UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE FILOSOFIA, MODALIDADE A DISTÂNCIA: Projeto Pedagógico de Curso Março/2014 2 1 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................4 IDENTIFICAÇÃO......................................................................................................................................5 DOCENTES DO CURSO ATÉ 2014..........................................................................................................6 ESTRUTURA ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA.............................................................................7 A INSTITUIÇÃO.........................................................................................................................................8 1. PERFIL DO CURSO.............................................................................................................................10 1.1 GRUPOS DE DISCIPLINAS..................................................................................................................15 1.1.1 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA............................................................................................................15 1.1.2 - DISCIPLINAS TEMÁTICAS............................................................................................................16 1.1.3 - DISCIPLINAS ELETIVAS...............................................................................................................16 I. ELETIVAS DA ÁREA DE FILOSOFIA.........................................................................................17 II. ELETIVAS DE OUTRAS ÁREAS................................................................................................17 OBSERVAÇÕES SOBRE ELETIVAS DE OUTRAS ÁREAS ..................................................................17 OBSERVAÇÕES SOBRE OS TRÊS PRIMEIROS GRUPOS...................................................................18 1.1.4- DISCIPLINAS PEDAGÓGICAS.........................................................................................................20 1.1.5- DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO GERAL...........................................................................................21 OBSERVAÇÃO SOBRE AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA) E SOBRE OS GUIAS DE ESTUDO .................................................................................................................................................................21 1.2 POLÍTICA DE ACOMPANHAMENTO DOS ESTUDANTES....................................................................22 1.3. A INTEGRAÇÃO ENTRE GRUPOS, ESTÁGIO E TCC...........................................................................23 1.4. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA-HORÁRIA DO CURSO............................................................................24 1.5. MATRIZ CURRICULAR.....................................................................................................................29 1.6. COERÊNCIA DOS GRUPOS DE DISCIPLINAS DO CURSO COM AS ORIENTAÇÕES, OS EIXOS ARTICULADORES E PDI.........................................................................................................................32 1.7. EMENTÁRIO COM BIBLIOGRAFIAS..................................................................................................34 MÓDULO 1..............................................................................................................................................34 MÓDULO 2..............................................................................................................................................39 MÓDULO 3..............................................................................................................................................42 MÓDULO 4..............................................................................................................................................47 MÓDULO 5..............................................................................................................................................51 MÓDULO 6..............................................................................................................................................55 MÓDULO 7..............................................................................................................................................58 MÓDULO 8..............................................................................................................................................61 EMENTAS DAS DISCIPLINAS ELETIVAS DE OUTRAS ÁREAS .................................................................63 2. ATIVIDADES DO CURSO...................................................................................................................69 2 2.1. ATENDIMENTO DOCENTE AOS ESTUDANTES..................................................................................70 2.2. GRUPOS DE ESTUDOS......................................................................................................................70 2.3. INICIAÇÃO À PESQUISA...................................................................................................................71 2.4. INICIAÇÃO À EXTENSÃO.................................................................................................................71 2.5. EVENTOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS....................................................................................................72 2.6. PROJETO INSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE.................................................73 2.7. COERÊNCIA ENTRE AS ATIVIDADES DO CURSO E OS OBJETIVOS INSTITUCIONAIS PRESENTES NO PDI..........................................................................................................................................................74 2.8. REGULAÇÃO E CÔMPUTO DAS “ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS”...............75 OBSERVAÇÕES SOBRE AS AACC’S...........................................................................................................79 3. PERFIL DO EGRESSO........................................................................................................................81 4. FORMA DE ACESSO AO CURSO.....................................................................................................84 5. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO.............................................85 6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM......................87 7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PPC.................................................................................................90 8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)........................................................................91 9. ESTÁGIO CURRICULAR...................................................................................................................92 10. LEGISLAÇÃO CONSULTADA........................................................................................................94 ANEXO 1: REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO............................96 ANEXO 2: RESOLUÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO.......................................................102 3 APRESENTAÇÃO. Criado pelo Ministério da Educação em 2005, no âmbito do Fórum das Estatais pela Educação, o Projeto Universidade Aberta do Brasil – UAB faz parte de uma iniciativa governamental para promover a articulação e integração de um sistema nacional de educação superior a distância, em caráter experimental, visando sistematizar as ações, programas, projetos, atividades pertencentes às políticas públicas voltadas para a ampliação e a interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade no Brasil. Neste documento, apresentamos o Projeto Pedagógico do Curso (doravante PPC) de Filosofia na modalidade ensino a distância (EaD) oferecido pela Universidade Federal de Lavras (UFLA). Para sua redação, foram tomadas as orientações determinadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96 e pelos documentos que compõem as bases legais e as diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação e, de modo mais específico, para os cursos de Filosofia, produzidos pelo Ministério da Educação (MEC).1 O presente documento também se referencia pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFLA, bem como pelas normas institucionais que regulamentam a oferta de cursos de graduação e de licenciatura desta instituição. O objetivo central deste projeto consiste em apresentar indicadores que assegurem uma identidade para o Curso ofertado, de sorte a garantir a articulação de seus objetivos com as políticas e práticas de ensino, de iniciação científica e de extensão constantes da proposta de trabalho da Instituição. Assim, este PPC apresenta as principais diretrizes pedagógicas acerca da educação a distância, da organização básica e das condições institucionais da UFLA. Também oferecemos dados sobre a organização e o funcionamento do curso, tais como: a justificativa social e institucional, os objetivos do curso, o perfil profissional, as áreas de atuação, a qualificação e o desenvolvimento do corpo docente, a estrutura curricular, as atividades curriculares e extracurriculares, a infraestrutura acadêmica e logística da instituição e dos polos atendidos, os estágios orientados e supervisionados, a política de aperfeiçoamento e qualificação dos colaboradores do curso, entre outras. 1 Destaque para: BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias, Secretaria da Educação Básica, 2006. 4 IDENTIFICAÇÃO Nome do Curso: Filosofia. Grau: Licenciatura. Modalidade: a distância. Número total de vagas ao ano: 250. Periodicidade de oferta: anual. Carga Horária do Curso: 3.069 horas/relógio. Regime letivo: semestral com disciplinas mensais. Períodos: 8 módulos. Tempo regular de integralização: 4 anos (8 semestres) no mínimo e 6 anos (12 semestres) no máximo. Coordenador do Curso: Prof. Dr. André Chagas Ferreira de Souza Coordenador Adjunto: Prof. Dr. Roney Wagner Vieira Endereço: Universidade Federal de Lavras, Campus Universitário - Caixa Postal 3037 Departamento de Ciências Humanas (DCH) e Centro de Educação a Distância (CEAD) - Lavras, MG, CEP 37200-000. 5 DOCENTES DO CURSO ATÉ 2014 DOCENTE André Chagas Ferreira de Souza Ângelo Constâncio Rodrigues Arthur Klik de Lima Carlos Betlinski Carolina Faria Alvarenga Cassiano Terra Rodrigues Conrado Pires de Castro Diogo Bispo Dias Eduardo da Silva Freitas Elis Joyce Gunella Erica Alves Barbosa Medeiros Tavares Emanuele Tredanaro Fernanda Barbosa Ferrari Fillipa Carneiro Silveira Igor Silva Alves Isabel Cristina Ferreira Rodrigues João Geraldo Martins da Cunha Júlia Moretto Amâncio Léa Carneiro Silveira Lívia Monique de Castro Faria Luiz Marcos da Silva Filho Luiz Roberto Takayama Mauricéia Silva de Paula Vieira Marcelo Sevaybricker Moreira Norma Lírio de Leão Joseph Patrícia Vasconcelos Almeida Renato dos Santos Belo Roney Wagner Vieira Sayonara Ribeiro Marcelino Cruz Regime de Trabalho (integral, parcial, horista) Carga horária total na IES Doutor Doutor Doutor Doutor Mestre Doutor Doutor Mestre Doutor Mestre Mestre Integral Integral Integral Integral Integral Parcial- Externo Integral Parcial- Externo Integral Parcial- Externo Integral 40 horas 40 horas 40 horas 40 horas 40 horas 20 horas 40 horas 20 horas 40 horas 20 horas 40 horas Doutor Doutor Mestre Mestre Doutor Doutor Doutor Doutor Mestre Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Doutor Mestre Integral Integral Parcial- Externo Parcial- Externo Integral Integral Integral Integral Parcial - Externo Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Integral Parcial - Externo 40 horas 40 horas 20 horas 20 horas 40 horas 40 horas 40 horas 40 horas 20 horas 40 horas 40 horas 40 horas 40 horas 40 horas 40 horas 40 horas 40 horas 20 horas Titulação Membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE) O NDE do Curso de Filosofia modalidade EaD da UFLA apresenta os seguintes docentes em sua composição conforme a Portaria PRG n° 401, 30/12/13: André Chagas Ferreira de Souza Roney Wagner Vieria João Geraldo Martins da Cunha 6 Léa Silveira Carolina Faria Alvarenga Conrado Pires de Castro Marcelo Servaybricker Moreira Mauricéia Silva de Paula Vieira Membros do Colegiado Atualmente, o Colegiado do Curso de Filosofia modalidade EaD da UFLA apresenta a seguinte composição conforme a Portaria PRG n° 400, 30/12/13: André Chagas Ferreira de Souza (Coordenador do Curso) Roney Wagner Vieria (Coordenador Adjunto do Curso) Carolina Faria Alvarenga (Membro Docente) Chrystian Teixeira Rocha (Representante dos Técnicos Administrativos) Fernanda Ortiz (Representante dos Tutores) João José Granate de Sá e Melo Marques (Representante Discente) João Geraldo Martins da Cunha (Membro Docente) Léa Silveira (Membro Docente) ESTRUTURA ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA O Curso de Filosofia na modalidade a distância possui uma estrutura administrativo-pedagógica que contempla: I. Coordenação de Curso, composta por professores do quadro de docentes da UFLA. A Coordenação do Curso é composta pelos seguintes coordenadores: ● Coordenador do Curso: André Chagas Ferreira de Souza ● Coordenador Adjunto: Roney Wagner Vieira Disciplina 1 ● Coordenador de Tutoria: João Geraldo Martins da Cunha ● Coordenador de Estágio Supervisionado: Roney Wagner Vieira ● Coordenador de TCC: Luiz Roberto Takayama. II. Professores autores, responsáveis pela produção dos materiais didáticos, impressos e no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)2. III. Professores formadores, responsáveis pela oferta de determinada disciplina no 2 Plataforma de aprendizagem Moodle. 7 curso; são aqueles que preparam as atividades no AVA, videoaulas e participam das videoconferências. Elaboram as provas presenciais com os respectivos guias de correção para os tutores. Interagem com os tutores, dirimindo dúvidas em relação ao conteúdo da disciplina. IV. Tutores a distância, que devem ser licenciados em Filosofia ou em áreas afins, que tenham título de pós-graduação lato sensu ou que estejam matriculados em curso de pós-graduação stricto sensu. Responsabilizam-se pela interação com os discentes, no AVA, mediando fóruns, dirimindo dúvidas, corrigindo atividades e provas, sempre com a supervisão de um professor formador. Cada tutor é responsável por uma turma de no máximo 25 alunos. Os tutores a distância são selecionados por meio de edital de seleção, feito por disciplina. V. Tutores presenciais, licenciados em Filosofia ou em áreas afins, atuando no Polo de Apoio Presencial de cada cidade. Têm a função de acompanhar, apoiar e avaliar os estudantes em sua caminhada para a obtenção do título de licenciado em Filosofia. São capacitados antes de iniciarem suas atividades e ao longo do curso, sob a supervisão de um Coordenador de Tutoria, função necessariamente ocupada por um professor do curso de Filosofia, e pelo Professor Formador da Disciplina. VI. Equipe de apoio tecnológico e de logística: com a função de viabilizar as ações planejadas pela equipe pedagógica e de produção de material didático. A INSTITUIÇÃO A instituição foi fundada em 1908, denominada Escola Agrícola de Lavras e, posteriormente, Escola Superior de Agricultura de Lavras – ESAL, em 1938. Inicialmente funcionavam nessa instituição o curso superior de Agronomia e o curso médio de Agricultura. Em 23 de dezembro de 196, ela passou a ser uma instituição federal. Desde que se tornou uma universidade federal, por meio da Lei nº 8.956, datada de 1994, a instituição consolidou-se pela qualidade do ensino na formação de seus estudantes e por uma paulatina expansão de seus cursos e áreas de pesquisa. Atualmente, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) possui 23 cursos de graduação na modalidade presencial, 5 cursos de graduação na modalidade a distância, 71 cursos de pós-graduação Lato Sensu (especialização), 25 cursos de pós-graduação Stricto Sensu em nível de mestrado e 21 cursos de pós- graduação Stricto Sensu em nível de doutorado. 8 Os Cursos de Filosofia da UFLA, tanto em sua modalidade presencial quanto em sua modalidade a distância, foram propostos no contexto do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI3), inserindose, juntamente com os Cursos de Letras, presencial e a distância, no projeto de criação do Departamento de Ciências Humanas (DCH) e configurando-se, dessa maneira, como aspecto de relevância para um objetivo mais amplo: a condução da UFLA a uma condição de pluralidade de áreas do conhecimento, condição imprescindível a sua consolidação como universidade em sentido pleno. O curso, criado no ano de 2009, implementado no ano de 2010 e oferecido na modalidade de licenciatura plena presencial e a distância, foi, assim, um importante passo para o reconhecimento e a consolidação do DCH como setor estratégico da UFLA4. No tocante o ensino a distância, deve-se destacar que a UFLA foi uma das pioneiras na implementação de cursos a distância. Desde 1987 a instituição atua com cursos de pós-graduação lato sensu nessa modalidade. A UFLA tem presença também nos cursos de graduação, com participação no consórcio Pró-Formar, oferecido em 2006, em parceria com outras instituições federais, para a oferta do curso de Pedagogia para Educação Infantil, e no projeto piloto do MEC/Banco do Brasil, na oferta do curso de Bacharelado em Administração, iniciado no ano de 2006. Em 2008, com a institucionalização da educação a distância, foi criado o Centro de Apoio à Educação a Distância (CEAD)5 da UFLA. O CEAD constitui um importante centro de assessoramento dotado de uma equipe formada por docentes coordenadores e técnicos qualificados em tecnologia e ferramentas de ambiente virtual, bem como de estrutura física e de recursos didático-pedagógicos para garantir a efetividade das ações e do apoio educacionais. São ofertados cinco cursos de graduação pelo sistema UAB: Filosofia (apresentado neste PPC), Letras Português, Letras Inglês, Pedagogia e Administração Pública. 3 O projeto REUNI da UFLA está disponível na página: http://www.reuni.ufla.br/ Cf. Projeto de Desenvolvimento Institucional 2011/2015 da UFLA, p. 14. Disponível em: http://ufla.br/pdi/ 5 Hoje Centro de Educação a Distância. 4 9 1. PERFIL DO CURSO O curso de Filosofia na modalidade EaD da UFLA surgiu como uma proposta experimental. Foi acordada a criação de duas turmas para cursarem essa licenciatura vinculada ao projeto Universidade Aberta Brasil (UAB). O curso depende basicamente de três instituições e órgãos distintos. O primeiro é a CAPES, cuja função principal é o financiamento geral do curso. O segundo é a UFLA, cuja função é fornecer suporte pedagógico e administrativo do curso. O terceiro são as prefeituras que sediam os polos, onde os alunos devem ter recursos materiais (laboratório de informática e biblioteca) e onde comparecem para realizar as atividades presenciais do Curso. Neste PPC haverá mais descrições sobre os papeis de cada um desses parceiros do Curso. Inicialmente, é importante destacar que a criação de ambos os cursos de Filosofia da UFLA, presencial e a distância, no segundo semestre de 2010, se deu graças ao esforço de uma equipe que contava apenas com três professores de Filosofia vinculados ao Departamento de Ciências Humanas da UFLA e que o fato da equipe ser de número reduzido foi, naturalmente, algo que se acrescentou aos desafios que teriam que ser enfrentados. Após certo tempo, foi contratado um quarto professor para a equipe de Filosofia da UFLA, professor que também aderiu à condução das atividades do Curso à distância. Atualmente, esse mesmo departamento conta com oito professores efetivos e dois professores substitutos. Há ainda o apoio de outros professores da UFLA vinculados a outros departamentos, que ministram principalmente disciplinas pedagógicas e disciplinas de formação geral. 6 Como a adesão ao curso pelo professor do quadro de docentes da UFLA é em caráter voluntário, quando necessário são convidados professores vinculados a outras instituições, mas desde que sejam dotados da qualificação adequada para a elaboração dos materiais do curso (Guia de Estudo e proposta pedagógica da disciplina, que incluem as orientações para os encontros presenciais e para a realização da disciplina à distância) e para a orientação da equipe do curso, tutores presenciais e a distância. É preciso apresentar mais informações sobre a decisão inicial de limitar o ingresso no Cursa a apenas duas turmas; por isso, desde o ano de 2013, houve a interrupção na oferta de novas vagas e na realização de novos processos seletivos Como foi dito, a manutenção do curso depende da participação conjunta de três parceiros (UFLA, CAPES e prefeituras em que haja polos do Curso). Foi julgada 6 Conferir a lista de Docentes logo no início deste PPC. 10 inoportuna a oferta contínua de vagas em função do risco do desequilíbrio na realização das funções de cada membro dessa parceria. Um importante motivo para essa interrupção ocorreu por causa do resultado da negociação com o órgão financiador, a CAPES, pois algumas vezes as diretrizes e os conceitos do Curso, algo da alçada da equipe pedagógica da UFLA, a serem apresentados na sequência, não são contemplados pelos critérios da agência financiadora, CAPES. Por fim, a partir de uma reflexão conjunta pelos membros da equipe gestora do curso, que teve o respaldo e aval das instâncias administrativas da UFLA, houve o consenso que seria melhor focar na formação de excelência das turmas já abertas, ajustando todos os pontos importantes para a condução de uma boa formação dos estudantes atualmente matriculados antes de qualquer possível admissão de novos discentes no Curso. Ainda levando em conta esse aspecto de parceria, é importante destacar que o sistema UAB prevê que é de responsabilidade dos polos prover parte d a estrutura administrativa, apoio pedagógico, biblioteca, salas de aula e laboratórios de informática aos discentes. Essa estrutura deve estar a cargo das prefeituras. * Para contar mais um pouco sobre a história do Curso, uma vez formada aquela equipe inicial, com aqueles três professores, os projetos de criação dos Cursos em Filosofia nas modalidades presencial e a distância, elaborados 2009, pautaram-se sobremodo em um diagnóstico de carência de professores de Filosofia no Ensino Médio diante da Lei 11.684 de 02/06/2008, que estabeleceu, para esse nível de ensino, a obrigatoriedade de tal disciplina, apresentando-se, assim, ao futuro licenciado um aumento expressivo nas oportunidades de inserção profissional. Levando em consideração apenas a região de Lavras, os números do IBGE indicam que no raio de 70 Km da cidade existem mais de 12.000 alunos matriculados no Ensino Médio apenas em escolas públicas. Como no raio de 200 Km existe apenas um curso presencial de Filosofia em instituição pública – na Universidade Federal de São João Del Rei –, fica clara a demanda social que a licenciatura em Filosofia da UFLA atende. No caso específico da modalidade a distância, amplia-se ainda mais o alcance de oferta do curso de Filosofia, atendendo cidades que estão ainda mais distantes da 11 localização geográfica de nossa instituição e garantindo, assim, o compromisso institucional e social para formar futuros docentes de filosofia para o ensino médio. Para o curso de Filosofia na modalidade a distância, foram, então, ofertadas duas turmas, com o total de 250 vagas em cada oferta, com a seguinte distribuição nestes polos de Apoio Presencial: 1 Município Polo Governador Valadares Nº de vagas 50 2 Cambuí 50 3 Confins 50 4 Ilicínea 50 5 Itamonte 50 TOTAL 1 Município Polo Governador Valadares 250 Distância de Lavras (em Km) 556 2 Cambuí 225 3 Confins 272 4 Ilicínea 130 5 Itamonte 226 Nota-se que a escolha desses polos, por sua vez, pautou-se pela constatação da inexistência de cursos de Filosofia num raio de 100 km (em relação a Governador Valadares, Cambuí e Itamonte), a fim de suprir a demanda de professores dessa área nas escolas da região. Ainda no sentido de destacar a relevância social de um Curso de Filosofia, cabe observar que se trata aqui de uma área de conhecimento que traz a questão em seu próprio bojo. Isso por dois motivos principais. Primeiramente, uma vez que, em larga medida, a Filosofia se confunde com o pensamento racional ou com a tentativa de refletir sobre as condições a serem cumpridas por um raciocínio que se pretende 12 legítimo, não há como uma sociedade pensar-se a si mesma sem que isso corresponda a um intenso conluio tanto com o pensamento filosófico quanto com sua história. Quer em sentido geral – do pensar a cultura, a política, o conhecimento, a técnica –, quer em sentido específico – no que diz respeito a delimitações precisas de reflexão, tais como Filosofia da Ciência, Filosofia da Matemática, Filosofia e Psicanálise, Estética etc. –, quando se trata de questionar como uma determinada prática ou teoria reivindica sua legitimidade, sem o que seriam arbitrárias, é com a Filosofia que tal questionamento irá se deparar. Além disso, tendo em vista que o perfil do profissional da área de Filosofia é, sobretudo, o perfil de um professor, inserido numa matéria cuja natureza é argumentativa, professor que lida, portanto, diretamente com o objetivo de ensinar a pensar, é imediatamente visível o valor de sua função para a formação de cidadãos críticos e conscientes e, de um ponto de vista mais amplo, para um projeto de país. A gestão do Curso é incumbência de um Colegiado cujas decisões são tomadas de modo democrático. Em conformidade com o Regimento Interno dos Colegiados dos Cursos de Graduação da UFLA(Resolução CUNI n. 13, de 3/4/2012), com a Portaria 210 de 03 de setembro de 2012 (Composição de Colegiado), especificamente relativa aos cursos a distância, e com a Resolução CEPE n. 011 de 23/01/2014, onde há a seguinte orientação: Art. 5º O Colegiado do Curso será constituído pelos seguintes membros: I- um Coordenador eleito pela comunidade acadêmica, nos termos previstos no Regimento Geral da UFLA; II- quatro representantes dos docentes envolvidos em atividades acadêmicas do curso, homologados pelo Pró-Reitor de Graduação, sendo três escolhidos pelo Coordenador e um indicado pelo Centro de Educação a Distância - CA DISTÂNCIA nos termos do Regimento Geral da UFLA; III- um representante discente eleito pelos seus pares, com mandato de um ano, permitida uma recondução; IV- um representante dos servidores técnico-administrativos, eleito pelos seus pares, diretamente relacionados com o curso, com mandato de dois anos, permitida uma recondução. 