Hospital Risoleta Tolentino Neves Nefrologia (Hipertensão) Alça de Henle: Parte do néfron, unidade fundamental do rim, que fica entre os túbulos proximal e distal e que é dividida no mínimo em duas partes: descendente e ascendente. Borda em escova: Nome dado à margem luminal das células do túbulo contorneado proximal, que estão no córtex dos rins, em virtude de suas vilosidades que dão um aspecto peludo ou semelhante a um pente. Cultura de urina quantitativa: Onde uma quantidade determinada de urina é cultivada de forma que havendo crescimento de colônias de bactérias pode-se determinar o número de colônias por ml de urina. Glomeruloesclerose focal e segmentar: Glomerulopatia primária, de causa desconhecida, caracterizada por esclerose ou hialinose de parte ou segmentos de alguns glomérulos (focal) localizados profundamente no córtex dos rins. Glomeruloesclerose intercapilar de Kimmelstiel-Wilson: Glomerulopatia grave, secundária, a Diabetes mellitus, que ocorre em 50% dos diabetes dependentes de insulina e em 10% dos não dependentes de insulina. Glomerulonefrite difusa aguda pós-estreptocócica: Glomerulopatia aguda, caracterizada clinicamente por hematúria, hipertensão arterial e edema, que se inicia cerca de 15 dias após uma infecção causada por algumas bactérias denominadas estreptococos. Glomerulonefrite endocapilar: Glomerulopatia caracterizada por proliferação de células no interior das alças dos capilares arteriolares que formam o glomérulo renal. Glomerulonefrite extracapilar: Glomerulopatia caracterizada por proliferação de células epiteliais parietais que ficam por fora dos capilares arteriolares que formam o tufo glomerular renal. Esta glomerulopatia também é conhecida por outros nomes como glomerulonefrite rapidamente progressiva. Glomerulonefrite membranosa: Glomerulopatia caracterizada por espessamento e desdobramento da membrana basal que envolve as alças dos capilares arteriolares que formam o glomérulo. Nessa glomerulopatia não há proliferação celular. Glomerulonefrite membranoproliferativa: Também conhecida de mesângiocapilar ou mista, pois se caracteriza por proliferação celular e espessamento e desdobramento da membrana basal que envolve as alças dos capilares arteriolares que formam o tufo glomerular renal. Glomerulonefrite rapidamente progressiva: Também conhecida por extracapilar, subaguda etc. Caracteriza-se por ter em 70% ou mais dos glomérulos renais uma proliferação das células epiteliais parietais que envolvem o tufo glomerular, comprimido-o e dificultando a filtração glomerular e respectiva formação de urina. Hemácias dismórficas: No exame do sedimento urinário, depósito obtido da urina por centrifugação, as hemácias podem se apresentar como ausentes, normais ou deformadas (dismórficas). Acredita-se que as hemácias dismórficas são aquelas que tiveram de atravessar uma membrana, por diapedese, para atingirem a urina. Hipertensão arterial acelerada ou maligna: Caracterizada por pressão arterial diastólica ou mínima em geral superior a 120 mmHg, presença de exudatos, hemorragias e/ou edema de papila, freqüentemente, no exame de fundo de olho e uma insuficiência renal aceleradamente progressiva, que conduz o paciente à morte em até 2 anos após o início do quadro, a menos que o paciente faleça antes de um acidente vascular cardíaco ou cerebral, ou seja, tratado precoce e convenientemente. Inicialmente o termo "acelerada" foi usado como sinônimo, em substituição ao termo maligna, para evitar confusão com processos tumorais malignos. Nos últimos anos alguns autores chamam hipertensão arterial acelerada aquela que se acompanha de exudatos e hemorragias ao exame de fundo de olho, reservando o nome hipertensão arterial maligna para os casos onde além de exudatos e hemorragias encontra-se edema de papila ao exame da retina através de um oftalmoscópio. Hipertensão arterial maligna: Ver hipertensão arterial acelerada ou maligna. Hipertensão arterial sistólica dominante: É a condição onde as duas pressões, sistólica e diastólica, estão aumentadas com aumento predominante da pressão sistólica. Ocorre em várias condições, especialmente com a idade avançada. Hipertensão arterial sistólica pura ou isolada: Nesta forma de hipertensão apenas a pressão arterial sistólica ou máxima encontra-se aumentada, permanecendo a pressão diastólica ou mínima normal ou até diminuída. A incidência de hipertensão arterial sistólica aumenta com a idade mas esta não é a única causa conhecida de hipertensão sistólica, embora seja a mais comum. Insuficiência renal aguda: Síndrome clínica de etiologia variada que se caracteriza por deterioração aguda da função renal, acompanhada, quase sempre de oligúria (volume urinário inferior a 400ml em 24 horas) ou anúria (volume urinário inferior a 100ml em 24 horas). Infecção do trato urinário: Conceituada arbitrariamente como sinônimo de cultura de urina quantitativa positiva, ou seja, na qual há crescimento de 100.000 ou mais colônias de bactérias por ml