www w.dol.innf.br No ovas armas s para o trratamento o da artrite e reumató óide Lariss sa Garcia Pinto P * Jhim mmy Talbot ** A artrite reumatóide e (AR) é uma doenç ça auto-imu une crônica a que apres senta manife estações loca ais e sistêm icas e atinge e em torno de d 1% da po opulação mu undial. A doe ença ocorre mais freqüe entemente e em pessoas com c idade entre 40 e 70 0 anos e aco omete aprox ximadamentte 2,5 veze es mais mu ulheres do que homens. O Colég io American no de Reum matologia (A ACR) estabe elece como o princípios no manejo da artritte reumatóide a preve enção ou controle do da ano articularr, a prevençã ão da perda de função e a diminuiç ção da dor. A dor é um m dos princiipais sintomas dessa patologia, leva ando o pacie ente a procu urar o méd dico, uma vez que ela dificulta a a realiza ação de attividades diiárias, comp prometendo a qualidade de vida do indivídu uo. O infiltrrado celularr encontrado o nas articu ulações doen ntes contém várias citoccinas e quim miocinas pró-inflamatória as associadas com os da anos tecidua ais e també ém com a d dor observa ada na AR. Deste modo o, a procurra por fárma acos que attuam inibind do o efeito desses me ediadores inflamatórios é extremam mente importante, pode endo contribuir para uma a melhor qualidade de vida v desses p pacientes. Historicam mente, as opções de tratamento o para a AR incluíam m os antiin nflamatórios não-esteroidais, analgé ésicos, corticosteróides e as drogass anti-reumáticas modificadoras da a doença (DMARD’s), m edicamentos s de primeirra escolha p para o contro ole da AR. A As DMARD’s incluem dro ogas como a sulfasalasiina, antimaláricos, peniccilinaminas, ouro, meto otrexato, aza atioprina, lefflunomida e a ciclofosfa amida. A atividade da d doença é avaliada periodicamente e o tratamen nto é ajustad do tendo com mo base a re esposta clíniica do paciente. A maioria dos pac cientes com artrite reu matóide res sponde aos tratamento os com DMA ARD’s, porém m quase 30% % dos pacie entes mantê êm o quadro inflamatório o e precisam m de mudan nça no regim me terapêutic co. Para este es, uma nov va categoria de drogas conhecidas co omo biofárm macos, modificadores de d resposta a biológicoss, imunobio ológicos ou TIMs (Ta argeted Im mmune Modu ulators) vêm m sendo desenvolvida e utilizada a. As drogas desta cclasse bloqu ueiam seletiivamente alg guns mediad dores envolv vidos na resp posta imune inata (inflam matória), ou u seja, atuam m nos proce essos relacio onados na ssinalização celular c de citocinas, que e são media adores interm mediários na conversaç ção entre ccélulas, ou na diferenciiação das ccélulas reativas à respo osta inflamattória. upo de pesq uisa foi o primeiro a de emonstrar a participaçã ão das Nosso gru citociinas na gêne ese da dor in nflamatória. Em 1988, Ferreira e cols. demonstrraram que a IL-1β (uma a citocina co om importan nte papel na a AR) induzia a produçã ão de prosta aglandina E2 2, um dos m mediadores envolvidos na sensibiliização dos nociceptores s. Mais tard de, Cunha e cols. (1991 volvimento das quimioc cinas na dor inflamatórria. Desde então, e 1) demonstraram o env traba alhos da lite eratura cien ntífica demo onstraram que q há uma a liberação em cascata a das citociinas, uma estimulando a liberação de outra e não uma so opa de med diadores, com mo se acred ditava antes s destes trrabalhos. Esssa cascata é um pouco diferen nte para ratos e camu undongos, se endo o TNF-α uma citociina chave, in nduzindo a liberação de IL-6, IL-1β e IL-8 e posterior liberração de prrostaglandina as e aminas simpáticas, mediadorres finais da dor inflam matória, que e atuam sensibilizando n nociceptores s. Deste mod do, a inibiçã ão de uma destas d citociinas pode inibir a dor pre esente nos p pacientes com esta doen nça. O primeiro o gatilho da resposta im mune é a cito ocina TNF- α α, a qual pod de ser bloqu ueada por im munobiológic cos como o in nfliximab – o primeiro biofármaco a provado pelo FDA em 1 1998 para o tratamen nto de doen nças reumá áticas e pso oríase. Desd de então, outros o bloqu ueadores de TNF surgirram: etanerccept (1998), anankira (2001), ada alimumab (2 2002). Apesa ar dos bons resultados com o uso d de bloqueadores de TNF F na artrite rreumatóide, ainda existe e uma parce ela significativa dos paccientes resis stentes aos DMARD’s (q quase um terço), 1 www w.dol.innf.br que n não respond dem nem a este tratam mento. Logo,, encontrar novos alvoss imunológic cos de terap pia na artrite e reumatóide e ainda é um m desafio. Abaixo estão algumass das opçõe es terapêutic cas para os casos resisttentes ao tra atamento co onvencional ou o ao uso de e bloqueadores de TNF- α. Tocilizum mab: É um anticorpo mo onoclonal hu umanizado, o