(11) Número de Publicação: PT 105015 (51) Classificação Internacional: F03B 13/18 (2006) F03B 13/16 (2006) E02B 3/06 (2006) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: 2010.03.17 (73) Titular(es): (30) Prioridade(s): JOSÉ ANTÓNIO DE PINHO RIBEIRO RUA DE FELIZARDO DE LIMA, Nº 43, 2º 4100-283 PORTO PT (43) Data de publicação do pedido: 2012.09.17 (72) Inventor(es): JOSÉ ANTÓNIO DE PINHO RIBEIRO PT (74) Mandatário: (54) Epígrafe: CONVERSOR DE ENERGIA CINÉTICA DAS ONDAS (57) Resumo: O CONVERSOR DE ENERGIA CINÉTICA DAS ONDAS DESTINA-SE A CONVERTER A ENERGIA CINÉTICA DO MOVIMENTO LONGITUDINAL DAS ONDAS MARÍTIMAS EM ENERGIA ELÉCTRICA. UTILIZA-SE A FORÇA DO MAR PARA DESLOCAR OBLIQUAMENTE MÓDULOS LATERAIS MÓVEIS (1) NA DIREÇÃO DE INCIDÊNCIA DAS ONDAS E DE FORMA TRANSVERSAL ATRAVÉS DE UM CORPO CENTRAL FIXO. A TRANSMISSÃO MECÂNICA DO MOVIMENTO OBLÍQUO ASCENDENTE, PROVOCADO PELA TRANSFERÊNCIA DA ENERGIA DO IMPACTO DAS ONDAS SOBRE MÓDULOS LATERAIS MÓVEIS (1), EFETUA-SE NO CORPO CENTRAL FIXO POR UM TIRANTE CENTRAL EM POSIÇÃO OBLÍQUA E TRANSFORMA-SE EM MOVIMENTO ROTATIVO, ATRAVÉS DE UM ACOPLADO MECANISMO CREMALHEIRA-ENGRENAGEM (2) QUE ACIONA UM GERADOR (3) CONVERTENDO-SE EM ELETRICIDADE. OS MÓDULOS LATERAIS MÓVEIS (1) POSICIONAM-SE AUTOMATICAMENTE AO NÍVEL DA MARÉ. INTALA-SE JUNTO À COSTA, MOLHES OU OUTROS PONTOS RÍGIDOS POR FIXAÇÃO HORIZONTAL, OU EM LOCAIS DE MAR PROFUNDO SUSTENTADO VERTICALMENTE POR UMA BÓIA ANCORADA NO FUNDO DO MAR. Resumo Conversor de Energia Cinética das Ondas O Conversor de Energia Cinética das Ondas destina-se a converter a energia cinética do movimento longitudinal das ondas marítimas em energia eléctrica. Utiliza-se a força do mar para deslocar obliquamente módulos laterais móveis (1) na direcção de incidência das ondas e de forma transversal através de um corpo central fixo. A transmissão mecânica do movimento oblíquo ascendente, provocado pela transferência da energia do impacto das ondas sobre módulos laterais móveis (1), efectua-se no corpo central fixo por um tirante central em posição oblíqua e transforma-se em movimento rotativo, através de um acoplado mecanismo cremalheira - engrenagem (2) que acciona um gerador (3) convertendo-se em electricidade. Os módulos laterais móveis (1) posicionam-se automaticamente ao nível da maré. Instala-se junto à costa, molhes ou outros pontos rígidos por fixação horizontal, ou em locais de mar profundo sustentado verticalmente por uma bóia ancorada no fundo do mar. Descrição Conversor de Energia Cinética das Ondas Domínio técnico da invenção: O Conversor de Energia Cinética das Ondas destina-se a converter a energia cinética do movimento longitudinal das ondas marítimas em energia eléctrica. Utiliza-se a força do mar para deslocar obliquamente módulos laterais móveis na mesma direcção da onda e de forma transversal através de um corpo central fixo. Aproveita-se assim a energia de deslocação da frente de onda para activar a rotação de um gerador. O Conversor de Energia Cinética das Ondas parte de dois princípios físicos básicos: Primeiro, se criarmos dentro de água uma barreira ao avanço de uma outra força de água, essa barreira, devido à massa de água à sua retaguarda tenderá a manter-se imóvel e provocará a dissipação ou libertação de energia da força incidente (rebentação da onda). Segundo, no princípio da conservação da quantidade de movimento o movimento final é semelhante ao inicial sem prejuízo da massa intermédia permanecer imóvel. O Conversor de Energia Cinética das Ondas utiliza o efeito de flutuação de módulos laterais móveis, estanques com lastro, apenas para os manter auto-sustentados a um determinado nível da água, de forma a criar uma barreira conveniente ao avanço das ondas. As ondas, ao incidirem nessa barreira, libertam energia e como na sua retaguarda existe uma massa de água algo estável a barreira tenderá a ter um movimento na direcção menos resistente que é a oblíqua ascendente. Com isto, cria-se uma máquina de dimensões relativamente reduzidas que absorve a energia cinética e converte em electricidade e ainda utiliza a energia potencial para produzir