de urina. Insuficiência renal crônica: É a fase de função renal em que o rim se mostra incapaz de manter íntegra a homeostasia do organismo. Membrana basal do glomérulo: A membrana basal do glomérulo é dividida em duas partes, visceral e parietal, cada uma continuando-se na outra. O folheto parietal faz parte da cápsula que envolve o glomérulo e o folheto visceral envolve a periferia de cada capilar arteriolar glomerular, exceto na sua face mesangial. Membrana basal dos túbulos: É a continuação do folheto parietal da membrana basal glomerular renal e envolve totalmente os túbulos renais. Necrose papilar ou papilite necrosante: Também chamada erroneamente de papilite necrotizante é um quadro clínico agudo e geralmente dramático caracterizado por febre alta, dor em cólica, oligúria e uremia e necrose de uma ou mais papilas renais. Necrose cortical aguda: Quadro clínico caracterizado por diminuição rápida da diurese até parada completa ou quase completa da eliminação da urina. Quando a necrose é difusa de todo córtex dos rins, conduz a uma uremia irreversível e morte. http://www.hrtn.fundep.ufmg.br Fornecido por Joomla! Produzido em: 18 June, 2017, 21:00 Hospital Risoleta Tolentino Neves Necrose tubular aguda: Principal causa de insuficiência renal aguda (ver insuficiência renal aguda), caracterizada por necrose das células tubulares renais, especialmente do túbulo proximal. Nefrite intersticial: Síndrome clínica caracterizada por inflamação do interstício renal, por diferentes causas, levando em geral à diminuição ou perda das funções tubulares renais. Pode ser aguda ou crônica. Papilite necrosante: Ver necrose papilar. Pielonefrite aguda: Inflamação bacteriana aguda da pelve e do parênquima renal. Pielonefrite crônica: Inflamação bacteriana crônica, ativa ou inativa, da pelve e do parênquima renal. Pressão arterial diastólica ou mínima: Ao se medir a pressão arterial de uma pessoa com um aparelho de pressão e um estetoscópio, chama-se pressão arterial sistólica ou máxima a leitura que se obtém quando se ouve o primeiro de uma série de sons ritmicos e pressão arterial diastólica ou mínima a leitura que se obtém quando desaparecem todos os sons. Pressão arterial média: É constituída pela soma da pressão diastólica ou mínima, mais um terço da diferença entre as pressões sistólica e diastólica. Pressão arterial sistólica ou máxima: Ver pressão arterial diastólica ou mínima. Prova de acidificação urinária: Onde através da administração de uma sobrecarga ácida se mede a capacidade tubular renal de eliminar o íon hidrogênio. Prova de concentração urinária: Prova que se realiza para medir a capacidade tubular renal de emitir urina concentrada. Para se medir a capacidade máxima tubular renal de eliminar urina concentrada o paciente necessita permanecer de 24 a 38 horas sem ingerir líquidos. Sedimento urinário quantitativo: Para se avaliar de modo mais preciso a eliminação urinária de hemácias, leucócitos e outros elementos figurados pode-se contar, em microscópio, através do uso de uma lâmina milimetrada e do sedimento obtido por centrifugação de uma quantidade determinada de urina, o número de hemácias, leucócitos, cilindros etc, por ml de urina. Sedimento urinário telecopado: O sedimento urinário, depósito obtido da urina por centrifugação, ao ser examinado em microscópio pode evidenciar características de doença aguda ou de doença crônica, conforme o caso. Numa doença denominada lúpus eritematoso disseminado o sedimento é misto, apresentado caracteres agudos e crônicos, como se estivesse sendo visto por um telescópio toda a evolução da doença desde o início até o fim, daí o nome telescopado. Síndrome nefrítica aguda: Síndrome caracterizada pela tríade hematúria macroscópica, hipertensão arterial e edema, que faz o diagnóstico de glomerulonefrite difusa aguda. Síndrome nefrótica: Síndrome causada por muitas e diferentes patologias renais e gerais que teriam em comum uma ação glomerular produzindo proteinúria maciça, seguida de hipoalbuminemia, edema generalizado e em geral hipercolesterolemia e uma sensibilidade aumentada às infecções. Nefrose lipoídica pura: Glomerulopatia caracterizada por síndrome nefrótica e glomérulos praticamente normais à microscopia ótica. Esta glomerulopatia é mais conhecida atualmente como doença glomerular por alterações mínimas. Túbulo coletor: Porção terminal dos néfrons, unidade fundamental dos rins, que coleta a urina que está sendo formada em vários túbulos até a papila renal, conduzindo-a à pelve renal e daí ao ureter, bexiga, uretra e exterior. Pode ser dividido em cortical, medular e ducto de Bellini. Túbulo contornado distal: Porção do néfron, unidade fundamental dos rins, que vai da porção ascendente da alça de Hemle ao túbulo coletor. Túbulo contorneado proximal: Porção do néfron, unidade fundamental dos rins que vai do glomérulo à porção descendente da alça de Henle. http://www.hrtn.fundep.ufmg.br Fornecido por Joomla! Produzido em: 18 June, 2017, 21:00