ANEXO I LISTA DOS NOMES DE FANTASIA, DAS FORMAS FARMACÊUTICAS, DAS DOSAGENS DOS MEDICAMENTOS, DA VIA DE ADMINISTRAÇÃO E DOS TITULARES DAS AUTORIZAÇÕES DE INTRODUÇÃO NO MERCADO NOS ESTADOS-MEMBROS 1 Estado-Membro Áustria Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 4 mg Filmtabletten 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Áustria H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 8 mg Filmtabletten 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Áustria H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg Filmtabletten 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Áustria Áustria H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16 mg Filmtabletten 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Áustria H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 20 mg Filmtabletten 20 mg Comprimido revestido por película Via oral 2 Estado-Membro Áustria Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 24 mg Filmtabletten 24 mg Comprimido revestido por película Via oral Bélgica H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Bélgica H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Bélgica H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Bélgica H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral 3 Estado-Membro Bélgica Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Bélgica H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 24 mg Comprimido revestido por película Via oral República Checa H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg 4 mg Comprimido revestido por película Via oral República Checa H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg 12 mg Comprimido revestido por película Via oral República Checa H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16 mg 16 mg Comprimido revestido por película Via oral 4 Estado-Membro República Checa Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 20 mg 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Dinamarca H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Dinamarca H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Dinamarca H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect Dinamarca Via oral Comprimido revestido por película 16 mg 5 Comprimido revestido por película Via oral Estado-Membro Dinamarca Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Dinamarca H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 24 mg Comprimido revestido por película Via oral Estónia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg Comprimido Via oral Estónia Estónia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg Comprimido Via oral Estónia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16 mg Comprimido Via oral 6 Estado-Membro Estónia Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 20 mg Comprimido Via oral Finlândia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Finlândia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Finlândia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Finlândia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral 7 Estado-Membro Finlândia Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Finlândia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 24 mg Comprimido revestido por película Via oral França H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral França H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 8 mg Comprimido revestido por película Via oral França H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral 8 Estado-Membro França Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral França H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral França H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 24 mg Comprimido revestido por película Via oral Alemanha H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Zerdol 4mg 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Alemanha H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Zerdol 8mg 8 mg Comprimido revestido por película Via oral 9 Estado-Membro Alemanha Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 4mg 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Alemanha H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 8mg 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Alemanha H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Alemanha H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16mg 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Alemanha H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 20 mg 20 mg Comprimido revestido por película Comprimido revestido por película Via oral 10 Estado-Membro Alemanha Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 24 mg 24 mg Comprimido revestido por película Via oral Grécia Lundbeck Hellas Kifisias 64 GR-15125 Marousi Greece Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Grécia Lundbeck Hellas Kifisias 