electricidade após a passagem das ondas. A técnica anterior: Não se conhecem máquinas de produção de electricidade a partir da energia das ondas com constituição e princípio de funcionamento semelhante ao Conversor de Energia Cinética das Ondas que aqui se descreve. A motivação portuguesa no sector da energia das ondas está patente nos protótipos testados no mar, nomeadamente a central de Coluna de Água Oscilante, CAO, da Ilha do Pico nos Açores; o equipamento submerso activado pela translação da água em profundidade, Wave Roler, ao largo de Peniche; o equipamento submerso ativado pela diferença de pressão da água do mar, AWS, ao largo da Póvoa do Varzim e o equipamento articulado pela altura das ondas, Pelamis, instalado também ao largo da Póvoa do Varzim. Como eventual solução com alguma presumível maior proximidade do Conversor de Energia Cinética das Ondas em 1/6 causa, identificou-se a publicação JP2004176621. Trata-se contudo de um caso com concepção, estrutura e princípio de funcionamento distinto do Conversor de Energia Cinética das Ondas. Descreve um processo que apenas utiliza a variação da altura das marés ou a energia potencial da altura das ondas para efetuar o deslizamento de uma massa sobre uma laje oblíqua. Só pode ser instalado em locais com topografia compatível com a construção de uma infra-estrutura de laje oblíqua e despreza a energia cinética das ondas ao não contemplar uma superfície frontal de impacto na parte móvel nem perfil lateral com hidrodinâmismo para esse efeito. A grande maioria dos projetos e protótipos documentados a nível mundial, sobre a utilização da energia das ondas, faz uso da energia potencial da altura da onda. O Conversor da Energia Cinética das Ondas, agora apresentado, deita a mão à componente energética mais importante das ondas que é a sua energia cinética e converte-a em energia elétrica. Descrição das figuras: Apresentam-se três projecções sequenciais da estrutura do Conversor de Energia Cinética das Ondas, seguindo-se a projecção lateral numa posição de funcionamento. Posteriormente, representam-se três desenhos do Conversor de Energia Cinética das Ondas em perspectiva, em que o primeiro deles salienta a respectiva fixação horizontal, o seguinte a aplicação com sustentação vertical e o último a versão para unidades de grandes dimensões com sustentação vertical. Fig.1 - Vista de frente. Fig.2 - Vista de cima. Fig.3 - Vista lateral. Fig.4 - Vista lateral numa posição de funcionamento. Fig.5 – Perspectiva para fixação horizontal. Fig.6 - Perspectiva para sustentação vertical. Fig.7 – Perspectiva para unidades de grandes dimensões. Identificação das peças desenhadas: (1) - Módulo lateral móvel. (1a) – Superfície frontal vertical de impacto. (2) - Mecanismo cremalheira-engrenagem. (3) - Gerador. (4) - Elemento anelar estrutural. (5) - Tirante central (transmissor de movimento). (6) – Tirante superior. (7) - Ligador superior. (8) - Corpo central fixo. (8a) - Câmara de lastro (no corpo central fixo). (9) - Tirante lateral. (10) - Conjunto mecânico elevador da velocidade de rotação. (11) – Engrenagem (do mecanismo cremalheira-engrenagem que poderá ter sistema roda-livre por catracas). (12) – Cremalheira (do mecanismo cremalheira-engrenagem). 2/6 (13) (14) (15) (16) – – – Fixador horizontal. Bóia (de sustentação vertical). Suporte lateral. Tirante suplementar oblíquo fixo lateral. Descrição pormenorizada da invenção: O Conversor de Energia Cinética das Ondas é composto por dois módulos laterais móveis e um corpo central fixo de estabilidade e reconversão da energia. Cada módulo lateral móvel (1) é uma espécie de bóia metálica com lastro e superfície frontal vertical de impacto (1a), que mesmo concava se posiciona para obter a máxima energia da onda e assim se movimentar com esta obliquamente e na mesma direcção. Os dois módulos laterais móveis (mlm’s) estão unidos entre si por elementos anelares estruturais (4) paralelos semelhantes e em cima com um ligador superior (7). O mediano elemento anelar estrutural (4) liga centralmente a sua parte frontal com a sua retaguarda por um tirante