prova especialidade: cirurgia vascular.

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Prova de Residência Médica AEBES – 2015
Especialidade: Cirurgia Vascular
Nome:
1. Qual é a causa mais comum para se indicar tratamento cirúrgico em um paciente com pancreatite
crônica?
a) obstrução duodenal
b) obstrução do colédoco
c) dor incessante
d) formação de pseudocisto
e) hemorragia
2. Após um acidente automobilístico, um passageiro que não usava cinto de segurança é trazido
para a sala de emergência. Está acordado e alerta e seus sinais vitais mostram-se estáveis. Ao exame
físico nota-se discreta hipersensibilidade abdominal, sem sinais de irritação peritoneal. A radiografia
de tórax, feita após a introdução de sonda nasogástrica, revela que a ponta desta está angulada
acima do hemidiafragma esquerdo. O próximo passo diagnóstico nesse paciente deve ser:
a) lavagem peritoneal diagnóstica
b) tomografia computadorizada do abdome
c) toracotomia esquerda
d) laparotomia exploradora
e) broncoscopia
3. Todos os hematomas retroperitoneais devem ser explorados, EXCETO:
a) abdominal central
b) peripancreático
c) pélvico
d) paraduodenal
e) pedículo renal
O enunciado abaixo refere-se às questões 4 e 5:
G.A.P.B., 30 anos, masculino, deu entrada em hospital terciário com dor abdominal em epigástrio,
com irradiação para hipocôndrios e dorso, associado a náuseas e vômitos, com piora à alimentação,
de início há cerca de 1 dia. Exames de entrada: Hb: 16,1g/dL, Ht: 48,2 % Leucócitos: 15.000 (sem
desvio à esquerda), LDH: 350 U/L, Glicose: 108mg/dL, Ur: 49, Cr: 1,1 , TGO: 56 ,TGP: 45, FA:
140, GAMA-GT: 56, Bilirrubina total: 0,82, PCR: 45, Ca: 9,1, PaO2: 120, amilase: 1734, lipase:
2230, ultrassonografia prévia (há 03 meses) com colelitíase.
4- Qual a melhor conduta neste momento:
A) Solicitar nova Ultrassonografia de Abdome
B) Solicitar Tomografia Computadorizada de Abdome
C) Dieta zero, analgesia, antieméticos, colecistectomia laparoscópica
D) Dieta zero, analgesia, antieméticos, hidratação venosa
E) Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE).
5- Após melhora do quadro agudo, qual a melhor propedêutica:
A) Colecistectomia laparoscópica com colangiografia intra-operatória na mesma internação
B) Colecistectomia laparoscópica com colangiografia intra-operatória agendada após 3 a 4 semanas
da alta hospitalar
C) Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE)
D) Colecistectomia laparoscópica sem colangiografia intra-operatória na mesma internação
E) Colecistectomia laparoscópica sem colangiografia intra-operatória agendada após 3 a 4 semanas
da alta hospitalar
6- L.M.R., 32 anos, masculino, IMC: 37,4, artropatia de coluna lombar, risco cirúrgico apresentando
história de rinite alérgica e espirometria com padrão restritivo leve. Submetido a cirurgia bariátrica
tipo gastroplastia a Fobi-Capella, por vídeo. No 2º dia pós-operatório, ao levantar para ir ao
banheiro, apresentou quadro de dispneia intensa e súbita. Ao exame com esforço inspiratório e
expiratório, FR: 26irpm, sem ruídos adventícios, som claro pulmonar e FTV normal.
