43. Mensura de Diurese

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PROCEDIMENTO SISTÊMICO
PRS ENF - 043
TÍTULO: MENSURAÇÃO DE DIURESE
I - CONTROLE HISTÓRICO
REVISÃO
DATA
Nº
PÁGINAS
HISTÓRICO
ALTERAÇÃO
ELABORAÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
Carine Ferreira
Mendes
Lúcia Neves
Lúcia Maciel de
Castro
Lindinalva Costa
Silva
Renata Barreto
Gazzinelli Fonseca
Ludimila D´Angelis
Fabiano Torres
Kênia Alvarenga
Iranice dos Santos
00
Maio/2013
07
Emissão
Inicial
01
Janeiro/2017
07
Revisão
1. Introdução
A diurese é a secreção produzida pelos rins, conhecida como urina, assim diurese se
refere a quantidade de urina produzida pelos rins. Uma vez que, perdas ou retenções de
volumes urinários podem promover significativas repercussões no quadro do beneficiário,
a mensuração da diurese contribui para conhecimentos prévios e programação das
devidas intervenções terapêuticas. Frente ao desejo de avaliar a estabilidade
hemodinâmica do paciente, é inegável a importância da medida da diurese, tanto para o
diagnóstico quanto para o tratamento e o prognóstico dos beneficiários em que se anseia
determinar sua situação volêmica (MELO; MORITZ; MACHADO, 2007).
2. Objetivo

Medir o volume e observar aspecto da urina para melhor direcionar o tratamento.
3. Campos de aplicação
Este PRS se aplica a todas as áreas envolvidas com a assistência de enfermagem
prestada ao beneficiário do HGIP.
4. Referências normativas

RDC nº 63, 25 de novembro de 2011 - Dispõe sobre os Requisitos de Boas Práticas de
Funcionamento para os Serviços de Saúde

RESOLUÇÃO COFEN – 358/2009. Dispõe sobre a sistematização da Assistência de
enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou
privados, em que ocorre o cuidado profissional de enfermagem, e dá outras providencias.
ASSINATURA E CARIMBO
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TÍTULO: MENSURAÇÃO DE DIURESE
I - CONTROLE HISTÓRICO
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DATA
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ALTERAÇÃO
ELABORAÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
Carine Ferreira
Mendes
Lúcia Neves
Lúcia Maciel de
Castro
Lindinalva Costa
Silva
Renata Barreto
Gazzinelli Fonseca
Ludimila D´Angelis
Fabiano Torres
Kênia Alvarenga
Iranice dos Santos
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Maio/2013
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Janeiro/2017
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5. Responsabilidade/ competência

Compete ao enfermeiro supervisor e ao médico prescreverem a medida da diurese.

Compete ao enfermeiro assistencial, técnico ou auxiliar de enfermagem executar a técnica.

Compete ao enfermeiro supervisor executar a técnica na ausência do enfermeiro
assistencial, técnico/ auxiliar de enfermagem.

Compete ao auxiliar/ técnico ou enfermeiro assistencial orientar o beneficiário a coletar
diurese em marreco ou comadre quando o mesmo estiver urinando espontaneamente e for
consciente, orientado, com capacidade fisiológica preservada para urinar em marreco ou
comadre.

Compete ao enfermeiro supervisor conferir se a mensuração da diurese foi realizada
corretamente.
6. Definições

Diurese: É a quantidade de urina produzida pelos rins.

Hemodinâmica: É a parte da fisiologia que estuda que estuda a circulação do sangue.

Prognóstico: Palavra utilizada para a previsão do curso provável de uma doença.

Volemia: É um termo médico para a quantidade de sangue circulando no corpo

Fisiológica: Relativo ao funcionamento do organismo e às funções mecânicas, físicas e
bioquímicas do mesmo.

Disúria: É a sensação de dor ou ardor ao urinar

Esfíncter: É uma estrutura, geralmente um músculo de fibras circulares concêntricas
dispostas em forma de anel, que controla o grau de amplitude de um determinado orifício.

