anexo i lista dos nomes de fantasia, das formas farmacêuticas, das

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ANEXO I
LISTA DOS NOMES DE FANTASIA, DAS FORMAS FARMACÊUTICAS, DAS DOSAGENS
DOS MEDICAMENTOS, DA VIA DE ADMINISTRAÇÃO E DOS TITULARES DAS
AUTORIZAÇÕES DE INTRODUÇÃO NO MERCADO NOS ESTADOS-MEMBROS
1
Estado-Membro
Áustria
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect 4 mg
Filmtabletten
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Áustria
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 8 mg
Filmtabletten
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Áustria
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 12 mg
Filmtabletten
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Áustria
Áustria
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 16 mg
Filmtabletten
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Áustria
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 20 mg
Filmtabletten
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
2
Estado-Membro
Áustria
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect 24 mg
Filmtabletten
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Bélgica
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Bélgica
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Bélgica
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Bélgica
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
3
Estado-Membro
Bélgica
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Bélgica
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
República Checa
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 4 mg
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
República Checa
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 12 mg
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
República Checa
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 16 mg
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
4
Estado-Membro
República Checa
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect 20 mg
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Dinamarca
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Dinamarca
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Dinamarca
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
12 mg
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
Dinamarca
Via oral
Comprimido revestido
por película
16 mg
5
Comprimido revestido
por película
Via oral
Estado-Membro
Dinamarca
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Dinamarca
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Estónia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
4 mg
Comprimido
Via oral
Estónia
Estónia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
12 mg
Comprimido
Via oral
Estónia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
16 mg
Comprimido
Via oral
6
Estado-Membro
Estónia
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
20 mg
Comprimido
Via oral
Finlândia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Finlândia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Finlândia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Finlândia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
7
Estado-Membro
Finlândia
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Finlândia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
França
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
França
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
França
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
8
Estado-Membro
França
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
França
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
França
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Alemanha
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Zerdol 4mg
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Alemanha
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Zerdol 8mg
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
9
Estado-Membro
Alemanha
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect 4mg
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Alemanha
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 8mg
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Alemanha
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 12 mg
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Alemanha
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 16mg
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Alemanha
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 20 mg
20 mg
Comprimido revestido
por película Comprimido
revestido por película
Via oral
10
Estado-Membro
Alemanha
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect 24 mg
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Grécia
Lundbeck Hellas
Kifisias 64
GR-15125 Marousi
Greece
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Grécia
Lundbeck Hellas
Kifisias 64
GR-15125 Marousi
Greece
Serdolect
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Grécia
Lundbeck Hellas
Kifisias 64
GR-15125 Marousi
Greece
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Grécia
Lundbeck Hellas
Kifisias 64
GR-15125 Marousi
Greece
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Grécia
Lundbeck Hellas
Kifisias 64
GR-15125 Marousi
Greece
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
11
Estado-Membro
Grécia
Titular da autorização de
introdução no mercado
Lundbeck Hellas
Kifisias 64
GR-15125 Marousi
Greece
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Hungria
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Hungria
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Hungria
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Hungria
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
12
Estado-Membro
Islândia
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Islândia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Islândia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Islândia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Islândia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
13
Estado-Membro
Islândia
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Irlanda
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Irlanda
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Irlanda
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Irlanda
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
14
Estado-Membro
Irlanda
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Irlanda
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Itália
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Itália
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Itália
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
15
Estado-Membro
Itália
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Itália
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Itália
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
ViaLetónia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 4 mg
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
ViaLetónia Letónia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 12 mg
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
16
Estado-Membro
ViaLetónia
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect 16 mg
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
ViaLetónia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 20 mg
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Lituânia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Lituânia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Lituânia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
17
Estado-Membro
Lituânia
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Luxemburgo
Lundbeck S.A.
225 Avenue Molière
B – 1050 Brussels
Bélgica
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Luxemburgo
Lundbeck S.A.
225 Avenue Molière
B – 1050 Brussels
Bélgica
Serdolect
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Luxemburgo
Lundbeck S.A.
225 Avenue Molière
B – 1050 Brussels
Bélgica
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Luxemburgo
Lundbeck S.A.
225 Avenue Molière
B – 1050 Brussels
Bélgica
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Luxemburgo
Lundbeck S.A.
225 Avenue Molière
B – 1050 Brussels
Bélgica
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
18
Estado-Membro
Luxemburgo
Titular da autorização de
introdução no mercado
Lundbeck S.A.