Qual a principal hipótese diagnóstica, a melhor propedêutica para confirmação diagnóstica e
tratamento:
A) Crise de asma - teste terapêutico - nebulização com ipatróprio e fenoterol
B) Tromboembolismo pulmonar - gasometria arterial - heparinização plena
C) Atelectasia - Radiografia de tórax AP e perfil - Fisioterapia respiratória e Ventilação Não
Invasiva (VNI)
D) Crise de asma - espirometria - adrenalina
E) Tromboembolismo pulmonar - angiotomografia de tórax - heparinização plena
7) A colecistectomia aberta ainda é um procedimento muito realizado, mas sua indicação diminuiu
consideravelmente em favorecimento da colecistectomia laparoscópica, que é o padrão técnico
utilizado pela grande maioria dos serviços de cirurgia em todos os continentes. Entretanto, em
situações especiais, a colecistectomia aberta deve ser o procedimento de escolha. Assinale a
alternativa que indica uma dessas situações.
A) Obesidade
B) Idade avançada
C) Colecistite em diabéticos
D) Suspeita de carcinoma da vesícula biliar
E) Gravidez
8) Sobre laparoscopia, assinale a alternativa correta:
(A) Está contraindicada no trauma abdominal.
(B) O melhor tratamento para crise de colecistite aguda litiásica é a colecistectomia
vídeolaparoscópica, com exceção em casos graves de necrose de vesícula biliar com perfuração de
sua parede e coleperitônio.
(C) O melhor tratamento operatório para apendicite aguda é o videolaparoscópico, independente
do tempo de evolução da doença.
(D) O paciente portador de pancreatite aguda biliar deverá ser submetido a colecistectomia nas
primeiras 48 horas do início do quadro.
(E) A colecistectomia por via laparoscópica é contraindicada em pacientes previamente operados no
andar supramesocólico.
9) Paciente, 70 anos, sexo feminino, queixa-se de dor tipo cólica em hipocôndrio direito com quatro
meses de evolução. Ao exame físico, encontra-se corada, anictérica e sem massas ou
visceromegalias palpáveis em abdômen. Fez ultrassonografia de abdômen superior que mostra a
vesícula biliar com paredes finas e três cálculos em seu interior sugerindo colelitíase. Submetida a
uma colecistectomia laparoscópica, recebe alta hospitalar após 24 horas de internação. Sete dias
depois, o laudo histopatológico mostra adenocarcinoma de vesícula biliar com o tumor invadindo a
camada submucosa (T1a). A próxima etapa do tratamento desta paciente seria:
(A) Solicitar nova laparoscopia para estadiamento da doença com biópsia hepática
(B) Observar paciente, a cada três meses, com tomografia de abdômen superior contrastado.
(C) Programar uma derivação bileodigestiva (hepático-jejunal em Y de roux), para evitar o
desenvolvimento do quadro de icterícia obstrutiva e suas complicações.
D) Recomendar ressecção de todas as incisões onde foram colocados os portais para a
realização da colecistectomia prévia.
(E) Encaminhar com urgência ao oncologista clínico para quimioterapia.
10) O reparo laparoscópico das hérnias inguinais é um método de reparo livre de tensão baseado na
abordagem pré-peritoneal. Durante a abordagem laparoscópica de uma hérnia inguinal, o nervo com
maior risco de ser lesado é o:
(A) Gênito-femoral em seu ramo genital.
(B) Ilioinguinal.
(C) Ilio-hipogástrico.
(D) Cutâneo femoral lateral.
(E) Femoral.
11) No decorrer da fundoplicatura laparoscópica, diversas intercorrências podem ocorrer no
intraoperatório. Notavelmente a hemorragia, quando ocorre, se origina da:
(A) Perfuração gástrica.
(B) Laceração esofagiana.
(C) Laceração hepática.
D) Lesão dos vasos gástricos curtos.
(E) Perfuração esofagiana.
12) Paciente de três meses de idade, prematuro, internado em Unidade de Terapia Intensiva
infantil, com insuficiência renal aguda e sepse de provável foco pulmonar. O paciente encontravase sem acesso venoso central, que foi conseguido pelo médico intensivista com punção de veia
jugular interna direita, e então encaminhado para realização de tomografia computadorizada de
tórax com contraste intravenoso. Imediatamente após a infusão do meio de contraste iodado, a
criança apresentou piora clínica e foi imediatamente levada de volta à unidade de terapia infantil,
sendo contatada a equipe de cirurgia torácica.Diante do quadro de derrame pericárdico com
tamponamento cardíaco e consequente parada cardíaca, qual a primeira manobra que deve ser
realizada, dentre as alternativas abaixo?
