 03 04 05 MHz Um caso de formação da camada Es pelo um campo elétrico “under-­‐ Shielding” que ocorreu nas horas Depois meia noite. Um caso de formação da camada Es pelo um campo elétrico “over-­‐Shielding” que ocorreu nas horas de entardecer. Camada Es formado pelo campo eletrico de penetracao no logitude indiano 20:45UT UT 40 B z (n T ) 20 09 Nov 2004 0 S tart of enhanc ed E s layers over S riharikota, Waltair and K ototaban -­‐20 -­‐40 A E (n T ) 1500 500 19:45UT 0 -­‐100 -­‐200 S Y M-­‐H /D s t (n T ) 1000 -­‐300 15 16 17 18 19 20 21 22 23 UT 20:30 21:30 22:30 23:30 00:30 01:30 02:30 03:30 04:30 05:30 LT 20:15UT 22:30UT UT Abdu et al., 2014 JASTP Rastogi et al., 2012 ESC Rastogi et al. 2012 Camada Es formado pelo campo eletrico de penetracao no logitude asiatico 40 09 Nov 2004 -­‐20 -­‐40 A E (n T ) 1500 S Y M-­‐H /D s t (n T ) S tart of enhanc ed E s layers over S riharikota, Waltair and K ototaban 1000 0 500 0 -­‐100 -­‐200 B z (n T ) 20 -­‐300 15 16 17 18 19 20 21 22 23 UT These cases correspond to under-­‐shielding electric @ield Abdu et al., 2014 Rastogi et al. 2012 Notamos que um campo elétrico zonal para oeste, induzindo um campo elétrico Hall dirigido para baixo, causa a formação da camada Es conforme verificado acima. Portanto, um campo elétrico para leste o qual induz um campo elétrico Hall dirigido para cima devera causar interrupção/ disfunção da camada Es em progresso. È isso mesmo que esta constatada, conforme mostrado nas seguintes figuras. 30 29-­‐ 30 O c t 2003 20 0 -­‐10 B z (n T ) 10 -­‐20 -­‐30 E s -­‐ L a y er D is ru p tio n -­‐40 5000 4000 A E (n T ) 3000 2000 2 1 1000 0 At the time of recovery of a substorm, marked by Bz turning north and AE recovery around 02 LT over Brazil, an over-shielding electric field of eastward polarity caused the F layer rapid rise and Es layer disruption that completed in the ionogram at 02:50 LT 12 15 18 21 00 03 06 09 12 15 18 21 U T At the time of the AE intensification at 18 LT 30 Oct 2003, with Bz south, an under-shielding electric field of eastward polarity caused the F layer rapid rise and Es layer disruption that completed in the ionogram at 18:30 LT (21:30 UT Setor Longitudinal Setor brasileiro Setor Asiatico Campo Elétrico (HALL) Vertical-­‐ Formação/Dispersão da Camada Es Ez = Ey ∑H/∑P + BUPy (Ne da camada E/Ne da camada F) Ez = Ey ∑H/∑P + BUPy (Ne da camada E/ Ne da camada F) Conclusoes: Ø O campo elétrico Hall desempenha papel importante na dinâmica da formação da camada E-esporádica (Es) das baixas latitudes; Ø Nos tempos quietos a formação/dispersão da camada Es ocorre nas horas seguidas de por de sol, associado com o PRE; Ø A geração do campo elétrico vertical (do Hall) domina durante as tempestades magnéticas; Ø Dependendo de hora local e a fase da tempestade um campo elétrico de “over-shielding” ou “under-shielding” poderá controlar o processo da camada Es ; Ø Dependendo de longitude, a taxa de condutividade integrada (a qual controla a formação da Es) pode ser modificada pela condutividade Hall, e/ou a condutividade Pedersen.