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23/02/2011
Anvisa não dá prazo para decidir sobre proibição de venda de emagrecedores
Audiência pública discute com profissionais de saúde a possibilidade de banir os remédios
O diretor-presidente interino da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Dirceu Barbano, disse que não
há prazo para que o órgão decida sobre a proposta de proibir a venda de emagrecedores com sibutramina e dos
chamados anorexígenos anfetamínicos, que têm em sua composição as substâncias anfepramona, femproporex e
mazindol.
De acordo com Barbano, a discussão já se arrasta por um ano, mas a definição só será dada quando houver
informação suficiente por parte da diretoria colegiada. As afirmações foram dadas durante audiência pública para
debater o tema.
- Quando a diretoria tiver segurança, deve tomar a decisão. As informações contraditórias precisam se encontrar.
Barbano destacou, entretanto, que considera consistentes os elementos citados no relatório elaborado pela Anvisa
que aponta que, mesmo com o controle da venda de emagrecedores, os riscos não compensam.
- A Anvisa não quer retirar os produtos [do mercado]. Há uma aparente necessidade para isso. O que queremos
discutir é se isso é evitável ou não.
Ameaça de morte
Barbano foi ameaçado de morte por duas vezes nesta semana. As ameaças ocorreram poucos dias antes da
audiência pública que discute, nesta quarta-feira (23) em Brasília, a proposta da agência de proibir a venda dos
remédios para emagrecer que atuam no sistema nervoso central: a sibutramina e os derivados de anfetamina
(femproporex, dietilpropiona e mazindol).
De acordo com uma fonte ouvida pelo R7, as ameaças tinham relação direta com a intenção da agência de proibir a
venda dos medicamentos no Brasil. Foram descartadas, portanto, motivações pessoais para as ameaças.
Após os delitos, a agência pediu proteção da Polícia Federal para a audiência pública de hoje. Com isso, todos os
convidados tiveram de passar por um detector de metais antes de entrar no auditório onde ocorre a discussão.
Debate
A audiência promovida pela Anvisa discute com entidades médicas e profissionais de saúde a proposta da agência
de proibir a venda no mercado brasileiro dos emagrecedores sibutramina e os derivados de anfetamina.
Se a proposta for aprovada, o único medicamento que continuaria liberado para o tratamento da obesidade no
Brasil será o orlistate (Xenical), que atua diretamente no intestino, reduzindo em cerca de 30% a absorção de
gordura.
O objetivo da audiência é reunir novos estudos e argumentos sobre os riscos e benefícios do uso dos
medicamentos. Após receber os argumentos das entidades que são contra a proibição, como a Abeso (Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), a SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia
e Metabologia) e a Anfarmag (Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais), os técnicos da Anvisa farão uma
nova análise do tema.
O parecer final será dado pela diretoria colegiada da Anvisa (atualmente com três representantes). A previsão da
agência é que a decisão seja tomada até o fim de março, mas não há data marcada.
De acordo com a Anvisa, estudos analisados pela agência apontam que o consumo de sibutramina aumenta o risco
de problemas cardíacos. Em função disso, desde o ano passado a Anvisa impôs novas regras e endureceu seus
critérios de venda: a sibutramina deixou de ser vendida como medicamento comum e passou a integrar a categoria
dos anorexígenos, que exigem receita especial.
O principal argumento da agência para defender a proibição é que os benefícios do uso da sibutramina e os
chamados anfetamínicos não superam os riscos. Segundo as revisões científicas feitas pela agência, não há estudos
suficientes sobre a eficácia dos medicamentos: os realizados até agora apontam que a perda de peso ocorre apenas
no curto prazo. Os maiores riscos dos medicamentos são cardiovasculares, de dependência e problemas
psiquiátricos.
Anunciada há duas semanas, a proposta de proibir os emagrecedores causou reação imediata de médicos
endocrinologistas que atuam no combate à obesidade. Entidades médicas defendem que a medida vai deixar cerca
de 15 milhões de pacientes sem opção de tratamento.
De acordo com os médicos, para alguns pacientes é preciso indicar medicamentos que atuam no sistema nervoso
central, uma vez que o controle da fome e da saciedade ocorre no cérebro. Esses pacientes, portanto, não
conseguem perder peso com tratamento clínico convencional, que inclui reeducação alimentar e exercícios físicos.