(A) Massagem cardíaca externa
(B) Drenagem pleural bilateral
(C) Infusão de Adrenalina em bolus
(D) Punção de Marfan
(E) Drenagem pleural direita
13) No caso descrito na questão anterior, o que provavelmente aconteceu na passagem do acesso
venoso central?
(A) O cateter perfurou a veia subclávia direita e depois o pericárdio através do espaço pleural
direito.
(B) O cateter perfurou o coração e o contraste foi injetado no espaço pericárdico.
(C) O cateter perfurou a veia jugular e encheu a pleura de líquido que migrou para o pericárdio.
(D) A veia jugular e a veia subclávia direita se romperam e encheram o espaço pericárdico de
sangue.
(E) A veia jugular esquerda e a veia jugular direita se romperam e encheram o espaço pericárdico
de sangue.
As duas próximas questões são relativas ao texto abaixo:
Paciente de 35 anos, feminina, tabagista e em uso de anticoncepcional oral, apresenta dispneia e
dor torácica esquerda súbita. Trazida ao pronto socorro, estava consciente, orientada, hipotensa e
cianótica.
14) Qual o provável diagnóstico?
(A) Infarto agudo do miocárdio
(B) Tromboembolismo pulmonar
(C) Hemotórax espontâneo
(D) Distúrbio neurovegetativo
(E) Aneurisma disssecante de aorta
15) Conduta inicial:
(A) Intubação orotraqueal
(B) Massagem cardíaca externa
(C) Anticoagulantes, analgesia e oxigênio
(D) AAS, oxigênio e Captopril
(E) Diazepan e avaliação psiquiátrica
16) A síndrome do desfiladeiro cervical pode se exteriorizar clinicamente por:
(A) Embolia mesentérica
(B) Embolia paradoxal
(C) Pela sindrome de Kippel Tremaunay
(D) Pela sindrome de Budd Chiari
(E) Pela sindrome de Paget Schroter
17 )Trauma da artéria poplítea, qual o substituto ideal?
(A) Dacron
(B) PTFE
(C) Veia Safena magna
(D) Veia do cordão umbilical
(E) Stent revestido
18 ) Na Trombose Venosa Profunda dos membros inferiores, um dos sinais importantes é:
(A) Cefaléia
(B) Dispneia
(C) Homans
(D) Hemoptise
(E) Dor torácica
19) Qual a conduta terapêutica mais indicada para um paciente com aterosclerose periférica de
classificação FONTAINE IV?
(A) Indicação de revascularização convencional ou por angioplastia
(B) Estimular caminhadas ao menos duas vezes ao dia.
(C) Contraindicar arteriografia nos pacientes diabéticos.
(D) Prescrever apenas antiagregante e vasodilatadores.
(E) Prescrever anticoagulante.
20) A droga de escolha para tratamento da Trombose Venosa Profunda (TVP) é:
(A) Hirudina
(B) AAS + Clopidogrel
(C) Dextran
(D) Heparina não fracionada ou de baixo peso molecular
(E) Cilostazol
21) A complicação mais comum da simpatectomia toracoscópica bilateral é:
(A) Síndrome de Horner
(B) Hiperidrose compensatória
(C) Neuralgia intercostal
(D) Lesão do nervo vago
(E) Lesão do nervo frênico
22) A estrutura que NÃO é comumente identificada durante uma exposição supraclavicular para
ressecção de uma costela cervical é:
(A) Nervo Vago
(B) Nervo Frênico
(C) Músculo Escaleno Anterior
(D) Artéria Subclávia
(E) Platisma
23) Na ressuscitação inicial (primeiras 8 horas usando a Fórmula de Parkland) em paciente com
40% da superfície corporal queimada, que pesa 80 kg, com solução de Ringer lactato deve ser de:
(A) 200mL/h
(B) 320mL/h
(C) 400mL/h
(D) 600mL/h
(E) 800mL/h
24) Uma mulher de 26 anos de idade, tem desconforto no braço esquerdo e tonturas quando lava o
cabelo. Ela não tem antecedentes de hipertensão arterial, diabetes mellitus, ou hipercolesterolemia.
