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Quatro dimensões das TIC
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Licenciatura em Ciências da Educação
Tecnologias Educativas I
1º Ano 2º Semestre
Quatro dimensões das TIC
Instituto da Educação
Universidade de Lisboa
Ano Letivo 2013/2014
Docentes: Fernando Costa
Joana Viana
Discente: Raquel Fonseca
abril de 2014
Quatro dimensões das TIC
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Índice
PP.
Introdução ………………………………………………………………………..
3
Ensino Programado ………………………………………………………………
4
Máquinas de Ensinar …………………………………………………………….
5
Cone de Dale …………………………………………………………………….
6
Educação Multimédia …………………………………………………………….
7
Conclusão ……………………………………………………………………….
8
Referências ………………………………………………………………………
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Quatro dimensões das TIC
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Introdução
Este trabalho visa compreender como alguns dos conceitos das TIC: Ensino
Programado, Máquinas de Ensinar, Cone de Dale e a Educação Multimédia têm
influência nas tecnologias educativas. Quais foram os seus progressos e entraves e os
seus impulsionadores. A aprendizagem programada e máquinas de ensinar são os
meios mais apropriados para realizar a aprendizagem escolar.
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Ensino Programado
Skinner, cientista do século XX, foi o impulsionador do behaviorismo que criou o
Ensino Programado. Para testar o seu estudo, Skinner começou por fazer milhares de
testes e observações em seres humanos e em diversas espécies de animais,
nomeadamente em pombos e em ratos. Segundo a sua perspetiva, a educação deve ser
planeada de modo progressivo, em unidades simples, tendo em conta o ritmo de
trabalho dos alunos para posteriormente receberem o feedback dos seus resultados
escolares. Com isto, pretendia-se uma melhoria da aprendizagem por parte dos alunos.
Skinner denominava de “estímulos”, caracterizando-os em diferentes tipos:

Estímulo Neutro: não tem nenhum efeito no comportamento do indivíduo;

Estímulo Reforçador Positivo: procura manter um comportamento aprovado que
leva a uma maior motivação, contudo, os resultados esperados diferem de pessoa
para pessoa. Por exemplo: um elogio de um professor;

