O mundo feminino, fase a fase

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Nº 89
Abril/2010
O mundo feminino, fase a fase
A vida do ser humano é marcada por constantes transformações, mas
elas não ocorrem de forma repentina e muito menos aleatória: tudo tem
o seu tempo.
Adolescência, época de
menarca e mudanças comportamentais
A adolescência é o período
de transição entre a infância
e a idade adulta e, segundo a
Organização Mundial de Saúde,
compreende a faixa etária dos
10 aos 19 anos. Divide-se em
três fases:
1-Biológica: ocorre dos
10 aos 14 anos, denominada
Puberdade, com o
desenvolvimento das mamas,
o arredondamento das
formas, surgimento de pelos
pubianos e axilares e
ocorrência da primeira
menstruação (também
chamada de menarca).
2-Intermediária: ocorre
dos 14 aos 17 anos, na qual
sobressaem os aspectos
sexuais e a busca da
identidade própria.
3-Tardia: dos 17 aos 19 anos,
quando prepondera a
definição profissional,
desenvolvimento de novos
vínculos afetivos na
família e na sociedade.
É uma fase de intensas modificações físicas, emocionais
e comportamentais, desencadeadas ou acentuadas pelas alterações hormonais comuns do
período, e na qual predomina
um desejo de “fazer diferente”
dos pais (ou responsáveis),
a busca de valores próprios
e a descoberta de novas
SAIBA MAIS:
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emoções e sensações.
A sexualidade está sendo
descoberta e emerge com
intensidade. De nada vai
adiantar não falar sobre o
assunto: o diálogo é necessário.
Com a vida sexual despertando
mais cedo, é preciso que os
jovens se preparem para lidar
com a sexualidade de maneira
consciente e responsável. As
dúvidas ainda são muitas, ao
contrário dos que pensam que
o fácil acesso à informação
cuidaria de eliminá-las. Orientar
sobre gravidez indesejada e
doenças sexualmente transmissíveis é essencial para evitar que
ocorram. Cabe, aqui, uma visita
ao ginecologista que poderá ser
a pessoa neutra, ideal para fazer
essas orientações (mesmo que
a adolescente acredite que não
precisa).
Como o organismo está em
desenvolvimento, é importante
reforçar a prática de uma atividade física regular e prazerosa e
a manutenção de uma alimentação saudável. Mas atenção:
promover a alimentação saudável não implica proibir que elas
comam as guloseimas calóricas
que gostam, mas sim estimular
que comam, também, frutas,
legumes, verduras e, substituindo, sempre que possível, o
refrigerante por suco natural.
•Agita Mundo: 2ª Caminhada Cabesp
•A importância da saúde bucal
•Gripe H1N1: campanha de vacinação
•Remoção e transferência inter-hospitalar
Ingram Publishing
A natureza é sábia: para nos
preparar para períodos da vida,
nos faz percorrer estágios ou
fases prévias que nos permitem
adquirir e desenvolver, gradativamente, habilidades mais e
mais complexas continuamente.
No caso específico da mulher,
essas fases ganham novos
contornos pois vêm banhadas
por uma avalanche de hormônios que oscilam em intervalos
regulares, tornando cada
estágio da vida feminina mais
colorido, intenso e muitas vezes
complicado. Nesta reportagem,
vamos conhecer um pouco mais
sobre essas fases da mulher e
saber como lidar com elas.
Durante toda a vida, a mulher
sofre várias transformações
físicas e emocionais: puberdade,
fertilidade, infertilidade, estabelecimento de valores pessoais,
descoberta e desenvolvimento
de potencialidades, afetividade
e emoções, relações sociais,
alterações de humor, etc.
Ela já nasce com seus órgãos
internos formados: útero e
ovários. No tempo adequado,
eles secretarão os principais hormônios femininos (estrógeno e
progesterona) que marcarão, de
forma concreta, as fases da vida
da mulher.
Podemos dividir esses períodos em infância, adolescência,
fase adulta ou reprodutiva,
climatério e menopausa.
Fase Adulta ou
Reprodutiva, período
de maturação
Ocorre dos 19 aos 40 anos.