Fuma um maço de cigarros por dia. Ao exame físico apresenta pressão arterial de 94/72 mm Hg no
braço direito e 64/40 mmHg no braço esquerdo, além de um sopro supraclavicular à esquerda. Sua
taxa velocidade de hemossedimentação (VHS) é de 72 mm / h. Angiografia por ressonância
magnética revela uma estenose de 90% da artéria subclávia esquerda e uma estenose de 50% no
óstio da artéria inominada. O tratamento inicial mais adequada seria:
(A) Parar o tabagismo
(B) Administração de prednisona
(C)Angioplastia percutânea com stent da artéria subclávia
(D) Cirurgia de enxerto carotídeo-subclávio esquerda
(E) Ressecção da primeira costela.
25) Um homem de 73 anos de idade com a aterosclerose, diabetes, hipertensão e apresenta-se na
emergência com dor abdominal aguda com duração de 1 hora. A dor era de característica súbita,
intensa e difusa, seguido por um grande movimento do intestino, sem apresentar melhora. Ao
exame, o paciente apresentava um abdômen flácido, plano e doloroso difusamente, mas sem sinais
visceromegalias ou irritação peritoneal. Uma radiografia abdominal não evidenciou ar livre na
cavidade. Os resultados de estudos laboratoriais são normais, exceto para um aumento do nível de
lactato. Qual é diagnóstico mais provável deste paciente?
(A) Pancreatite aguda
(B) Colecistite aguda
(C) Obstrução intestinal com perfuração
(D) Oclusão de artéria mesentérica superior
(E) Úlcera gástrica perfurada
26) Uma mulher de 67 anos de idade, apresenta-se ao departamento de urgência e emergência para
a avaliação de um pequeno episódio de hematêmese. A paciente tem uma história de hipertensão,
aterosclerose e foi submetido à cirurgia para um aneurisma da aorta há 2 anos. Ela está estável
hemodinamicamente. A endoscopia digestiva alta revela um pequeno segmento do material da
prótese aórtica visível na terceira porção do duodeno sem sangramento ativo. Qual é o próximo
passo na condução dessa paciente?
(A) Ultrassonografia da aorta
(B) Fechamento endoscópico do defeito duodenal com clipes metálicos
(C) Observação
(D) Terapia cirúrgica
(E) Angiografia
27) Paciente do sexo feminino, 70 anos, submetida à colecistectomia por colecistite aguda e
evoluindo com fístula biliar de alto débito no terceiro dia de pós-operatório. Suspeita-se de
deiscência do coto cístico. Nesse caso, qual a melhor conduta a ser tomada?
(A) Laparotomia exploradora com clipagem do ducto cístico.
(B) Jejum e nutrição parenteral total.
(C) Colangiorressonância e conduta expectante.
(D) Colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPER) e papilotomia.
(E) CPRE, papilotomia e endoprótese.
28) O diagnóstico de Colecistite Calculosa Aguda com cálculos impactados no infundíbulo
causando cólicas biliares pode ser confirmado pelos exames de imagem abaixo, EXCETO:
A). Colecistograma oral.
B). Tomografia computadorizada.
C). Ressonância Magnética.
D). Ultrassonografia.
E). Pet-Scan.