225 Avenue Molière
B – 1050 Brussels
Bélgica
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Países Baixos
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 4 mg
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Países Baixos
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 8 mg
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Países Baixos
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 12 mg
12 mg
film coated tablet
Via oral
Países Baixos
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 16 mg
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
19
Estado-Membro
Países Baixos
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect 20 mg
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Países Baixos
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect 24 mg
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Noruega
H lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 Denmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Noruega
H lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 Denmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Noruega
H lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 Denmark
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Noruega
H lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 Denmark
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
20
Estado-Membro
Polónia
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Polónia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Polónia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Polónia
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Portugal
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
21
Estado-Membro
Portugal
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Portugal
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Portugal
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Eslováquia
H lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 Copenhagen
Denmark
Serdolect 4 mg
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Eslováquia
H lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 Copenhagen
Denmark
Serdolect 12 mg
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
22
Estado-Membro
Eslováquia
Titular da autorização de
introdução no mercado
H lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 Copenhagen
Denmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect 16 mg
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Eslováquia
H lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 Copenhagen
Denmark
Serdolect 20 mg
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Espanha
H. Lundbeck A/S
Otillavej 7-9
DK-2500 Köbenhamn
Valby
Denmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Espanha
H. Lundbeck A/S
Otillavej 7-9
DK-2500 Köbenhamn
Valby
Denmark
Serdolect
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Espanha
H. Lundbeck A/S
Otillavej 7-9
DK-2500 Köbenhamn
Valby
Denmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
23
Estado-Membro
Espanha
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Otillavej 7-9
DK-2500 Köbenhamn
Valby
Denmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Espanha
H. Lundbeck A/S
Otillavej 7-9
DK-2500 Köbenhamn
Valby
Denmark
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Espanha
H. Lundbeck A/S
Otillavej 7-9
DK-2500 Köbenhamn
Valby
Denmark
Serdolect
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Suécia
H. Lundbeck A/S
Otillavej 7-9
DK-2500 Köbenhamn
Valby
Denmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Suécia
H. Lundbeck A/S
Otillavej 7-9
DK-2500 Köbenhamn
Valby
Denmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
24
Estado-Membro
Suécia
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Otillavej 7-9
DK-2500 Köbenhamn
Valby
Denmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Suécia
H. Lundbeck A/S
Otillavej 7-9
DK-2500 Köbenhamn
Valby
Denmark
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Reino Unido
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
4 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Reino Unido
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
8 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Reino Unido
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
12 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
25
Estado-Membro
Reino Unido
Titular da autorização de
introdução no mercado
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Denominação
Dosagem
Forma farmacêutica
Via de administração
Serdolect
16 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Reino Unido
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
20 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
Reino Unido
H. Lundbeck A/S
Ottiliavej 9
Valby
DK-2500 CopenhagenDenmark
Serdolect
24 mg
Comprimido revestido
por película
Via oral
26
ANEXO II
CONCLUSÕES CIENTÍFICAS E FUNDAMENTOS DA ALTERAÇÃO DOS RESUMOS DAS
CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E CONDIÇÕES DAS AUTORIZAÇÕES DE
INTRODUÇÃO NO MERCADO APRESENTADOS PELA EMEA
27
CONCLUSÕES CIENTÍFICAS
RESUMO DA AVALIAÇÃO CIENTÍFICA DE MEDICAMENTOS QUE CONTÊM
SERTINDOL (consultar o Anexo I)
O sertindol é um agente antipsicótico atípico. Possui afinidade para os receptores de dopamina, em
especial D2, bem como para os receptores serotoninérgicos: 5HT2A e 5HT2C. Inibe também os
receptores α1-adrenérgicos, mas não apresenta quase nenhuma afinidade para os receptores
histaminérgicos ou colinérgicos. O sertindol é metabolizado tanto pelo CYP 3A4 como pelo CYP 2D6.
O sertindol, indicado para o tratamento da esquizofrenia, foi autorizado no Reino Unido em Maio de
1996 e, subsequentemente, noutros Estados-Membros europeus, através do Procedimento de
Reconhecimento Mútuo.
A segurança cardiovascular do sertindol foi questionada pela primeira vez em 1998, quando se
verificou que a taxa de notificação de mortes súbitas inexplicáveis e de arritmias cardíacas associadas
ao sertindol (através da base de dados ADROIT do Reino Unido) era superior à registada para outros
antipsicóticos atípicos. Esse sinal acabou por levar os Países Baixos a suspender as Autorizações de
Introdução no Mercado e a submeter a questão à apreciação do CHMP ao abrigo do procedimento
1
previsto no artigo 36.º da Directiva 2001/83/CE, com a última redacção que lhe foi dada .
Na sequência do procedimento de arbitragem de acordo com o artigo 36.º, os medicamentos contendo
sertindol foram suspensos na UE a 20 de Janeiro de 2000. Subsequentemente, a suspensão foi renovada,
a 22 de Fevereiro de 2001, devido a preocupações relacionadas com o risco de reacções adversas graves
cardiovasculares, tais como o prolongamento do intervalo QT e mortes súbitas.
Posteriormente à suspensão e à subsequente renovação da suspensão do sertindol, o titular da AIM
apresentou dados. Em Outubro de 2001, o CHMP chegou a um parecer favorável em relação ao
sertindol e recomendou que a suspensão das Autorizações de Introdução no Mercado fosse levantada. A
Decisão da Comissão foi emitida em Junho de 2002, incluindo um Resumo das Características do
Medicamento revisto que continha uma indicação limitada e advertências e precauções especiais de
utilização adicionais; as condições foram estabelecidas no anexo IV da Decisão da Comissão. Algumas
condições da Decisão da Comissão dizem respeito a uma restrição das actividades de comercialização e
de lançamento do sertindol, i.e., os doentes apenas serão tratados com sertindol num ambiente de ensaio
clínico.
Em 29 de Outubro de 2004, o titular da AIM solicitou ao CHMP que revisse as condições definidas na
Decisão da Comissão de 26 de Junho de 2002, especificamente em relação às actividades de
comercialização e de lançamento do sertindol, de forma a poder disponibilizar o sertindol aos doentes
para além dos ensaios clínicos, isto é, em condições normais de prescrição.
