30-03-2015 | Projectos Especiais MBA GUIDE BOOK Paula Nunes Executivos que mudaram de vida Quatro em cada cinco empresas pretendem contratar executivos com MBA. Um crescimento de procura global e em todas as regiões revelado pelo “Corporate Recruiters Survey 2014” do Graduate Management Admission Council (GMAC). Há cinco anos, apenas 50% das empresas manifestavam a intenção de recrutar executivos com MBA. O estudo analisa as respostas de 600 empregadores em 44 países, uma lista que inclui 36 empresas que constam da lista da “World’s Fortune 100”. Quanto a salários, as empresas esperam pagar cerca de 63 mil euros anuais a quem acabou um MBA. Nos EUA o salário dispara para 95 mil dólares (87 mil euros). Conheça alguns dos exemplos de portugueses que mudaram de carreira e de país depois de frequentar um MBA. M.Q. BRUNO BALDEANTE DA COSTA ANA GABRIELA PEDROSA FILIPA AZEVEDO ‘International Commercial Director’ Manager da A.T.Kearney no México IT e Project Manager na José de Mello no Grupo Leche Pascual (Espanha) Lisbon MBA Saúde MBA da AESE MBA do ISEG “Possibilitou a minha internacionalização” Uma consultora de sucesso no México Depois do MBA, um novo desafio profissional Decidiu fazer o MBA da AESE no ano passado, com 38 anos e 15 de experiência profissional. Passou de ‘Country Manager’ Portugal do grupo Leche Pascual para ‘International Commercial Director’ do grupo. E garante que “os objectivos iniciais foram largamente atingidos, com a consolidação e aquisição de conhecimentos multidisciplinares, a estruturação do pensamento e da tomada de decisão, a vivência do contexto internacional e a experiência humana única”. Por isso, diz que “o programa influenciou definitivamente a ascensão profissional nos últimos dois anos”, já que passou a trabalhar num contexto internacional, e considera que para isso contribuiram “o reconhecimento do programa além-fronteiras e a valorização da parceria com o IESE Business School.” O balanço é positivo: “a minha participação alavancou o meu potencial de decisões em contextos multiculturais e de mudança, onde a elevada responsabilidade e o risco são uma constante.”. ■ J.M. Acaba de ser promovida a ‘manager’ do escritório da A.T. Kearney no México. Com 32 anos, esta engenheira civil diplomada pelo Instituto Superior Técnico começou por trabalhar em gabinetes de projectos. Mas quando estava na Teixeira Duarte o bichinho pela gestão voltou a acordar e decidiu deixar a empresa para tirar o Lisbon MBA a tempo inteiro, em 2011. Uma decisão que lhe abriu as portas de uma carreira internacional. Estagiou na EDP no Brasil durante dois meses, o que lhe permitiu fazer vários contactos com portugueses que já lá trabalhavam. No fim do MBA foi recrutada para o escritório da consultora A.T. Kearney em São Paulo. Um ano depois desafiaram-na para participar num projecto na cidade do México. Depois de um ano de viagens entre os dois países mudou para o escritório no México. Nunca esperou vir a gostar tanto da cidade que tem tanta publicidade negativa. Reconhece que o Lisbon MBA lhe permitiu mudar de profissão, de país e de vida. ■ M.Q. Licenciada em Economia, Filipa Azevedo foi durante seis anos consultora numa das empresas da Global 550, quando teve um convite da José de Mello Saúde (JMS) para ser IT Manager responsável pela área de logística de SAP. Tinha 29 anos e seis de experiência profissional, mas sentiu que lhe faltava formação para ser bem sucedida no novo desafio. Percebeu que a mudança profissional “implicaria uma maior dedicação de tempo e disponibilidade” e decidiu voltar à universidade. Hoje, diz que o MBA, que fez no ISEG em 2012, lhe permitiu continuar a contribuir para o desenvolvimento e crescimento da empresa onde ainda trabalha e onde lhe foi dado, entretanto, um novo desafio: além de continuar como responsável pela área logística de SAP, assumiu a responsabilidade de gestão dos projectos desenvolvidos na área de logística e farmácia de todo o grupo. Filipa Azevedo diz que o programa deu-lhe “uma visão e uma formação a 360 graus”. ■ C.C. 30-03-2015 | Projectos Especiais MBA GUIDE BOOK Executivos que mudaram de vida Paula Nunes As competências de comunicação, são as mais valorizadas pelos empregadores quando recrutam MBA. SAMI CHAZAN NUNO MENDONÇA ANA LUÍSA MELRO Operational Distribution Planning Investigador em Microbiologia Directora Adjunta de Marketing no BFA, Manager’ na Bridgestone Europa MBA da Faculdade de Economia da em Angola, frequentou o MBA Atlântico (Bélgica) Universidade de Coimbra MBA do INDEG- IUL ISCTE “MBA foi determinante para a minha carreira” “Tornei-me gestor de ciência” “Foi no MBA Atlântico que conheci” toda a gente Em 2011, quando decidiu fazer o EMBA do INDEG -IUL ISCTE, Sami Chazan era gestor da cadeia de abastecimento da Bridgestone Portugal, mas assim que terminou foi convidado para integrar a equipa de “supply chain” no escritório de Bruxelas e mudou-se da Bridgestone Portugal para a Bridgestone Europa, com uma respectiva promoção e aumento de salário. “O MBA foi, por isso, determinante para o desenvolvimento da minha