Projeto Pedagógico de Curso - Licenciatura em Filosofia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
CURSO DE FILOSOFIA, MODALIDADE A DISTÂNCIA:
Projeto Pedagógico de Curso
Março/2014
2
1
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................................4
IDENTIFICAÇÃO......................................................................................................................................5
DOCENTES DO CURSO ATÉ 2014..........................................................................................................6
ESTRUTURA ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA.............................................................................7
A INSTITUIÇÃO.........................................................................................................................................8
1. PERFIL DO CURSO.............................................................................................................................10
1.1 GRUPOS DE DISCIPLINAS..................................................................................................................15
1.1.1 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA............................................................................................................15
1.1.2 - DISCIPLINAS TEMÁTICAS............................................................................................................16
1.1.3 - DISCIPLINAS ELETIVAS...............................................................................................................16
I. ELETIVAS DA ÁREA DE FILOSOFIA.........................................................................................17
II. ELETIVAS DE OUTRAS ÁREAS................................................................................................17
OBSERVAÇÕES SOBRE ELETIVAS DE OUTRAS ÁREAS ..................................................................17
OBSERVAÇÕES SOBRE OS TRÊS PRIMEIROS GRUPOS...................................................................18
1.1.4- DISCIPLINAS PEDAGÓGICAS.........................................................................................................20
1.1.5- DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO GERAL...........................................................................................21
OBSERVAÇÃO
SOBRE
AMBIENTE VIRTUAL
DE
APRENDIZAGEM (AVA)
E SOBRE OS
GUIAS
DE
ESTUDO
.................................................................................................................................................................21
1.2 POLÍTICA DE ACOMPANHAMENTO DOS ESTUDANTES....................................................................22
1.3. A INTEGRAÇÃO ENTRE GRUPOS, ESTÁGIO E TCC...........................................................................23
1.4. DISTRIBUIÇÃO DA CARGA-HORÁRIA DO CURSO............................................................................24
1.5. MATRIZ CURRICULAR.....................................................................................................................29
1.6. COERÊNCIA
DOS GRUPOS DE DISCIPLINAS DO
CURSO
COM AS
ORIENTAÇÕES,
OS EIXOS
ARTICULADORES E PDI.........................................................................................................................32
1.7. EMENTÁRIO COM BIBLIOGRAFIAS..................................................................................................34
MÓDULO 1..............................................................................................................................................34
MÓDULO 2..............................................................................................................................................39
MÓDULO 3..............................................................................................................................................42
MÓDULO 4..............................................................................................................................................47
MÓDULO 5..............................................................................................................................................51
MÓDULO 6..............................................................................................................................................55
MÓDULO 7..............................................................................................................................................58
MÓDULO 8..............................................................................................................................................61
EMENTAS
DAS DISCIPLINAS ELETIVAS DE OUTRAS ÁREAS
.................................................................63
2. ATIVIDADES DO CURSO...................................................................................................................69
2
2.1. ATENDIMENTO DOCENTE AOS ESTUDANTES..................................................................................70
2.2. GRUPOS DE ESTUDOS......................................................................................................................70
2.3. INICIAÇÃO À PESQUISA...................................................................................................................71
2.4. INICIAÇÃO À EXTENSÃO.................................................................................................................71
2.5. EVENTOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS....................................................................................................72
2.6. PROJETO INSTITUCIONAL DE EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE.................................................73
2.7. COERÊNCIA ENTRE AS ATIVIDADES DO CURSO E OS OBJETIVOS INSTITUCIONAIS PRESENTES NO
PDI..........................................................................................................................................................74
2.8. REGULAÇÃO E CÔMPUTO DAS “ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS”...............75
OBSERVAÇÕES SOBRE AS AACC’S...........................................................................................................79
3. PERFIL DO EGRESSO........................................................................................................................81
4. FORMA DE ACESSO AO CURSO.....................................................................................................84
5. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO.............................................85
6. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM......................87
7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PPC.................................................................................................90
8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)........................................................................91
9. ESTÁGIO CURRICULAR...................................................................................................................92
10. LEGISLAÇÃO CONSULTADA........................................................................................................94
ANEXO 1: REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO............................96
ANEXO 2: RESOLUÇÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO.......................................................102
3
APRESENTAÇÃO.
Criado pelo Ministério da Educação em 2005, no âmbito do Fórum das Estatais
pela Educação, o Projeto Universidade Aberta do Brasil – UAB faz parte de uma
iniciativa governamental para promover a articulação e integração de um sistema
nacional de educação superior a distância, em caráter experimental, visando
sistematizar as ações, programas, projetos, atividades pertencentes às políticas públicas
voltadas para a ampliação e a interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de
qualidade no Brasil.
Neste documento, apresentamos o Projeto Pedagógico do Curso (doravante
PPC) de Filosofia na modalidade ensino a distância (EaD) oferecido pela Universidade
Federal de Lavras (UFLA). Para sua redação, foram tomadas as orientações
determinadas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9.394/96
e pelos documentos que compõem as bases legais e as diretrizes curriculares nacionais
para os cursos de graduação e, de modo mais específico, para os cursos de Filosofia,
produzidos pelo Ministério da Educação (MEC).1 O presente documento também se
referencia pelo Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFLA, bem como
pelas normas institucionais que regulamentam a oferta de cursos de graduação e de
licenciatura desta instituição.
O objetivo central deste projeto consiste em apresentar indicadores que
assegurem uma identidade para o Curso ofertado, de sorte a garantir a articulação de
seus objetivos com as políticas e práticas de ensino, de iniciação científica e de
extensão constantes da proposta de trabalho da Instituição. Assim, este PPC apresenta
as principais diretrizes pedagógicas acerca da educação a distância, da organização
básica e das condições institucionais da UFLA. Também oferecemos dados sobre a
organização e o funcionamento do curso, tais como: a justificativa social e
institucional, os objetivos do curso, o perfil profissional, as áreas de atuação, a
qualificação e o desenvolvimento do corpo docente, a estrutura curricular, as
atividades curriculares e extracurriculares, a infraestrutura acadêmica e logística da
instituição e dos polos atendidos, os estágios orientados e supervisionados, a política
de aperfeiçoamento e qualificação dos colaboradores do curso, entre outras.
1
Destaque para: BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio:
Ciências Humanas e suas Tecnologias, Secretaria da Educação Básica, 2006.
4
IDENTIFICAÇÃO
Nome do Curso: Filosofia.
Grau: Licenciatura.
Modalidade: a distância.
Número total de vagas ao ano: 250.
Periodicidade de oferta: anual.
Carga Horária do Curso: 3.069 horas/relógio.
Regime letivo: semestral com disciplinas mensais.
Períodos: 8 módulos.
Tempo regular de integralização: 4 anos (8 semestres) no mínimo e 6 anos (12
semestres) no máximo.
Coordenador do Curso: Prof. Dr. André Chagas Ferreira de Souza
Coordenador Adjunto: Prof. Dr. Roney Wagner Vieira
Endereço: Universidade Federal de Lavras, Campus Universitário - Caixa Postal 3037 Departamento de Ciências Humanas (DCH) e Centro de Educação a Distância (CEAD)
- Lavras, MG, CEP 37200-000.
5
DOCENTES DO CURSO ATÉ 2014
DOCENTE
André Chagas Ferreira de Souza
Ângelo Constâncio Rodrigues
Arthur Klik de Lima
Carlos Betlinski
Carolina Faria Alvarenga
Cassiano Terra Rodrigues
Conrado Pires de Castro
Diogo Bispo Dias
Eduardo da Silva Freitas
Elis Joyce Gunella
Erica Alves Barbosa Medeiros
Tavares
Emanuele Tredanaro
Fernanda Barbosa Ferrari
Fillipa Carneiro Silveira
Igor Silva Alves
Isabel Cristina Ferreira Rodrigues
João Geraldo Martins da Cunha
Júlia Moretto Amâncio
Léa Carneiro Silveira
Lívia Monique de Castro Faria
Luiz Marcos da Silva Filho
Luiz Roberto Takayama
Mauricéia Silva de Paula Vieira
Marcelo Sevaybricker Moreira
Norma Lírio de Leão Joseph
Patrícia Vasconcelos Almeida
Renato dos Santos Belo
Roney Wagner Vieira
Sayonara Ribeiro Marcelino Cruz
Regime de
Trabalho
(integral,
parcial, horista)
Carga horária
total na IES
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Mestre
Doutor
Doutor
Mestre
Doutor
Mestre
Mestre
Integral
Integral
Integral
Integral
Integral
Parcial- Externo
Integral
Parcial- Externo
Integral
Parcial- Externo
Integral
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
20 horas
40 horas
20 horas
40 horas
20 horas
40 horas
Doutor
Doutor
Mestre
Mestre
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Mestre
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Doutor
Mestre
Integral
Integral
Parcial- Externo
Parcial- Externo
Integral
Integral
Integral
Integral
Parcial - Externo
Integral
Integral
Integral
Integral
Integral
Integral
Integral
Integral
Parcial - Externo
40 horas
40 horas
20 horas
20 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
20 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
40 horas
20 horas
Titulação
Membros do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O NDE do Curso de Filosofia modalidade EaD da UFLA apresenta os seguintes
docentes em sua composição conforme a Portaria PRG n° 401, 30/12/13:
André Chagas Ferreira de Souza
Roney Wagner Vieria
João Geraldo Martins da Cunha
6
Léa Silveira
Carolina Faria Alvarenga
Conrado Pires de Castro
Marcelo Servaybricker Moreira
Mauricéia Silva de Paula Vieira
Membros do Colegiado
Atualmente, o Colegiado do Curso de Filosofia modalidade EaD da UFLA
apresenta a seguinte composição conforme a Portaria PRG n° 400, 30/12/13:
André Chagas Ferreira de Souza (Coordenador do Curso)
Roney Wagner Vieria (Coordenador Adjunto do Curso)
Carolina Faria Alvarenga (Membro Docente)
Chrystian Teixeira Rocha (Representante dos Técnicos Administrativos)
Fernanda Ortiz (Representante dos Tutores)
João José Granate de Sá e Melo Marques (Representante Discente)
João Geraldo Martins da Cunha (Membro Docente)
Léa Silveira (Membro Docente)
ESTRUTURA ADMINISTRATIVO-PEDAGÓGICA
O Curso de Filosofia na modalidade a distância possui uma estrutura
administrativo-pedagógica que contempla:
I. Coordenação de Curso, composta por professores do quadro de docentes da UFLA.
A Coordenação do Curso é composta pelos seguintes coordenadores:
● Coordenador do Curso: André Chagas Ferreira de Souza
● Coordenador Adjunto: Roney Wagner Vieira
Disciplina 1
● Coordenador de Tutoria: João Geraldo Martins da Cunha
● Coordenador de Estágio Supervisionado: Roney Wagner Vieira
● Coordenador de TCC: Luiz Roberto Takayama.
II. Professores autores, responsáveis pela produção dos materiais didáticos, impressos e
no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)2.
III. Professores formadores, responsáveis pela oferta de determinada disciplina no
2
Plataforma de aprendizagem Moodle.
7
curso; são aqueles que preparam as atividades no AVA, videoaulas e participam das
videoconferências. Elaboram as provas presenciais com os respectivos guias de
correção para os tutores. Interagem com os tutores, dirimindo dúvidas em relação ao
conteúdo da disciplina.
IV. Tutores a distância, que devem ser licenciados em Filosofia ou em áreas afins, que
tenham título de pós-graduação lato sensu ou que estejam matriculados em curso de
pós-graduação stricto sensu. Responsabilizam-se pela interação com os discentes,
no AVA, mediando fóruns, dirimindo dúvidas, corrigindo atividades e provas,
sempre com a supervisão de um professor formador. Cada tutor é responsável por
uma turma de no máximo 25 alunos. Os tutores a distância são selecionados por
meio de edital de seleção, feito por disciplina.
V. Tutores presenciais, licenciados em Filosofia ou em áreas afins, atuando no Polo de
Apoio Presencial de cada cidade. Têm a função de acompanhar, apoiar e avaliar os
estudantes em sua caminhada para a obtenção do título de licenciado em Filosofia.
São capacitados antes de iniciarem suas atividades e ao longo do curso, sob a
supervisão de um Coordenador de Tutoria, função necessariamente ocupada por um
professor do curso de Filosofia, e pelo Professor Formador da Disciplina.
VI. Equipe de apoio tecnológico e de logística: com a função de viabilizar as ações
planejadas pela equipe pedagógica e de produção de material didático.
A INSTITUIÇÃO
A instituição foi fundada em 1908, denominada Escola Agrícola de Lavras e,
posteriormente, Escola Superior de Agricultura de Lavras – ESAL, em 1938.
Inicialmente funcionavam nessa instituição o curso superior de Agronomia e o curso
médio de Agricultura. Em 23 de dezembro de 196, ela passou a ser uma instituição
federal. Desde que se tornou uma universidade federal, por meio da Lei nº 8.956, datada
de 1994, a instituição consolidou-se pela qualidade do ensino na formação de seus
estudantes e por uma paulatina expansão de seus cursos e áreas de pesquisa.
Atualmente, a Universidade Federal de Lavras (UFLA) possui 23 cursos de graduação
na modalidade presencial, 5 cursos de graduação na modalidade a distância, 71 cursos
de pós-graduação Lato Sensu (especialização), 25 cursos de pós-graduação Stricto
Sensu em nível de mestrado e 21 cursos de pós- graduação Stricto Sensu em nível de
doutorado.
8
Os Cursos de Filosofia da UFLA, tanto em sua modalidade presencial quanto em
sua modalidade a distância, foram propostos no contexto do Programa de Apoio a
Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI3), inserindose, juntamente com os Cursos de Letras, presencial e a distância, no projeto de criação
do Departamento de Ciências Humanas (DCH) e configurando-se, dessa maneira, como
aspecto de relevância para um objetivo mais amplo: a condução da UFLA a uma
condição de pluralidade de áreas do conhecimento, condição imprescindível a sua
consolidação como universidade em sentido pleno. O curso, criado no ano de 2009,
implementado no ano de 2010 e oferecido na modalidade de licenciatura plena
presencial e a distância, foi, assim, um importante passo para o reconhecimento e a
consolidação do DCH como setor estratégico da UFLA4.
No tocante o ensino a distância, deve-se destacar que a UFLA foi uma das
pioneiras na implementação de cursos a distância. Desde 1987 a instituição atua com
cursos de pós-graduação lato sensu nessa modalidade. A UFLA tem presença
também nos cursos de graduação, com participação no consórcio Pró-Formar, oferecido
em 2006, em parceria com outras instituições federais, para a oferta do curso de
Pedagogia para Educação Infantil, e no projeto piloto do MEC/Banco do Brasil, na
oferta do curso de Bacharelado em Administração, iniciado no ano de 2006.
Em 2008, com a institucionalização da educação a distância, foi criado o
Centro de Apoio à Educação a Distância (CEAD)5 da UFLA. O CEAD constitui um
importante centro de assessoramento dotado de uma equipe formada por docentes
coordenadores e técnicos qualificados em tecnologia e ferramentas de ambiente virtual,
bem como de estrutura física e de recursos didático-pedagógicos para garantir a
efetividade das ações e do apoio educacionais. São ofertados cinco cursos de
graduação pelo sistema UAB: Filosofia (apresentado neste PPC), Letras Português,
Letras Inglês, Pedagogia e Administração Pública.
3
O projeto REUNI da UFLA está disponível na página: http://www.reuni.ufla.br/
Cf. Projeto de Desenvolvimento Institucional 2011/2015 da UFLA, p. 14. Disponível em:
http://ufla.br/pdi/
5
Hoje Centro de Educação a Distância.
4
9
1. PERFIL DO CURSO
O curso de Filosofia na modalidade EaD da UFLA surgiu como uma proposta
experimental. Foi acordada a criação de duas turmas para cursarem essa licenciatura
vinculada ao projeto Universidade Aberta Brasil (UAB). O curso depende basicamente
de três instituições e órgãos distintos. O primeiro é a CAPES, cuja função principal é o
financiamento geral do curso. O segundo é a UFLA, cuja função é fornecer suporte
pedagógico e administrativo do curso. O terceiro são as prefeituras que sediam os polos,
onde os alunos devem ter recursos materiais (laboratório de informática e biblioteca) e
onde comparecem para realizar as atividades presenciais do Curso. Neste PPC haverá
mais descrições sobre os papeis de cada um desses parceiros do Curso.
Inicialmente, é importante destacar que a criação de ambos os cursos de Filosofia
da UFLA, presencial e a distância, no segundo semestre de 2010, se deu graças ao
esforço de uma equipe que contava apenas com três professores de Filosofia vinculados
ao Departamento de Ciências Humanas da UFLA e que o fato da equipe ser de número
reduzido foi, naturalmente, algo que se acrescentou aos desafios que teriam que ser
enfrentados. Após certo tempo, foi contratado um quarto professor para a equipe de
Filosofia da UFLA, professor que também aderiu à condução das atividades do Curso à
distância. Atualmente, esse mesmo departamento conta com oito professores efetivos e
dois professores substitutos. Há ainda o apoio de outros professores da UFLA
vinculados a outros departamentos, que ministram principalmente disciplinas
pedagógicas e disciplinas de formação geral. 6
Como a adesão ao curso pelo professor do quadro de docentes da UFLA é em
caráter voluntário, quando necessário são convidados professores vinculados a outras
instituições, mas desde que sejam dotados da qualificação adequada para a elaboração
dos materiais do curso (Guia de Estudo e proposta pedagógica da disciplina, que
incluem as orientações para os encontros presenciais e para a realização da disciplina à
distância) e para a orientação da equipe do curso, tutores presenciais e a distância.
É preciso apresentar mais informações sobre a decisão inicial de limitar o
ingresso no Cursa a apenas duas turmas; por isso, desde o ano de 2013, houve a
interrupção na oferta de novas vagas e na realização de novos processos seletivos
Como foi dito, a manutenção do curso depende da participação conjunta de três
parceiros (UFLA, CAPES e prefeituras em que haja polos do Curso). Foi julgada
6
Conferir a lista de Docentes logo no início deste PPC.
10
inoportuna a oferta contínua de vagas em função do risco do desequilíbrio na
realização das funções de cada membro dessa parceria. Um importante motivo para
essa interrupção ocorreu por causa do resultado da negociação com o órgão
financiador, a CAPES, pois algumas vezes as diretrizes e os conceitos do Curso, algo
da alçada da equipe pedagógica da UFLA, a serem apresentados na sequência, não são
contemplados pelos critérios da agência financiadora, CAPES. Por fim, a partir de uma
reflexão conjunta pelos membros da equipe gestora do curso, que teve o respaldo e aval
das instâncias administrativas da UFLA, houve o consenso que seria melhor focar na
formação de excelência das turmas já abertas, ajustando todos os pontos importantes
para a condução de uma boa formação dos estudantes atualmente matriculados antes de
qualquer possível admissão de novos discentes no Curso.
Ainda levando em conta esse aspecto de parceria, é importante destacar que o
sistema UAB prevê que é de responsabilidade dos polos prover parte d a estrutura
administrativa, apoio pedagógico, biblioteca, salas de aula e laboratórios de
informática aos discentes. Essa estrutura deve estar a cargo das prefeituras.
*
Para contar mais um pouco sobre a história do Curso, uma vez formada aquela
equipe inicial, com aqueles três professores, os projetos de criação dos Cursos em
Filosofia nas modalidades presencial e a distância, elaborados 2009, pautaram-se
sobremodo em um diagnóstico de carência de professores de Filosofia no Ensino Médio
diante da Lei 11.684 de 02/06/2008, que estabeleceu, para esse nível de ensino, a
obrigatoriedade de tal disciplina, apresentando-se, assim, ao futuro licenciado um
aumento expressivo nas oportunidades de inserção profissional.
Levando em consideração apenas a região de Lavras, os números do IBGE
indicam que no raio de 70 Km da cidade existem mais de 12.000 alunos matriculados no
Ensino Médio apenas em escolas públicas. Como no raio de 200 Km existe apenas um
curso presencial de Filosofia em instituição pública – na Universidade Federal de São
João Del Rei –, fica clara a demanda social que a licenciatura em Filosofia da UFLA
atende.
No caso específico da modalidade a distância, amplia-se ainda mais o alcance de
oferta do curso de Filosofia, atendendo cidades que estão ainda mais distantes da
11
localização geográfica de nossa instituição e garantindo, assim, o compromisso
institucional e social para formar futuros docentes de filosofia para o ensino médio.
Para o curso de Filosofia na modalidade a distância, foram, então, ofertadas duas
turmas, com o total de 250 vagas em cada oferta, com a seguinte distribuição nestes
polos de Apoio Presencial:
1
Município Polo
Governador Valadares
Nº de vagas
50
2
Cambuí
50
3
Confins
50
4
Ilicínea
50
5
Itamonte
50
TOTAL
1
Município Polo
Governador Valadares
250
Distância de Lavras (em Km)
556
2
Cambuí
225
3
Confins
272
4
Ilicínea
130
5
Itamonte
226
Nota-se que a escolha desses polos, por sua vez, pautou-se pela constatação da
inexistência de cursos de Filosofia num raio de 100 km (em relação a Governador
Valadares, Cambuí e Itamonte), a fim de suprir a demanda de professores dessa área
nas escolas da região.
Ainda no sentido de destacar a relevância social de um Curso de Filosofia, cabe
observar que se trata aqui de uma área de conhecimento que traz a questão em seu
próprio bojo. Isso por dois motivos principais. Primeiramente, uma vez que, em larga
medida, a Filosofia se confunde com o pensamento racional ou com a tentativa de
refletir sobre as condições a serem cumpridas por um raciocínio que se pretende
12
legítimo, não há como uma sociedade pensar-se a si mesma sem que isso corresponda a
um intenso conluio tanto com o pensamento filosófico quanto com sua história. Quer
em sentido geral – do pensar a cultura, a política, o conhecimento, a técnica –, quer em
sentido específico – no que diz respeito a delimitações precisas de reflexão, tais como
Filosofia da Ciência, Filosofia da Matemática, Filosofia e Psicanálise, Estética etc. –,
quando se trata de questionar como uma determinada prática ou teoria reivindica sua
legitimidade, sem o que seriam arbitrárias, é com a Filosofia que tal questionamento irá
se deparar. Além disso, tendo em vista que o perfil do profissional da área de Filosofia
é, sobretudo, o perfil de um professor, inserido numa matéria cuja natureza é
argumentativa, professor que lida, portanto, diretamente com o objetivo de ensinar a
pensar, é imediatamente visível o valor de sua função para a formação de cidadãos
críticos e conscientes e, de um ponto de vista mais amplo, para um projeto de país.
A gestão do Curso é incumbência de um Colegiado cujas decisões são tomadas de
modo democrático. Em conformidade com o Regimento Interno dos Colegiados dos
Cursos de Graduação da UFLA(Resolução CUNI n. 13, de 3/4/2012), com a Portaria
210 de 03 de setembro de 2012 (Composição de Colegiado), especificamente relativa
aos cursos a distância, e com a Resolução CEPE n. 011 de 23/01/2014, onde há a
seguinte orientação:
Art. 5º O Colegiado do Curso será constituído pelos seguintes membros:
I- um Coordenador eleito pela comunidade acadêmica, nos termos previstos no
Regimento Geral da UFLA;
II- quatro representantes dos docentes envolvidos em atividades acadêmicas do
curso, homologados pelo Pró-Reitor de Graduação, sendo três escolhidos pelo
Coordenador e um indicado pelo Centro de Educação a Distância - CA DISTÂNCIA
nos termos do Regimento Geral da UFLA;
III- um representante discente eleito pelos seus pares, com mandato de um ano,
permitida uma recondução;
IV- um representante dos servidores técnico-administrativos, eleito pelos seus
pares, diretamente relacionados com o curso, com mandato de dois anos, permitida
uma recondução.
13
O desenho do Curso foi pensado e realizado a partir, sobretudo, do documento
Orientações curriculares para o Ensino Médio – Ciências Humanas e suas tecnologias
(MEC, 2006). Em se tratando de um curso de licenciatura – que não deve prescindir
daquilo que compõe um curso de bacharelado, mas ir além dele na direção da formação
pedagógica –, a preocupação central foi providenciar um currículo orgânico com os
seguintes acentos, presentes no documento mencionado:
- Situar a História da Filosofia – sabendo-se que essa história só pode ser, ela
mesma, filosófica – numa posição de referência para todo o curso, sendo ela a
responsável por diversos aspectos da especificidade do ensino de Filosofia.
- Adotar a concepção de que o desenvolvimento de competências para o ensino da
Filosofia no Ensino Médio pressupõe o conhecimento de conteúdos, sem que isso possa
configurar uma mera memorização de informações.
