f 1)1 11271 ',1 M Jlç H) AlI I I n 621 177 I e a ta tensão c ffl ntc c rn tempo de fronte inferi re fi 1l11CrO egundo, em e pecir I nas tensõe I11Ult altas, d< ordem do rnega \ olt lérn disso cada impul o unrp lar contém urna componente contínua. e p r n egumtc também e tem de atender a bala Irequên la cio e pe tr , obretudo quando e trata de nda ho [ue com grande tempo de fronte e de õe choque ii I H R D D 11 /I ,r ~CmJ-Cd I I ROD rt dr na uda, Jer,lmente no en aio laboratoriai por meio d ..l ten hoque mtere a medir o valor de pico O e conhe er a forma de onda da ten ão para e deternunarern a ut propriedade temporais (tempo de fr nte 7 de erni-cauda 1 r numa onda completa, ou tempo de orte 1c numa onda ortada), que ão deci 1\ a na Interpreta ão do fenómenos físico decorrente no en aios. Ü valor de pie pode medir-se I el di ruptor de e fera OU por intermédio de um \01umctro de pico, ma apena o o cilo CÓpIO mo ira ~ evolu ão temporal do irnpul o . Pr ra que emente a qualidade fi ica aceitávei e e PI miam por me lida ontida na tolerância • drni ívcis. devem tome r- e precau õe e pccífíca na con rgura a do cir uito de medi ão. Por e trate r de a unto tão rmportante corno deli ado e que incompreen 1\ elrncnte em regra e obv ia. a entuarn- e ne te apítulo alguma pratica que a e periência tem ugeã equipr ment m 1t~1 tcn ã devem up rt r detcrrnin ..da '\ ent uais d 11gern e ternt U Interna m \I t pr vt r e , c nd. de eguran ~ re pe tI\ I I nte ii tetad com ten õe eh que. UJ3 f rrna de nda de pende da fun ii de cmpcnhadz p r cadr cquipament (p r e empl . 1.2 -O num pára-rui e 5 ..00 num disjuntor). O te te COOl alta ten e hoque tem \ j ndo fi re ebcr cre cente ignifi ado entre o cn ai de 1 lamento. no que re peits a nc p fio exe u do equipamento da entrai de produ ao de l: nergia ele mca e da linha de transporte e di tribui à . atendendo a co rdcnação do I olarnento na ubesta oe c po to de tran formação. 10 a C nns n a ln pirada pelo re ultado dos te te com ten choque depende muno do aperfei oamento da técnica de en aio. e pecialmente da té nica de medi ão tensõe choque endo irnpul o de \ aria .ão temporal extremamente rápida na maion ..l da veze u a- e a tensão choque normalizada 1,2 50). p suem um espectro de frequência estendido até valere muuo elevados. Ora a alta frequência u citam erro na medida da tensão que não e apercebem quando a frequência são bai a nomeadamente quanto a influência da auto-indução do condutore (ou correspondente indutância) e das capacidade de dispersão (ou re pectivas capacitâncias), e indu ivamente dev ido a fenómenos de ressonância. Por isso a técnica das mediçõe eléctrica se tem desenvolvido com acentuada acuidade na detecção e interpretação dos sinais de altas frequências. De facto revelam-se consideráveis dificuldades na medição exacta de tenã ã rido. _. DI RUPTOR DE E FER De acordo 001 o mecanismo de ionização dos ga e por coli ão, a disrupção completa do intervalo de ar entre a e fera de um di ruptor realiza-se no máximo dentro de alguns micro-segundos após o eu inicio, quando uma ten ão contínua ou o pico de urna tensão alternada sinusoidal aplicada atinge o \ alor da rigidez dieléctrica do intervalo gasoso. É ev idcnte que de igual modo se pode medir o valor de pico de urna ten ão choque, desde que a sua duração não seja demasiado curta (em princípio, se o tempo de . emi-cauda for T, 50~~). E LECIR/( 1DA DE I ~7 255 ,,- -. -- -- -_ -------5 --_ --_ --- • u -_- --_ " ", "" I 'g. I I, lodo o) t f fI, rupçliu na I ronl ) bJ a) o C0111eo da di rupção ocorre Jogo que um electrão e encontra no inten alo. por aca o, numa po icão favorável para de encadear a reprodu ão enl avalancha. Por i o o pico de uma ten ão choque pode igualar o \ alor de pico da ten ão alternada de di rupção, chamada ten ão estática Ü, (fig. 1 a). ern que prov oque a di rup ão do intervalo, te mo numa tensão choque aplicada COIll pico uperior à ten ão estática, e no momento em que a ten ão choque a ume o \ alor da tensão estática não e i tir nenhum portador de carga em po i ão fa\ orável ao de enlace da avalancha electronica o início do proce o de ionização atrasa-se de um certo tempo e tatl tico I , variável conforme as leis do acaso (pelo que e sati faz em geral a distribuição de Gauss). decorrendo ainda um determinado tempo If formatix o do canal de de carga. esta condições o tempo de atra o da disrupção. relativamente ao ln tante te em que a ten ão choque atinge o \ alor da tensão estanca. era I tr A fim de que a disrup ão e dê com um atraso mínimo é necessário que o interv alo di ruptiv o contenha bastantes portadores de carga. o que pode conseguir-se por radiação artificial do e pa o entre a e feras do disruptor com luz ultrav ioleta e que obrigatoriamente se recomenda na ten õe inferiore a 50 kV. Assim se reduz a dispersão e tatí tica referente ao tempo requerido para que um e1ectrão inicie o processo das avalanchas. Como o tempo de atraso não é con tante, em consequência da variação aleatória do tempo estatí tico e também por haver uma ligeira disper ão no tempo formativ o, a aplicação sucessi a de urna tensão choque com um dado valor de pico O • O, não prov oca necessariamente em cada ca o a di rup ão do intervalo. em especial se O é pouco su perio r a Ü, tilg. ) b). A disrupção torna-se mais provável aumentando o pico da tensão choq ue, pois decre ce o tem po de atraso. Costuma referir-se que o tempo de atra o diminui com o aumento do factor de choque I. - definido aplicada E/I I~ J('du~iio do tempo de atraso pelo aumento de factor de choque (I - onda d nrco Igualou inlerlor tCD ao uÍI. a e • m disrupcâo; 2. 