13 O desenho do Curso foi pensado e realizado a partir, sobretudo, do documento Orientações curriculares para o Ensino Médio – Ciências Humanas e suas tecnologias (MEC, 2006). Em se tratando de um curso de licenciatura – que não deve prescindir daquilo que compõe um curso de bacharelado, mas ir além dele na direção da formação pedagógica –, a preocupação central foi providenciar um currículo orgânico com os seguintes acentos, presentes no documento mencionado: - Situar a História da Filosofia – sabendo-se que essa história só pode ser, ela mesma, filosófica – numa posição de referência para todo o curso, sendo ela a responsável por diversos aspectos da especificidade do ensino de Filosofia. - Adotar a concepção de que o desenvolvimento de competências para o ensino da Filosofia no Ensino Médio pressupõe o conhecimento de conteúdos, sem que isso possa configurar uma mera memorização de informações. - Enfatizar que a prática de ensino da Filosofia no Ensino Médio não deve ser pautada por um espontaneísmo que, em nome de um suposto didatismo, abra mão do conhecimento propriamente filosófico. - Desenvolver no estudante a capacidade de discernir rigor de doutrinação, defendendo-se a ideia de que posturas excessivamente doutrinárias devem ser evitadas, porquanto contrárias à própria natureza da Filosofia. - Desenvolver no estudante a capacidade de perceber: 1- que o professor de Filosofia, qualquer que seja o nível em que atue, não pode abrir mão do trato direto com fontes primárias do texto filosófico clássico7; 2- que, apesar disso, não será possível fazer de seu exercício docente no Ensino Médio uma espécie de versão mais curta de seu curso de graduação. 7 “(...) é recomendável que a história da Filosofia e o texto filosófico tenham papel central no ensino da Filosofia (...), não sendo excessivo reforçar a importância de se trabalhar com os textos propriamente filosóficos e primários.” (BRASIL, 2006, Orientações..., p. 27). 14 1.1. Grupos de disciplinas Tendo em vista o desejo de disponibilizar uma formação capaz de cumprir com tais diretrizes, o Currículo Pleno do Curso encontra-se estruturado a partir de cinco grupos de disciplinas: 1- História da Filosofia, 2- Disciplinas temáticas, 3- Disciplinas eletivas, 4- Disciplinas pedagógicas, 5-Disciplinas de formação geral. 1.1.1. História da Filosofia As disciplinas relativas ao grupo História da Filosofia consideram o valor fundamental da história na estratégia geral de aquisição de uma compreensão adequada da constituição dos problemas, do vocabulário conceitual e dos diversos estilos da tradição ocidental de pensamento. Nesta medida, como nos adverte Émile Bréhier, é precisamente a história que “nos ensina que o pensamento filosófico não é uma destas realidades estáveis que, uma vez encontradas, subsistem como uma invenção técnica”8. Assim, é preciso considerar que não há produção filosófica que não assimile ou integre, em alguma medida, sua herança histórica; do mesmo modo como não há trabalho de história – filosófica – da Filosofia que não dê provas da presença de uma “corrente de pensamento”. Mais do que um recorte de informações ilustradas ou uma erudição sobre um “passado eternizado”, o estatuto da História da Filosofia deve pautar-se pelo reconhecimento de que a razão e o sentido não excluem a inerência do pensamento ao tempo, mas, ao contrário, a supõem (desde que se considere a Filosofia uma operação perene, sempre a refazer-se, eivada de esforços marcados pela consciência de seus próprios limites e da impossibilidade do confinamento de sua linguagem). É neste sentido que se justifica, mais uma vez, a convicção de que é indispensável o trato com textos propriamente filosóficos, primários, nos quais é possível reconhecer, a um só tempo, a natureza argumentativa da Filosofia – em sua universalidade –, mas também as formas históricas da racionalidade em seu trabalho incessante da conquista de terrenos para o pensamento. As disciplinas de História da Filosofia são as seguintes: “História da Filosofia Antiga I”, “História da Filosofia Antiga II”, “História da Filosofia Medieval I”, “História da Filosofia Medieval II”, “História da Filosofia Moderna I”, “História da Filosofia Moderna II”, “História da Filosofia Contemporânea I”, “História da Filosofia Contemporânea II”, “Estudos dirigidos de textos filosóficos”. 8 BRÉHIER, Émile. Histoire de la philosophie. — I. L’Antiquité et le Moyen age. Paris: Librairie Félix Alcan, 1928, p. 36, tradução livre. 15 Cabe fazer uma observação sobre as disciplinas “Estudos dirigidos de textos filosóficos”: nele, o professor elege um texto clássico da História da Filosofia e lhe dedica um lento trabalho de leitura juntamente com os discentes, com foco no objetivo de ensinar a ler, sob o horizonte do ensino, um texto filosófico, já que esta tarefa exige um procedimento próprio, capaz de providenciar a apreensão e a reprodução tanto da estrutura geral do texto quanto de cada passo, seja ele propriamente argumentativo ou retórico. Essa disciplina de estudos dirigidos cumprirá, ainda, juntamente com outras estratégias a serem adiante especificadas, o importante papel de flexibilização curricular, conforme orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Filosofia e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. 1.1.2. Disciplinas temáticas As disciplinas temáticas diversificam o ângulo de abordagem do conhecimento filosófico, privilegiando os temas que delimitam áreas da Filosofia. Se, nas disciplinas de História da Filosofia, o estudante deve apreender a conformação própria do pensamento de cada filósofo em pauta e, ainda, reconstituir as discussões por ele herdadas e legadas, aqui, ele deve conhecer e apropriar-se do tratamento dispensado aos problemas clássicos. Tais disciplinas encontram-se assim elencadas: “Ética I”, “Ética II”, “Filosofia Política I”, “Filosofia Política II”, “Lógica I”, “Lógica II”, “Teoria do Conhecimento”, “Filosofia da Ciência”, “Estética”, “Filosofia da linguagem I”, “Filosofia da linguagem II”, “Filosofia e Psicanálise”. Nesse grupo ainda são acrescentadas as disciplinas de “Seminários Temáticos I” e “Seminários Temáticos II”, que tocam temas de ciências humanas, como Sociologia e Política, que também se articulam com a Filosofia. 1.1.3. Disciplinas Eletivas As disciplinas eletivas são ofertadas tendo em vista, sobretudo, a diretriz da flexibilização curricular e se subdividem em: I. Eletivas da área de Filosofia e II. Eletivas de outras áreas. I. Eletivas da área de Filosofia Para a oferta dessas disciplinas considera-se ainda o perfil de formação de cada 16 professor, a carga horária assumida pelo docente e o compromisso com a qualidade da formação do discente. Elas contemplam a linha de História da Filosofia e por isso são intituladas “Tópicos Especiais em História da Filosofia”, que vão de I a IV. II. Eletivas de outras áreas O espaço destinado a eletivas na matriz do Curso poderá também ser preenchido com disciplinas eletivas de outras áreas. A lista referente a tais disciplinas é apresentada a seguir. Cabe apenas observar que esta é uma lista ampla de disciplinas que o aluno poderá encontrar caso haja a possibilidade da oferta de alguma(s) entre elas, oferta condicionada à disponibilidade de um docente para ministrá-la, visto que, em função do próprio modelo UAB para os cursos a distância, não é possível que todas sejam ofertadas em todos os semestres. Atualmente, este é conjunto de disciplinas eletivas de outras áreas disponível que podem ser disponibilizadas aos discentes do curso: “Ciência Política”, “Cultura AfroBrasileira e Indígena”, “Direitos Humanos, Meio Ambiente e Sustentabilidade”, “Educação, Cidadania e Educação Inclusiva”, “Legislação e Direito Ambiental”, “Sociologia da Educação”. Observações sobre Eletivas de Outras Áreas Cabe aqui observar que as disciplinas “Legislação e Direito Ambiental” e “Direitos Humanos, Meio Ambiente e Sustentabilidade” – lembrando ainda da presença no PDI 2011-2015 da UFLA (disponível em http://www.ufla.br/wp- content/uploads/2011/03/res0272011pdi.pdf) de diversas diretrizes relacionadas à política ambiental (conferir os itens “Perfil institucional”, “Missão”, “Gestão do campus”, “Pesquisa” e “Extensão e cultura”) – garantem o atendimento à Lei n. 9, de 27 de abril de 1999 e ao Decreto n. 4, de 25 de junho de 2002, na medida em que representam estratégias concretas, tanto no que diz respeito à oferta de disciplinas, quanto no que concerne à política institucional para a educação ambiental.9 Além disso, ressalte-se que, pelo fato de que em todas as disciplinas filosóficas é procurado o desenvolvimento da capacidade de refletir sobre o próprio tempo histórico 9 Com relação a tais práticas, a UFLA possui o Projeto Institucional de Reciclagem com ampla divulgação e propaganda informativa e formativa sobre a coleta seletiva e tratamento de lixo. Vale destacar o 1° lugar alcançado pela UFLA no quesito sustentabilidade do ranking Green Metric 2013 entre as universidades brasileiras e 42° lugar no ranking geral, o que comprova a preocupação dessa instituição com as questões ambientais ( http://greenmetric.ui.ac.id/id/page/ranking-2013). 17 e problematizá-lo à luz da tradição, o licenciando em Filosofia terá instrumentos de reflexão para adquirir cada vez maior ciência da importância da questão ambiental e da necessidade de práticas ecologicamente orientadas. A disciplina de “Direitos Humanos, Meio Ambiente e Sustentabilidade”, como seu próprio título indica, expressa uma reflexão ampla sobre as questões ambientais e também sobre os direitos humanos, sem realizar isso de maneira fragmentada. Há ainda as próprias disciplinas de “Seminários Temáticos I e II”, descritas acima, que ampliam a reflexão sobre o tema dos direitos humanos a partir da ótica das questões políticas. Sobre a disciplina de “Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, ela traz contribuições para os temas da diversidade nas relações étnico-raciais e da diversidade intercultural.10 Observações sobre os três primeiros grupos Um tema transversal e uma diretriz atravessam os dois primeiros grupos e ainda a primeira parte do terceiro grupo. O tema transversal são os problemas metafísicos – cuja incontornabilidade é patente tanto em disciplinas de História da Filosofia quanto em disciplinas temáticas – e a diretriz é a opção por trabalhar diretamente, via leitura sistemática e comentada, com os textos do(s) próprio(s) filósofo(s) a ser(em) estudado(s) em cada disciplina. Manuais, comentários simplificadores, leituras de fonte indireta inevitavelmente terminam por passar ao largo daquilo que constitui uma obra como uma obra filosófica – o encadeamento rigoroso dos passos da argumentação –, deixando, portanto, escapar tanto a mais valiosa ferramenta relativamente ao ideal de ensinar a pensar quanto um trato mais sólido e mais sério da História da Filosofia. Naturalmente, isso não pode significar uma desconsideração dos comentadores. Sabe-se que o recurso a comentários de notoriedade, desde que não se prescinda da leitura dos pensadores que propriamente constituíram a História da Filosofia, pode ser de enorme auxílio na compreensão dos argumentos, da estrutura do texto e da reconstituição do debate que diz respeito a ele. Em suma, o material de trabalho no ambiente virtual e conforme as orientações nos guias de estudo seguem duas linhas, sendo a segunda subordinada à primeira: 1- os textos dos próprios filósofos (sempre que possível, apresentados ou cotejados com as versões originais, na língua em que foram escritos); 2- comentários problematizadores e enriquecedores da discussão – e não comentários que, à guisa de facilitar o estudo, simplificam o texto, inevitavelmente dele subtraindo o 10 Sobre os temas levantados neste item, destacamos o Projeto Institucional de Educação para a Diversidade, que é descrito no item 2.6. 18 caminho de pensamento que, na verdade, respondia por sua envergadura filosófica. Essa diretriz encontra-se refletida na ementa de cada disciplina e carrega consigo a opção pela ideia de que o ensino da Filosofia precisa ter por fio condutor o movimento do pensamento, a cadência dos argumentos, a condução de um passo a outro do raciocínio e não a transmissão de informações estanques, considerando-se que a Filosofia reside mais no acompanhamento rigoroso de uma argumentação, na reconstituição do debate no qual ela se insere, na compreensão das razões que configuraram um determinado problema e na contextualização do conteúdo (Parecer CNE/CP 9/2001), do que numa mera coleção de informações. Ela exige do estudante, como se pode deduzir de imediato, ampla dedicação à leitura, sendo assim acompanhada da necessidade de evitar a especialização precoce. Carrega ainda a ideia de que é preciso orientar o discente para a prática da reflexão conceitual e para a adoção de uma postura crítica perante o estudo dos grandes sistemas filosóficos. Ao licenciando são orientadas duas atividades básicas: a primeira, a de pesquisar o principal material de trabalho do estudante de Filosofia – o texto filosófico –, ao passo que a segunda visa propiciar ao discente a ocasião tanto de aprender a produzir seus estudos críticos quanto de iniciar o exercício da docência, que será dele exigida em sua vida profissional. Esse exercício tem, ademais, um efeito multiplicador, uma vez que, paulatinamente, os estudantes se tornarão capazes de apresentar suas próprias aulas e outras modalidades de exposição oral (comunicação, minicurso, participação em debates etc.), seja no próprio contexto da sala de aula da escola, seja no contexto dos eventos científicos (semana acadêmica, colóquios, seminários, congressos etc.). Em suma, esse conjunto de disciplinas permite uma formação sólida ao licenciando em filosofia, permitindo-lhe excelente preparação tanto para conduzir o ensino de suas turmas no Ensino Médio quanto para elaborar suas pesquisas referentes à filosofia. 1.1.4. Disciplinas pedagógicas Se os dois primeiros grupos e a 1ª parte do terceiro se referem ao conteúdo e ao material de trabalho do licenciando em Filosofia, trata-se, com este grupo, sobretudo de fornecer-lhe a formação que lhe capacitará não apenas para a transmissão do conteúdo do qual terá se apropriado, mas também – e na mesma medida – para o exercício da profissão de professor em sentido mais amplo, ou seja, trata-se de considerar o que podem ser o ensino, a aprendizagem e a própria ideia de formação, já que, ao concluir o 19 Curso, o estudante passará a desempenhar, ele mesmo, um papel de formação de outras pessoas. Para tanto, objetivou-se pensar esse conjunto de disciplinas seguindo o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena e, portanto, buscando preparar o discente para as habilidades e competências próprias do Licenciado (especificadas adiante, no item “Perfil do egresso”). Pretende-se alcançar, assim, a aproximação do estudante com a realidade da escola e do país – o que inclui necessariamente o tratamento de temas transversais (Parecer CNE/CP 9/2001) – e com a reflexão adequada tanto para lidar com o ambiente concreto de formação dos estudantes do Ensino Médio quanto para a adoção de linhas pedagógicas que permitam alcançar os objetivos de aprendizagem inclusive no que diz respeito ao cultivo da cidadania11. Uma vez que o filósofo é, antes de tudo, um professor e que a Filosofia é, em si mesma, uma disciplina de vocação transdisciplinar, acredita-se que a interdisciplinaridade entre Filosofia e Pedagogia seja, na verdade, constitutiva da própria Filosofia e que devem ser exploradas as ocasiões pertinentes para a reflexão conceitual/filosófica sobre a questão do ensino, sendo esta também uma questão propriamente filosófica. Acredita-se, ainda, que, sendo a formação do cidadão o horizonte da atuação pedagógica, a Filosofia encontra aí um papel de destaque a desempenhar, uma vez que a priorização da apropriação crítica é inerradicável de sua prática, bem como de sua essência. É com essas ferramentas que o Curso pretende seguir a orientação da UNESCO, reproduzida nos Parâmetros Curriculares Nacionais – Ensino Médio e no Projeto Pedagógico Institucional da UFLA (2011, p. 9): “a educação deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver e aprender a ser.” É com estas ferramentas ainda que a Filosofia tem um importante papel a desempenhar nas escolas no que diz respeito a uma importante orientação dos PCN, aqui reproduzida: “Não se pode mais postergar a intervenção no Ensino Médio, de modo a garantir a superação de uma escola que, ao invés de se colocar como elemento central de desenvolvimento dos cidadãos, contribui para a sua exclusão.” (Parte I - Bases Legais, p. 12) As disciplinas pedagógicas perfazem a seguinte lista: “Introdução à Educação a Distância”, “História da educação”, “Psicologia 11 Merece destaque a disciplina, “Escola e Currículo, Política e Planejamento Educacional”, entre as disciplinas pedagógicas, como a que contempla mais diretamente o ensino da cultura e da história afrobrasileiras, conforme a Lei nº 10.639/2003 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP No 1 de 17 de junho de 2004). De modo relacionado a esse tema e ao da diversidade, há outras ações que serão apresentadas na continuação deste PPC. 20 da Educação”, “Escola e Currículo: Política e Planejamento Educacional”, “Língua Brasileira de Sinais”, “Filosofia da Educação”, “Pesquisa em Ensino de Filosofia”, “Metodologia de Ensino de Filosofia ”. 1.1.5. Disciplinas de formação geral Este grupo tem a principal finalidade de fornecer ao estudante uma formação ampla e pluralizada. São disciplinas que fazem parte do currículo de todos os cursos de licenciatura na modalidade a distância oferecidos pela UFLA. Referem-se à formação geral que capacita o estudante na condução de seus estudos das disciplinas específicas e eletivas do curso. Elas são as seguintes: “Comunicação e Expressão”, “Inglês Instrumental”, “Introdução à Filosofia”, “Língua Latina”. Observação sobre Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA12) e sobre os Guias de Estudo É preciso observar como ocorre a associação entre o material fundamental da filosofia, os textos filosóficos, e o uso de modernas ferramentas de aprendizagem porque essa relação representa a base da dinâmica do curso. Convém, então, destacar o papel do AVA e dos Guias de Estudo. Começando pelos guias, cada um é preferencialmente elaborado por professor(es) autor(es) qualificado(s) na área da disciplina a ser coberta por tal material e vinculad(os) ao curso. Quando não há a disponibilidade imediata de um guia redigido por tais membros da equipe, são utilizados materiais do SisUAB que sejam considerados adequados para a condução das disciplinas do curso. Os guias, que também são itens importantes da bibliografia do curso, têm a função de cumprir o papel de orientação dos estudantes no entendimento e na interpretação dos textos dos filósofos (a bibliografia básica) além de orientá-los no uso da bibliografia complementar (os estudos especializados sobre o autor ou tema em questão). Por meio de suas unidades, os guias se referem ao conjunto de textos a serem trabalhados em cada semana, permitindo ao discente preparar-se para os fóruns de discussão, por meio de chats conduzidos e mediados por tutores, e para a realização das atividades avaliativas ao longo do curso. As orientações a partir desses guias permitem ao licenciando o ganho de autonomia para conduzir-se em seus estudos, uma característica intrínseca a cursos a distância, mas sem que ele fique sem o amparo de uma direção planejada. 12 http://filosofia.ca distância.ufla.br/ava/ 21 O AVA é a ferramenta de mediação entre todos os participantes do curso. Ele permite a comunicação entre todos os agentes envolvidos com o curso: coordenação, secretaria, professores, tutores e estudantes. Vale destacar quem, nesse processo, os tutores virtuais são figuras-chave, pois são os responsáveis pela condução das atividades semanais, pela solução das dúvidas dos discentes e pela mediação entre eles e o professor formador da disciplina. No ambiente virtual, é colocada parte do material bibliográfico, como os guias de estudos e outras obras de domínio público. Os chats dos fóruns de discussão também ocorrem nesse ambiente virtual. O AVA ainda permite ao estudante, por meio da ferramenta tarefa, transmitir suas atividades escritas semanais a fim de serem avaliadas pela equipe do curso. 