- Enfatizar que a prática de ensino da Filosofia no Ensino Médio não deve ser
pautada por um espontaneísmo que, em nome de um suposto didatismo, abra mão do
conhecimento propriamente filosófico.
- Desenvolver no estudante a capacidade de discernir rigor de doutrinação,
defendendo-se a ideia de que posturas excessivamente doutrinárias devem ser evitadas,
porquanto contrárias à própria natureza da Filosofia.
- Desenvolver no estudante a capacidade de perceber: 1- que o professor de
Filosofia, qualquer que seja o nível em que atue, não pode abrir mão do trato direto com
fontes primárias do texto filosófico clássico7; 2- que, apesar disso, não será possível
fazer de seu exercício docente no Ensino Médio uma espécie de versão mais curta de
seu curso de graduação.
7
“(...) é recomendável que a história da Filosofia e o texto filosófico tenham papel central no ensino da
Filosofia (...), não sendo excessivo reforçar a importância de se trabalhar com os textos propriamente
filosóficos e primários.” (BRASIL, 2006, Orientações..., p. 27).
14
1.1. Grupos de disciplinas
Tendo em vista o desejo de disponibilizar uma formação capaz de cumprir com
tais diretrizes, o Currículo Pleno do Curso encontra-se estruturado a partir de cinco
grupos de disciplinas: 1- História da Filosofia, 2- Disciplinas temáticas, 3- Disciplinas
eletivas, 4- Disciplinas pedagógicas, 5-Disciplinas de formação geral.
1.1.1. História da Filosofia
As disciplinas relativas ao grupo História da Filosofia consideram o valor
fundamental da história na estratégia geral de aquisição de uma compreensão adequada
da constituição dos problemas, do vocabulário conceitual e dos diversos estilos da
tradição ocidental de pensamento. Nesta medida, como nos adverte Émile Bréhier, é
precisamente a história que “nos ensina que o pensamento filosófico não é uma destas
realidades estáveis que, uma vez encontradas, subsistem como uma invenção técnica”8.
Assim, é preciso considerar que não há produção filosófica que não assimile ou
integre, em alguma medida, sua herança histórica; do mesmo modo como não há
trabalho de história – filosófica – da Filosofia que não dê provas da presença de uma
“corrente de pensamento”. Mais do que um recorte de informações ilustradas ou uma
erudição sobre um “passado eternizado”, o estatuto da História da Filosofia deve
pautar-se pelo reconhecimento de que a razão e o sentido não excluem a inerência do
pensamento ao tempo, mas, ao contrário, a supõem (desde que se considere a Filosofia
uma operação perene, sempre a refazer-se, eivada de esforços marcados pela
consciência de seus próprios limites e da impossibilidade do confinamento de sua
linguagem). É neste sentido que se justifica, mais uma vez, a convicção de que é
indispensável o trato com textos propriamente filosóficos, primários, nos quais é
possível reconhecer, a um só tempo, a natureza argumentativa da Filosofia – em sua
universalidade –, mas também as formas históricas da racionalidade em seu trabalho
incessante da conquista de terrenos para o pensamento.
As disciplinas de História da Filosofia são as seguintes: “História da Filosofia
Antiga I”, “História da Filosofia Antiga II”, “História da Filosofia Medieval I”,
“História da Filosofia Medieval II”, “História da Filosofia Moderna I”, “História da
Filosofia Moderna II”, “História da Filosofia Contemporânea I”, “História da Filosofia
Contemporânea II”, “Estudos dirigidos de textos filosóficos”.
8
BRÉHIER, Émile. Histoire de la philosophie. — I. L’Antiquité et le Moyen age. Paris: Librairie Félix
Alcan, 1928, p. 36, tradução livre.
15
Cabe fazer uma observação sobre as disciplinas “Estudos dirigidos de textos
filosóficos”: nele, o professor elege um texto clássico da História da Filosofia e lhe
dedica um lento trabalho de leitura juntamente com os discentes, com foco no objetivo
de ensinar a ler, sob o horizonte do ensino, um texto filosófico, já que esta tarefa exige
um procedimento próprio, capaz de providenciar a apreensão e a reprodução tanto da
estrutura geral do texto quanto de cada passo, seja ele propriamente argumentativo ou
retórico. Essa disciplina de estudos dirigidos cumprirá, ainda, juntamente com outras
estratégias a serem adiante especificadas, o importante papel de flexibilização
curricular, conforme orientação das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos
de Filosofia e das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores
da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
1.1.2. Disciplinas temáticas
As disciplinas temáticas diversificam o ângulo de abordagem do conhecimento
filosófico, privilegiando os temas que delimitam áreas da Filosofia. Se, nas disciplinas
de História da Filosofia, o estudante deve apreender a conformação própria do
pensamento de cada filósofo em pauta e, ainda, reconstituir as discussões por ele
herdadas e legadas, aqui, ele deve conhecer e apropriar-se do tratamento dispensado aos
problemas clássicos. Tais disciplinas encontram-se assim elencadas: “Ética I”, “Ética
II”, “Filosofia Política I”, “Filosofia Política II”, “Lógica I”, “Lógica II”, “Teoria do
Conhecimento”, “Filosofia da Ciência”, “Estética”, “Filosofia da linguagem I”,
“Filosofia da linguagem II”, “Filosofia e Psicanálise”.
Nesse grupo ainda são acrescentadas as disciplinas de “Seminários Temáticos I” e
“Seminários Temáticos II”, que tocam temas de ciências humanas, como Sociologia e
Política, que também se articulam com a Filosofia.
1.1.3. Disciplinas Eletivas
As disciplinas eletivas são ofertadas tendo em vista, sobretudo, a diretriz da
flexibilização curricular e se subdividem em: I. Eletivas da área de Filosofia e II.
Eletivas de outras áreas.
I. Eletivas da área de Filosofia
Para a oferta dessas disciplinas considera-se ainda o perfil de formação de cada
16
professor, a carga horária assumida pelo docente e o compromisso com a qualidade da
formação do discente. Elas contemplam a linha de História da Filosofia e por isso são
intituladas “Tópicos Especiais em História da Filosofia”, que vão de I a IV.
II. Eletivas de outras áreas
O espaço destinado a eletivas na matriz do Curso poderá também ser preenchido
com disciplinas eletivas de outras áreas. A lista referente a tais disciplinas é apresentada
a seguir. Cabe apenas observar que esta é uma lista ampla de disciplinas que o aluno
poderá encontrar caso haja a possibilidade da oferta de alguma(s) entre elas, oferta
condicionada à disponibilidade de um docente para ministrá-la, visto que, em função do
próprio modelo UAB para os cursos a distância, não é possível que todas sejam
ofertadas em todos os semestres.
Atualmente, este é conjunto de disciplinas eletivas de outras áreas disponível que
podem ser disponibilizadas aos discentes do curso: “Ciência Política”, “Cultura AfroBrasileira e Indígena”, “Direitos Humanos, Meio Ambiente e Sustentabilidade”,
“Educação, Cidadania e Educação Inclusiva”, “Legislação e Direito Ambiental”,
“Sociologia da Educação”.
Observações sobre Eletivas de Outras Áreas
Cabe aqui observar que as disciplinas “Legislação e Direito Ambiental” e
“Direitos Humanos, Meio Ambiente e Sustentabilidade” – lembrando ainda da presença
no
PDI
2011-2015
da
UFLA
(disponível
em
http://www.ufla.br/wp-
content/uploads/2011/03/res0272011pdi.pdf) de diversas diretrizes relacionadas à
política ambiental (conferir os itens “Perfil institucional”, “Missão”, “Gestão do
campus”, “Pesquisa” e “Extensão e cultura”) – garantem o atendimento à Lei n. 9, de 27
de abril de 1999 e ao Decreto n. 4, de 25 de junho de 2002, na medida em que
representam estratégias concretas, tanto no que diz respeito à oferta de disciplinas,
quanto no que concerne à política institucional para a educação ambiental.9
Além disso, ressalte-se que, pelo fato de que em todas as disciplinas filosóficas é
procurado o desenvolvimento da capacidade de refletir sobre o próprio tempo histórico
9
Com relação a tais práticas, a UFLA possui o Projeto Institucional de Reciclagem com ampla divulgação
e propaganda informativa e formativa sobre a coleta seletiva e tratamento de lixo. Vale destacar o 1° lugar
alcançado pela UFLA no quesito sustentabilidade do ranking Green Metric 2013 entre as universidades
brasileiras e 42° lugar no ranking geral, o que comprova a preocupação dessa instituição com as questões
ambientais ( http://greenmetric.ui.ac.id/id/page/ranking-2013).
17
e problematizá-lo à luz da tradição, o licenciando em Filosofia terá instrumentos de
reflexão para adquirir cada vez maior ciência da importância da questão ambiental e da
necessidade de práticas ecologicamente orientadas.
A disciplina de “Direitos Humanos, Meio Ambiente e Sustentabilidade”, como seu
próprio título indica, expressa uma reflexão ampla sobre as questões ambientais e
também sobre os direitos humanos, sem realizar isso de maneira fragmentada.
Há ainda as próprias disciplinas de “Seminários Temáticos I e II”, descritas acima,
que ampliam a reflexão sobre o tema dos direitos humanos a partir da ótica das questões
políticas.
Sobre a disciplina de “Cultura Afro-Brasileira e Indígena”, ela traz contribuições
para os temas da diversidade nas relações étnico-raciais e da diversidade intercultural.10
Observações sobre os três primeiros grupos
Um tema transversal e uma diretriz atravessam os dois primeiros grupos e ainda a
primeira parte do terceiro grupo. O tema transversal são os problemas metafísicos –
cuja incontornabilidade é patente tanto em disciplinas de História da Filosofia quanto
em disciplinas temáticas – e a diretriz é a opção por trabalhar diretamente, via leitura
sistemática e comentada, com os textos do(s) próprio(s) filósofo(s) a ser(em)
estudado(s) em cada disciplina. Manuais, comentários simplificadores, leituras de fonte
indireta inevitavelmente terminam por passar ao largo daquilo que constitui uma obra
como uma obra filosófica – o encadeamento rigoroso dos passos da argumentação –,
deixando, portanto, escapar tanto a mais valiosa ferramenta relativamente ao ideal de
ensinar a pensar quanto um trato mais sólido e mais sério da História da Filosofia.
Naturalmente, isso não pode significar uma desconsideração dos comentadores. Sabe-se
que o recurso a comentários de notoriedade, desde que não se prescinda da leitura dos
pensadores que propriamente constituíram a História da Filosofia, pode ser de enorme
auxílio na compreensão dos argumentos, da estrutura do texto e da reconstituição do
debate que diz respeito a ele. Em suma, o material de trabalho no ambiente virtual e
conforme as orientações nos guias de estudo seguem duas linhas, sendo a segunda
subordinada à primeira: 1- os textos dos próprios filósofos (sempre que possível,
apresentados ou cotejados com as versões originais, na língua em que foram escritos);
2- comentários problematizadores e enriquecedores da discussão – e não comentários
que, à guisa de facilitar o estudo, simplificam o texto, inevitavelmente dele subtraindo o
10
Sobre os temas levantados neste item, destacamos o Projeto Institucional de Educação para a
Diversidade, que é descrito no item 2.6.
18
caminho de pensamento que, na verdade, respondia por sua envergadura filosófica. Essa
diretriz encontra-se refletida na ementa de cada disciplina e carrega consigo a opção
pela ideia de que o ensino da Filosofia precisa ter por fio condutor o movimento do
pensamento, a cadência dos argumentos, a condução de um passo a outro do raciocínio
e não a transmissão de informações estanques, considerando-se que a Filosofia reside
mais no acompanhamento rigoroso de uma argumentação, na reconstituição do debate
no qual ela se insere, na compreensão das razões que configuraram um determinado
problema e na contextualização do conteúdo (Parecer CNE/CP 9/2001), do que numa
mera coleção de informações. Ela exige do estudante, como se pode deduzir de
imediato, ampla dedicação à leitura, sendo assim acompanhada da necessidade de evitar
a especialização precoce. Carrega ainda a ideia de que é preciso orientar o discente para
a prática da reflexão conceitual e para a adoção de uma postura crítica perante o estudo
dos grandes sistemas filosóficos.
Ao licenciando são orientadas duas atividades básicas: a primeira, a de pesquisar o
principal material de trabalho do estudante de Filosofia – o texto filosófico –, ao passo
que a segunda visa propiciar ao discente a ocasião tanto de aprender a produzir seus
estudos críticos quanto de iniciar o exercício da docência, que será dele exigida em sua
vida profissional. Esse exercício tem, ademais, um efeito multiplicador, uma vez que,
paulatinamente, os estudantes se tornarão capazes de apresentar suas próprias aulas e
outras modalidades de exposição oral (comunicação, minicurso, participação em
debates etc.), seja no próprio contexto da sala de aula da escola, seja no contexto dos
eventos científicos (semana acadêmica, colóquios, seminários, congressos etc.). Em
suma, esse conjunto de disciplinas permite uma formação sólida ao licenciando em
filosofia, permitindo-lhe excelente preparação tanto para conduzir o ensino de suas
turmas no Ensino Médio quanto para elaborar suas pesquisas referentes à filosofia.
1.1.4. Disciplinas pedagógicas
Se os dois primeiros grupos e a 1ª parte do terceiro se referem ao conteúdo e ao
material de trabalho do licenciando em Filosofia, trata-se, com este grupo, sobretudo de
fornecer-lhe a formação que lhe capacitará não apenas para a transmissão do conteúdo
do qual terá se apropriado, mas também – e na mesma medida – para o exercício da
profissão de professor em sentido mais amplo, ou seja, trata-se de considerar o que
podem ser o ensino, a aprendizagem e a própria ideia de formação, já que, ao concluir o
19
Curso, o estudante passará a desempenhar, ele mesmo, um papel de formação de outras
pessoas. Para tanto, objetivou-se pensar esse conjunto de disciplinas seguindo o
disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena e,
portanto, buscando preparar o discente para as habilidades e competências próprias do
Licenciado (especificadas adiante, no item “Perfil do egresso”). Pretende-se alcançar,
assim, a aproximação do estudante com a realidade da escola e do país – o que inclui
necessariamente o tratamento de temas transversais (Parecer CNE/CP 9/2001) – e com
a reflexão adequada tanto para lidar com o ambiente concreto de formação dos
estudantes do Ensino Médio quanto para a adoção de linhas pedagógicas que permitam
alcançar os objetivos de aprendizagem inclusive no que diz respeito ao cultivo da
cidadania11. Uma vez que o filósofo é, antes de tudo, um professor e que a Filosofia é,
em si mesma, uma disciplina de vocação transdisciplinar, acredita-se que a
interdisciplinaridade entre Filosofia e Pedagogia seja, na verdade, constitutiva da
própria Filosofia e que devem ser exploradas as ocasiões pertinentes para a reflexão
conceitual/filosófica sobre a questão do ensino, sendo esta também uma questão
propriamente filosófica. Acredita-se, ainda, que, sendo a formação do cidadão o
horizonte da atuação pedagógica, a Filosofia encontra aí um papel de destaque a
desempenhar, uma vez que a priorização da apropriação crítica é inerradicável de sua
prática, bem como de sua essência. É com essas ferramentas que o Curso pretende
seguir a orientação da UNESCO, reproduzida nos Parâmetros Curriculares Nacionais –
Ensino Médio e no Projeto Pedagógico Institucional da UFLA (2011, p. 9): “a educação
deve ser estruturada em quatro alicerces: aprender a conhecer, aprender a fazer,
aprender a viver e aprender a ser.” É com estas ferramentas ainda que a Filosofia tem
um importante papel a desempenhar nas escolas no que diz respeito a uma importante
orientação dos PCN, aqui reproduzida: “Não se pode mais postergar a intervenção no
Ensino Médio, de modo a garantir a superação de uma escola que, ao invés de se
colocar como elemento central de desenvolvimento dos cidadãos, contribui para a sua
exclusão.” (Parte I - Bases Legais, p. 12) As disciplinas pedagógicas perfazem a
seguinte lista: “Introdução à Educação a Distância”, “História da educação”, “Psicologia
11
Merece destaque a disciplina, “Escola e Currículo, Política e Planejamento Educacional”, entre as
disciplinas pedagógicas, como a que contempla mais diretamente o ensino da cultura e da história afrobrasileiras, conforme a Lei nº 10.639/2003 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução
CNE/CP No 1 de 17 de junho de 2004). De modo relacionado a esse tema e ao da diversidade, há outras
ações que serão apresentadas na continuação deste PPC.
20
da Educação”, “Escola e Currículo: Política e Planejamento Educacional”, “Língua
Brasileira de Sinais”, “Filosofia da Educação”, “Pesquisa em Ensino de Filosofia”,
“Metodologia de Ensino de Filosofia ”.
1.1.5. Disciplinas de formação geral
Este grupo tem a principal finalidade de fornecer ao estudante uma formação ampla e
pluralizada. São disciplinas que fazem parte do currículo de todos os cursos de licenciatura
na modalidade a distância oferecidos pela UFLA. Referem-se à formação geral que capacita
o estudante na condução de seus estudos das disciplinas específicas e eletivas do curso. Elas
são as seguintes: “Comunicação e Expressão”, “Inglês Instrumental”, “Introdução à
Filosofia”, “Língua Latina”.
Observação sobre Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA12) e sobre os Guias de
Estudo
É preciso observar como ocorre a associação entre o material fundamental da
filosofia, os textos filosóficos, e o uso de modernas ferramentas de aprendizagem
porque essa relação representa a base da dinâmica do curso. Convém, então, destacar o
papel do AVA e dos Guias de Estudo.
Começando pelos guias, cada um é preferencialmente elaborado por professor(es)
autor(es) qualificado(s) na área da disciplina a ser coberta por tal material e vinculad(os)
ao curso. Quando não há a disponibilidade imediata de um guia redigido por tais
membros da equipe, são utilizados materiais do SisUAB que sejam considerados
adequados para a condução das disciplinas do curso. Os guias, que também são itens
importantes da bibliografia do curso, têm a função de cumprir o papel de orientação dos
estudantes no entendimento e na interpretação dos textos dos filósofos (a bibliografia
básica) além de orientá-los no uso da bibliografia complementar (os estudos
especializados sobre o autor ou tema em questão). Por meio de suas unidades, os guias
se referem ao conjunto de textos a serem trabalhados em cada semana, permitindo ao
discente preparar-se para os fóruns de discussão, por meio de chats conduzidos e
mediados por tutores, e para a realização das atividades avaliativas ao longo do curso.
As orientações a partir desses guias permitem ao licenciando o ganho de
autonomia para conduzir-se em seus estudos, uma característica intrínseca a cursos a
distância, mas sem que ele fique sem o amparo de uma direção planejada.
12
http://filosofia.ca distância.ufla.br/ava/
21
O AVA é a ferramenta de mediação entre todos os participantes do curso. Ele
permite a comunicação entre todos os agentes envolvidos com o curso: coordenação,
secretaria, professores, tutores e estudantes. Vale destacar quem, nesse processo, os
tutores virtuais são figuras-chave, pois são os responsáveis pela condução das atividades
semanais, pela solução das dúvidas dos discentes e pela mediação entre eles e o
professor formador da disciplina.
No ambiente virtual, é colocada parte do material bibliográfico, como os guias de
estudos e outras obras de domínio público. Os chats dos fóruns de discussão também
ocorrem nesse ambiente virtual. O AVA ainda permite ao estudante, por meio da
ferramenta tarefa, transmitir suas atividades escritas semanais a fim de serem avaliadas
pela equipe do curso.
1.2. Política de acompanhamento dos estudantes
A avaliação da aprendizagem, associada às práticas de acompanhamento dos
tutores e professores, bem como a verificação detalhada de suas respectivas atuações
pelo Coordenador de Tutoria e pelo Coordenador do Curso, permite verificar e
diagnosticar as insuficiências para que as devidas providências sejam tomadas com a
agilidade de intervenção requerida na modalidade a distância. Outrossim, o plano de
acompanhamento acadêmico proposto pauta-se pelos resultados obtidos junto à
Coordenação do Curso, aos professores, aos tutores e igualmente pelos resultados
colhidos junto com estudantes, a fim de implantar projetos para
revisão do
conteúdo programático, oferta de conteúdos básicos e ações que efetivamente visem
contribuir para que os licenciandos adquiram as competências esperadas. Junto com a
equipe pedagógica do CEAD, a Coordenação mantém uma política de acompanhamento
da atuação de todos os membros envolvidos no curso, a fim de antecipar problemas e
propor soluções compatíveis com a especificidade de um curso ofertado na modalidade
EaD.
No âmbito do Curso de Filosofia na modalidade a distância da UFLA, o órgão
responsável pelo apoio aos estudantes em relação à cultura e extensão é a Pró-Reitoria
de Extensão e Cultura da UFLA (PROEC) e, pela pesquisa, a Pró-Reitoria de Pesquisa
(PRP). Essas informações são mais detalhadas nos itens que se seguem à parte 2,
referente às “Atividades do Curso”. Mas é válido também informar que todas as ações
referentes ao tripé fundamental da instituições de ensino superior, ensino-pesquisa-
22
extensão, dependem do apoio do departamento de financiamento da UAB.
1.3. Integração entre grupos, estágio e TCC
A integração dos grupos do Curso – que implica a integração da dimensão
conceitual com a dimensão procedimental – é prevista ao longo de todo o Curso e tem
como pontos fortes o Estágio Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), que consiste na realização de uma pesquisa acompanhada da apresentação de
um plano de curso convergente. Tal integração se subordina ao cultivo, junto ao
estudante, da necessidade da formação continuada, conforme orientações dos
documentos oficiais sobre tal matéria e desemboca, a partir do cumprimento da metade
dos créditos pelo estudante do Curso, com um vínculo entre um trabalho de pesquisa, a
produção de um plano de curso e a prática do estágio. Esse encaminhamento busca
preparar o licenciando, sem solução de continuidade, para as habilidades e as
competências próprias do licenciado e orientar sua formação tomando em consideração:
“I - a competência como concepção nuclear na orientação do curso; II
- a coerência entre a formação oferecida e a prática esperada do futuro
professor (...); III - a pesquisa, com foco no processo de ensino e de
aprendizagem, uma vez que ensinar requer tanto dispor de
conhecimentos e mobilizá-los para a ação como compreender o
processo de construção do conhecimento” (Resolução CNE-CP n. 1,
de 18/02/2002, p. 2).
A prática não pode prescindir de uma sólida formação no conteúdo, assim como a
apropriação de conteúdo perderia seu sentido se desvinculada de seu horizonte final que
é a sala de aula do Ensino Médio. Com esta direção, pretende-se dar destaque ao longo
do funcionamento do Curso a esta importante orientação do Parecer CNE/CP 9/2001:
“Nenhum professor consegue criar, planejar, realizar, gerir e avaliar
situações didáticas eficazes para a aprendizagem e para o
desenvolvimento dos alunos se ele não compreender, com razoável
profundidade e com a necessária adequação à situação escolar, os
conteúdos das áreas do conhecimento que serão objeto de sua atuação
didática, os contextos em que se inscrevem e as temáticas transversais
ao currículo escolar.” (BRASIL, 2001, p. 20)
A distribuição das disciplinas nos seus respectivos períodos, assim como o sistema
de pré-requisitos e co-requisitos, foram estabelecidos de modo a:
a) Inserir no início do Curso as disciplinas introdutórias acerca da educação a
23
distância e da própria Filosofia, munindo o estudante com conceitos básicos
para que acompanhe de maneira adequada o curso;
b) Inserir, desde o início do Curso, já no primeiro módulo, disciplinas de História
da Filosofia;
c) Introduzir, já no segundo módulo, as disciplinas de caráter pedagógico;
d) Começar a ofertar disciplinas temáticas em um momento em que o estudante
já se encontrar provido de certo percurso nas disciplinas de História da
Filosofia;
e) Começar a ofertar as eletivas em um momento em que o aluno já tiver
cumprido uma parte relevante da formação comum;
f) Ocorrer a realização dos estágios supervisionados (que podem ser iniciados
apenas a partir da segunda metade do Curso – Resolução CNE/CP nº 2/2002 e
Resolução CEPE Nº 191, de 11 de outubro de 2011, art. 7, §4)
Por fim, saliente-se que o cumprimento da Resolução CNE/CP n. 1, de 18 de
fevereiro de 2002, art. 1213, dá-se mediante não apenas as Disciplinas Pedagógicas, mas
também mediante Disciplinas de Formação Geral e de Formação Específica, cujas
ementas guardam adequação com as OCEM, que orientam a formação do licenciando
em Filosofia por meio de conteúdos da História da Filosofia e das disciplinas
filosóficas, sem desconsiderar a dimensão pedagógica com que tais conteúdos devem
ser mobilizados, uma vez que nortearão o Ensino de Filosofia do futuro docente.