qual bloqu ueia a ativaç ção do receptor da interleu ucina-6 (IL-6 6). Este bio ofármaco re ecente atua interferindo o nas ações da a IL-6, uma citocina pró ó-inflamatórria encontrada em altoss níveis no fluido sinovial e soro de pa acientes com m AR. A IL-6 é responsáv vel pela ativ vação de células T auto-reattivas e pelo aparecimentto de auto-a anticorpos, in ncluindo fato ores reumatóides. Além diss so, esta cito ocina induz a diferenciaç ção e a ativa ação de oste eoclastos – células c que estão envolvidas na destru uição óssea característic ca desta enffermidade. Dessa d IL-6 pod de ser uma alternativa de tratame ento da AR R para forma, o bloqueio da aqueles pacientes p qu ue não respo ondem aos anti-TNF-α a e a outros fá ármacos clás ssicos. Resultado os de vários s estudos clíínicos tem apontado a o tocilizumab como um agente a biológico promissorr no trata amento da AR. O avanço na as pesquisa as e, conseqüe entemente, uma u melhorr compreens são da AR, le evará ao dessenvolvimen nto de novos fármacos que e podem atu uar em processos espe ecíficos do ssistema imu une e, talvez, diiminuir a freqüência dass remissões característica c as desta pattologia; pt: Os linfócitos T são u um grupo im mportante de e células efe etoras do sis stema Abatacep imunológ gico, exercen ndo um pape el crucial na manutenção o do processso inflamató ório. O fracasso nas terapia as de deple eção direta das células s T estimulo ou a procura de alternativ vas que inte erferissem na a ativação destas. d Os im munossupresssores abata acept, alefaceptt e efalizuma ab vieram co om a prome essa de interferir neste processo, porém, até agora a, em ensaio os clínicos, ssomente o ab batacept dem monstrou-se e efetivo na AR. O abatacep pt (CTLA4-Ig) é uma proteína composta c pela p fusão de uma porção p extracelu ular do ligantte de CD80 ((CTLA-4), lig gado a uma porção Fc m modificada de e uma Imunoglo obulina G1. Este fármacco se liga ao CD80 ou ao CD86, d duas proteínas de diferencia ação (Cluste er of Differen ntiation ou CD) C que identificam célullas T. Esta ligação interfere na ativação o das célula as T no proc cesso de ap presentação de antígeno o, por bloquear a via co-estimulat c tória do CD80/86-CD C D28, resulttando em uma hiporresp ponsividade das células T T. Vários ensaios clínico os confirmara am a segura ança e efetividad de desta dro oga no trata amento da artrite a reuma atóide em co ombinação com c o metotrex xato, incluind do pacientess que são reffratários ao bloqueio b do TNF; nticorpo mo onoclonal qu uimérico (hu umano-camu undongo), que se Rituximab: É um an liga à pro oteína de diferenciação C CD20 expres ssa na memb brana de linffócitos B ma aduros e pré-B. Isso leva à depleção e específica de e células B, as quais po ossuem um papel importante na patog gênese da A AR, pois age em como células portad doras de anttígeno e células T e produtoras de citocinas (incluind o TNF-α) e auto(APC), attivadoras de anticorpo os. Assim como c o aba atacept, o rituximab demonstrou d ser efetivo em pacientes s tratados com c metotre exato que não responde eram de forrma adequada ao tratamen nto com bloq queadores d de TNF- α. Recentemen R te, o rituxim mab foi apro ovado nos EUA e na Europa a para uso n nestes pacie entes e, tam mbém, foi lan nçado o anticorpo completa amente huma anizado. Apesar dos efeitos pro omissores do o abatacept e do rituxim mab demonsttrados nos e ensaios clínic cos, é neces ssária uma m maior quantidade de dad dos de ensa aios a longo prazo sobre e os efeitos s destes imu unobiológico os e da com mbinação de estes com o outros grupos de DMAR RD’s. Outro aspecto que deve se er lembrado é que esttas drogas têm como efeito colate eral importa ante o bloqueio das resp postas imuno ológicas de defesa. d Dem monstrou-se que o rituxiimab, bem como a co ombinação de abatace ept com eta anercept, p pode aumen ntar a freqü üência de inffecções seve eras quando o comparado o ao placebo o. Porém, co omo o uso clínico c 2 www w.dol.innf.br deste es agentes biológicos b em m pacientes com AR é recente, exis stem poucoss dados a respeito deste e efeito do trratamento. Suge estões de le eitura Emery, P., P et al., Abatacept A iin the treattment of rh heumatoid a arthritis. Arrthritis Research h & Therapy (2008); Plushner,, SL. Tocilizzumab: an iinterleukin-6 6 receptor in nhibitor for the treatme ent of rheumato oid arthritis. Ann Pharma acother 11: 1660-8 (200 08); Smolen, JS., et al. New N therapie es for treatm ment of rheum matoid arthrritis. Lancet.. 370: 1861–74 (2007). * Farrmacêutica, Mestranda do d Departam mento de Farmacologia da FMRP-USP P ** Ba acharel em Ciências C Biom médicas, Me estrando do Departamen nto de Farma acologia da FMRPF USP 3