1.2. Política de acompanhamento dos estudantes A avaliação da aprendizagem, associada às práticas de acompanhamento dos tutores e professores, bem como a verificação detalhada de suas respectivas atuações pelo Coordenador de Tutoria e pelo Coordenador do Curso, permite verificar e diagnosticar as insuficiências para que as devidas providências sejam tomadas com a agilidade de intervenção requerida na modalidade a distância. Outrossim, o plano de acompanhamento acadêmico proposto pauta-se pelos resultados obtidos junto à Coordenação do Curso, aos professores, aos tutores e igualmente pelos resultados colhidos junto com estudantes, a fim de implantar projetos para revisão do conteúdo programático, oferta de conteúdos básicos e ações que efetivamente visem contribuir para que os licenciandos adquiram as competências esperadas. Junto com a equipe pedagógica do CEAD, a Coordenação mantém uma política de acompanhamento da atuação de todos os membros envolvidos no curso, a fim de antecipar problemas e propor soluções compatíveis com a especificidade de um curso ofertado na modalidade EaD. No âmbito do Curso de Filosofia na modalidade a distância da UFLA, o órgão responsável pelo apoio aos estudantes em relação à cultura e extensão é a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFLA (PROEC) e, pela pesquisa, a Pró-Reitoria de Pesquisa (PRP). Essas informações são mais detalhadas nos itens que se seguem à parte 2, referente às “Atividades do Curso”. Mas é válido também informar que todas as ações referentes ao tripé fundamental da instituições de ensino superior, ensino-pesquisa- 22 extensão, dependem do apoio do departamento de financiamento da UAB. 1.3. Integração entre grupos, estágio e TCC A integração dos grupos do Curso – que implica a integração da dimensão conceitual com a dimensão procedimental – é prevista ao longo de todo o Curso e tem como pontos fortes o Estágio Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que consiste na realização de uma pesquisa acompanhada da apresentação de um plano de curso convergente. Tal integração se subordina ao cultivo, junto ao estudante, da necessidade da formação continuada, conforme orientações dos documentos oficiais sobre tal matéria e desemboca, a partir do cumprimento da metade dos créditos pelo estudante do Curso, com um vínculo entre um trabalho de pesquisa, a produção de um plano de curso e a prática do estágio. Esse encaminhamento busca preparar o licenciando, sem solução de continuidade, para as habilidades e as competências próprias do licenciado e orientar sua formação tomando em consideração: “I - a competência como concepção nuclear na orientação do curso; II - a coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro professor (...); III - a pesquisa, com foco no processo de ensino e de aprendizagem, uma vez que ensinar requer tanto dispor de conhecimentos e mobilizá-los para a ação como compreender o processo de construção do conhecimento” (Resolução CNE-CP n. 1, de 18/02/2002, p. 2). A prática não pode prescindir de uma sólida formação no conteúdo, assim como a apropriação de conteúdo perderia seu sentido se desvinculada de seu horizonte final que é a sala de aula do Ensino Médio. Com esta direção, pretende-se dar destaque ao longo do funcionamento do Curso a esta importante orientação do Parecer CNE/CP 9/2001: “Nenhum professor consegue criar, planejar, realizar, gerir e avaliar situações didáticas eficazes para a aprendizagem e para o desenvolvimento dos alunos se ele não compreender, com razoável profundidade e com a necessária adequação à situação escolar, os conteúdos das áreas do conhecimento que serão objeto de sua atuação didática, os contextos em que se inscrevem e as temáticas transversais ao currículo escolar.” (BRASIL, 2001, p. 20) A distribuição das disciplinas nos seus respectivos períodos, assim como o sistema de pré-requisitos e co-requisitos, foram estabelecidos de modo a: a) Inserir no início do Curso as disciplinas introdutórias acerca da educação a 23 distância e da própria Filosofia, munindo o estudante com conceitos básicos para que acompanhe de maneira adequada o curso; b) Inserir, desde o início do Curso, já no primeiro módulo, disciplinas de História da Filosofia; c) Introduzir, já no segundo módulo, as disciplinas de caráter pedagógico; d) Começar a ofertar disciplinas temáticas em um momento em que o estudante já se encontrar provido de certo percurso nas disciplinas de História da Filosofia; e) Começar a ofertar as eletivas em um momento em que o aluno já tiver cumprido uma parte relevante da formação comum; f) Ocorrer a realização dos estágios supervisionados (que podem ser iniciados apenas a partir da segunda metade do Curso – Resolução CNE/CP nº 2/2002 e Resolução CEPE Nº 191, de 11 de outubro de 2011, art. 7, §4) Por fim, saliente-se que o cumprimento da Resolução CNE/CP n. 1, de 18 de fevereiro de 2002, art. 1213, dá-se mediante não apenas as Disciplinas Pedagógicas, mas também mediante Disciplinas de Formação Geral e de Formação Específica, cujas ementas guardam adequação com as OCEM, que orientam a formação do licenciando em Filosofia por meio de conteúdos da História da Filosofia e das disciplinas filosóficas, sem desconsiderar a dimensão pedagógica com que tais conteúdos devem ser mobilizados, uma vez que nortearão o Ensino de Filosofia do futuro docente. OBS: A integração dos grupos, do estágio e do TCC de acordo com os períodos do Curso pode ser visualizada graficamente no item 5 “Representação gráfica de um perfil de formação”. 1.4. Distribuição da carga-horária do curso Apresenta-se com este desenho, ao discente do Curso de Filosofia na modalidade 13 “Os cursos de formação de professores em nível superior terão a sua duração definida pelo Conselho Pleno, em parecer e resolução específica sobre a sua carga horária. Parágrafo 1o. A prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um espaço isolado, que a restrinja ao estágio, desarticulado do restante do curso. Parágrafo 2o. A prática deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a formação do professor. Parágrafo 3o. No interior das áreas ou das disciplinas que constituírem os componentes curriculares de formação, e não apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática.” 24 a distância da UFLA, um programa de estudos que ultrapassa as 2.800 horas recomendadas pelo Parecer CNE-CP no 028/2001, de 02/10/01, e instituídas pela Resolução CNE-CP no 2/2002, de 19/02/02. Discriminadamente, as 3.069 horas/relógio totais do Curso se dividem em: 1. Disciplinas obrigatórias: – Disciplinas filosóficas específicas do curso – de História da Filosofia e temáticas: 1.320 horas; – Disciplinas de formação geral: 240 horas; – Disciplinas (pedagógicas) de prática como componente curricular (orientação CNE-CP no 028/2001, de 02/10/01): 495 horas. - Trabalho de Conclusão de Curso: 150 horas. 2. Disciplinas eletivas: 240 horas. 3. Estágio Supervisionado: 420 horas. 4. Outras atividades acadêmicas (AACCs): 204 horas. Total: 3.069 horas OBS: A Resolução CNE/CP n. 1, de 18 de fevereiro de 2002, art. 11, parágrafo único, faz a seguinte exigência com relação às licenciaturas: “o tempo dedicado às dimensões pedagógicas não será inferior à quinta parte da carga-horária total” do Curso. No caso do Curso de Filosofia na modalidade a distância da UFLA, mais do que 20% da cargahorária total são dedicados a dimensões pedagógicas na medida em que não só as disciplinas pedagógicas as contemplam, mas ainda todas as disciplinas do grupo de Formação Específica, as quais, por cumprirem as OCEM, mobilizam conteúdos da História da Filosofia e de disciplinas filosóficas com foco na docência. Além disso, parte expressiva da elaboração do TCC, que é composto de Monografia e de Plano de Curso, exige reflexão do estudante sobre a aplicação pedagógica do conteúdo investigado. Disciplinas de formação específica: História da Filosofia e Temáticas Componentes Curriculares Créditos Carga Teórica Carga Prática (PCC ) Horas História da Filosofia Antiga I 4 60 0 60 25 História da Filosofia Antiga II 4 45 15 60 Ética I 4 60 0 60 Lógica I 4 60 0 60 Lógica II 4 45 15 60 História da Filosofia Medieval I 4 60 0 60 Ética II 4 45 15 60 Filosofia Política I 4 60 0 60 História da Filosofia Medieval II 4 45 15 60 Filosofia da Linguagem I 4 60 0 60 História da Filosofia Moderna I 4 60 0 60 Filosofia Política II 4 45 15 60 Filosofia da Linguagem II 4 45 15 60 Seminários Temáticos I 2 30 0 30 História da Filosofia Moderna II 4 45 15 60 História da Filosofia Contemporânea I 4 60 0 Seminários Temáticos II 2 30 0 30 Teoria do Conhecimento 4 60 0 60 Filosofia da Ciência 4 60 0 60 História da Filosofia Contemporânea II 4 45 15 60 Estética 4 60 0 60 Estudo Dirigido de textos Filosóficos para o ensino de Filosofia 4 30 30 60 Filosofia e Psicanálise 4 60 0 60 TOTAL 122 1170 150 1320 60 26 Disciplinas de formação geral Componentes Curriculares Créditos Carga Teórica Carga Prática (PCC ) Horas Comunicação e Expressão 4 60 0 60 Inglês Instrumental 4 60 0 60 Introdução à Filosofia 4 60 0 60 Língua Latina 4 60 0 60 TOTAL 16 240 0 240 Disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Componentes Curriculares Créditos Carga Teórica Carga Prática (PCC ) Horas Trabalho de Conclusão de Curso I 2 15 15 30 Trabalho de Conclusão de Curso II 2 15 15 30 Trabalho de Conclusão de Curso III 3 15 30 45 Trabalho de Conclusão de Curso IV 3 15 30 45 TOTAL 10 60 90 150 Disciplinas pedagógicas Componentes Curriculares Créditos Carga Teórica Carga Prática (PCC) Horas Introdução a Educação a Distância 4 60 0 60 Psicologia da Educação 4 30 30 60 Escola e Currículo: política e planejamento educacional 4 30 30 60 Filosofia da Educação 4 30 30 60 História da Educação 4 30 30 60 Metodologia do Ensino de Filosofia 4 30 30 60 27 Pesquisa em Ensino da Filosofia 4 30 45 75 Língua Brasileira de Sinais – Libras 4 50 10 60 TOTAL 32 290 205 495 28 Disciplinas eletivas Componentes Curriculares Créditos Carga Teórica Carga Prática Horas Eletiva 1 4 60 0 60 Eletiva 2 4 60 0 60 Eletiva 3 4 60 0 60 Eletiva 4 4 60 0 60 TOTAL 16 240 0 240 Estágio Supervisionado Obrigatório Componentes Curriculares Créditos Carga Teórica Carga Prática de Estágio Horas Estágio Supervisionado Obrigatório I 7 0 105 105 Estágio Supervisionado Obrigatório II 7 0 105 105 Estágio Supervisionado Obrigatório III 7 0 105 105 Estágio Supervisionado Obrigatório IV 7 0 105 105 TOTAL 28 0 420 420 OBS.: A carga horária de Prática como Componente Curricular (PCC) está distribuída nas disciplinas obrigatórias, pedagógicas e TCC, o que faz com que esteja distribuída de maneira homogênea ao longo do curso. O total de 445 horas de PCC está distribuído da seguinte maneira nas disciplinas: História da Filosofia Antiga II (15h), Lógica II (15h), História da Filosofia Meideval II (15h), Ética II (15h), Filosofia Política II (15h), História da Filosofia Moderna II (15h), História da Filosofia Contemporânea II (15h), Filosofia da Linguagem II (15h), TCC I (15h), TCC II (15h), TCC III (30h), TCC VI (30h), Estudos Dirigidos de Textos Filosóficos para o Ensino de Filosofia (30h), Pesquisa em Ensino da Filosofia (45h), Psicologia da Educação (30h), Escola e Currículo: avaliação, política e planejamento educacional (30h), Filosofia da Educação (30h), História da Educação (30h), 29 Metodologia do Ensino de Filosofia (30h), Língua Brasileira de Sinais (10h) – TOTAL: 445 horas. Componente Curricular Carga Carga H or ár ia Te ór ic a Disciplinas Obrigatórias (Específicas, Formação Geral, Didáticas, TCC) Carga Horá ria Práti ca como Com pone nte Curri cular Total da Hor C ária a Prát r ica g de a Está H gio o Obri r gató á rio r i a R e l ó g i o 1.715 445 - 2.205 240 - - 240 Estágio Supervisionado Obrigatório - - 420 420 Atividades AcadêmicoCientífico-Cultural (AACCs) - - - 204 Disciplinas Eletivas TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO CURSO DE FILOSOFIA EAD DA UFLA 3.069 1.5. Matriz Curricular Componentes Curriculares Módulo 1 Créditos Carga Teórica PCC Horas 30 Introdução à Educação a Distância Introdução à Filosofia Comunicação e Expressão História da Filosofia Antiga I Inglês Instrumental I História da Filosofia Antiga II Ética I TOTAL 4 60 0 60 4 4 4 4 4 4 28 60 60 60 60 45 60 405 0 0 0 0 15 0 15 60 60 60 60 60 60 420 PCC Horas 0 0 15 0 60 60 60 60 15 240 PCC Horas 30 30 60 60 Módulo 2 Componentes Curriculares Créditos Carga Teórica Lógica I 4 60 Língua Latina 4 60 Lógica II 4 45 História da Filosofia Medieval 4 60 I TOTAL 16 225 Componentes Curriculares Psicologia da Educação Escola e Currículo: planejamento educacional Ética II Filosofia Política I História da Filosofia Medieval II TOTAL Módulo 3 Créditos Carga Teórica 4 30 4 30 4 4 4 45 60 45 15 0 15 60 60 60 20 210 90 300 PCC Horas 0 0 60 60 15 15 0 30 60 60 30 270 Módulo 4 Componentes Curriculares Créditos Carga Teórica Filosofia da Linguagem I 4 60 História da Filosofia Moderna 4 60 I Filosofia Política II 4 45 Filosofia da Linguagem II 4 45 Seminários Temáticos I 2 30 TOTAL 18 240 31 Componentes Curriculares Módulo 5 Créditos Carga Teórica História da Filosofia Moderna II História da Filosofia Contemporânea I Seminários Temáticos II Teoria do Conhecimento Filosofia da Ciência Estágio Supervisionado Obrigatório I TCC I TOTAL Componentes Curriculares História da Filosofia Contemporânea II Filosofia da Educação Estética História da Educação Estágio Supervisionado Obrigatório II TCC II TOTAL Componentes Curriculares Eletiva 1 Estudo Dirigido de textos Filosóficos para o ensino de Filosofia Metodologia do Ensino de Filosofia Eletiva 2 Estágio Supervisionado Obrigatório III TCC III TOTAL PCC Carga Horas Prática Estágio 60 4 45 15 4 60 0 - 2 4 4 7 30 60 60 0 0 0 0 0 105 30 60 60 105 2 27 15 270 15 30 105 30 405 Módulo 6 Créditos Carga Teórica 4 45 15 Carga Prática Estágio - 4 4 4 7 30 60 30 0 30 0 30 0 105 60 60 60 105 2 29 15 180 15 90 105 30 375 Módulo 7 Créditos Carga Teórica Carga Prática 60 PCC Horas 60 4 4 60 30 0 30 Carga Prática Estágio - Horas 4 30 30 - 60 4 7 60 0 0 - 105 60 105 2 25 15 195 30 90 105 30 390 60 60 32 Componentes Curriculares Filosofia e Psicanálise Eletiva 3 Eletiva 4 Pesquisa em Ensino da Filosofia Língua Brasileira de Sinais – Libras Estágio Supervisionado Obrigatório IV TCC IV TOTAL TOTAL GERAL DO CURSO Módulo 8 Créditos CargaTeórica PCC 4 4 4 4 60 60 60 30 0 0 0 45 Carga Prática Estágio - Horas 4 50 10 - 60 7 0 - 105 105 2 29 192 créditos 15 275 2.000 horas 30 85 445 horas 105 420 horas 45 465 2.865 60 60 60 75 OBS 1: Completando a matriz curricular, temos as Atividades Acadêmicas e Científico – culturais, distribuídas ao longo do curso, com um total de 14 créditos (204 horas). OBS 2: Vale lembrar que há espaço para quatro disciplinas eletivas, cada uma com carga de 4 créditos ou 60 horas, que podem ser preenchidas com disciplinas eletivas da área de Filosofia ou de outra área, conforme o item 4. Disciplinas Eletivas. 1.6. Coerência dos grupos de disciplinas do Curso com as Orientações, os eixos articuladores e PDI Reforça-se a ideia de que, com essa configuração e com as ferramentas disponibilizadas pelo CEAD-UFLA, acredita-se que o Curso de Filosofia na modalidade a distância da UFLA apresenta uma resposta de excelência à demanda oriunda da reintrodução em caráter obrigatório da Filosofia no Ensino Médio, sendo capaz de capacitar o licenciando para o ensino, nas escolas, do conteúdo previsto nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio (BRASIL, 2006). Acredita-se também que esse desenho do Curso: 1- contempla plenamente – no detalhe do que foi descrito acima e ainda no item dedicado à descrição das atividades do Curso – os seis eixos articuladores (eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional; eixo articulador da interação e da comunicação, bem como do desenvolvimento da autonomia intelectual e profissional; eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade; eixo 33 articulador da formação comum com a formação específica; eixo articulador dos conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos filosóficos, educacionais e pedagógicos que fundamentam a ação educativa; eixo articulador das dimensões teóricas e práticas) recomendados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena;14 2- encontra completa consonância com o Projeto de Desenvolvimento Institucional cujas orientações para o ensino de graduação e para o perfil de egresso acha-se assim expressa: “O perfil do egresso da UFLA é estabelecido pelas políticas institucionais e pelas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação. A UFLA tem se comprometido a formar profissionais de alto nível técnico, com habilidades e competências necessárias ao exercício profissional, mas também com visão de mundo, comprometimento social, conceitos fundamentais da ciência e também da ética e da cidadania. Pretende-se fazer desse perfil uma marca da instituição. Sendo assim, os currículos dos cursos atuais e dos que serão criados devem obedecer a essas premissas, atualizando-se, é claro, mediante ao dinamismo imposto pela evolução social.” (2011, p. 68). Investe-se, ainda, com o perfil de curso aqui apresentado, na ideia de que o estudante possa aprender a ter acesso autônomo e significativo ao conhecimento e conduzir sua vida profissional sob os mesmos valores – e sob a necessidade de reflexão a respeito dos valores – a partir dos quais é formado e se constitui a si mesmo. A ideia de autonomia ganha ainda mais relevância quando se trata de cursos na modalidade a distância, pois o estudante deve conduzir-se em seus estudos – com o constante apoio da equipe pedagógica e dos materiais por ela produzidos – de maneira a assimilar os conteúdos e adquira postura crítica por si mesmo. 14 BRASIL, Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, p. 5. 34 1.6. Ementário com bibliografias Módulo 1 Introdução à Educação a Distância Introdução do/a estudante ao curso superior que inicia e à sistemática e meios e recursos de educação a distância que serão usados nele: o ambiente virtual de aprendizagem (pelo computador ligado à internet) e suas ferramentas de comunicação e de envio e organização de trabalhos em documentos textuais e multimídicos. Conceitos estruturais e pedagógicos da EAD, e relação destes com a aprendizagem. Reflexões sobre o papel e atitude do/a estudante diante da docência e dos colegas de turma na relação de estudo e aprendizagem. Reflexões sobre a autoria e o plágio. Informações sobre como fazer citações e referências dentro da norma acadêmica. Bibliografia ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10520. Informação e documentação - Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, ABNT, 2002. MARTINS, R. X.; FERRARI, F. B.; VALLIN, C. Introdução à educação a distância: guia de estudos. Lavras, MG, UFLA, 2011. MARTINS, Ronei Ximenes. Centro de Apoio à Educação à Distância. Ambiente virtual de aprendizagem: guia para docentes. UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS Pró-reitoria de Pós-graduação. Lavras, MG: UFLA, 2010. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. Introdução à Filosofia Introdução à História da Filosofia. Lógica, epistemologia e metafísica. Conhecimento, ética e verdade. Ciência e revolução científica. A construção do pensamento lógico. A natureza crítica da Filosofia. 35 Bibliografia básica AGOSTINHO. A cidade de Deus: contra os pagãos. 2 volumes. Trad. Leme, O. P. Petrópolis: Vozes, 2002. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Caeiro, A. C. São Paulo: Atlas, 2009. PLATÃO. A República de Platão. Guinsburg, J. (org.). São Paulo: Perspectiva, 2006. SILVA FILHO, L. M. da. Sobre a relação entre teoria e prática na história da filosofia: Platão, Aristóteles, Agostinho e Maquiavel : guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2011. Bibliografia complementar ARENDT, H. A condição humana. Trad. Raposo, R. 10ª ed. São Paulo: EDUSP, 2007. __________. A condição humana. 11. ed. rev. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária, 2010. ARISTÓTELES. A Política. Trad. Ferreira, R. L. São Paulo: Martins Fontes, 2002. BIGNOTTO, N. Maquiavel republicano. São Paulo: Edições Loyola, 1991. BOLZANI FILHO, R. “Platão: Verdade e Justiça na Cidade”. In: FIGUEIREDO, V. B. (Org.) Seis filósofos na sala de aula. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2006. MACHIAVEL, N. O príncipe. 4. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. Comunicação e Expressão Comunicação e as relações interpessoais. Competência Comunicativa. Texto, textualidade e discurso. Gêneros textuais discursivos. Gêneros acadêmicos. Gramática e sua contribuição para a textualidade. Processo de produção textual. Produção de textos – a escrita do parágrafo. Processo de leitura e compreensão de textos. Bibliografia Básica FERREIRA, H. M; MARTINS, R. M. F.; NEDER, M. A. V.; VIEIRA, M. S. de P. Leitura e produção de textos: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2011. KOCH, I. V. & ELIAS, V. M. Ler e Compreender os Sentidos do Texto. São Paulo: Ed. Contexto, 2008. MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2010 36 VAL, M. G. C. Redação e textualidade. 3. ed. São Paulo: M. Fontes, 2006. Bibliografia Complementar KOCH, I. V. & TRAVAGLIA L. C. A coerência textual. São Paulo Ed. Contexto, 1990. KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo Ed. Contexto, 1997. MEURER. J. L. & MOTTA-ROTH, D. Gêneros Textuais e Práticas Discursivas. São Paulo: EDUSC, 2002. NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2004, 8 copias ORLANDI, E. P. Discurso e Leitura. São Paulo: Ed. Cortez, 1988. História da Filosofia Antiga I Estudo sistemático dos principais conceitos e textos das filosofias de Platão. O método dialético. Ser e devir. Verdade e opinião. Razão e sensação. A teoria das Formas. A comunidade de gêneros. O paradoxo do falso. Bibliografia básica BARNES, J. Filósofos pré-socráticos. São Paulo: Martins Fontes, 1997. GUNELLA, E. J.& SILVA FILHO, L. M. da. História da Filosofia Antiga I: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2011. PLATÃO. Diálogos (O banquete; Fédon; Sofista; Político). Col. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991. PLATÃO. Diálogos I. São Paulo: EDIPRO, 2007. Bibliografia complementar PLATÃO. Carta VII. São Paulo: Loyola, 2008. PLATÃO. Diálogos II. São Paulo: EDIPRO, 2008. PIMENTA MARQUES, M. Platão, pensador da diferença. Belo Horizonte: UFMG, 2006. 3 copias REALE, G. Para uma nova interpretação de Platão: releitura da metafísica dos grandes diálogos à luz das doutrinas não-escritas. São Paulo: Loyola, 2004. 3 copias 37 ZINGANO, M. Platão & Aristóteles: o fascínio da filosofia. 2. ed. São Paulo: Odysseus, 2002. Inglês Instrumental Aspectos contextuais e textuais, gramaticais e lexicais pertinentes à compreensão (geral e específica) e reflexão de gêneros diversos, desenvolvimento de estratégias de leitura em Língua Inglesa. Bibliografia Básica GUANDALINI, E. O. Técnicas de leitura em inglês, estágio 1. São Paulo: Texto Novo, 2002. MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura, Módulo II. São Paulo: Texto Novo, 2004. SOUZA, A. G. F. et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental. Barueri: Disal Editora, 2005. Bibliografia Complementar CORTE, A. C. O. & FISCHER, C. R. Introdução, conclusão e “abstract” em relatórios de pesquisa em língua inglesa. In: GRIGOLETTO, M. Cadernos do centro de línguas. n. 3, p. 45-53. 2000. NUNAN, D. Research methods in language learning. New York: Cambridge University Press, 2010, c1992. CRAVEN, M. Reading Keys: developing. Oxford: MacMillan, 2007. GRELLET, F. Developing reading skills. Cambridge: Cambridge University Press, 1981. PARKER, J. & SILVA, M. S. M. da. (Ed.) Password: English dictionary for speakers of Portuguese. São Paulo: Martins Fontes, 2005. História da Filosofia Antiga II Início do exame da obra Metafísica de Aristóteles, levantando seus principais conceitos e teses. Apontar uma modalidade de método de investigação aristotélica na medida em 38 que o Filósofo levanta outras propostas de ontologia e notar como o Aristóteles busca organizar e criticar o que fora desenvolvido por alguns dos seus antecessores. Esboçar outros pontos ligados ao estudo do ser enquanto ser, das categorias e da substância. Bibliografia básica ARISTÓTELES. Metafísica, Vol. 2. Trad. G. Reale. São Paulo: Loyola, 2005. ARISTÓTELES. Metafísica: Notas e comentários de G. Reale (Vol.3). São Paulo: Loyola, 2005. ARISTÓTELES. Metafísica. Bauru, SP: EDIPRO, 2006. SOUZA, A. C. F. de. História da Filosofia Antiga II: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2012. Bibliografia complementar ARISTÓTELES. Física I e II. Prefácio, tradução, introdução e comentários: Lucas Angioni. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2009. ARISTÓTELES. Metafísica, Vol. 1. Livro introdutório de G. Reale. São Paulo: Loyola, 2005. AGIONI, L. As noções aristotélicas de substância e essência: o livro VII da metafísica de Aristóteles. Campinas: Ed. da UNICAMP, 2008. AUBENQUE, P. A Prudência em Aristóteles. Trad. Marisa Lopes. São Paulo: Discurso Editorial, 2008. ZINGANO, M. (org.). Sobre a metafísica de Aristóteles. São Paulo: Odysseus Editora, 2006. Ética I Estudo de um ou mais autores (Platão, Aristóteles) e/ou temas fundamentais da Ética clássica, tais como eudaimonia e virtude. Bibliografia básica ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. São Paulo, SP: Atlas, 2009 AUBENQUE, P. A Prudência em Aristóteles. Trad. Marisa Lopes. São Paulo: Discurso Editorial, 2008. 39 BOTTER , B. Ética I: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2012. ZINGANO, M. Aristóteles. Ethica Nichomachea I 13-III 8: Tratado da Virtude Moral. São Paulo: Odysseus, 2008. – 3 COPIAS Bibliografia complementar GUINSBURG, J. (Org.). A República de Platão. São Paulo, SP: Perspectiva, 2006. LOPES, M. Estudos sobre justiça e virtude em Aristóteles. São Paulo: Esfera Pública, 2008. MACINTYRE, A. Depois da Virtude. Trad. Jussara Simões. São Paulo-Bauru: EDUSC, 2001. MAGALHÃES-VILHENA V. O problema de Sócrates, o Sócrates histórico e Sócrates de Platão. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984. ZINGANO, M. Estudos de Ética Antiga. São Paulo: Discurso Editorial, 2007. Módulo 2 Lógica I Estudo de alguns conceitos básicos da lógica (argumento, inferência e explicação; evidência e relevância: validade e contra-validade) através do estudo da lógica de Aristóteles. Bibliografia básica ARISTÓTELES. Física I-II. Trad. Lucas Angioni. Campinas: Editora Unicamp, 2009. 10 COPIAS BERTI, E. As razões de Aristóteles. Trad. Dion David. São Paulo: Loyola, 1998. BOTTER , Barbara. Lógica I: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2012. PORCHAT, Oswaldo P. Ciência e Dialética em Aristóteles. São Paulo: Editora Unesp, 2001. Bibliografia complementar ANGIONI, L. Introdução à Teoria da Predicação em Aristóteles. Campinas: Editora Unicamp, 2006. BARNES, J. Aristóteles. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2005. 40 CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia. Dos Pré-socráticos à Aristóteles. 2ª ed.São Paulo: Companhia da Letras, 2002. HÖFFE, O. Aristóteles: introdução. Porto Alegre: Artmed, 2008. LENNOX J. G. Aristotle’s Philosophy of Biology. Cambridge, 2001. Língua Latina Classe de palavras: variáveis e invariáveis. Morfologias nominal e verbal do Latim Clássico. O sistema de casos, a primeira e a segunda declinações. Tempos verbais do indicativo e do subjuntivo na voz ativa, as desinências verbais. Tempos primitivos. Estrutura das palavras em latim. Bibliografia Básica BERGE, D; CASTRO, L. M. G.; MÜLLER, R. Ars latina: curso prático da língua latina. 35. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. FURLAN, M.; NUNES, Z. G.; COELHO, F. Língua latina I. 2. ed. Florianópolis, SC: LLV/CCE;/UFSC, 2012. JONES, P. V.; SIDWELL, K. C. Aprendendo latim: textos, gramática, vocabulário, exercícios. São Paulo, SP: Odysseus, 2012. RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim I: gradus primus . 23. ed. São Paulo, SP: Cultrix, 2012. Bibliografia Complementar ALMEIDA, N. M. de. Gramática Latina. Rio de Janeiro: Editora Saraiva, 1987. CARDOSO, Z. de A. Iniciação ao latim. 6 ed., rev. São Paulo: Ática, 2009. FARIA, E. Dicionário Escolar Latino-Português. MEC, 1989. FERREIRA, A. G. Dicionário de Português-Latim. Porto: Porto Editora, 1985. GARCIA, J. M. Introdução à teoria e prática do latim. 2ª ed. rev. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1995. RÓNAI, P. Gradus Secundus. 8ª ed. São Paulo: Cultrix, 2006. 41 Lógica II Estudo da lógica simbólica, do cálculo proposicional e/ou cálculo de predicados de primeira ordem. Subdivisão em tópicos relevantes: 1) argumento, inferência e explicação; 2) evidência e relevância: validade e contra-validade; 3) cálculo proposicional; 4) cálculo de predicados. Bibliografia Básica COPI, Irving M. Introdução à Lógica. Tradução de Álvaro Cabral. 2ª ed. São Paulo: Mestre Jou,1978. BLANCHÉ, R.; DUBUCS, J. História da lógica. Lisboa: Edições 70, 1996. RODRIGUES, C. T. & SOUZA, E. G. de. Lógica II: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2012. FREGE, G. Lógica e Filosofia da Linguagem. Seleção, introdução, tradução e notas de Paulo Alcoforado. 2ª ed. amp. e rev. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2009. Bibliografia Complementar ARISTÓTELES. Órganon. Tradução, textos adicionais e notas de Edson Bini. Bauru, SP: EDIPRO, 2005. COSTA, Newton C. A. da. Ensaio sobre os Fundamentos da Lógica. São Paulo: Hucitec, 2008. MORTARI, Cezar A. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora UNESP; Imprensa Oficial do Estado, 2001. SMULLYAN, Raymond M. Lógica de Primeira Ordem. Tradução de Andrea M. A. de Campos Loparic, René Pierre Mazak, Luciano Vicente. São Paulo: Editora UNESP; Discurso Editorial, 2002/2009. WITTGENSTEIN, L. Tractatus logico-philosophicus. Trad. Lopes dos Santos, L. H. 3. ed. São Paulo: EDUSP, 2010. História da Filosofia Medieval I A Filosofia de Agostinho: a recepção da Filosofia Antiga. O eudaimonismo fundamental. Intelectualismo e voluntarismo. Fé e razão. Signo e significado. A exegese bíblica. A teoria da alma. Inspeção do espírito e interioridade. 42 Bibliografia básica AGOSTINHO. Comentário aos salmos. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008. AGOSTINHO. O livre-arbítrio. 5. ed. São Paulo: Paulus, 2008. AGOSTINHO. A Trindade. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2008. GILSON, E. A filosofia na Idade Média. 2. ed. São Paulo: M. Fontes, 2007. GUNELLA, E. J. & SILVA FILHO, L. M. da. História da Filosofia Medieval I: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2012. Bibliografia complementar AGOSTINHO. Confissões. Trad. Maria Luiza J. Amarante. São Paulo: Paulus, 1984. AGOSTINHO. Solilóquios e A vida feliz. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2010. BOEHNER, P.; GILSON, É. História da Filosofia Cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa. Petrópolis, RJ: Vozes, 1982. COSTA, M. R. N. 10 Lições sobre Santo Agostinho. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. GILSON, E. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. Trad. C.N.A. Ayoub. São Paulo: Discurso Editorial: Paulus, 2006. GILSON, E. O espírito da filosofia medieval. São Paulo: M. Fontes, 2006. Módulo 3 Psicologia da Educação Introdução ao estudo da Psicologia, escolas psicológicas, psicologia da educação: relações estabelecidas entre a psicologia do desenvolvimento, da aprendizagem, da personalidade e a psicologia social. Principais influências filosóficas nas teorias da aprendizagem, principais teorias da aprendizagem: comportamentalismo, psicanálise, humanismo, interacionismo e sóciointeracionismo. Bibliografia Básica GALVÃO, I. Heni Wallon. Uma Concepção Dialética do Desenvolvimento Infantil. Petrópolis, RJ; Vozes, 1995. LA TAILLE, Y. De Piaget, Vygostsky, wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992. 43 COLL, C. PALACIOS, J. &MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas. V. 1.2004 Bibliografia Complementar BECKER, F. Da ação a operação. O caminho da aprendizagem em J.Piaget e P. Freire. Campinas: Papirus, (24): 17-24.1991. CASTORINA, J. A. et al. Piaget-Vygotsky: novas contribuições para o debate. 6. ed. São Paulo: Ática, 2003. 175 p. (Série Fundamentos). ERIKSON, E. H. Infância e sociedade. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: J. Zahar, 1976. FERNANDEZ, A. A Inteligência Aprisionada.Abordagem Psicopedagógica Clínica da Criança e sua Família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990. KUPFER, M. C. M. Freud e a educação: o mestre do impossível. 3. ed. São Paulo, SP: Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério). LIMA, L. O. A construção do homem segundo Piaget: uma teoria da educação. São Paulo: Summus, 1984 149 p. MUSS, R. Teorias da Adolescência. São Paulo: Pioneira, 1973. PIAGET, Jean.O Nascimento da Inteligência.Rio de Janeiro: Zahar, 1975. Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas.V. 1.1996. Escola e Currículo: avaliação, política e planejamento educacional A escola como espaço de construção e de vivência curriculares; o currículo como mediação da práxis educativa; política e planejamento educacional como processos de formação e de intervenção política e técnica no contexto de uma sociedade democrática. O processo histórico do pensamento curricular brasileiro e suas relações com a Educação. Bibliografia Básica APPLE, M. W. Ideologia e Currículo. São Paulo: Brasiliense, 1982. FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 2008. SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. (Trad. Ernani F. da Fonseca Rosa). 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998. 44 Bibliografia Complementar ARANHA, M. L. A. História da Educação. 2ª ed. Ver E. Atual – São Paulo: Moderna, 2010. BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Fundamentais. Brasília: MEC/SEF. 1997. FREITAS, M.C. Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto. 1998. FRIGOTTO, G. A produtividade da escola improdutiva: um (re) exame das relações entre educação e estrutura econômico-social e capitalista. 4ª ed. – São Paulo: Cortez, 1993. SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. 2. ed., rev. e ampl. Campinas: Autores Associados, 2008. ROSA, M. G. A historia da educação através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1971. Ética II O curso trata de duas importantes referências para compreender os problemas da ética na filosofia moderna, a qual é pautada pela contraposição entre liberdade e necessidade. Na primeira parte, será estudada a noção de sentimento moral em David Hume, atrelada ao conceito de simpatia, tal como o autor nos apresenta, fundamentalmente, em seu Tratado da natureza humana. Na segunda parte, será estudada a filosofia moral de Kant, a partir do seu conceito de vontade livre e a teoria do imperativo categórico, tal como nos é apresentado na Fundamentação da metafísica dos costumes. Bibliografia básica DALL’AGNOL, D. Ética II. Florianópolis, SC: FILOSOFIA/EAD/UFSC, 2009. HUME, D. Tratado da natureza humana: uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. São Paulo: Unesp, 2000. KANT, I. Crítica da razão pura. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. KANT, I. Crítica da razão prática. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. Bibliografia complementar ALMEIDA, G. A. “Introdução”. In: KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Discurso Editorial/Barcarolla, 2009. 45 HUME, D. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral. São Paulo, Unesp: 2004. HÖFFE, O. Immanuel Kant. São Paulo, SP: M. Fontes, 2005. KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Discurso Editorial/Barcarolla, 2009. SCHNEEWIND, J. B. A invenção da autonomia: uma história da filosofia moral moderna. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2005, c1998. Filosofia Política I O curso de Filosofia Política I tem por objetivo investigar alguns dos tópicos principais do pensamento político clássico através da leitura e da interpretação de textos selecionados da República de Platão e da Política de Aristóteles. Ao longo de nosso percurso, examinaremos os problemas e objetivos próprios da doutrina política de cada um dos autores, bem como os pressupostos sobre os quais se fundamentam suas teses. As unidades I e II são dedicadas à teorização do Estado ideal realizada por Platão e recobrem os livros I-IX da República. As unidades III e IV, por sua vez, propõem um estudo dos livros I e III da Política, nos quais Aristóteles trata, respectivamente, do fundamento da vida política e da classificação dos regimes. Bibliografia Básica ARISTÓTELES. A política/ Aristóteles ; tradução Roberto Leal Ferreira. 3. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2006. ASSMANN, J. & DUTRA, D. J. V. Filosofia política I. Florianópolis, SC: FILOSOFIA/EAD/UFSC, 2008. BODÉÜS, R. Aristóteles: a justiça e a cidade. São Paulo: Loyola, c2007. PLATÃO. A República de Platão. Guinsburg, J. (org.). São Paulo: Perspectiva, 2006. Bibliografia complementar AUBENQUE, P. A prudência em Aristóteles. São Paulo: Paulus, 2008. CASERTANO, G. Introdução à República de Platão. São Paulo: Paulus,1999. REIS, M. D. Psicologia, ética e política – A tripartição da psykhe na República de Platão. São Paulo: Loyola, 2010. TRABATTONI, F. Platão. São Paulo: Annablume, 2010. 46 VERGNIERE, S. Ética e Política em Aristóteles. São Paulo: Paulus, 1999. História da Filosofia Medieval II A Filosofia de Tomás de Aquino: recepção da Filosofia de Aristóteles. Fé e razão. Teologia e metafísica. Divisão e classificação das ciências. As cinco vias da prova da existência de Deus. A querela dos universais e o realismo. A teoria da abstração e da predicação. Bibliografia básica CARVALHO, M. S. de. Roteiro temático-bibliográfico de filosofia medieval. Lisboa: Colibri, 1997. OLIVEIRA, C. E. de. Tomás de Aquino e a Filosofia: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2013. TOMÁS DE AQUINO. Comentário ao Tratado da Trindade de Boécio: questões 5 e 6. São Paulo: Ed. UNESP, 1999. TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. v. 1. 3. ed. São Paulo, SP: Loyola, 2009. Bibliografia complementar BOÉCIO. Escritos: (Opuscula Sacra). São Paulo: Martins Fontes, 2005. BOEHNER, P.; GILSON, É. História da filosofia cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. CARVALHO, M. S. de. Roteiro temático-bibliográfico de filosofia medieval. Lisboa: Colibri, 1997. DE LIBERA, A. A filosofia medieval. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2004. DUNS SCOTUS, J. Tratado do primeiro princípio. Lisboa: Edições 70, 1998. GILSON, É. O espírito da filosofia medieval. São Paulo: M. Fontes, 2006. 6 COPIAS GILSON, É. A filosofia na Idade Média. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. GILSON, É. Por que São Tomás criticou Santo Agostinho; Avicena e o ponto de partida de Duns Escoto. São Paulo: Paulus, 2010. 3 COPIAS ROUSSELOT, P. A teoria da inteligência segundo Tomás de Aquino. São Paulo: Loyola, 1999. STORCK, A. Filosofia medieval. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2003. 47 TOMÁS DE AQUINO. O ente e a essência. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2010. Módulo 4 Filosofia da Linguagem I Estudo dos principais temas da filosofia da linguagem na história da filosofia até a modernidade, abordando os temas da natureza dos signos linguísticos (instituídos por convenção ou naturais?), as relações entre linguagem e pensamento, linguagem e realidade, e a função cognitiva da linguagem. São estudados os seguintes autores: Platão, Aristóteles, S. Agostinho, S. Tomás de Aquino e John Locke. Bibliografia básica ARISTÓTELES. Órganon. Tradução, textos adicionais e notas de Edson Bini. Bauru, SP: EDIPRO, 2005. BACON, F. Novum organum, ou, Verdadeiras indicações acerca da interpretação da natureza: Nova Atlântida. São Paulo: Nova Cultural, c1999 LOCKE, JOHN. Ensaio acerca do Entendimento Humano. Trad.: Anoar Aiex. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Col. Os Pensadores, v. XVIII. RODRIGUES, C. T. Filosofia da Linguagem I: Guia de Estudos. Lavras: UFLA, 2014. Bibliografia complementar AGOSTINHO. Solilóquios e A vida feliz. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2010. HORN, CHRISTOPH. Agostinho – teoria linguística dos sinais. In: Agostinho: Conhecimento, linguagem e ética. Org. e trad.: Roberto Hofmeister Pich. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. MARCONDES, D. (org.). Textos Básicos de Linguagem – De Platão a Foucault. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009. SANTOS, FAUSTO DOS. Filosofia Aristotélica da Linguagem. Chapecó, RS: Argos Editora Universitária, 2002. TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. Vol. 1. São Paulo: Edições Loyola, 2001. 48 História da Filosofia Moderna I Estudo da formação da filosofia moderna desde sua fase seminal, a revolução científica, e do seu resultado no que diz respeito à teoria do conhecimento e à metafísica, sobretudo a partir da filosofia de René Descartes. Bibliografia básica CUNHA, J. G. M. da & SOUZA, A. C. F. de. Descartes e o nascimento da Filosofia Moderna: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2013. DESCARTES, R. Discurso do método; Meditações; [2as e 5as] Objeções e respostas; As paixões da alma; Cartas. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (col. Os Pensadores). DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. Trad. Maria Emantina Galvão. São Paulo: Martins Fontes, 1999. KOYRÉ, A. Estudos de História do Pensamento Científico. Rio de Janeiro: Editora Forense-Universitária. Bibliografia complementar ALQUIÉ , F. A Filosofia de Descartes. Lisboa: Editorial Presença, 1993, pp. 33-59 (“A obra científica”). 2 copias BEYSSADE, M. Descartes. Trad. F. Figueira. Lisboa: Edições 70, s/d. BROUGHTON, J. & CARRIERO, J. (orgs.) Descartes. Trad. Ethel Rocha e Lia Levy. Porto Alegre: Penso, 2011. COTTINGHAN, J. (org.). Descartes. São Paulo: Ideais e Letras, 2009, SILVA, F. L. Descartes – a metafísica da modernidade. São Paulo: Editora Moderna, (1993) 2001. Filosofia Política II O curso tem por objetivo investigar alguns dos tópicos centrais da justificação e da fundamentação do Estado no pensamento de Thomas Hobbes. Ao longo de nossas análises, será concedida especial atenção aos pressupostos antropológicos sobre os quais repousa sua doutrina civil, bem como aos principais aspectos jurídicos de seu argumento político. 49 Bibliografia básica ARISTÓTELES. A Política. Trad. Ferreira, R. L. São Paulo: Martins Fontes, 2002. HOBBES, T. Leviatã: ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. 3. ed. São Paulo, SP: Ícone, 2008. HOBBES, T. Os elementos da lei natural e política. São Paulo, SP: WMF Martins Fontes, 2010. Bibliografia complementar BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. 14. ed. Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra, 2007. HOBBES, T. Leviatã: ou a matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. São Paulo, SP: Nova Cultural, 2004. NÖTHLING, V. S. Soberania e representação em Hobbes. Curitiba, Editora CRV, 2012. QUIRINO, Célia Galvão; SADEK, Maria Tereza (Org.). O pensamento político clássico: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rosseau . 2. ed. São Paulo, SP: M. Fontes, 2003. WARRENDER, H. The political philosophy of Hobbes: his theory of obligation. Oxford: Clarendon Press; New York: Oxford University Press, 2000. Filosofia da Linguagem II Estudo dos principais temas da filosofia da linguagem contemporânea (descrição definida e nomes, verdade e significado, sentido e referência) da maneira como foram propostos pelos autores fundadores: Gottlob Frege e Bertrand Russell. Bibliografia básica FREGE, G. Lógica e Filosofia da Linguagem. Seleção, introdução, tradução e notas de Paulo Alcoforado. 2ª ed. amp. e rev. São Paulo: EDUSP, 2009. MARCONDES, D. Filosofia Analítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. RODRIGUES, C. T. Filosofia da Linguagem I: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2013. WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-Philosophicus. Introdução de Bertrand Russell. Tradução, apresentação e ensaio introdutório de Luiz Henrique Lopes dos Santos. São Paulo: EDUSP, 1993. 50 Bibliografia complementar DUMMETT, M. Frege: philosophy of language. 2nd ed. Cambridge, MA: Harvard University Press, c1981. LOPES DOS SANTOS. “A essência da proposição e a essência do mundo”. In: WITTGENSTEIN, L. Tractatus logico-philosophicus. Trad. Lopes dos Santos, L. H. 3. ed. São Paulo: EDUSP, 2010. MARCONDES, D. Filosofia Analítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004. PARSONS, C. From Kant to Husserl: selected essays. Cambridge, MA: Harvard University Press, 2012. WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009. Seminários Temáticos I O objetivo desta disciplina é trazer uma visão geral e panorâmica acerca de alguns temas caros à Teoria Política Contemporânea a partir do estudo de algumas das vertentes mais influentes no campo. Selecionadas por um recorte temático que enfatiza a democracia e as relações entre Estado e sociedade civil, o tema será abordado a partir do pensamento liberal e neoliberal, do pluralismo e neopluralismo, destacando as relações entre a gênese e as mudanças no interior destas teorias e o contexto histórico. Bibliografia Básica AMÂNCIO, J. M. Seminários temáticos I: Tema: a teoria do Estado contemporânea – conceitos e contextos: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2013. BOBBIO, N. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. DAHL, Robert Alan. Sobre a democracia. Brasília, DF: Ed. UnB, 2001. PATEMAN, C. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. Bibliografia Complementar DAHL, R. A. Analise política moderna. 2. ed. Brasília: UnB, 1988 DAHL, R. A. Poliarquia: Participação e oposição. São Paulo: EdUSP, 2012. MILL, J. S. Princípios de economia política: com algumas de suas aplicações a filosofia social. São Paulo, SP: Nova Cultural, 1986. 2 v. 51 OFFE, C. Trabalho e sociedade: problemas estruturais e perspectivas para o futuro da 'sociedade e do trabalho': a crise. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989. SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1984. Módulo 5 História da Filosofia Moderna II Estudo de um ou mais temas da filosofia crítica de Kant, visando, particularmente, caracterizar o empreendimento transcendental da Crítica da razão pura em seus contornos, alcance e pressupostos. Notadamente, pretende-se situar a idéia clássica de verdade como adequação (Veritas est adaequatio rei et intellectus) dentro da estrutura geral da Crítica. Para tanto, elegemos como fio condutor das leituras a conhecida e problemática noção kantiana de juízo sintético a priori. Com isso pretendemos apresentar um dos esquemas chaves da reflexão filosófica moderna. Bibliografia básica KANT, I. Crítica da razão pura. São Paulo: Editora Vozes, 2012. KANT, I. Escritos pré-críticos. São Paulo: Ed. UNESP, 2005. KANT, I. Prolegómenos a toda a metafísica futura que queira apresentar-se como ciência. Lisboa: Edições 70, 2008. KANT, I. Lógica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003. Bibliografia complementar CASSIRER, E. Kant, vida y doctrina. México: Fondo de Cultura Econômica, 2003. HÖFFE, O. Immanuel Kant. São Paulo: M. Fontes, 2005. LEBRUN, G. Kant e o fim da metafísica. 2. ed. São Paulo: M. Fontes, 2002. LEBRUN, G. Sobre Kant. São Paulo: Iluminuras, 2010. KANT, I. A religião nos limites da simples razão. Lisboa: Edições 70, 2008. PHILONENKO, A. L'Oeuvre de Kant: la philosophie critique. Paris: Vrin, 2003. História da Filosofia Contemporânea I Estudo de temas e/ou problemas centrais da Filosofia Contemporânea, com base em um ou mais autores, (fenomenologia, ontologia fundamental, teoria crítica, hermenêutica). 52 Bibliografia Básica SILVA, Franklin Leopoldo e. Contemporânea I: Guia de Estudos. Lavras: UFLA, 2013. SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. 18 ed. Petropolis: Vozes, 2009. SARTRE, Jean Paul. Esboço para uma teoria das emoções. Porto Alegre: L&PM Pocket plus, 2006. SARTRE, Jean Paul. Situações, I : crítica literária . São Paulo, SP: Cosac Naify, 2005. Bibliografia Complementar BORNHEIM, Gerd A. Sartre: metafísica e existencialismo . 3. ed. São Paulo, SP: Perspectiva, 2007. COX, Gary. Compreender Sartre. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. SILVA, Franklin Leopoldo e. Ética e Literatura em Sartre. Editora Unesp, 2004. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 3. ed. São Paulo: M. Fontes, 2006. YAZBEK, André Constantino. Itinerários cruzados: os caminhos da contemporaneidade filosófica francesa nas obras de Jean-Paul Sartre e Michel Foucault. São Paulo, SP: EDUC, FAPESP, 2010. Seminários Temáticos II O objetivo desta disciplina é trazer uma visão geral e panorâmica acerca de alguns temas caros à Teoria Política Contemporânea a partir do estudo de algumas das vertentes mais influentes no campo. Selecionadas por um recorte temático que enfatiza a democracia e as relações entre Estado e sociedade civil, o tema será abordado a partir do pensamento neomarxista, destacando as relações entre a gênese e as mudanças no interior destas teorias e o contexto histórico. Esta disciplina da continuidade ao debate feito durante os Seminários Temáticos I que abordou o pensamento liberal e pluralista e dialogará com o que foi visto neste módulo anterior. Bibliografia Básica 53 AMÂNCIO, J. M. Seminários temáticos I: Tema: a teoria do Estado contemporânea – conceitos e contextos: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2013. CARNOY, M. Estado e teoria política. Campinas, SP: Papirus, 2008. CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 12. ed. Rio de Janeiro, RJ: Civilização Brasileira, 2009. PATEMAN, C. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. Bibliografia Complementar BOBBIO, N. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. DAHL, R. A. Analise política moderna. 2. ed. Brasília: UnB, 1988. HIRST, P. Globalização em questão: a economia internacional e as possibilidades de governabilidade. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998 MILL, J. S. Princípios de economia política: com algumas de suas aplicações a filosofia social. São Paulo, SP: Nova Cultural, 1986. 2 v. OFFE, C. Trabalho e sociedade: problemas estruturais e perspectivas para o futuro da 'sociedade e do trabalho': a crise. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989. Teoria do Conhecimento Estudo dos principais temas da teoria do conhecimento: a questão gnoseológica e a reflexão filosófica; ceticismo; representação e verdade; sensação e percepção; revolução científica; etc. Bibliografia básica DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2011. HUME, D. Tratado da natureza humana: uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. São Paulo: Editora da Unesp, 2009. KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Editora Vozes, 2012. Bibliografia complementar CASSIRER, Ernest. Kant, vida y doctrina. México: Fondo de Cultura Econômica, 2003. 54 COTTINGHAM, John. Dicionário Descartes. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1995. DELEUZE, Gilles. Empirismo e subjetividade: ensaio sobre a natureza humana segundo Hume . 1. ed. São Paulo: Ed. 34, 2001. HUME, David. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral. São Paulo: Ed. UNESP, 2004. LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 2010. MONTEIRO, João Paulo. Hume e a epistemologia. São Paulo: Ed. UNESP; Discurso Editorial, 2009. LEOPOLDO E SILVA, F. Descartes: A metafísica da modernidade. São Paulo: Editora Moderna, 1993. Filosofia da Ciência Estudo de um ou mais autores clássicos e/ou teorias fundamentais das ciências naturais (Popper, Schlick e o positivismo lógico, Kuhn, Lakatos, Feyerabend) e/ou de temas centrais das teorias gerais das ciências naturais em seus principais autores (critério de demarcação, verificação e falseamento, teoria e observação, paradigma, aplicabilidade dos modelos das ciências físicas, universalidade e regionalidade, etc.). Bibliografia básica POPPER, Karl R. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 2011. HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. São Paulo: M. Fontes, 2003. KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1997. Bibliografia complementar BOMBASSARO, Luiz Carlos. As fronteiras da epistemologia como se produz o conhecimento. 2. ed. Petropolis: Vozes, 1993. DANCY, Jonathan. Epistemologia contemporânea. Lisboa: Edições 70, 1985. JAPIASSU, Hilton. Como nasceu a ciência moderna: e as razões da filosofia. Rio de Janeiro: Imago, 2007. 55 KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 1997. O’HEAR, Anthony (Org.). Karl Popper: filosofia e problemas. São Paulo: Ed. UNESP, 1997. ROSA, António Machuco. O conceito de continuidade em Charles S. Peirce. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2003. Módulo 6 História da Filosofia Contemporânea II Estudo de temas e/ou problemas centrais da Filosofia Contemporânea, com base em um ou mais autores, segundo um tratamento aprofundado (existencialismo, críticas da metafísica e da filosofia do sujeito, filosofias da diferença, críticas do humanismo, estruturalismo e pós-estruturalismo, modernidade e pós-modernidade). Bibliografia básica MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 3. ed. São Paulo: M. Fontes, 2006. MERLEAU-PONTY, Maurice. As aventuras da dialética. São Paulo: M. Fontes, 2006. MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. 4. ed. São Paulo, SP: Perspectiva, 2000. Bibliografia complementar HUSSERL, Edmund. A ideia da fenomenologia. Lisboa, PO: Edições 70, 2008. HUSSERL, Edmund. Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia fenomenológica: introdução geral à fenomenologia pura. 2. ed. Aparecida, SP: Idéias & Letras, 2006. MATTHEWS, Eric. Compreender Merleau-Ponty. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010. MERLEAU-PONTY, Maurice. A natureza: curso do Collège de France. 2. ed. São Paulo, SP: M. Fontes, 2006. MERLEAU-PONTY, Maurice. Conversas, 1948. 1. ed. São Paulo, SP: M. Fontes, 2004. 56 MERLEAU-PONTY, Maurice; WAELHENS, Alphonse de. A estrutura do comportamento/ Maurice Merleau-Ponty. 1. ed. São Paulo, SP: M. Fontes, 2006. SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. 18 ed. Petropolis: Vozes, 2009. Filosofia da Educação Estudo de diversas correntes filosóficas que possibilitem a compreensão e a intervenção crítica e reflexiva no processo educativo. 1. Introdução: O pensar filosófico como reflexão sobre a profissão de ensinar; 2. Item 1: O Projeto do Esclarecimento e o surgimento da escola de massas; Kant e algumas de suas contribuições para a educação. 3. Item 2: Os limites do esclarecimento na sociedade do trabalho voltado para produção de mercadorias; o Materialismo histórico-dialético e suas contribuições para a educação: Marx-Engels. 4. Item 3: .Tabus sobre o magistério na atualidade; as contribuições da Escola de Frankfurt no campo da Filosofia da Educação: Adorno. 5 Item 4: Filosofia como reflexão do processo educativo em tempos movidos pela máxima excitação, as contribuições da Teoria Crítica da Sociedade: Türcke. Bibliografia Básica MONTEIRO, Silas Borges; ALMEIDA, Célia Schmidt. Filosofia: lições de filosofia da Educação. Cuiabá, MT: EdUFMT, 1995. KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: que é Esclarecimento? In: Textos Seletos. Petrópolis, Vozes, 1985. LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educação. São Paulo, SP: Cortez, 2004. TÜRCKE, Christoph. Sociedade Excitada: filosofia da sensação. Campinas: Editora da Unicamp, 2010. ZUIN, A. A. S. Adoro odiar meu professor: o aluno entre a ironia e o sarcasmo pedagógico. Campinas: São Paulo: Autores Associados. 2008. Bibliografia Complementar AMARAL, Mônica do. O espectro de narciso na modernidade: de Freud a Adorno. São Paulo: Estação Liberdade, 1997. 57 GALLO, S. Ética e cidadania: caminhos da filosofia: elementos para o ensino de filosofia. Campinas: SP: Papirus, 2003. CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática. 1996 HABERMAS, Jurgen. Pensamento Pós-Metafísico. Estudos Filosóficos. Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro. 1990. JAPIASSU, Hilton. Introdução ao Pensamento Epistemológico. Fco. Alves. Rio de Janeiro. 1986. KEHL, M.R., BUCCI, E. Videologias. São Paulo: Boitempo, 2004. LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola publica: A pedagogia critico-social dos conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985 149 p. (Coleção educar ; 1). História da Educação Retrospectiva histórico-sociológica do desenvolvimento da educação no Brasil visando a interpretar a sua função social e ideológica em diferentes contextos da formação cultural do país. Valor dos estudos da História da Educação; Historiografia da Educação Brasileira: análise das orientações assumidas em sua interpretação. Origem e Desenvolvimento da Educação Clássica: Grécia e Roma; A Pedagogia Medieval: A Escolástica e as Universidades. A Renascença e o Humanismo. A Reforma Educacional Protestante. A Contra-Reforma e a Sociedade de Jesus. Bibliografia Básica ROMANELLI, O. G. Historia da Educação no Brasil (1930/1973). Rio De Janeiro. Ed.Vozes, 2007. PONCE, A. Educação e Luta de Classes. São Paulo: Cortez, 2005. RIBEIRO, M. L. S. Historia da Educação Brasileira: A Organização Escolar – 19ª Ed. – Campinas, SP: Autores Associados, 2010. Bibliografia Complementar CUNHA, L. A.; GOES, M. O golpe na educação. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: J. Zahar, 1994. FERNANDES, Florestan. Educação e Sociedade no Brasil. São Paulo. Ed. Dominus, 1968. 58 LUZURIAGA, L. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo. Ed. Nacional, 1969. MANACORDA, M. A História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 13 ed. São Paulo, 2010 PAIVA, V. P. Educação Popular e Educação de Adultos. São Paulo. 2ª. Edição. Ed. Loyola, 1987. Módulo 7 Estética Elementos para uma estética na Grécia Antiga: Platão e Aristóteles. O problema da "estética" na Antiguidade. Arte e inspiração divina. O Íon de Platão e o início da crítica à poesia. O belo e a beleza em Platão: Hípias Maior, Fedro, Banquete. A teoria platônica da sensação: Teeteto. A República: mimesis, a pintura, os aspectos teológicomoral, ontológico, gnoseológico e psicológico da crítica de Platão à poesia. O Sofista e as duas espécies de arte mimética. Estudo sobre a Poética de Aristóteles. A mimésis aristotélica e a mimésis platônica. A katharsis: interpretação ética, política, estéticaintelectualista. Bibliografia Básica ARISTÓTELES. Poética. Tradução, comentários e índices analítico e onomástico de Eudoro de Souza. Col. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991. ______. Teeteto, tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Edufpa, 2002. http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000068.pdf PLATÃO. Diálogos I. São Paulo: EDIPRO, 2007. PLATÃO. Diálogos II. Bauru, SP: EDIPRO, 2007. PLATÃO. A República de Platão. Guinsburg, J. (org.). São Paulo: Perspectiva, 2006. TAKAYAMA, L. R. Estética: Mímesis e poesia em Platão e Aristóteles: guia de Estudos. Lavras: UFLA, 2014. Bibliografia Complementar CORNFORD, F. M. Antes e depois de Sócrates. 1. ed. São Paulo, SP: M. Fontes, 2001. 59 JANAWAY, C. Images of excellence, Plato's critique of the arts. New York: Osford, 1995. KRAUT, Richard (Ed.). The Cambridge companion to Plato. Cambridge: Cambridge University Press, 1992. VERNANT, J.-P. Mito e tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Perspectiva, 1988. ______. Entre mito e política. São Paulo: Edusp. 2002. Estudos dirigidos de textos filosóficos Estudos Dirigidos de textos filosóficos para o ensino de filosofia II Estudo de textos clássicos da História da Filosofia com vistas ao ensino. Preferencialmente, serão escolhidos textos também estudados pelos alunos nas disciplinas de história da filosofia antiga ou história da filosofia medieval. Bibliografia Básica AGOSTINHO. Solilóquios e A vida feliz. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2010. ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. Giovanni Reale. VOL.2. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2005. v. 1-3. CÍCERO, Marco Túlio. Do sumo bem e do sumo mal. São Paulo: M. Fontes, 2005. 46 Bibliografia Complementar BOEHNER, Philotheus & GILSON, Etienne. História da filosofia cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa . 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2009. DE LIBERA, A. Pensar na idade média. São Paulo: Ed. 34, 1999. GILSON, E. O espírito da filosofia medieval. São Paulo: M. Fontes, 2006. HÖFFE, O. Aristóteles: introdução. Porto Alegre: Artmed, 2008. NASCIMENTO, Carlos Arthur R. do. O que é filosofia medieval. 1. ed. São Paulo: Brasiliense, 2004, 1992. STORCK, A. Filosofia medieval. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2003. ZINGANO, M (Org.). Sobre a metafísica de Aristóteles: textos selecionados. São Paulo: Odysseus, 2009. Metodologia do Ensino de Filosofia 60 Contribuições de metodologias de didática para o Ensino de Filosofia. Pesquisa bibliográfica, escolha de tema e/ou autor, circunscrição de problemas filosóficos, recursos materiais e digitais de pesquisa. Exercícios de pesquisa, análise e comentário de textos. Redação de trabalhos dissertativos. Domínio conceitual e expressão argumentativa e didática. Bibliografia básica COSSUTTA, F. Elementos para a leitura de textos filosóficos. São Paulo: Martins Fontes, 1994. FOLSCHEID, D. – WUNENBURGER, J.-J. Metodologia filosófica. São Paulo: Martins Fontes, 1997. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio, ou, Da educação. 3. ed. São Paulo: M. Fontes, 2004. Bibliografia complementar FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 13. ed. Campinas: Papirus, 2006. PERELMAN, Chaïm; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a nova retórica. 2. ed. São Paulo: M. Fontes, 1999. PORTA, M. A. G. A filosofia a partir de seus problemas: didática e metodologia do estudo filosófico. São Paulo: Edições Loyola, 2002. REYZABAL, Maria Victoria. A comunicação oral e sua didática. Bauru, SP: EDUSC, 1999. TOULMIN, S. E. Os usos do argumento. São Paulo: Martins Fontes, 2001. Módulo 8 Filosofia e Psicanálise Elementos fundamentais da teoria freudiana. Elementos fundamentais da teoria lacaniana. A Psicanálise na história das ideias e na história da Filosofia. Bibliografia Básica 61 FREUD, S. (1915) “Pulsões e destinos da pulsão”. Em: Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente, volume 1. Rio de Janeiro: Imago, 2004. FREUD, S. (1915) “O inconsciente”. Em: Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente, volume 2. Rio de Janeiro: Imago, 2006. FREUD, S. (1920) “Além do princípio do prazer”. Em: Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente, volume 2. Rio de Janeiro: Imago, 2006. FREUD, S. (1923)”O eu e o Id”. Em: Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente, volume 3. Rio de Janeiro: Imago, 2007. LACAN, J. (1957) “A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud”. Em: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. LACAN, J. (1960) “Subversão do sujeito e dialética do desejo no inconsciente freudiano”. Em: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998. Bibliografia Complementar FREUD, S. (1900) “Sobre la psicologia de los processos oníricos”. Em: Sigmund Freud - Obras completas. Volume V. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. FREUD, S. (1914-1916) “Introdução ao narcisismo”. Em: Sigmund Freud - Obras completas. Volume XII. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. FREUD, S. (1933[1932]) “31ª. Conferência: La decomposición de la personalidad psíquica”. Em: Obras completas. Volume XXII. Buenos Aires: Amorrortu, 2008. HANNS, L. (1996) Dicionário comentado do alemão de Freud. Rio de Janeiro: Imago. KAUFMANN, Pierre. (Ed.) (1993) Dicionário enciclopédico de psicanálise: O legado de Freud e Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996. LACAN, J. (1975) O Seminário, Livro 1: Os escritos técnicos de Freud [1953-1954]. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986. LACAN, J. (1973) O Seminário, Livro11: Os quatro conceitos fundamentais da psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988. LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J.-B. (1992) Vocabulário da psicanálise. Santos, SP: Martins Fontes. LÉVI-STRAUSS, C. (1950) "Introdução à obra de Marcel Mauss". Em: MAUSS, M. Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2005. MEZAN, R (1982) Freud: a trama dos conceitos. São Paulo: Perspectiva. 62 Pesquisa em Ensino da Filosofia Estudo complementar à disciplina de Metodologia do Ensino de Filosofia com enfoque crítico sobre a questão da presença da filosofia nos currículos do ensino médio. Avaliação dos materiais didáticos utilizados nas escolas e das possíveis perspectivas para se abordar a filosofia nas salas de aula. Bibliografia básica ARANTES, P. e Alii. A filosofia e seu ensino. São Paulo: EDUC, 1993. GOLDSCHMIDT, V. “Tempo histórico e tempo lógico na interpretação dos sistemas filosóficos”. In: A Religião de Platão. Trad. de Ieda e Oswaldo Porchat. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970. DESCARTES, René; GILSON, Etienne. Discurso do método. 4. ed. São Paulo: Wmfmartinsfontes, 2009. Bibliografia complementar ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 4. ed. rev. São Paulo: Moderna, 2010. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ensino medio: ciencias humanas e suas tecnologias. Brasília, DF: Ministério da Educação, 1999. CHAUÍ, Marilena de Sousa. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo, SP: Ática, 2012. GIANNOTI, J. A. Lições de filosofia primeira. São Paulo: Cia das Letras. 2011. GUEROULT, M. “O problema da legitimidade da história da filosofia”. Reflexão, n. 78. Campinas, Puc-Campinas, 2000. __________. “Currículo e formação: o ensino de filosofia”. In: Síntese, vol. 20, n° 63. Belo Horizonte: CES, 1993. Língua brasileira de sinais (libras) Critérios diferenciados da Língua Brasileira de Sinais. Conhecer a Cultura Surda. Conhecimento teóricos e práticos para a comunicação com os surdos, utilizando-se para isso de diferentes sinais e do Alfabeto Manual, bem como apresentar os aspectos diferentes entre Cultura Surda e Ouvinte. 63 Bibliografia básica HOEMANN, HARRY W. e Oates, Eugênio. Linguagem de Sinais do Brasil. Porto Alegre: Centro Educacional para Deficientes Auditivos. QUADROS, R. M. (1995). As categorias vazias pronominais: Uma análise Alternativa com Base nas LIBRAS e Reflexos no Processo de Aquisição. Dissertação de Mestrado. PUC: Porto Alegre. RS. Educação de Surdos: A Aquisição da Linguagem. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas ? 1997. STROBEL, Karin Lílian et all. Falando com as Mãos. Curitiba: Secretaria de Estado de Educação. Bibliografia complementar BRASIL. Decreto nº 5.296 de 02 de Dezembro de 2004. Senado Federal, 2005. CORRÊA, J. M. Surdez e os Fatores que compõem o método áudio visual de linguagem oral para crianças com perdas auditivas.São Paulo: Ed. Atheneu, 1999. FALCÃO, Luiz Albérico. Surdez, cognição visual e libras: estabelecendo novos diálogos. Recife: Ed. do Autor, 2010. Revista Espaço: Informativo Técnico-Científico do INES. (1999 – 2001). Revista Integração. MEC–SEE/SP. Ementas das disciplinas eletivas de outras áreas Ciência Política Principais conceitos do pensamento político. Poder, força, dominação, legitimidade e soberania. Sistemas políticos, organizações e processos políticos. Formação, elementos e finalidades do Estado. Formas de Estado. Estado e força. Sistemas e regimes políticos. Formas de governo. Teorias do Estado moderno e contemporâneo. Modelos de democracia. Cidadania, direito e justiça. O Estado em ação: políticas públicas. Participação, sociedade civil e ação coletiva. Bibliografia Básica DALLARI, D. Elementos de teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2013. MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: VMF Martins Fontes, 2010. 64 HOBBES, T. Leviatã: ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. 3. ed. São Paulo, SP: Ícone, 2008. Bibliografia Complementar AZAMBUJA, D. Teoria geral do Estado. São Paulo: Globo, 2008. LEBRUN, G. O que é poder. São Paulo: Brasiliense, 1981. LOCKE, J. Dois tratados do governo civil. Lisboa, PO: Edições 70, 2006. MARX, K. O. 18 Brumário e cartas a Kugelmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. São Paulo: Martins Fontes, 2006. WEBER, M. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2011. Cultura Afro-Brasileira e Indígena A história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileiras, e o negro e o índio na formação da sociedade nacional e suas contribuições nas áreas social, econômica e política do Brasil Bibliografia Básica ARRUTI, José Maurício. O reencantamento do mundo Trama histórica e arranjos territoriais Pankararu. Rio de Janeiro: PPGAS/Museu Nacional UFRJ, 1996. DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis: Vozes, 2010. FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo: Ática, vols.1 e 2, 2008. Bibliografia Complementar BENTO, Maria Aparecida da Silva. Psicologia social do racismo. Petrópolis: Vozes, 2002. CARVALHO, Marília Pinto de. O fracasso escolar de meninos e meninas: articulações entre gênero e cor/raça. Cad. Pagu, n.22, p.247-290, jun. 2004. GONÇALVES, L. A. O. “Discriminação étnica e multiculturalismo.” In: BICUDO, M. A. V.; SILVA JUNIOR, C. A. da (Orgs.). Formação do Educador: dever do Estado, tarefa da universidade. São Paulo: Unesp, 1996. 65 GONÇALVES, L. A. O.; SILVA, P. B. G. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e seus contextos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.". Direitos Humanos, Meio Ambiente e Sustentabilidade Princípios norteadores dos Direitos Humanos; Processo de constituição e efetividade dos Direitos Humanos sob a ótica ambiental; Inter-relação entre os Direitos Socioambientais e os Direitos Humanos; Direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado; Cidadania e política ambiental. Bibliografia Básica CARVALHO, Édson Ferreira de. Meio ambiente e direitos humanos. 2. ed., rev. e atua. Curitiba: Juruá, 2011. MILARÉ. Édis. Direito do Ambiente: a gestão ambiental em foco. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. SARLET, Ingo Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. Direito constitucional ambiental: estudos sobre a constituição, os direitos fundamentais e a proteção do ambiente. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. Bibliografia Complementar CATALAN, Marcos Jorge. Proteção constitucional do meio ambiente e seus mecanismos de tutela. São Paulo: Método, 2008. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 7. ed, rev. e atua. São Paulo: Saraiva, 2011. FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 13ed.São Paulo: Saraiva, 2012. FREITAS, Vladimir Passos de (Coord.). Direito ambiental em evolução: 5. 1. ed. Curitiba: Juruá, 2007. GALLI, Alessandra. Direito Socioambiental, volumes 1 e 2. Coritiba: Juruá, 2010. PIOVESAN, Flávia. Temas de direitos humanos. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. Direitos Humanos e Meio Ambiente: Paralelo dos Sistemas de Proteção Internacional. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris, 1993. 66 Educação, Cidadania e Educação Inclusiva A instituição educacional como espaço de construção da cidadania e de observância dos direitos humanos, sociais e políticos da criança. O debate contemporâneo sobre o papel dos movimentos sociais na conquista do reconhecimento dos direitos da criança lutas e conquistas. Perspectivas históricas da educação especial no Brasil. Caracterização das necessidades especiais. Modalidades e níveis de atendimento educacional às pessoas portadoras de necessidades especiais. O processo de integração/inclusão: aspectos ideológicos, legais, psicológicos e metodológicos. A dinâmica familiar e a relação com a criança portadora de necessidades especiais. Bibliografia Básica BRASIL. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Adaptações Curriculares estratégias para a educação de alunos com necessidades especiais. Brasília, MEC/ SEF/ SEESP,1999. DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas: Papirus. 1994. SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos direitos fundamentais na perspectiva constitucional. 11. ed., rev. e atua. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2012. Bibliografia Complementar FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 2ª ed. São Paulo: Cortez, Autores Associados, 1996. MELO, G. N. Cidadania e Competitividade: Desafios educacionais do 3° milênio. São Paulo: Cortez, 1993. ZIBAS, Dagmar et all.O Ensino Médio e a Reforma da Educação Básica. Brasília: Plano Editora, 2002. BRASIL. Constituição Federal, Art 5º ; 84 a 90; 203 a 214 e seus incisos; Convenção 208 da ONU; Decreto Lei 3.289 e seus incisos; Lei 7.853; Decreto 5.296 que regulamenta a Lei 10.049 ou 48? e 10.098 de Acessibilidade Política Nacional de Acessibilidade; Declaração Mundial dos Direitos da pessoa com Deficiência de 1948 e Portaria n.3.284 de 07/11/03 do Ministério da Educação. 