OBS: A integração dos grupos, do estágio e do TCC de acordo com os períodos do
Curso pode ser visualizada graficamente no item 5 “Representação gráfica de um perfil
de formação”.
1.4. Distribuição da carga-horária do curso
Apresenta-se com este desenho, ao discente do Curso de Filosofia na modalidade
13
“Os cursos de formação de professores em nível superior terão a sua duração definida pelo Conselho
Pleno, em parecer e resolução específica sobre a sua carga horária.
Parágrafo 1o. A prática, na matriz curricular, não poderá ficar reduzida a um espaço isolado, que a
restrinja ao estágio, desarticulado do restante do curso.
Parágrafo 2o. A prática deverá estar presente desde o início do curso e permear toda a formação do
professor.
Parágrafo 3o. No interior das áreas ou das disciplinas que constituírem os componentes
curriculares de formação, e não apenas nas disciplinas pedagógicas, todas terão a sua dimensão prática.”
24
a distância da UFLA, um programa de estudos que ultrapassa as 2.800 horas
recomendadas pelo Parecer CNE-CP no 028/2001, de 02/10/01, e instituídas pela
Resolução CNE-CP no 2/2002, de 19/02/02. Discriminadamente, as 3.069 horas/relógio
totais do Curso se dividem em:
1. Disciplinas obrigatórias:
– Disciplinas filosóficas específicas do curso – de História da Filosofia e
temáticas: 1.320 horas;
– Disciplinas de formação geral: 240 horas;
– Disciplinas (pedagógicas) de prática como componente curricular (orientação
CNE-CP no 028/2001, de 02/10/01): 495 horas.
- Trabalho de Conclusão de Curso: 150 horas.
2. Disciplinas eletivas: 240 horas.
3. Estágio Supervisionado: 420 horas.
4. Outras atividades acadêmicas (AACCs): 204 horas.
Total: 3.069 horas
OBS: A Resolução CNE/CP n. 1, de 18 de fevereiro de 2002, art. 11, parágrafo único,
faz a seguinte exigência com relação às licenciaturas: “o tempo dedicado às dimensões
pedagógicas não será inferior à quinta parte da carga-horária total” do Curso. No caso
do Curso de Filosofia na modalidade a distância da UFLA, mais do que 20% da cargahorária total são dedicados a dimensões pedagógicas na medida em que não só as
disciplinas pedagógicas as contemplam, mas ainda todas as disciplinas do grupo de
Formação Específica, as quais, por cumprirem as OCEM, mobilizam conteúdos da
História da Filosofia e de disciplinas filosóficas com foco na docência. Além disso,
parte expressiva da elaboração do TCC, que é composto de Monografia e de Plano de
Curso, exige reflexão do estudante sobre a aplicação pedagógica do conteúdo
investigado.
Disciplinas de formação específica: História da Filosofia e Temáticas
Componentes Curriculares
Créditos
Carga Teórica
Carga Prática
(PCC )
Horas
História da Filosofia Antiga I
4
60
0
60
25
História da Filosofia Antiga II
4
45
15
60
Ética I
4
60
0
60
Lógica I
4
60
0
60
Lógica II
4
45
15
60
História da Filosofia Medieval I
4
60
0
60
Ética II
4
45
15
60
Filosofia Política I
4
60
0
60
História da Filosofia Medieval II
4
45
15
60
Filosofia da Linguagem I
4
60
0
60
História da Filosofia Moderna I
4
60
0
60
Filosofia Política II
4
45
15
60
Filosofia da Linguagem II
4
45
15
60
Seminários Temáticos I
2
30
0
30
História da Filosofia Moderna II
4
45
15
60
História da Filosofia Contemporânea
I
4
60
0
Seminários Temáticos II
2
30
0
30
Teoria do Conhecimento
4
60
0
60
Filosofia da Ciência
4
60
0
60
História da Filosofia Contemporânea
II
4
45
15
60
Estética
4
60
0
60
Estudo Dirigido de textos Filosóficos
para o ensino de Filosofia
4
30
30
60
Filosofia e Psicanálise
4
60
0
60
TOTAL
122
1170
150
1320
60
26
Disciplinas de formação geral
Componentes Curriculares
Créditos
Carga Teórica
Carga Prática
(PCC )
Horas
Comunicação e Expressão
4
60
0
60
Inglês Instrumental
4
60
0
60
Introdução à Filosofia
4
60
0
60
Língua Latina
4
60
0
60
TOTAL
16
240
0
240
Disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Componentes Curriculares
Créditos
Carga Teórica
Carga Prática
(PCC )
Horas
Trabalho de Conclusão de Curso I
2
15
15
30
Trabalho de Conclusão de Curso II
2
15
15
30
Trabalho de Conclusão de Curso III
3
15
30
45
Trabalho de Conclusão de Curso IV
3
15
30
45
TOTAL
10
60
90
150
Disciplinas pedagógicas
Componentes Curriculares
Créditos
Carga Teórica
Carga Prática
(PCC)
Horas
Introdução a Educação a Distância
4
60
0
60
Psicologia da Educação
4
30
30
60
Escola e Currículo: política e
planejamento educacional
4
30
30
60
Filosofia da Educação
4
30
30
60
História da Educação
4
30
30
60
Metodologia do Ensino de Filosofia
4
30
30
60
27
Pesquisa em Ensino da Filosofia
4
30
45
75
Língua Brasileira de Sinais – Libras
4
50
10
60
TOTAL
32
290
205
495
28
Disciplinas eletivas
Componentes Curriculares
Créditos
Carga Teórica
Carga Prática
Horas
Eletiva 1
4
60
0
60
Eletiva 2
4
60
0
60
Eletiva 3
4
60
0
60
Eletiva 4
4
60
0
60
TOTAL
16
240
0
240
Estágio Supervisionado Obrigatório
Componentes Curriculares
Créditos
Carga Teórica
Carga Prática
de Estágio
Horas
Estágio Supervisionado Obrigatório I
7
0
105
105
Estágio Supervisionado Obrigatório
II
7
0
105
105
Estágio Supervisionado Obrigatório
III
7
0
105
105
Estágio Supervisionado Obrigatório
IV
7
0
105
105
TOTAL
28
0
420
420
OBS.: A carga horária de Prática como Componente Curricular (PCC) está distribuída
nas disciplinas obrigatórias, pedagógicas e TCC, o que faz com que esteja distribuída de
maneira homogênea ao longo do curso. O total de 445 horas de PCC está distribuído
da seguinte maneira nas disciplinas:
História da Filosofia Antiga II (15h), Lógica II (15h), História da Filosofia Meideval II
(15h), Ética II (15h), Filosofia Política II (15h), História da Filosofia Moderna II (15h),
História da Filosofia Contemporânea II (15h), Filosofia da Linguagem II (15h), TCC I
(15h), TCC II (15h), TCC III (30h), TCC VI (30h), Estudos Dirigidos de Textos
Filosóficos para o Ensino de Filosofia (30h), Pesquisa em Ensino da Filosofia (45h),
Psicologia da Educação (30h), Escola e Currículo: avaliação, política e planejamento
educacional (30h), Filosofia da Educação (30h), História da Educação (30h),
29
Metodologia do Ensino de Filosofia (30h), Língua Brasileira de Sinais (10h) –
TOTAL: 445 horas.
Componente Curricular
Carga
Carga
H
or
ár
ia
Te
ór
ic
a
Disciplinas
Obrigatórias
(Específicas, Formação
Geral, Didáticas, TCC)
Carga
Horá
ria
Práti
ca
como
Com
pone
nte
Curri
cular
Total da
Hor
C
ária
a
Prát
r
ica
g
de
a
Está
H
gio
o
Obri
r
gató
á
rio
r
i
a
R
e
l
ó
g
i
o
1.715
445
-
2.205
240
-
-
240
Estágio
Supervisionado
Obrigatório
-
-
420
420
Atividades
AcadêmicoCientífico-Cultural
(AACCs)
-
-
-
204
Disciplinas Eletivas
TOTAL DA CARGA HORÁRIA DO CURSO DE FILOSOFIA EAD DA UFLA
3.069
1.5. Matriz Curricular
Componentes Curriculares
Módulo 1
Créditos
Carga
Teórica
PCC
Horas
30
Introdução à Educação a
Distância
Introdução à Filosofia
Comunicação e Expressão
História da Filosofia Antiga I
Inglês Instrumental I
História da Filosofia Antiga II
Ética I
TOTAL
4
60
0
60
4
4
4
4
4
4
28
60
60
60
60
45
60
405
0
0
0
0
15
0
15
60
60
60
60
60
60
420
PCC
Horas
0
0
15
0
60
60
60
60
15
240
PCC
Horas
30
30
60
60
Módulo 2
Componentes Curriculares Créditos
Carga
Teórica
Lógica I
4
60
Língua Latina
4
60
Lógica II
4
45
História da Filosofia Medieval
4
60
I
TOTAL
16
225
Componentes Curriculares
Psicologia da Educação
Escola e Currículo:
planejamento educacional
Ética II
Filosofia Política I
História da Filosofia Medieval
II
TOTAL
Módulo 3
Créditos
Carga
Teórica
4
30
4
30
4
4
4
45
60
45
15
0
15
60
60
60
20
210
90
300
PCC
Horas
0
0
60
60
15
15
0
30
60
60
30
270
Módulo 4
Componentes Curriculares Créditos
Carga
Teórica
Filosofia da Linguagem I
4
60
História da Filosofia Moderna
4
60
I
Filosofia Política II
4
45
Filosofia da Linguagem II
4
45
Seminários Temáticos I
2
30
TOTAL
18
240
31
Componentes
Curriculares
Módulo 5
Créditos Carga Teórica
História da Filosofia
Moderna II
História da Filosofia
Contemporânea I
Seminários Temáticos II
Teoria do Conhecimento
Filosofia da Ciência
Estágio Supervisionado
Obrigatório I
TCC I
TOTAL
Componentes
Curriculares
História da Filosofia
Contemporânea II
Filosofia da Educação
Estética
História da Educação
Estágio Supervisionado
Obrigatório II
TCC II
TOTAL
Componentes
Curriculares
Eletiva 1
Estudo Dirigido de textos
Filosóficos para o ensino de
Filosofia
Metodologia do Ensino de
Filosofia
Eletiva 2
Estágio Supervisionado
Obrigatório III
TCC III
TOTAL
PCC
Carga Horas
Prática
Estágio
60
4
45
15
4
60
0
-
2
4
4
7
30
60
60
0
0
0
0
0
105
30
60
60
105
2
27
15
270
15
30
105
30
405
Módulo 6
Créditos
Carga
Teórica
4
45
15
Carga
Prática
Estágio
-
4
4
4
7
30
60
30
0
30
0
30
0
105
60
60
60
105
2
29
15
180
15
90
105
30
375
Módulo 7
Créditos
Carga
Teórica
Carga
Prática
60
PCC
Horas
60
4
4
60
30
0
30
Carga
Prática
Estágio
-
Horas
4
30
30
-
60
4
7
60
0
0
-
105
60
105
2
25
15
195
30
90
105
30
390
60
60
32
Componentes
Curriculares
Filosofia e Psicanálise
Eletiva 3
Eletiva 4
Pesquisa em Ensino da
Filosofia
Língua Brasileira de Sinais
– Libras
Estágio Supervisionado
Obrigatório IV
TCC IV
TOTAL
TOTAL GERAL DO
CURSO
Módulo 8
Créditos CargaTeórica
PCC
4
4
4
4
60
60
60
30
0
0
0
45
Carga
Prática
Estágio
-
Horas
4
50
10
-
60
7
0
-
105
105
2
29
192
créditos
15
275
2.000 horas
30
85
445
horas
105
420
horas
45
465
2.865
60
60
60
75
OBS 1: Completando a matriz curricular, temos as Atividades Acadêmicas e Científico
– culturais, distribuídas ao longo do curso, com um total de 14 créditos (204 horas).
OBS 2: Vale lembrar que há espaço para quatro disciplinas eletivas, cada uma com
carga de 4 créditos ou 60 horas, que podem ser preenchidas com disciplinas eletivas da
área de Filosofia ou de outra área, conforme o item 4. Disciplinas Eletivas.
1.6. Coerência dos grupos de disciplinas do Curso com as Orientações, os eixos
articuladores e PDI
Reforça-se a ideia de que, com essa configuração e com as ferramentas
disponibilizadas pelo CEAD-UFLA, acredita-se que o Curso de Filosofia na modalidade
a distância da UFLA apresenta uma resposta de excelência à demanda oriunda da
reintrodução em caráter obrigatório da Filosofia no Ensino Médio, sendo capaz de
capacitar o licenciando para o ensino, nas escolas, do conteúdo previsto nas Orientações
Curriculares para o Ensino Médio (BRASIL, 2006). Acredita-se também que esse
desenho do Curso: 1- contempla plenamente – no detalhe do que foi descrito acima e
ainda no item dedicado à descrição das atividades do Curso – os seis eixos articuladores
(eixo articulador dos diferentes âmbitos de conhecimento profissional; eixo articulador
da interação e da comunicação, bem como do desenvolvimento da autonomia intelectual
e profissional; eixo articulador entre disciplinaridade e interdisciplinaridade; eixo
33
articulador da formação comum com a formação específica; eixo articulador dos
conhecimentos a serem ensinados e dos conhecimentos filosóficos, educacionais e
pedagógicos que fundamentam a ação educativa; eixo articulador das dimensões
teóricas e práticas) recomendados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura,
de graduação plena;14 2- encontra completa consonância com o Projeto de
Desenvolvimento Institucional cujas orientações para o ensino de graduação e para o
perfil de egresso acha-se assim expressa:
“O perfil do egresso da UFLA é estabelecido pelas políticas
institucionais e pelas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de
graduação. A UFLA tem se comprometido a formar profissionais de
alto nível técnico, com habilidades e competências necessárias ao
exercício profissional, mas também com visão de mundo,
comprometimento social, conceitos fundamentais da ciência e também
da ética e da cidadania. Pretende-se fazer desse perfil uma marca da
instituição. Sendo assim, os currículos dos cursos atuais e dos que
serão criados devem obedecer a essas premissas, atualizando-se, é
claro, mediante ao dinamismo imposto pela evolução social.” (2011,
p. 68).
Investe-se, ainda, com o perfil de curso aqui apresentado, na ideia de que o
estudante possa aprender a ter acesso autônomo e significativo ao conhecimento e
conduzir sua vida profissional sob os mesmos valores – e sob a necessidade de reflexão
a respeito dos valores – a partir dos quais é formado e se constitui a si mesmo. A ideia
de autonomia ganha ainda mais relevância quando se trata de cursos na modalidade a
distância, pois o estudante deve conduzir-se em seus estudos – com o constante apoio da
equipe pedagógica e dos materiais por ela produzidos – de maneira a assimilar os
conteúdos e adquira postura crítica por si mesmo.
14
BRASIL, Resolução CNE/CP 1, de 18 de fevereiro de 2002, p. 5.
34
1.6. Ementário com bibliografias
Módulo 1
Introdução à Educação a Distância
Introdução do/a estudante ao curso superior que inicia e à sistemática e meios e recursos
de educação a distância que serão usados nele: o ambiente virtual de aprendizagem
(pelo computador ligado à internet) e suas ferramentas de comunicação e de envio e
organização de trabalhos em documentos textuais e multimídicos. Conceitos estruturais
e pedagógicos da EAD, e relação destes com a aprendizagem. Reflexões sobre o papel e
atitude do/a estudante diante da docência e dos colegas de turma na relação de estudo e
aprendizagem. Reflexões sobre a autoria e o plágio. Informações sobre como fazer
citações e referências dentro da norma acadêmica.
Bibliografia
ABNT. Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 10520. Informação e
documentação - Referências – Elaboração. Rio de Janeiro, ABNT, 2002.
MARTINS, R. X.; FERRARI, F. B.; VALLIN, C. Introdução à educação a distância:
guia de estudos. Lavras, MG, UFLA, 2011.
MARTINS, Ronei Ximenes. Centro de Apoio à Educação à Distância. Ambiente virtual
de aprendizagem: guia para docentes. UNIVERSIDADE FEDERAL DE
LAVRAS Pró-reitoria de Pós-graduação. Lavras, MG: UFLA, 2010.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.
Introdução à Filosofia
Introdução à História da Filosofia. Lógica, epistemologia e metafísica. Conhecimento,
ética e verdade. Ciência e revolução científica. A construção do pensamento lógico. A
natureza crítica da Filosofia.
35
Bibliografia básica
AGOSTINHO. A cidade de Deus: contra os pagãos. 2 volumes. Trad. Leme, O. P.
Petrópolis: Vozes, 2002.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Trad. Caeiro, A. C. São Paulo: Atlas, 2009.
PLATÃO. A República de Platão. Guinsburg, J. (org.). São Paulo: Perspectiva, 2006.
SILVA FILHO, L. M. da. Sobre a relação entre teoria e prática na história da filosofia:
Platão, Aristóteles, Agostinho e Maquiavel : guia de estudos.
Lavras, MG:
UFLA, 2011.
Bibliografia complementar
ARENDT, H. A condição humana. Trad. Raposo, R. 10ª ed. São Paulo: EDUSP, 2007.
__________. A condição humana. 11. ed. rev. Rio de Janeiro, RJ: Forense Universitária,
2010.
ARISTÓTELES. A Política. Trad. Ferreira, R. L. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
BIGNOTTO, N. Maquiavel republicano. São Paulo: Edições Loyola, 1991.
BOLZANI FILHO, R. “Platão: Verdade e Justiça na Cidade”. In: FIGUEIREDO, V. B.
(Org.) Seis filósofos na sala de aula. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2006.
MACHIAVEL, N. O príncipe. 4. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010.
Comunicação e Expressão
Comunicação e as relações interpessoais. Competência Comunicativa. Texto,
textualidade e discurso. Gêneros textuais discursivos. Gêneros acadêmicos. Gramática e
sua contribuição para a textualidade. Processo de produção textual. Produção de textos –
a escrita do parágrafo. Processo de leitura e compreensão de textos.
Bibliografia Básica
FERREIRA, H. M; MARTINS, R. M. F.; NEDER, M. A. V.; VIEIRA, M. S. de P.
Leitura e produção de textos: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2011.
KOCH, I. V. & ELIAS, V. M. Ler e Compreender os Sentidos do Texto. São Paulo: Ed.
Contexto, 2008.
MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 10. ed. São
Paulo: Cortez, 2010
36
VAL, M. G. C. Redação e textualidade. 3. ed. São Paulo: M. Fontes, 2006.
Bibliografia Complementar
KOCH, I. V. & TRAVAGLIA L. C. A coerência textual. São Paulo Ed. Contexto, 1990.
KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo Ed. Contexto, 1997.
MEURER. J. L. & MOTTA-ROTH, D. Gêneros Textuais e Práticas Discursivas. São
Paulo: EDUSC, 2002.
NEVES, Maria Helena de Moura. A gramática funcional. São Paulo, SP: Martins
Fontes, 2004, 8 copias
ORLANDI, E. P. Discurso e Leitura. São Paulo: Ed. Cortez, 1988.
História da Filosofia Antiga I
Estudo sistemático dos principais conceitos e textos das filosofias de Platão. O método
dialético. Ser e devir. Verdade e opinião. Razão e sensação. A teoria das Formas. A
comunidade de gêneros. O paradoxo do falso.
Bibliografia básica
BARNES, J. Filósofos pré-socráticos. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
GUNELLA, E. J.& SILVA FILHO, L. M. da. História da Filosofia Antiga I: guia de
estudos. Lavras, MG: UFLA, 2011.
PLATÃO. Diálogos (O banquete; Fédon; Sofista; Político). Col. Os pensadores. São
Paulo: Nova Cultural, 1991.
PLATÃO. Diálogos I. São Paulo: EDIPRO, 2007.
Bibliografia complementar
PLATÃO. Carta VII. São Paulo: Loyola, 2008.
PLATÃO. Diálogos II. São Paulo: EDIPRO, 2008.
PIMENTA MARQUES, M. Platão, pensador da diferença. Belo Horizonte: UFMG,
2006. 3 copias
REALE, G. Para uma nova interpretação de Platão: releitura da metafísica dos
grandes diálogos à luz das doutrinas não-escritas. São Paulo: Loyola, 2004. 3
copias
37
ZINGANO, M. Platão & Aristóteles: o fascínio da filosofia. 2. ed. São Paulo:
Odysseus, 2002.
Inglês Instrumental
Aspectos contextuais e textuais, gramaticais e lexicais pertinentes à compreensão (geral
e específica) e reflexão de gêneros diversos, desenvolvimento de estratégias de leitura
em Língua Inglesa.
Bibliografia Básica
GUANDALINI, E. O. Técnicas de leitura em inglês, estágio 1. São Paulo: Texto Novo,
2002.
MUNHOZ, R. Inglês Instrumental: estratégias de leitura, Módulo II. São Paulo: Texto
Novo, 2004.
SOUZA, A. G. F. et al. Leitura em língua inglesa: uma abordagem instrumental.
Barueri: Disal Editora, 2005.
Bibliografia Complementar
CORTE, A. C. O. & FISCHER, C. R. Introdução, conclusão e “abstract” em relatórios
de pesquisa em língua inglesa. In: GRIGOLETTO, M. Cadernos do centro de
línguas. n. 3, p. 45-53. 2000.
NUNAN, D. Research methods in language learning. New York: Cambridge University
Press, 2010, c1992.
CRAVEN, M. Reading Keys: developing. Oxford: MacMillan, 2007.
GRELLET, F. Developing reading skills. Cambridge: Cambridge University Press,
1981.
PARKER, J. & SILVA, M. S. M. da. (Ed.) Password: English dictionary for speakers of
Portuguese. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
História da Filosofia Antiga II
Início do exame da obra Metafísica de Aristóteles, levantando seus principais conceitos
e teses. Apontar uma modalidade de método de investigação aristotélica na medida em
38
que o Filósofo levanta outras propostas de ontologia e notar como o Aristóteles busca
organizar e criticar o que fora desenvolvido por alguns dos seus antecessores. Esboçar
outros pontos ligados ao estudo do ser enquanto ser, das categorias e da substância.
Bibliografia básica
ARISTÓTELES. Metafísica, Vol. 2. Trad. G. Reale. São Paulo: Loyola, 2005.
ARISTÓTELES. Metafísica: Notas e comentários de G. Reale (Vol.3). São Paulo:
Loyola, 2005.
ARISTÓTELES. Metafísica. Bauru, SP: EDIPRO, 2006.
SOUZA, A. C. F. de. História da Filosofia Antiga II: guia de estudos. Lavras, MG:
UFLA, 2012.
Bibliografia complementar
ARISTÓTELES. Física I e II. Prefácio, tradução, introdução e comentários: Lucas
Angioni. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2009.
ARISTÓTELES. Metafísica, Vol. 1. Livro introdutório de G. Reale. São Paulo: Loyola,
2005.
AGIONI, L. As noções aristotélicas de substância e essência: o livro VII da metafísica
de Aristóteles. Campinas: Ed. da UNICAMP, 2008.
AUBENQUE, P. A Prudência em Aristóteles. Trad. Marisa Lopes. São Paulo: Discurso
Editorial, 2008.
ZINGANO, M. (org.). Sobre a metafísica de Aristóteles. São Paulo: Odysseus Editora,
2006.
Ética I
Estudo de um ou mais autores (Platão, Aristóteles) e/ou temas fundamentais da Ética
clássica, tais como eudaimonia e virtude.
Bibliografia básica
ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. São Paulo, SP: Atlas, 2009
AUBENQUE, P. A Prudência em Aristóteles. Trad. Marisa Lopes. São Paulo: Discurso
Editorial, 2008.
39
BOTTER , B. Ética I: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2012.
ZINGANO, M. Aristóteles. Ethica Nichomachea I 13-III 8: Tratado da Virtude Moral.
São Paulo: Odysseus, 2008. – 3 COPIAS
Bibliografia complementar
GUINSBURG, J. (Org.). A República de Platão. São Paulo, SP: Perspectiva, 2006.
LOPES, M. Estudos sobre justiça e virtude em Aristóteles. São Paulo: Esfera Pública,
2008.
MACINTYRE, A. Depois da Virtude. Trad. Jussara Simões. São Paulo-Bauru: EDUSC,
2001.
MAGALHÃES-VILHENA V. O problema de Sócrates, o Sócrates histórico e Sócrates
de Platão. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1984.
ZINGANO, M. Estudos de Ética Antiga. São Paulo: Discurso Editorial, 2007.
Módulo 2
Lógica I
Estudo de alguns conceitos básicos da lógica (argumento, inferência e explicação;
evidência e relevância: validade e contra-validade) através do estudo da lógica de
Aristóteles.