carreira”, garante, acrescentando que: “Para além das competências adquiridas, a conclusão de um curso como este dá-nos a confiança de que podemos assumir responsabilidades adicionais. E do ponto de vista da empresa, passei a ser mais valorizado e visto como potencial candidato a assumir novas posições, que foi o que acabou por acontecer.” Licenciado em gestão de empresas pela Universidade Lusíada de Lisboa, com uma pós-graduação em Finanças do ISG Lisboa, Sami, tinha 36 anos e 13 anos de experiência profissional quando integrou o EMBA do INDEG. ■ J.M. “O MBA permitiu-me adquirir novas funções na Universidade de Coimbra, com responsabilidades acrescidas, numa área onde existe um défice de profissionais especializados”, diz Nuno Mendonça. Em 2011, este investigador de 34 anos, doutorado em Microbiologia, decidiu apostar no programa de MBA da mesma universidade e não se arrependeu. “Esta formação capacitou-me tanto para o mercado de ‘start ups’ como me deu as ferramentas necessárias para exercer as funções de gestor de ciência, complementando a minha experiência profissional enquanto jovem cientista”, sublinha. Nuno Mendonça destaca as aprendizagens de “análise e decisão estratégica”, que têm vindo a contribuir “decisivamente” para o seu desenvolvimento pessoal. Do ponto de vista profissional, as áreas de marketing e gestão permitiram-lhe desenvolver “o modo de melhor comunicar e gerir trabalhos e projectos científicos”. ■ C.C. Aos 33 anos, Ana Luísa Melro está na área da banca em Angola. Foi o que sempre quis: “Escolher qual o melhor MBA para mim foi simples; pretendia um MBA internacional, com uma componente teórica forte e com uma vertente muito prática e empresarial; esse MBA é, sem dúvida, o MBA Atlântico”. E continua: “No meu ano, o MBA Atlântico decorreu entre as Universidades Católicas de Luanda, São Paulo e Porto. Apesar de serem mercados lusófonos, são mercados muito distintos. Esta vivência intercultural preparou-me para os desafios que eu queria: trabalhar no mercado angolano. Conheci os hábitos e costumes, expressões locais, aspirações e preocupações da população e a realidade empresarial”. Encaixando nas suas pretensões, “ O MBA Atlântico é um MBA de experiências, partilhas, momentos e pessoas. Foi no MBA Atlântico que conheci as pessoas que são o meu suporte, a minha inspiração e, sem as quais, não teria alcançado o sucesso e a realização pessoal e profissional que tenho”. ■ A.F.S. 30-03-2015 | Projectos Especiais JOÃO SEIXAS MARQUES Gestor na RTL, na Bélgica, frequentou o The Magellon, na PBS “Sempre achei que precisava de formação em economia” João Seixas Marques foi aluno do The Magellan MBA em 2009/2010 e prosseguiu uma carreira internacional: está actualmente na RTL, na Bélgica. Com formação inicial em engenharia, “sempre achei que necessitava de formação em gestão e economia para poder melhor servir os meus clientes enquanto consultor. Com o MBA da Porto Business School enriqueci os meus conhecimentos em áreas mais técnicas como finanças, marketing, gestão organizacional, entre outras”, explica Seixas Marques. Mais do que os conhecimentos técnicos que adquiriu com os professores, “foi a curiosidade e vontade de ser bem sucedido que despertaram em mim; contudo, considero que um dos maiores benefícios de fazer o MBA foi aquilo que aprendi com o ‘brain power’ dos colegas que também frequentavam o programa”. Ou seja, e mais uma vez, a ‘rede’ criada em torno das carteiras das salas de aula é um dos aspectos mais determinantes de um MBA. Mesmo antes de completar o MBA, diz ainda Seixas Marques, “consegui facilmente um emprego numa consultora; creio que preponderante para a minha selecção foi a credibilidade da PBS”. ■ A.F.S. INÊS GONÇALVES Program Manager na Google, Zurique MBA da IE Business School Uma porta “para mudar de país e para um novo departamento” O MBA do IE abriu-lhe a porta para “mudar de país e para um departamento diferente”. Hoje Inês Gonçalves é Program Manager´’ do Google, em Zurique, considerado uma das melhores empresas para trabalhar no mundo. “O que mais ganhei com o MBA foram capacidades de lidar e compreender pessoas e equipas que me trouxeram novas oportunidades”. O programa “tornou-se indispensável para ter uma maior percepção das diferentes partes da organização” o que lhe permitiu dar um salto na sua carreira. “O MBA é um momento único para conhecer pessoas de áreas e personalidades completamente diferentes”, acrescenta. Por isso aconselha todos a tirar este MBA que lhe permitiu “conhecer pessoas de outras áreas e personalidades diferentes”. “Tudo o que parece óbvio quando começamos uma discussão rapidamente deixa de o ser quando modos de ver o mundo totalmente díspares estão à volta da mesma mesa”, exemplifica. Licenciada e com uma pós-graduação em Marketing desde o primeiro emprego que trabalhava na área. Escolheu o MBA do IE por “ser considerado um dos melhores a nível mundial e e pelo enfoque dado ao empreendedorismo”. ■ M.Q. Paula Nunes 30-03-2015 | Projectos Especiais Conheça oito portugueses que mudaram de vida depois do MBA PÁGINA 4