64 GR-15125 Marousi Greece Serdolect 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Grécia Lundbeck Hellas Kifisias 64 GR-15125 Marousi Greece Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Grécia Lundbeck Hellas Kifisias 64 GR-15125 Marousi Greece Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Grécia Lundbeck Hellas Kifisias 64 GR-15125 Marousi Greece Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral 11 Estado-Membro Grécia Titular da autorização de introdução no mercado Lundbeck Hellas Kifisias 64 GR-15125 Marousi Greece Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 24 mg Comprimido revestido por película Via oral Hungria H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Hungria H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Hungria H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Hungria H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral 12 Estado-Membro Islândia Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Islândia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Islândia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Islândia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Islândia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral 13 Estado-Membro Islândia Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 24 mg Comprimido revestido por película Via oral Irlanda H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Irlanda H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Irlanda H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Irlanda H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral 14 Estado-Membro Irlanda Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Irlanda H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 24 mg Comprimido revestido por película Via oral Itália H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Itália H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Itália H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral 15 Estado-Membro Itália Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Itália H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Itália H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 24 mg Comprimido revestido por película Via oral ViaLetónia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg 4 mg Comprimido revestido por película Via oral ViaLetónia Letónia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg 12 mg Comprimido revestido por película Via oral 16 Estado-Membro ViaLetónia Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 16 mg 16 mg Comprimido revestido por película Via oral ViaLetónia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 20 mg 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Lituânia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Lituânia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Lituânia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral 17 Estado-Membro Lituânia Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Luxemburgo Lundbeck S.A. 225 Avenue Molière B – 1050 Brussels Bélgica Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Luxemburgo Lundbeck S.A. 225 Avenue Molière B – 1050 Brussels Bélgica Serdolect 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Luxemburgo Lundbeck S.A. 225 Avenue Molière B – 1050 Brussels Bélgica Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Luxemburgo Lundbeck S.A. 225 Avenue Molière B – 1050 Brussels Bélgica Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Luxemburgo Lundbeck S.A. 225 Avenue Molière B – 1050 Brussels Bélgica Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral 18 Estado-Membro Luxemburgo Titular da autorização de introdução no mercado Lundbeck S.A. 225 Avenue Molière B – 1050 Brussels Bélgica Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 24 mg Comprimido revestido por película Via oral Países Baixos H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Países Baixos H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 8 mg 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Países Baixos H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg 12 mg film coated tablet Via oral Países Baixos H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16 mg 16 mg Comprimido revestido por película Via oral 19 Estado-Membro Países Baixos Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 20 mg 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Países Baixos H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 24 mg 24 mg Comprimido revestido por película Via oral Noruega H lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 Denmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Noruega H lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 Denmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Noruega H lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 Denmark Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Noruega H lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 Denmark Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral 20 Estado-Membro Polónia Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Polónia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Polónia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Polónia H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Portugal H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral 21 Estado-Membro Portugal Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral Portugal H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Portugal H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Eslováquia H lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 Copenhagen Denmark Serdolect 4 mg 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Eslováquia H lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 Copenhagen Denmark Serdolect 12 mg 12 mg Comprimido revestido por película Via oral 22 Estado-Membro Eslováquia Titular da autorização de introdução no mercado H lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 Copenhagen Denmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 16 mg 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Eslováquia H lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 Copenhagen Denmark Serdolect 20 mg 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Espanha H. Lundbeck A/S Otillavej 7-9 DK-2500 Köbenhamn Valby Denmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Espanha H. Lundbeck A/S Otillavej 7-9 DK-2500 Köbenhamn Valby Denmark Serdolect 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Espanha H. Lundbeck A/S Otillavej 7-9 DK-2500 Köbenhamn Valby Denmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral 23 Estado-Membro Espanha Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Otillavej 7-9 DK-2500 Köbenhamn Valby Denmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Espanha H. Lundbeck A/S Otillavej 7-9 DK-2500 Köbenhamn Valby Denmark Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Espanha H. Lundbeck A/S Otillavej 7-9 DK-2500 Köbenhamn Valby Denmark Serdolect 24 mg Comprimido revestido por película Via oral Suécia H. Lundbeck A/S Otillavej 7-9 DK-2500 Köbenhamn Valby Denmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Suécia H. Lundbeck A/S Otillavej 7-9 DK-2500 Köbenhamn Valby Denmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral 24 Estado-Membro Suécia Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Otillavej 7-9 DK-2500 Köbenhamn Valby Denmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Suécia H. Lundbeck A/S Otillavej 7-9 DK-2500 Köbenhamn Valby Denmark Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Reino Unido H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 4 mg Comprimido revestido por película Via oral Reino Unido H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 8 mg Comprimido revestido por película Via oral Reino Unido H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 12 mg Comprimido revestido por película Via oral 25 Estado-Membro Reino Unido Titular da autorização de introdução no mercado H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Denominação Dosagem Forma farmacêutica Via de administração Serdolect 16 mg Comprimido revestido por película Via oral Reino Unido H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 20 mg Comprimido revestido por película Via oral Reino Unido H. Lundbeck A/S Ottiliavej 9 Valby DK-2500 CopenhagenDenmark Serdolect 24 mg Comprimido revestido por película Via oral 26 ANEXO II CONCLUSÕES CIENTÍFICAS E FUNDAMENTOS DA ALTERAÇÃO DOS RESUMOS DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E CONDIÇÕES DAS AUTORIZAÇÕES DE INTRODUÇÃO NO MERCADO APRESENTADOS PELA EMEA 27 CONCLUSÕES CIENTÍFICAS RESUMO DA AVALIAÇÃO CIENTÍFICA DE MEDICAMENTOS QUE CONTÊM SERTINDOL (consultar o Anexo I) O sertindol é um agente antipsicótico atípico. Possui afinidade para os receptores de dopamina, em especial D2, bem como para os receptores serotoninérgicos: 5HT2A e 5HT2C. Inibe também os receptores α1-adrenérgicos, mas não apresenta quase nenhuma afinidade para os receptores histaminérgicos ou colinérgicos. O sertindol é metabolizado tanto pelo CYP 3A4 como pelo CYP 2D6. O sertindol, indicado para o tratamento da esquizofrenia, foi autorizado no Reino Unido em Maio de 1996 e, subsequentemente, noutros Estados-Membros europeus, através do Procedimento de Reconhecimento Mútuo. A segurança cardiovascular do sertindol foi questionada pela primeira vez em 1998, quando se verificou que a taxa de notificação de mortes súbitas inexplicáveis e de arritmias cardíacas associadas ao sertindol (através da base de dados ADROIT do Reino Unido) era superior à registada para outros antipsicóticos atípicos. Esse sinal acabou por levar os Países Baixos a suspender as Autorizações de Introdução no Mercado e a submeter a questão à apreciação do CHMP ao abrigo do procedimento 1 previsto no artigo 36.