Bibliografia básica
ARISTÓTELES. Física I-II. Trad. Lucas Angioni. Campinas: Editora Unicamp, 2009.
10 COPIAS
BERTI, E. As razões de Aristóteles. Trad. Dion David. São Paulo: Loyola, 1998.
BOTTER , Barbara. Lógica I: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2012.
PORCHAT, Oswaldo P. Ciência e Dialética em Aristóteles. São Paulo: Editora Unesp,
2001.
Bibliografia complementar
ANGIONI, L. Introdução à Teoria da Predicação em Aristóteles. Campinas: Editora
Unicamp, 2006.
BARNES, J. Aristóteles. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2005.
40
CHAUÍ, M. Introdução à História da Filosofia. Dos Pré-socráticos à Aristóteles. 2ª
ed.São Paulo: Companhia da Letras, 2002.
HÖFFE, O. Aristóteles: introdução. Porto Alegre: Artmed, 2008.
LENNOX J. G. Aristotle’s Philosophy of Biology. Cambridge, 2001.
Língua Latina
Classe de palavras: variáveis e invariáveis. Morfologias nominal e verbal do Latim
Clássico. O sistema de casos, a primeira e a segunda declinações. Tempos verbais do
indicativo e do subjuntivo na voz ativa, as desinências verbais. Tempos primitivos.
Estrutura das palavras em latim.
Bibliografia Básica
BERGE, D; CASTRO, L. M. G.; MÜLLER, R. Ars latina: curso prático da língua
latina. 35. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
FURLAN, M.; NUNES, Z. G.; COELHO, F. Língua latina I. 2. ed. Florianópolis, SC:
LLV/CCE;/UFSC, 2012.
JONES, P. V.; SIDWELL, K. C. Aprendendo latim: textos, gramática, vocabulário,
exercícios. São Paulo, SP: Odysseus, 2012.
RÓNAI, Paulo. Curso básico de latim I: gradus primus . 23. ed. São Paulo, SP: Cultrix,
2012.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, N. M. de. Gramática Latina. Rio de Janeiro: Editora Saraiva, 1987.
CARDOSO, Z. de A. Iniciação ao latim. 6 ed., rev. São Paulo: Ática, 2009.
FARIA, E. Dicionário Escolar Latino-Português. MEC, 1989.
FERREIRA, A. G. Dicionário de Português-Latim. Porto: Porto Editora, 1985.
GARCIA, J. M. Introdução à teoria e prática do latim. 2ª ed. rev. Brasília: Editora
Universidade de Brasília, 1995.
RÓNAI, P. Gradus Secundus. 8ª ed. São Paulo: Cultrix, 2006.
41
Lógica II
Estudo da lógica simbólica, do cálculo proposicional e/ou cálculo de predicados de
primeira ordem. Subdivisão em tópicos relevantes: 1) argumento, inferência e
explicação; 2) evidência e relevância: validade e contra-validade; 3) cálculo
proposicional; 4) cálculo de predicados.
Bibliografia Básica
COPI, Irving M. Introdução à Lógica. Tradução de Álvaro Cabral. 2ª ed. São Paulo:
Mestre Jou,1978.
BLANCHÉ, R.; DUBUCS, J. História da lógica. Lisboa: Edições 70, 1996.
RODRIGUES, C. T. & SOUZA, E. G. de. Lógica II: guia de estudos. Lavras, MG:
UFLA, 2012.
FREGE, G. Lógica e Filosofia da Linguagem. Seleção, introdução, tradução e notas de
Paulo Alcoforado. 2ª ed. amp. e rev. São Paulo: Editora da Universidade de São
Paulo, 2009.
Bibliografia Complementar
ARISTÓTELES. Órganon. Tradução, textos adicionais e notas de Edson Bini. Bauru,
SP: EDIPRO, 2005.
COSTA, Newton C. A. da. Ensaio sobre os Fundamentos da Lógica. São Paulo:
Hucitec, 2008.
MORTARI, Cezar A. Introdução à Lógica. São Paulo: Editora UNESP; Imprensa
Oficial do Estado, 2001.
SMULLYAN, Raymond M. Lógica de Primeira Ordem. Tradução de Andrea M. A. de
Campos Loparic, René Pierre Mazak, Luciano Vicente. São Paulo: Editora
UNESP; Discurso Editorial, 2002/2009.
WITTGENSTEIN, L. Tractatus logico-philosophicus. Trad. Lopes dos Santos, L. H. 3.
ed. São Paulo: EDUSP, 2010.
História da Filosofia Medieval I
A Filosofia de Agostinho: a recepção da Filosofia Antiga. O eudaimonismo
fundamental. Intelectualismo e voluntarismo. Fé e razão.
Signo e significado. A
exegese bíblica. A teoria da alma. Inspeção do espírito e interioridade.
42
Bibliografia básica
AGOSTINHO. Comentário aos salmos. 2. ed. São Paulo: Paulus, 2008.
AGOSTINHO. O livre-arbítrio. 5. ed. São Paulo: Paulus, 2008.
AGOSTINHO. A Trindade. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2008.
GILSON, E. A filosofia na Idade Média. 2. ed. São Paulo: M. Fontes, 2007.
GUNELLA, E. J. & SILVA FILHO, L. M. da. História da Filosofia Medieval I: guia de
estudos. Lavras, MG: UFLA, 2012.
Bibliografia complementar
AGOSTINHO. Confissões. Trad. Maria Luiza J. Amarante. São Paulo: Paulus, 1984.
AGOSTINHO. Solilóquios e A vida feliz. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2010.
BOEHNER, P.; GILSON, É. História da Filosofia Cristã: desde as origens até Nicolau
de Cusa. Petrópolis, RJ: Vozes, 1982.
COSTA, M. R. N. 10 Lições sobre Santo Agostinho. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
GILSON, E. Introdução ao estudo de Santo Agostinho. Trad. C.N.A. Ayoub. São Paulo:
Discurso Editorial: Paulus, 2006.
GILSON, E. O espírito da filosofia medieval. São Paulo: M. Fontes, 2006.
Módulo 3
Psicologia da Educação
Introdução ao estudo da Psicologia, escolas psicológicas, psicologia da educação:
relações estabelecidas entre a psicologia do desenvolvimento, da aprendizagem, da
personalidade e a psicologia social. Principais influências filosóficas nas teorias da
aprendizagem, principais teorias da aprendizagem: comportamentalismo, psicanálise,
humanismo, interacionismo e sóciointeracionismo.
Bibliografia Básica
GALVÃO, I. Heni Wallon. Uma Concepção Dialética do Desenvolvimento Infantil.
Petrópolis, RJ; Vozes, 1995.
LA TAILLE, Y. De Piaget, Vygostsky, wallon: Teorias psicogenéticas em discussão. São
Paulo: Summus, 1992.
43
COLL, C. PALACIOS, J. &MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e Educação
Psicologia Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas. V. 1.2004
Bibliografia Complementar
BECKER, F. Da ação a operação. O caminho da aprendizagem em J.Piaget e P. Freire.
Campinas: Papirus, (24): 17-24.1991.
CASTORINA, J. A. et al. Piaget-Vygotsky: novas contribuições para o debate. 6. ed.
São Paulo: Ática, 2003. 175 p. (Série Fundamentos).
ERIKSON, E. H. Infância e sociedade. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: J. Zahar, 1976.
FERNANDEZ, A. A Inteligência Aprisionada.Abordagem Psicopedagógica Clínica da
Criança e sua Família. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.
KUPFER, M. C. M. Freud e a educação: o mestre do impossível. 3. ed. São Paulo, SP:
Scipione, 2004. (Pensamento e ação no magistério).
LIMA, L. O. A construção do homem segundo Piaget: uma teoria da educação. São
Paulo: Summus, 1984 149 p.
MUSS, R. Teorias da Adolescência. São Paulo: Pioneira, 1973.
PIAGET, Jean.O Nascimento da Inteligência.Rio de Janeiro: Zahar, 1975. Psicologia
Evolutiva. Porto Alegre: Artes Médicas.V. 1.1996.
Escola e Currículo: avaliação, política e planejamento educacional
A escola como espaço de construção e de vivência curriculares; o currículo como
mediação da práxis educativa; política e planejamento educacional como processos de
formação e de intervenção política e técnica no contexto de uma sociedade democrática.
O processo histórico do pensamento curricular brasileiro e suas relações com a
Educação.
Bibliografia Básica
APPLE, M. W. Ideologia e Currículo. São Paulo: Brasiliense, 1982.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Graal, 2008.
SACRISTÁN, J. G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. (Trad. Ernani F. da
Fonseca Rosa). 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
44
Bibliografia Complementar
ARANHA, M. L. A. História da Educação. 2ª ed. Ver E. Atual – São Paulo: Moderna,
2010.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares
Fundamentais. Brasília: MEC/SEF. 1997.
FREITAS, M.C. Historiografia brasileira em perspectiva. São Paulo: Contexto. 1998.
FRIGOTTO, G. A produtividade da escola improdutiva: um (re) exame das relações
entre educação e estrutura econômico-social e capitalista. 4ª ed. – São Paulo:
Cortez, 1993.
SAVIANI, D. História das ideias pedagógicas no Brasil. 2. ed., rev. e ampl. Campinas:
Autores Associados, 2008.
ROSA, M. G. A historia da educação através dos textos. São Paulo: Cultrix, 1971.
Ética II
O curso trata de duas importantes referências para compreender os problemas da ética
na filosofia moderna, a qual é pautada pela contraposição entre liberdade e necessidade.
Na primeira parte, será estudada a noção de sentimento moral em David Hume, atrelada
ao conceito de simpatia, tal como o autor nos apresenta, fundamentalmente, em seu
Tratado da natureza humana. Na segunda parte, será estudada a filosofia moral de Kant,
a partir do seu conceito de vontade livre e a teoria do imperativo categórico, tal como
nos é apresentado na Fundamentação da metafísica dos costumes.
Bibliografia básica
DALL’AGNOL, D. Ética II. Florianópolis, SC: FILOSOFIA/EAD/UFSC, 2009.
HUME, D. Tratado da natureza humana: uma tentativa de introduzir o método
experimental de raciocínio nos assuntos morais. São Paulo: Unesp, 2000.
KANT, I. Crítica da razão pura. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
KANT, I. Crítica da razão prática. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
Bibliografia complementar
ALMEIDA, G. A. “Introdução”. In: KANT, I. Fundamentação da metafísica dos
costumes. São Paulo: Discurso Editorial/Barcarolla, 2009.
45
HUME, D. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral.
São Paulo, Unesp: 2004.
HÖFFE, O. Immanuel Kant. São Paulo, SP: M. Fontes, 2005.
KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Discurso
Editorial/Barcarolla, 2009.
SCHNEEWIND, J. B. A invenção da autonomia: uma história da filosofia moral
moderna. São Leopoldo: Ed. Unisinos, 2005, c1998.
Filosofia Política I
O curso de Filosofia Política I tem por objetivo investigar alguns dos tópicos principais
do pensamento político clássico através da leitura e da interpretação de textos
selecionados da República de Platão e da Política de Aristóteles. Ao longo de nosso
percurso, examinaremos os problemas e objetivos próprios da doutrina política de cada
um dos autores, bem como os pressupostos sobre os quais se fundamentam suas teses.
As unidades I e II são dedicadas à teorização do Estado ideal realizada por Platão e
recobrem os livros I-IX da República. As unidades III e IV, por sua vez, propõem um
estudo dos livros I e III da Política, nos quais Aristóteles trata, respectivamente, do
fundamento da vida política e da classificação dos regimes.
Bibliografia Básica
ARISTÓTELES. A política/ Aristóteles ; tradução Roberto Leal Ferreira. 3. ed. São
Paulo, SP: Martins Fontes, 2006.
ASSMANN, J. & DUTRA, D. J. V. Filosofia política I. Florianópolis, SC:
FILOSOFIA/EAD/UFSC, 2008.
BODÉÜS, R. Aristóteles: a justiça e a cidade. São Paulo: Loyola, c2007.
PLATÃO. A República de Platão. Guinsburg, J. (org.). São Paulo: Perspectiva, 2006.
Bibliografia complementar
AUBENQUE, P. A prudência em Aristóteles. São Paulo: Paulus, 2008.
CASERTANO, G. Introdução à República de Platão. São Paulo: Paulus,1999.
REIS, M. D. Psicologia, ética e política – A tripartição da psykhe na República de
Platão. São Paulo: Loyola, 2010.
TRABATTONI, F. Platão. São Paulo: Annablume, 2010.
46
VERGNIERE, S. Ética e Política em Aristóteles. São Paulo: Paulus, 1999.
História da Filosofia Medieval II
A Filosofia de Tomás de Aquino: recepção da Filosofia de Aristóteles. Fé e razão.
Teologia e metafísica. Divisão e classificação das ciências. As cinco vias da prova da
existência de Deus. A querela dos universais e o realismo. A teoria da abstração e da
predicação.
Bibliografia básica
CARVALHO, M. S. de. Roteiro temático-bibliográfico de filosofia medieval. Lisboa:
Colibri, 1997.
OLIVEIRA, C. E. de. Tomás de Aquino e a Filosofia: guia de estudos. Lavras, MG:
UFLA, 2013.
TOMÁS DE AQUINO. Comentário ao Tratado da Trindade de Boécio: questões 5 e 6.
São Paulo: Ed. UNESP, 1999.
TOMÁS DE AQUINO. Suma teológica. v. 1. 3. ed. São Paulo, SP: Loyola, 2009.
Bibliografia complementar
BOÉCIO. Escritos: (Opuscula Sacra). São Paulo: Martins Fontes, 2005.
BOEHNER, P.; GILSON, É. História da filosofia cristã: desde as origens até Nicolau
de Cusa. 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
CARVALHO, M. S. de. Roteiro temático-bibliográfico de filosofia medieval. Lisboa:
Colibri, 1997.
DE LIBERA, A. A filosofia medieval. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2004.
DUNS SCOTUS, J. Tratado do primeiro princípio. Lisboa: Edições 70, 1998.
GILSON, É. O espírito da filosofia medieval. São Paulo: M. Fontes, 2006. 6 COPIAS
GILSON, É. A filosofia na Idade Média. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
GILSON, É. Por que São Tomás criticou Santo Agostinho; Avicena e o ponto de partida
de Duns Escoto. São Paulo: Paulus, 2010. 3 COPIAS
ROUSSELOT, P. A teoria da inteligência segundo Tomás de Aquino. São Paulo:
Loyola, 1999.
STORCK, A. Filosofia medieval. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2003.
47
TOMÁS DE AQUINO. O ente e a essência. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2010.
Módulo 4
Filosofia da Linguagem I
Estudo dos principais temas da filosofia da linguagem na história da filosofia até a
modernidade, abordando os temas da natureza dos signos linguísticos (instituídos por
convenção ou naturais?), as relações entre linguagem e pensamento, linguagem e
realidade, e a função cognitiva da linguagem. São estudados os seguintes autores:
Platão, Aristóteles, S. Agostinho, S. Tomás de Aquino e John Locke.
Bibliografia básica
ARISTÓTELES. Órganon. Tradução, textos adicionais e notas de Edson Bini. Bauru,
SP: EDIPRO, 2005.
BACON, F. Novum organum, ou, Verdadeiras indicações acerca da interpretação da
natureza: Nova Atlântida. São Paulo: Nova Cultural, c1999
LOCKE, JOHN. Ensaio acerca do Entendimento Humano. Trad.: Anoar Aiex. São
Paulo: Abril Cultural, 1973. Col. Os Pensadores, v. XVIII.
RODRIGUES, C. T. Filosofia da Linguagem I: Guia de Estudos. Lavras: UFLA, 2014.
Bibliografia complementar
AGOSTINHO. Solilóquios e A vida feliz. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2010.
HORN, CHRISTOPH. Agostinho – teoria linguística dos sinais. In: Agostinho:
Conhecimento, linguagem e ética. Org. e trad.: Roberto Hofmeister Pich. Porto
Alegre: EDIPUCRS, 2008.
MARCONDES, D. (org.). Textos Básicos de Linguagem – De Platão a Foucault. Rio de
Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009.
SANTOS, FAUSTO DOS. Filosofia Aristotélica da Linguagem. Chapecó, RS: Argos
Editora Universitária, 2002.
TOMÁS DE AQUINO. Suma Teológica. Vol. 1. São Paulo: Edições Loyola, 2001.
48
História da Filosofia Moderna I
Estudo da formação da filosofia moderna desde sua fase seminal, a revolução científica,
e do seu resultado no que diz respeito à teoria do conhecimento e à metafísica,
sobretudo a partir da filosofia de René Descartes.
Bibliografia básica
CUNHA, J. G. M. da & SOUZA, A. C. F. de. Descartes e o nascimento da Filosofia
Moderna: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2013.
DESCARTES, R. Discurso do método; Meditações; [2as e 5as] Objeções e respostas;
As paixões da alma; Cartas. São Paulo: Abril Cultural, 1973 (col. Os
Pensadores).
DESCARTES, R. Regras para a orientação do espírito. Trad. Maria Emantina Galvão.
São Paulo: Martins Fontes, 1999.
KOYRÉ, A. Estudos de História do Pensamento Científico. Rio de Janeiro: Editora
Forense-Universitária.
Bibliografia complementar
ALQUIÉ , F. A Filosofia de Descartes. Lisboa: Editorial Presença, 1993, pp. 33-59 (“A
obra científica”). 2 copias
BEYSSADE, M. Descartes. Trad. F. Figueira. Lisboa: Edições 70, s/d.
BROUGHTON, J. & CARRIERO, J. (orgs.) Descartes. Trad. Ethel Rocha e Lia Levy.
Porto Alegre: Penso, 2011.
COTTINGHAN, J. (org.). Descartes. São Paulo: Ideais e Letras, 2009,
SILVA, F. L. Descartes – a metafísica da modernidade. São Paulo: Editora Moderna,
(1993) 2001.
Filosofia Política II
O curso tem por objetivo investigar alguns dos tópicos centrais da justificação e da
fundamentação do Estado no pensamento de Thomas Hobbes. Ao longo de nossas
análises, será concedida especial atenção aos pressupostos antropológicos sobre os quais
repousa sua doutrina civil, bem como aos principais aspectos jurídicos de seu
argumento político.
49
Bibliografia básica
ARISTÓTELES. A Política. Trad. Ferreira, R. L. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
HOBBES, T. Leviatã: ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. 3. ed.
São Paulo, SP: Ícone, 2008.
HOBBES, T. Os elementos da lei natural e política. São Paulo, SP: WMF Martins
Fontes, 2010.
Bibliografia complementar
BOBBIO, N. Estado, governo, sociedade: para uma teoria geral da política. 14. ed.
Rio de Janeiro, RJ: Paz e Terra, 2007.
HOBBES, T. Leviatã: ou a matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. São
Paulo, SP: Nova Cultural, 2004.
NÖTHLING, V. S. Soberania e representação em Hobbes. Curitiba, Editora CRV, 2012.
QUIRINO, Célia Galvão; SADEK, Maria Tereza (Org.). O pensamento político
clássico: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rosseau . 2. ed. São Paulo,
SP: M. Fontes, 2003.
WARRENDER,
H. The
political
philosophy
of
Hobbes: his
theory
of
obligation. Oxford: Clarendon Press; New York: Oxford University Press, 2000.
Filosofia da Linguagem II
Estudo dos principais temas da filosofia da linguagem contemporânea (descrição
definida e nomes, verdade e significado, sentido e referência) da maneira como foram
propostos pelos autores fundadores: Gottlob Frege e Bertrand Russell.
Bibliografia básica
FREGE, G. Lógica e Filosofia da Linguagem. Seleção, introdução, tradução e notas de
Paulo Alcoforado. 2ª ed. amp. e rev. São Paulo: EDUSP, 2009.
MARCONDES, D. Filosofia Analítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
RODRIGUES, C. T. Filosofia da Linguagem I: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA,
2013.
WITTGENSTEIN, L. Tractatus Logico-Philosophicus. Introdução de Bertrand Russell.
Tradução, apresentação e ensaio introdutório de Luiz Henrique Lopes dos Santos.
São Paulo: EDUSP, 1993.
50
Bibliografia complementar
DUMMETT, M. Frege: philosophy of language. 2nd ed. Cambridge, MA: Harvard
University Press, c1981.
LOPES DOS SANTOS. “A essência da proposição e a essência do mundo”. In:
WITTGENSTEIN, L. Tractatus logico-philosophicus. Trad. Lopes dos Santos, L.
H. 3. ed. São Paulo: EDUSP, 2010.
MARCONDES, D. Filosofia Analítica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
PARSONS, C. From Kant to Husserl: selected essays. Cambridge, MA: Harvard
University Press, 2012.
WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
Seminários Temáticos I
O objetivo desta disciplina é trazer uma visão geral e panorâmica acerca de alguns
temas caros à Teoria Política Contemporânea a partir do estudo de algumas das
vertentes mais influentes no campo. Selecionadas por um recorte temático que enfatiza
a democracia e as relações entre Estado e sociedade civil, o tema será abordado a partir
do pensamento liberal e neoliberal, do pluralismo e neopluralismo, destacando as
relações entre a gênese e as mudanças no interior destas teorias e o contexto histórico.
Bibliografia Básica
AMÂNCIO, J. M. Seminários temáticos I: Tema: a teoria do Estado contemporânea –
conceitos e contextos: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2013.
BOBBIO, N. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1986.
DAHL, Robert Alan. Sobre a democracia. Brasília, DF: Ed. UnB, 2001.
PATEMAN, C. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
Bibliografia Complementar
DAHL, R. A. Analise política moderna. 2. ed. Brasília: UnB, 1988
DAHL, R. A. Poliarquia: Participação e oposição. São Paulo: EdUSP, 2012.
MILL, J. S. Princípios de economia política: com algumas de suas aplicações a
filosofia social. São Paulo, SP: Nova Cultural, 1986. 2 v.
51
OFFE, C. Trabalho e sociedade: problemas estruturais e perspectivas para o futuro da
'sociedade e do trabalho': a crise. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, Socialismo e Democracia. Rio de Janeiro: Zahar,
1984.
Módulo 5
História da Filosofia Moderna II
Estudo de um ou mais temas da filosofia crítica de Kant, visando, particularmente,
caracterizar o empreendimento transcendental da Crítica da razão pura em seus
contornos, alcance e pressupostos. Notadamente, pretende-se situar a idéia clássica de
verdade como adequação (Veritas est adaequatio rei et intellectus) dentro da estrutura
geral da Crítica. Para tanto, elegemos como fio condutor das leituras a conhecida e
problemática noção kantiana de juízo sintético a priori. Com isso pretendemos
apresentar um dos esquemas chaves da reflexão filosófica moderna.
Bibliografia básica
KANT, I. Crítica da razão pura. São Paulo: Editora Vozes, 2012.
KANT, I. Escritos pré-críticos. São Paulo: Ed. UNESP, 2005.
KANT, I. Prolegómenos a toda a metafísica futura que queira apresentar-se como
ciência. Lisboa: Edições 70, 2008.
KANT, I. Lógica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2003.
Bibliografia complementar
CASSIRER, E. Kant, vida y doctrina. México: Fondo de Cultura Econômica, 2003.
HÖFFE, O. Immanuel Kant. São Paulo: M. Fontes, 2005.
LEBRUN, G. Kant e o fim da metafísica. 2. ed. São Paulo: M. Fontes, 2002.
LEBRUN, G. Sobre Kant. São Paulo: Iluminuras, 2010.
KANT, I. A religião nos limites da simples razão. Lisboa: Edições 70, 2008.
PHILONENKO, A. L'Oeuvre de Kant: la philosophie critique. Paris: Vrin, 2003.
História da Filosofia Contemporânea I
Estudo de temas e/ou problemas centrais da Filosofia Contemporânea, com base em um
ou mais autores, (fenomenologia, ontologia fundamental, teoria crítica, hermenêutica).
52
Bibliografia Básica
SILVA, Franklin Leopoldo e. Contemporânea I: Guia de Estudos. Lavras: UFLA, 2013.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. 18 ed.
Petropolis: Vozes, 2009.
SARTRE, Jean Paul. Esboço para uma teoria das emoções. Porto Alegre: L&PM Pocket
plus, 2006.
SARTRE, Jean Paul. Situações, I : crítica literária . São Paulo, SP: Cosac Naify, 2005.
Bibliografia Complementar
BORNHEIM, Gerd A. Sartre: metafísica e existencialismo . 3. ed. São Paulo, SP:
Perspectiva, 2007.
COX, Gary. Compreender Sartre. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
SILVA, Franklin Leopoldo e. Ética e Literatura em Sartre. Editora Unesp, 2004.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 3. ed. São Paulo: M.
Fontes, 2006.
