BIOLOGIA 1 Resoluções das atividades Aula 13 E, por fim, o transporte C, que age contra o gradiente de concentração, caracteriza um transporte ativo. Membrana plasmática 03 D Atividades para sala 01 D Segundo o modelo do mosaico fluido que descreve a estrutura microscópica da membrana plasmática, a membrana é constituída de uma bicamada de fosfolipídios atravessada por moléculas de colesterol (em células animais) e proteínas mergulhadas total ou parcialmente. Os fosfolipídios são constituídos de uma cabeça hidrofílica polar, voltada para fora da bicamada, e uma cauda hidrofóbica apolar, voltada para dentro da bicamada e com predomínio de cadeias insaturadas de ácidos graxos, que dão a consistência líquida à mesma. Na face externa da bicamada (em células animais), ocorrem oligossacarídios associados aos lipídios e às proteínas, constituindo o glicocálix. Analisando cada alternativa, tem-se: a)(F)Pela bicamada de fosfolipídios, ocorre apenas a passagem de substâncias apolares pequenas (como O2, CO2, N2 e lipídios) e de substâncias polares muito pequenas sem carga elétrica (como H2O, NH3 e etanol), não havendo a passagem de substâncias grandes de qualquer natureza (como proteínas e polissacarídios) ou de substâncias polares em geral (como aminoácidos e glicose). b) (F) Pelas proteínas de membrana, ocorre a passagem de substâncias polares pequenas, não havendo a passagem de substâncias grandes de qualquer natureza ou de substâncias apolares em geral. c) (F) O glicocálix é formado por oligossacarídios ligados a proteínas ou lipídios, estando localizado apenas na face externa da bicamada lipídica de células animais. Entre suas funções estão a adesão e o reconhecimento celular. d) (V) Nos fosfolipídios, ocorre uma cabeça polar (hidrofílica) voltada para periferia da membrana, e uma cauda apolar (hidrofóbica) voltada para a região central. e) (F) O colesterol é encontrado somente nas membranas plasmáticas de células animais, aumentando a estabilidade da bicamada de fosfolipídios. 02 B O transporte B caracteriza uma difusão facilitada, que é o transporte de solutos através das proteínas transportadoras, localizadas na membrana; esse processo transporta substâncias polares pequenas sem carga (como aminoácidos e monossacarídios) ou com carga (como íons). Observe que o transporte A é uma difusão simples, sem ajuda de proteína transportadora e a favor do gradiente. Células vegetais são dotadas de uma parede celular permeável, flexível e altamente resistente. Apesar disso, não há ligação entre a parede celular e a membrana plasmática, de modo que elas não estão ‘’coladas’’ uma na outra. Ao se colocar células vegetais em meio hipertônico, elas perdem água por osmose e murcham, sofrendo plasmólise. Já ao se colocar células vegetais em meios hipotônicos, elas ganham água por osmose e incham, sofrendo deplasmólise. Se a entrada de água é muito intensa, não há plasmoptise na célula vegetal porque a parede celular oferece resistência à entrada de água, de modo a ocorrer turgência. Assim, se a célula incha na solução I, o meio é hipotônico (situação 2); se a célula permanece inalterada na solução 2, o meio é isotônico; e se a célula murcha na solução III, o meio é hipertônico (situação 1). As situações 1 e 2 correspondem, então, às figuras III e I, ­respectivamente. 04 A O processo de difusão simples ocorre de modo passivo através da bicamada lipídica, sendo mais veloz quanto maior for a diferença de concentração entre os dois meios envolvidos. Os processos de difusão facilitada e transporte ativo ocorrem através de proteínas de transporte, que, quando em grandes concentrações do substrato a ser carreado, saturam e passam a assumir uma velocidade máxima e constante de transporte. Assim, os gráficos que representam adequadamente as situações analisadas são os da alternativa A. Atividades propostas 01 E Como se sabe, a membrana plasmática é uma bicamada lipídica, as cabeças polares dos fosfolipídios se voltam para fora, interagindo com a água polar, e as caudas