É uma fase em que os órgãos
reprodutores atingem a maturação máxima e estão preparados
para a gestação. Nos dias atuais,
em que as mulheres optam pelo
aprimoramento profissional,
essas gestações vêm ocorrendo
em fases mais tardias.
Maternidade e/ou desenvolvimento profissional são
as marcas dessa fase da vida
da mulher, também cheia de
descobertas.
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saúde da mulher
Da TPM à menopausa, a ordem é prevenir
Nem tudo são rosas nessa
fase adulta. É nesse período
que a temível TPM (Tensão
Pré-menstrual) ocorre com mais
frequência. Síndrome caracterizada por variações físicas
e especialmente do humor, se
inicia no período de uma a duas
semanas antes da menstruação, com desaparecimento dos
sintomas após o fim do fluxo.
Os principais sintomas são
irritabilidade, dores abdominais,
retenção de líquido corporal
com aumento de peso, dores
de cabeça, inchaço e dor
nas mamas, aumento do apetite por chocolates e doces,
entre outros.
Mas calma: a TPM pode
ser controlada com algumas
mudanças de estilo de vida.
Na dieta, deve-se aumentar a
ingestão de proteínas e reduzir
a de açúcar, sal, café e álcool.
Está provado que a prática de
atividade física e redução de
estresse também ajudam na
redução dos sintomas.
Climatério e Menopausa
O tempo passa e o útero e ovários da mulher vão reduzindo,
gradativamente, a produção dos hormônios femininos (estrógeno e
progesterona).
Com isso, ela passará por duas fases subsequentes:
Climatério – transição do período reprodutivo para o não reprodutivo, com redução do número de folículos ovarianos e, consequentemente, com a redução dos hormônios femininos.
Menopausa – parada espontânea da menstruação por período
superior a doze meses, decorrente do processo fisiológico da perda
da função ovariana.
Podem ocorrer sintomas físicos e psíquicos, em sua maioria decorrentes da redução dos hormônios femininos e do fator emocional
relacionado ao final do período reprodutivo. Alguns sintomas são:
atrofia dos órgãos genitais; redução da viscosidade da pele; perda, a
longo prazo, da massa óssea levando à osteoporose; ondas de calor
(conhecidos como fogachos); alteração no metabolismo das gorduras
com tendência a aumento do colesterol; aumento na frequência
dos quadros depressivos; perda ou redução do interesse sexual e
aumento da incidência de doenças cardiovasculares. A ocorrência e
intensidade desses sintomas variam de mulher para mulher.
É importante lembrar: climatério e menopausa não são doenças,
são períodos naturais da vida da mulher, assim como a puberdade (adolescência). Os sinais e sintomas podem ser aliviados após
uma consulta com o seu ginecologista, que orientará a melhor
conduta para o seu caso.
Prevenção em qualquer fase
Atitudes preventivas são fundamentais para garantir uma vida
saudável. Independente da fase que a mulher se encontra, é
primordial a realização de consulta anual ao ginecologista e a realização de, pelo menos, dois exames essenciais para a prevenção do
câncer feminino:
• Papanicolau: utilizado para detecção precoce do Câncer do
Colo do Útero, deve ser feito por toda mulher que já tenha iniciado
sua vida sexual, principalmente as que tem entre 25 e 59 anos.
• Mamografia: utilizada para detecção precoce do câncer de
mama. Deve ser realizada a critério médico mas, principalmente,
na faixa etária dos 40 a 69 anos, em que há maior incidência
dessa doença.
Atividade Física
“É somente na consulta que o médico pode avaliar a necessidade de realização desses e de outros exames; a mulher não
pode abrir mão da consulta periódica com seu ginecologista”,
ressalta a médica Márcia Brandão Dias, da Promoção à Saúde
da Cabesp.
A atividade física regular é um importante fator para a saúde da mulher em todas as idades, inclusive na gestação. Ela
favorece o ganho de massa óssea e, se realizada a partir da adolescência, previne a osteoporose pós-menopáusica, além
de aliviar os sintomas pré-menstruais.
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fique por dentro
Na tensão pré-menstrual
• Reduza o consumo de sal,
pois o seu excesso está
relacionado ao inchaço que
acompanha este período.