67 Legislação e Direito Ambiental Princípios Constitucionais do Meio Ambiente. Proteção Internacional do Meio Ambiente. Princípios do Direito Ambiental. Legislação Ambiental (recursos hídricos, florestas, agrotóxicos, crimes ambientais, saneamento). Política Nacional do Meio Ambiente (licenciamento ambiental, estudo de impacto ambiental, zoneamento ambiental, auditoria ambiental). Bibliografia Básica ANTUNES, I. Análise de Textos: Fundamentos e Práticas. São Paulo: Parábola Editorial, 2010. ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 14ed. São Paulo: Atlas, 2012. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 21ed. São Paulo: Malheiros, 2013. MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente: a gestão ambiental em foco. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011. Bibliografia Complementar FIORIN, J. L. & SAVIOLI, F. P. Para Entender o Texto: Leitura e Redação. São Paulo: Ática, 1990. ANTUNES, Paulo de Bessa. Política Nacional do Meio Ambiente – PNMA. Rio de Janeiro: Lúmen Júris, 2005. CUREAU, Sandra, LEUZINGER, Márcia Dieguez. Direito Ambiental. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 13ed. São Paulo: Saraiva, 2012. GALLI, Alessandra. Direito Socioambiental, volumes 1 e 2. Curitiba: Juruá, 2010. Sociologia da Educação Relações entre sociedade e educação nos planos macro (a sociedade brasileira) e micro as relações entre educadores e educandos. Cultura, movimentos sociais e educação. Questões étnico-raciais e de gênero, democracia e cidadania. 68 Bibliografia Básica DAMATTA, R. Carnavais, Malandros e Heróis – para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. DAYRELL, Juarez (org.) Mútiplos olhares sobre a educação e a cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG. 1996. FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985. Bibliografia Complementar AQUINO, J. G. (org.) Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo : Summus, 1998 . BRANDÃO, C. R. (org). A questão política da educação popular. São Paulo: Brasiliense, 1980. CHAUI, M. Cultura e Democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo: Cortez, 2003. FREIRE, A. M. A. (org). Pedagogia dos Sonhos Possíveis. São Paulo:UNESP, 2001. FREIRE, P. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1981. _________. Ação Cultural para a Liberdade e outros escritos. São Paulo: Paz e Terrra, 2002. 69 2. ATIVIDADES DO CURSO Em conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional 2011/201515 (PDI) e com o Projeto Pedagógico Institucional16 da UFLA, as atividades do curso são orientadas pela articulação indissociável do ensino à pesquisa e à extensão. Dessa forma, há que se “incentivar o graduando à iniciação científica, cultural, extensionista, à participação em programas de estágio, em atividades técnico-científicas, programas de educação tutorial e em monitorias, buscando uma ação transformadora da realidade regional, estadual e nacional, preparando-o para a atividade profissional”, conforme 17 Projeto Pedagógico da Instituição (PPI). A seguir, haverá mais informações sobre as atividades do licenciando no Curso Filosofia e outros aspectos que propiciam apoio ao estudante. Observações sobre os encontros presenciais É válido levantar algumas informações acerca dos encontros presenciais, que representam um momento importante na condução das atividades do Curso. Ao irem aos polos, os estudantes assistem as aulas introdutórias, que dão início às atividades das disciplinas que, em sua maioria são ofertada ao longo de um mês, com exceção das disciplinas de “Seminários Temáticos”, “Estágio Supervisionado” e de “TCC”. As provas finais, de segunda chamada e de recuperação também são realizadas nos encontros presenciais. Nesses encontros, os alunos também têm a oportunidade para entregar documentos referentes ao Estágio Supervisionado, entregar requisições aos órgãos administrativos do curso, entregar os comprovantes da integralização de cargahorária de AACC’s, entre outras atividades do curso que precisam ser feitas presencialmente ou porque o aluno prefira valer-se do apoio de um tutor presencial. Sempre é procurado que haja o maior suporte possível para o aluno a partir do ambiente virtual, mas caso ele precise ou sinta a necessidade de um suporte presencial, ele o encontrará no polo em que estiver matriculado, pois sempre contará com algum membro da equipe em tal local. Por isso é importante outra figura do curso, que é o tutor presencial no polo. A cada encontro presencial, são deslocadas equipes, composta por tutores e professores para a realização da aula inaugural da disciplina e das avaliações. Cada 15 Cf. tópicos 2.3 “Missão”, 2.4 “Objetivos”, 2.5 “Política de Ensino”, 2.6 “Política de Pesquisa” e 2.7 “Política de Extensão”, p. 16-23. 16 Cf. tópico 4.2 “Ensino, Pesquisa e Extensão”. 17 Projeto Pedagógico Institucional (PPI/UFLA), 4.2.1 “Ensino de Graduação”, VII. Objetivo. 70 equipe viaja para o polo munida com equipamentos de multimídia (notebooks e equipamento de projeção) para que tenham ferramentas que contribuam para esse importante momento de contato dos discentes com a equipe pedagógica. Os membros de tal equipe a serem deslocados para o polo têm à sua disposição carro e motorista para a realização da viagem, além de diária para o custeio da permanência no município do polo. 2.1. Atendimento docente aos estudantes A maioria dos docentes do curso está vinculada ao Departamento de Ciências Humanas (DCH). Note-se que todos os docentes do DCH têm uma sala individual para o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, permitindo que eles se dediquem ao curso. Como foi mostrado, apenas quando necessário, principalmente em função de não haver professores em número suficiente para o seu quadro docente, são convidados professores vinculados a outras instituições para contribuírem com essa equipe de professores do quadro permanente da UFLA. Logo, os discentes encontram o devido suporte para sua orientação e para o acompanhamento de suas atividades, além de uma equipe de docentes (tutores a distância e presenciais) que poderão dirimir suas dúvidas ao longo da oferta da disciplina. 2.2. Grupos de Estudos Os docentes do Curso de Filosofia da UFLA formaram o Grupo de Pesquisa “Estudos de História do Pensamento: Ética, Lógica e Ontologia”. Registrado no CNPq e na Pró-Reitoria de Pesquisa da UFLA, subordinado a ele existem ainda cinco grupos de estudos (“Grupo de estudos sobre Filosofia Antiga”, “Grupo de estudos sobre Agostinho e sua recepção medieval”, “Grupo de estudos sobre Filosofia da Linguagem”, “Grupo de estudos sobre Filosofia e Psicanálise”). Tais grupos, que são divulgados aos estudantes, também estão abertos para a participação dos discentes do Curso de Filosofia na modalidade a distância da UFLA. Ademais, os professores do DCH estão sempre à disposição dos discentes para uma possível orientação para a iniciação à pesquisa em Filosofia. 71 2.3. Iniciação à Pesquisa As atividades de iniciação à pesquisa podem ser exercidas tanto voluntariamente (Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica - PIVIC), quanto mediante a concessão de bolsas de iniciação científica providas por órgãos financiadores (CAPES, CNPq, FAPEMIG e outras). As atividades destinam-se a estudantes de cursos de graduação que se proponham a participar, individualmente ou em equipe, de projeto de pesquisa desenvolvido por pesquisador qualificado, que se responsabiliza pela elaboração e implementação de um plano de trabalho a ser realizado com a colaboração do candidato por ele indicado. Nos editais destinados a bolsas de iniciação científica e de extensão não se costuma restringir a participação de estudantes de cursos a distância. 2.4. Iniciação à Extensão Vários projetos de extensão são desenvolvidos pela UFLA, o que possibilita a inserção dos estudantes do Curso de Filosofia, modalidade a distância, em muitos deles. A Universidade mantém um programa de bolsas de extensão que visa disponibilizar pessoas que contribuam para a melhor execução das atividades de Extensão Universitária. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFLA - PROEC é responsável pela administração do programa (cf. http://www.proec.ufla.br). Um dos programas de destaque na UFLA é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), para o qual existe uma modalidade específica para a área de Filosofia. Recentemente, no Departamento de Ciências Humanas, houve um projeto contemplado com o financiamento do Programa de Extensão Universitária (ProExt), que tem o objetivo de apoiar as instituições públicas de ensino superior no desenvolvimento de programas ou projetos de extensão que contribuam para a implementação de políticas públicas.18 Diversas atividades têm sido disponibilizadas no ambiente virtual do curso para que o estudante possa participar de atividades de extensão. São disponibilizados vídeos de palestras e atividades que permitam ao aluno complementar sua formação e ter acesso a outras atividades culturais. 18 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12241&Itemid=487 72 2.5. Eventos técnico-científicos Os licenciandos em Filosofia têm notícia por meio eletrônico e impresso, assim como por meio dos docentes, dos principais eventos do País na área, com destaque para aqueles voltados para iniciação científica e para o ensino de Filosofia, aos quais são incentivados a participarem com veemência pelos seus professores. Note-se que desde 2011 o corpo docente do Curso de Filosofia realiza, anualmente, o Colóquio de Filosofia da UFLA, tendo a segunda edição, em 2012, publicado o Caderno de Resumos do II Colóquio de Filosofia da UFLA, no qual constam também trabalhos de licenciandos do Curso. Cabe destacar que foi estreitada a parceria entre a equipe do CEAD-UFLA e a do Departamento de Ciências Humanas da UFLA na realização desse já tradicional evento, que é o Colóquio de Filosofia da UFLA. Ambos os setores se tornaram parceiros no financiamento de eventos que contribuam para o enriquecimento da formação dos discentes dos cursos de Filosofia da UFLA, na modalidade presencial e na modalidade a distância. Para ambos os Cursos também é realizado anualmente, desde o seu primeiro ano de existência, uma Aula Magna. No ano de 2010, a Aula foi proferida pelo professor Cassiano Terra Rodrigues (PUC-SP); no ano de 2011, pelo professor José Carlos Estêvão (USP); no ano de 2012, pela profa. Giórgia Cecchinato (UFMG). Além disso, é realizado, anualmente, a Semana de Pesquisa na Graduação em Filosofia da UFLA, onde são promovidos minicursos, mesas com apresentações de trabalhos de iniciação científica e de conferências com outros professores conceituados, como o professor José Arthur Giannotti (USP), a professora Silene Marques (UFSCar) e o Franklin Leopoldo e Silva (USP) em 2013. Também é realizada a Semana de Integração Acadêmica, na qual cada curso organiza uma programação de eventos na área, livre para a participação e integração de toda a comunidade acadêmica. Outro evento anual é o Congresso de Iniciação Científica da UFLA – CIUFLA, com a obrigatoriedade de apresentação de trabalhos de todos os alunos engajados em iniciação científica da instituição. Com relação a eventos multidisciplinares, o Departamento de Educação (DED) da UFLA, responsável pelo oferecimento de parte significativa das disciplinas pedagógicas e eletivas do Curso, realiza a cada dois anos, em parceria com outras 73 instituições (UFJF, FURG, UFRGS), o evento “Corpo, Gênero e Sexualidade”, aberto para a participação de estudantes do Curso de Filosofia. É preciso destacar que há o esforço para que todas as aulas, palestras e conferências desses eventos sejam registradas pela equipe de audiovisual do CEAD. Assim, uma vez realizados tais registros, torna-se possível o seu envio para a equipe de TI do CEAD, a qual, por sua vez, pode disponibilizá-los no ambiente virtual do curso para os alunos impedidos de comparecer no Campus da UFLA para acompanhar pessoalmente esses eventos. 2.6. Projeto Institucional de Educação para a Diversidade Na UFLA têm sido implantadas diversas ações com o objetivo de gerar a reflexão sobre o tema da diversidade em sentido amplo. Conforme a Resolução nº035 de 13 de março de 2013 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, foi elaborado o Projeto Institucional de Educação para Diversidade, uma das iniciativas que se seguiu após a substituição do Núcleo Fundamental Comum pelo Núcleo Interdisciplinar de Formação Discente. Destacamos os seguintes pontos desse projeto: Este Projeto [Institucional de Educação para Diversidade] tem como objetivos gerais: • Promover ações, criar e articular espaços institucionais e iniciativas que possibilitem debates/discussões e reflexões a respeito da diversidade em suas múltiplas formas e modalidades. • Desenvolver ações no âmbito da educação para a diversidade, enfocando o conhecimento, o reconhecimento, o respeito e a aprendizagem do (con)viver com o outro, voltadas tanto para a comunidade interna, quanto para a comunidade externa da UFLA. • Atender à formação profissional e cidadã dos diversos membros da comunidade acadêmica da UFLA, preferencialmente a dos alunos de Graduação, desenvolvendo ações que os tornem agentes de transformação social nos seus espaços de atuação na sociedade. O Projeto Institucional de Educação para a Diversidade subdivide-se em subprojetos temáticos, enfocando aspectos e modalidade da diversidade. São eles: 74 • Diversidade nas relações etnicorraciais • Diversidades interculturais • Diversidade de gênero • Diversidade linguística • Diversidade artística A fim de cumprir esses objetivos, foram implementadas diversas atividades, sendo algumas de caráter contínuo, como a Jornada de Consciência da Cultura Indígena nas semanas de abril e a Jornada da Consciência e Cultura Afrobrasileira nas semanas de novembro. Importante ressaltar que este projeto pedagógico considera a Lei nº 10.639/2003, que estabelece o ensino da cultura e da história afro-brasileiras e inclui, no calendário escolar, o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro, bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicoraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução CNE/CP No 1 de 17 de junho de 2004). As ações na UFLA sobre o tema da diversidade não se esgotam apenas nessas iniciativas, pois há ainda outras, por exemplo, o curso de extensão e aperfeiçoamento Gênero e Diversidade na Escola, promovido pelo Departamento de Educação neste primeiro semestre de 2014, do qual têm participado estudantes do curso de Filosofia. Para o segundo semestre de 2014, há a previsão da oferta do curso como especialização.19 2.7. Coerência entre as atividades do Curso e os objetivos institucionais presentes no PDI Todas as atividades acima descritas guardam adequação com os objetivos da UFLA presentes no item 2.4 do PDI: Objetivos Ensino: formar e qualificar profissionais, docentes e pesquisadores comprometidos com a ética e cidadania, por meio da oferta de ensino presencial e a distância de alta 19 http://gde.cead.ufla.br/ava/ 75 qualidade na graduação, na pós-graduação lato sensu e na pós-graduação stricto sensu; Pesquisa: gerar conhecimento científico e tecnológico de alta qualidade, estimular e viabilizar a formação de grupos de pesquisa voltados para o desenvolvimento sustentável da sociedade, dentro dos padrões éticos estabelecidos pelas leis brasileiras; Extensão e Cultura: incrementar a relação bidirecional entre universidade e sociedade, com vistas a produzir e difundir o conhecimento científico e tecnológico gerado pela UFLA, no âmbito regional, estadual, nacional e internacional, por meio de publicações e ações extensionistas que promovam o desenvolvimento cultural, socioeconômico e ambiental da sociedade. (p. 17). 2.8. Regulação e cômputo das “Atividades Acadêmico-Científico-Culturais” A participação em eventos, apresentação de trabalhos, estágios não obrigatórios, entre outros, são previstas na matriz curricular, podendo ser contabilizadas como AACCs, as quais para integralização curricular, deverão resultar em 210 horas de atividades, de forma a atender a Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Na UFLA, os capítulos II e III da Resolução CEPE042, de 21 de março de 2007 (alterada pela CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011), regulam as Atividades Complementares de todos os cursos de graduação da UFLA. O Colegiado do Curso de Filosofia na modalidade a distância, por sua vez, elaborou Regulamento próprio do Curso estabelecendo o limite máximo de horas a ser computado em cada atividade. Na sequência, consta a regulação geral da Resolução CEPE 042, de 21 de março de 2007 e o Regulamento das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais do Curso de Filosofia a distância da UFLA. 76 Resolução CEPE 042, de 21 de março de 2007 CAPÍTULO II § 6º Entende-se por atividade acadêmica presencial ou a distância aquela relevante para que o estudante adquira as competências e as habilidades necessárias à sua formação, tais como: I. atividades de iniciação à docência, à pesquisa ou à extensão; II. disciplinas; III. discussões temáticas; IV. elaboração de monografia; V. estágio curricular supervisionado; VI. participação em eventos; VII. seminários; VIII. participação em órgãos colegiados; IX. vivência profissional complementar; X. projeto orientado; XI. participação em órgãos de representação estudantil; XII. participação em atividades desportivas e culturais; XIII. outras, consideradas pelo Colegiado de Curso, relevantes para a formação do estudante CAPÍTULO III DA EQUIVALÊNCIA EM HORA/AULA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS Art. 9º É definido como hora/aula um período de 50(cinquenta) minutos e como 1(um) crédito 17(dezessete) horas/aulas. Art. 10º Para computar a integralização curricular fica estabelecida a seguinte equivalência: I. Iniciação à Pesquisa – cada 12 horas dedicadas à iniciação científica corresponderão a 1 hora/aula; 77 II. Iniciação à Docência – cada 12 horas dedicadas à monitoria corresponderão a 1 hora/aula; III. Iniciação à Extensão – cada 12 horas dedicadas a programa de extensão corresponderão a 1 hora/aula; IV. Vivência Profissional complementar – cada 12 horas dedicadas a estágios corresponderão a l hora/aula, excetuando-se o estágio supervisionado obrigatório; V. Atividades Técnico-Científicas – a apresentação de trabalhos em eventos corresponderá a 1 hora/aula e cada 12 horas do evento equivalerão a 1 hora/aula. Quando não houver declaração de carga horária, no certificado do evento, será computado o valor de 0,5 hora/aula pela participação. VI. Bolsa-atividade – cada 12 horas dedicadas à bolsa-atividade corresponderão a 1 hora/aula; VII. Programa de Educação Tutorial -PET – Cada 12 horas dedicadas ao programa de educação tutorial corresponderão a 1 hora/aula; VIII. Comissões – cada participação em comissão temporária ou permanente, designada por portaria, corresponderá a 0,2 hora/aula; IX. Participação em Órgão Colegiado – cada participação efetiva em reunião de órgão colegiado corresponderá a 1 hora/aula; X. Representação estudantil – cada ano de gestão corresponderá a 3horas/aula, cabendo proporcionalidade para mandatos menores de 1 ano. cada 12 horas dedicadas à representação estudantil corresponderão à 1hora/aula; (Alteração estabelecida pela Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011) XI. Modalidades desportivas e culturais, certificadas pela PRAECC – Cada 20 horas de treinamento corresponderão a 1 hora/aula. XII. Outras atividades consideradas relevantes para formação do estudante poderão ser autorizadas pelos Colegiados de Curso, para integralização curricular, desde que a carga horária seja equivalente, no máximo, a 12 horas da atividade para 1 hora/aula. Números de horas menores do que 12, para equivaler a 1 hora/aula, deverão ser autorizados pela PRG. § 1º Não poderão ser computadas para integralização curricular atividades desenvolvidas durante o período dedicado à participação em programas especiais. 78 § 2º O limite máximo de horas aulas em atividade realizada pelos estudantes ficará a cargo dos Colegiados de Curso. Art. 11 Para as atividades acadêmicas identificadas pela sigla PRG, deverão ser desconsideradas as equivalências previstas no art. 10. Art. 12 Caberá ao estudante requerer, ao colegiado do respectivo curso em formulário próprio, o registro das atividades acadêmicas dentro dos prazos estabelecidos no calendário escolar. Parágrafo único: Caberá aos Colegiados de Cursos avaliar as solicitações e encaminhar equivalência hora/aula em formulário próprio a DRCA, para o devido registro. *** Há ainda um Regulamento das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais do Curso de Filosofia na modalidade a distância da UFLA, estabelecido a partir de uma decisão do Colegiado do Curso20, com seguinte texto: Art. 1º O Colegiado do Curso de Filosofia na modalidade a distância, em reunião ordinária realizada em 04 de fevereiro de 2014, estabelece que para o cômputo das 210h de AACCs previstas para integralização curricular, deve-se considerar, em conformidade com o artigo 9º da Resolução CEPE 042, de 21 de março de 2007 (alterada pela CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011), a equivalência de hora-aula igual a 50 (cinquenta) minutos e 1 (um) crédito igual a 17 (dezessete) horas/aulas. Art. 2º Em conformidade com o artigo 10, §2º, da Resolução CEPE042, de 21 de março de 2007 (alterada pela CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011), estabelece-se o seguinte limite máximo de horas aulas realizadas pelos estudantes para o cômputo das 210h: I. II. III. IV. Iniciação à Pesquisa: máximo de 100 horas/aulas; Iniciação à Docência: máximo de 100 horas/aulas; Iniciação à Extensão: máximo de 100 horas/aulas; Vivência Profissional complementar: máximo de 50 horas/aulas, se a vi- vência tiver sido na área de Filosofia; V. Atividades Técnico-Científicas (apresentação de trabalhos e participação em eventos): máximo de 100 horas/aulas; 20 Aprovado em reunião ordinária do Colegiado do Curso de Filosofia, realizada em 04/02/2014. 