Para apoiar este pedido, os titulares da AIM apresentaram dados intercalares de estudos pós autorização
de introdução no mercado anteriormente pedidos pelo CHMP, nomeadamente o estudo de vigilância
pós autorização de introdução no mercado (Estudo 99823) e o estudo randomizado de segurança pós
autorização de introdução no mercado (Estudo 99824).
O CHMP analisou os dados apresentados pelos titulares da AIM, principalmente os do estudo 99824
(no estudo 99823 apenas forma recrutados dois doentes), tendo concluído que os dados não indicam
um excesso de mortalidade global. Existia um excesso no risco de acontecimentos adversos
cardiovasculares, mas concordou-se que tal pode ser devido a uma monitorização regular por ECG.
O CHMP concluiu que as restrições das actividades de comercialização e de lançamento podem ser
levantadas na condição de que o estudo 99824 seja continuado e de que os titulares das AIM forneçam
1
Corresponde ao artigo 15.º- A da Directiva 75/319/EEC, para os procedimentos desencadeados antes de 18 de
Dezembro de 2001
28
as análises intercalares e o relatório final do estudo descrito no protocolo, até decisão em contrário do
CHMP.
O CHMP fez notar que os doentes foram estreitamente monitorizados, em particular no que se refere a
eventos cardíacos. O CHMP é da opinião que tal monitorização clínica é muito mais difícil de
assegurar na prática clínica real, pelo que concluiu que o RCM deverá conter advertências mais
veementes, nas secções 4.2 e 4.4 do RCM, recomendando uma monitorização cardíaca periódica mais
regular com ECG dos doentes durante a terapêutica. Além disso, um Plano de Farmacovigilância e um
Plano de Mitigação de Riscos deverão ser implementados logo que tenham sido acordados com o
CHMP.
FUNDAMENTOS DA ALTERAÇÃO DOS RESUMOS DAS CARACTERÍSTICAS DO
MEDICAMENTO E CONDIÇÕES DAS AUTORIZAÇÕES DE INTRODUÇÃO NO
MERCADO
Considerando que:
•
o Comité teve em conta as informações adicionais fornecidas pelos titulares das AIM no que
respeita ao perfil de segurança cardiovascular do sertindol;
•
o Comité considerou que os dados não indicam um excesso de mortalidade global. Existia um
excesso no risco de acontecimentos adversos cardiovasculares, mas concordou-se que tal pode
ser devido à monitorização regular por ECG;
•
o CHMP concluiu que as restrições das actividades de comercialização e de lançamento podem
ser levantadas, na condição de que o estudo 99824 seja continuado e de que os titulares das AIM
forneçam as análises intercalares e os relatórios finais do estudo descrito no protocolo, até
decisão em contrário do CHMP;
•
o CHMP concluiu que o RCM deve conter advertências mais veementes, nas secções 4.2 e 4.4 do
RCM, recomendando uma monitorização periódica cardíaca dos doentes, com ECG mais
regulares durante a terapêutica;
•
o CHMP concluiu que um Plano de Farmacovigilância e um Plano de Mitigação de Riscos
deverão ser implementados logo que tenham o acordo do CHMP.
O CHMP recomenda a manutenção das Autorizações de Introdução no Mercado com as alterações do
Resumo das Características do Medicamento e as condições das Autorizações de Introdução no
Mercado constantes, respectivamente, nos Anexos III e IV.
29
ANEXO III
RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO
30
1.
DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO
{Nome (de fantasia) do medicamento <dosagem> <forma farmacêutica>}
[ A ser completado nacionalmente]
2.
COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA
Cada <comprimido> <comprimido revestido por película> contém <4 mg><8 mg><12 mg><16 mg>
<20 mg><24 mg> sertindole.
Excipientes, ver secção 6.1.
<[A ser completado nacionalmente]>
3.
FORMA FARMACÊUTICA
<Comprimido> <Comprimido Revestido por película>
<[A ser completado nacionalmente]>
4.
INFORMAÇÕES CLÍNICAS
4.1
Indicações terapêuticas
Sertindol está indicado para o tratamento da esquizofrenia.
Devido a motivos de segurança cardiovascular, sertindol deve ser apenas utilizado em doentes que
apresentam intolerância a, pelo menos, um outro agente antipsicótico.
Sertindol não deve ser utilizado em situações de emergência para alívio rápido de sintomas em doentes
com perturbações agudas.
4.2
Posologia e Modo de administração
Sertindol é administrado oralmente uma vez por dia com ou sem alimentos. Em doentes em quem seja
necessário um efeito de sedação, pode ser administrada, em conjunto, uma benzodiazepina.
Nota: É necessário haver uma monitorização por ECG antes e durante o tratamento com sertindol, ver
secção 4.4.
Estudos clínicos mostraram que o sertindol prolonga o intervalo QT numa extensão maior do que os
outros antipsicóticos. Assim, o sertindol deve ser apenas usado em doentes intolerantes a pelo menos um
dos outros agentes antipsicóticos.
Os médicos prescritores devem cumprir totalmente com as medidas de segurança requeridas: ver secção
4.3 e 4.4.
