30-Oct-15 1 - WordPress.com

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30-Oct-15
Ao final de várias mitoses, distinguem-se duas populações
de células:
•Massa Celular Interna
•Trofoectoderme
Ao final do período de
clivagem, o embrião é
constituído de
Massa
Celular
Interna
MASSA CELULAR
INTERNA
e
TROFOECTODERME
Embrião
Propriamente Dito
Porção Embrionária
da Placenta
Blastocele
Trofoectoderme
Porção
Embrionária da
Placenta
Zona
Pelúcida
Ao final de várias mitoses, distinguem-se duas populações de
células:
•Massa Celular Interna
•Trofoblasto
Massa
Celular
Interna
Ectoderma
Endoderma
Mesoderma
Epiblasto
Massa Celular Interna
Embrião Propriamente
Dito
Âmnion e
Mesoderma
extraembrionário
Hipoblasto
Saco
vitelino
Porção Embrionária
da Placenta
Blastocele
Trofoectoderme
Trofoblasto
Porção
Embrionária da
Placenta
Córion (porção embrionária
da placenta)
•Citotrofoblasto
•Sincítiotrofoblasto
Embrião propriamente dito
Anexos Extraembrionários
Zona
Pelúcida
A Massa Celular Interna se diferencia em EPIBLASTO E
HIPOBLASTO
EPIBLASTO: Fica mais distante da Blastocele
HIPOBLASTO: Mais próximo da Blastocele
Na região da massa celular interna, os trofoblastos são
gradualmente perdidos
Blastocele
Blastocele
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A manutenção do endométrio receptivo depende de altos
níveis de PROGESTERONA, que é secretado pelo CORPO
LÚTEO
http://beyondthedish.files.wordpress.com/2012/12/trophoblast.gif?w=652
COMO QUE O ÚTERO “SABE” QUE EXISTE UM EMBRIÃO?
ou seja, como que os níveis altos de progesterona são mantidos?
ESPÉCIE
ALONGAMENTO (DIAS)
Ovinos
11 – 16 dias
Bovinos
12 – 18 dias
Suínos
10- 16 dias
Equinos, gatos e
cachorros
Humanos
Não ocorre
Não! NÃO E NÃO!
O alongamento depende de secreções uterinas
conhecidas como HISTOTROFOS
E tem como objetivo MANTER o CORPO
LÚTEO
Antes da implantação E DEPOIS de eclodir da zona
pelúcida, os embriões de ungulatos sofrem ALONGAMENTO
e não se implantam de imediato.
Disco bilaminar
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E quando não há alongamento?
A CÁPSULA é uma capa rígida que fica entre a zona pelúcida e
o ovo
Cápsula
ESPÉCIE
ALONGAMENTO (DIAS)
Ovinos
11 – 16 dias
Bovinos
12 – 18 dias
Suínos
10- 16 dias
Equinos, gatos e
cachorros
Humanos
Não ocorre
Não! NÃO E NÃO!
Eclosão da
Zona
Pelúcida
Animal Reproduction Science 87 (2005) 269–281
http://www.equine-embryo-transfer.com/image017.html
Zona Pelúcida
Nos equinos, a CÁPSULA impede a implantação inicial e
favorece a translocação uterina
Este processo é importante para manter o corpo
lúteo=progesterona
Em Humanos, o blastocisto com a Massa Celular Interna e o
disco germinativo implanta no colo do útero.
Trompa de Falópio
Útero
A PLACENTA
Composição :
Contribuição MATERNA
Endométrio (células
deciduais)
Contribuição FETAL
Córion
(Trofoblastos)/Alantóide
Função:
•Troca de gases, nutrientes
•Excreção
•Proteção
•Produção de hormônios
A placenta varia muito entre as
espécies
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação
materna e fetal
• Período de implantação
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A placenta varia muito entre as
espécies
(
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação
materna e fetal
• Período de implantação
Em aves
O QUE SÃO ANEXOS
EXTRAEMBRIONÁRIOS?
Proteção mecânica
Excretas
Trocas de gases
Nutrição
Saco Vitelinico
http://www.cabrillo.edu/~jcarothers/lab/notes/reptiles/FRAMES/MainFrame.html
Em mamíferos
AMNION
ALANTÓIDE
CÓRION
QUAL SERIA A FUNÇÃO
DOS ANEXOS
EXTRAEMBRIONÁRIOS?
SACO VITELINO
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•Proteção mecânica e bioquímica
Como são formados os
anexos ?
•Fixação
•Troca de gases
•Hidratação (vertebrados terrestres)
•Nutrição
•Armazenagem de excretas
•Endócrino
Na gastrulação, o mesoderma embrionário LATERAL é contínuo com o
mesoderma extraembrionário, que formará duas lâminas:
Em mamíferos
AMNION
ALANTÓIDE
CÓRION
SOMÁTICO recobrindo o ECTODERMA extraembrionário (DORSAL)
e
ESPLÂNCNICO recobrindo o ENDODERMA extraembrionário (VENTRAL)
SACO VITELINO
Trofoectoderme
MESODERMA LATERAL
ÂMNION
CAVIDADE
CORIÔNICA
Mesoderma
Extraemb
SOMÄTICO
(dorsal)
Vesícula vitelínica
O ectoderma extraembriónário
recoberto de mesoderma
somático curva-se para cima e
se funde, formando o âmnion.