º da Directiva 2001/83/CE, com a última redacção que lhe foi dada . Na sequência do procedimento de arbitragem de acordo com o artigo 36.º, os medicamentos contendo sertindol foram suspensos na UE a 20 de Janeiro de 2000. Subsequentemente, a suspensão foi renovada, a 22 de Fevereiro de 2001, devido a preocupações relacionadas com o risco de reacções adversas graves cardiovasculares, tais como o prolongamento do intervalo QT e mortes súbitas. Posteriormente à suspensão e à subsequente renovação da suspensão do sertindol, o titular da AIM apresentou dados. Em Outubro de 2001, o CHMP chegou a um parecer favorável em relação ao sertindol e recomendou que a suspensão das Autorizações de Introdução no Mercado fosse levantada. A Decisão da Comissão foi emitida em Junho de 2002, incluindo um Resumo das Características do Medicamento revisto que continha uma indicação limitada e advertências e precauções especiais de utilização adicionais; as condições foram estabelecidas no anexo IV da Decisão da Comissão. Algumas condições da Decisão da Comissão dizem respeito a uma restrição das actividades de comercialização e de lançamento do sertindol, i.e., os doentes apenas serão tratados com sertindol num ambiente de ensaio clínico. Em 29 de Outubro de 2004, o titular da AIM solicitou ao CHMP que revisse as condições definidas na Decisão da Comissão de 26 de Junho de 2002, especificamente em relação às actividades de comercialização e de lançamento do sertindol, de forma a poder disponibilizar o sertindol aos doentes para além dos ensaios clínicos, isto é, em condições normais de prescrição. Para apoiar este pedido, os titulares da AIM apresentaram dados intercalares de estudos pós autorização de introdução no mercado anteriormente pedidos pelo CHMP, nomeadamente o estudo de vigilância pós autorização de introdução no mercado (Estudo 99823) e o estudo randomizado de segurança pós autorização de introdução no mercado (Estudo 99824). O CHMP analisou os dados apresentados pelos titulares da AIM, principalmente os do estudo 99824 (no estudo 99823 apenas forma recrutados dois doentes), tendo concluído que os dados não indicam um excesso de mortalidade global. Existia um excesso no risco de acontecimentos adversos cardiovasculares, mas concordou-se que tal pode ser devido a uma monitorização regular por ECG. O CHMP concluiu que as restrições das actividades de comercialização e de lançamento podem ser levantadas na condição de que o estudo 99824 seja continuado e de que os titulares das AIM forneçam 1 Corresponde ao artigo 15.º- A da Directiva 75/319/EEC, para os procedimentos desencadeados antes de 18 de Dezembro de 2001 28 as análises intercalares e o relatório final do estudo descrito no protocolo, até decisão em contrário do CHMP. O CHMP fez notar que os doentes foram estreitamente monitorizados, em particular no que se refere a eventos cardíacos. O CHMP é da opinião que tal monitorização clínica é muito mais difícil de assegurar na prática clínica real, pelo que concluiu que o RCM deverá conter advertências mais veementes, nas secções 4.2 e 4.4 do RCM, recomendando uma monitorização cardíaca periódica mais regular com ECG dos doentes durante a terapêutica. Além disso, um Plano de Farmacovigilância e um Plano de Mitigação de Riscos deverão ser implementados logo que tenham sido acordados com o CHMP. FUNDAMENTOS DA ALTERAÇÃO DOS RESUMOS DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO E CONDIÇÕES DAS AUTORIZAÇÕES DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Considerando que: • o Comité teve em conta as informações adicionais fornecidas pelos titulares das AIM no que respeita ao perfil de segurança cardiovascular do sertindol; • o Comité considerou que os dados não indicam um excesso de mortalidade global. Existia um excesso no risco de acontecimentos adversos cardiovasculares, mas concordou-se que tal pode ser devido à monitorização regular por ECG; • o CHMP concluiu que as restrições das actividades de comercialização e de lançamento podem ser levantadas, na condição de que o estudo 99824 seja continuado e de que os titulares das AIM forneçam as análises intercalares e os relatórios finais do estudo descrito no protocolo, até decisão em contrário do CHMP; • o CHMP concluiu que o RCM deve conter advertências mais veementes, nas secções 4.2 e 4.4 do RCM, recomendando uma monitorização periódica cardíaca dos doentes, com ECG mais regulares durante a terapêutica; • o CHMP concluiu que um Plano de Farmacovigilância e um Plano de Mitigação de Riscos deverão ser implementados logo que tenham o acordo do CHMP. O CHMP recomenda a manutenção das Autorizações de Introdução no Mercado com as alterações do Resumo das Características do Medicamento e as condições das Autorizações de Introdução no Mercado