Titulação
Todos os doentes devem ser iniciados com sertindol 4 mg/dia. A dose deve ser aumentada por
incrementos de 4 mg após 4-5 dias em cada dose, até que a dose de manutenção óptima entre 12-20
mg seja atingida. Devido à actividade bloqueadora-α1 do sertindol, podem ocorrer sintomas de
hipotensão postural, durante o período inicial de titulação de dose. O risco de hipotensão postural está
significativamente aumentado no caso de ser administrada uma dose inicial de 8 mg ou de ser
efectuado um aumento de dose rápido.
31
Manutenção
Dependendo da resposta individual de cada doente, a dose pode ser aumentada até 20 mg/dia. Apenas
em casos excepcionais, pode ser considerada uma dose máxima de 24 mg, na medida em que os
estudos clínicos não demonstraram haver uma melhoria consistente da eficácia com doses superiores a
20 mg, e o prolongamento do intervalo QT pode ser aumentado no limite superior do intervalo
posológico.
A pressão arterial dos doentes deve ser monitorizada durante a titulação e no início do tratamento de
manutenção.
Idosos
Um estudo farmacocinético revelou não existir diferença entre indivíduos jovens e idosos. Contudo, só
estão disponíveis dados limitados de estudos clínicos em doentes com mais de 65 anos de idade. O
tratamento só deve ser iniciado após um cuidadoso exame cardiovascular. Pode ser apropriado fazer
uma titulação mais lenta e doses de manutenção inferiores nos doentes idosos (ver secção 4.4).
Crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos
Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia do sertindol em crianças e adolescentes.
Função renal diminuída
Sertindol pode ser administrado na posologia habitual em doentes com insuficiência renal (ver secção
4.3.). A farmacocinética do sertindol não é afectada pela hemodiálise.
Função hepática diminuída
Os doentes com insuficiência hepática ligeira / moderada necessitam de uma titulação mais lenta e de
uma dose de manutenção inferior.
Re-titulação do sertindol em doentes cujo tratamento foi previamente descontinuado
Quando se reinicia o tratamento em doentes que fizeram um intervalo inferior a uma semana sem
sertindol, não é necessário re-titulação do sertindol, podendo ser reintroduzida a sua dose de
manutenção. De outro modo, o esquema de titulação deve ser seguido. Deve ser efectuado um ECG
antes de se iniciar a re-titulação do sertindol.
Substituição de outros antipsicóticos
O tratamento com sertindol pode ser iniciado de acordo com o esquema de titulação recomendado
concomitantemente com a descontinuação de outros antipsicóticos orais. Para doentes medicados com
antipsicóticos na forma “depot”, sertindol é iniciado em substituição da injecção “depot” seguinte.
4.3
Contra-indicações
Hipersensibilidade ao sertindol ou a qualquer dos excipientes.
Sertindol está contra-indicado em doentes com hipocaliémia não corrigida conhecida e, doentes com
hipomagnesémia não corrigida conhecida.
Sertindol está contra-indicado em doentes com história de doença cardíaca clinicamente significativa,
insuficiência cardíaca congestiva, hipertrofia cardíaca, arritmia ou bradicardia (inferior a 50
batimentos por minuto).
Para além disso, sertindol não deve ser iniciado em doentes com síndroma QT longo congénito ou história
familiar desta doença ou em doentes com prolongamento do intervalo QT adquirido conhecido (QTc
acima de 450 mseg em homens e 470 mseg em mulheres).
Sertindol está contra-indicado em doentes medicados com fármacos conhecidos por prolongarem
significativamente o intervalo QT. As classes relevantes incluem:
Anti-arrítmicos de classe Ia e III (por ex.: quinidina, amiodarona, sotalol, dofetilide)
32
-
Alguns antipsicóticos (por ex.: tioridazina)
Alguns macrólidos (por ex.: eritromicina)
Alguns anti-histamínicos (por ex.: terfenadina, astemizole)
Alguns antibióticos do grupo das quinolonas (por ex.: gatifloxacina, moxifloxacina)
A lista acima discriminada não é exaustiva, estando outros fármacos conhecidos por aumentar o intervalo
QT (por ex.: cisapride, lítio) também contra-indicados.
A co-administração de sertindol está contra-indicada com fármacos conhecidos por inibirem de forma
potente as enzimas do citocromo P450 3A hepático (ver secção 4.5). As classes relevantes incluem:
Tratamento sistémico com agentes anti-fúngicos azólicos (por ex.: cetoconazol, itraconazol)
Alguns antibióticos macrólidos (por ex.: eritromicina, claritromicina)
Inibidores da protease do HIV (por ex.: indinavir)
Alguns bloqueadores de canais de cálcio (por ex.: diltiazem, verapamil)
A lista acima discriminada não é exaustiva, estando outros fármacos conhecidos por inibirem de forma
potente o CYP3A (por ex.: cimetidina) também contra-indicados.
Sertindol está contra-indicado em doentes com insuficiência hepática grave.
4.4
Advertências e precauções especiais de utilização
Cardiovascular
Estudos clínicos revelaram que sertindol prolonga o intervalo QT numa extensão superior àde alguns
outros antipsicóticos. O prolongamento médio do intervalo QT é maior no limite superior do intervalo
posológico recomendado (20 e 24 mg) O prolongamento do intervalo QTc em alguns fármacos está
associado à capacidade de causar arritmias do tipo Torsades de Pointes (TdP), (uma taquicardia
ventricular polimórfica potencialmente fatal) e morte súbita. Contudo, os dados clínicos e pré clínicos não
puderam confirmar se sertindol é mais arritmogénico que os outros antipsicóticos. Portanto, sertindol deve
ser apenas utilizado em doentes intolerantes a, pelo menos, um outro agente antipsicótico.