central (5) e tirantes laterais (9), através do corpo central fixo (8) do conversor. O tirante central (5), em posição oblíqua, destina-se a movimentar um mecanismo cremalheira-engrenagem (2) sendo a cremalheira (12) parte dos mlm’s e a engrenagem (11) parte do corpo central fixo (8). A engrenagem (11) do mecanismo cremalheira-engrenagem (2) é engrenada num conjunto mecânico de elevação de velocidade de rotação (10) que transmite a rotação elevada ao gerador (3) preso ao corpo central fixo (8). Os tirantes laterais (9), em posição oblíqua, são orientadores móveis e estabilizadores de movimento, através de calhas ou rolamentos do corpo central fixo (8), actuando em conjunto com um tirante superior (6), os quais se dispõem geometricamente como arestas de prisma triangular. Nalguns casos, o tirante superior (6) poderá substituir o tirante central (5), desempenhando a dupla função de estabilização e transmissão de movimento. O corpo central fixo (8) também poderá ter câmara de lastro (8a) e essa câmara poderá ser opção para colocação do gerador. Para o eficaz funcionamento, os mlm’s são auto-sustentáveis e o seu lastro destina-se a que no estado de repouso os mlm’s estejam semi-submersos para obterem toda a energia de impacto e deslocação da onda. O movimento oblíquo ascendente dos mlm’s pela acção da energia cinética das ondas e segundo o princípio de conservação da quantidade de movimento é transformado a partir do tirante central (5), no corpo central fixo (8), em movimento rotativo pelo associado mecanismo de cremalheira (12) que pode ser de dentes inclinados com engrenagem (11) constituída por roda dentada helicoidal. Esta pode incluir um sistema roda-livre por catracas, amplificando-se o movimento rotativo por um. 3/6 conjunto mecânico elevador da velocidade de rotação (10) formado por uma ou mais rodas dentadas helicoidais de redução do diâmetro de rotação original e através de um pinhão helicoidal chega a rotação elevada ao gerador (3) produzindose electricidade, pela variação da posição relativa dos mlm’s durante o seu movimento transversal oblíquo através do corpo central fixo (8). A recuperação da posição primitiva é garantida pelo princípio da conservação da energia a partir da energia potencial (altura relativa) dos mlm’s em relação ao corpo central fixo (8), depois de empurrados até à posição extrema e após a atenuação da força da onda. Neutraliza-se o efeito da variação das marés com um posicionador automático constituído por mecanismo cremalheira-engrenagem (2) acoplado a tirante central (5) que efectua um movimento oblíquo, implicando que os mlm’s subam ou desçam automaticamente com o nível do mar, ficando o movimento oblíquo apenas dependente do curso disponível dos tirantes. O sistema de roda-livre por catracas, na engrenagem (11) do mecanismo cremalheira-engrenagem (2) é, de forma opcional, destinado a minimizar a resistência ao movimento descendente de recuperação da posição primitiva, só se produzindo electricidade durante o tempo de movimento da onda em direcção à praia. Um fixador de catracas, anulará o funcionamento da engrenagem (11) em roda-livre. Como veículo de reequilíbrio, podemos incluir um contrapeso numa segunda cremalheira, na parte superior da engrenagem (11) do mecanismo cremalheira-engrenagem (2), na posição diametralmente oposta à cremalheira (12) do tirante central (5) e que ao efectuar um movimento oposto ao dos mlm’s manterá o centro de massa do Conversor de Energia Cinética das Ondas num ponto conveniente. O corpo central fixo (8) é estanque, sendo vedadas todas as aberturas para movimentação de tirantes. Pontas de cremalheiras poderão ser movimentadas no interior de tubos estanques como prolongamento do corpo central fixo (8). Os tirantes podem ser rectilíneos produzindo um movimento oblíquo linear, ou curvilíneos resultantes de um arco de círculo de grande raio, provocando um movimento oblíquo semicircular. A posição dos tirantes no corpo central fixo (8) confere efeito de alavanca aos mlm’s. Para maximizar a hidrodinâmica, os mlm’s deverão ter um perfil tipo cunha e a parte inferior incluir