• Reduza a ingestão de café,
chá preto ou mate e
refrigerantes a base de
xantinas, pois aumentam a
ansiedade e a irritabilidade.
• Evite bebidas alcoólicas em
excesso.
• Diminua o consumo de
açúcares e doces, pois estão
relacionados a mudança de
humor, inchaço e fadiga.
Na Menopausa
• Inclua alimentos ricos em
vitamina C (laranja, limão,
goiaba, mexerica, morango,
tomate), betacaroteno
(folhas verde-escuras, cenoura,
abóbora, mamão), vitamina
E (óleos vegetais, castanhas,
nozes, amêndoas) e zinco
(carne, leite, cereais integrais).
• Consuma castanha-do-pará,
fígado, carnes e ovos: estes
alimentos têm selênio, que
protege as células do nosso
corpo contra os danos do
envelhecimento.
• Consuma leite e iogurtes
desnatados, queijos brancos
e vegetais verde-escuros,
para controlar a perda de
massa óssea que se agrava
com a idade e a menopausa,
prevenindo assim a
osteoporose.
• A presença da vitamina D é
fundamental para que ocorra
a absorção do cálcio. Pode
ser encontrada em margarinas,
ovos, peixes ou naturalmente
com banhos de sol antes das
10 horas e após as 16 horas,
na pele exposta diretamente.
Fontes:
•Dr. Anderson Issamu Iamanaca, médico da Auditoria Médica da Cabesp
•Dra. Márcia Brandão Dias, médica da Promoção à Saúde da Cabesp
•Maria José Silva de França, psicóloga da Promoção à Saúde da Cabesp
Abaixo, os resultados operacionais dos planos de assistência Direta,
PAP e PAFE, relativos aos valores médios de janeiro de 2010.
Resultado Operacional Médio*
Médias mensais*
ASSISTÊNCIA
DIRETA
Receita Operacional PAFE
PAP
8.535.750,41
542.337,49
1.556.943,42
Receita com Contribuições
6.794.526,02
455.073,40
1.555.244,39
Copar., Ressarcim. e Util. Indev. Méd. e Odonto.
1.054.303,28
87.264,09
1.699,03
Receitas com Administração de Planos + Outras
686.921,11
0,00
0,00
(18.746.456,08)
(565.834,06)
(1.651.907,57)
(16.786.753,95)
(503.419,81)
(1.619.357,96)
(1.959.702,13)
(62.414,25)
(32.549,61)
(10.210.705,67)
(23.496,57)
(94.964,15)
Despesa Operacional
Despesa Assistencial (Médico + Odonto)
Despesa Administrativa
Resultado Operacional
agita mundo
Cabesp marca
presença
na caminhada
Evento, que reuniu
15 mil pessoas, serviu de
palco para a 2ª Caminhada
Agita Cabesp
Mais de 120 beneficiários da
Cabesp atenderam ao convite e
encararam o percurso de quase
dois quilômetros entre o Masp
e o Parque do Ibirapuera, com
muita disposição e alegria, o
que garantiu o sucesso da 2ª
Caminhada Agita Cabesp.
O evento aconteceu dia
11 de abril, em conjunto com
a caminhada do Agita Mundo,
promovido pelo programa Agita
São Paulo, que comemorou o
Dia Mundial da Atividade Física
com o tema “Cidades Ativas,
Vida Saudável”. O objetivo foi
chamar a atenção das pessoas
para a importância de ter uma
vida ativa para a manutenção
da saúde.
A Cabesp agradece a todos
os participantes: sua presença
foi essencial para o sucesso do
evento.
Rivaldo Gomes/Folhapress
Algumas dicas de
alimentação saudável,
um caminho fundamental
para a boa saúde
PAP E PAFE
Presença da Cabesp na caminhada: mais de 15 mil pessoas agitam-se contra o sedentarismo
Arquivo Promoção à Saúde
Você é
o que come
Parte do grupo que representou a Cabesp: humor, saúde e descontração
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SAÚDE BUCAL
Sucesso, saúde e felicidade têm e
“A boca é a porta de entrada de quase todas as doenças”, já dizia o grande sábio Confúcio, no século V a.C. No
fim do século XIX e na primeira metade do século XX, focos de infecção odontológica já eram relacionados com
o início e progressão de várias doenças inflamatórias em regiões mais distantes da boca, como úlceras, artrites
e apendicites. Durante um bom tempo esse assunto ficou esquecido, mas atualmente voltaram os estudos nesse sentido. Hoje, já existe um consenso de que não há saúde sem saúde oral.