Punição: o castigo leva a resultados opostos da aprendizagem.
Deste modo, posso afirmar que este último estímulo causa no aluno um maior
isolamento não aprendendo a trabalhar em grupo e não interagindo com os outros
alunos. Por outro lado, o Ensino Programado também tem efeitos positivos, tais como:
cada aluno progride no seu próprio ritmo; o aluno progride apenas com o que já
aprendeu; é feito um acompanhamento ao aluno.
Skinner defendia que a observação era a melhor hipótese para estudar o comportamento
humano.
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Máquinas de Ensinar
Skinner, professor de psicologia da Universidade de Harvard durante o século XX, para
além de ser o embaixador do ensino programado, também foi o criador das máquinas de
ensinar. Tal como o ensino programado, para criar as máquinas de ensinar, Skinner
precisou de observar e testar as suas experiências com pombos e ratos. Depois de
inúmeras tentativas e modificações, criou um aparelho chamado Caixa de Skinner para
inicialmente estudar o comportamento dos animais, nomeadamente dos ratos. Esta caixa
funcionava da seguinte maneira: um rato era colocado no interior da caixa que continha
apenas uma alavanca e um fornecedor de alimentos. A comida cai apenas quando o rato
aperta a alavanca sob as condições estabelecidas pelo experimentador. Ou seja, o
comportamento do animal pode sofrer modificações e modelados através de
recompensas e do estímulo do meio, o que levou Skinner a acreditar e a defender que as
leis da aprendizagem se regem a todos os seres vivos, nomeadamente aos alunos na
Instituição Escolar.
As máquinas de ensinar eram programadas com vários exercícios, desde álgebra,
aritmética ou gramática, que o aluno deveria estar apto a responder. Cada resposta
correta era corrigida no mesmo momento – reforço imediato e cada aluno tinha o seu
ritmo de trabalho para resolver os exercícios propostos. Assim, a máquina de ensinar
passa a ser um auxiliar imprescindível de trabalho e um instrumento motivador e o
professor apenas um monitor que explica a matéria necessária e as dúvidas a expor. O
seguinte vídeo explica o conceito de Máquinas de Ensinar:
http://www.youtube.com/watch?v=JBYbQ1FkeMg (2010, p.1).
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Cone de Dale
Edgar Dale criou o Cone de Dale, onde há uma forte relação entre o conhecimento, a
inteligência e a aprendizagem. Isto quer dizer que quanto mais atitudes ativas tivermos
em relação a um conhecimento, mais facilidade ele será absorvido pela mente. Temos o
caso dos idosos. Uma das principais razões das suas perdas de memória mais não é que
a falta de treino da memória, do raciocínio. Uma boa maneira de mantê-la ativa é fazer
uma leitura diária. Todavia, o presente gráfico demonstra que a minoria da população lê
e escreve. Que medidas tomar para que esta minoria aumente? Uma boa preparação do
cérebro, mas para isso é necessário envolver-se em atividades que mais se gosta ou que
se está mais à vontade. Por outro lado, a maioria da população treina a sua memória
através de discussões, o que, parece que lhes é mais confortável.
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Educação Multimédia
As aplicações multimédia pretendem transmitir conhecimento ao aluno por parte do
aluno, facilitando a sua aprendizagem e motivando-o. O aluno pode-se motivar pelos
conteúdos apresentados, uma vez que esses podem ser alterados, readaptados. Estes
tipos de aplicações multimédia educacionais incluem livros eletrónicos, aplicações de
ensino interativo, mais vocacionadas para as sessões em sala de aula, ensino à distância
e auto-estudo, permitindo ao aluno ser autónomo. Um dos exemplos da educação
multimédia é a Porto Editora: http://www.portoeditora.pt/ que oferece diversas
oportunidades tanto para o aluno como para o professor para aprender e ensinar. Os
professores necessitam de formação para trabalhar com as tecnologias, de modo a
acompanhar a evolução dos materiais multimédia escolares e poder utilizá-los em sala
de aula. Deste modo, o formador deve ensinar ao professor conhecimentos teóricos e
práticos, de maneira a pôr em prática o que aprendeu para estar apto a ensinar aos
alunos recursos multimédia de cariz educativo.
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Conclusão
Em suma, posso constatar que estes quatro meios das TIC na educação favorecem a
educação e a aprendizagem do aluno, permitindo-lhes o ensino à distância. O aluno é
criador do seu próprio saber e da sua evolução, consoante a sua disposição para
aprender e para usar as tecnologias digitais. O professor também tem influência na
formação do seu aluno consoante a sua formação pedagógica.
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Referências
Silva, F. (1998). Skinner e a máquina de ensinar.
http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/per07.htm
Lopes, A. (2007). Ensino programado. Tecnologias em acção. http://angelalopes.blogspot.pt/2007/11/segundo-skinner-que-criou-o-ensino.html
Ferrari, M. (2008). B.F. Skinner, o cientista do comportamento e do aprendizado. Nova
escola. http://revistaescola.abril.com.br/historia/pratica-pedagogica/skinner428143.shtml
Dias, A. (2008). O Cone do Aprendizado. Para Frasear.
http://www.parafrasear.net/2008/01/o-cone-do-aprendizado.html
(2010). Skinner, Escolas E Máquina de Ensinar.
http://www.youtube.com/watch?v=JBYbQ1FkeMg
Epaminondas, F. (2011). Tecnologias na educação: as máquinas de ensinar de Skinner.
Psicológico. Science Blogs.
http://scienceblogs.com.br/psicologico/2011/07/tecnologias_na_educacao_as_maq/
Rodrigo, F. (2013). O que é o ensino programado? Brainly.com.br.
http://brainly.com.br/tarefa/67039
Programa – Educação Multimédia. Área de artes visuais tecnologia e multimédia.
http://www.eselx.ipl.pt/evt/educacaomultimedia.htm
Aplicações Multimédia para a Educação.
http://trabalhohipermedia.do.sapo.pt/aplic_multim_para_edu.htm
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