Os médicos prescritores devem cumprir totalmente com as medidas de segurança requeridas.
Monitorização por ECG:
A monitorização por ECG é obrigatória antes e durante o tratamento com sertindol.
Sertindol está contra-indicado se for observado um intervalo QTc superior a 450 mseg no homem
ou 470 mseg nas mulheres na linha de base.
A monitorização por ECG deve ser efectuada na linha de base, após se ter atingido o estado de
equilíbrio durante 3 semanas ou quando se atingem os 16 mg, e novamente após 3 meses de
tratamento.
Durante o tratamento de manutenção é necessário fazer um ECG em cada 3 meses.
Durante o tratamento de manutenção, as medições do ECG devem ser efectuadas antes e após
qualquer aumento da dose.
É recomendado um ECG após a adição ou aumento da dose de medicação concomitante que possa
aumentar a concentração de sertindol (ver secção 4.5).
Se for observado um intervalo QTc superior a 500 mseg durante o tratamento com sertindol, o
tratamento deve ser descontinuado.
Para doentes que experimentem sintomas tais como palpitações, convulsões ou síncope que possam
indicar a ocorrência de arritmias, o médico prescritor deve iniciar a avaliação com urgência,
incluindo a execução de um ECG.
A monitorização por ECG deve ser idealmente efectuada de manhã sendo a fórmula de Bazett ou
Fridericia preferidas para o cálculo do intervalo QTc.
O risco de prolongamento do intervalo QT está aumentado em doentes a receber tratamento concomitante
com fármacos que prolongam o intervalo QTc ou fármacos que inibam o metabolismo do sertindol (ver
secção 4.3).
33
Os níveis basais séricos de potássio e magnésio devem ser medidos antes de se iniciar o tratamento com
sertindol em doentes com risco de perturbações electrolíticas significativas. O potássio e o magnésio
séricos baixos devem ser corrigidos antes de se continuar com o tratamento. A monitorização do potássio
sérico é recomendada para doentes que registem vómitos, diarreia, tratamento com diuréticos poupadores
de potássio, ou outro tipo de perturbação electrolítica.
Devido à actividade bloqueadora-α1 do sertindol, podem ocorrer sintomas de hipotensão postural, no
período inicial de titulação da dose.
Os fármacos antipsicóticos podem inibir os efeitos dos agonistas da dopamina. Sertindol deve ser
utilizado com precaução em doentes com doença de Parkinson.
Alguns Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS), tais como a fluoxetina e a
paroxetina (inibidores potentes da CYP2D6), podem aumentar os níveis plasmáticos de sertindol por
um factor de 2 a 3. Por conseguinte, o sertindol apenas deve ser usado concomitantemente com estes
fármacos com extrema precaução, e somente se o potencial benefício compensar o risco. Pode ser
necessária uma dose de manutenção mais baixa e monitorização cuidada por ECG antes e depois de
cada ajustamento de dose destes fármacos (ver secção 4.5).
Sertindol deve ser usado com precaução em doentes que se sabe serem metabolizadores fracos
CYP2D6 (ver secção 4.5).
Uso nos idosos:
Tendo em conta o aumento significativo do risco de doença cardiovascular nos idosos, o sertindol
deve ser usado com cuidado em doentes com mais de 65 anos de idade. O tratamento apenas deve ser
iniciado após um exame cardiovascular cuidado (ver secção 4.2).
Função hepática diminuída
Os doentes com disfunção hepática ligeira/moderada devem ser rigorosamente vigiados. É
recomendado uma titulação mais lenta e uma dose de manutenção inferior.
Discinésia tardia
Pensa-se que a discinésia tardia seja causada pela hipersensibilidade dos receptores dopaminérgicos na
zona dos gânglios basais, como resultado dum bloqueio crónico dos receptores pelos antipsicóticos.
Foi observado em estudos clínicos, durante o tratamento com sertindol, uma baixa incidência de
sintomas extrapiramidais (comparável com a do placebo). Contudo, o tratamento a longo prazo com
compostos antipsicóticos (especialmente em doses elevadas) está associado ao risco de discinésia
tardia. Se aparecerem sinais de discinésia tardia, deve ser considerada a redução da dose ou
interrupção do tratamento.
Convulsões
Sertindol deve ser utilizado com precaução em doentes com história de convulsões.
Síndroma Maligno dos Neurolépticos
Um complexo de sintomas potencialmente fatal, por vezes denominado Síndroma Maligno dos
Neurolépticos (SMN), foi relatado em associação de fármacos antipsicóticos. A gestão do SMN deve
incluir a interrupção imediata dos fármacos antipsicóticos.
Descontinuação
Após a interrupção abrupta de fármacos antipsicóticos, foram descritos sintomas agudos de privação,
incluindo náuseas, vómitos, sudação e insónia. Podem ocorrer também recorrência de sintomas psicóticos,
bem como o aparecimento de perturbações dos movimentos involuntários (tais como acatisia, distonia e
discinésia). É aconselhável, portanto, a descontinuação gradual da terapêutica.