Para a Organização Mundial
de Saúde (OMS), a saúde é
um estado de completo bemestar físico, mental e social,
e não apenas a ausência de
doença. Dessa forma, uma
pessoa que possua uma
saúde bucal insatisfatória não
pode ser considerada saudável. Basta ver como cai a
qualidade de vida da pessoa
que apresenta uma condição bucal insatisfatória: sua
aparência fica comprometida,
a pronúncia fica alterada, o
hálito fica desagradável, a
autoestima desce a ladeira e
os relacionamentos social e
profissional se comprometem.
Cuidar bem da boca, com
uma boa higiene oral ajuda
no amor, na saúde, na profissão, contribui para o sucesso
e a felicidade.
Quando falamos em boca
ou dentista, o que nos vem à
cabeça num primeiro momen-
to são dentes e cáries. É que
o número de dentes cariados
aumenta a cada dia, em
grande parte culpa da maior
disponibilidade de alimentos
que contêm açúcar, como
biscoitos e refrigerantes, uns
dos principais causadores
da cárie. Precisamos mudar
esse pensamento. Alguém
já parou para pensar que na
boca não existem apenas
dentes? Que é na boca que
tudo começa? Que por ela
passam nossa alimentação e
uma parte do ar que chega
aos nossos pulmões? Que o
sangue que passa por ela é o
mesmo que passa pelo coração, pulmão, fígado, cérebro,
etc? Que tudo o que acontece na boca pode refletir em
diferentes partes do nosso
organismo?
Porta de entrada – A
boca faz parte do corpo e
não pode ser tratada isoladamente. Precisamos nos
conscientizar de que, além
dos dentes, língua e gengivas, existem na boca bilhões
de bactérias. Mal cuidada,
ela é a porta de entrada para
muitos problemas sistêmicos
e, muitas vezes, nem damos
conta disso. No Instituto do
Coração (Incor), por exemplo, 40% dos pacientes
atendidos com endocardite
bacteriana (infecção bacteriana das válvulas do coração) têm a origem da doença
na má higienização bucal.
Pior: 20% delas vão a óbito.
Durante a nossa vida,
todas as superfícies do corpo
são expostas à colonização
por uma grande variedade
de micro-organismos que
habitam a cavidade oral.
Nossa boca possui uma área
aproximada de 215 cm2.
Nesse espaço estima-se que
existam de 400 a 500 espécies diferentes de micro-organismos (bactérias, fungos,
protozoários, vírus) e que, em
apenas um mililitro de saliva,
estão presentes aproximadamente 150 milhões de
bactérias. O número de bactérias em uma boca saudável
está perto dos 10 bilhões, de
acordo com estimativas. E
esse número aumenta muito
quando a higiene bucal é
inadequada (nem todas essas
bactérias causam doenças).
A má higiene oral é uma das
mais destacadas formas de
disseminação de bactérias, o
que pode ter influência sobre
a saúde geral do indivíduo,
afetando diretamente, ou
contribuindo para o desenvolvimento de patologias em
outros órgãos e sistemas do
corpo humano.
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ESPAÇO PUBLICITÁRIO
m elo com cuidados orais
Doenças periodontais proliferam bactérias
Da mesma forma que
problemas bucais podem ter
reflexos em outras partes do
organismo, o inverso também
é verdadeiro. Diversas patologias gerais podem afetar o
início, o curso e a progressão
de doenças periodontais (dos
tecidos que sustentam os
dentes).
A periodontite é uma
doença multifatorial. Trata-se
de uma infecção com repercussões imunoinflamatórias
que resultam na destruição
dos tecidos que sustentam os
dentes. Pessoas portadoras
de periodontite, principalmente de forma moderada
ou avançada, possuem uma
carga bacteriana maior na
corrente sanguínea.
