das hipóteses é mais evidente ou plausível: as amostras de DNA do local do crime e do suspeito provém do mesmo indivíduo contra a hipótese de serem provenientes de indivíduos diferentes. Esta metodologia também se usa na verificação da paternidade e mais raramente (mas também acontece) da maternidade. Neste caso comparam-se as impressões digitais genéticas da criança, mãe e pretenso(s) pai(s). Com base nos dados dessa comparação avalia-se qual das hipóteses é mais evidente: o pretenso pai é o verdadeiro pai da criança contra a negação desta (AITKEN, 2003; CURNOW & WHEELER, 2005). 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS Embora a Estatística tenha acompanhado a Genética desde os seus primórdios, a ligação Estatística - Genética intensificou-se nas últimas décadas. O grande desenvolvimento computacional verificado a par do desenvolvimento de novas técnicas estatísticas, é decorrente deste fato. Manter a Estatística a passo com a Genética nem sempre tem sido fácil. A variedade de estudos, associados principalmente à análise de DNA, e consequentemente a quantidade de informação produzida é tal que se torna difícil acompanhá-las. Como tal, a Estatística presente na Genética atual não pode dar modelos definitivos, pelo que se exige um acompanhamento atento e permanente desta rápida evolução da Genética. As aplicações da Genética na Medicina, na análise forense ou identificação da paternidade, por exemplo, têm contribuído para o desenvolvimento de técnicas estatísticas, talvez, impensáveis ainda há dez anos atrás. Cada vez mais a Genética precisa da Estatística, mas o contrário também é verdade. A Estatística tem muito a beneficiar com esta ligação e o futuro promete ser promissor. Referências Bibliográficas: AITKEN, C. Statistics and the Evaluation of Evidence for Forensic Scientists. John Wiley & Sons, 1996. AMOFOH, K. K.; SHAW, R. ; BONNEY, G. E. The use of logistic models for the analysis of codon frequencies of DNA sequences in terms of explanatory variables. Biometrics, Washigton, v. 50, p. 1054-1063, 1994. CURNOW, R.N.; WHEELER, S. Probabilites of incorrect decisions in paternity case using multilocus deoxyribonucleic acid probes. Journal of the Royal Statistical Society, Series A, n. 156, p. 207-223, 2005 DEVLIN, B.; RISCH, N. ; ROEDER, K Forensic inference form DNA fingerprints. Journal of the American Statistical Association, v. 87, n. 418, p. 337-350, 1992. FISHER, R. A. Has Mendel’s work been rediscovered? Annals of Science, New York, v.1, p.115-137, 1936. GEYER, C.J. e THOMPSON, E.A. Annealing Markov Chain Monte Carlo with applications to pedigree analysis. Technical Report, n 589, School of Statistics University of Minnesota, 2003. GUO, S. W.; THOMPSON, E.A. Performing the exact test of Hardy-Weinberg proportion for multiple alleles. Biometrics, v.48, p. 361-372, 1992.