YAZBEK, André Constantino. Itinerários cruzados: os caminhos da contemporaneidade
filosófica francesa nas obras de Jean-Paul Sartre e Michel Foucault. São Paulo,
SP: EDUC, FAPESP, 2010.
Seminários Temáticos II
O objetivo desta disciplina é trazer uma visão geral e panorâmica acerca de alguns
temas caros à Teoria Política Contemporânea a partir do estudo de algumas das
vertentes mais influentes no campo. Selecionadas por um recorte temático que enfatiza
a democracia e as relações entre Estado e sociedade civil, o tema será abordado a partir
do pensamento neomarxista, destacando as relações entre a gênese e as mudanças no
interior destas teorias e o contexto histórico. Esta disciplina da continuidade ao debate
feito durante os Seminários Temáticos I que abordou o pensamento liberal e pluralista e
dialogará com o que foi visto neste módulo anterior.
Bibliografia Básica
53
AMÂNCIO, J. M. Seminários temáticos I: Tema: a teoria do Estado contemporânea –
conceitos e contextos: guia de estudos. Lavras, MG: UFLA, 2013.
CARNOY, M. Estado e teoria política. Campinas, SP: Papirus, 2008.
CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 12. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Civilização Brasileira, 2009.
PATEMAN, C. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
Bibliografia Complementar
BOBBIO, N. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Rio de Janeiro:
Paz e Terra, 1986.
DAHL, R. A. Analise política moderna. 2. ed. Brasília: UnB, 1988.
HIRST, P. Globalização em questão: a economia internacional e as possibilidades de
governabilidade. 2. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998
MILL, J. S. Princípios de economia política: com algumas de suas aplicações a
filosofia social. São Paulo, SP: Nova Cultural, 1986. 2 v.
OFFE, C. Trabalho e sociedade: problemas estruturais e perspectivas para o futuro da
'sociedade e do trabalho': a crise. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
Teoria do Conhecimento
Estudo dos principais temas da teoria do conhecimento: a questão gnoseológica e a
reflexão filosófica; ceticismo; representação e verdade; sensação e percepção; revolução
científica; etc.
Bibliografia básica
DESCARTES, René. Meditações Metafísicas. São Paulo: Martins Fontes, 2011.
HUME, D. Tratado da natureza humana: uma tentativa de introduzir o método
experimental de raciocínio nos assuntos morais. São Paulo: Editora da Unesp,
2009.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Editora Vozes, 2012.
Bibliografia complementar
CASSIRER, Ernest. Kant, vida y doctrina. México: Fondo de Cultura Econômica, 2003.
54
COTTINGHAM, John. Dicionário Descartes. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1995.
DELEUZE, Gilles. Empirismo e subjetividade: ensaio sobre a natureza humana segundo
Hume . 1. ed. São Paulo: Ed. 34, 2001.
HUME, David. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os princípios da
moral. São Paulo: Ed. UNESP, 2004.
LOCKE, J. Ensaio acerca do entendimento humano. Lisboa: Calouste Gulbenkian,
2010.
MONTEIRO, João Paulo. Hume e a epistemologia. São Paulo: Ed. UNESP; Discurso
Editorial, 2009.
LEOPOLDO E SILVA, F. Descartes: A metafísica da modernidade. São Paulo: Editora
Moderna, 1993.
Filosofia da Ciência
Estudo de um ou mais autores clássicos e/ou teorias fundamentais das ciências naturais
(Popper, Schlick e o positivismo lógico, Kuhn, Lakatos, Feyerabend) e/ou de temas
centrais das teorias gerais das ciências naturais em seus principais autores (critério de
demarcação, verificação e falseamento, teoria e observação, paradigma, aplicabilidade
dos modelos das ciências físicas, universalidade e regionalidade, etc.).
Bibliografia básica
POPPER, Karl R. A lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 2011.
HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. São Paulo: M. Fontes, 2003.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva,
1997.
Bibliografia complementar
BOMBASSARO, Luiz Carlos. As fronteiras da epistemologia como se produz o
conhecimento. 2. ed. Petropolis: Vozes, 1993.
DANCY, Jonathan. Epistemologia contemporânea. Lisboa: Edições 70, 1985.
JAPIASSU, Hilton. Como nasceu a ciência moderna: e as razões da filosofia. Rio de
Janeiro: Imago, 2007.
55
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva,
1997.
O’HEAR, Anthony (Org.). Karl Popper: filosofia e problemas. São Paulo: Ed. UNESP,
1997.
ROSA, António Machuco. O conceito de continuidade em Charles S. Peirce. Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2003.
Módulo 6
História da Filosofia Contemporânea II
Estudo de temas e/ou problemas centrais da Filosofia Contemporânea, com base em um
ou mais autores, segundo um tratamento aprofundado (existencialismo, críticas da
metafísica e da filosofia do sujeito, filosofias da diferença, críticas do humanismo,
estruturalismo e pós-estruturalismo, modernidade e pós-modernidade).
Bibliografia básica
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 3. ed. São Paulo: M.
Fontes, 2006.
MERLEAU-PONTY, Maurice. As aventuras da dialética. São Paulo: M. Fontes, 2006.
MERLEAU-PONTY, Maurice. O visível e o invisível. 4. ed. São Paulo, SP: Perspectiva,
2000.
Bibliografia complementar
HUSSERL, Edmund. A ideia da fenomenologia. Lisboa, PO: Edições 70, 2008.
HUSSERL, Edmund. Ideias para uma fenomenologia pura e para uma filosofia
fenomenológica: introdução geral à fenomenologia pura. 2. ed. Aparecida, SP:
Idéias & Letras, 2006.
MATTHEWS, Eric. Compreender Merleau-Ponty. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.
MERLEAU-PONTY, Maurice. A natureza: curso do Collège de France. 2. ed. São
Paulo, SP: M. Fontes, 2006.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Conversas, 1948. 1. ed. São Paulo, SP: M. Fontes, 2004.
56
MERLEAU-PONTY, Maurice;
WAELHENS,
Alphonse
de.
A
estrutura
do
comportamento/ Maurice Merleau-Ponty. 1. ed. São Paulo, SP: M. Fontes, 2006.
SARTRE, Jean-Paul. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. 18 ed.
Petropolis: Vozes, 2009.
Filosofia da Educação
Estudo de diversas correntes filosóficas que possibilitem a compreensão e a intervenção
crítica e reflexiva no processo educativo. 1. Introdução: O pensar filosófico como
reflexão sobre a profissão de ensinar; 2. Item 1: O Projeto do Esclarecimento e o
surgimento da escola de massas; Kant e algumas de suas contribuições para a educação.
3. Item 2: Os limites do esclarecimento na sociedade do trabalho voltado para produção
de mercadorias; o Materialismo histórico-dialético e suas contribuições para a educação:
Marx-Engels. 4. Item 3: .Tabus sobre o magistério na atualidade; as contribuições da
Escola de Frankfurt no campo da Filosofia da Educação: Adorno. 5 Item 4: Filosofia
como reflexão do processo educativo em tempos movidos pela máxima excitação, as
contribuições da Teoria Crítica da Sociedade: Türcke.
Bibliografia Básica
MONTEIRO, Silas Borges; ALMEIDA, Célia Schmidt. Filosofia: lições de filosofia da
Educação. Cuiabá, MT: EdUFMT, 1995.
KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: que é Esclarecimento? In: Textos Seletos.
Petrópolis, Vozes, 1985.
LUCKESI, Cipriano. Filosofia da educação. São Paulo, SP: Cortez, 2004.
TÜRCKE, Christoph. Sociedade Excitada: filosofia da sensação. Campinas: Editora da
Unicamp, 2010.
ZUIN, A. A. S. Adoro odiar meu professor: o aluno entre a ironia e o sarcasmo
pedagógico. Campinas: São Paulo: Autores Associados. 2008.
Bibliografia Complementar
AMARAL, Mônica do. O espectro de narciso na modernidade: de Freud a Adorno. São
Paulo: Estação Liberdade, 1997.
57
GALLO, S. Ética e cidadania: caminhos da filosofia: elementos para o ensino de
filosofia. Campinas: SP: Papirus, 2003.
CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ed. Ática. 1996
HABERMAS, Jurgen. Pensamento Pós-Metafísico. Estudos Filosóficos. Tempo
Brasileiro. Rio de Janeiro. 1990.
JAPIASSU, Hilton. Introdução ao Pensamento Epistemológico. Fco. Alves. Rio de
Janeiro. 1986.
KEHL, M.R., BUCCI, E. Videologias. São Paulo: Boitempo, 2004.
LIBÂNEO, J. C. Democratização da escola publica: A pedagogia critico-social dos
conteúdos. São Paulo: Loyola, 1985 149 p. (Coleção educar ; 1).
História da Educação
Retrospectiva histórico-sociológica do desenvolvimento da educação no Brasil visando
a interpretar a sua função social e ideológica em diferentes contextos da formação
cultural do país. Valor dos estudos da História da Educação; Historiografia da Educação
Brasileira: análise das orientações assumidas em sua interpretação. Origem e
Desenvolvimento da Educação Clássica: Grécia e Roma; A Pedagogia Medieval: A
Escolástica e as Universidades. A Renascença e o Humanismo. A Reforma Educacional
Protestante. A Contra-Reforma e a Sociedade de Jesus.
Bibliografia Básica
ROMANELLI, O. G. Historia da Educação no Brasil (1930/1973). Rio De Janeiro.
Ed.Vozes, 2007.
PONCE, A. Educação e Luta de Classes. São Paulo: Cortez, 2005.
RIBEIRO, M. L. S. Historia da Educação Brasileira: A Organização Escolar – 19ª Ed.
– Campinas, SP: Autores Associados, 2010.
Bibliografia Complementar
CUNHA, L. A.; GOES, M. O golpe na educação. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ: J. Zahar,
1994.
FERNANDES, Florestan. Educação e Sociedade no Brasil. São Paulo. Ed. Dominus,
1968.
58
LUZURIAGA, L. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo. Ed. Nacional,
1969.
MANACORDA, M. A História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 13 ed.
São Paulo, 2010
PAIVA, V. P. Educação Popular e Educação de Adultos. São Paulo. 2ª. Edição. Ed.
Loyola, 1987.
Módulo 7
Estética
Elementos para uma estética na Grécia Antiga: Platão e Aristóteles. O problema da
"estética" na Antiguidade. Arte e inspiração divina. O Íon de Platão e o início da crítica
à poesia. O belo e a beleza em Platão: Hípias Maior, Fedro, Banquete. A teoria
platônica da sensação: Teeteto. A República: mimesis, a pintura, os aspectos teológicomoral, ontológico, gnoseológico e psicológico da crítica de Platão à poesia. O Sofista e
as duas espécies de arte mimética. Estudo sobre a Poética de Aristóteles. A mimésis
aristotélica e a mimésis platônica. A katharsis: interpretação ética, política, estéticaintelectualista.
Bibliografia Básica
ARISTÓTELES. Poética. Tradução, comentários e índices analítico e onomástico de
Eudoro de Souza. Col. Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
______. Teeteto, tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Edufpa, 2002.
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000068.pdf
PLATÃO. Diálogos I. São Paulo: EDIPRO, 2007.
PLATÃO. Diálogos II. Bauru, SP: EDIPRO, 2007.
PLATÃO. A República de Platão. Guinsburg, J. (org.). São Paulo: Perspectiva, 2006.
TAKAYAMA, L. R. Estética: Mímesis e poesia em Platão e Aristóteles: guia de
Estudos. Lavras: UFLA, 2014.
Bibliografia Complementar
CORNFORD, F. M. Antes e depois de Sócrates. 1. ed. São Paulo, SP: M. Fontes, 2001.
59
JANAWAY, C. Images of excellence, Plato's critique of the arts. New York: Osford,
1995.
KRAUT, Richard (Ed.). The Cambridge companion to Plato. Cambridge: Cambridge
University Press, 1992.
VERNANT, J.-P. Mito e tragédia na Grécia Antiga. São Paulo: Perspectiva, 1988.
______. Entre mito e política. São Paulo: Edusp. 2002.
Estudos dirigidos de textos filosóficos
Estudos Dirigidos de textos filosóficos para o ensino de filosofia II Estudo de textos
clássicos da História da Filosofia com vistas ao ensino. Preferencialmente, serão
escolhidos textos também estudados pelos alunos nas disciplinas de história da filosofia
antiga ou história da filosofia medieval.
Bibliografia Básica
AGOSTINHO. Solilóquios e A vida feliz. 4. ed. São Paulo: Paulus, 2010.
ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. Giovanni Reale. VOL.2. ed. São Paulo: Edições
Loyola, 2005. v. 1-3.
CÍCERO, Marco Túlio. Do sumo bem e do sumo mal. São Paulo: M. Fontes, 2005. 46
Bibliografia Complementar
BOEHNER, Philotheus & GILSON, Etienne. História da filosofia cristã: desde as
origens até Nicolau de Cusa . 12. ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
DE LIBERA, A. Pensar na idade média. São Paulo: Ed. 34, 1999.
GILSON, E. O espírito da filosofia medieval. São Paulo: M. Fontes, 2006.
HÖFFE, O. Aristóteles: introdução. Porto Alegre: Artmed, 2008.
NASCIMENTO, Carlos Arthur R. do. O que é filosofia medieval. 1. ed. São Paulo:
Brasiliense, 2004, 1992.
STORCK, A. Filosofia medieval. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2003.
ZINGANO, M (Org.). Sobre a metafísica de Aristóteles: textos selecionados. São Paulo:
Odysseus, 2009.
Metodologia do Ensino de Filosofia
60
Contribuições de metodologias de didática para o Ensino de Filosofia. Pesquisa
bibliográfica, escolha de tema e/ou autor, circunscrição de problemas filosóficos,
recursos materiais e digitais de pesquisa. Exercícios de pesquisa, análise e comentário
de textos. Redação de trabalhos dissertativos. Domínio conceitual e expressão
argumentativa e didática.
Bibliografia básica
COSSUTTA, F. Elementos para a leitura de textos filosóficos. São Paulo: Martins
Fontes, 1994.
FOLSCHEID, D. – WUNENBURGER, J.-J. Metodologia filosófica. São Paulo: Martins
Fontes, 1997.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Emílio, ou, Da educação. 3. ed. São Paulo: M. Fontes,
2004.
Bibliografia complementar
FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. 13. ed. Campinas:
Papirus, 2006.
PERELMAN, Chaïm; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da argumentação: a
nova retórica. 2. ed. São Paulo: M. Fontes, 1999.
PORTA, M. A. G. A filosofia a partir de seus problemas: didática e metodologia do
estudo filosófico. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
REYZABAL, Maria Victoria. A comunicação oral e sua didática. Bauru, SP: EDUSC,
1999.
TOULMIN, S. E. Os usos do argumento. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Módulo 8
Filosofia e Psicanálise
Elementos fundamentais da teoria freudiana. Elementos fundamentais da teoria
lacaniana. A Psicanálise na história das ideias e na história da Filosofia.
Bibliografia Básica
61
FREUD, S. (1915) “Pulsões e destinos da pulsão”. Em: Escritos sobre a Psicologia do
Inconsciente, volume 1. Rio de Janeiro: Imago, 2004.
FREUD, S. (1915) “O inconsciente”. Em: Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente,
volume 2. Rio de Janeiro: Imago, 2006.
FREUD, S. (1920) “Além do princípio do prazer”. Em: Escritos sobre a Psicologia do
Inconsciente, volume 2. Rio de Janeiro: Imago, 2006.
FREUD, S. (1923)”O eu e o Id”. Em: Escritos sobre a Psicologia do Inconsciente,
volume 3. Rio de Janeiro: Imago, 2007.
LACAN, J. (1957) “A instância da letra no inconsciente ou a razão desde Freud”. Em:
Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
LACAN, J. (1960) “Subversão do sujeito e dialética do desejo no inconsciente
freudiano”. Em: Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
Bibliografia Complementar
FREUD, S. (1900) “Sobre la psicologia de los processos oníricos”. Em: Sigmund Freud
- Obras completas. Volume V. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
FREUD, S. (1914-1916) “Introdução ao narcisismo”. Em: Sigmund Freud - Obras
completas. Volume XII. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
FREUD, S. (1933[1932]) “31ª. Conferência: La decomposición de la personalidad
psíquica”. Em: Obras completas. Volume XXII. Buenos Aires: Amorrortu, 2008.
HANNS, L. (1996) Dicionário comentado do alemão de Freud. Rio de Janeiro: Imago.
KAUFMANN, Pierre. (Ed.) (1993) Dicionário enciclopédico de psicanálise: O legado
de Freud e Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1996.
LACAN, J. (1975) O Seminário, Livro 1: Os escritos técnicos de Freud [1953-1954].
Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1986.
LACAN, J. (1973) O Seminário, Livro11: Os quatro conceitos fundamentais da
psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988.
LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J.-B. (1992) Vocabulário da psicanálise. Santos, SP:
Martins Fontes.
LÉVI-STRAUSS, C. (1950) "Introdução à obra de Marcel Mauss". Em: MAUSS, M.
Sociologia e antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2005.
MEZAN, R (1982) Freud: a trama dos conceitos. São Paulo: Perspectiva.
62
Pesquisa em Ensino da Filosofia
Estudo complementar à disciplina de Metodologia do Ensino de Filosofia com enfoque
crítico sobre a questão da presença da filosofia nos currículos do ensino médio.
Avaliação dos materiais didáticos utilizados nas escolas e das possíveis perspectivas
para se abordar a filosofia nas salas de aula.
Bibliografia básica
ARANTES, P. e Alii. A filosofia e seu ensino. São Paulo: EDUC, 1993.
GOLDSCHMIDT, V. “Tempo histórico e tempo lógico na interpretação dos sistemas
filosóficos”. In: A Religião de Platão. Trad. de Ieda e Oswaldo Porchat. São
Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970.
DESCARTES, René; GILSON, Etienne. Discurso do método. 4. ed. São Paulo:
Wmfmartinsfontes, 2009.
Bibliografia complementar
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Filosofando: introdução à filosofia. 4. ed. rev. São
Paulo: Moderna, 2010.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: ensino medio: ciencias humanas e suas
tecnologias. Brasília, DF: Ministério da Educação, 1999.
CHAUÍ, Marilena de Sousa. Convite à filosofia. 14. ed. São Paulo, SP: Ática, 2012.
GIANNOTI, J. A. Lições de filosofia primeira. São Paulo: Cia das Letras. 2011.
GUEROULT, M. “O problema da legitimidade da história da filosofia”. Reflexão, n. 78.
Campinas, Puc-Campinas, 2000.
__________. “Currículo e formação: o ensino de filosofia”. In: Síntese, vol. 20, n° 63.
Belo Horizonte: CES, 1993.
Língua brasileira de sinais (libras)
Critérios diferenciados da Língua Brasileira de Sinais. Conhecer a Cultura Surda.
Conhecimento teóricos e práticos para a comunicação com os surdos, utilizando-se para
isso de diferentes sinais e do Alfabeto Manual, bem como apresentar os aspectos
diferentes entre Cultura Surda e Ouvinte.
63
Bibliografia básica
HOEMANN, HARRY W. e Oates, Eugênio. Linguagem de Sinais do Brasil. Porto
Alegre: Centro Educacional para Deficientes Auditivos.
QUADROS, R. M. (1995). As categorias vazias pronominais: Uma análise Alternativa
com Base nas LIBRAS e Reflexos no Processo de Aquisição. Dissertação de
Mestrado. PUC: Porto Alegre. RS. Educação de Surdos: A Aquisição da
Linguagem. Porto Alegre: Ed. Artes Médicas ? 1997.
STROBEL, Karin Lílian et all. Falando com as Mãos. Curitiba: Secretaria de Estado de
Educação.
Bibliografia complementar
BRASIL. Decreto nº 5.296 de 02 de Dezembro de 2004. Senado Federal, 2005.
CORRÊA, J. M. Surdez e os Fatores que compõem o método áudio visual de linguagem
oral para crianças com perdas auditivas.São Paulo: Ed. Atheneu, 1999.
FALCÃO, Luiz Albérico. Surdez, cognição visual e libras: estabelecendo novos
diálogos. Recife: Ed. do Autor, 2010.
Revista Espaço: Informativo Técnico-Científico do INES. (1999 – 2001).
Revista Integração. MEC–SEE/SP.
Ementas das disciplinas eletivas de outras áreas
Ciência Política
Principais conceitos do pensamento político. Poder, força, dominação, legitimidade e
soberania. Sistemas políticos, organizações e processos políticos. Formação, elementos
e finalidades do Estado. Formas de Estado. Estado e força. Sistemas e regimes políticos.
Formas de governo. Teorias do Estado moderno e contemporâneo. Modelos de
democracia. Cidadania, direito e justiça. O Estado em ação: políticas públicas.
Participação, sociedade civil e ação coletiva.
Bibliografia Básica
DALLARI, D. Elementos de teoria geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2013.
MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: VMF Martins Fontes, 2010.
64
HOBBES, T. Leviatã: ou matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. 3. ed.
São Paulo, SP: Ícone, 2008.
Bibliografia Complementar
AZAMBUJA, D. Teoria geral do Estado. São Paulo: Globo, 2008.
LEBRUN, G. O que é poder. São Paulo: Brasiliense, 1981.
LOCKE, J. Dois tratados do governo civil. Lisboa, PO: Edições 70, 2006.
MARX, K. O. 18 Brumário e cartas a Kugelmann. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
ROUSSEAU, J. J. Do contrato social. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
WEBER, M. Ciência e política: duas vocações. São Paulo: Cultrix, 2011.
Cultura Afro-Brasileira e Indígena
A história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a
cultura negra e indígena brasileiras, e o negro e o índio na formação da sociedade
nacional e suas contribuições nas áreas social, econômica e política do Brasil
Bibliografia Básica
ARRUTI, José Maurício. O reencantamento do mundo Trama histórica e arranjos
territoriais Pankararu. Rio de Janeiro: PPGAS/Museu Nacional UFRJ, 1996.
DAMATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis:
Vozes, 2010.
FERNANDES, Florestan. A integração do negro na sociedade de classes. São Paulo:
Ática, vols.1 e 2, 2008.
Bibliografia Complementar
BENTO, Maria Aparecida da Silva. Psicologia social do racismo. Petrópolis: Vozes,
2002.
CARVALHO, Marília Pinto de. O fracasso escolar de meninos e meninas: articulações
entre gênero e cor/raça. Cad. Pagu, n.22, p.247-290, jun. 2004.
GONÇALVES, L. A. O. “Discriminação étnica e multiculturalismo.” In: BICUDO, M.
A. V.; SILVA JUNIOR, C. A. da (Orgs.). Formação do Educador: dever do
Estado, tarefa da universidade. São Paulo: Unesp, 1996.
65
GONÇALVES, L. A. O.; SILVA, P. B. G. O jogo das diferenças: o multiculturalismo e
seus contextos. Belo Horizonte: Autêntica, 1998.".
Direitos Humanos, Meio Ambiente e Sustentabilidade
Princípios norteadores dos Direitos Humanos; Processo de constituição e efetividade
dos Direitos Humanos sob a ótica ambiental; Inter-relação entre os Direitos
Socioambientais e os Direitos Humanos; Direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado; Cidadania e política ambiental.
Bibliografia Básica
CARVALHO, Édson Ferreira de. Meio ambiente e direitos humanos. 2. ed., rev. e atua.
Curitiba: Juruá, 2011.
MILARÉ. Édis. Direito do Ambiente: a gestão ambiental em foco. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2011.
SARLET, Ingo Wolfgang; FENSTERSEIFER, Tiago. Direito constitucional ambiental:
estudos sobre a constituição, os direitos fundamentais e a proteção do ambiente.
São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012.
Bibliografia Complementar
CATALAN, Marcos Jorge. Proteção constitucional do meio ambiente e seus
mecanismos de tutela. São Paulo: Método, 2008.
COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos. 7. ed, rev. e
atua. São Paulo: Saraiva, 2011.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 13ed.São
Paulo: Saraiva, 2012.
FREITAS, Vladimir Passos de (Coord.). Direito ambiental em evolução: 5. 1. ed.
Curitiba: Juruá, 2007.
GALLI, Alessandra. Direito Socioambiental, volumes 1 e 2. Coritiba: Juruá, 2010.
PIOVESAN, Flávia. Temas de direitos humanos. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. Direitos Humanos e Meio Ambiente: Paralelo
dos Sistemas de Proteção Internacional. Porto Alegre: Sérgio Antônio Fabris,
1993.
66
Educação, Cidadania e Educação Inclusiva
A instituição educacional como espaço de construção da cidadania e de observância
dos direitos humanos, sociais e políticos da criança. O debate contemporâneo sobre o
papel dos movimentos sociais na conquista do reconhecimento dos direitos da criança lutas e conquistas. Perspectivas históricas da educação especial no Brasil.