3 - di rupçao na cauda; 4 - d,nupçiio no pico: 5- 256 'il (tempo ',1 ) IJ) J I.mpo rl, alra" de ê1Ifera ""I'il ic.." '.' tcmr.o 'ormatn'fl I tempo de rllsrupdo _ 4 - -_ do di rupror pela relação entre o pico da ten fio choque e a tensão estática do intervalo interelectró- (TRICllJ1DF dico. UJn valor médio do tempo de atra o corresponde naturalmente UJn \ alor de ten ão 050 no qual metade (ou 50 o ) do e for o a plicado conduzem a disrup ão, valor que e torna como ten ão choque de di rup ão do corre pendente intervalo entre a e fera do di ruptor. orn um di ruptor de medi ão ali fazendo apre criçõe regulamentare pode medir- e a teu ão O 050 atra \ é de la bela norma lizada [7], a qual fornecenl o valor Odo de di rup ão na condi ões tandard em função do afa tamento d entre a e fera de diâmetro D, c efectuando a correc ão on equente da condições armo férica do ar ambiente por meio do factor de corre ão k dependente da denidade do ar Para I o é preci o q ue o afa tarnento da e fera ou a fonte geradora da onda choque tenha um aju te fino. de maneira que e verifiquem \ ariaçõe inferiore a 2 o o do \ alor da ten ão a medir, Em ada oÍ\ el de ten ão devem aplicar- e ei Impu) o choque intervalado d um tempo não Inferior a 5 egundo. endo recornendáx el obter o alor 50 pela interpola ão entre pelo meno doi inten alo interele tródi o ou doi nívei de ten ão. t J que num e realizam no má: imo dus di rup õe e no outro e con ratam pelo meno quatro létodo diferente. rneno ç acto. oni te em aju tar o \ alore da ten ão aplicada ou o afa ...lamento da e fera até e obter entre quatro a sei di rup õe numa érie de dez impu] o u e i\ o . A preci ão do re ultado dep nde portanto do método e perimental, e ainda da pre j ão inerente ao \ alore norma Iizad o , o quai ão eiv ados de 3 o o até afastamento da c lerei iguai ao eu raio e ~o o nos aI H tamento UpCI iore (menores que 75 o o do diâmetro). 3. DIVI OR PI O Tal comi) na mcdiçã do pico da te nsão alternada, pode deri va r-se LJ m inal de baixa te n ão de um divi or de- ten ão par" se medir num voltímetro de pico (fig. Za), no qual cm princípio um díodo entra em ondução sempre que o impulso de e cita- 127 , "I Rf c, I ri u l 1 ~l v, "m Rl C1 ) lJU'1 cMT b) "II.! 2 Vulllm('IrI, ,l~· PHIl (1(· 1''''1 PIH. I~nf~ ,IIUIII"1 uI '1IIIUI'mll 101" I um Iltvisor rCfll$tho I) D I QII 10111de P'"II':I"I(I , p. (, li) .htlJ I ~IUl'nwl'QIJ!'al .ll ocr «rrnacuo I. (I 2 o t: t I ,) entrada, I, Quem '1(1 d tens cl rc!il t. oc.t. I nte Hltcn ..lu de conduç 1(.1 rio dlodo II '"PO p ..~.= corn ,f,vl!wr lU choque ,lIr cta do díodo U2M à salda) troça contlnua d C1H d) Rr o ( .- • UnI r "'-0 I ~ I) -- de U 'M f) ão "2 I for po itiv o arrogando o n k n ado r arm zenador de apacidade C" ate ao "li 1r de pico do di continu -<=:::l-I CMl e) de troca Rr UI "'A I- uucma Por con equência o voltímetro um certo erro relativo ma quando inal come a a doere cer o díodo fica polarizado inver arnente e bloqueia a de arga do onden ador armazenador. de m neira que indica um valor com inal: um \ cltirnetro electro tático acoplado ao minais mede o val r de pico ..._, donde tere calcula do factor ('I) - 0_ Ú?_ eu de atenuação o do li i or Ri R2) R2 e for re i ti o ou a = C1 C2) I C1 endo capaciti o. 'o caso do di, isor de ten ão ca pacitivo (fig. Zb) deve colocar- e em paralelo com o condensador Cz no ramo de baixa ten ào uma resi tência de sangria R2 , da ordem de grandeza de algun rnega horns (ele ada por impo ição das propriedades de atenuação do divisor), para ev itar que C2 e carregue com alguma componente contínua devida ao circuito de rectificação do voltímetro de pico. A resistência directa Ro do díodo, não sendo nula. provoca um aplanamento dos sinais ull) de rápida subida que excitam a entrada do dipolo RD' CM (fig. 2c , de modo que a resposta U2~1 (I) se atrasa relativamente à entrada li! (1), e a partir do instante 1; em que ambos os sinais de tensão se igualam (fig. 2d) dá-se a inversão da polaridade do díodo, deixando de conduzir, pelo que o condensador armazenador não chega a carregar-se exactamente ao valor de pico. por intermédio de ten ão, a 1I2M que torna maior com a redução do tempo de subida do inal de c ntrada, podendo ocorrer acentuados desvio em tcnsõe choque cortadas na fronte. O \ alor da constante de tempo Ro C\1 do circuito de medição deve er dimensionado para garantir um erro dentro dos limites espe ificado pela. rolerância adrni síveis. O problema de cálculo complica-se porque o díodo não tem comportamento linear (a resisrência RI) não pode er admitida constante), caracterizando-se de preferência pela sua característica tenâo-corrente: quando a tensão no conden sador