Como anda sua memória?

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Vida & Saúd
e
de
Encarte XII
Como anda
sua memória?
Memória não é uma função isolada
do cérebro, ela está distribuída
em várias regiões cerebrais, de
acordo com Gislaine Gil, neuropsicóloga,
coordenadora do Programa de Estímulo à
Atenção e à Memória do Hospital Alemão
Oswaldo Cruz e autora do livro “Memória:
tudo o que você gostaria de saber, mas
esqueceu de perguntar”.
Nossa memória pode ser dividida em dois
subtipos: a de curto prazo/memória de
trabalho e a de longo prazo. Na de curto
prazo, a informação fica armazenada por
um período para que ela ainda possa
ser manipulada. Já a de longo prazo é
ilimitada e pode ser dividida em nãodeclarativa e declarativa.
A memória não-declarativa está envolvida
em atividades diárias e quase automáticas,
como dirigir um carro. Já a declarativa,
requer gasto de energia para a busca da
informação no cérebro e reflexão a partir
dela, subdividindo-se em episódica e
semântica, as quais ajudam a identificar a
doença de Alzheimer, uma das formas mais
comuns de perda de memória.
E, por falar neste assunto, estimativas
sugerem que o número de pessoas com
a doença, que hoje gira em torno de 34
milhões no mundo, será triplicado nos
próximos 40 anos. Vale destacar que estudos
da Universidade da Califórnia, nos Estados
Unidos, constatam que mais da metade dos
casos de Alzheimer poderiam ser evitados
com atitudes simples.
Além disso, evitar alguns fatores (confira
quais são eles no verso) seria capaz de
diminuir em 25% o risco de desenvolver o
mal em idosos.
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Paramemória
manter
emadia
Se frequentemente você não se lembra onde colocou a
chave de casa ou quais são seus compromissos para aquele
dia, confira algumas dicas de como melhorar sua memória
Não deixe o cérebro
ficar parado
Uma das formas mais
indiscutíveis para manter as
recordações intactas é ler e
estudar. Graças ao uso do
cérebro, a memória mantém-se
em perfeita ordem. E a leitura
é uma forma de exercitá-la.
Fazer palavras cruzadas, ler
livros, estudar informática,
participar de oficinas de
memória, das atividades
integrativas e corporais, como
as que o IPAMV oferece para
os aposentados e pensionistas
nas Rodas de Vitalidade, com
periodicidade, também ajuda a
ativar os neurônios.
Pratique atividades físicas
O exercício tem um impacto
positivo que ninguém pode
negar em nosso organismo.
Andar, correr, pedalar ou nadar
contribui também para diminuir
os riscos de doenças cardíacas e
circulatórias e, consequentemente,
para adotar um estilo de vida mais
saudável. Além disso, o exercício
eleva os níveis de uma substância
chamada neurotrofina, produzida
pelo sistema nervoso central, que
reduz a morte programada dos
neurônios.
Controle o diabetes
Sabemos que o diabetes tipo
2 ocorre com mais frequência
em pessoas com sobrepeso
e obesidade, que geram a
resistência à insulina, hormônio
que leva a glicose para dentro das
células. Sem a glicose, o corpo
no dia 29 de novembro
Roda da Vitalidade realizada
acaba trabalhando com menos
energia para se manter ativo.
Com a ausência de energia para
o trabalho diário, os neurônios
ficam fracos, o que pode resultar
em lembranças excluídas.
Não fume
Quem fuma fica mais suscetível
a desenvolver problemas no
sistema circulatório, como
aterosclerose. As artérias ficam
inflamadas e, consequentemente,
as placas de gordura grudam em
suas paredes. Com a continuidade
do hábito, as artérias se calcificam
e diminuem o seu calibre. Dessa
maneira, o cérebro recebe menos
sangue, menos oxigênio e
nutrientes. Além disso, o cigarro
é produtor de neurotoxinas e
radicais livres que causam danos
aos neurônios.
Perca ou mantenha o peso
Alimentos ricos em vitaminas
e compostos antioxidantes são
importantes para preservar a
memória. Entre os mais indicados
estão verduras, frutas e legumes.
Peixes, frutas secas, azeite de oliva
e vinho também estão nessa lista.
Controle a pressão arterial
A pressão alta pode alterar as
artérias, assim como o cigarro.
As alterações vasculares
diminuem o fluxo sanguíneo,
o que acarreta menos oxigênio
e nutrientes para as células
responsáveis pela memorização.
Afaste a depressão
A depressão pode interferir
diretamente na memória, pois
hormônios como serotonina
e adrenalina, envolvidos na
química do lembrar, deixam
de atuar como deveriam.
Poderá ocorrer uma queda
de neurotransmissores,
estimuladores da memória no
cérebro de algumas pessoas,
até o encolhimento ou redução
do hipocampo, local onde a
memória se concentra.
Fontes:
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2011/09/06/863938/deu-branco-veja-os-tipos-memoria-e-como-melhorar-desempenho.html
www.revistasaude.com.br