Tudo começa com a má
higienização bucal. Isso
faz com que o número de
bactérias na boca aumente
consideravelmente e provoque primeiro as doenças
periodontais (gengivites,
periodontites) e depois po-
dem atingir todas as outras
partes do nosso corpo, pois
as bactérias da cavidade oral
e seus produtos conseguem
penetrar na corrente circulatória (bacteremia) e chegar
a todos os demais órgãos
do corpo humano. Uma vez
encontrado algum órgão
que se apresente debilitado,
este pode ser alvo dessas
bactérias e de seus produtos, causando ou agravando
certas doenças.
Dentre os problemas sistêmicos, cuja presença da doença periodontal
(e suas bactérias) possa ser considerada um fator de risco, podemos citar:
•Problemas digestivos:
a primeira fase da digestão
acontece na boca. Se a pessoa
não mastigar corretamente,
vai engolir pedaços maiores
de alimentos, o que tornará a
digestão mais complicada, com
provável incidência de azia,
problemas gastrointestinais
e menor aproveitamento de
nutrientes essenciais;
•Doenças Cardiovasculares:
pessoas com problemas
periodontais possuem um risco
duas vezes maior de apresentar
alguma doença cardiovascular
(mesmo risco apresentado
por pessoas que fumam ou
hipertensos). Várias condições
cardíacas e vasculares podem
ser afetadas pela bacteremia
de origem bucal, entre as quais
estão: Endocardite Bacteriana
(infecção bacteriana – entre
as mais comuns estão as de
origem bucal – das válvulas
cardíacas) e Arteriosclerose;
Infarto e Colesterol;
•Acidente Vascular Cerebral:
o trombo formado por placas
de ateroma que se desprendem da parede dos vasos, ou
formados pela agregação de
plaquetas, atingem o cérebro e
impedem a chegada de sangue
em determinada região causando o “derrame”;
•Doenças Respiratórias:
pneumonia bacteriana – o relacionamento entre a pneumonia
e a doença periodontal envolve
a aspiração de micro-organismos, alguns deles comuns na
cavidade oral;
•Diabetes:
é certo que o diabetes é um fator
predisponente para a doença
periodontal – porque retarda o
processo natural de cura – e que
a doença periodontal agrava o
diabetes. Estudos têm sugerido
que toxinas bacterianas liberadas
em situações de doenças
periodontais podem aumentar a
resistência à insulina, provocando
aumento da glicose circulante e
hiperglicemia;
•Bulimia:
doença caracterizada pelo ciclo
de comer compulsivamente e,
logo em seguida, provocar o
vômito, com a intenção de não
engordar. Este ato constante de
vomitar faz com que os ácidos
estomacais passem pela boca
levando a um desgaste do
esmalte dos dentes, causando
cáries, descolorações e até mesmo levando à perda do dente;
•Próteses articulares:
são passíveis de infecção via
sangue, o que pode comprometer a sua manutenção e
incorrer em risco de vida para o
paciente;
•Artrite reumatóide:
inflamação da membrana que
reveste as articulações. Tanto
a doença periodontal quanto a
artrite reumatóide caracterizamse pela condição inflamatória
exacerbada. Em estudos realizados, o tratamento periodontal
reduziu em 58,8% os sinais e
sintomas da artrite reumatóide.
Fonte: Dr. Paulo Pícolo é cirurgião dentista, gerente da Auditoria e Regulação Odontológica da Cabesp.
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gripe h1n1
Campanha de vacinação a pleno vapor
O Brasil se preparou para enfrentar a nova onda de pandemia da gripe Influenza
H1N1. O Ministério da Saúde adquiriu a vacina e criou uma estratégia, seguindo
recomendações das sociedades médicas e científicas internacionais, para manter o
sistema de saúde em funcionamento e reduzir ao máximo o número de casos entre
a população.
O Ministério da Saúde avançou
nas medidas recomendadas pela
OMS e ampliou a vacinação
para uma grande parcela de
população saudável. Os públicos
definidos como “de risco” no
País são:
• Trabalhadores de serviços
de saúde;
• População indígena;
• Gestantes;
• População com morbidade;
• Crianças saudáveis maiores
de seis meses e menores de
dois anos;
• Adultos saudáveis de 20 a 29
anos;
• Adultos saudáveis de 30 a 39
anos.