armazenador se aproxima do \ alor de pico da tensão de entrada a corrente através do díodo decresce, e como ti resistência dinâmica do díodo aumenta com o decrescimo da corrente a constante de tempo do circuito cresce continuamente. Outras dificuldades surgem ainda pela presença da capacidade de dispersão e da auto-indução residua I do circuito. A resistência de bloqueio do díodo. não sendo infinita. e as resistência" de isolamento limitadas do condensador armazenador e do instrumento indicador provocam um erro de descarga do condensador armazenador, que se descarrega rapidamente devido à sua fraca capacidade (algumas dezenas de pF). Para eliC ELECTRICIDADE /17 257 minar este erro Rabus [2J em I( 53 concebeu um circuito de t1"O a permanente de carga (fig. Ze) ligando dire tamente ao \ ottímet r clect r} rát ico uma capacidade au iliar muito upei ior fi C l' a imo J 01' um lado, a OH tante de tempo da de c. rga de fugs torna-se muito elex ada (apenas e e c a a 19uma cu rga eléctrica pela re i tência de bloquei do díodo) c. por outro lado, a capacidade au iliar é rapidamente carregada pelo conden ador armazenador através de urna re i tência de tran ferência R I de pequeno \ alo r óhmico comparado com a rc i tência de bloqueio do díodo. sendo portanto a con tante de tempo (CM CA)RT• te circuito trabalha sati fatoriamente somente e forem de prezáveis a carga eléctricas que fluem para CA enquanto c carrega CM. o que implica um conveniente dirnen ionarnento da resistência de tran ferência ; como o tempo de carga de C 1 é apro ..imadamente o tempo de cri la da ten ão choque (da ordem do micro- egundo) e colhe- e uma constante de tempo com pouco décimo de segundo, podendo então de prezar- e a carga de C durante a carga de C 1, lDa não se dev e fazer tão pequena que re trinja o má imo tempo de emi-cauda que e po sa medir (o in trumento comerciai permitem medir tempo de emi-cauda de algun mili-segundos). Ta medição de tensõe choque com grandes tempos de semi-cauda o principio da troca contínua de carga substitui-se por um comutador, garantindo pré-descarga nula de CM sobre CA e corrente de fuga nula atrav és do díodo (fig. 2f): o condensador armazenador é carregado por um ou mai irnpul o de tensão. e manobrando o comutador para o circuito de troca de carga dá- e então a ua de carga obre CA• Sendo finita a resistência directa do díodo mantém-se o correspondente erro manife tado no e quema anterior. mas pode reduzir-se pelo uso de díodos com pequena resistência directa pois não e c ige tão elevada resistência de bloqueio. cu m pri r I cgras e pcclí ica pa ra q ue o erro global re ultante e pos G limitar a pouco por cento. Osciloscópio para tensão choque 4.1. o o cilo cópio de cáu do frio, que dantes se usavam directamente ligados ao circuito de alta ten ão até ao 100 kV, dispen arn o divi or de tensão. Mas hoje ó e utilizam o o cilo copio com tubo de raio catódico ele cátodo aquecido cuja en ibilidade (referente à en ibilidade de de vio do raio catódicos). de algun ln V CJn a 150 V cm, obriga a interpor um div i 01 de tensão. O o cilo cópio especiais para medir ten õe choque di pen am o amplificador vertical, poi o inal de entre: da pode ter a amplitude que e qui er (conforme o divi or de ten ão). Como o inal de entrada egue directamente para a placas do tubo de raio catódico (fig. 3a) con egue- e uma sen7 CD 6 o) 2 1 3 7 ~ 1~1l--I~ I 258 B , I t- 1 ~ T T 5 6 "- [) _ ... ÓPIO As altas tensões rapidamente variávei no tempo podem analisar-se com um o ciloscópio ligado por cabo coaxial a um divisor de tensão. E la con titui ão é necessária pois os valore de pico da ten ão ão muito elevados. podendo atingir alguns milhões de Volts. Frequentemente usa-se o conden ador de carga do gerador de tensões choq ue ao mesmo tempo como ramo de alta tensão do div isor de ten ão capacitiv O. e no esquema a do gerador pode u ar- e a re i tência de descarga também como divisor de teu ão re i tive: mas esta montagem só é utilizável na determina ão do valor de pico de uma ten ão 1,2/50 completa ou cortada na cauda, não se apropriando a medir tensões choque cortadas na fI onte: um div i or de ren ão é mais exacto, porquanto apena exerce a fun ão de medição. Uma medida precisa e ige um o cilo copio adequado, um cabo coaxial de interligação ao ramo de baixa tensão do divisor devidamente blindado c adaptado, um divisor de tensão com boa propriedades de transferência e um condutor de ligação fi fonte de alta ten ão com e cas a auto-indução. A in ralação de medição completa deve obrigatoriamente ELECTRIC 1 z; 0 [) ·0 ..L [> J Ig. 3 - o alo CÓPIO ehcqu p a) QU m d bloe com mcronna o e lema b) QU m d bloco com mcronua o I 23 .. 5 h - 7- IntUIU 1:.0 tnl da Pr -amplif dor mnlif dor veru I mnllfi dor do .:tn r Ger dor d nt d TI1l ~mphfic dor horlzontJlI I ính d tr O ubo d raro cat dieo ibilidade de 50 a J 50 V cm, ao ontrário dos o cilo cópio norma i de tinado à altas frequên ia (u ado na tele ornunica ões cuja en ibilidade de entrada atinge pou o TIl \ m. ' ent nto p de utiIiza f- c um o iloscópio norma I de eh: \ a I. en ibilidade de entrada, equipado cm arnplificad r vertical, tomando pre nu õe para reduzir o nível de ruído: boa blindagem e corre tas ligações à te rra. ma cara terí rica intere sante dos o ilo ópi s reside na rcspcctix a largura te banda por exemplo 1501Hz, a lérn da \ eloc idade de resolu ..