universidade federal da paraíba – ufpb centro de ciências exatas e

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA – UFPB
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA - CCEN
CURSO: GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
PERIODO: 2009.2
DISCIPLINA: GEOGRAFIA FÍSICA APLICADA
PROFESSOR: Ms. PAULO ROSA
ESTUDOS DA TEMPERATURA DO CAMPUS I DA UFPB
ÁREA ESTUDADA: ESTACIONAMENTO DA REITORIA
CLEYTIANE SANTOS DA SILVA
KARLA LIDIANE DOS SANTOS
MARCELO MACHADO
JOÃO PESSOA – PB
2009
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I.
APRESENTAÇÃO
Este trabalho de campo teve como base trechos da monografia de Maria
Odete Teixeira do Nascimento, orientanda do Ms. Paulo Roberto de Oliveira
Rosa, apresentado ao Departamento de Geociências da Universidade Federal
da Paraíba – UFPB pelo curso de Geografia, com o título de “ESTUDO DE
TEMPERATURA E CONFORTO TÉRMICO: O CASO DA ÁREA DO CAMPUS I
NA UFPB”.
O trabalho de campo foi desenvolvido na disciplina de Geografia Física
Aplicada, turma 2009.2, no Campus I da Universidade Federal da Paraíba UFPB, e teve como finalidade iniciar um estudo sobre a situação climática na
área do Campus I na UFPB e destacar possíveis causas que contribuam para
as alterações ligadas às mudanças no conforto térmico.
As equipes formadas para esse trabalho de campo se propuseram a
apresentar os dados coletados, por meio de termômetros, através de uma
apresentação em sala e de relatórios, sendo para isso necessário efetuar
verificações da temperatura em diferentes localidades do Campus I da UFPB,
em diversos horários do dia (seis vezes ao dia), durante uma semana .
Deste modo, a equipe: Cleytiane Santos da Silva, Karla Lidiane dos
Santos e Marcelo Machado efetuaram suas verificações térmicas no
estacionamento da Reitoria, sendo essa a localidade, dentro do Campus I da
UFPB, que ficou sobre a responsabilidade da referida equipe.
Tendo como objetivo propiciar uma melhor compreensão a respeito das
causas que contribuem para o conforto ou para o desconforto ambiental do
usuário desse Campus, trazendo uma abordagem sobre a paisagem urbana e
a inter-relação entre os elementos nela contidos.
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II.
INTRODUÇÃO
A temperatura é um elemento físico que nos permite descrever as
medidas da energia cinética associada a vibração aleatória das partículas que
compõem um determinado sistema físico, ou seja, é um elemento físico que
nos permite descrever as noções de frio e calor, bem como as transferências
de energia térmica de uma de terminada área.
Ela é proporcional à quantidade de energia térmica existente em um
dado sistema, por isso, quanto mais energia térmica existe em um sistema,
mais a sua temperatura aumenta e, com a perda de calor, ocorre a diminuição
da temperatura.
Assim, torna-se de vital importância analisar a situação térmica de uma
determinada área, especificando as causas que contribuem para a alteração de
sua
temperatura
e
o
quê
irá
atuar
diretamente
em
relação
ao
conforto/desconforto ambiental do seu usuário.
O processo de urbanização dos últimos anos possui uma inter-relação
entre os elementos nela contidos e o conforto ou desconforto térmico,
observando à forma de uso e ocupação do solo, de modo que pudesse ser
coletados dados de temperatura do ar ligados aos dados de insolação,
radiação solar, ventos e umidade do ar, e observações das alterações na
paisagem.
Deste modo, percebe-se que nas áreas onde possuem vegetação as
temperaturas são mais baixas e nos ambientes onde a vegetação foi retirada,
ocorre a elevação da temperatura por causa do aumento das áreas
impermeabilizadas e do número das edificações, que amplia o tamanho das
áreas de recepção da energia luminosa, permitindo a sua transformação em
energia térmica.
Portanto, podemos entender que à medida que alteramos o ambiente
em que vivemos, promovendo um mau gerenciamento dos nossos recursos
naturais, alteramos substancialmente a atmosfera do espaço urbano,
prejudicando a nossa qualidade de vida.
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III. DESENVOLVIMENTO
Efetuamos nossas medições térmicas no estacionamento da Reitoria,
dentro do Campus I da UFPB, sendo esta uma área entre construções, onde
tem-se a direita a Reitoria e a esquerda o Banco Santander, com grande parte
do seu solo sem cobertura vegetal e impermeabilizado pelo asfalto, com alguns
canteiros entre as partes estacionáveis com pequenas árvores (Ver figura 01).