constantes, respectivamente, nos Anexos III e IV. 29 ANEXO III RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO 30 1. DENOMINAÇÃO DO MEDICAMENTO {Nome (de fantasia) do medicamento <dosagem> <forma farmacêutica>} [ A ser completado nacionalmente] 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada <comprimido> <comprimido revestido por película> contém <4 mg><8 mg><12 mg><16 mg> <20 mg><24 mg> sertindole. Excipientes, ver secção 6.1. <[A ser completado nacionalmente]> 3. FORMA FARMACÊUTICA <Comprimido> <Comprimido Revestido por película> <[A ser completado nacionalmente]> 4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas Sertindol está indicado para o tratamento da esquizofrenia. Devido a motivos de segurança cardiovascular, sertindol deve ser apenas utilizado em doentes que apresentam intolerância a, pelo menos, um outro agente antipsicótico. Sertindol não deve ser utilizado em situações de emergência para alívio rápido de sintomas em doentes com perturbações agudas. 4.2 Posologia e Modo de administração Sertindol é administrado oralmente uma vez por dia com ou sem alimentos. Em doentes em quem seja necessário um efeito de sedação, pode ser administrada, em conjunto, uma benzodiazepina. Nota: É necessário haver uma monitorização por ECG antes e durante o tratamento com sertindol, ver secção 4.4. Estudos clínicos mostraram que o sertindol prolonga o intervalo QT numa extensão maior do que os outros antipsicóticos. Assim, o sertindol deve ser apenas usado em doentes intolerantes a pelo menos um dos outros agentes antipsicóticos. Os médicos prescritores devem cumprir totalmente com as medidas de segurança requeridas: ver secção 4.3 e 4.4. Titulação Todos os doentes devem ser iniciados com sertindol 4 mg/dia. A dose deve ser aumentada por incrementos de 4 mg após 4-5 dias em cada dose, até que a dose de manutenção óptima entre 12-20 mg seja atingida. Devido à actividade bloqueadora-α1 do sertindol, podem ocorrer sintomas de hipotensão postural, durante o período inicial de titulação de dose. O risco de hipotensão postural está significativamente aumentado no caso de ser administrada uma dose inicial de 8 mg ou de ser efectuado um aumento de dose rápido. 31 Manutenção Dependendo da resposta individual de cada doente, a dose pode ser aumentada até 20 mg/dia. Apenas em casos excepcionais, pode ser considerada uma dose máxima de 24 mg, na medida em que os estudos clínicos não demonstraram haver uma melhoria consistente da eficácia com doses superiores a 20 mg, e o prolongamento do intervalo QT pode ser aumentado no limite superior do intervalo posológico. A pressão arterial dos doentes deve ser monitorizada durante a titulação e no início do tratamento de manutenção. Idosos Um estudo farmacocinético revelou não existir diferença entre indivíduos jovens e idosos. Contudo, só estão disponíveis dados limitados de estudos clínicos em doentes com mais de 65 anos de idade. O tratamento só deve ser iniciado após um cuidadoso exame cardiovascular. Pode ser apropriado fazer uma titulação mais lenta e doses de manutenção inferiores nos doentes idosos (ver secção 4.4). Crianças e adolescentes com idade inferior a 18 anos Não foram estabelecidas a segurança e a eficácia do sertindol em crianças e adolescentes. Função renal diminuída Sertindol pode ser administrado na posologia habitual em doentes com insuficiência renal (ver secção 4.3.). A farmacocinética do sertindol não é afectada pela hemodiálise. Função hepática diminuída Os doentes com insuficiência hepática ligeira / moderada necessitam de uma titulação mais lenta e de uma dose de manutenção inferior. Re-titulação do sertindol em doentes cujo tratamento foi previamente descontinuado Quando se reinicia o tratamento em doentes que fizeram um intervalo inferior a uma semana sem sertindol, não é necessário re-titulação do sertindol, podendo ser reintroduzida a sua dose de manutenção. De outro modo, o esquema de titulação deve ser seguido. Deve ser efectuado um ECG antes de se iniciar a re-titulação do sertindol. Substituição de outros antipsicóticos O tratamento com sertindol pode ser iniciado de acordo com o esquema de titulação recomendado concomitantemente com a descontinuação de outros antipsicóticos orais. Para doentes medicados com antipsicóticos na forma “depot”, sertindol é iniciado em substituição da injecção “depot” seguinte. 