ão (seja 2,5 cm/ns). Outra propriedade significativa traduz-se IDA DE 127 • pela rclacão sinal/rurdo que é relativamente grande nos osciloscópios de ondas choque. orno e do saber geral, o sinal de medição aparece representado no ccran do osciloscópio atravcs de dois d~itos simultâneos no varr imento do feixe de r..rios catódicos: a deflexão horizontal, que especifica o tempo da evolução do sinal. realiza-se aplicando às rcspcctix as placas urna tensão de crescimento linear (forma de onda cru dente de serra); o varrirncnto vertical é imposto pelas variações de amplitude do sinal de entrada. Deste princípio de funcionamento surge a necessidade de sincronizar ambas as deflexões. O \ nrrimcnto temporal pode ser comandado por disparo (cm inglês : ,·trigger") interno ii custa do próprio sinal de entrada. ou por "trigger " externo injectando um sinal de disparo num terminal próprio e num instante bem definido. Nestes dois tIpOS de "trigger" o impulso de disparo passa pelo amplificador de "trigger" a fim de excitar o gerador da tensão em dente de serra. cuja saída uma \ er a mplificada no amplificador horizontal se aplica aos respectix os eléctrodos. Como este processo demora algum tempo (cerca de 100 ns) exige-se um certo atraso do sinal de entrada antes de alcançar as placas de deflexão vertical, o que se consegue por intermédio de uma linha de atraso. em geral incluída no osciloscópio (instalada no amplificador vertical ou entre este e as placas de \ arrimemo verucal). Os osciloscopios especiais para medição da tensão choque todav ia possuem terminais específicos para se acoplar externamente uma linha de atraso, consutuída por um cabo coaxial com cornpnrnento dimensionado de maneira a que o correspondente tempo de trânsito iguale o atraso pretendido. Ora a velocidade l' de propagação de um SInal numa linha depende da permitiv idade relauv a z e da permeabilidade relativa !-l dos materiais de construção. segundo a relação l' = c/\ Z(J. onde c - 3.l0sm/s é a velocidade de propagação da luz no vácuo. Como nos cabos coaxiais normais ji 1 obtém-se l' - cj\ r , definindo-se geralmente a velocidade de transmissão relativa em percentagem l' I' r -- c emprego do aparelho de controlo electrónico do gerador de tensões choque, o qual envia, em intervalos de tempo reguláveis um sinal para o gerador, outro para o disruptor de protecção e um terceiro impulso para o osciloscópio. 4.2. Cabo coaxial de intcrltgaçâo Por razões de segurança o osciloscópio não se encontra junto ao divisor de tensão mas sim afastado (em geral menos de 30 m), sendo necessário efectuar a sua interligação para transmissão do sinal de medição. Surgem então problemas delicados de blindagem contra acções externas e de adaptação das impedâncias dos equipamentos nos nós de ligação. Sabe-se que os campos externos induzem tensões parasitas nos circuitos fechados. alterando os sinais transmitidos. N um la boratório de alta tensão detectam-se realmente campos de influência bastante intensos. por exemplo. campos magnéticos originados pela corrente eléctrica nos condutores vizinhos (fig. 4). , \ \ I I Ci) , • t- I I I I I I I I I I I I I I I I I E H tttttHt I I t I ®H H' : I ., !-lI t. I fi' I , o) , \ \ , I 11111111 11111111 II I 11I " 11111111 II I I EftttHtt o I I ®H • . t I :1111 I 111111" I" H I 1 11111111 11111111 1 I I 1 I " -100 I b) que para os dieléctricos usados nos cabos coaxrais (polietileno: z = 2,3) determina valores de 50 a 70 o o da velocidade da luz. O inverso da velocidade de propagação define o tempo de trânsito por unidade de comprimento T, l/r, dado fornecido pelos fabricantes expresso em ~sjm. e por conseguinte o tempo de trânsito será r = T, I , expressão que permite dimensionar o comprimento I do cabo coaxial I = V r para um certo atraso do sinal. mulas anteriores deduz-se l' =-- Conjugando as fór- c donde se mostra que o tempo de trânsito depende exclusivamente de grandezas geométricas e dieléctricas. Outro modo de realizar a sincronização do osciloscópio nos laboratórios de alta tensão consiste no c) Fig. 4 - Influência de campos de interligação a) Correcto b) Incorrecto c) Incorrectc electromagnéticos estranhos 00 cabo coaxial Além disso a capacidade de dispersão do crrcuito de interligação introduz também uma perturbação. Para se minimizarem estes inconv enientes a Interligação é efectuada por cabo coaxial. ELECTRICIDADE 127 259 impedância caractcrí rica parte do sinal é reflectido para o terminai de entrada, e aí ofrerá nova reflexão pa reia I e a im pedãncía termina I do ra mo de baixa tcn fio do divi or for distinta de 20, resultando conseq uenre mente um ina I no o ci loscópio d iferente do origi na I. Para e eliminarem a reflexõc deverá terminar-se o cabo Ct a 'ial por urna re j rência óhmica igual à impedância caracterí tica do cabo, dizendo- e então que o cabo e tá adaptado. Infelizmente porém esta adaptação é condicionada, por um Jado peja impedância