34
4.5
Interacções medicamentosas e outras formas de interacção
Os aumentos do intervalo QT relacionados com o tratamento com sertindol podem ser exacerbados
pela co-administração de outros fármacos conhecidos por aumentarem significativamente o intervalo
QT. A co-administração destes fármacos está, portanto, contra-indicada (ver secção 4.3). Tal
interacção pode ocorrer, por exemplo, entre a quinidina e sertindol. Além dos efeitos no
prolongamento do intervalo QT (ver secção 4.3), a CYP2D6 é acentuadamente inibida pela quinidina.
Sertindol é extensamente metabolizado pelas iso-enzimas CYP2D6 e CYP3A do sistema do
citrocromo P450. A iso-enzima CYP2D6 é polimórfica na população e ambas as iso-enzimas podem
ser inibidas por uma variedade de agentes psicotrópicos e outros fármacos (ver secção 4.4).
CYP2D6
A concentração plasmática do sertindol é aumentada por um factor 2-3 em doentes que tomam
fluoxetina ou paroxetina (inibidores potentes da CYP2D6), pelo que, sertindol deve apenas ser usado
com estes ou outros inibidores CYP2D6 com extrema precaução. Pode ser necessária uma dose de
manutenção de sertindol mais baixa, devendo proceder-se à monitorização cuidada por ECG, antes e
depois de cada ajustamento da dose destes fármacos. (ver secção 4.4)
CYP3A:
Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas do sertindol com
antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos
canais de cálcio (diltiazem, verapamilo). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos
metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação do sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria
afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes
metabolizadores fracos CYP2D6, é contra indicada a administração concomitante de inibidores de
CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol (ver secção
4.3).
O metabolismo do sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por
induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital
as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas do sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida
eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, requer um
ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico.
4.6
Gravidez e aleitamento
Gravidez
A segurança do sertindol durante a gravidez não foi estabelecida.
Sertindol não foi teratogénico em estudos de reprodução em animais. Um estudo peri/pós-natal em
ratos revelou uma diminuição na fertilidade das crias, numa dose dentro do intervalo terapêutico para
os seres humanos (ver secção 5.3).
Consequentemente, sertindol não deve ser utilizado durante a gravidez.
Aleitamento
Não foram efectuados estudos em mães a amamentar. Contudo, é esperado que sertindol seja
excretado no leite materno.
Se o tratamento com sertindol for considerado necessário, deve ser considerada a possibilidade de
descontinuar a amamentação.
4.7
Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas
Sertindol não tem efeito sedativo. Contudo, os doentes devem ser aconselhados a não conduzirem ou
operarem máquinas até que seja conhecida a sua susceptibilidade individual.
35
4.8
Efeitos indesejáveis
Efeitos adversos
Em estudos clínicos, os efeitos adversos com uma incidência superior a 1%, associados à utilização do
sertindol e significativamente diferentes dos do placebo, foram (listados por ordem de frequência
decrescente): rinite/congestão nasal, ejaculação anómala (diminuição do volume ejaculatório),
tonturas, boca seca, hipotensão postural, aumento de peso, edema periférico, dispneia, parestesia e
prolongamento do intervalo QT (ver secção 4.4).
Sintomas extrapiramidais (SEP)
As incidências de doentes tratados com sertindol a relatar efeitos adversos relacionados com SEP foi
semelhante às dos doentes tratados com placebo. Adicionalmente, em estudos clínicos controlados por
placebo, a percentagem de doentes medicados com sertindol que necessitaram de medicação anti-SEP
não foi distinguível da dos doentes tratados com placebo.
Algumas das reacções de efeitos adversos vão aparecer no início do tratamento e desaparecer com o
tratamento continuado, como por ex. a hipotensão postural.
A tabela abaixo mostra as reacções adversas ordenadas por classe de sistema de órgão e frequência:
Muito frequentes (>10%)
Frequentes (1-10%)
Pouco frequentes (0,1-1%)
Raros (0,01-0,1%)
Muito raros (<0,01%)
Doenças do metabolismo e da nutrição
Pouco frequentes Hiperglicémia
Doenças do sistema nervoso
Frequentes Tonturas, parestesia
Pouco frequentes Síncope, convulsão, perturbações do movimento (em particular discinésia tardia,
ver secção 4.4)
Raros Têm sido relatados casos de Síndrome Maligno dos Neurolépticos (SMN)
associados ao sertindol (ver secção 4.4)
Cardiopatias
Frequentes Edema periférico
Pouco frequentes Torsade de Pointes (ver secção 4.4)
Vasculopatias
Frequentes Hipotensão postural (ver secção 4.4)
Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino
Muito frequentes Rinite/congestão nasal
Frequentes Dispneia
Doenças gastrointestinais
Frequentes Secura de boca
Doenças dos órgãos genitais e da mama
Frequentes Ejaculação anómala (diminuição do volume ejaculatório)
Exames complementares de diagnóstico
Frequentes Aumento de peso, intervalo QT prolongado, pesquisa de glóbulos vermelhos na
urina positiva, pesquisa de glóbulos brancos na urina positiva
4.9
Sobredosagem
A experiência com sertindol em sobredosagens agudas é limitada. Ocorreram casos fatais. No entanto,
os doentes a tomarem doses estimadas até 840 mg recuperaram sem sequelas. Os sinais e sintomas de
sobredosagem relatados foram sonolência, discurso lentificado, taquicardia, hipotensão e
36
prolongamento transitório do intervalo QTc. Foram observados casos de Torsades de Pointes,
frequentemente em combinação com outros fármacos conhecidos por induzir TdP.