Se você se encaixa em um
desses grupos, é só procurar o posto de Saúde mais
próximo de sua residência
e apresentar-se para a
vacinação. Como a ideia é
desburocratizar o processo, não deve haver checagem de documentação ou
exigência de comprovantes
de situação.
Doenças crônicas
Para a vacinação, são consideradas doenças crônicas:
• Obesidade grau 3 – antiga obesidade mórbida (crianças,
adolescentes e adultos);
• Doenças respiratórias crônicas desde a infância (exemplos:
fibrose cística, displasia broncopulmonar);
• Asmáticos (formas graves);
• Doença pulmonar obstrutiva crônica e outras doenças crônicas
com insuficiência respiratória;
• Doença neuromuscular com comprometimento da função
respiratória (exemplo: distrofia neuromuscular);
• Imunodeprimidos (exemplos: pacientes em tratamento para Aids
e Câncer ou portadores de doenças que debilitam o sistema
imunológico);
• Diabetes mellitus;
• Doença hepática (exemplos: atresia biliar, cirrose, hepatite crônica
com alteração da função hepática e/ou terapêutica antiviral);
• Doença renal (exemplo: insuficiência renal crônica, principalmente
em pacientes com diálise);
• Doença hematológica (hemoglobinopatias);
• Pacientes menores de 18 anos com terapêutica contínua com
salicilatos (exemplos: doença reumática autoimune, doença de
Kawasaki);
• Portadores da Síndrome Clínica de Insuficiência Cardíaca;
• Portadores de cardiopatia estrutural com repercussão clínica e/ou
hemodinâmica (exemplos: hipertensão arterial pulmonar,
valvulopatias, cardiopatia isquêmica com disfunção ventricular).
Em caso de dúvidas, consulte o seu médico.
Conheça o Calendário
A vacinação começou em 8 de março e segue até 21 de maio. Os
grupos de maior risco serão vacinados em etapas. São cinco etapas
envolvendo, em cada uma, um ou mais de um desses grupos, de
acordo com o seguinte cronograma:
Etapas e grupos selecionados
Período de realização
1ª Etapa
Trabalhador de saúde
População indígena aldeada
8 a 19 de março
2ª Etapa
Gestante em qualquer idade gestacional
Doentes crônicos
Crianças de seis meses a menor de dois anos
3ª Etapa
População de 20 a 29 anos
4ª Etapa
Fontes:
www.saude.gov.br
www.vacinacaoinfluenza.com.br
População com mais de 60 anos com doenças crônicas
5ª Etapa
População de 30 a 39 anos
22 de março a
2 de abril
Transmissão
A forma mais comum é a
transmissão direta (pessoa a
pessoa), por meio de gotículas
de saliva expelidas ao falar, ao
tossir e espirrar. Outra forma
é pelo contato (indireto), por
meio das secreções de pessoas
doentes. Nesses casos, a mão é
o principal meio transmissor do
vírus, ao favorecer a introdução
de partículas virais diretamente
na boca, olhos e nariz.
Sintomas
Muitas vezes se assemelham
aos do resfriado. Caracterizados pela presença de sintomas
relacionados ao comprometimento das vias aéreas
superiores, como congestão
nasal, rinorréia, tosse, rouquidão, febre variável e, menos
frequentemente, mal-estar,
mialgia (dor muscular) e cefaléia. Em um resfriado, o quadro
geralmente é brando, de evolução benigna (2 a 4 dias), mas
podem ocorrer complicações
como otites, sinusites e bronquites, e quadros graves , de
acordo com o agente etiológico
(causador) em questão. Mas a
gripe (Influenza H1N1) é uma
doença infecciosa aguda causada pelo vírus Influenza, que
se transmite de uma pessoa
para outra por via respiratória.
A doença começa com febre
alta, em geral acima de 38ºC,
e dura em torno de três dias.
A pessoa apresenta também
dor muscular, dor de garganta,
dor de cabeça e tosse seca. Os
sintomas respiratórios, como
a tosse e outros, costumam
piorar com a progressão da
doença e duram cerca de três a
quatro dias após o desaparecimento da febre.
5 a 23 de abril
24 de abril a
7 de maio
10 a 21 de maio
Atenção:
Não se automedique.
Procure o médico e
siga suas orientações.