ESPLÂNCNICO
(ventral)
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Alantóide = Hipoblasto/Endoderma
extraembrionário + mesoderma
extraembrionário
ÂMNION Proteção contra impacto
Trofoectoderma+Ectoderma
Extraemb.
ÂMNION
Vesícula vitelínica
DORSAL
Saco vitelino=Hipoblasto/Endoderma
extraembrionário+ Mesoderma
extraembrionário
VENTRAL
O endoderma extraembriónário
recoberto de mesoderma
esplâncnico curva-se para baixo
e forma o alantóide e saco
vitelino
Âmnion=Epiblasto/Ectoderma
Extraembrionário + Mesoderma
extraembrionário
M. Somático
Córion = Trofoblastos + Mesoderma
extraembrionário
M. Esplâncnico
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SACO VITELINO
nutrição (por pouco tempo). O teto formará o sistema digestivo
CAVIDADE
CORIÔNICA
ÂMNION
Mesoderma
Extraemb.
Somatopleura
CAVIDADE
CORIÔNICA
Mesoderma
Extraemb.
Esplâncnopleura
Vesícula vitelínica
Endoderma Extraemb.
A Placenta Cório-alantóidica
principal entre os
mamíferos
Córion
)
Amnion
Alantóide
Artérias placentárias
Veias Placentárias
Cório-alantóide
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A Placenta Cório-amniótica
Córion
Cório-âmniótica
Amnion
Alantóide
Humanos, primatas
A placenta varia muito entre as
espécies
Primatas
A placenta varia muito entre as
espécies
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação
materna e fetal
• Camadas de tecido entre a circulação
materna e fetal
• Período de implantação
• Período de implantação
implantação
OBJETIVO DA IMPLANTAÇÃO:
Favorecer o contato da corrente
sanguínea materna com a fetal
(nutrição hemotrófica).
http://beyondthedish.files.wordpress.com/2012/12/trophoblast.gif?w=652
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Implantação invasiva e Adesão
não-invasiva
Implantação
Processo Agudo
Endométrio decidual
Roedores (Dia 4-6)
Primatas (Dia 7-9)
Dependendo da espécie, a implantação pode ser mais ou menos
invasiva
Adesão
Processo gradual e não invasivo
Adecidual
ruminantes,
cavalo e suínos
Dia 12-21
Útero
Oviducto
A placenta varia muito entre as
espécies
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação
materna e fetal
• Período de implantação
Animal
Implantação (dia)
Gato
16-17
Cachorro
20-21
Vaca
40-45
Ovelha
28-35
Cavalo
95-105
Porco
24-26
A placenta varia muito entre as
espécies
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação
materna e fetal
• Período de implantação
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DICA:
DICA:
O NÚMERO DE TECIDOS
entre o sangue fetal e materno
depende da INVASIVIDADE
DA IMPLANTAÇÃO
O NÚMERO DE TECIDOS=
BARREIRA PLACENTÁRIA
entre o sangue fetal e materno
depende da INVASIVIDADE
DA IMPLANTAÇÃO
4.Epitélio Endometrial
5.Tecido Conjuntivo Uterino
6.Endotélio Capilar Uterino
MATERNO
1. Endotélio de capilar Coriônico
2. Tecido Conjuntivo Coriônico
3. Epitélio Coriônico
FETAL
Tipos de placenta
Quanto a barreira materno-fetal
http://beyondthedish.files.wordpress.com/2012/12/trophoblast.gif?w=652
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EpitelioCorial
SindesmoCorial
EndotelioCorial
HemoCorial
Barreira
Cavalo, Vaca
Epitélio
Ovelha
Sindesmo-Corial
Epitélio
Cães e Gatos
Endotélio-Corial
Conjuntivo
Homem
Hemo-Corial
Maternal
Fetal
Endotélio
Epitelio Corial
Endotélio
A placenta varia muito entre as
espécies
Barreira
Cavalo, Vaca
Epitelio Corial
Adecídua
Ovelha
SindesmoCorial
Cães e Gatos
Endotélio-Corial
Homem
Hemo-Corial
• Contribuição dos anexos extraembrionários
• Distribuição da interface materno-fetal
• Camadas de tecido entre a circulação
materna e fetal
Decídua
• Período de implantação
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Tipos de placenta
Quanto a área de interação materno-fetal
Barreira
Cavalo, Vaca
Epitelio Corial
ADECÍDUA
DECÍDUA
Adecídua
SindesmoCorial
Ovelha
Cães e Gatos
Endotélio-Corial
Homem
Hemo-Corial
Decídua
Tipos de placenta
Quanto a área de interação materno-fetal