Caracterização das necessidades especiais. Modalidades e níveis de atendimento
educacional às pessoas portadoras de
necessidades especiais. O processo de
integração/inclusão: aspectos ideológicos, legais, psicológicos e metodológicos. A
dinâmica familiar e a relação com a criança portadora de necessidades especiais.
Bibliografia Básica
BRASIL. PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: Adaptações Curriculares estratégias para a educação de alunos com necessidades especiais. Brasília,
MEC/ SEF/ SEESP,1999.
DEMO, Pedro. Política social, educação e cidadania. Campinas: Papirus. 1994.
SARLET, Ingo Wolfgang. A eficácia dos direitos fundamentais: uma teoria geral dos
direitos fundamentais na perspectiva constitucional. 11. ed., rev. e atua. Porto
Alegre: Livraria do Advogado, 2012.
Bibliografia Complementar
FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. 2ª ed. São Paulo:
Cortez, Autores Associados, 1996.
MELO, G. N. Cidadania e Competitividade: Desafios educacionais do 3° milênio. São
Paulo: Cortez, 1993.
ZIBAS, Dagmar et all.O Ensino Médio e a Reforma da Educação Básica. Brasília:
Plano Editora, 2002.
BRASIL. Constituição Federal, Art 5º ; 84 a 90; 203 a 214 e seus incisos; Convenção
208 da ONU; Decreto Lei 3.289 e seus incisos; Lei 7.853; Decreto 5.296 que
regulamenta a Lei 10.049 ou 48? e 10.098 de Acessibilidade Política Nacional de
Acessibilidade; Declaração Mundial dos Direitos da pessoa com Deficiência de
1948 e Portaria n.3.284 de 07/11/03 do Ministério da Educação.
67
Legislação e Direito Ambiental
Princípios Constitucionais do Meio Ambiente. Proteção Internacional do Meio
Ambiente. Princípios do Direito Ambiental. Legislação Ambiental (recursos hídricos,
florestas, agrotóxicos, crimes ambientais, saneamento). Política Nacional do Meio
Ambiente (licenciamento ambiental, estudo de impacto ambiental, zoneamento
ambiental, auditoria ambiental).
Bibliografia Básica
ANTUNES, I. Análise de Textos: Fundamentos e Práticas. São Paulo: Parábola
Editorial, 2010.
ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito Ambiental. 14ed. São Paulo: Atlas, 2012.
MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 21ed. São Paulo:
Malheiros, 2013.
MILARÉ, Édis. Direito do Ambiente: a gestão ambiental em foco. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 2011.
Bibliografia Complementar
FIORIN, J. L. & SAVIOLI, F. P. Para Entender o Texto: Leitura e Redação. São Paulo:
Ática, 1990.
ANTUNES, Paulo de Bessa. Política Nacional do Meio Ambiente – PNMA. Rio de
Janeiro: Lúmen Júris, 2005.
CUREAU, Sandra, LEUZINGER, Márcia Dieguez. Direito Ambiental. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
FIORILLO, Celso Antônio Pacheco. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 13ed. São
Paulo: Saraiva, 2012.
GALLI, Alessandra. Direito Socioambiental, volumes 1 e 2. Curitiba: Juruá, 2010.
Sociologia da Educação
Relações entre sociedade e educação nos planos macro (a sociedade brasileira) e micro
as relações entre educadores e educandos. Cultura, movimentos sociais e educação.
Questões étnico-raciais e de gênero, democracia e cidadania.
68
Bibliografia Básica
DAMATTA, R. Carnavais, Malandros e Heróis – para uma sociologia do dilema
brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.
DAYRELL, Juarez (org.) Mútiplos olhares sobre a educação e a cultura. Belo
Horizonte: Editora UFMG. 1996.
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985.
Bibliografia Complementar
AQUINO, J. G. (org.) Diferenças e preconceitos na escola: alternativas teóricas e
práticas. São Paulo : Summus, 1998 .
BRANDÃO, C. R. (org).
A questão política da educação popular. São Paulo:
Brasiliense, 1980.
CHAUI, M. Cultura e Democracia: o discurso competente e outras falas. São Paulo:
Cortez, 2003.
FREIRE, A. M. A. (org). Pedagogia dos Sonhos Possíveis. São Paulo:UNESP, 2001.
FREIRE, P. Educação e Mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra 1981.
_________. Ação Cultural para a Liberdade e outros escritos. São Paulo: Paz e Terrra,
2002.
69
2. ATIVIDADES DO CURSO
Em conformidade com o Plano de Desenvolvimento Institucional 2011/201515
(PDI) e com o Projeto Pedagógico Institucional16 da UFLA, as atividades do curso são
orientadas pela articulação indissociável do ensino à pesquisa e à extensão. Dessa
forma, há que se “incentivar o graduando à iniciação científica, cultural, extensionista, à
participação em programas de estágio, em atividades técnico-científicas, programas de
educação tutorial e em monitorias, buscando uma ação transformadora da realidade
regional, estadual e nacional, preparando-o para a atividade profissional”, conforme
17
Projeto Pedagógico da Instituição (PPI).
A seguir, haverá mais informações sobre as atividades do licenciando no Curso
Filosofia e outros aspectos que propiciam apoio ao estudante.
Observações sobre os encontros presenciais
É válido levantar algumas informações acerca dos encontros presenciais, que
representam um momento importante na condução das atividades do Curso. Ao irem aos
polos, os estudantes assistem as aulas introdutórias, que dão início às atividades das
disciplinas que, em sua maioria são ofertada ao longo de um mês, com exceção das
disciplinas de “Seminários Temáticos”, “Estágio Supervisionado” e de “TCC”. As
provas finais, de segunda chamada e de recuperação também são realizadas nos
encontros presenciais. Nesses encontros, os alunos também têm a oportunidade para
entregar documentos referentes ao Estágio Supervisionado, entregar requisições aos
órgãos administrativos do curso, entregar os comprovantes da integralização de cargahorária de AACC’s, entre outras atividades do curso que precisam ser feitas
presencialmente ou porque o aluno prefira valer-se do apoio de um tutor presencial.
Sempre é procurado que haja o maior suporte possível para o aluno a partir do
ambiente virtual, mas caso ele precise ou sinta a necessidade de um suporte presencial,
ele o encontrará no polo em que estiver matriculado, pois sempre contará com algum
membro da equipe em tal local. Por isso é importante outra figura do curso, que é o
tutor presencial no polo.
A cada encontro presencial, são deslocadas equipes, composta por tutores e
professores para a realização da aula inaugural da disciplina e das avaliações. Cada
15
Cf. tópicos 2.3 “Missão”, 2.4 “Objetivos”, 2.5 “Política de Ensino”, 2.6 “Política de Pesquisa” e 2.7
“Política de Extensão”, p. 16-23.
16
Cf. tópico 4.2 “Ensino, Pesquisa e Extensão”.
17
Projeto Pedagógico Institucional (PPI/UFLA), 4.2.1 “Ensino de Graduação”, VII. Objetivo.
70
equipe viaja para o polo munida com equipamentos de multimídia (notebooks e
equipamento de projeção) para que tenham ferramentas que contribuam para esse
importante momento de contato dos discentes com a equipe pedagógica. Os membros
de tal equipe a serem deslocados para o polo têm à sua disposição carro e motorista para
a realização da viagem, além de diária para o custeio da permanência no município do
polo.
2.1. Atendimento docente aos estudantes
A maioria dos docentes do curso está vinculada ao Departamento de Ciências
Humanas (DCH). Note-se que todos os docentes do DCH têm uma sala individual para
o desenvolvimento de suas atividades acadêmicas, permitindo que eles se dediquem ao
curso.
Como foi mostrado, apenas quando necessário, principalmente em função de não
haver professores em número suficiente para o seu quadro docente, são convidados
professores vinculados a outras instituições para contribuírem com essa equipe de
professores do quadro permanente da UFLA.
Logo, os discentes encontram o devido suporte para sua orientação e para o
acompanhamento de suas atividades, além de uma equipe de docentes (tutores a
distância e presenciais) que poderão dirimir suas dúvidas ao longo da oferta da
disciplina.
2.2. Grupos de Estudos
Os docentes do Curso de Filosofia da UFLA formaram o Grupo de Pesquisa
“Estudos de História do Pensamento: Ética, Lógica e Ontologia”. Registrado no CNPq e
na Pró-Reitoria de Pesquisa da UFLA, subordinado a ele existem ainda cinco grupos de
estudos (“Grupo de estudos sobre Filosofia Antiga”, “Grupo de estudos sobre Agostinho
e sua recepção medieval”, “Grupo de estudos sobre Filosofia da Linguagem”, “Grupo
de estudos sobre Filosofia e Psicanálise”).
Tais grupos, que são divulgados aos estudantes, também estão abertos para a
participação dos discentes do Curso de Filosofia na modalidade a distância da UFLA.
Ademais, os professores do DCH estão sempre à disposição dos discentes para uma
possível orientação para a iniciação à pesquisa em Filosofia.
71
2.3. Iniciação à Pesquisa
As atividades de iniciação à pesquisa podem ser exercidas tanto voluntariamente
(Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica - PIVIC), quanto mediante a
concessão de bolsas de iniciação científica providas por órgãos financiadores (CAPES,
CNPq, FAPEMIG e outras). As atividades destinam-se a estudantes de cursos de
graduação que se proponham a participar, individualmente ou em equipe, de projeto de
pesquisa desenvolvido por pesquisador qualificado, que se responsabiliza pela
elaboração e implementação de um plano de trabalho a ser realizado com a colaboração
do candidato por ele indicado. Nos editais destinados a bolsas de iniciação científica e
de extensão não se costuma restringir a participação de estudantes de cursos a distância.
2.4. Iniciação à Extensão
Vários projetos de extensão são desenvolvidos pela UFLA, o que possibilita a
inserção dos estudantes do Curso de Filosofia, modalidade a distância, em muitos deles.
A Universidade mantém um programa de bolsas de extensão que visa disponibilizar
pessoas que contribuam para a melhor execução das atividades de Extensão
Universitária. A Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFLA - PROEC é responsável
pela administração do programa (cf. http://www.proec.ufla.br).
Um dos programas de destaque na UFLA é o Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID), para o qual existe uma modalidade específica para a
área de Filosofia.
Recentemente, no Departamento de Ciências Humanas, houve um projeto
contemplado com o financiamento do Programa de Extensão Universitária (ProExt),
que tem o objetivo de apoiar as instituições públicas de ensino superior no
desenvolvimento de programas ou projetos de extensão que contribuam para a
implementação de políticas públicas.18
Diversas atividades têm sido disponibilizadas no ambiente virtual do curso para
que o estudante possa participar de atividades de extensão. São disponibilizados vídeos
de palestras e atividades que permitam ao aluno complementar sua formação e ter
acesso a outras atividades culturais.
18
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&id=12241&Itemid=487
72
2.5. Eventos técnico-científicos
Os licenciandos em Filosofia têm notícia por meio eletrônico e impresso, assim
como por meio dos docentes, dos principais eventos do País na área, com destaque para
aqueles voltados para iniciação científica e para o ensino de Filosofia, aos quais são
incentivados a participarem com veemência pelos seus professores. Note-se que desde
2011 o corpo docente do Curso de Filosofia realiza, anualmente, o Colóquio de
Filosofia da UFLA, tendo a segunda edição, em 2012, publicado o Caderno de Resumos
do II Colóquio de Filosofia da UFLA, no qual constam também trabalhos de
licenciandos do Curso.
Cabe destacar que foi estreitada a parceria entre a equipe do CEAD-UFLA e a
do Departamento de Ciências Humanas da UFLA na realização desse já tradicional
evento, que é o Colóquio de Filosofia da UFLA. Ambos os setores se tornaram
parceiros no financiamento de eventos que contribuam para o enriquecimento da
formação dos discentes dos cursos de Filosofia da UFLA, na modalidade presencial e na
modalidade a distância.
Para ambos os Cursos também é realizado anualmente, desde o seu primeiro ano
de existência, uma Aula Magna. No ano de 2010, a Aula foi proferida pelo professor
Cassiano Terra Rodrigues (PUC-SP); no ano de 2011, pelo professor José Carlos
Estêvão (USP); no ano de 2012, pela profa. Giórgia Cecchinato (UFMG). Além disso, é
realizado, anualmente, a Semana de Pesquisa na Graduação em Filosofia da UFLA,
onde são promovidos minicursos, mesas com apresentações de trabalhos de iniciação
científica e de conferências com outros professores conceituados, como o professor José
Arthur Giannotti (USP), a professora Silene Marques (UFSCar) e o Franklin Leopoldo e
Silva (USP) em 2013. Também é realizada a Semana de Integração Acadêmica, na qual
cada curso organiza uma programação de eventos na área, livre para a participação e
integração de toda a comunidade acadêmica. Outro evento anual é o Congresso de
Iniciação Científica da UFLA – CIUFLA, com a obrigatoriedade de apresentação de
trabalhos de todos os alunos engajados em iniciação científica da instituição.
Com relação a eventos multidisciplinares, o Departamento de Educação (DED)
da UFLA, responsável pelo oferecimento de parte significativa das disciplinas
pedagógicas e eletivas do Curso, realiza a cada dois anos, em parceria com outras
73
instituições (UFJF, FURG, UFRGS), o evento “Corpo, Gênero e Sexualidade”, aberto
para a participação de estudantes do Curso de Filosofia.
É preciso destacar que há o esforço para que todas as aulas, palestras e
conferências desses eventos sejam registradas pela equipe de audiovisual do CEAD.
Assim, uma vez realizados tais registros, torna-se possível o seu envio para a equipe de
TI do CEAD, a qual, por sua vez, pode disponibilizá-los no ambiente virtual do curso
para os alunos impedidos de comparecer no Campus da UFLA para acompanhar
pessoalmente esses eventos.
2.6. Projeto Institucional de Educação para a Diversidade
Na UFLA têm sido implantadas diversas ações com o objetivo de gerar a reflexão
sobre o tema da diversidade em sentido amplo. Conforme a Resolução nº035 de 13 de
março de 2013 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, foi elaborado o Projeto
Institucional de Educação para Diversidade, uma das iniciativas que se seguiu após a
substituição do Núcleo Fundamental Comum pelo Núcleo Interdisciplinar de Formação
Discente.
Destacamos os seguintes pontos desse projeto:
Este Projeto [Institucional de Educação para Diversidade] tem como objetivos
gerais:
• Promover ações, criar e articular espaços institucionais e iniciativas que
possibilitem debates/discussões e reflexões a respeito da diversidade em suas múltiplas
formas e modalidades.
• Desenvolver ações no âmbito da educação para a diversidade, enfocando o
conhecimento, o reconhecimento, o respeito e a aprendizagem do (con)viver com o
outro, voltadas tanto para a comunidade interna, quanto para a comunidade externa da
UFLA.
• Atender à formação profissional e cidadã dos diversos membros da comunidade
acadêmica da UFLA, preferencialmente a dos alunos de Graduação, desenvolvendo
ações que os tornem agentes de transformação social nos seus espaços de atuação na
sociedade.
O Projeto Institucional de Educação para a Diversidade subdivide-se em
subprojetos temáticos, enfocando aspectos e modalidade da diversidade. São eles:
74
• Diversidade nas relações etnicorraciais
• Diversidades interculturais
• Diversidade de gênero
• Diversidade linguística
• Diversidade artística
A fim de cumprir esses objetivos, foram implementadas diversas atividades, sendo
algumas de caráter contínuo, como a Jornada de Consciência da Cultura Indígena nas
semanas de abril e a Jornada da Consciência e Cultura Afrobrasileira nas semanas de
novembro.
Importante ressaltar que este projeto pedagógico considera a Lei nº 10.639/2003,
que estabelece o ensino da cultura e da história afro-brasileiras e inclui, no calendário
escolar, o Dia Nacional da Consciência Negra, comemorado no dia 20 de novembro,
bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnicoraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana (Resolução
CNE/CP No 1 de 17 de junho de 2004).
As ações na UFLA sobre o tema da diversidade não se esgotam apenas nessas
iniciativas, pois há ainda outras, por exemplo, o curso de extensão e aperfeiçoamento
Gênero e Diversidade na Escola, promovido pelo Departamento de Educação neste
primeiro semestre de 2014, do qual têm participado estudantes do curso de Filosofia.
Para o segundo semestre de 2014, há a previsão da oferta do curso como
especialização.19
2.7. Coerência entre as atividades do Curso e os objetivos institucionais presentes
no PDI
Todas as atividades acima descritas guardam adequação com os objetivos da
UFLA presentes no item 2.4 do PDI:
Objetivos
Ensino: formar e qualificar profissionais, docentes e pesquisadores comprometidos
com a ética e cidadania, por meio da oferta de ensino presencial e a distância de alta
19
http://gde.cead.ufla.br/ava/
75
qualidade na graduação, na pós-graduação lato sensu e na pós-graduação stricto
sensu;
Pesquisa: gerar conhecimento científico e tecnológico de alta qualidade, estimular e
viabilizar a formação de grupos de pesquisa voltados para o desenvolvimento
sustentável da sociedade, dentro dos padrões éticos estabelecidos pelas leis brasileiras;
Extensão e Cultura: incrementar a relação bidirecional entre universidade e
sociedade, com vistas a produzir e difundir o conhecimento científico e tecnológico
gerado pela UFLA, no âmbito regional, estadual, nacional e internacional, por meio de
publicações e ações extensionistas que promovam o desenvolvimento cultural,
socioeconômico e ambiental da sociedade. (p. 17).
2.8. Regulação e cômputo das “Atividades Acadêmico-Científico-Culturais”
A participação em eventos, apresentação de trabalhos, estágios não obrigatórios,
entre outros, são previstas na matriz curricular, podendo ser contabilizadas como
AACCs, as quais para integralização curricular, deverão resultar em 210 horas de
atividades, de forma a atender a Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002. Na
UFLA, os capítulos II e III da Resolução CEPE042, de 21 de março de 2007 (alterada
pela CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011), regulam as Atividades Complementares de
todos os cursos de graduação da UFLA. O Colegiado do Curso de Filosofia na
modalidade a distância, por sua vez, elaborou Regulamento próprio do Curso
estabelecendo o limite máximo de horas a ser computado em cada atividade. Na
sequência, consta a regulação geral da Resolução CEPE 042, de 21 de março de 2007 e
o Regulamento das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais do Curso de Filosofia a
distância da UFLA.
76
Resolução CEPE 042, de 21 de março de 2007
CAPÍTULO II
§ 6º Entende-se por atividade acadêmica presencial ou a distância aquela relevante
para que o estudante adquira as competências e as habilidades necessárias à sua
formação, tais como:
I. atividades de iniciação à docência, à pesquisa ou à extensão;
II. disciplinas;
III. discussões temáticas;
IV. elaboração de monografia;
V. estágio curricular supervisionado;
VI. participação em eventos;
VII. seminários;
VIII. participação em órgãos colegiados;
IX. vivência profissional complementar;
X. projeto orientado;
XI. participação em órgãos de representação estudantil;
XII. participação em atividades desportivas e culturais;
XIII. outras, consideradas pelo Colegiado de Curso, relevantes para a formação
do estudante
CAPÍTULO III
DA EQUIVALÊNCIA EM HORA/AULA DE ATIVIDADES ACADÊMICAS
Art. 9º É definido como hora/aula um período de 50(cinquenta) minutos e como 1(um)
crédito 17(dezessete) horas/aulas.
Art. 10º Para computar a integralização curricular fica estabelecida a seguinte
equivalência:
I. Iniciação à Pesquisa – cada 12 horas dedicadas à iniciação científica
corresponderão a 1 hora/aula;
77
II. Iniciação à Docência – cada 12 horas dedicadas à monitoria corresponderão a 1
hora/aula;
III. Iniciação à Extensão – cada 12 horas dedicadas a programa de extensão
corresponderão a 1 hora/aula;
IV. Vivência Profissional complementar – cada 12 horas dedicadas a estágios
corresponderão a l hora/aula, excetuando-se o estágio supervisionado obrigatório;
V. Atividades Técnico-Científicas – a apresentação de trabalhos em eventos
corresponderá a 1 hora/aula e cada 12 horas do evento equivalerão a 1 hora/aula.
Quando não houver declaração de carga horária, no certificado do evento, será
computado o valor de 0,5 hora/aula pela participação.
VI. Bolsa-atividade – cada 12 horas dedicadas à bolsa-atividade corresponderão a 1
hora/aula;
VII. Programa de Educação Tutorial -PET – Cada 12 horas dedicadas ao programa de
educação tutorial corresponderão a 1 hora/aula;
VIII. Comissões – cada participação em comissão temporária ou permanente,
designada por portaria, corresponderá a 0,2 hora/aula;
IX. Participação em Órgão Colegiado – cada participação efetiva em reunião de órgão
colegiado corresponderá a 1 hora/aula;
X. Representação estudantil – cada ano de gestão corresponderá a 3horas/aula,
cabendo proporcionalidade para mandatos menores de 1 ano. cada 12 horas dedicadas
à representação estudantil corresponderão à 1hora/aula; (Alteração estabelecida pela
Resolução CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011)
XI. Modalidades desportivas e culturais, certificadas pela PRAECC – Cada 20 horas
de treinamento corresponderão a 1 hora/aula.
XII. Outras atividades consideradas relevantes para formação do estudante poderão
ser autorizadas pelos Colegiados de Curso, para integralização curricular, desde que a
carga horária seja equivalente, no máximo, a 12 horas da atividade para 1 hora/aula.
Números de horas menores do que 12, para equivaler a 1 hora/aula, deverão ser
autorizados pela PRG.
§ 1º Não poderão ser computadas para integralização curricular atividades
desenvolvidas durante o período dedicado à participação em programas especiais.
78
§ 2º O limite máximo de horas aulas em atividade realizada pelos estudantes ficará a
cargo dos Colegiados de Curso.
Art. 11 Para as atividades acadêmicas identificadas pela sigla PRG, deverão ser
desconsideradas as equivalências previstas no art. 10.
Art. 12 Caberá ao estudante requerer, ao colegiado do respectivo curso em formulário
próprio, o registro das atividades acadêmicas dentro dos prazos estabelecidos no
calendário escolar.
Parágrafo único: Caberá aos Colegiados de Cursos avaliar as solicitações e
encaminhar equivalência hora/aula em formulário próprio a DRCA, para o devido
registro.
***
Há ainda um Regulamento das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais do
Curso de Filosofia na modalidade a distância da UFLA, estabelecido a partir de uma
decisão do Colegiado do Curso20, com seguinte texto:
Art. 1º O Colegiado do Curso de Filosofia na modalidade a distância, em reunião
ordinária realizada em 04 de fevereiro de 2014, estabelece que para o cômputo das 210h
de AACCs previstas para integralização curricular, deve-se considerar, em
conformidade com o artigo 9º da Resolução CEPE 042, de 21 de março de 2007
(alterada pela CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011), a equivalência de hora-aula igual
a 50 (cinquenta) minutos e 1 (um) crédito igual a 17 (dezessete) horas/aulas.
Art. 2º Em conformidade com o artigo 10, §2º, da Resolução CEPE042, de 21 de março
de 2007 (alterada pela CEPE Nº 104, de 08 de junho de 2011), estabelece-se o seguinte
limite máximo de horas aulas realizadas pelos estudantes para o cômputo das 210h:
I.
II.
III.
IV.
Iniciação à Pesquisa: máximo de 100 horas/aulas;
Iniciação à Docência: máximo de 100 horas/aulas;
Iniciação à Extensão: máximo de 100 horas/aulas;
Vivência Profissional complementar: máximo de 50 horas/aulas, se a vi-
vência tiver sido na área de Filosofia;
V. Atividades Técnico-Científicas (apresentação de trabalhos e participação
em eventos): máximo de 100 horas/aulas;
20
Aprovado em reunião ordinária do Colegiado do Curso de Filosofia, realizada em 04/02/2014.
79
VI.
Participação em Grupos de Estudos devidamente registrados na UFLA e
em órgãos de fomento à pesquisa: máximo de 50 horas/aulas;
VII. Programa de Educação Tutorial – PET: máximo de 100 horas/aulas;
VIII. Comissões: máximo de 15 horas/aulas;
IX. Participação em Órgão Colegiado: máximo de 15 horas/aulas;
X. Representação estudantil: máximo de 15 horas/aulas;
XI. Modalidades desportivas e culturais, certificadas pela PRAEC: máximo
de 10 horas/aulas;
XII. Bolsa-monitoria: máximo de 100 horas/aulas;
XIII. Cursos de idiomas: máximo de 50 horas/aulas.
Parágrafo único: Os casos omissos serão avaliados pelo Colegiado do Curso de
Filosofia na modalidade a distância.