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seus direitos
Remoção e transferência
inter-hospitalar
O que é remoção de urgência ou emergência?
É o transporte para paciente em quadro de urgência ou emergência médica, ocorrido na residência ou em local público,
realizado por meio de ambulância simples ou UTI (com presença de médico e equipamentos de suporte avançado). Nesses
casos, deverá ser acionado o Resgate do Corpo de Bombeiros
ou o Samu. Caso o paciente possa ser transportado sentado, o
recomendado é transferi-lo em carro comum, pois a rapidez no
atendimento é fundamental.
Em quais outros casos a remoção é indicada?
a)Alta hospitalar: para pacientes que não andem e que estejam
impossibilitados de ser transportados sentados, em carro comum.
Atenção: Em caso de alta a pedido da família, não há
cobertura de remoção.
b)Psiquiátrica: exclusivamente por reembolso e em casos graves
que não possam ser transportados em carro comum. Enviar relatório
do médico assistente, junto com o recibo original e nota fiscal. Só
será autorizado o reembolso após análise da equipe técnica da
Cabesp. O pagamento será liberado de acordo com os valores
praticados pela Cabesp na data do atendimento.
Como solicitar a remoção?
a) Ocorrência na residência: caso não possa ser transportado
por carro comum, ligar diretamente para Samu (telefone 192);
b) Ocorrência em local público: caso não possa ser transportado
por carro comum, ligar diretamente para Resgate do Corpo de
Bombeiros (telefone 193);
c) Remoção pela Cabesp: nos casos em que se possam ser
agendadas com antecedência, acionar o Disque Cabesp
(telefone 0800-722.2636)
Atenção: o agendamento da remoção somente será realizado
após a obtenção de vaga e aceitação do paciente pelo
hospital de destino (de acordo com a complexidade do
quadro clínico).
d)Por reembolso: contratação da remoção por iniciativa do
próprio beneficiário. O relatório do médico assistente deverá ser
encaminhado à Cabesp. O pagamento será feito de acordo com
os valores praticados pela Cabesp na data do atendimento,
se aprovado.
Quais são os documentos necessários para o pedido de
remoção pela rede credenciada ou por reembolso?
• Alta hospitalar: relatório do médico assistente solicitando a
remoção, justificando porque o paciente necessita de remoção e
qual o tipo (simples ou UTI).
• Urgência na residência (por reembolso): deve ser
justificada posteriormente à remoção, por meio do relatório do
médico assistente. No caso de o beneficiário necessitar de
internação após a remoção, fica isento do envio do relatório.
• Psiquiátrica (por reembolso): enviar relatório do médico
assistente justificando a necessidade da remoção e qual o tipo
utilizado (simples ou UTI), juntamente com a guia de reembolso
médico e nota fiscal ou recibo, constando data da realização,
nome do paciente, origem e destino da remoção e o tipo
da remoção.
Os relatórios médicos, quando necessários, deverão ser
enviados via fax para (11) 2185 1287.
O que é transferência inter-hospitalar?
Transferência de paciente internado em local não credenciado ou
de hospital credenciado que não possua recursos para atender às
necessidades clínicas do paciente, para outro hospital credenciado
mais próximo, que possua vaga disponível.
Condições necessárias
a) de hospital não credenciado: relatório do médico
assistente, justificando a transferência e definindo o tipo de
remoção (simples ou UTI);
b) de hospital credenciado sem recurso para outro credenciado:
relatório do médico assistente justificando a falta de recursos
técnicos necessários.
Importante: a transferência inter-hospitalar depende das
autorizações tanto do médico do hospital que está transferindo
o paciente quanto do médico do hospital receptor.
Como solicitar a remoção inter-hospitalar?
O beneficiário ou o hospital onde o paciente se encontra, de
posse do relatório do médico assistente, deverá acionar o Disque
Cabesp (telefone 0800-722.2636) para dar início ao processo de
transferência (solicitar vaga e autorização do Hospital de destino,
condição obrigatória, seguido do agendamento de remoção).