de entrada do o cilo cópio, e por outro Jado conforme ) tipo de divi or de ten ão (3). o ca o de um divisor de tensão re istivo (fig. 5a) a adaptação é prejudicada pela impedância de entrada do o ciloscópio, que contém uma capacidade CM em paralelo com uma re i tência R 1 (em geral 10 a 50 P" em pa raleio com I MO): na baí a freq uências 1 não e erce efeito de carga en ível poi I/(J) CM é valor muito ele ado, ma na alta frequência e ta reactância J f,l C 1 pode er da ordem de grandeza de 20 (e templo: e C t 40 pF e f 50 Ml+z erá 1 ,} C t O 11). Por i o frequentemente não e faz a adaptação do cabo coa rial pela ua impedância de onda no terminal de aída. Para e e' itarern reflexõe no terminal do ramo de bai a ten ão do di, i or re i ti\ o é aeon elhável e colher um cabo com uma impedância caracterí rica pró ima do \ alor R2: não endo o ca o (fig. 5b) colo a- e a re i tência ZO-R2 à entrada do cabo coa ial [5]. dmitindo condi õe ideai de adapta ão (iguai Impedância do cabo e no eu terminai de entrada e aída) a amplitude do inaí ob erv ada no o cilo cópio devem er duplicada para e obter a ten ão em vazio do di, i ar de ten ão, poi na \ erdade a re i tência efectiva do ramo de bai a ten ão reduz- c a metade pelo cabo coa ial em paralelo, i to é.. e o fa tor de atenua ão do di, i or re i ti\ o em cir uito aberto for De facto o ruído apacitivo ~ anulado nos cabo coa iais porque a linha de força do campo eléctrico extern terminam na blindagem do cabo ligada à terra (fig. 4 a, b). A blindagem contra campo eléctrico é perfeita se o abo coa ial ror ('I1V< lvido por um tubo metálico. ma omo normalme ntc a armadura é constiruída pc r no entrt nçado a blind: gern não é total. ac ão contra campo magnéticos e terno realiza- e por campo antago 11 i (a ca usad o pe la corrente pa ra si tas induzida na bJi ndagern melá lica pe lo próprio campo magnético e terno (fig. 4a). 1as o cabo coa iais norrnai nãr po uern blindagem • • • magneuca. e corno a corrente para ira na trança enx olvente ão fraca ou ine i tente não amortecem campo magnético e tacionário e atenuam pouco o campos magnético alternado de bai: a frequência. E ta perturbação contudo não é ignificativa dado que a ren ão induzida é proporcional à frequência da corrente de perturbação. não e igindo por COIl eguinte amortecimento na bai a frequência; com o aumento da frequência cre ce o amortecimento do campo magnético pela blindagem da tranca de fio . tendendo para um valor final fun ão da den idade de fio . 4.3. Adaptação Um cabo coa ia] deve ser encarado como uma linha de parâmetros distribuídos quando o eu tempo de trânsito atinge apro imadarnente o tempo de fronte do impulso a transmitir (por e emplo: e Ti 1n comprimentos inferiores a 10 cm manife tam- e ja linhas de parâmetro distribuídos), poi então o cabo é considerado electricamente longo, ou eja, de comprimento superior ao quarto do comprimento de onda da frequência de e citação. Assim uma onda de ten ão migrante no cabo vê a sua impedância característica 20 (também dita impedância de onda) em função do estado terminal do cabo: aberto. em curto-circuito ou com qualquer impedância. Se a impedância terminal não é igual à a 1 o 1 -'- ..... de h:n d) ao - T b} Divisor r i)t.,o (caso R2* c) I)ni or ..l d) 0 R1 C') nl' rsor e) /27 \ 20) :aplHle.\O urrecç60 l)tI ili,o l.;r---, - c) ln LCI R/( IDA D/ ú 01\1 or resi eho (caso R.,':: ZO) ~Q l do cabo coaxial d interliga, o do o cílo côpio ao di, íser \dupla a) C1l:5~~====~·_..., r 260 f·lg. 5 - bJ de Burch com dn isor i:'spDcilho smcrtecido quando a tensão do ramo de baixa tensão transmitida para o osciloscópio por Ul11 cabo perfeitamente adaptado (,) \ crdadciro factor de atenuação será 2 o. Na interligação de um divisor de tensão capacitivo ao osciloscópio o cabo coaxial. cru geral directamente ligado ús placas do osciloscópio, encontra-se em vazio. havendo portanto reflexões do sinal, e para que não se estabeleçam oscilações de ondas migrantes liga-se a impedância caractcn tica do cabo à sua entrada (fig. Se). Deste modo o sinal U2(t) oferecido pelo ramo de baixa tensão do div isor reparte-se na razão 1:2 entre a impedância Lo localizada à entrada do cabo e a impedância igua I do próprio cabo, dando-se na extremidade de sa ida do cabo uma reflexão da tensão II ~.(/) ~. donde resulta a tensão 1I2(f) a plicada às placas do osciloscópio. A onda reflectida não seru reflectida de nox o. pors encontra a impedância característica à entrada do cabo, c é absorv Ida pela capacidade C2 (que para as frequências envolx idas representa um curto-circuito ). De acordo com este mecanismo nas altas frequêneras con erv a- e o factor de atenuação em \ azio é a - mas nos fenómenos lentos e de baixas frequências já interv érn a capacidade propria do ca bo Ck em paralelo a elevando-se o factor de atenuação em carga. Se o cabo coaxial não for muito longo pode desprezar-se CI.. em face de C 2 e por conseguinte o factor de atenuação não varia apreciavelmente ~ mas em cabos longos ou para valores reduzidos de C 2 pode eliminar-se o erro (fig. 5d) colocando na saída do cabo a impedância Zo em série com uma capacidade adicional Ca tal