apolares, hidrofóbicas, se voltam para dentro. Uma vez que detergentes também são anfipáticos ou anfifílicos, eles agem de modo que sua região polar interaja com a cabeça hidrofílica do fosfolipídio e sua região apolar interaja com a cauda hidrofóbica do fosfolipídio, desorganizando a bicamada lipídica da membrana celular e do envelope nuclear, ou carioteca, promovendo a liberação do DNA para extração. Pré-Universitário – Livro 4 1 BIOLOGIA 1 d) (F) Como mencionado, o colesterol dificulta a aproximação das cadeias de ácidos graxos, contribuindo para a fluidez. e) (F) Os fosfolipídios insaturados dificultam a aproximação das cadeias de ácidos graxos, contribuindo para a fluidez. 02 B As principais moléculas constituintes da membrana celular são os fosfolipídios (1), aos quais pequenas moléculas de açúcares estão ligadas, formando o glicocálix (2). A membrana é transpassada por proteínas que melhoram a sua permeabilidade, chamadas de proteínas ­transmembranares (3). 03 C Segundo o modelo do mosaico fluido, a membrana plasmática é constituída de uma bicamada lipídica com proteínas encaixadas na bicamada. Os principais lipídios de membrana são os fosfolipídios e o colesterol (em células animais). Fosfolipídios são derivados de triglicerídios, sendo ésteres de um glicerol (álcool de cadeia curta) com dois ácidos graxos e um ácido fosfórico. Esses fosfolipídios, quando se apresentam apenas com ácidos graxos saturados, são sólidos (como as gorduras), e quando se apresentam com ácidos graxos insaturados, são líquidos (como os óleos). A bicamada lipídica é fluida porque apresenta um predomínio de fosfolipídios insaturados, os quais, em sua ligação dupla, possuem um ângulo de ligação de 120º, deixando a cadeia aberta em relação àquelas que são saturadas, onde as ligações simples possuem um ângulo de ligação de 109º, sendo mais fechadas. A cadeia mais aberta na insaturação dificulta a agregação dos fosfolipídios insaturados, que se mantêm em estado líquido. O colesterol se insere entre as cadeias de ácidos graxos da bicamada lipídica, estabilizando-a graças a seu sistema plano de anéis que conectam as porções apolares dos fosfolipídios. Veja a estrutura do colesterol a seguir. CH3 CH3 CH2 CH CH2 CH2 CH3 CH CH3 CH3 HO 04 B 05 C Os grupos sanguíneos são determinados pela presença de oligossacarídios (açúcares complexos de cadeia curta) associados a lipídios (como glicolipídios) ou a proteínas (como glicoproteínas), formando uma estrutura denominada glicocálix. 06 C Em células vegetais, existe, externamente à membrana celular, uma estrutura denominada parede celular, que constitui uma espécie de exoesqueleto para tais células. Essa parede celular apresenta-se totalmente permeável, com uma alta resistência e, ao mesmo tempo, certa flexibilidade. Ela tem funções de suporte mecânico da célula, proteção mecânica e proteção osmótica e é formada por microfibrilas compostas principalmente do polissacarídio celulose (formado por repetidas unidades de glicose) e por outros açúcares em menores concentrações, como amilopectina, hemicelulose, celobiose e lignina (este último é o principal componente da madeira e confere a ela sua resistência e rigidez). Assim, a parede celular vegetal serve de proteção à célula e é permeável à passagem de ­substâncias. 07 E Analisando cada alternativa, tem-se: a) (F) Os fosfolipídios de membrana são formados por ácidos graxos de cadeias saturadas e ácidos graxos de cadeias insaturadas, os quais predominam e justificam a fluidez da bicamada lipídica. b) (F) O colesterol se insere entre as cadeias de ácidos graxos, dificultando sua aproximação e contribuindo para a fluidez; no entanto, a flexibilidade da membrana não tem relação com a fluidez. c) (V) Como mencionado, o colesterol se insere entre as cadeias apolares de ácidos graxos e estabiliza a membrana. 