29- Paciente de 27 anos dá entrada no pronto-socorro vítima de ferimento de arma branca em
abdome (parede abdominal anterior periumbilical esquerda) e ferimento de arma branca em tórax
(parede torácica anterior ao nível do quarto espaço intercostal à direita). Ao exame físico: paciente
hemodinamicamente estável, frequência respiratória de 18ipm, saturação de oxigênio 95%,
murmúrio vesicular diminuído à direita, timpanismo à percussão torácica, dor abdominal difusa de
moderada intensidade à palpação com sinais de irritação peritoneal. Em relação ao caso clínico
exposto, assinale a alternativa CORRETA:
(A) Este paciente deve ser levado imediatamente ao centro cirúrgico e submetido à laparotomia
mediana e à toracotomia antero-lateral direita pelo grande risco de lesão vascular torácica.
(B) Este paciente pode ser submetido a tratamento conservador em relação ao ferimento abdominal.
(C)Se durante a laparotomia para tratamento do ferimento abdominal fosse evidenciado lesão de
intestino delgado a 40 cm do ângulo de Treitz grau II, a melhor conduta a ser adotada seria
enterectomia segmentar.
(D) RX de tórax AP pode ser realizado como método de imagem diagnóstico auxiliar após
avaliação primária, uma vez que o paciente está hemodinamicamente estável.
(E) A Toracocentese de alívio deveria ser realizada já na sala de emergência, após exame físico do
paciente, pelo risco de pneumotórax hipertensivo
30) No trauma abdominal fechado, com paciente estável hemodinamicamente, após uma ecografia
positiva para líquido livre em cavidade abdominal, qual seria a próxima conduta?
A. Observação.
B. Tomografia abdominal.
C. Laparotomia exploradora.
D. Radiografia para abdome agudo.
E. Repetir ecografia após 1 hora
31) A arterite temporal também pode ser denominada de arterite de:
(A) Buerger.
(B) Células Gigantes.
(C) Kawasaki.
(D) Takayasu
(E) Willebrand
32) Considere a situação clínica em que um paciente, que apresentou oclusão arterial aguda alta em
membro inferior esquerdo, foi operado após 5 horas do início dos sintomas e, no pós-operatório
imediato, evoluiu com grande edema duro de perna esquerda. Sobre esse caso, a hipótese
diagnóstica mais provável para o desenvolvimento do edema é:
(A)linfedema pós-infeccioso.
(B)Reoclusão arterial.
(C)Síndrome Compartimental.
(D)Trombose Venosa Profunda
(E) Rotura do enxerto
33) Paciente de 23 anos longelíneo apresenta dor torácica aguda em hemitórax direito. Na
admissão apresenta ao exame fisico confusão mental, turgência jugular, murmúrio vesicular
abolido à direta e hipotensão arterial.
Qual conduta imediata mais apropriada:
(A) Radiografia de tórax
(B) Toracostomia fechada
(C) Tomografia de tórax
(D) Punção torácica no segundo espaço intercostal
(E) Expansão volêmica agressiva com cristalóide
34) Assinale a alternativa que apresenta o principal e mais expressivo mecanismo de ação
anticoagulante das heparinas não fracionadas (HNF):
(A) Ativação do plasminogênio.
(B) Inibição da agregação plaquetária.
(C) Inibição do fator XII.
(D) Potencialização da antitrombina.
(E) Inibição do P450
35) Comparando-se as principais veias superficiais do membro superior, veias cefálica e basílica, é
CORRETO afirmar que:
A) a veia basílica é mais utilizada como substituto vascular autógeno.
B) a veia basílica possui a parede mais muscular do que a cefálica.
C) a veia cefálica ascende pela face medial do antebraço.
D) a veia cefálica possui trajeto mais superficial do que a basílica
(E) A veia basílica é mais facilmente abordada numa punção periférica.
36. São apresentadas as características clínicas de três pacientes com acidente vascular cerebral
isquêmico:
I. Déficit motor e sensitivo com predomínio braquiofacial e afasia.
II. Déficit motor e sensitivo com predomínio crural e sinais de frontalização.
III. Náusea, vômito, tonturas e acometimento de pares cranianos baixos.
Artéria cerebral anterior, artéria vertebral e artéria cerebral média são provavelmente os territórios
acometidos, respectivamente, nos pacientes
(A) II, I e III.