que CI - C2 Ca c.. como mostrou Burch [I] em 1932. No divisor de tenção capacitivo amortecido há que atender à resistência R2 no ramo de baixa tensão. devendo por isso efectuar-se a adaptação do cabo coaxial pela resistência Zo - R2 (fig. Se). Para resolver o problema da adaptação das impedâncias é indispensável conhecer a impedância característica de cada cabo coaxial, dado fundamental fornecido pelos fabricantes, os quais dispõem de uma mesa de medição que permite a determinação desse valor numa larga gama de frequências (geralmente até várias centenas de megahertz). Por vezes no entanto é necessário efectuar esse cálculo por via experimental. Ora a impedância característica exprime-se por 20= L' C' onde L' é a auto-indução do cabo comprimento e C' a sua capacidade dade de comprimento (normalmente Basta portanto medir estas grandezas segmento do cabo, com uma ponte por unidade de também por uni30 a 100 pF 1m). no cabo, ou num ou pelo método da ressonância: L' determina-se num ensaio em curto-circuito e C' num ensaio em circuito aberto. Embora a capacidade de um cabo isolado a polietileno seja praticamente independente da frequência o valor Zo calculado depende da frequência usada na medição, porquanto a auto-ind ução decresce à volta de 20 entre 0.1 e 10 MH7 (a auto-indução interior do condutor tende para zero devido ao efeito pelicular). Como a maioria dos instrumentos de medição funciona com uma frequência abaixo de 1 MHz obtém-se para a impedância característica um valor superior ao fornecido pelos fabricantes, pelo que se deve arredondar para o valor normalizado imediatamente inferior. (I fi Di storsão 4.4. de transmt ssão A distorsão dos sinais rapidamente variáveis no tempo durante a sua transmissão por cabo coaxial deve reduzir-se tanto quanto possível, mas aparecem CIrcunstancias construtivas msuperaveis. Num dado tipo de cabo coaxial o amortecimento e os erros associados à frequência decrescem com a redução do comprimento do cabo. Para as tensões choque comuns na tecnologia de alta tensão um cabo de 10 m praticamente não exibe amortecimento, podendo ser encarado como uma linha de transmissão sem perdas: contudo para comprimentos maiores. como é frequente, já as perdas não são desprezáveis. Desta maneira quando se transmitem impulsos de cauda longa num circuito adaptado a um divisor resistivo desenvolve-se uma divisão de tensão na ligação em séne da resistência R I do cabo coaxial e da resistência terminal Z o ' sendo, • ,... lO,., • donde se observa o erro e R' I -= - U2M (r). Zo o efeito pelicular aumenta a resistência nas frequências muito altas, originando também uma redução da amplitude dos sinais de variação muito rápida, como sucede nas tensões choque cortadas na fronte. Todavia pode desprezar-se em cabos até 10 m de comprimento. Na transmissão de sinais a distâncias superiores a 10 m reduzem-se os dois tipos de erro anteriores empregando cabos coaxiais com baixa impedância característica, pois os seus cond utores internos possuem diâmetros maiores, sendo menor a resistência por unidade de comprimento R'. O material dieléctrico do cabo coaxial também contribui para a distorsão dos sinais extremamente rápidos, através da variação da permitividade em função da frequência, que origina tempos de trânsito das distintas harmónicas tanto maiores quanto mais elevada for a permitividade. Neste aspecto os melhores cabos coaxiais são rígidos e de ar, dando maior distorsão os cabos de espuma de polietileno, poliettleno sólido, Teflon ou cabos flexíveis de ar com suporte isolador helicoidal contínuo. ELECTRICIDADE /27 261 4. -. labora tório de alta h: nsão, obi Cl udo de natureza industrial, ão freq uente a inrerfe rência electromagnética a ociada a orrente e alta ten(Se de variação rápida. Por j so um inal ele medição aparece no écran do o cilos ópio com algumas o cilacõe de perturba ão obrepo tas, que on titucm o chamado ruído do inal. E stc ruído pode ter di, er a origcn externa, independentemente do ruído interno da c trutura do o cilo cópia, corno a eguir e anali a. O campos electromagnéticos externos penetram num oscilo cópio deficientemente blindado, induzindo ruído no amplificador vertical e nos circuito associado. perturba ão que se ev ita colocando o o cilo cópio numa cai a ou cabina de blindagem. rede de alimentação do o cilo ópio tem \ ariações aleatória que introduzem ten õe de ruído (~30 1 Hz), a - quai e podem eliminar por meio de filtros de rádio-frequência à entrada da alimentação do aparelho (duas capacidade transv er ai e uma auto-indução longitudinal. numa ligação em ,.), endo muitas vezes suficiente enrolar o cabo de energia num núcleo de ferrite ou pa á-lo atrav és de um tubo metálico fíexív el ligado à blindagem do o cilo cópio. Múltiplos pontos de ligação à terra possibilitam a formação de anéis fechado (fig. 4c) e daí a circulação de corrente de perturba ão na armadura dos cabos. as quais induzem tensões de ruído na \ árias impedância ao longo do percur o do inal (e que aparecem sobrepostas ao inal}. s corrente de circulação na armadura de um cabo podem eliminar-se pela interrupção do respectiv o anel fechado, mas não é possível desligar a armadura do cabo coaxial para que este não perca o seu comportamento de linha de transmissão; bloqueiam-se todav ia as correntes de alta frequência enrolando o cabo num núcleo de ferrite (prática sempre aconselháv el), poi e eleva a impedância à custa da alta permeabilidade magnética e porque a indutância é proporcional à raíz quadrada do número de espiras. Além disso quanto menor for a impedância de acoplamento do cabo coa ial ao osciloscópio tanto menor será o ruído produzido, e por isso se usam cabos coaxiais duplamente blindados ou cabos metálicos flexíveis (cujo condutor exterior é uma folha metálica ondulada). lO 4.6. 