79 VI. Participação em Grupos de Estudos devidamente registrados na UFLA e em órgãos de fomento à pesquisa: máximo de 50 horas/aulas; VII. Programa de Educação Tutorial – PET: máximo de 100 horas/aulas; VIII. Comissões: máximo de 15 horas/aulas; IX. Participação em Órgão Colegiado: máximo de 15 horas/aulas; X. Representação estudantil: máximo de 15 horas/aulas; XI. Modalidades desportivas e culturais, certificadas pela PRAEC: máximo de 10 horas/aulas; XII. Bolsa-monitoria: máximo de 100 horas/aulas; XIII. Cursos de idiomas: máximo de 50 horas/aulas. Parágrafo único: Os casos omissos serão avaliados pelo Colegiado do Curso de Filosofia na modalidade a distância. Observações sobre as AACCs É sabido que as “Atividades Acadêmico-Científico-Culturais” (AACCs) formam o conjunto de um componente obrigatório nos currículos de graduação. No Curso de que trata este projeto, esse componente representa 204 horas de carga horária. Para auxiliar os alunos a cumprirem tais atividades, foi elaborada uma sala virtual específica em que são disponibilizadas palestras gravadas e atividades de capacitação que permitem aos cursistas realizarem as AACC’s. Cada vídeo é acompanhado das instruções referentes à atividade a ele relacionada. Para cada palestra assistida, o/a cursista deverá realizar uma atividade sugerida, que, após validação pelos/as tutores/as e pela secretaria do curso, será inserida na carga horária específica correspondente à atividade, com certificação própria. São disponibilizados vídeos com palestras complementares relacionadas à Filosofia, como as palestras de importantes professores do cenário nacional e internacional, os professores, tais como: Edgar da Rocha, Ethel Menezes Rocha, Marques, Franklin Leopoldo e Silva, Isabelle Koch, José Carlos Estevão, Moacir Novaes, Roberto Bolzani Filho, Enéias Júnior Forlin, entre outros que compareceram em eventos realizados na UFLA Ainda são disponibilizadas outras palestras que tocam temas transversais, que precisam ser tratados no âmbito de todos os cursos de graduação. Acerca destes temas, eis alguns vídeos e atividades programados para serem transmitidos na sala virtual de AACC’s do Curso: 80 Palestra 1 Novas tecnologias e Mediações Pedagógicas – Professor Ronei Ximenes Martins (Departamento de Educação da UFLA) Atividade 1.1 - Tarefa: Refletindo sobre a palestra Palestra 2 Tema: Educação Ambiental Práticas de Educação Ambiental na Escola - Palestrante: Reinaldo Fiumari Júnior Atividade 2.1 - Tarefa: Refletindo sobre a palestra Palestra 3 Tema: Sustentabilidade Educação para Sustentabilidade - Palestrante: Paula Sant'Anna Battasini Atividade 3.1 - Tarefa: Refletindo sobre a palestra Palestra 4 Tema: Relações Étnico-Raciais Relações étnico-raciais e educação - Palestrante: Petronilha Silva Atividade 4.1 - Tarefa: Refletindo sobre a palestra Palestra 5 Tema: Cultura Indígena Educação e Cultura Indígena - Palestrante: Marcos Aguiar Atividade 5.1 - Tarefa: Refletindo sobre a palestra Palestra 6 Tema: Gênero e diversidade na escola Interrogando as diferenças na formação - Palestrante: Marcos Garcia Neira Atividade 6.1 - Tarefa: Refletindo sobre a palestra 81 3. PERFIL DO EGRESSO Em consonância com as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Filosofia, pretende-se que o egresso possua sólida formação em História da Filosofia para tornar-se apto à adequada compreensão e transmissão dos principais temas e sistemas filosóficos do pensamento ocidental, bem como para a análise e reflexão crítica da realidade social na qual o educando se insere. Neste sentido, pode-se dizer que o formando em Filosofia deve possuir a capacitação para articular o manejo do modo especificamente filosófico de formular problemas – em seu vocabulário próprio, conceitual – com o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre a realidade sóciohistórico-política circundante. Portanto, trata-se, nesta articulação entre pensamento conceitual e crítica social, de relacionar o exercício da reflexão filosófica com a promoção da plena da cidadania e do respeito à pessoa humana, em confluência com o legado da tradição em suas mais diversas manifestações (culturais, científicas, políticas e sociais). Em poucas palavras: compreende-se que o desenvolvimento das competências e habilidades próprias do fazer filosófico é inseparável do comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática. De outra parte, trata-se também de fornecer ao discente a oportunidade de desenvolver as competências relativas ao domínio da prática pedagógica, de forma a municiá-lo das ferramentas didático-pedagógicas adequadas para criar, planejar, realizar e gerir situações didáticas eficazes no processo de ensino-aprendizagem, bem como para explorar as temáticas transversais ao currículo escolar. Deste modo, espera-se que o egresso seja capacitado para intervir nas situações educativas com sensibilidade, acolhimento e afirmação responsável de sua autoridade no âmbito de seu trabalho pedagógico. Ainda no tocante à prática pedagógica, é importante sublinhar a capacidade de fazer confluir a teoria filosófica com a prática educativa efetiva. Para tanto, o perfil do Trabalho de Conclusão de Curso de Filosofia exigirá do discente, ao mesmo tempo, o trabalho rigoroso de investigação filosófica – com recorte temático colhido a partir do grande eixo relacionado à História da Filosofia – e a elaboração de um programa de curso que evidencie as escolhas bibliográficas, o recorte metodológico, os critérios de avaliação e as ferramentas pedagógicas escolhidas e devidamente justificadas. Trata-se, assim, de atender a três grupos interdependentes de competências e habilidades – aquelas relacionadas mais especificamente ao curso de filosofia (contempladas, sobretudo, pelas Disciplinas de Formação Específica), aquelas 82 relacionadas mais diretamente ao exercício da profissão de professor (contempladas, sobretudo, pelas Disciplinas Pedagógicas) e ainda aquelas relacionadas ao exercício da cidadania (contempladas, sobretudo, pelas Disciplinas de Formação Geral) –, de modo que o egresso do curso deve possuir, como formação geral, não apenas um enriquecimento cultural e um domínio temático da Filosofia compatíveis com os desafios de sua prática docente, mas também as competências relativas ao uso conceitual e argumentativo da linguagem aliadas ao desenvolvimento da autonomia intelectual e à formação do pensamento crítico. Uma vez que as características profissionais relacionadas ao terceiro grupo mencionado acima atravessam todas as outras, a organização por tópicos das competências e habilidades cultivadas junto ao licenciado em Filosofia será subdividida a seguir a partir dos dois primeiros grupos. No sentido do primeiro grupo, a formação estará vinculada aos seguintes tópicos, destacados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Serviço Social, Comunicação Social, Ciências Sociais, Letras, Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia: “- Capacitação para um modo especificamente filosófico de formular e propor soluções a problemas, nos diversos campos do conhecimento; - Capacidade de desenvolver uma consciência crítica sobre conhecimento, razão e realidade sócio-histórico-política; - Capacidade para análise, interpretação e comentário de textos teóricos, segundo os mais rigorosos procedimentos de técnica hermenêutica; - Compreensão da importância das questões acerca do sentido e da significação da própria existência e das produções culturais; - Percepção da integração necessária entre a filosofia e a produção científica, artística, bem como com o agir pessoal e político; - Capacidade de relacionar o exercício da crítica filosófica com a promoção integral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição de defesa dos direitos humanos; - Capacidade de leitura e compreensão de textos filosóficos em língua estrangeira; - Competência na utilização da informática”.21 No que diz respeito ao segundo grupo, o formando deverá ser conduzido a desenvolver as competências e as habilidades específicas apontadas nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. O formando, nesse sentido, deverá estar preparado para: “I - o ensino visando à aprendizagem do 21 BRASIL, Parecer CNE/CES nº 492/2001, p. 3. 83 aluno; II - o acolhimento e o trato da diversidade; III - o exercício de atividades de enriquecimento cultural; IV - o aprimoramento em práticas investigativas; V - a elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares; VI - o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e materiais de apoio inovadores; VII - o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de trabalho de equipe”.22 Deverá, ainda, desenvolver competências referentes: ao comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática; à compreensão do papel social da escola; ao domínio dos conteúdos a serem socializados, de seus significados em diferentes contextos e de sua articulação interdisciplinar; ao domínio do conhecimento pedagógico; ao conhecimento de processos de investigação que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica; ao gerenciamento do próprio desenvolvimento profissional (p. 41-44).23 22 23 BRASIL. Resolução CNE/CP nº 01/2002, pp. 61-62. Ibidem, pp. 41-44. 84 4. FORMA DA ADMISSÃO AO CURSO A forma de admissão ao curso é regulada pela Resolução CEPE 011, de 23 de janeiro de 2014, que em seu Art. 7° diz: Os cursos de graduação a distância da UFLA são abertos à matrícula por meio de: I- processo seletivo; II- mudança interna; III- transferência interna; IV- obtenção de novo título; V- programa de estudantes-convênio de graduação; VI- transferência ex officio; VII- ou outros meios previstos em Programas Governamentais, quando for o caso. 85 5. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO O modo como são ofertadas as disciplinas no curso, modalidade EaD, em módulo semestrais com oferecimento mensal das disciplinas, faz com que o ritmo da formação dos alunos se distinga daquele das disciplinas dos cursos presenciais. A partir desse dado e conforme a proposta da matriz do curso, nota-se que inicialmente são ofertadas as disciplinas de formação geral, as quais permitem ao estudante ganhar maior base para acompanhar o curso, pois são reconhecidas as 86 deficiências da formação do Ensino Médio em função da crise atual da educação básica (uma das preocupações que não é ignorada no modelo do curso de Filosofa na modalidade a distância da UFLA). O estudante também tem quase imediatamente contato com as disciplinas específicas do curso, tanto as de História da Filosofia quanto as temáticas. Isso já permite a ambientação com os autores e temas da Filosofia desde o início do curso. Essas disciplinas, sobretudo, as temáticas, acompanham o discente ao longo de todo curso. A flexibilidade do currículo se revela a partir das disciplinas eletivas, cujo espaço para a oferta ocorre a partir do sétimo período do Curso. O estudante tem espaço no seu currículo para aprimorar seus conhecimentos em Filosofia com disciplinas filosóficas não obrigatórias ou para acompanhar disciplinas de outras áreas a fim de enriquecer o sua formação. 87 6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM Em relação aos critérios de avaliação de aprendizagem dos estudantes, no Curso de Filosofia na modalidade a distância da UFLA, há certa flexibilidade para que o professor da disciplina possa distribuir os pontos de avaliação conforme os critérios que considerar mais adequado. Orienta-se que ele distribua os pontos ao longo das semanas do mês em que a disciplina for ministrada. O limite neste caso serão 45% dos pontos totais, pois há obrigatoriedade de que sua maior parte, 55%, seja destinada à avaliação final, que também é obrigatoriamente realizada no polo, em encontro presencial. Ainda em relação às avaliações, são seguidas as recomendações da Resolução CEPE 011, de 23 de janeiro de 2014, cujo XII capítulo é reproduzido a seguir. CAPÍTULO XII DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO Art. 24. A verificação do rendimento acadêmico se dará por meio de instrumentos de avaliação da aprendizagem, da frequência aos encontros presenciais e por meio da participação em atividades realizadas a distância, as quais, desde que não atingidas, inabilitam o estudante na disciplina. Art. 25. A avaliação da aprendizagem deverá ser realizada por meio de trabalhos escolares, baseando-se em critérios quantitativos e qualitativos, definidos pelo(s) professor(es) responsável(is) pela disciplina, considerado, para tal, o desempenho, interesse e a participação do estudante. § 1º Entende-se por trabalhos escolares: relatórios, estágios, pesquisas bibliográficas, elaboração de projetos, trabalhos práticos e execução de projetos, provas escritas, testes e outras tarefas presenciais e a distância, executados durante a oferta da disciplina, bem como outras atividades estabelecidas pelos docentes e registradas no plano de ensino. § 2º Receberá a nota 0 (zero), sem prejuízo das medidas disciplinares cabíveis, o estudante que, nos trabalhos escolares, utilizar-se de meios não autorizados pelo docente, ou não os realizar conforme disposto no § 1º do artigo 26. Art. 26. A participação nas atividades a distância correspondentes a cada disciplina e que apresentem caráter avaliativo é obrigatória. 88 § 1º Será atribuído até 100% do valor da pontuação destinada à atividade quando for realizada até a data limite de entrega estabelecida no AVA e limitado em até 50% (cinquenta por cento) do valor da pontuação, quando for excedido em até 7 (sete) dias a data limite prevista para realização. § 2º Toda atividade de caráter avaliativo deverá ter as informações sobre os prazos explicitados no AVA. § 3º Considera-se realizada, a atividade cuja execução corresponder às orientações e critérios estabelecidos pelo(s) professor(es) responsável(is) e que for enviada por meio do AVA. Art. 27. É obrigatória a frequência em 75% (setenta e cinco por cento) nas atividades presenciais de caráter coletivo, estabelecidas no calendário do curso. Art. 28. Estará automaticamente aprovado em uma disciplina o estudante que obtiver a frequência mínima exigida (75%) nos encontros presenciais, pontuação maior que zero no somatório das atividades a distância e nota final igual ou superior a 60 (sessenta) pontos no somatório de todas as atividades avaliativas. § 1º A nota final será igual ao arredondamento padrão para o número inteiro obtido pelo somatório do produto entre as notas dos trabalhos escolares e o seu respectivo peso, de acordo com a seguinte equação: NF= Ʃ (NTE x Peso) em que NF= Nota final arredondada para o número inteiro NTE= Nota do trabalho escolar. § 2º No caso do estudante não obter nota igual ou superior a 60 (sessenta) numa disciplina e desde que sua nota não seja inferior a 40 (quarenta) pontos, ele poderá realizar um Exame Final (EF). § 3º A NF para quem prestar o EF, será obtida por meio de cálculo de média aritmética entre a NF anterior e a nota do EF, ou seja, NF = (NF anterior + EF) / 2. Art. 29. As notas dos trabalhos escolares deverão ser divulgadas no máximo 10 (dez) dias corridos após sua realização. § 1º O estudante que não concordar com sua nota deverá, em primeiro lugar, consultar o professor da disciplina, por meio do tutor. Caso ainda se sinta prejudicado, poderá requerer revisão do trabalho escolar ao Coordenador do Curso, em formulário 89 próprio, preenchido e encaminhado pelo AVA, até 5 (cinco) dias corridos após a divulgação da nota. § 2º A revisão de trabalhos escolares será realizada por banca revisora, constituída por 3 (três) docentes designados pelo Coordenador do Curso, excetuandose o docente responsável pelo trabalho escolar em questão. Art. 30. O estudante que tenha faltado à realização das atividades avaliativas presenciais ou do Exame Final (EF) poderá requerer segunda chamada, até 5 (cinco) dias corridos após sua realização. § 1º Os requerimentos deverão ser encaminhados por meio do AVA para análise e parecer de servidor da instituição devidamente designado pela PRG para este fim. § 2º A segunda chamada da atividade avaliativa presencial e do exame final serão realizadas exclusivamente em data, horário e local estabelecidos pelo Coordenador do curso. § 3º O conteúdo e o tempo de duração da 2ª chamada deverão ser os mesmos da avaliação anteriormente prevista no plano de curso. § 4º Não será concedida nova data para realização da segunda chamada. Art. 31. O resultado final por disciplina do período será expresso por pontos e pela notação que associa a avaliação à frequência, conforme a seguir: I- A - Aprovado(a); II- N - Reprovado(a) por nota; III- T- Reprovado(a) por frequência nas atividades presenciais e/ou participação nas atividades a distância; IV- H - Reprovado (a) em freqüência nas atividades presenciais e/ou participação nas atividades a distância e por nota; V- G - Trancamento geral de matrícula; VI- X- Atribuído ao estudante que, por motivo de força maior, for impedido de completar a atividade DPRG no período regular. Parágrafo único. São consideradas atividades identificadas pela sigla DPRG o Estágio Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 90 7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PPC Os Colegiados dos Cursos de Graduação da UFLA têm, como uma de suas atribuições, de acordo com o Art. 91 do Regimento Geral da Instituição, elaborar e manter atualizado o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, Parecer CNE/CES nº 492/2001), com o PDI (cf. item 5.1.224) e com o PPI e submetê-lo à aprovação da Pró-Reitoria de Graduação (PRG) e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE). Portanto, para que haja a atualização permanente do PPC, tornam-se fundamentais ações contínuas de avaliação do curso. Considerando que o Curso de Filosofia na modalidade a distância da UFLA encontra-se ainda na oferta do quinto período, adequações ao projeto têm sido realizadas pelos membros do Colegiado, amparadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE). O NDE é órgão consultivo do Colegiado de Curso e da Pró-Reitoria de Graduação (PRG) para a elaboração, atualização, acompanhamento e gestão do PPC, pautando-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no PPI. Cabe ressaltar que, antes da aprovação pelo CEPE, o projeto é avaliado por uma Comissão de Avaliação, presidida pelo Pró-Reitor Adjunto de Graduação e composta por um docente representante da área do curso, um docente representante de área afim do curso, um docente representante da área pedagógica e um técnico administrativo da assessoria pedagógica da PRG. Além disso, fazem-se necessárias avaliações constantes das disciplinas, considerando os objetivos gerais, a ementa, o conteúdo programático, os objetivos específicos, a bibliografia e os procedimentos de avaliação do processo de ensinoaprendizagem dos estudantes. Considera-se também, neste processo de avaliação, a flexibilização curricular preconizada no PDI. 24 “Os Projetos Pedagógicos de Curso têm apontado os componentes curriculares que possam conferir as habilidades e competências definidas pelas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação, mas também os componentes curriculares que possam conferir crescimento na capacidade crítica, na visão humanística da sociedade e na responsabilidade social. Os PPC devem ser dinâmicos, revisados, no mínimo, anualmente pelos colegiados dos cursos, para que conteúdos possam ser incluídos ou excluídos em função da necessidade para atender às demandas da sociedade e à política de formação pretendida pela UFLA.” Ibid., p. 68. 91 8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) A apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é condição para a obtenção do grau de Licenciado em Filosofia. Esse trabalho, que corresponde a 120 horas na integralização da carga-horária total do curso, deve consistir: 1- no resultado de uma pesquisa desenvolvida pelo estudante sobre tema na área de História da Filosofia (monografia); 2- na apresentação de um plano de curso justificado, com conteúdo relacionado àquele eleito para a pesquisa e contendo: programa do curso, cronograma das aulas, metodologia de ensino, forma de avaliação dos estudantes e bibliografia básica e complementar. O TCC, juntamente com o estágio supervisionado, terá um papel de bastante relevância no Curso porque seu desenho busca cumprir a função de consolidar a interseção entre formação em História da Filosofia e formação pedagógica, estabelecendo foco na prática docente e promovendo a capacitação do estudante para que ele possa levar o conteúdo filosófico à realidade da escola de Ensino Médio. Essa pesquisa deverá, assim, instigar o licenciando a organizar ativa e criticamente o trabalho realizado ao longo das disciplinas do curso tendo em vista o estágio e a sala de aula. A pesquisa de que resultará o TCC deverá ser iniciada no primeiro semestre do terceiro ano do curso e será acompanhada por um professor orientador, a quem caberá o encaminhamento de todos os procedimentos necessários para o adequado desenvolvimento do trabalho pelo estudante. O TCC será objeto de defesa pública com banca constituída por, no mínimo três professores (incluído o orientador). As normas específicas para a realização do TCC, definidas pelo Colegiado do curso, encontram-se no item Anexo 1. 92 9. ESTÁGIO CURRICULAR O estágio Curricular Supervisionado da UFLA é normatizado por um Regulamento próprio, aprovado reunião de Colegiado do Curso de Filosofia na modalidade a distância, conforme anexo. No Curso, o estágio está dividido em quatro períodos, iniciando-se a partir do 5º, com a disciplina “Estágio Supervisionado I” e com término no 8º período, com “Estágio Supervisionado IV”. Em cada um desses períodos, o estudante precisa cumprir uma carga horária de 105 horas, o que, ao final, totalizam 420 horas. No caso específico de Estágio Supervisionado do curso, estes são os principais agentes: - O Coordenador de Estágio dos cursos de licenciatura; - O(s) Professor(es) Supervisores de estágio; - Tutores de Estágio; - Professor Conteudista de estágio; - Professores Orientadores no campo de estágio.25 O Colegiado do Curso de Filosofia na modalidade a distância, em reunião extraordinária realizada em 27 de fevereiro de 2014, criou as atividades das quatro disciplinas de Estágio Supervisionado: - Estágio Supervisionado I – 8 horas de leitura e análise por escrito das Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias; 8 horas de leitura e análise por escrito do Conteúdo Básico Comum da área de Filosofia; 50 horas de estágio em escolas de Ensino Médio, sob a supervisão do docente de Filosofia que leciona neste nível de ensino, o Orientador no campo de estágio; 8 horas de atividades no AVA; 6 horas de um Plano de Aula, a ser entregue na metade do semestre; 15 horas de redação do Relatório Final do estágio; 10 horas de encontro presencial no polo para reuniões de estágio supervisionado (Total: 105 horas). - Estágio Supervisionado II – 20 horas de estudo e comparação de capítulos sobre temas comuns de manuais de Filosofia; 50 horas de estágio em escolas de Ensino Médio, sob a supervisão do docente de Filosofia que leciona neste nível de ensino, o Orientador no campo de estágio; 7 horas de um Plano de Aula, a ser entregue na metade 25 As funções de cada uma dessas figuras é definida no item Anexo 2: Regulamento de Estágio Supervisionado do curso de Filosofia na modalidade a distância. 93 do semestre; 8 horas de atividades no AVA; 10 horas de redação do Relatório Final do estágio; 10 horas de encontro presencial no polo para reuniões de estágio supervisionado (Total: 105 horas). - Estágio Supervisionado III - 45 horas de estágio em escolas de Ensino Médio, sob a supervisão do docente de Filosofia que leciona neste nível de ensino, o Orientador no campo de estágio; 5 horas referentes à prática da docência; 7 horas de um Plano de Aula, a ser entregue na metade do semestre; 20 horas referentes à redação de um Plano de Curso; 8 horas de atividades no AVA; 10 horas de redação do Relatório Final do estágio; 10 horas de encontro presencial no polo para reuniões de estágio supervisionado (Total: 105 horas). - Estágio Supervisionado IV – 45 horas de estágio em escolas de Ensino Médio, sob a supervisão do docente de Filosofia que leciona neste nível de ensino, o Orientador no campo de estágio; 5 horas referentes à prática da docência; 7 horas de um Plano de Aula, a ser entregue na metade do semestre; 20 horas referentes à redação de um Plano de Curso; 8 horas de atividades no AVA; 10 horas de redação do Relatório Final do estágio; 10 horas de encontro presencial no polo para reuniões de estágio supervisionado (Total: 105 horas). 94 10. LEGISLAÇÃO CONSULTADA BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias, Secretaria da Educação Básica, 2006. ______. Parecer CNE/CP nº 09/2001, de 08 de maio de 200126. ______. Parecer CNE/CP nº 21/2001, de 06 de agosto de 200127. ______. Parecer CNE/CP nº 27/2001, de 23 de novembro de 200128. ______. Parecer CNE/CP nº 28/2001, de 02 de outubro de 200129. ______. Parecer CNE/CES nº 492/2001, de 3 de abril de 200130 ______. Parecer CNE/CES nº 1.363/2001, de 12 de dezembro de 200131 ______. Resolução CNE/CP nº 01/2002, de 18 de fevereiro de 200232. ______. Resolução CNE/CP nº 02/2002, de 19 de fevereiro de 200233. ______. Resolução CNE/CES nº 02/2007, de 18 de junho de 200734. ______. Presidência da República. Lei de estágio nº 11.788, de 25 de setembro de 200835. ______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. ______. Decreto nº 5626/2005, de 22 de dezembro de 200536. 