Figura 01 – Estacionamento da Reitoria
Foto: Cleytiane Santos
Para colher a temperatura de nossa área foi definido seis horários
diferentes ao longo do dia – 07h, 09h, 12h, 15h, 17h e 19h, a fim de relatar e
apresentar posteriormente estes dados e analisá-los conjuntamente, com o
intuito de compreender as causas e conseqüências dessas diferenças de
temperatura no perímetro do Campus I da UFPB. Utilizamos, para isso, um
termômetro e um Formulário Sistemático para Coleta de Dados, que
conjuntamente deram origem à tabela de dados e a todos os gráficos a serem
apresentados.
A obtenção dos dados que aqui serão apresentados foram realizados
por meio de uma metodologia bastante simples e sistemática: os termômetros
foram colocados a 1m do chão (Ver figura 2), para que não se obtivesse a
temperatura relativa ao solo, o mesmo passaria cerca de 7 minutos em
repouso, onde o instrumento entra em equilíbrio térmico com o meio, para daí
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passar a indicar os valores corretos referentes à temperatura que era verificada
em ºC.
Figura 02 – Termômetro em repouso
Foto: Cleytiane Santos
IV. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os diversos dados obtidos na coleta de dados são lançados no presente
relatório, como resultado de nosso estudo a respeito da diferenciação térmica
constatada no Campus I – UFPB ao longo do dia. Serão apresentados tabelas
e gráficos individuais dos dados que por nós foram coletados nos dias 28,
29,30 de setembro e 1 de outubro de 2009.
Tabela e Gráfico 01 – Temperatura do dia 28/09/09
HORA
TEMPERATURA
12h
15h
17h
19h
32ºC
30°C
26ºC
26ºC
12
Temperatura da segunda-feira
13
Temperatura °C
35
30
25
20
Temperatura da segundafeira
15
10
5
0
12h
15h
17h
19h
Horários
Tabela e Gráfico 02 – Temperatura do dia 29/09/09
HORA
TEMPERATURA
7h
9h
12h
15h
17h
19h
28ºC
30ºC
34ºC
31ºC
27ºC
26ºC
Temperatura °C
Temperatura da terça-feira
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Temperatura da terça-feira
7h
9h
12h
15h
17h
19h
Horários
Tabela e Gráfico 03 – Temperatura do dia 30/09/09.
HORA
7h
9h
12h
15h
TEMPERATURA
29ºC
31ºC
34ºC
34ºC
13
14
17h
19h
27ºC
28ºC
Temperatura °C
Temperatura da quarta-feira
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Temperatura da quarta-feira
7h
9h
12h
15h
17h
19h
Horários
Tabela e Gráfico 04 – Temperatura do dia 01/10/09
HORA
7h
9h
12h
15h
17h
19h
TEMPERATURA
29ºC
31ºC
31ºC
33ºC
27ºC
27ºC
Temperatura da quinta-feira
Temperatura °C
35
30
25
20
Temperatura da quinta-feira
15
10
5
0
7h
9h
12h
15h
17h
19h
Horários
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Gráfico 05 – Temperatura de todos os dias
Temperatira °C
Temperatura de todos os dias
40
35
30
25
20
15
10
5
0
Temperatura da
segunda-feira
Temperatura da
terça-feira
Temperatura da
quarta-feira
Temperatura da
quinta-feira
7h
9h
12h
15h
17h
19h
Horários
Por meio do que observamos no local estudado e das temperaturas
coletadas, sendo sua máxima de 34ºC e sua mínima de 26ºC, podemos
perceber a divergência causada pelas alterações no ambiente, já que o clima
da Mesorregião da Mata paraibana é Tropical quente úmido, onde as
temperaturas deveriam ser: máxima de 31ºC e mínima de 24ºC; Assim essas
divergências irão afetar diretamente o conforto e/ou desconforto térmico de
cada indivíduo que utiliza essa localidade.
V. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no que vimos na monografia de Odete, podemos entender
que à medida que alteramos o ambiente em que vivemos, promovendo um
mau gerenciamento dos nossos recursos naturais, alteramos substancialmente
a atmosfera do espaço urbano, prejudicando a nossa qualidade de vida.
Portanto, por meio do que foi observado no local estudado e das
temperaturas coletadas, podemos perceber a divergência causada pelas
alterações no ambiente, onde essas divergências irão afetar diretamente o
conforto e/ou desconforto térmico de cada indivíduo que utiliza essa localidade.
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VI. REFERÊNCIAS
NASCIMENTO, M. O. T. Estudos de temperatura e conforto térmico: o caso
da área do campus I na UFPB. Departamento de Geociências, UFPB – João
Pessoa, 2002.
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