262 Condutor de ligação Por razões de segurança e de isolamento nas alta tensões são necessárias grandes distância entre o ircuito de ensaio e os aparelhos de medição, obrigando a condutores de ligação com grande comprimento. ~a baixas frequências não é ensível a perturba ão do condutor de ligação, mas nas altas frequência a auto-indução residual dos condutores e n capacidade de dispersão à terra manifestam- e perturbadoras. o caso de sinais com rápido tempo de ubida a ligação entre o provere e o divi or de alta ten 50 deve ser considerada como uma linha de rran rnissã ) de parâmetros distribuídos, cujo tempo de atraso tem grande influência no tempo de re posta do sistema total, segundo est udo de Asner [4] em 1961. A fim de amortecer o cilações indesejáveis interELECTR/CIDAIJf óhrnica no condutor de ligação, na qual c produz uma queda de tensão pela pa sagcm da corrente consumida no circuito de medião, donde resulta que a tenção lJ{I) no provcte difere, ainda que ligeiramente, da ten fio aplicada realmente ao circuito de medição. Para minimizar a influência do condutores de alta tcn ão e de terra na caracterí ticas de todo o circuito de medição devem e te condutore er tão curtos quanto po ível. Por di po ição critério a dos equipamente evitam- c muita veze condutores de ligação. nla é preci o ter o cuidado de con ervar a propriedades de tran ferência do divi or de ten ão inscnhei à pre ença de objecto vizinho. a liga ão do terminai de terra do gerador, provete e divi or de ten ão aplicam-se com vantagem fitas 1arga de cobre ou latão e trança de fio de cobre. 'a medição de ten õe choque na região do nano-segundo, como ocorre na pe qui a fi ica, são e senciai liga õe por cs bo coa lal . cala- e uma Ruído /27 4.7. re istência Tratamento das medidas o o cilograma contêm dado que intere am ao e perimentador para caracterizar a ten ão choque medida. O valor de pico O avalia- e imediatamente atendendo à e cala vertical do o cilo cópio e ao factor de atenua ão do div j ar de ten ão. forma de onda, que forne e os valere do tempo de fronte T, e de emi-cauda T, numa onda completa. ou do tempo de orte Tc: numa onda cortada na fronte. aparece todav ia no écran do o ilo ópio deformada eID rela ão ao \ erdadeiro inal. Pode no entanto recompor- e a alta ten ão hoque a partir da ten ão indi ada no o ilo copio, pois o tempo de subida da ten ão calcula- e (6) atendendo ao diferente elemento do circuito de medição (fig. 6a) T r, .., 2 o T -k - ., T. o.. onde a influência do condutor de liga ão To c é in ignificante, e no diví or de ten ão r. D » T . endo T k desprezáv el no cabo oaxiai curto e de alto \ alor óhmi o. enquanto no o cilo copio r. o 3 n poi geralmente a ua frequência liruite é uperior a 501Hz. pelo que na maioria do ca "O o tempo de respo ta total do circuito de medi ão corre ponde ao omportamento de tran ferência do div i or de ten ão r. -- r. D. Uma vez refeita a forma de onda da ten ão choque é po Í\eJ calcular os valore caracter! tic no que e refere à ua ev olução temporal. E te método é muito u ado na determina ào do tempo de re po ta de uma in tala ão de: medição, aplicando uma tensão impu! iva aos terminais do divi 01' de tensão, medindo a resposta no osciles ópio e efectuando a orrec ão do tempo de subida pela relação an terior. 1a e i te outro método I1c de terminacã experimentai das carncteristicas de uma instala ão de alta tensão base ado na a pi icacão de urna tensão rampa li t) - r t 1 - 4 R, T R, 5 2 6 a) b) Fig. 6 - Método da determinação oscrloscópro fi) o c) T E...querna 6- pelo 3 - Cabo de Cabo coaxial Osciloscópio) h) equivalente osciloscônio adaptado () Resposta rampa normada com comportamento R C urn(t) de um sistema cI) Resposta rampa normada urn(t) com comportamento R L C de um sistema r1 t de resposta Instalução (l - Fonte; 2 - Provete ligação; 4 - Divisor de tensão: 5 - de interligação; o T do tempo de um divisor resi ..tivo com t d) crescente linearmente no tempo com a inclinação r, e que se realiza com suficiente aproximação num gerador de tensões choque cortadas na fronte. Aplicando uma ten ão rampa a um div isor de tensão resistivo (fig. 6b) a resposta rampa é IIr (t) = R2-- ,. { r R1 R2 + T [ I- exp (-I/T) J} despresando o efeito da auto-indução (fig. 6c); se se atender à auto-indução L a subida da resposta do sistema aparece com uma oscilação sobreposta (fig. 6d). Considerando a resposta normada u, n (t) = u ( co ) u, ( co ) Um (t) = r {t - lante ainda se aplica desde que o tempo