26 Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. 27 Duração e carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. 28 Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 009/2001, que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. 29 Dá nova redação ao Parecer CNE/CP nº 21/2001, que estabelece a duração e carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. 30 Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia, Comunicação Social, Filosofia, Geografia, História, Letras, Museologia e Serviço Social. 31 Retifica o Parecer CNE/CES n.º 492, de 3 de abril de 2001, que aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia, Comunicação Social, Filosofia, Geografia, História, Letras, Museologia e Serviço Social. 32 Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. 33 Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. 34 Dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial. 35 Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. 95 BRASIL. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), RESOLUÇÃO No 01, de 17 de junho de 201037. UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Estatuto da UFLA. Aprovado pela Portaria MEC nº 959, de 3/8/95, publicada no DOU de 4/8/95, alterado pelas Portarias MEC nº 1.591, de 28/10/99 (DOU de 3/11/99) e nº 66, de 17/1/07 (DOU de 19/1/07). ______. Regimento Geral da UFLA. ______. Plano de Desenvolvimento Institucional. ______. Projeto Pedagógico Institucional. _______. Resolução CEPE Nº 042 de 21 de março de 2007, dispõe sobre normas gerais do ensino de graduação da UFLA. ______. Resolução CEPE nº 080 de 20 de maio de 2009, que dispõe sobre normas para atividade acadêmica de estágio internacional. ______. Resolução CEPE N° 104 de 8 de junho de 2011, que altera a Resolução CEPE N° 042 de março de 2007, em alguns de seus artigos. ______. RESOLUÇÃO CUNI Nº 039, DE 22 DE MAIO DE 201238. DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS. Regimento Interno DCH. ______. Universidade Federal de Lavras. Pró-Reitoria de Graduação. Manual acadêmico 2012-1: 1º período letivo/Pró-Reitoria de Graduação. – Lavras: UFLA, 2012. 36 Regulamentou a Lei 10.436/02, definiu formas institucionais para o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais e da Língua Portuguesa, visando o acesso das pessoas surdas à educação. O decreto trata ainda da inclusão da LIBRAS como disciplina curricular nos cursos de formação de professores e nos cursos de Fonoaudiologia, da formação do professor de LIBRAS e do instrutor de LIBRAS, da formação do tradutor e intérprete de LIBRAS/Língua Portuguesa, da garantia do direito à educação e saúde das pessoas surdas ou com deficiência auditiva e do papel do poder público e das empresas no apoio e uso e difusão da LIBRAS. 37 Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências 38 Regimento Interno da Diretoria de Registro e Controle Acadêmico. 96 ANEXO 1: REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CURSO DE FILOSFIA, MODALIDADE A DISTÂNCIA REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (MONOGRAFIA E PLANO DE CURSO) Aprovado em reunião do Colegiado do Curso, em 27 de fevereiro de 2014 Lavras – MG 2014 97 INTRODUÇÃO Como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Licenciado em Filosofia, os discentes do Curso de Filosofia, modalidade a distância, da Universidade Federal de Lavras terão de defender publicamente um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que consistirá numa Monografia e num Plano de Curso. O presente regulamento tem como objetivo a normatização do processo de desenvolvimento do TCC e seu cumprimento é responsabilidade do Colegiado do referido Curso. CAPÍTULO I Dos Objetivos e Definições Art. 1o O TCC tem por objetivo principal proporcionar ao discente oportunidade de realizar 1) um estudo sobre tema(s) e/ou autor(es) e/ou problema(s) da tradição filosófica e 2) um Plano de Curso contemplando o conteúdo pesquisado. Art. 2o O TCC deverá ser realizado individualmente sob a orientação de um docente da área de Filosofia, que poderá ser vinculado ao Curso ou ao departamento responsável por ele, ou ainda um professor com, no mínimo, título de Mestre em Filosofia e aprovado pelo Colegiado do Curso. Parágrafo único – Os professores orientadores de TCC contarão com o apoio dos Tutores de TCC. CAPÍTULO II Das disciplinas e procedimentos necessários 98 Art. 3o A partir do 5º período do Curso, o estudante deverá matricular-se na disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso I”, primeira disciplina de um conjunto de quatro (I, II, III, IV) que deverão ser cursadas sequencialmente. Parágrafo único - A necessidade de quatro semestres para a realização do TCC pode ser excepcionalmente alterada caso haja contingências referentes ao financiamento do curso, como no caso da concessão de bolsas para professores e tutores. Art. 4o Haverá um professor responsável pelo conjunto de disciplinas de TCC, o Coordenador de TCC, com a atribuição de encaminhar e, quando for o caso, reencaminhar os discentes, conforme seus interesses de pesquisa, para professores orientadores com perfil adequado. § 2o Na disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso IV”, o discente deverá: I - Oficializar a Banca Examinadora (composta pelo professor orientador e por mais dois docentes com, no mínimo, a titulação de mestre) e a data da defesa, que deverá ser realizada ou no Campus da UFLA (Lavras-MG) ou no polo onde o aluno estiver matriculado; II - Entregar a versão final do TCC à Secretaria do Curso com pelo menos 30 dias de antecedência em relação à data prevista para a defesa. III - A data prevista para a defesa deve anteceder em, no mínimo, 20 dias úteis, o término do período letivo em curso; IV - É facultativa apresentação pública do TCC, perante a Banca Examinadora, sob a forma de exposição oral de, no máximo, 20 minutos, antes da arguição da Banca; V - Cada arguidor da banca tem direito a, no máximo, 20 minutos para a arguição, bem como o discente, após cada arguição, tem direito a 20 minutos para apresentar respostas e esclarecimentos; VI - Entregar na Secretaria do Curso a versão final do TCC até 15 dias úteis após a defesa em uma cópia em via eletrônica (arquivo pdf ou doc ou odt), contendo, quando for o caso, as correções requisitadas pela Banca Examinadora. A cópia deverá ser 99 acompanhada de documento impresso assinado pelo orientador atestando ciência do conteúdo final do TCC; CAPÍTULO III Sobre a Orientação Art. 5o A orientação para o desenvolvimento do TCC deve ser garantida a todos os discentes do Curso de Filosofia e será exercida de acordo com o art. 2º, supra. Parágrafo único - No caso de impossibilidade de continuidade da orientação por motivos de quaisquer natureza, o fato deve ser comunicado por escrito pelo orientador ou pelo discente ao Coordenador de TCC, com a devida justificativa. Caberá ao Coordenador de TCC, em conjunto com o estudante, proceder à substituição do orientador e encaminhar as definições ao Colegiado do Curso. CAPÍTULO IV Sobre o Projeto de TCC e a sua execução Art. 6o O processo de execução do TCC inicia-se, impreterivelmente, com a matrícula do discente na disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso I”, em cujo término o estudante deverá ter escrito o Projeto de TCC, com estrutura definida pelo orientador. §1o Até o término da disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso I”, uma cópia do Projeto de TCC deve ser entregue ao Colegiado do Curso. §2o A execução do TCC nas disciplinas “Trabalho de Conclusão de Curso II, III e IV” deverá pautar-se no Projeto de TCC apresentado, podendo haver nele modificações, conforme aval do professor orientador e apresentação de justificativa ao Colegiado do Curso. 100 §3o Havendo necessidade de alteração do Projeto de TCC, ele deverá ser reapresentado ao Colegiado do Curso, para substituição. CAPÍTULO V Sobre a Normatização do TCC Art. 7o O TCC deverá ser apresentado conforme especificações vigentes nesta Universidade, em respeito à sua forma e apresentação. Estas normas estão especificadas no documento “Manual de normalização e estrutura de trabalhos acadêmicos: TCC, monografias, dissertações e teses”, disponível no endereço eletrônico da Biblioteca Universitária da UFLA. CAPÍTULO VI Sobre a Avaliação do TCC Art. 8o O desempenho acadêmico do discente nas disciplinas “Trabalho de Conclusão de Curso I, II, III” será resultado da avaliação do orientador. O desempenho acadêmico do discente na disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso IV” será resultado da avaliação da Banca Examinadora a respeito do conteúdo escrito e da defesa pública do TCC. Art. 9º. Será considerado aprovado o discente que obtiver média igual ou superior a 60 pontos em “Trabalho de Conclusão de Curso I, II, III” na avaliação do orientador e, no caso de “Trabalho de Conclusão de Curso IV”, da Banca. 101 Parágrafo único – Na disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso IV”, a atribuição da nota estará condicionada ao inciso VI, do §2, do art. 4º . CAPÍTULO VII Dos casos omissos Art. 10. Os casos omissos neste Regulamento serão apreciados pelo Colegiado do Curso de Filosofia, modalidade a distância. 102 ANEXO 2: REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE FILOSOFIA, MODALIDADE A DISTÂNCIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CURSO DE FILOSFIA, MODALIDADE A DISTÂNCIA REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO Aprovado em reunião do Colegiado do Curso em 27 de fevereiro de 2014 Lavras – MG 103 CAPÍTULO I DA NATUREZA Art. 1º - O Estágio Supervisionado dos cursos de licenciatura, modalidade a distância, em Nível Superior, é um processo educativo escolar supervisionado, que consiste na participação do discente em atividades educativas que articulem ensino, pesquisa e extensão, a fim de proporcionar ao discente a prática, a vivência e a reflexão no e do exercício da profissão. Art. 2º - O Estágio Supervisionado, de caráter obrigatório para os cursos de licenciatura, visa propiciar a complementação do ensino-aprendizagem, iniciando o discente na vivência profissional. CAPÍTULO II DAS COMPETÊNCIAS Art. 3º - A gestão do Estágio Curricular Supervisionado nos cursos na modalidade a distância, subordinados à PRG, envolve, no âmbito do Curso: I. II. O Coordenador de Estágio dos cursos de licenciatura; O(s) Professor(es) Supervisores de estágio; III. Tutores de Estágio; IV. Professor Conteudista de estágio; V. Professores Orientadores no campo de estágio; VI. Secretaria dos Colegiados dos cursos de graduação; VII. Secretaria dos Cursos de Licenciaturas A distância. Art. 4° - O Coordenador de Estágio poderá ser docente vinculado aos cursos de licenciatura, aos departamentos responsáveis pelos cursos A distância ou docente com qualificação para assumir a coordenação de estágio. § 1° O Coordenador de Estágio será indicado pelo coordenador de curso e referendado pelo Colegiado de Curso. § 2° O Coordenador de Estágio deverá possuir formação em áreas específicas ligadas ao campo de conhecimento do respectivo curso de Licenciatura. Art. 5º - São competências do Coordenador de Estágio dos cursos de licenciatura a distância: 104 I. Compatibilizar e respeitar a política, a organização e o desenvolvimento dos estágios curriculares supervisionados da licenciatura juntamente com os professores supervisores, orientadores de campo e tutores; II. III. Elaborar o plano de estágio do Estágio Curricular Supervisionado; Planejar e coordenar, com o apoio dos supervisores de estágio e tutores, a execução e a avaliação das atividades pertinentes à prática de estágio; IV. Promover reuniões com os professores de Estágio (supervisores, orientadores e tutores) para discutir questões relativas ao planejamento, execução e avaliação das atividades, bem como à análise dos métodos, critérios e instrumentos necessários ao seu desenvolvimento; V. Organizar, a cada período de estágio, os grupos de estagiários e distribuí-los entre os professores supervisores e/ou tutores; VI. VII. Propor e divulgar o plano de desenvolvimento do estágio; Articular ações e projetos entre o estágio da licenciatura a que está ligado e estágio de outras licenciaturas da UFLA; VIII. Ser membro titular da Câmara de Assessoramento dos Estágios de Licenciatura (CAEL). Art. 6º - Os Supervisores de Estágio poderão ser docentes vinculados aos cursos de licenciatura, ou aos departamentos responsáveis pelos cursos A distância, ou docente com qualificação para assumir a supervisão de estágio. Os supervisores de estágio serão indicados pelo Coordenador de curso e referendados pelo colegiado. Art. 7º - São competências dos Supervisores de Estágio dos cursos de licenciatura a distância: I. II. Participar das reuniões da coordenação do estágio; Auxiliar o Coordenador de Estágio na elaboração e revisão dos processos que envolvem o estágio; III. Orientar os tutores sobre os procedimentos e acompanhamento do estágio; IV. Acompanhar os estagiários, com o apoio dos tutores, na elaboração dos planos de estágio; 105 V. Acompanhar os estagiários, com o apoio dos tutores, nas diferentes fases do estágio no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA); VI. Orientar os estagiários, com o apoio do tutor e por intermédio do AVA, com relação às situações vivenciadas na sala de aula, no espaço escolar e/ou em outros contextos educativos; VII. Reunir-se regularmente com os tutores para orientar o acompanhamento das atividades de estágio; VIII. Informar oficialmente a coordenação do curso sobre os processos no decorrer do estágio. Art. 8º - Os Professores Conteudistas de estágio Estágio poderão ser docentes vinculados aos cursos de licenciatura, ou aos departamentos responsáveis pelos cursos A distância, ou docente com qualificação para assumir essa função. Art. 9º - São competências do Professor Conteudista de estágio dos cursos de licenciatura a distância: planejar e elaborar as atividades a serem disponibilizadas no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) junto com o Coordenador de Estágio e com os Professores Supervisores. Art. 10 - Os estágios dos cursos de licenciatura a distância são realizados sob a supervisão do professor supervisor e do tutor que acompanharão as atividades em reuniões presenciais nos polos de apoio presencial, por meio do AVA ou por outros meios de comunicação virtual que se fizerem necessários. Art. 11 - Os Tutores de estágio deverão ser profissionais licenciados na área do curso, professores em atuação na área, especialistas, mestres e doutores da área ou discentes vinculados a programas de pós-graduação. Art. 12 - São competências do Tutor de estágio dos cursos de licenciatura a distância: I. II. Contatar as instituições que são os campos de estágio para análise das condições oferecidas à realização do estágio; Orientar os estagiários quanto à escolha e adequação do campo de estágio; III. Intermediar, quando necessário, o contato entre o discente e o campo de estágio; IV. Conferir o preenchimento da documentação necessária ao estágio; 106 V. VI. Verificar a frequência do discente no campo de estágio; Manter informados o Professor Supervisor e o Professor Orientador sobre os processos educacionais desenvolvidos ao longo da disciplina de Estágio Supervisionado; VII. Realizar reuniões presenciais, uma vez por mês, com os estudantes sob sua responsabilidade para a realização de estudos e orientações; VIII. Acompanhar e orientar a realização das atividades de estágio, bem como sua postagem pelos estudantes no AVA; IX. Avaliar o desempenho do estudante no que se refere ao desenvolvimento das atividades de estágio; X. Manter a coordenação do curso e do estágio informada sobre o desenvolvimento das atividades de estágio; XI. XII. XIII. Avaliar os relatórios de estágio; Acompanhar as regências dos estagiários; Encaminhamento da avaliação final do estagiário para a secretaria do curso a que está vinculado. Parágrafo único: A carga horária da disciplina de Estágio Supervisionado poderá ser distribuída entre os Professores Supervisores do curso para efeito de preenchimento do Relatório de Atividades Docentes (RAD). Esta distribuição deverá ser homologada pela Pró-Reitoria de Graduação. Art.13 – Os Professores Orientadores deverão ser professores das escolas que servirão de campo para a execução do estágio. Art. 14 - São competências dos Professores Orientadores do campo de estágio: I. Prestar acompanhamento pedagógico no local de estágio; II. Orientar o estagiário na elaboração e execução das atividades que atendam ao plano de trabalho proposto; III. Analisar e discutir com o estagiário as atividades a serem cumpridas; IV. Construir com o estagiário possibilidades de intervenção que contribuam para a superação de dificuldades encontradas; V. Assinar as fichas de frequência dos estagiários sob sua supervisão ao certificarse de que as atividades foram realizadas; VI. Observar e analisar a prática pedagógica dos licenciandos nas atividades didáticas; 107 VII. Participar da avaliação dos estagiários. Art. 15 – São competências da Secretaria dos Colegiados de cursos de graduação: I. Manter atualizada a lista de escolas conveniadas com a UFLA; II. Efetivar a matrícula do licenciando no estágio; III. Encaminhar aos órgãos competentes os documentos finais de estágio; IV. Encaminhar para apreciação da CAEL as solicitações relativas aos estágios. Art. 16 - São competências da Secretaria dos Cursos de Licenciaturas A distância: I. Manter atualizada no AVA a lista de escolas conveniadas; II. Disponibilizar ao estudante no AVA a documentação necessária para a solicitação de estágio; III. Receber e encaminhar para a secretaria dos colegiados de curso a documentação necessária para a efetivação do estágio; IV. Protocolar o recebimento dos documentos finais de estágio e encaminhá-los à secretaria dos colegiados de curso. Art. 17 - São competências do discente estagiário: I. Cumprir o previsto neste Regulamento e nos Regulamentos específicos do curso em que está matriculado, bem como as normas definidas no Plano de Curso do componente curricular específico de sua série de matrícula; II. Cumprir as exigências estabelecidas pelo(s) orientador(es) de campo, tutor(es), e pelo(s) supervisor(es) de estágio, e pelo plano e cronograma de atividades estabelecidos pelo supervisor; III. Participar das reuniões de orientação convocadas pelo tutor de estágio; IV. Realizar as atividades de estágio e entregar os relatórios e documentos necessários conforme cronograma de estágio; V. Apresentar-se em instituição, devidamente conveniada com a UFLA, para a realização do Estágio Curricular Supervisionado após indicação ou consentimento do supervisor de estágio; VI. Entregar, na secretaria da escola, a carta de apresentação devidamente preenchida e assinada pelo supervisor de Estágio; 108 VII. Solicitar, caso não haja, a celebração de convênio entre a UFLA e a instituição que pretende realizar estágio. Tal solicitação fica sujeita à avaliação e à aprovação dos órgãos competentes da UFLA; VIII. Efetuar matrícula no Estágio Curricular Supervisionado, segundo orientações da secretaria do curso; IX. Manter uma postura compromissada, crítica e responsável no campo de estágio; X. Retirar no site da PRG as cópias dos documentos de estágio, tanto gerais como específicos do seu curso; XI. Efetuar a entrega dos seguintes documentos na secretaria do polo antes do início de estágio, observando o prazo definido pela secretaria do curso. a. Carta de apresentação devidamente preenchida; b. Cópia dos documentos de identidade - RG e CPF; c. Autorização de estágio e Termo de compromisso devidamente assinado. XII. Submeter-se às normas estabelecidas pela instituição onde o estágio estiver sendo realizado; XIII. Entregar na secretaria dos colegiados de curso, ao final do estágio, os seguintes documentos: a. Comprovação do cumprimento da carga horária obrigatória de estágio por meio da entrega das fichas de acompanhamento das atividades; b. Relatório semestral final no prazo determinado; c. Carta de avaliação do professor supervisor do local de estágio em envelope lacrado. CAPÍTULO III DO FUNCIONAMENTO Art. 18 - O estágio obrigatório será realizado a partir da segunda metade dos períodos oferecidos no curso de graduação. Art. 19 - O estágio obrigatório deverá ser cumprido em instituições de ensino conveniadas com a UFLA, preferencialmente nas escolas da rede pública estadual do estado de Minas Gerais; 109 Parágrafo único. Se a opção do estagiário for realizar o estágio em escola que não pertença à rede estadual de ensino de Minas Gerais, ele deverá seguir o disposto no item VII do artigo 16 deste regulamento. Art. 20 - É obrigatória a assinatura do Termo de Compromisso de Estágio (TCE) entre a UFLA, a parte concedente do estágio e o estudante. CAPÍTULO IV DA DISPENSA Art. 21 - Os estudantes que exercem atividade docente regular na Educação Básica poderão solicitar, conforme a Resolução CNE/CP 2 de 19/2/2002, a redução da carga horária do estágio curricular na modalidade específica de sua atuação até no máximo de 200 horas. Para isso, os estudantes deverão matricular-se regularmente na disciplina de Estágio Curricular Supervisionado e apresentar documentos comprobatórios, mediante requerimento de redução de carga-horária protocolado junto à Secretaria do Colegiado do curso até o dia da matrícula para ser avaliado pela CAEL. O resultado final será encaminhado à Secretaria do Colegiado do Curso. Parágrafo único: O aluno poderá obter reconhecimento das horas de estágio mediante apresentação de requerimento e comprovação das horas trabalhadas, e da validação pelo professor. A carga horária realizada em um curso não será considerada como carga horária de estágio para outro. CAPÍTULO V DAS DIMENSÕES PEDAGÓGICO-METODOLÓGICAS Art. 22 - O estágio tem como objetivo proporcionar aos discentes estagiários conhecimentos teórico-práticos compatíveis com a realidade científico-profissional, com a realidade institucional e com a realidade social do educador (discente) em formação. Art. 23 - O estágio supervisionado obrigatório deverá ocorrer nos quatro últimos períodos do curso e compreenderá: I. observação de atividades no contexto escolar; II. orientação teórico-metodológica; III. pesquisas sobre as práticas do trabalho escolar; IV. planejamento e execução de atividades de docência na escola; V. elaboração de relatório. 110 CAPÍTULO VI DOS RELATÓRIOS DE ESTÁGIO Art. 24 - Ao final de cada etapa de estágio, o estagiário deverá entregar os relatórios referentes às etapas cumpridas. CAPÍTULO VII DA AVALIAÇÃO Art. 25 - A avaliação do estágio assume caráter formativo durante a sua realização, tendo por objetivo a reelaboração contínua da ação pedagógica. Art. 26- A avaliação será realizada a partir dos documentos enviados pelo professor orientador do campo do estágio: I. II. pelo professor supervisor, que deverá manifestar-se em relação à aprovação do estagiário; pelo tutor mediante a apreciação do cumprimento das atividades prescritas ao licenciando, enviadas para o AVA; Art. 27 - O aluno estagiário deve cumprir integralmente a carga horária prevista e todas as atividades de Estágio, salvo o disposto no artigo 20 deste Regulamento. CAPÍTULO VIII DO DESLIGAMENTO Art. 28 - O estagiário será desligado do Estágio nas seguintes situações: I. Se comprovada insuficiência na avaliação de desempenho; II. A seu pedido; III. Em decorrência do descumprimento do Termo de Compromisso, tanto por parte do estagiário ou quanto por parte concedente do campo de estágio; Parágrafo único: No caso de ele deixar de executar as atividades de estágio, sem motivo justificado, será considerado inabilitado e terá que realizar todas as atividades novamente. CAPÍTULO IX 111 DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 29 - Os possíveis custos decorrentes do plano sugerido pelo estudante para cumprimento das atividades ficam a cargo do estudante. Art. 30 - Os casos omissos neste regulamento serão decididos pelo Colegiado de Curso, pela CAEL e pela PRG, resguardadas as suas respectivas competências.