uma terminação em gume de faca com inclinação na direcção do movimento descendente ou de recuperação da posição primitiva. Por questões de segurança, de instalação e manutenção, o conversor deverá ser equipado com freio. Numa situação teórica ideal para zona de rebentação, em que a força do movimento frontal da onda fosse igual à força do 4/6 movimento inverso de deslocação da água após rebentação, os mlm’s deslocar-se-iam horizontalmente entre a posição inicial, final e novamente inicial sem perdas. Mas como o mar não se comporta assim, o Conversor de Energia Cinética das Ondas tem de ser instalado com os tirantes numa posição oblíqua. O Conversor de Energia Cinética das Ondas pode ser instalado junto à costa, molhes ou outros pontos rígidos e em locais de mar profundo. Para instalações junto à costa, molhes ou outros pontos rígidos podemos usar fixadores horizontais (13) entre o corpo central fixo (8) e esses pontos rígidos com o auxílio da propriedade de flutuação da câmara de lastro (8a) do corpo central fixo (8). Estes fixadores deverão ainda permitir pequenos movimentos circulares horizontais para se efectuar o auto-reajuste a pequenas variações da direcção de incidência das ondas aproveitando todo o seu impacto. Se optarmos por efectuar instalações em locais com mar profundo, devemos executar a sustentação vertical através de uma grande bóia (14) no corpo central fixo (8). Para maximizar a sua estabilidade, a configuração exterior da bóia (14) deverá assemelhar-se a um prisma triangular em posição vertical com a aresta frontal orientada para a incidência das ondas, criando na retaguarda uma área de reacção de força sobre a massa de água. Tal bóia (14) poderá ser equipada com um grupo de bombagem de água, cujo enchimento levará o Conversor de Energia Cinética das Ondas a submergir. A bóia (14) terá cinco pontos de ancoragem no fundo do mar e alguns destes deverão também ser pontos de ancoragem de mais sistemas idênticos. A eventual construção de unidades de grandes dimensões para reconversão de potências superiores, contempla apêndices adicionais de equilíbrio constituídos por suportes laterais (15) cravados no corpo central fixo (8) ou na bóia (14) de sustentação vertical e a parte superior é um tirante suplementar oblíquo fixo lateral (16) que atravessa a zona central de cada módulo lateral móvel (1). Esses tirantes suplementares oblíquos fixos laterais (16), podem complementar ou substituir os tirantes laterais (9) do modelo original. Dever-se-á construir malhas ou parques de conversores, para resolver inconvenientes no ritmo descontínuo de produção de electricidade, instalando-se uns Conversores de Energia Cinética das Ondas em posições avançadas em relação a outros, utilizando o impacto das ondas em instantes distintos. Admite-se a viabilidade de se instalarem conversores deste tipo em alguns locais específicos do fundo do mar, com menor rendimento e aí poderíamos substituir o mecanismo cremalheira-engrenagem (2) pelo par mecânico biela-manivela. Para casos particulares, podem-se construir extensões 5/6 alternativas de Conversores de Energia Cinética das Ondas, nomeadamente uma versão dupla, correspondente à junção mecânica de dois Conversores de Energia Cinética das Ondas simples, criando um módulo central móvel estanque com lastro e dois corpos laterais fixos de estabilização e reconversão da energia, ou uma versão tripla com um corpo central fixo para produção de electricidade e dois corpos laterais fixos para suporte e estabilidade, podendo-se também produzir electricidade nessas extremidades dos dois módulos laterais móveis, estanques com lastro. De acordo com o Centre of Renewable Energy Sources, a potência de uma onda é proporcional ao quadrado da amplitude e ao seu período, implicando que ondas de amplitudes e períodos elevados (2m de altura e períodos de cerca de 9s) excedem por norma os 50 kW por metro de frente de onda podendo atingir valores muito superiores em situações de tempestade. Um Conversor de Energia Cinética das Ondas, com módulos laterais móveis (1) de 4,5 m de largura e 2,5 m de altura poderá