(B) I, II e III.
(C) III, I e II.
(D) II, III e I.
(E) I, III e II.
37) Paciente de 74 anos, sexo feminino, procura atendimento por sangramento gengival após
extração dentária. Refere que, pela segunda vez em dois meses, apresentou o referido fato apesar de
compressas geladas aplicação com compressão do local por até 4 horas. Não faz uso de quaisquer
medicamentos. Realizou alguns exames que evidenciaram: Tempo de protrombina normal, tempo
de tromboplastina parcial ativada = 50s (normal de 20 a 35s), hemograma normal. Eletrólitos e
provas de função hepática, tiroidiana e renal estavam normais. Com base nestes dados, qual o
diagnóstico, entre os abaixo, mais provável para esta paciente?
(A) Deficiência de Fator VII
(B) Deficiência de Vitamina K
(C) Deficiência de Fator V
(D) Doença de von Willebrand
(E) Deficiência de Fator X
38) Homem com 56 anos de idade, com diagnóstico de varizes de esôfago há 4 anos por hipertensão
portal de etiologia esquistossomótica, deu entrada no pronto-socorro com história de vômitos com
sangue em grande quantidade há 1 hora. Ao exame, PA = 70x40 mmHg, pulso fino de 120 bpm,
pele fria, sudorese e confusão mental. A conduta recomendada é:
(A) endoscopia digestiva alta imediata com ligadura das varizes esofágicas.
(B) reposição volêmica vigorosa seguida de laparotomia exploradora e realização da cirurgia de
Crawford.
(C) reposição volêmica vigorosa seguida de laparotomia exploradora e realização da cirurgia de
Warren.
(D) reposição volêmica, controle deHb/Hto, endoscopia digestiva alta após 24 horas de estabilidade
hemodinâmica.
(E) reposição volêmica vigorosa e passagem de balão esofago-gástrico se mantiver instabilidade
hemodinâmica.
39) Sobre lesões gástricas marque a opção correta.
(A) As varizes gástricas devido à trombose da veia esplênica são tratadas preferencialmente por via
endoscópica
(B) A gastrite hipertrófica (Doença de Ménetrier) é uma doença rara, adquirida, sem relação com o
câncer gástrico
(C) A laceração de Mallory-Weiss está relacionada com o uso crônico de AAS (ácido acetil
salicílico)
(D) a lesão gástrica de Dieulafoy é causada por uma artéria tortuosa que faz um trajeto através da
sua mucosa gástrica
(E) Os bezoares (tricobezoares) geralmente resolvem-se com tratamento clinico
40. A hérnia inguinal cujo conteúdo é um divertículo de Meckel é chamada de:
(A) Petit
(B) Spiegel
(C) Littré
(D) Pantaloon
(E) Grynfelt
41. No sangramento maciço das úlceras pépticas, as artérias mais acometidas são:
(A) pancreatoduodenal superior e gástrica esquerda.
(B) pancreatoduodenal inferior e gastroduodenal.
(C) pancreatoduodenal superior e gastroduodenal.
(D) pancreatoduodenal inferior e gastroepiplóica.
(E) pancreatoduodenal inferior e superior.
42. Paciente sexo masculino, 36 anos de idade, com quadro que se iniciou há vários meses com
disfagia após a ingestão de líquidos, principalmente os gelados, e posteriormente com disfagia para
alimentos sólidos. Evolui com regurgitação de alimentos não digeridos, perda de peso e infecções
pulmonares de repetição. Alivia-se da disfagia com elevação do queixo e extensão do pescoço. O
diagnóstico mais provável é:
(A) acalasia.
(B) divertículo de Zenker.
(C) câncer do esôfago.
(D) esofagite de refluxo.
(E) monilíase esofágica.