Observações sobre as AACCs
É sabido que as “Atividades Acadêmico-Científico-Culturais” (AACCs) formam
o conjunto de um componente obrigatório nos currículos de graduação. No Curso de
que trata este projeto, esse componente representa 204 horas de carga horária.
Para auxiliar os alunos a cumprirem tais atividades, foi elaborada uma sala
virtual específica em que são disponibilizadas palestras gravadas e atividades de
capacitação que permitem aos cursistas realizarem as AACC’s. Cada vídeo é
acompanhado das instruções referentes à atividade a ele relacionada. Para cada palestra
assistida, o/a cursista deverá realizar uma atividade sugerida, que, após validação
pelos/as tutores/as e pela secretaria do curso, será inserida na carga horária específica
correspondente à atividade, com certificação própria.
São disponibilizados vídeos com palestras complementares relacionadas à
Filosofia, como as palestras de importantes professores do cenário nacional e
internacional, os professores, tais como: Edgar da Rocha, Ethel Menezes Rocha,
Marques, Franklin Leopoldo e Silva, Isabelle Koch, José Carlos Estevão, Moacir
Novaes, Roberto Bolzani Filho, Enéias Júnior Forlin, entre outros que compareceram
em eventos realizados na UFLA
Ainda são disponibilizadas outras palestras que tocam temas transversais, que
precisam ser tratados no âmbito de todos os cursos de graduação. Acerca destes temas,
eis alguns vídeos e atividades programados para serem transmitidos na sala virtual de
AACC’s do Curso:
80
Palestra 1
Novas tecnologias e Mediações Pedagógicas – Professor Ronei Ximenes Martins
(Departamento de Educação da UFLA)
Atividade 1.1 - Tarefa: Refletindo sobre a palestra
Palestra 2
Tema: Educação Ambiental
Práticas de Educação Ambiental na Escola - Palestrante: Reinaldo Fiumari Júnior
Atividade 2.1 - Tarefa: Refletindo sobre a palestra
Palestra 3
Tema: Sustentabilidade
Educação para Sustentabilidade - Palestrante: Paula Sant'Anna Battasini
Atividade 3.1 - Tarefa: Refletindo sobre a palestra
Palestra 4
Tema: Relações Étnico-Raciais
Relações étnico-raciais e educação - Palestrante: Petronilha Silva
Atividade 4.1 - Tarefa: Refletindo sobre a palestra
Palestra 5 Tema: Cultura Indígena
Educação e Cultura Indígena - Palestrante: Marcos Aguiar
Atividade 5.1 - Tarefa: Refletindo sobre a palestra
Palestra 6
Tema: Gênero e diversidade na escola
Interrogando as diferenças na formação - Palestrante: Marcos Garcia Neira
Atividade 6.1 - Tarefa: Refletindo sobre a palestra
81
3. PERFIL DO EGRESSO
Em consonância com as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação
em Filosofia, pretende-se que o egresso possua sólida formação em História da Filosofia
para tornar-se apto à adequada compreensão e transmissão dos principais temas e
sistemas filosóficos do pensamento ocidental, bem como para a análise e reflexão crítica
da realidade social na qual o educando se insere. Neste sentido, pode-se dizer que o
formando em Filosofia deve possuir a capacitação para articular o manejo do modo
especificamente filosófico de formular problemas – em seu vocabulário próprio,
conceitual – com o desenvolvimento de uma consciência crítica sobre a realidade sóciohistórico-política circundante. Portanto, trata-se, nesta articulação entre pensamento
conceitual e crítica social, de relacionar o exercício da reflexão filosófica com a
promoção da plena da cidadania e do respeito à pessoa humana, em confluência com o
legado da tradição em suas mais diversas manifestações (culturais, científicas, políticas
e sociais). Em poucas palavras: compreende-se que o desenvolvimento das
competências
e habilidades
próprias
do
fazer
filosófico
é
inseparável
do
comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática.
De outra parte, trata-se também de fornecer ao discente a oportunidade de
desenvolver as competências relativas ao domínio da prática pedagógica, de forma a
municiá-lo das ferramentas didático-pedagógicas adequadas para criar, planejar, realizar
e gerir situações didáticas eficazes no processo de ensino-aprendizagem, bem como para
explorar as temáticas transversais ao currículo escolar. Deste modo, espera-se que o
egresso seja capacitado para intervir nas situações educativas com sensibilidade,
acolhimento e afirmação responsável de sua autoridade no âmbito de seu trabalho
pedagógico. Ainda no tocante à prática pedagógica, é importante sublinhar a capacidade
de fazer confluir a teoria filosófica com a prática educativa efetiva. Para tanto, o perfil
do Trabalho de Conclusão de Curso de Filosofia exigirá do discente, ao mesmo tempo,
o trabalho rigoroso de investigação filosófica – com recorte temático colhido a partir do
grande eixo relacionado à História da Filosofia – e a elaboração de um programa de
curso que evidencie as escolhas bibliográficas, o recorte metodológico, os critérios de
avaliação e as ferramentas pedagógicas escolhidas e devidamente justificadas.
Trata-se, assim, de atender a três grupos interdependentes de competências e
habilidades – aquelas relacionadas mais especificamente ao curso de filosofia
(contempladas, sobretudo, pelas Disciplinas de Formação Específica), aquelas
82
relacionadas mais diretamente ao exercício da profissão de professor (contempladas,
sobretudo, pelas Disciplinas Pedagógicas) e ainda aquelas relacionadas ao exercício da
cidadania (contempladas, sobretudo, pelas Disciplinas de Formação Geral) –, de modo
que o egresso do curso deve possuir, como formação geral, não apenas um
enriquecimento cultural e um domínio temático da Filosofia compatíveis com os
desafios de sua prática docente, mas também as competências relativas ao uso
conceitual e argumentativo da linguagem aliadas ao desenvolvimento da autonomia
intelectual e à formação do pensamento crítico.
Uma vez que as características profissionais relacionadas ao terceiro grupo
mencionado acima atravessam todas as outras, a organização por tópicos das
competências e habilidades cultivadas junto ao licenciado em Filosofia será subdividida
a seguir a partir dos dois primeiros grupos.
No sentido do primeiro grupo, a formação estará vinculada aos seguintes tópicos,
destacados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Filosofia, História,
Geografia,
Serviço
Social,
Comunicação
Social,
Ciências
Sociais,
Letras,
Biblioteconomia, Arquivologia e Museologia: “- Capacitação para um modo
especificamente filosófico de formular e propor soluções a problemas, nos diversos
campos do conhecimento; - Capacidade de desenvolver uma consciência crítica sobre
conhecimento, razão e realidade sócio-histórico-política; - Capacidade para análise,
interpretação e comentário de textos teóricos, segundo os mais rigorosos procedimentos
de técnica hermenêutica; - Compreensão da importância das questões acerca do sentido
e da significação da própria existência e das produções culturais; - Percepção da
integração necessária entre a filosofia e a produção científica, artística, bem como com
o agir pessoal e político; - Capacidade de relacionar o exercício da crítica filosófica com
a promoção integral da cidadania e com o respeito à pessoa, dentro da tradição de defesa
dos direitos humanos; - Capacidade de leitura e compreensão de textos filosóficos em
língua estrangeira; - Competência na utilização da informática”.21
No que diz respeito ao segundo grupo, o formando deverá ser conduzido a
desenvolver as competências e as habilidades específicas apontadas nas Diretrizes
Curriculares
Nacionais
para
a
Formação
de
Professores
da
Educação
Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. O formando,
nesse sentido, deverá estar preparado para: “I - o ensino visando à aprendizagem do
21
BRASIL, Parecer CNE/CES nº 492/2001, p. 3.
83
aluno; II - o acolhimento e o trato da diversidade; III - o exercício de atividades de
enriquecimento cultural; IV - o aprimoramento em práticas investigativas; V - a
elaboração e a execução de projetos de desenvolvimento dos conteúdos curriculares; VI
- o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias, estratégias e
materiais de apoio inovadores; VII - o desenvolvimento de hábitos de colaboração e de
trabalho de equipe”.22 Deverá, ainda, desenvolver competências referentes: ao
comprometimento com os valores inspiradores da sociedade democrática; à
compreensão do papel social da escola; ao domínio dos conteúdos a serem socializados,
de seus significados em diferentes contextos e de sua articulação interdisciplinar; ao
domínio do conhecimento pedagógico; ao conhecimento de processos de investigação
que possibilitem o aperfeiçoamento da prática pedagógica; ao gerenciamento do próprio
desenvolvimento profissional (p. 41-44).23
22
23
BRASIL. Resolução CNE/CP nº 01/2002, pp. 61-62.
Ibidem, pp. 41-44.
84
4. FORMA DA ADMISSÃO AO CURSO
A forma de admissão ao curso é regulada pela Resolução CEPE 011, de 23 de
janeiro de 2014, que em seu Art. 7° diz:
Os cursos de graduação a distância da UFLA são abertos à matrícula por meio
de:
I-
processo seletivo;
II-
mudança interna;
III-
transferência interna;
IV-
obtenção de novo título;
V-
programa de estudantes-convênio de graduação;
VI-
transferência ex officio;
VII-
ou outros meios previstos em Programas Governamentais, quando for o
caso.
85
5. REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE UM PERFIL DE FORMAÇÃO
O modo como são ofertadas as disciplinas no curso, modalidade EaD, em módulo
semestrais com oferecimento mensal das disciplinas, faz com que o ritmo da formação
dos alunos se distinga daquele das disciplinas dos cursos presenciais.
A partir desse dado e conforme a proposta da matriz do curso, nota-se que
inicialmente são ofertadas as disciplinas de formação geral, as quais permitem ao
estudante ganhar maior base para acompanhar o curso, pois são reconhecidas as
86
deficiências da formação do Ensino Médio em função da crise atual da educação básica
(uma das preocupações que não é ignorada no modelo do curso de Filosofa na
modalidade a distância da UFLA).
O estudante também tem quase imediatamente contato com as disciplinas
específicas do curso, tanto as de História da Filosofia quanto as temáticas. Isso já
permite a ambientação com os autores e temas da Filosofia desde o início do curso.
Essas disciplinas, sobretudo, as temáticas, acompanham o discente ao longo de todo
curso.
A flexibilidade do currículo se revela a partir das disciplinas eletivas, cujo espaço
para a oferta ocorre a partir do sétimo período do Curso. O estudante tem espaço no seu
currículo para aprimorar seus conhecimentos em Filosofia com disciplinas filosóficas
não obrigatórias ou para acompanhar disciplinas de outras áreas a fim de enriquecer o
sua formação.
87
6.
SISTEMA
DE
AVALIAÇÃO
DO
PROCESSO
DE
ENSINO
E
APRENDIZAGEM
Em relação aos critérios de avaliação de aprendizagem dos estudantes, no Curso
de Filosofia na modalidade a distância da UFLA, há certa flexibilidade para que o
professor da disciplina possa distribuir os pontos de avaliação conforme os critérios que
considerar mais adequado. Orienta-se que ele distribua os pontos ao longo das semanas
do mês em que a disciplina for ministrada. O limite neste caso serão 45% dos pontos
totais, pois há obrigatoriedade de que sua maior parte, 55%, seja destinada à avaliação
final, que também é obrigatoriamente realizada no polo, em encontro presencial.
Ainda em relação às avaliações, são seguidas as recomendações da Resolução
CEPE 011, de 23 de janeiro de 2014, cujo XII capítulo é reproduzido a seguir.
CAPÍTULO XII
DA VERIFICAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO
Art. 24. A verificação do rendimento acadêmico se dará por meio de
instrumentos de avaliação da aprendizagem, da frequência aos encontros presenciais e
por meio da participação em atividades realizadas a distância, as quais, desde que não
atingidas, inabilitam o estudante na disciplina.
Art. 25. A avaliação da aprendizagem deverá ser realizada por meio de
trabalhos escolares, baseando-se em critérios quantitativos e qualitativos, definidos
pelo(s) professor(es) responsável(is) pela disciplina, considerado, para tal, o
desempenho, interesse e a participação do estudante.
§ 1º Entende-se por trabalhos escolares: relatórios, estágios, pesquisas
bibliográficas, elaboração de projetos, trabalhos práticos e execução de projetos,
provas escritas, testes e outras tarefas presenciais e a distância, executados durante a
oferta da disciplina, bem como outras atividades estabelecidas pelos docentes e
registradas no plano de ensino.
§ 2º Receberá a nota 0 (zero), sem prejuízo das medidas disciplinares cabíveis, o
estudante que, nos trabalhos escolares, utilizar-se de meios não autorizados pelo
docente, ou não os realizar conforme disposto no § 1º do artigo 26.
Art. 26. A participação nas atividades a distância correspondentes a cada
disciplina e que apresentem caráter avaliativo é obrigatória.
88
§ 1º Será atribuído até 100% do valor da pontuação destinada à atividade
quando for realizada até a data limite de entrega estabelecida no AVA e limitado em até
50% (cinquenta por cento) do valor da pontuação, quando for excedido em até 7 (sete)
dias a data limite prevista para realização.
§ 2º Toda atividade de caráter avaliativo deverá ter as informações sobre os
prazos explicitados no AVA.
§ 3º Considera-se realizada, a atividade cuja execução corresponder às
orientações e critérios estabelecidos pelo(s) professor(es) responsável(is) e que for
enviada por meio do AVA.
Art. 27. É obrigatória a frequência em 75% (setenta e cinco por cento) nas
atividades presenciais de caráter coletivo, estabelecidas no calendário do curso.
Art. 28. Estará automaticamente aprovado em uma disciplina o estudante que
obtiver a frequência mínima exigida (75%) nos encontros presenciais, pontuação maior
que zero no somatório das atividades a distância e nota final igual ou superior a 60
(sessenta) pontos no somatório de todas as atividades avaliativas.
§ 1º A nota final será igual ao arredondamento padrão para o número inteiro
obtido pelo somatório do produto entre as notas dos trabalhos escolares e o seu
respectivo peso, de acordo com a seguinte equação:
NF= Ʃ (NTE x Peso)
em que NF= Nota final arredondada para o número inteiro
NTE= Nota do trabalho escolar.
§ 2º No caso do estudante não obter nota igual ou superior a 60 (sessenta) numa
disciplina e desde que sua nota não seja inferior a 40 (quarenta) pontos, ele poderá
realizar um Exame Final (EF).
§ 3º A NF para quem prestar o EF, será obtida por meio de cálculo de média
aritmética entre a NF anterior e a nota do EF, ou seja, NF = (NF anterior + EF) / 2.
Art. 29. As notas dos trabalhos escolares deverão ser divulgadas no máximo 10
(dez) dias corridos após sua realização.
§ 1º O estudante que não concordar com sua nota deverá, em primeiro lugar,
consultar o professor da disciplina, por meio do tutor. Caso ainda se sinta prejudicado,
poderá requerer revisão do trabalho escolar ao Coordenador do Curso, em formulário
89
próprio, preenchido e encaminhado pelo AVA, até 5 (cinco) dias corridos após a
divulgação da nota.
§ 2º A revisão de trabalhos escolares será realizada por banca revisora,
constituída por 3 (três) docentes designados pelo Coordenador do Curso, excetuandose o docente responsável pelo trabalho escolar em questão.
Art. 30. O estudante que tenha faltado à realização das atividades avaliativas
presenciais ou do Exame Final (EF) poderá requerer segunda chamada, até 5 (cinco)
dias corridos após sua realização.
§ 1º Os requerimentos deverão ser encaminhados por meio do AVA para análise
e parecer de servidor da instituição devidamente designado pela PRG para este fim.
§ 2º A segunda chamada da atividade avaliativa presencial e do exame final
serão realizadas exclusivamente em data, horário e local estabelecidos pelo
Coordenador do curso.
§ 3º O conteúdo e o tempo de duração da 2ª chamada deverão ser os mesmos da
avaliação anteriormente prevista no plano de curso.
§ 4º Não será concedida nova data para realização da segunda chamada.
Art. 31. O resultado final por disciplina do período será expresso por pontos e
pela notação que associa a avaliação à frequência, conforme a seguir:
I- A - Aprovado(a);
II- N - Reprovado(a) por nota;
III- T- Reprovado(a) por frequência nas atividades presenciais e/ou participação
nas atividades a distância;
IV- H - Reprovado (a) em freqüência nas atividades presenciais e/ou participação
nas atividades a distância e por nota;
V- G - Trancamento geral de matrícula;
VI- X- Atribuído ao estudante que, por motivo de força maior, for impedido de
completar a atividade DPRG no período regular.
Parágrafo único. São consideradas atividades identificadas pela sigla DPRG o Estágio
Supervisionado e o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
90
7. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PPC
Os Colegiados dos Cursos de Graduação da UFLA têm, como uma de suas
atribuições, de acordo com o Art. 91 do Regimento Geral da Instituição, elaborar e
manter atualizado o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) em conformidade com as
Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, Parecer CNE/CES nº 492/2001), com o
PDI (cf. item 5.1.224) e com o PPI e submetê-lo à aprovação da Pró-Reitoria de
Graduação (PRG) e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE).
Portanto, para que haja a atualização permanente do PPC, tornam-se
fundamentais ações contínuas de avaliação do curso. Considerando que o Curso de
Filosofia na modalidade a distância da UFLA encontra-se ainda na oferta do quinto
período, adequações ao projeto têm sido realizadas pelos membros do Colegiado,
amparadas pelo Núcleo Docente Estruturante (NDE).
O NDE é órgão consultivo do Colegiado de Curso e da Pró-Reitoria de
Graduação (PRG) para a elaboração, atualização, acompanhamento e gestão do PPC,
pautando-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no PPI. Cabe ressaltar que, antes da
aprovação pelo CEPE, o projeto é avaliado por uma Comissão de Avaliação, presidida
pelo Pró-Reitor Adjunto de Graduação e composta por um docente representante da área
do curso, um docente representante de área afim do curso, um docente representante da
área pedagógica e um técnico administrativo da assessoria pedagógica da PRG.
Além disso, fazem-se necessárias avaliações constantes das disciplinas,
considerando os objetivos gerais, a ementa, o conteúdo programático, os objetivos
específicos, a bibliografia e os procedimentos de avaliação do processo de ensinoaprendizagem dos estudantes. Considera-se também, neste processo de avaliação, a
flexibilização curricular preconizada no PDI.
24
“Os Projetos Pedagógicos de Curso têm apontado os componentes curriculares que possam conferir as
habilidades e competências definidas pelas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de graduação, mas
também os componentes curriculares que possam conferir crescimento na capacidade crítica, na visão
humanística da sociedade e na responsabilidade social. Os PPC devem ser dinâmicos, revisados, no
mínimo, anualmente pelos colegiados dos cursos, para que conteúdos possam ser incluídos ou excluídos
em função da necessidade para atender às demandas da sociedade e à política de formação pretendida
pela UFLA.” Ibid., p. 68.
91
8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)
A apresentação de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é condição para a
obtenção do grau de Licenciado em Filosofia. Esse trabalho, que corresponde a 120
horas na integralização da carga-horária total do curso, deve consistir: 1- no resultado de
uma pesquisa desenvolvida pelo estudante sobre tema na área de História da Filosofia
(monografia); 2- na apresentação de um plano de curso justificado, com conteúdo
relacionado àquele eleito para a pesquisa e contendo: programa do curso, cronograma
das aulas, metodologia de ensino, forma de avaliação dos estudantes e bibliografia
básica e complementar.
O TCC, juntamente com o estágio supervisionado, terá um papel de bastante
relevância no Curso porque seu desenho busca cumprir a função de consolidar a
interseção entre formação em História da Filosofia e formação pedagógica,
estabelecendo foco na prática docente e promovendo a capacitação do estudante para
que ele possa levar o conteúdo filosófico à realidade da escola de Ensino Médio. Essa
pesquisa deverá, assim, instigar o licenciando a organizar ativa e criticamente o trabalho
realizado ao longo das disciplinas do curso tendo em vista o estágio e a sala de aula.
A pesquisa de que resultará o TCC deverá ser iniciada no primeiro semestre do
terceiro ano do curso e será acompanhada por um professor orientador, a quem caberá o
encaminhamento
de
todos
os
procedimentos
necessários
para
o
adequado
desenvolvimento do trabalho pelo estudante. O TCC será objeto de defesa pública com
banca constituída por, no mínimo três professores (incluído o orientador).
As normas específicas para a realização do TCC, definidas pelo Colegiado do
curso, encontram-se no item Anexo 1.
92
9. ESTÁGIO CURRICULAR
O estágio Curricular Supervisionado da UFLA é normatizado por um
Regulamento próprio, aprovado reunião de Colegiado do Curso de Filosofia na
modalidade a distância, conforme anexo. No Curso, o estágio está dividido em quatro
períodos, iniciando-se a partir do 5º, com a disciplina “Estágio Supervisionado I” e com
término no 8º período, com “Estágio Supervisionado IV”. Em cada um desses períodos,
o estudante precisa cumprir uma carga horária de 105 horas, o que, ao final, totalizam
420 horas.
No caso específico de Estágio Supervisionado do curso, estes são os principais
agentes:
- O Coordenador de Estágio dos cursos de licenciatura;
- O(s) Professor(es) Supervisores de estágio;
- Tutores de Estágio;
- Professor Conteudista de estágio;
- Professores Orientadores no campo de estágio.25
O Colegiado do Curso de Filosofia na modalidade a distância, em reunião
extraordinária realizada em 27 de fevereiro de 2014, criou as atividades das quatro
disciplinas de Estágio Supervisionado:
- Estágio Supervisionado I – 8 horas de leitura e análise por escrito das Orientações
Curriculares para o Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias; 8 horas de
leitura e análise por escrito do Conteúdo Básico Comum da área de Filosofia; 50 horas
de estágio em escolas de Ensino Médio, sob a supervisão do docente de Filosofia que
leciona neste nível de ensino, o Orientador no campo de estágio; 8 horas de atividades
no AVA; 6 horas de um Plano de Aula, a ser entregue na metade do semestre; 15 horas
de redação do Relatório Final do estágio; 10 horas de encontro presencial no polo para
reuniões de estágio supervisionado (Total: 105 horas).
- Estágio Supervisionado II – 20 horas de estudo e comparação de capítulos sobre
temas comuns de manuais de Filosofia; 50 horas de estágio em escolas de Ensino
Médio, sob a supervisão do docente de Filosofia que leciona neste nível de ensino, o
Orientador no campo de estágio; 7 horas de um Plano de Aula, a ser entregue na metade
25
As funções de cada uma dessas figuras é definida no item Anexo 2: Regulamento de Estágio
Supervisionado do curso de Filosofia na modalidade a distância.
93
do semestre; 8 horas de atividades no AVA; 10 horas de redação do Relatório Final do
estágio; 10 horas de encontro presencial no polo para reuniões de estágio
supervisionado (Total: 105 horas).
- Estágio Supervisionado III - 45 horas de estágio em escolas de Ensino Médio, sob a
supervisão do docente de Filosofia que leciona neste nível de ensino, o Orientador no
campo de estágio; 5 horas referentes à prática da docência; 7 horas de um Plano de
Aula, a ser entregue na metade do semestre; 20 horas referentes à redação de um Plano
de Curso; 8 horas de atividades no AVA; 10 horas de redação do Relatório Final do
estágio; 10 horas de encontro presencial no polo para reuniões de estágio
supervisionado (Total: 105 horas).
- Estágio Supervisionado IV – 45 horas de estágio em escolas de Ensino Médio, sob a
supervisão do docente de Filosofia que leciona neste nível de ensino, o Orientador no
campo de estágio; 5 horas referentes à prática da docência; 7 horas de um Plano de
Aula, a ser entregue na metade do semestre; 20 horas referentes à redação de um Plano
de Curso; 8 horas de atividades no AVA; 10 horas de redação do Relatório Final do
estágio; 10 horas de encontro presencial no polo para reuniões de estágio
supervisionado (Total: 105 horas).
94
10. LEGISLAÇÃO CONSULTADA
BRASIL. Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio:
Ciências Humanas e suas Tecnologias, Secretaria da Educação Básica, 2006.
______. Parecer CNE/CP nº 09/2001, de 08 de maio de 200126.
______. Parecer CNE/CP nº 21/2001, de 06 de agosto de 200127.
______. Parecer CNE/CP nº 27/2001, de 23 de novembro de 200128.
______. Parecer CNE/CP nº 28/2001, de 02 de outubro de 200129.
______. Parecer CNE/CES nº 492/2001, de 3 de abril de 200130
______. Parecer CNE/CES nº 1.363/2001, de 12 de dezembro de 200131
______. Resolução CNE/CP nº 01/2002, de 18 de fevereiro de 200232.
______. Resolução CNE/CP nº 02/2002, de 19 de fevereiro de 200233.
______. Resolução CNE/CES nº 02/2007, de 18 de junho de 200734.
______. Presidência da República. Lei de estágio nº 11.788, de 25 de setembro de
200835.
