estudo comparativo do RNA Ribossômico (rRNA) em mucosa oral e

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51º Congresso Brasileiro de Genética
Resumos do 51º Congresso Brasileiro de Genética • 7 a 10 de setembro de 2005
Hotel Monte Real • Águas de Lindóia • São Paulo • Brasil
www.sbg.org.br - ISBN 85-89109-05-4
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Palavras chaves: Doença de Alzheimer; Genes ribossômicos; RNA, mucosa jugal
Freiria, FA1; de Lábio, RW2; Winter, LMF3; Smith, MAC4; Payão, SLM12
1
Mestrado em Biologia Oral – USC - Bauru; 2 Laboratório de Citogenética e Biologia Molecular da Faculdade de Medicina de MaríliaSP; 3 Instituto de Biociências - USP; 4 Disciplina de Genética UNIFESP/EPM.
estudo comparativo do RNA Ribossômico
(rRNA) em mucosa oral e leucócitos em
pacientes com Doença de Alzheimer (DA)
A doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum e preponderante de demência, sua causa é
desconhecida e acomete em geral indivíduos com mais de 60 anos de idade. O componente genético
tem se mostrado um dos fatores etiológicos mais importantes na etiologia da doença de Alzheimer,
em virtude de uma proporção dos casos apresentarem recorrência familial. Os genes ribossômicos estão
localizados no interior do nucléolo durante a atividade transcricional e encontram-se presentes em
múltiplas cópias por célula, na maioria de todos os organismos. PAYÃO et al. (1994, 1998, 2004) vem
observando uma diminuição na atividade dos genes ribossômicos em pacientes com DA, sob o ponto
de vista citogenético e molecular, por meio de cultura de linfócitos e RNA obtido de sangue total.
O objetivo deste trabalho foi investigar a relação das frações maduras de RNA ribossômico 28S/18S,
utilizando o RNA total obtido a partir de mucosa jugal por raspagem e de leucócitos de pacientes com
DA e indivíduos controles. Porém, após extração do RNA dos dois tecidos de 3 indivíduos sadios,
realização do Northern blotting e hibridação com as sondas homólogas às frações maduras de RNA
28S e 18S, as amostras de rRNA obtidas das células da mucosa jugal mostraram uma degradação
destas frações quando comparadas com as amostras de sangue total. Sendo assim, a proposta de avaliar
o RNA obtido de mucosa jugal em pacientes com DA e controles não pôde ser continuada e concluída
devido a esta degradação. De acordo com a literatura, esta degradação não se mostra presente quando da
utilização de material de biópsia de tecido bucal ou cultura do mesmo, mas não há artigo referindo-se
ao estudo do RNA de mucosa jugal por raspagem. O presente resultado, apesar de negativo, poderá
orientar novas e futuras pesquisas para a obtenção de subsídios que permitam a confirmação ou não
dessa hipótese. A explicação mais provável é que as células em maturação diminuem sua atividade
celular conforme migram para a superfície do epitélio, até serem descamadas, e a degradação deve ser
fator intrínseco natural das células.
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