ADECÍDUA
Difusa
Discoidal
Cotiledonária
Zonal
Tipos de placenta
ADECÍDUA
DECÍDUA
Difusa
Discoidal
Cotiledonária
Zonal
DECÍDUA
Difusa
Cavalo, porco
Discoidal
Cotiledonária
Zonal
Implantação Suína
Placenta Difusa
Formação de MICROCOTILÉDONES
Interface Materno-Fetal distribuído por toda a
superfície da Placenta
endometrial cups in the mare
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A parte fetal da placenta de
suínos forma LAMELAS
distribuídas de forma difusa
por toda a superfície do Córion
Placenta Difusa
Eqüino
Suíno
A parte fetal da placenta de
equinos forma VILOSIDADES
distribuídas de forma difusa
por toda a superfície do Córion
http://placentation.ucsd.edu/pigbg/pig02.html
Tipos de placenta
ADECÍDUA
DECÍDUA
Difusa
Discoidal
Cotiledonária
Vaca, cabra, ovelha
Zonal
http://placentation.ucsd.edu/horsefs.htm
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As VILOSIDADES do
corioalantóide de
ruminantes seguem a
forma de carúnculos
presentes no endométrio:
CÔNCAVAS
ou
CONVEXAS
Cotiledonária
Endoderma do Alantóide
Mesoderma extraembrionário
Ectoderma Coriônico
Epitélio Uterino
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Tipos de placenta
ADECÍDUA
DECÍDUA
Difusa
Discoidal
Cotiledonária
Zonal
Cães, gatos,
furão
Cório-alantóide
Tecido uterino
V. Vitelinica
e… cachorros
Tipos de placenta
ADECÍDUA
Difusa
Cotiledonária
DECÍDUA
Discoidal
Humanos, primatas
Zonal
http://placentation.ucsd.edu/cat06.html
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Discoidal
Interface numa região circular
concentrada
Córion VILOSO
Córion LISO
Vaca
Distribuição
Epitelio Corial
Difusa
Epitelio Corial
Cotiledonária
Ovelha
SindesmoCorial
Cotiledonária
Cães e Gatos
Endotélio-Corial
Zonal
Homem
Hemo-Corial
Discoidal
Endométrio
Cavalo,
Adecídua
Decídua
Perda do
Epitélio
Materno
Cavalo
Barreira
Barreira
Tipo de Placenta
Epitelio Corial
Adecídua
Difusa
Vaca
Epitelio Corial
Adecídua
Cotiledonária
Ovelha
Sindesmo-Corial
Adecídua ou
parcialm.decídua
Cotiledonária
Cães e Gatos
Endotélio-Corial
Decídua
Zonal
Homem
Hemo-Corial
Decídua
Discoidal
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DICA:
Site com placentas diversas
placentation.ucsd.edu/placenfs.html
Teratogênese:
Interferência nos mecanimos
normais de embriogênese que
resultam em desenvolvimento
anormal ou abortivo
O NÚMERO DE TECIDOS=
BARREIRA PLACENTÁRIA
entre o sangue fetal e materno
depende da INVASIVIDADE
DA IMPLANTAÇÃO
Teratogênese:
Interferência nos mecanismos normais de embriogênese
que resultam em desenvolvimento
anormal ou abortivo
Fatores Intrínsicos : Mutação genética
Esta interferência pode ser a nível
SOMÁTICO e/ou GERMINATIVO
Genético ou Ambiental?
Difícil diferenciar com apenas uma gestação
Fatores Extrínsicos: Agentes teratogênicos
1. O genótipo do embrião determina a suscetibilidade
aos agentes teratogênicos.
2. O agente teratogênico tem que ser capaz de alcançar
o embrião durante a gestação.
Genético: mais provável em casos de endogamia e/ou se
limitada a uma linhagem apenas.
3. O efeito teratogênico age de forma dose-dependente.
Ambiental: mais provável se afeta várias linhagens
simultâneamente e se for sazonal.
4. PARA CAUSAR EFEITO, O AGENTE
TERATOGÊNICO DEVE ESTAR PRESENTE
DURANTE O PERÍODO SUSCETÍVEL.
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Exemplos de Agentes Teratogênicos de origem química
•Ácido retinóico
Fatores Extrínsicos: Agentes teratogênicos
-agentes químicos
-agentes infecciosos
-agentes físicos
•Talidomida
•Cortisona
•Álcool
•Mercúrio
•Chumbo
•DDT
•PCB
Subnutrição
•Cocaína
•Heroína
Alterações no sistema nervoso
Astragalus lentiginosus
Flexura excessiva das
articulações ou tendões
Veratrum californicum
Lupinus sp.
ciclopia
Outras deformidades
esqueléticas
Nicotiana sp (Tabaco)
Alterações no desenvolvimento glandular
Tireóide (gota)
Brassica sp
(couve galega)
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