Tratamento
No caso de sobredosagem aguda, deve ser garantido o estabelecimento das vias aéreas, bem como a
manutenção de uma oxigenação adequada.
Deve ser iniciada imediatamente a monitorização contínua por ECG e dos sinais vitais. Se o intervalo
QTc está prolongado, é recomendado que o doente seja monitorizado até que o intervalo QTc esteja
normalizado. A semi-vida do sertindol de 2 a 4 dias deve ser levada em consideração.
Deve ser estabelecido acesso intravenoso, bem como considerada a administração de carvão activado
com um laxante. Deve ser considerada a possibilidade de envolvimento de múltiplos fármacos.
Não existe nenhum antídoto específico para sertindol e este não é dialisável, portanto devem ser
instituídas medidas de suporte apropriadas. A hipotensão e o colapso circulatório devem ser tratados
com medidas apropriadas, tais como fluídos intravenosos. Se são utilizados agentes
simpaticomiméticos para suporte vascular, a adrenalina e a dopamina devem ser utilizadas com
precaução, pois a estimulação β combinada com o antagonismo-α1 associado ao sertindol podem
agravar a hipotensão.
No caso de ser administrada terapêutica anti-arrítmica, agentes como a quinidina, a disopiramida e a
procainamida podem causar, teoricamente, efeitos nocivos de prolongamento do intervalo QT, que
podem ser aditivos aos do sertindol.
Em casos de sintomas extrapiramidais graves, deve ser administrada medicação anti-colinérgica. Deve
ser mantida uma apertada vigilância e monitorização médica até que o doente esteja totalmente
recuperado.
5.
PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS
5.1
Propriedades farmacodinâmicas
Grupo farmacoterapêutico: antipsicóticos selectivos límbicos, Código ATC: N05A E 03
Foi proposto que o perfil neurofarmacológico do sertindol, como fármaco antipsicótico, seja derivado
do seu efeito inibidor selectivo dos neurónios mesolímbicos dopaminérgicos e devido aos efeitos
inibidores equilibrados sobre os receptores centrais D2 da dopamina e 5HT2 da serotonina, bem como
sobre os receptores α1-adrenérgicos.
Em estudos farmacológicos com animais, sertindol inibiu espontaneamente os neurónios
dopaminérgicos activos da região mesolímbica ventral tegumental do cérebro (VTA), com uma
relação de selectividade superior a 100 comparada com os neurónios dopaminérgicos da substantia
nigra pars compacta (SNC). Pensa-se que a inibição da actividade da SNC esteja envolvida nos
efeitos adversos de alterações do movimento (SEP) associados a muitos fármacos antipsicóticos.
Os fármacos antipsicóticos são conhecidos por aumentarem os níveis séricos de prolactina, através do
bloqueio dopaminérgico. Os níveis de prolactina em doentes a receber sertindol permaneceram dentro
dos limites normais, tanto em estudos de curto duração como de tratamento de longa duração (um
ano).
Sertindol não apresenta efeito nos receptores muscarínicos e histamínicos H1. Isto é confirmado pela
ausência de efeitos anticolinérgicos e sedativos relacionados com estes receptores.
37
5.2
Propriedades farmacocinéticas
A eliminação do sertindol ocorre através do metabolismo hepático, com uma semi-vida terminal média
de aproximadamente 3 dias. A depuração do sertindol diminui com doses múltiplas para uma média de
cerca de 14 l/h (as mulheres têm aproximadamente menos 20% de depuração aparente que os homens,
embora as depurações corrigidas pela massa sejam comparáveis). Portanto, após administração de
doses múltiplas a acumulação é superior à prevista com uma dose única, devido a um aumento da
biodisponibilidade sistémica. Contudo, no estado estacionário, a depuração é dose-independente e as
concentrações plasmáticas são proporcionais à dose. Existe uma variabilidade inter-individual
moderada na farmacocinética do sertindol, o que se deve ao polimorfismo no citocromo P450 2D6
(CYP2D6). Os doentes com insuficiência desta enzima hepática têm a depuração do sertindol
diminuída de 1/2 a 1/3, relativamente aos que são metabolizadores extensos da CYP2D6. Estes
metabolizadores fracos (até 10% da população) vão, portanto, ter níveis plasmáticos 2-3 vezes
superiores ao normal. A concentração de sertindol não é indicativa do efeito terapêutico para cada
doente; portanto, a individualização da dose é melhor alcançada através da avaliação do efeito
terapêutico e da tolerabilidade.
Absorção
O sertindol é bem absorvido com uma tmax após uma administração oral de aproximadamente 10 horas.
Diferentes dosagens são bioequivalentes. Os alimentos e os anti-ácidos alumínio-magnésio não
apresentam um efeito clinicamente significativo na velocidade e na extensão de absorção do sertindol.
Distribuição
O volume aparente de distribuição (Vβ/F) do sertindol após administração de doses múltiplas é,
aproximadamente, de 20 l/kg. O sertindol liga-se em cerca de 99,5% às proteínas plasmáticas,
principalmente à albumina e à glicoproteína ácida α1. Em doentes tratados com as doses
recomendadas, 90% das concentrações medidas encontram-se abaixo dos 140 ng/ml (~320 nmol/L).