43 - Paciente de 55 anos, assintomático, apresenta diagnóstico de câncer de próstata. PSA total
12,5. Toque retal – próstata endurecida lobo direito. Biópsia próstata – Adenocarcinoma de próstata
Gleason 8 – (5+3). Todos fragmentos comprometidos em lobo direito. Estadiamento não
evidenciou doença a distância. T2bN0M0
Quais as opções de tratamento para este paciente?
(A) Ressecção transuretral da próstata
(B) Prostatovesiculectomia radical
(C) Radioterapia associada a Hormonioterapia
(D) Quimioterapia
(E) B e C estão corretas
44- Paciente vítima de acidente automobilístico apresenta fratura de bacia (ramo isquiopúbico) e
uretrorragia. Não apresenta hematúria. Qual a principal hipótese diagnóstica?
(A) Trauma renal
(B) Trauma vesical
(C) Trauma uretra anterior
(D) Trauma uretra posterior
(E) Trauma vesical e uretral.
45– Em paciente com traumatismo renal considera-se indicação absoluta de exploração
cirúrgica a presença de:
(A) Lesão de artéria segmentar.
(B) Tecido desvitalizado.
(C) Diagnóstico tardio de lesão arterial.
(D) Hematoma perirrenal pulsátil.
(E) Urinoma
46- Um adolescente com 16 anos de idade entrou na emergência de um hospital reclamando de dor
súbita no testículo direito. A dor o despertou do sono e persistiu nas últimas três horas. A mãe
informou que ele vomitou uma vez. Relatou também que, há aproximadamente um ano, apresentou
dor semelhante, que cedeu espontaneamente. Ao exame, o testículo esquerdo estava normal, mas o
direito estava muito edemaciado, elevado e sensível. O reflexo cremastérico estava ausente. Nessa
situação, o possível diagnóstico é:
(A) Orquiepididimite.
(B) Hidrocele infectada.
(C) Hérnia inguinal estrangulada.
(D) Torção testicular.
(E) Tumor de testículo.
47) Qual a conduta inicial diante de um quadro de parafimose ?
(A) Realização de incisão do anel de constricção do prepúcio
(B) Utilização de gelo para regredir o edema
(C) Redução manual da parafimose
(D) Postectomia
(E) Nenhuma das medidas acima
48) Sobre o trauma renal é correto afirmar, EXCETO:
(A) A Tomografia computadorizada de abdome com contraste venoso é o exame de eleição na
avaliação de paciente estável com suspeita de traumatismo renal.
(B) Em crianças vítimas de trauma fechado, hemodinamicamente estáveis, se não há hematúria
macroscópica a lesão renal pode ser descartada, uma vez que o rim é mais protegido que em adultos.
(C) De acordo com a classificação da AAST (American Association for theSurgery of Trauma), o
traumatismo renal grau III corresponde à laceração parenquimatosa superior a 1 cm (estende-se até
a medula renal) e sem rotura do sistema coletor ou extravasamento urinário.
(D) As opções de tratamento acompanham a gravidade da lesão, podendo variar desde simples
desbridamento com reparo primário e nefrectomias polares até a nefrectomia total.
(E) A intensidade da hematúria não tem correlação direta com a gravidade da lesão renal.
49) Paciente 60 anos, tabagista, deu entrada no PS apresentando quadro de retenção urinária. Refere
história hematúria macroscópica há 1 dia. Qual a conduta inicial?
A) Hidratação venosa e solicitar EAS para afastar infecção urinária
B) Solicitar hemograma e coagulograma. Pedir parecer do urologista
C) Realizar sondagem vesical com sonda de 3 vias e iniciar irrigação vesical.
D) Realizar sondagem vesical com sonda de 2 vias e solicitar PSA total
E) Nenhuma das alternativas acima
50) Para o diagnóstico, na suspeita de cálculo ureteral o melhor exame é:
(A) Ressonância magnética
(B) Tomografia computadorizada
(C) Radiografia simples
(D) Ultrassonografia
(E) Cintilografia renal
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