______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
______. Decreto nº 5626/2005, de 22 de dezembro de 200536.
26
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
27
Duração e carga horária dos cursos de Formação de Professores da Educação Básica, em nível
superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
28
Dá nova redação ao item 3.6, alínea c, do Parecer CNE/CP 009/2001, que dispõe sobre as Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de
licenciatura, de graduação plena.
29
Dá nova redação ao Parecer CNE/CP nº 21/2001, que estabelece a duração e carga horária dos cursos
de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
plena.
30
Aprova as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências
Sociais - Antropologia, Ciência Política e Sociologia, Comunicação Social, Filosofia, Geografia, História,
Letras, Museologia e Serviço Social.
31
Retifica o Parecer CNE/CES n.º 492, de 3 de abril de 2001, que aprova as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos cursos de Arquivologia, Biblioteconomia, Ciências Sociais - Antropologia, Ciência Política
e Sociologia, Comunicação Social, Filosofia, Geografia, História, Letras, Museologia e Serviço Social.
32
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em
nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena.
33
Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de
professores da Educação Básica em nível superior.
34
Dispõe sobre a carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos
de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.
35
Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Consolidação das Leis do Trabalho
– CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro
de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o
parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no
2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências.
95
BRASIL. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES),
RESOLUÇÃO No 01, de 17 de junho de 201037.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS. Estatuto da UFLA. Aprovado pela
Portaria MEC nº 959, de 3/8/95, publicada no DOU de 4/8/95, alterado pelas Portarias
MEC nº 1.591, de 28/10/99 (DOU de 3/11/99) e nº 66, de 17/1/07 (DOU de 19/1/07).
______. Regimento Geral da UFLA.
______. Plano de Desenvolvimento Institucional.
______. Projeto Pedagógico Institucional.
_______. Resolução CEPE Nº 042 de 21 de março de 2007, dispõe sobre normas gerais
do ensino de graduação da UFLA.
______. Resolução CEPE nº 080 de 20 de maio de 2009, que dispõe sobre normas para
atividade acadêmica de estágio internacional.
______. Resolução CEPE N° 104 de 8 de junho de 2011, que altera a Resolução CEPE
N° 042 de março de 2007, em alguns de seus artigos.
______. RESOLUÇÃO CUNI Nº 039, DE 22 DE MAIO DE 201238.
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS. Regimento Interno DCH.
______. Universidade Federal de Lavras. Pró-Reitoria de Graduação.
Manual
acadêmico 2012-1: 1º período letivo/Pró-Reitoria de Graduação. – Lavras: UFLA, 2012.
36
Regulamentou a Lei 10.436/02, definiu formas institucionais para o uso e difusão da Língua Brasileira
de Sinais e da Língua Portuguesa, visando o acesso das pessoas surdas à educação. O decreto trata ainda
da inclusão da LIBRAS como disciplina curricular nos cursos de formação de professores e nos cursos
de Fonoaudiologia, da formação do professor de LIBRAS e do instrutor de LIBRAS, da formação do
tradutor e intérprete de LIBRAS/Língua Portuguesa, da garantia do direito à educação e saúde das
pessoas surdas ou com deficiência auditiva e do papel do poder público e das empresas no apoio e uso e
difusão da LIBRAS.
37
Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências
38
Regimento Interno da Diretoria de Registro e Controle Acadêmico.
96
ANEXO 1: REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
CURSO DE FILOSFIA, MODALIDADE A DISTÂNCIA
REGULAMENTO
DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
(MONOGRAFIA E
PLANO DE CURSO)
Aprovado em reunião do Colegiado do Curso, em 27 de fevereiro de 2014
Lavras – MG
2014
97
INTRODUÇÃO
Como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Licenciado em
Filosofia, os discentes do Curso de Filosofia, modalidade a distância, da Universidade
Federal de Lavras terão de defender publicamente um Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), que consistirá numa Monografia e num Plano de Curso. O presente regulamento
tem como objetivo a normatização do processo de desenvolvimento do TCC e seu
cumprimento é responsabilidade do Colegiado do referido Curso.
CAPÍTULO I
Dos Objetivos e Definições
Art. 1o O TCC tem por objetivo principal proporcionar ao discente oportunidade de
realizar 1) um estudo sobre tema(s) e/ou autor(es) e/ou problema(s) da tradição
filosófica e 2) um Plano de Curso contemplando o conteúdo pesquisado.
Art. 2o O TCC deverá ser realizado individualmente sob a orientação de um docente da
área de Filosofia, que poderá ser vinculado ao Curso ou ao departamento responsável
por ele, ou ainda um professor com, no mínimo, título de Mestre em Filosofia e
aprovado pelo Colegiado do Curso.
Parágrafo único – Os professores orientadores de TCC contarão com o apoio dos
Tutores de TCC.
CAPÍTULO II
Das disciplinas e procedimentos necessários
98
Art. 3o A partir do 5º período do Curso, o estudante deverá matricular-se na disciplina
“Trabalho de Conclusão de Curso I”, primeira disciplina de um conjunto de quatro (I, II,
III, IV) que deverão ser cursadas sequencialmente.
Parágrafo único - A necessidade de quatro semestres para a realização do TCC pode
ser excepcionalmente alterada caso haja contingências referentes ao financiamento do
curso, como no caso da concessão de bolsas para professores e tutores.
Art. 4o Haverá um professor responsável pelo conjunto de disciplinas de TCC, o
Coordenador de TCC, com a atribuição de encaminhar e, quando for o caso,
reencaminhar os discentes, conforme seus interesses de pesquisa, para professores
orientadores com perfil adequado.
§ 2o Na disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso IV”, o discente deverá:
I - Oficializar a Banca Examinadora (composta pelo professor orientador e por mais
dois docentes com, no mínimo, a titulação de mestre) e a data da defesa, que deverá ser
realizada ou no Campus da UFLA (Lavras-MG) ou no polo onde o aluno estiver
matriculado;
II - Entregar a versão final do TCC à Secretaria do Curso com pelo menos 30 dias de
antecedência em relação à data prevista para a defesa.
III - A data prevista para a defesa deve anteceder em, no mínimo, 20 dias úteis, o
término do período letivo em curso;
IV - É facultativa apresentação pública do TCC, perante a Banca Examinadora, sob a
forma de exposição oral de, no máximo, 20 minutos, antes da arguição da Banca;
V - Cada arguidor da banca tem direito a, no máximo, 20 minutos para a arguição, bem
como o discente, após cada arguição, tem direito a 20 minutos para apresentar respostas
e esclarecimentos;
VI - Entregar na Secretaria do Curso a versão final do TCC até 15 dias úteis após a
defesa em uma cópia em via eletrônica (arquivo pdf ou doc ou odt), contendo, quando
for o caso, as correções requisitadas pela Banca Examinadora. A cópia deverá ser
99
acompanhada de documento impresso assinado pelo orientador atestando ciência do
conteúdo final do TCC;
CAPÍTULO III
Sobre a Orientação
Art. 5o A orientação para o desenvolvimento do TCC deve ser garantida a todos os
discentes do Curso de Filosofia e será exercida de acordo com o art. 2º, supra.
Parágrafo único - No caso de impossibilidade de continuidade da orientação por
motivos de quaisquer natureza, o fato deve ser comunicado por escrito pelo orientador
ou pelo discente ao Coordenador de TCC, com a devida justificativa. Caberá ao
Coordenador de TCC, em conjunto com o estudante, proceder à substituição do
orientador e encaminhar as definições ao Colegiado do Curso.
CAPÍTULO IV
Sobre o Projeto de TCC e a sua execução
Art. 6o O processo de execução do TCC inicia-se, impreterivelmente, com a matrícula
do discente na disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso I”, em cujo término o
estudante deverá ter escrito o Projeto de TCC, com estrutura definida pelo orientador.
§1o Até o término da disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso I”, uma cópia do
Projeto de TCC deve ser entregue ao Colegiado do Curso.
§2o A execução do TCC nas disciplinas “Trabalho de Conclusão de Curso II, III e IV”
deverá pautar-se no Projeto de TCC apresentado, podendo haver nele modificações,
conforme aval do professor orientador e apresentação de justificativa ao Colegiado do
Curso.
100
§3o Havendo necessidade de alteração do Projeto de TCC, ele deverá ser reapresentado
ao Colegiado do Curso, para substituição.
CAPÍTULO V
Sobre a Normatização do TCC
Art. 7o O TCC deverá ser apresentado conforme especificações vigentes nesta
Universidade, em respeito à sua forma e apresentação. Estas normas estão especificadas
no documento “Manual de normalização e estrutura de trabalhos acadêmicos: TCC,
monografias, dissertações e teses”, disponível no endereço eletrônico da Biblioteca
Universitária da UFLA.
CAPÍTULO VI
Sobre a Avaliação do TCC
Art. 8o O desempenho acadêmico do discente nas disciplinas “Trabalho de Conclusão de
Curso I, II, III” será resultado da avaliação do orientador. O desempenho acadêmico do
discente na disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso IV” será resultado da avaliação
da Banca Examinadora a respeito do conteúdo escrito e da defesa pública do TCC.
Art. 9º. Será considerado aprovado o discente que obtiver média igual ou superior a 60
pontos em “Trabalho de Conclusão de Curso I, II, III” na avaliação do orientador e, no
caso de “Trabalho de Conclusão de Curso IV”, da Banca.
101
Parágrafo único – Na disciplina “Trabalho de Conclusão de Curso IV”, a atribuição da
nota estará condicionada ao inciso VI, do §2, do art. 4º .
CAPÍTULO VII
Dos casos omissos
Art. 10. Os casos omissos neste Regulamento serão apreciados pelo Colegiado do Curso
de Filosofia, modalidade a distância.
102
ANEXO 2: REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO
DE FILOSOFIA, MODALIDADE A DISTÂNCIA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS
CURSO DE FILOSFIA, MODALIDADE A DISTÂNCIA
REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Aprovado em reunião do Colegiado do Curso em 27 de fevereiro de 2014
Lavras – MG
103
CAPÍTULO I
DA NATUREZA
Art. 1º - O Estágio Supervisionado dos cursos de licenciatura, modalidade a distância,
em Nível Superior, é um processo educativo escolar supervisionado, que consiste na
participação do discente em atividades educativas que articulem ensino, pesquisa e
extensão, a fim de proporcionar ao discente a prática, a vivência e a reflexão no e do
exercício da profissão.
Art. 2º - O Estágio Supervisionado, de caráter obrigatório para os cursos de
licenciatura, visa propiciar a complementação do ensino-aprendizagem, iniciando o
discente na vivência profissional.
CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS
Art. 3º - A gestão do Estágio Curricular Supervisionado nos cursos na modalidade a
distância, subordinados à PRG, envolve, no âmbito do Curso:
I.
II.
O Coordenador de Estágio dos cursos de licenciatura;
O(s) Professor(es) Supervisores de estágio;
III.
Tutores de Estágio;
IV.
Professor Conteudista de estágio;
V.
Professores Orientadores no campo de estágio;
VI.
Secretaria dos Colegiados dos cursos de graduação;
VII.
Secretaria dos Cursos de Licenciaturas A distância.
Art. 4° - O Coordenador de Estágio poderá ser docente vinculado aos cursos de
licenciatura, aos departamentos responsáveis pelos cursos A distância ou docente com
qualificação para assumir a coordenação de estágio.
§ 1°
O Coordenador de Estágio será indicado pelo coordenador de curso e
referendado pelo Colegiado de Curso.
§ 2°
O Coordenador de Estágio deverá possuir formação em áreas específicas
ligadas ao campo de conhecimento do respectivo curso de Licenciatura.
Art. 5º - São competências do Coordenador de Estágio dos cursos de licenciatura a
distância:
104
I.
Compatibilizar e respeitar a política, a organização e o desenvolvimento
dos estágios curriculares supervisionados da licenciatura juntamente com
os professores supervisores, orientadores de campo e tutores;
II.
III.
Elaborar o plano de estágio do Estágio Curricular Supervisionado;
Planejar e coordenar, com o apoio dos supervisores de estágio e tutores,
a execução e a avaliação das atividades pertinentes à prática de estágio;
IV.
Promover reuniões com os professores de Estágio (supervisores,
orientadores e tutores) para discutir questões relativas ao planejamento,
execução e avaliação das atividades, bem como à análise dos métodos,
critérios e instrumentos necessários ao seu desenvolvimento;
V.
Organizar, a cada período de estágio, os grupos de estagiários e
distribuí-los entre os professores supervisores e/ou tutores;
VI.
VII.
Propor e divulgar o plano de desenvolvimento do estágio;
Articular ações e projetos entre o estágio da licenciatura a que está
ligado e estágio de outras licenciaturas da UFLA;
VIII.
Ser membro titular da Câmara de Assessoramento dos Estágios de
Licenciatura (CAEL).
Art. 6º - Os Supervisores de Estágio poderão ser docentes vinculados aos cursos de
licenciatura, ou aos departamentos responsáveis pelos cursos A distância, ou docente
com qualificação para assumir a supervisão de estágio. Os supervisores de estágio serão
indicados pelo Coordenador de curso e referendados pelo colegiado.
Art. 7º - São competências dos Supervisores de Estágio dos cursos de licenciatura a
distância:
I.
II.
Participar das reuniões da coordenação do estágio;
Auxiliar o Coordenador de Estágio na elaboração e
revisão dos processos que envolvem o estágio;
III.
Orientar
os
tutores
sobre
os
procedimentos
e
acompanhamento do estágio;
IV.
Acompanhar os estagiários, com o apoio dos tutores, na
elaboração dos planos de estágio;
105
V.
Acompanhar os estagiários, com o apoio dos tutores, nas
diferentes fases do estágio no Ambiente Virtual de
Aprendizagem (AVA);
VI.
Orientar os estagiários, com o apoio do tutor e por
intermédio do AVA, com relação às situações vivenciadas
na sala de aula, no espaço escolar e/ou em outros
contextos educativos;
VII.
Reunir-se regularmente com os tutores para orientar o
acompanhamento das atividades de estágio;
VIII.
Informar oficialmente a coordenação do curso sobre os
processos no decorrer do estágio.
Art. 8º - Os Professores Conteudistas de estágio Estágio poderão ser docentes
vinculados aos cursos de licenciatura, ou aos departamentos responsáveis pelos cursos A
distância, ou docente com qualificação para assumir essa função.
Art. 9º - São competências do Professor Conteudista de estágio dos cursos de
licenciatura a distância: planejar e elaborar as atividades a serem disponibilizadas no
Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) junto com o Coordenador de Estágio e com
os Professores Supervisores.
Art. 10 - Os estágios dos cursos de licenciatura a distância são realizados sob a
supervisão do professor supervisor e do tutor que acompanharão as atividades em
reuniões presenciais nos polos de apoio presencial, por meio do AVA ou por outros
meios de comunicação virtual que se fizerem necessários.
Art. 11 - Os Tutores de estágio deverão ser profissionais licenciados na área do curso,
professores em atuação na área, especialistas, mestres e doutores da área ou discentes
vinculados a programas de pós-graduação.
Art. 12 - São competências do Tutor de estágio dos cursos de licenciatura a distância:
I.
II.
Contatar as instituições que são os campos de estágio para análise das
condições oferecidas à realização do estágio;
Orientar os estagiários quanto à escolha e adequação do campo de
estágio;
III.
Intermediar, quando necessário, o contato entre o discente e o campo de
estágio;
IV.
Conferir o preenchimento da documentação necessária ao estágio;
106
V.
VI.
Verificar a frequência do discente no campo de estágio;
Manter informados o Professor Supervisor e o Professor Orientador
sobre os processos educacionais desenvolvidos ao longo da disciplina de
Estágio Supervisionado;
VII.
Realizar reuniões presenciais, uma vez por mês, com os estudantes sob
sua responsabilidade para a realização de estudos e orientações;
VIII.
Acompanhar e orientar a realização das atividades de estágio, bem como
sua postagem pelos estudantes no AVA;
IX.
Avaliar o desempenho do estudante no que se refere ao desenvolvimento
das atividades de estágio;
X.
Manter a coordenação do curso e do estágio informada sobre o
desenvolvimento das atividades de estágio;
XI.
XII.
XIII.
Avaliar os relatórios de estágio;
Acompanhar as regências dos estagiários;
Encaminhamento da avaliação final do estagiário para a secretaria do
curso a que está vinculado.
Parágrafo único: A carga horária da disciplina de Estágio Supervisionado poderá ser
distribuída entre os Professores Supervisores do curso para efeito de preenchimento do
Relatório de Atividades Docentes (RAD). Esta distribuição deverá ser homologada pela
Pró-Reitoria de Graduação.
Art.13 – Os Professores Orientadores deverão ser professores das escolas que servirão
de campo para a execução do estágio.
Art. 14 - São competências dos Professores Orientadores do campo de estágio:
I.
Prestar acompanhamento pedagógico no local de estágio;
II.
Orientar o estagiário na elaboração e execução das atividades que atendam ao
plano de trabalho proposto;
III.
Analisar e discutir com o estagiário as atividades a serem cumpridas;
IV.
Construir com o estagiário possibilidades de intervenção que contribuam para a
superação de dificuldades encontradas;
V.
Assinar as fichas de frequência dos estagiários sob sua supervisão ao certificarse de que as atividades foram realizadas;
VI.
Observar e analisar a prática pedagógica dos licenciandos nas atividades
didáticas;
107
VII.
Participar da avaliação dos estagiários.
Art. 15 – São competências da Secretaria dos Colegiados de cursos de graduação:
I.
Manter atualizada a lista de escolas conveniadas com a UFLA;
II.
Efetivar a matrícula do licenciando no estágio;
III.
Encaminhar aos órgãos competentes os documentos finais de estágio;
IV.
Encaminhar para apreciação da CAEL as solicitações relativas aos estágios.
Art. 16 - São competências da Secretaria dos Cursos de Licenciaturas A distância:
I.
Manter atualizada no AVA a lista de escolas conveniadas;
II.
Disponibilizar ao estudante no AVA a documentação necessária para a
solicitação de estágio;
III.
Receber e encaminhar para a secretaria dos colegiados de curso a documentação
necessária para a efetivação do estágio;
IV.
Protocolar o recebimento dos documentos finais de estágio e encaminhá-los à
secretaria dos colegiados de curso.
Art. 17 - São competências do discente estagiário:
I.
Cumprir o previsto neste Regulamento e nos Regulamentos específicos do curso
em que está matriculado, bem como as normas definidas no Plano de Curso do
componente curricular específico de sua série de matrícula;
II.
Cumprir as exigências estabelecidas pelo(s) orientador(es) de campo, tutor(es), e
pelo(s) supervisor(es) de estágio, e pelo plano e cronograma de atividades
estabelecidos pelo supervisor;
III.
Participar das reuniões de orientação convocadas pelo tutor de estágio;
IV.
Realizar as atividades de estágio e entregar os relatórios e documentos necessários
conforme cronograma de estágio;
V.
Apresentar-se em instituição, devidamente conveniada com a UFLA, para a
realização do Estágio Curricular Supervisionado após indicação ou consentimento
do supervisor de estágio;
VI.
Entregar, na secretaria da escola, a carta de apresentação devidamente preenchida e
assinada pelo supervisor de Estágio;
108
VII.
Solicitar, caso não haja, a celebração de convênio entre a UFLA e a instituição que
pretende realizar estágio. Tal solicitação fica sujeita à avaliação e à aprovação dos
órgãos competentes da UFLA;
VIII.
Efetuar matrícula no Estágio Curricular Supervisionado, segundo orientações da
secretaria do curso;
IX.
Manter uma postura compromissada, crítica e responsável no campo de estágio;
X.
Retirar no site da PRG as cópias dos documentos de estágio, tanto gerais como
específicos do seu curso;
XI.
Efetuar a entrega dos seguintes documentos na secretaria do polo antes do início
de estágio, observando o prazo definido pela secretaria do curso.
a. Carta de apresentação devidamente preenchida;
b. Cópia dos documentos de identidade - RG e CPF;
c. Autorização de estágio e Termo de compromisso devidamente
assinado.
XII.
Submeter-se às normas estabelecidas pela instituição onde o estágio estiver sendo
realizado;
XIII.
Entregar na secretaria dos colegiados de curso, ao final do estágio, os seguintes
documentos:
a. Comprovação do cumprimento da carga horária obrigatória de
estágio por meio da entrega das fichas de acompanhamento das
atividades;
b. Relatório semestral final no prazo determinado;
c. Carta de avaliação do professor supervisor do local de estágio em
envelope lacrado.
CAPÍTULO III
DO FUNCIONAMENTO
Art. 18 - O estágio obrigatório será realizado a partir da segunda metade dos períodos
oferecidos no curso de graduação.
Art. 19 - O estágio obrigatório deverá ser cumprido em instituições de ensino
conveniadas com a UFLA, preferencialmente nas escolas da rede pública estadual do
estado de Minas Gerais;
109
Parágrafo único. Se a opção do estagiário for realizar o estágio em escola que não
pertença à rede estadual de ensino de Minas Gerais, ele deverá seguir o disposto no item
VII do artigo 16 deste regulamento.
Art. 20 - É obrigatória a assinatura do Termo de Compromisso de Estágio (TCE) entre a
UFLA, a parte concedente do estágio e o estudante.
CAPÍTULO IV
DA DISPENSA
Art. 21 - Os estudantes que exercem atividade docente regular na Educação Básica
poderão solicitar, conforme a Resolução CNE/CP 2 de 19/2/2002, a redução da carga
horária do estágio curricular na modalidade específica de sua atuação até no máximo de
200 horas. Para isso, os estudantes deverão matricular-se regularmente na disciplina de
Estágio Curricular Supervisionado e apresentar documentos comprobatórios, mediante
requerimento de redução de carga-horária protocolado junto à Secretaria do Colegiado
do curso até o dia da matrícula para ser avaliado pela CAEL. O resultado final será
encaminhado à Secretaria do Colegiado do Curso.
Parágrafo único: O aluno poderá obter reconhecimento das horas de estágio mediante
apresentação de requerimento e comprovação das horas trabalhadas, e da validação pelo
professor. A carga horária realizada em um curso não será considerada como carga
horária de estágio para outro.
CAPÍTULO V
DAS DIMENSÕES PEDAGÓGICO-METODOLÓGICAS
Art. 22 - O estágio tem como objetivo proporcionar aos discentes estagiários
conhecimentos teórico-práticos compatíveis com a realidade científico-profissional,
com a realidade institucional e com a realidade social do educador (discente) em
formação.
Art. 23 - O estágio supervisionado obrigatório deverá ocorrer nos quatro últimos
períodos do curso e compreenderá:
I.
observação de atividades no contexto escolar;
II.
orientação teórico-metodológica;
III.
pesquisas sobre as práticas do trabalho escolar;
IV.
planejamento e execução de atividades de docência na escola;
V.
elaboração de relatório.
110
CAPÍTULO VI
DOS RELATÓRIOS DE ESTÁGIO
Art. 24 - Ao final de cada etapa de estágio, o estagiário deverá entregar os relatórios
referentes às etapas cumpridas.
CAPÍTULO VII
DA AVALIAÇÃO
Art. 25 - A avaliação do estágio assume caráter formativo durante a sua realização,
tendo por objetivo a reelaboração contínua da ação pedagógica.
Art. 26- A avaliação será realizada a partir dos documentos enviados pelo professor
orientador do campo do estágio:
I.
II.
pelo professor supervisor, que deverá manifestar-se em relação à
aprovação do estagiário;
pelo tutor mediante a apreciação do cumprimento das atividades
prescritas ao licenciando, enviadas para o AVA;
Art. 27 - O aluno estagiário deve cumprir integralmente a carga horária prevista e todas
as atividades de Estágio, salvo o disposto no artigo 20 deste Regulamento.
CAPÍTULO VIII
DO DESLIGAMENTO
Art. 28 - O estagiário será desligado do Estágio nas seguintes situações:
I.
Se comprovada insuficiência na avaliação de desempenho;
II.
A seu pedido;
III.
Em decorrência do descumprimento do Termo de Compromisso, tanto por parte
do estagiário ou quanto por parte concedente do campo de estágio;
Parágrafo único: No caso de ele deixar de executar as atividades de estágio,
sem motivo justificado, será considerado inabilitado e terá que realizar todas as
atividades novamente.
CAPÍTULO IX
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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 29 - Os possíveis custos decorrentes do plano sugerido pelo estudante para
cumprimento das atividades ficam a cargo do estudante.
Art. 30 - Os casos omissos neste regulamento serão decididos pelo Colegiado de Curso,
pela CAEL e pela PRG, resguardadas as suas respectivas competências.
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