Fidedigno: Aquilo ou aquele que é de confiança, que é real e verdadeiro.
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DATA
Nº
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HISTÓRICO
ALTERAÇÃO
ELABORAÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
Carine Ferreira
Mendes
Lúcia Neves
Lúcia Maciel de
Castro
Lindinalva Costa
Silva
Renata Barreto
Gazzinelli Fonseca
Ludimila D´Angelis
Fabiano Torres
Kênia Alvarenga
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7. Conteúdo do padrão
7.1 Recursos necessários

Frasco de vidro graduado

Marreco ou comadre

Luvas de procedimento

Rotulo para o frasco com o nome do beneficiário, leito, data e matricula
7.2 Principais passos

Higienizar as mãos conforme PRS CCIH – 005;

Conferir a identificação do beneficiário na pulseira, documentação e também com o
próprio beneficiário e/ou acompanhante/cuidador conforme PRS NUSP - 001;

Identificar-se ao beneficiário e explicar o procedimento e seu propósito;

Para beneficiários com diurese espontânea e que deambula: orientar urinar inicialmente
na comadre ou marreco, conforme o sexo, e depois armazenar, no frasco coletor
identificado, toda urina eliminada em 12 horas;

No horário definido, calçar luvas de procedimento, dirigir-se ao banheiro da enfermaria,
observar o aspecto da diurese e medir o volume da urina, contido nos vidros;

Desprezar, imediatamente, a urina no vaso sanitário e pedir ao beneficiário que continue
a coletar toda urina;

Utilizar papel higiênico para apertar o botão da descarga;

Retirar as luvas de procedimento;

Anotar no Soul-MV, na parte de controles e na evolução: o volume, hora e o aspecto da
urina (cor, viscosidade, resíduos, etc.) e relato de disúria (dor ou ardor ao urinar) pelo
beneficiário;
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REVISÃO

DATA
Nº
PÁGINAS
HISTÓRICO
ALTERAÇÃO
ELABORAÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
Carine Ferreira
Mendes
Lúcia Neves
Lúcia Maciel de
Castro
Lindinalva Costa
Silva
Renata Barreto
Gazzinelli Fonseca
Ludimila D´Angelis
Fabiano Torres
Kênia Alvarenga
Iranice dos Santos
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Inicial
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Janeiro/2017
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Para beneficiários inconscientes ou sem controle de esfíncter que necessitarem de uma
medida de diurese, terão o controle feito por sondagem mediante prescrição médica ou
no caso de o paciente ser do sexo masculino por colocação de um preservativo
conectado a um frasco coletor (avalie o status mental do beneficiário, de modo que possa
implementar o ensino apropriado relacionado ao cuidado com o preservativo ou
quaisquer sinais de irritação da pele ou inchaço dos tecidos), ou por pesagem de fraldas;

Crianças que utilizarem fraldas deverão ter o peso das mesmas anotadas (seca e
molhada);

Beneficiários em uso de sonda vesical de demora ver PRS ENF - 016B.
7.3 Cuidados especiais

Armazenar frasco de vidro graduado em local seguro para evitar acidentes.
8 Siglas

AE: Auxiliar de Enfermagem

ENF: Enfermagem

HGIP: Hospital Governador Israel Pinheiro

PRS: Procedimento Sistêmico

TE: Técnico de Enfermagem

NUSP: Núcleo de Segurança do Paciente

CCIH: Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.

COREN: Conselho Regional de Enfermagem

Soul-MV: Prontuário eletrônico
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Silva
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9 Indicadores

Índice de Eventos Adversos Relacionados à Saúde.
10 Gerenciamento de riscos
Categoria de
risco
Assistencial
Assistencial
Falhas
potenciais
geradoras de
riscos
Evento
Ações de
prevenção
Ações frente ao
evento
Não cumprimento Ausência de
Atentar quanto ao
Reiniciar a coleta
da
registro do
cumprimento da
conforme prescrição,
prescrição.
volume
prescrição
anotar volume no
mensurado no
prontuário do
prontuário
beneficiário Soul-MV
Falha na coleta Medida de
da urina
Orientar quanto à
Reiniciar a coleta
volume urinário
coleta, certificando- atentando ao
não fidedigno
se que a orientação cumprimento da
foi assimilada
prescrição, anotar
volume no prontuário
do beneficiário SoulMV
Assistencial
Quebra acidental
Perda do
Armazenar o
do frasco coletor
volume
recipiente em local
urinário
seguro
ASSINATURA E CARIMBO
Reiniciar a coleta
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11 Referências

ORGANIZAÇÃO MURTA, G. F. Saberes e Práticas: guia de ensino e aprendizagem de
enfermagem Vol. 2 ed. Difusão, 2012.

SABISTON, TRATADO DE CIRURGIA, A base Biológica da Pratica Cirúrgica Moderna,
17 ed. 4 Tiragem, 2005, cap. 14; pag. 316.

Potter PA, Perry AG. Equilíbrio hidreletrolítico e ácido-básico. In: Potter PA, Perry AG,
editores. Grande tratado de enfermagem prática. São Paulo: Santos; 2004. p. 801-46.
12 Anexos

Anexo 1: Tabela para anotação da medida de diurese
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Tabela para anotação da medida de diurese
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