4.3 Contra-indicações Hipersensibilidade ao sertindol ou a qualquer dos excipientes. Sertindol está contra-indicado em doentes com hipocaliémia não corrigida conhecida e, doentes com hipomagnesémia não corrigida conhecida. Sertindol está contra-indicado em doentes com história de doença cardíaca clinicamente significativa, insuficiência cardíaca congestiva, hipertrofia cardíaca, arritmia ou bradicardia (inferior a 50 batimentos por minuto). Para além disso, sertindol não deve ser iniciado em doentes com síndroma QT longo congénito ou história familiar desta doença ou em doentes com prolongamento do intervalo QT adquirido conhecido (QTc acima de 450 mseg em homens e 470 mseg em mulheres). Sertindol está contra-indicado em doentes medicados com fármacos conhecidos por prolongarem significativamente o intervalo QT. As classes relevantes incluem: Anti-arrítmicos de classe Ia e III (por ex.: quinidina, amiodarona, sotalol, dofetilide) 32 - Alguns antipsicóticos (por ex.: tioridazina) Alguns macrólidos (por ex.: eritromicina) Alguns anti-histamínicos (por ex.: terfenadina, astemizole) Alguns antibióticos do grupo das quinolonas (por ex.: gatifloxacina, moxifloxacina) A lista acima discriminada não é exaustiva, estando outros fármacos conhecidos por aumentar o intervalo QT (por ex.: cisapride, lítio) também contra-indicados. A co-administração de sertindol está contra-indicada com fármacos conhecidos por inibirem de forma potente as enzimas do citocromo P450 3A hepático (ver secção 4.5). As classes relevantes incluem: Tratamento sistémico com agentes anti-fúngicos azólicos (por ex.: cetoconazol, itraconazol) Alguns antibióticos macrólidos (por ex.: eritromicina, claritromicina) Inibidores da protease do HIV (por ex.: indinavir) Alguns bloqueadores de canais de cálcio (por ex.: diltiazem, verapamil) A lista acima discriminada não é exaustiva, estando outros fármacos conhecidos por inibirem de forma potente o CYP3A (por ex.: cimetidina) também contra-indicados. Sertindol está contra-indicado em doentes com insuficiência hepática grave. 4.4 Advertências e precauções especiais de utilização Cardiovascular Estudos clínicos revelaram que sertindol prolonga o intervalo QT numa extensão superior àde alguns outros antipsicóticos. O prolongamento médio do intervalo QT é maior no limite superior do intervalo posológico recomendado (20 e 24 mg) O prolongamento do intervalo QTc em alguns fármacos está associado à capacidade de causar arritmias do tipo Torsades de Pointes (TdP), (uma taquicardia ventricular polimórfica potencialmente fatal) e morte súbita. Contudo, os dados clínicos e pré clínicos não puderam confirmar se sertindol é mais arritmogénico que os outros antipsicóticos. Portanto, sertindol deve ser apenas utilizado em doentes intolerantes a, pelo menos, um outro agente antipsicótico. Os médicos prescritores devem cumprir totalmente com as medidas de segurança requeridas. Monitorização por ECG: A monitorização por ECG é obrigatória antes e durante o tratamento com sertindol. Sertindol está contra-indicado se for observado um intervalo QTc superior a 450 mseg no homem ou 470 mseg nas mulheres na linha de base. A monitorização por ECG deve ser efectuada na linha de base, após se ter atingido o estado de equilíbrio durante 3 semanas ou quando se atingem os 16 mg, e novamente após 3 meses de tratamento. Durante o tratamento de manutenção é necessário fazer um ECG em cada 3 meses. Durante o tratamento de manutenção, as medições do ECG devem ser efectuadas antes e após qualquer aumento da dose. É recomendado um ECG após a adição ou aumento da dose de medicação concomitante que possa aumentar a concentração de sertindol (ver secção 4.5). Se for observado um intervalo QTc superior a 500 mseg durante o tratamento com sertindol, o tratamento deve ser descontinuado. Para doentes que experimentem sintomas tais como palpitações, convulsões ou síncope que possam indicar a ocorrência de arritmias, o médico prescritor deve iniciar a avaliação com urgência, incluindo a execução de um ECG. A monitorização por ECG deve ser idealmente efectuada de manhã sendo a fórmula de Bazett ou Fridericia preferidas para o cálculo do intervalo QTc. O risco de prolongamento do intervalo QT está aumentado em doentes a receber tratamento concomitante com fármacos que prolongam o intervalo QTc ou fármacos que inibam o metabolismo do sertindol (ver secção 4.3). 33 Os níveis basais séricos de potássio e magnésio devem ser medidos antes de se iniciar o tratamento com sertindol em doentes com risco de perturbações electrolíticas significativas. O potássio e o magnésio séricos baixos devem ser corrigidos antes de se continuar com o tratamento. A monitorização do potássio sérico é recomendada para doentes que registem vómitos, diarreia, tratamento com diuréticos poupadores de potássio, ou outro tipo de perturbação electrolítica. Devido à actividade bloqueadora-α1 do sertindol, podem ocorrer sintomas de hipotensão postural, no período inicial de titulação da dose. Os fármacos antipsicóticos podem inibir os efeitos dos agonistas da dopamina. Sertindol deve ser utilizado com precaução em doentes com doença de Parkinson. Alguns Inibidores Selectivos da Recaptação da Serotonina (ISRS), tais como a fluoxetina e a paroxetina (inibidores potentes da CYP2D6), podem aumentar os níveis plasmáticos de sertindol por um factor de 2 a 3. Por conseguinte, o sertindol apenas deve