2 Segundo o modelo do mosaico fluido, a membrana plasmática é constituída de uma bicamada de fosfolipídios com proteínas mergulhadas totalmente (proteínas integrais ou intrínsecas, que atravessam a bicamada) ou parcialmente (proteínas periféricas ou extrínsecas, que não atravessam a bicamada). A bicamada lipídica possui predomínio de fosfolipídios de cadeia insaturada, sendo fluida à temperatura corporal. A bicamada lipídica, por ser fluida, confere dinamismo às membranas biológicas, permitindo o deslocamento de suas proteínas. a) (F) Em meio hipotônico, a célula ganha água por osmose e incha, aumentando a resistência da parede celular à entrada de água, ou seja, M aumenta. b) (F) Em meio isotônico, a célula atinge um equilíbrio e se mantém com volume constante, de modo a não murchar nem inchar. c) (F)Em meio hipertônico, a célula perde água por osmose e plasmolisa, separando a parede celular da membrana plasmática e diminuindo a resistência da parede celular à entrada de água, ou seja, M diminui. d)(F)Quando a célula está túrgida, ocorre equilíbrio dinâmico, de tal modo que a quantidade de água Pré-Universitário – Livro 4 BIOLOGIA 1 que entra por osmose se iguala à quantidade de água que sai devido à resistência da parede celular, ou seja, Si = M e Sc = 0. e) (V) Como discutido no tópico sobre osmose, com a célula túrgida, M = Si, e o volume da célula fica constante. 08 C o fluxo de potássio para o meio intracelular é constante devido à ação da bomba de sódio e potássio. No grupo 2, as hemácias tratadas com um inibidor de metabolismo não podem produzir energia para manter a bomba de sódio e potássio, de modo que cessa o fluxo de potássio para o meio intracelular. Os gráficos que melhor representam esse fluxo nos dois grupos de hemácia são os da alternativa C. Osmose é o transporte passivo de água através da membrana plasmática, do meio hipotônico (menos concentrado em soluto e mais concentrado em solvente) para o meio hipertônico (mais concentrado em soluto e menos concentrado em solvente). Se a concentração de solutos em uma célula aumenta, como representado no gráfico, ela está perdendo água por osmose, o que significa que está em um meio hipertônico. Essa perda de água, na qual a célula murcha, caracteriza o fenômeno de plasmólise. 09 A Em condições normais, a concentração de íons potássio dentro das células é maior do que fora delas. Assim, existe uma tendência à saída de potássio das células por difusão, que nesse caso é difusão facilitada, uma vez que ocorre por canais proteicos de membrana. A bomba de sódio e potássio, por meio de transporte ativo e, consequentemente, com consumo de ATP, devolve os íons potássio que saíram por difusão de volta para o interior da célula. Se a substância mencionada no texto promove a diminuição da concentração intracelular do íon potássio, ela pode atuar de três maneiras: Adiminuindo a atividade da bomba de sódio e potássio, o que impede o transporte ativo para dentro da célula; Aaumentando a difusão de potássio para fora da célula; Adiminuindo a produção de ATP, o que impede a ação da bomba de sódio e potássio. As três situações descritas estão representadas no gráfico I. 10 C Em condições normais, a concentração de sódio no meio extracelular (155 mmol/L) é maior que a concentração de sódio no meio intracelular (19 mmol/L), de modo que ocorre difusão de sódio para o interior da célula, o que poderia causar desequilíbrios iônicos e osmóticos. Ainda em condições normais, a concentração de potássio no meio intracelular (136 mmol/L) é maior que a concentração de potássio no meio extracelular (5 mmol/L), de modo que ocorre difusão de potássio para o exterior da célula, o que poderia causar déficit de potássio no meio celular e prejudicar processos como síntese proteica e respiração aeróbica, dos quais o potássio é cofator enzimático. Para evitar os problemas descritos, a bomba de sódio e potássio, por transporte ativo, mantém continuamente o transporte de sódio para fora da célula e o transporte de potássio para dentro da célula, devolvendo aos meios de origem os íons que se deslocaram por difusão. Assim, nas hemácias do grupo 1, mantidas em condições normais, Pré-Universitário – Livro 4 3