debitar uma potência de 500 kW. Este Conversor de Energia Cinética das Ondas, em relação a todos os que produzam electricidade de fontes renováveis, terá maior rendimento com máquinas menores e com menos custos de produção, promovendo uma electricidade mais barata. Porto, 14 de Maio de 2012 6/6 REIVINDICAÇÕES 1ª. Conversor de Energia Cinética das Ondas que transforma o movimento longitudinal das ondas marítimas num movimento mecânico oblíquo e o converte em eletricidade, sendo caracterizado por ter dois módulos laterais móveis (1) com superfícies frontais verticais de impacto (1a), medianamente unidos entre si por um elemento anelar estrutural (4) que liga centralmente a sua parte fontal com a retaguarda pelo oblíquo tirante central (5) que atravessa o corpo central fixo (8). 2ª. Conversor de Energia Cinética das Ondas, de acordo com a reivindicação nº1, caracterizado por ter módulos laterais móveis (1) com terminação inferior em gume de faca com inclinação na direção do movimento descendente ou de recuperação da posição primitiva. 3ª. Conversor de Energia Cinética das Ondas, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ser estruturalmente constituído por elementos anelares estruturais (4) semelhantes que suportam módulos laterais móveis (1) estanques com lastro que se deslocam obliquamente e de forma transversal através do corpo central fixo (8). 4ª. Conversor de Energia Cinética das Ondas, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ter a parte frontal de elementos anelares estruturais (4) ligada com a sua retaguarda por tirante superior (6) e tirantes laterais (9) dispostos geometricamente como arestas de prisma triangular. 5ª. Conversor de Energia Cinética das Ondas, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por dispor de apêndices adicionais de equilíbrio constituídos por suportes laterais (15) contendo tirantes suplementares oblíquos fixos laterais (16). 6ª. Conversor de Energia Cinética das Ondas, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ter posicionador automático de módulos laterais móveis (1) estanques com lastro ao nível da maré, constituído por mecanismo cremalheira-engrenagem (2) acoplado a tirante central (5). 7ª. Conversor de Energia Cinética das Ondas, de acordo as reivindicações precedentes, caracterizado por ter, no corpo central fixo (8), o posicionador automático de módulos laterais móveis (1) estanques com lastro ao nível da maré, engrenado no conjunto mecânico elevador da velocidade de 1/2 rotação (10) que terminalmente engrena no pinhão do gerador (3). 8ª. Conversor de Energia Cinética das Ondas, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por conter fixador de catracas na engrenagem (11) que anula o funcionamento do mecanismo cremalheira-engrenagem (2) em sistema roda-livre. 9ª. Conversor de Energia Cinética das Ondas, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por incluir um contrapeso numa cremalheira na parte superior da engrenagem (11) do mecanismo cremalheira-engrenagem (2). 10ª. Conversor de Energia Cinética das Ondas, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ter fixador horizontal (13) junto à costa, molhes ou outros pontos rígidos, dispondo de câmara de lastro (8a) no corpo central fixo (8) como coadjuvante do respectivo fixador. 11ª. Conversor de Energia Cinética das Ondas, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ter sustentação vertical através de bóia (14) com ancoragem no fundo do mar. 12ª. Conversor de Energia Cinética das Ondas, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ter como extensão o resultado da junção mecânica de Conversores de Energia Cinética das Ondas simples, nomeadamente uma versão dupla criando um módulo central móvel estanque com lastro e dois corpos laterais fixos de estabilização e reconversão da energia, ou uma versão tripla com um corpo central fixo para produção de electricidade e dois corpos laterais fixos para suporte e estabilidade, podendo também produzir electricidade nessas extremidades dos dois módulos laterais móveis, estanques com lastro. Porto, 7 de Maio de 2012 2/2 1/4 2/4 3/4 4/4