Quais planos têm cobertura pela rede credenciada ou
por reembolso?
a) Alta hospitalar: Assistência Direta, PAP, PAFE e AR;
Cabesp Família e Banesprev Família – somente para pacientes que
realizaram cirurgia de prótese de quadril e prótese de fêmur;
b)Urgência na residência: Assistência Direta, PAP, PAFE e AR;
c) Transferência inter-hospitalar: Assistência Direta, PAP,
PAFE, AR, Cabesp Família e Banesprev Família;
d) Psiquiátrica: Assistência Direta, PAP e PAFE.
Os beneficiários de convênios de reciprocidade que utilizam o
Plano Cabesp seguirão as regras de seu convênio de origem.
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credenciamentos
A Cabesp, dentro da política de aprimoramento constante da sua rede credenciada,
concluiu 48 novos credenciamentos médicos e odontológicos nos meses de janeiro e
fevereiro de 2010. Abaixo, foram elencados alguns exemplos. Você pode encontrar a
lista completa da rede credenciada no site www.cabesp.com.br.
Nome / Razão Social
Patricia Silveira Bandeira de Melo Campos Moura
José Moura Junior
Lariana Alexandra de Goes Appolari
Rosimeire Cristina Nascimento de Oliveira
Instituto Oncomed Botucatu Ltda
Eduardo Pereira dos Santos Serviços Médicos Ltda
Clínica Médica Legio Gemina Ltda
Fabiola de Paula Pereira
Silvia Avellar Pires de Carvalho
Fabrício Rebello Lignani Siqueira
Maria do Socorro Matos da Rocha
Leandro Antonio de Castilho
Denise Bertin Carnevalli
Rafael Jorge Ruman
Clinica Fisioterapia e Acupuntura Especializada Ltda
Vanessa Rodrigues Ubinha
Marcos Rogerio Miqueletti
Chiba Medical Corporation Med Especializada Ltda
Paula Azzini & Cia Ltda Me
Fisios - Clinica de Fisioterapia Neurológica Ltda
Edvan Batista de Oliveira
Chiba Medical Corporation Med Especializada Ltda
Costa Service Ltda
TABAGISMO
Município
Americana
Americana
Araras
Belo Horizonte
Botucatu
Indaiatuba
Itapeva
Ituverava
Jaú
Juiz de Fora
Jundiaí
Leme
Maringá
Osasco
Presidente Epitácio
Santos
São Jose do Rio Preto
São Jose dos Campos
São Pedro
Sertãozinho
Taboão da Serra
Taubaté
Volta Redonda
Especialidades Credenciadas
Clínica Médica, Geriatria
Proctologia
Psicologia
Fonoaudiologia
Hematologia, Hemoterapia
Cirurgia Geral, Endoscopia Digestiva, Gastroenterologia
Neurocirurgia, Neurologia, Neurologia Exames
Dermatologia
Psicologia
Urologia
Acupuntura
Clínica Médica, Pneumologia
Nutricionista
Cirurgia e Traumatismo Buco-Maxilo-Facial
Fisioterapia, Psicologia
Periodontia
Mastologia
Cardiologia Exames, Neurologia Exames
Fisioterapia
Fisioterapia
Angiologia
Cardiologia Exames, Neurologia Exames
Dermatologia
Largue essa ideia!
Hoje, quase 5 milhões de
pessoas morrem anualmente por
causa do cigarro em todo o mundo – mais de 10 mil
mortes por dia, segundo dados do Inca. Em 2030,
mantidas as tendências atuais, o número de mortes
dobrará, metade delas de indivíduos em idade
produtiva (entre 35 e 69 anos).
Publicação da Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo, dirigida aos seus associados. Sede: Rua Boa Vista, 293 Centro - São Paulo/SP CEP 01014-915. - Diretor
Presidente: Eduardo José Prupest - Diretor de Operações: Jorge Angelo Lawand - Diretor Administrativo: Dorival Jesuíno Faustino - Diretor Financeiro: Julio Higashino - Disque
Cabesp: 0800-722 2636. Fax: (11) 2185-1291 - Fale Conosco: www.cabesp.com.br - Fale Conosco. Edição e Produção: AMG & Editores Associados, Comunicação Integrada - amgcom@
uol.com.br - Colaboração: Mariana Nogueira - Projeto Gráfico: Carlos Rocha - Tiragem: 30.000 exemplares.
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