Fonte:http://noticias.r7.com/saude/noticias/anvisa-nao-da-prazo-para-decidir-sobre-proibicao-de-venda-deemagrecedores-20110223.html
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Qualquer um que possua um computador conectado à internet pode fazer a inscrição
gratuita nos endereços das instituições de farmacovigilância mais importantes no
mundo e receber diariamente os informes oficiais e privados sobre o assunto. Uma
das mais prestigiadas e respeitadas dessas organizações é o Food and Drug
Administration – FDA do E.E.U.U.
Pois, em outubro de 2010 essa repartição postou um comunicado de clareza
indiscutível sobre a substância Sibutramina, que se encontra no endereço abaixo
citado junto à tradução do comunicado.
http://www.fda.gov/Safety/MedWatch/SafetyInformation/SafetyAlertsforHumanMedicalProducts/ucm228830.htm
Meridia (sibutramine): Retirada do mercado devido ao risco de eventos cardiovasculares
sérios [postado em 10/08/2010]
AUDIÊNCIA: Consumidores de assistência médica primária,
EDIÇÃO: Abbott Laboratories e o FDA notificam aos profissionais de saúde e pacientes sob cuidados
médicos sobre a retirada voluntária do mercado dos E.E.U.U. do Meridia (sibutramine), uma droga
para a obesidade, por causa dos resultados de ensaios clínicos que indicam um aumento do risco de
ataque cardíaco e acidente vascular encefálico – AVE.
ANTECEDENTES: Meridia foi aprovado em novembro 1997 para a perda de peso e manutenção da
perda de peso em pessoas obesas, assim como para determinadas pessoas com excesso de peso
associado a outros riscos para doença cardíaca. A aprovação foi baseada em dados clínicos nos quais
pacientes que tomaram a sibutramine perderam pelo menos 5 por cento a mais de seu peso corporal
do que os que tomaram placebos e fizeram apenas dieta e exercícios físicos. O FDA pediu agora a
retirada do mercado após ter revisto os resultados dos ensaios sobre consequências cardiovasculares
de Sibutramine (Sibutramine Cardiovascular Outcome Trials –SCOUT). O SCOUT é parte de uma
exigência de poscomercialização, desde a aprovação europeia da droga, para pesquisar a segurança
cardiovascular do sibutramine. A pesquisa demonstrou um aumento de 16 por cento no risco de
eventos sérios do coração, incluindo o ataque cardíaco não fatal, o AVE não fatal, a necessidade de
reanimação uma vez que o coração parou, e a morte, em um grupo de pacientes que tomaram
sibutramine comparado com outro que tomou placebo. Houve uma diferença pequena na perda de
peso entre o grupo do placebo e o grupo que recebeu sibutramine.
RECOMENDAÇÃO: Recomenda-se aos médicos que parem de prescrever Meridia a seus pacientes e
aos pacientes que parem de tomar essa medicamentação. Os pacientes devem perguntar a seus
provedores de serviços de saúde sobre programas de manutenção alternativos para perda de peso e
manutenção do peso.
Agora, pergunta-se:
Qual é a dúvida excruciante da Diretoria Colegiada em tomar uma
decisão indubitável, que é retirar o produto do mercado?
Quem ameaçou de morte a Diretoria Colegiada? A Abbot? As
associações de especialistas médicos? Os obesos?
Porque o Diretor Presidente declara que: “A ANVISA não quer retirar os
produtos [do mercado]. Há uma aparente necessidade para isso. O que queremos discutir
é se isso é evitável ou não.” E acrescenta: “ Quando a diretoria tiver segurança, deve
tomar a decisão. As informações contraditórias precisam se encontrar.” Que
contradições são essas senão as da própria Diretoria?
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É o caso de, aproveitando o tríduo momesco, cantar:
Tem Gato na Tuba
Braguinha/Alberto Ribeiro
Todo domingo
Havia banda
No coreto do jardim
E já de longe
A gente ouvia
A tuba do Serafim
Porém um dia
Entrou um gato
Na tuba do Serafim
E o resultado
Dessa "melódia"
Foi que a tuba
Tocou assim:
Pum, pum, pum - miau!
Pum, pururum, pum, pum...
Pum, pum, pum - miau!
Pum, pururum, pum, pum...
http://www.mpbnet.com.br/sound/mpbnet/joao.de.barro/tem_gato_na_tuba.rm
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