de corte exceda o tempo de repouso do sistema; como o início da onda cortada na fronte tem inclinação nula a subida não é rigorosamente lrnear e por ISSO a formula também se estende ao caso em que T; é inferior ou pelo menos Igual ao tempo de repouso. u, (t) T[ l-exp (-1/T)]} obtém-se o erro de tensão rT na diferença entre os picos da tensão rampa e da sua resposta. Uma vez que a inclinação r é conhecida determina-se a constante do tempo T relativa ao tempo de resposta do sistema. Na prática fazem-se várias medições com diversos valores de r. Observa-se ainda que neste método o erro relativo • se expnme por T e o qual permite calcular T a partir do tempo de corte Ts . mas esta fórmula só é válida se a subida da tensão for linear e num sistema em que a resposta transiente seja aproximadamente exponencial; se esta for osci- 5. CONCLUSÕES A medição de aItas tensões choq ue constitui um problema experimental delicado devido à existência de altas frequências no espectro dos impulsos a medir. Os métodos de medição, quer directamente pelo disruptor de esferas, quer indirectamente através de um divisor de tensão e voltímetro de pICO ou osciloscópio, preocupam-se essencialmente em eliminar condições de erro consequentes das elevadas frequências transmitidas no circuito de medição. Deste ponto de vista se pressente a enorme importância dos divisores de tensão na medição de tensões choque, podendo aliás dizer-se que qualquer melhoria do processo, no sentido de uma maior precisão, reside boje no desenvolvimento dos divisores de tensão. De facto o disruptor de esferas como aparelho de medição está largamente excedido pelo osciloscópio, tendo este método atingido já um grau de precisão superior. Mas o experimentador tem de dispensar cuidado atento na configuração do circuito de medição: disposição dos eq uipamentos (sem influência entre si). curtos percursos dos condutores de Interligação. blindagens contra perturbações externas. eliminação de anéis fechados no circuito de terra. filtragens adequadas - entre outras recomendações indispensáveis, como o bom dimensionamento das adaptações dos diversos elementos do circuito de medição e aferições parciais e globais pelo método da função impulsiva ELECT R/C! DA DE J 27 263 R 1 I I{ . N"'1 vs 131HL roo Rr\ FI A {4 J A. ASNI R: I..r atzschcma der Zuleltung in der Hochspannungs-messtcchnik lnsbesondcre bel der Messung rasch veruenderllclier ~/O\ punnungen: BulI. SI V 52 (1961) pp. 192-193. [I] H: 011 Potential 1);I'jd"I' fOI Cotllt)(/(, O cillagraphs; Phil. Mag. \ 11-1 (19 2) pp, 7(,,0 [2] \\. f. B. BUR RAB pannuugen pannung (3) S: vte ungen mil meço er, J. R. P R K : Coa xial Cabk " IIARADA, 1. KAWAMURA, Y. AKATSU. K. KJ1UR \, r. A rZA WA: Development o[ o High Quallly Resistance Dlvlder fOI Impul, e Voltoge Mea urement , I E E .. l'rans. PAS-90 (197) pp. 2247-2250. Uebet spannungen 111/1 10 \/I Oe/II ak IIWIH C,,! ii und elek I ros tm ischen r r 1011 Z-A 75 (I 5 ) pp, b7G-c>83. teasnrament Errors Introduced b) mm. I lccironic 37 (1958) pp. 343 A medição 264 [51 1. Rol' do /27 -R A MOS: J\1edlção de alta dadc 123, (1976) pp. J 1-17 [7] DU R ·-RAM JS: tedlção de alta tensão conunua; .Ic tricidadc 124 (1976, pp. 76-85 li. I HJI'\ R tensões; f Iectrici- }I tremores Há duas escalas para medi ão da for a dum tremor de terra, uma subjectiv a, deduzida da con cquências para o homem dum abalo í mico, a outra objectiva deduzida da energia po ta em jogo. tal como se pode calcular a partir do registo do i rnógrafo . A primeira escala é u ma escala de inten idade: digamos sumanarnente que o grau V corre ponde a uma agitação geral da con truçõe ; o grau \ I a um movimento \ iolento podendo a rr la r pâni o; o grau I I a queda de calí a e ligeiro e trago ; o grau VIU a queda de chaminé c a de tro o já notáveis; os graus 1 e corre pendem à de truição parcial ou total dos edi fício ,o '( e o X II a cal ástrofes importante e a notávei modiíicaçõe da pai agem. A escala 1KS ( 1edvedc\, Karnik e ponheur) utilizada na Europa roma em con idera ão ao mesmo tempo os tipos de construção, as percentagens de cdifícíos avariados e a natureza dos e trago. A e cala objectiva é a da magnitudes. O abalo mais fracos podendo er sentidos por alguma pe soas têm uma magnitude 3; o que causam c tragos às ELHCTR1CIDADE r le) de terra e trutura pouco re 1 tente têm em geral uma rnagnil ude pelo men igual a ..; o i mo de truidores têm qu e empre ums magnitude superior ou igual a 5gadir I 960 e kOPJc. 196 - 1 6). O mai forte trem re de terra registad em toda a e taçõc do Glob têm uma inten idade empreendida entre 7 e ,5 ( hile, 1960 1 ,7." tirna- e que um do i mo de mai f rte magnitude. \ izinho de 9 - foi o de Li boa em 17-5. A magnitude 1 e t ligada a ene rgra E libertada no epi entro d t J)lO, P r urna rele ção do tip log E (joule) 4, 1.5 \1. III tremor de terra lc magnitude , e pois cin o mi I \ ezes ma i fc rte que um t mo de rnaanitude 6. urnero a re I çõe têm ido atribuídas entre intensidade I e a magnit ude \1: elas fazem interv ir ( profundidade h. em quilómetros, do epicentro. V. Karnik tem utilizado para a uropa a eguinte fórmula empírica: log" 0,35