Sertindol penetra nos glóbulos vermelhos com uma relação de sangue/plasma de 1,0. O sertindol
penetra facilmente a barreira hemato-encefálica e a barreira placentária.
Metabolismo
Foram identificados dois metabolitos no plasma humano: desidrosertindol (oxidação do anel de
imidazolidinona) e norsertindol (N-desalquilação). As concentrações de desidrosertindol e norsertindol
são aproximadamente de 80% e 40% respectivamente, do composto original, no estado estacionário. A
actividade do sertindol é devida principalmente ao composto original, não parecendo que os
metabolitos tenham efeitos farmacológicos significativos nos seres humanos.
Excreção
Sertindol e os seus metabolitos são eliminados muito lentamente, com uma recuperação total de 5060% de uma dose oral radiomarcada 14 dias após a administração. Aproximadamente 4% da dose é
excretada na urina como composto de origem e metabolitos, dos quais menos de 1% da dose
representa o composto de origem. A excreção fecal é a principal via de excreção responsável pelo
restante composto original e metabolitos.
5.3
Dados de segurança pré-clínica
O prolongamento QT no ECG, possivelmente devido à inibição do canal de potássio rectificador
retardado (IKr, HERG), tem sido observado em estudos animais. Contudo, sertindol mostra ausência de
pós-despolarizações precoces nas fibras cardíacas de Purkinje de coelho e cão. As pós-despolarizações
precoces são consideradas essenciais no desencadeamento de Torsades de Pointes. Sertindol não
induziu arritmias ventriculares Torsades de Pointes em corações de coelho que foram sujeitos à
ablação do nódulo auriculo-ventricular, apesar da indução experimental de hipocaliémia grave (1,5
mmol) e bradicardia. Contudo, a extrapolação dos achados em animais para o homem relativos ao
prolongamento do intervalo QT e arritmias, deve ser feita com precaução, porque pode existir uma
diferença significativa inter-espécies.
38
Sertindol tem uma toxicidade aguda baixa. Em estudos de toxicidade crónica realizados no rato e cão
(3-5 vezes a exposição clínica) foram observados vários efeitos. Estes efeitos estão em linha com as
propriedades farmacológicas do fármaco.
Estudos de reprodução animal não forneceram evidências de efeitos teratogénicos. Um estudo
peri/pós-natal em ratos revelou uma diminuição na fertilidade das crias numa dose dentro do intervalo
terapêutico em seres humanos (0,2 mg/kg/dia) e em elevadas doses uma sobrevivência das crias
diminuída no período de lactação inicial, aumento de peso reduzido e desenvolvimento tardio das crias
em doses que produziram toxicidade materna.
O acasalamento e a fertilidade foram afectados em ratos adultos machos em doses iguais ou superiores
a 0,14 mg/kg/dia. A disfunção de fertilidade no adulto, a qual foi reversível, foi registada no perfil
farmacológico do sertindol.
Sertindol demonstrou não ser tóxico numa bateria de estudos de genotoxicidade in vitro e in vivo. Os
estudos de carcinogenicidade realizados em ratinhos e ratos não indicaram qualquer desenvolvimento
de tumores relevante para a utilização clínica do sertindol.
6.
INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS
6.1
Lista dos excipientes
<[A ser completado nacionalmente]>
6.2
Incompatibilidades
<[A ser completado nacionalmente]>
6.3
Prazo de validade
<[A ser completado nacionalmente]>
6.4
Precauções especiais de conservação
<[A ser completado nacionalmente]>
6.5
Natureza e conteúdo do recipiente
<[A ser completado nacionalmente]>
6.6
Instruções de utilização e manipulação
<[A ser completado nacionalmente]>
7.
TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
<[A ser completado nacionalmente]>
8.
NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
<[A ser completado nacionalmente]>
39
9.
DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
<[A ser completado nacionalmente]>
10.
DATA DA REVISÃO DO TEXTO
40
ANEXO IV
CONDIÇÕES DAS AUTORIZAÇÕES DE INTRODUÇÃO NO MERCADO
41
Condições das Autorizações de Introdução no Mercado
1.
Os titulares das AIM comprometem-se a prosseguir o estudo randomizado de segurança pós
introdução no mercado (estudo 99824) até decisão do CHMP em contrário. Os titulares das
AIM fornecerão ao CHMP as análises intercalares e o relatório final do estudo 99824 tal como
descrito no protocolo do estudo.
2.
Os titulares das AIM comprometem-se a enviar actualizações semianuais ao Estado-Membro de
Referência relativamente ao progresso do estudo.
3.
Relatórios de Actualização Periódica de Segurança são submetidos, de seis em seis meses, ao
Estado-Membro de Referência, até que o Estado-Membro de Referência decida de outra forma.
4.
O material promocional e educacional será revisto e aprovado pelas Autoridades Competentes
Nacionais dos respectivos países.
5.
A “Carta ao Médico” acordada pelo CHMP será utilizada nos Estados-Membros quando o
sertindol for reintroduzido no mercado da UE.
6.
Os titulares da AIM comprometem-se a implementar o Plano de Farmacovigilância e o Plano de
Mitigação de Riscos logo que estes tenham o acordo do CHMP.
42
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