ser usado concomitantemente com estes fármacos com extrema precaução, e somente se o potencial benefício compensar o risco. Pode ser necessária uma dose de manutenção mais baixa e monitorização cuidada por ECG antes e depois de cada ajustamento de dose destes fármacos (ver secção 4.5). Sertindol deve ser usado com precaução em doentes que se sabe serem metabolizadores fracos CYP2D6 (ver secção 4.5). Uso nos idosos: Tendo em conta o aumento significativo do risco de doença cardiovascular nos idosos, o sertindol deve ser usado com cuidado em doentes com mais de 65 anos de idade. O tratamento apenas deve ser iniciado após um exame cardiovascular cuidado (ver secção 4.2). Função hepática diminuída Os doentes com disfunção hepática ligeira/moderada devem ser rigorosamente vigiados. É recomendado uma titulação mais lenta e uma dose de manutenção inferior. Discinésia tardia Pensa-se que a discinésia tardia seja causada pela hipersensibilidade dos receptores dopaminérgicos na zona dos gânglios basais, como resultado dum bloqueio crónico dos receptores pelos antipsicóticos. Foi observado em estudos clínicos, durante o tratamento com sertindol, uma baixa incidência de sintomas extrapiramidais (comparável com a do placebo). Contudo, o tratamento a longo prazo com compostos antipsicóticos (especialmente em doses elevadas) está associado ao risco de discinésia tardia. Se aparecerem sinais de discinésia tardia, deve ser considerada a redução da dose ou interrupção do tratamento. Convulsões Sertindol deve ser utilizado com precaução em doentes com história de convulsões. Síndroma Maligno dos Neurolépticos Um complexo de sintomas potencialmente fatal, por vezes denominado Síndroma Maligno dos Neurolépticos (SMN), foi relatado em associação de fármacos antipsicóticos. A gestão do SMN deve incluir a interrupção imediata dos fármacos antipsicóticos. Descontinuação Após a interrupção abrupta de fármacos antipsicóticos, foram descritos sintomas agudos de privação, incluindo náuseas, vómitos, sudação e insónia. Podem ocorrer também recorrência de sintomas psicóticos, bem como o aparecimento de perturbações dos movimentos involuntários (tais como acatisia, distonia e discinésia). É aconselhável, portanto, a descontinuação gradual da terapêutica. 34 4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção Os aumentos do intervalo QT relacionados com o tratamento com sertindol podem ser exacerbados pela co-administração de outros fármacos conhecidos por aumentarem significativamente o intervalo QT. A co-administração destes fármacos está, portanto, contra-indicada (ver secção 4.3). Tal interacção pode ocorrer, por exemplo, entre a quinidina e sertindol. Além dos efeitos no prolongamento do intervalo QT (ver secção 4.3), a CYP2D6 é acentuadamente inibida pela quinidina. Sertindol é extensamente metabolizado pelas iso-enzimas CYP2D6 e CYP3A do sistema do citrocromo P450. A iso-enzima CYP2D6 é polimórfica na população e ambas as iso-enzimas podem ser inibidas por uma variedade de agentes psicotrópicos e outros fármacos (ver secção 4.4). CYP2D6 A concentração plasmática do sertindol é aumentada por um factor 2-3 em doentes que tomam fluoxetina ou paroxetina (inibidores potentes da CYP2D6), pelo que, sertindol deve apenas ser usado com estes ou outros inibidores CYP2D6 com extrema precaução. Pode ser necessária uma dose de manutenção de sertindol mais baixa, devendo proceder-se à monitorização cuidada por ECG, antes e depois de cada ajustamento da dose destes fármacos. (ver secção 4.4) CYP3A: Foram verificados pequenos aumentos (<25%) nas concentrações plasmáticas do sertindol com antibióticos da classe dos macrólidos (por ex. eritromicina, um inibidor CYP3A) e antagonistas dos canais de cálcio (diltiazem, verapamilo). Contudo, as consequências poderiam ser maiores nos metabolizadores fracos CYP2D6 (dado que a eliminação do sertindol pelas CYP2D6 e CYP3A seria afectada). Por conseguinte, uma vez que não é possível identificar por rotina os doentes metabolizadores fracos CYP2D6, é contra indicada a administração concomitante de inibidores de CYP3A e sertindol, pois pode conduzir a um aumento significativo dos níveis de sertindol (ver secção 4.3). O metabolismo do sertindol pode ser aumentado de forma significativa por agentes conhecidos por induzirem as isoenzimas CYP, especialmente a rifampicina, carbamazepina, fenitoína, e fenobarbital as quais podem diminuir as concentrações plasmáticas do sertindol por um factor de 2 a 3. A reduzida eficácia antipsicótica em doentes a receber estes fármacos ou outros agentes indutores, requer um ajustamento na dose de sertindol para o limite superior de intervalo posológico. 4.6 Gravidez e aleitamento Gravidez A segurança do sertindol durante a gravidez não foi estabelecida. Sertindol não foi teratogénico em estudos de reprodução em animais. Um estudo peri/pós-natal em ratos revelou uma diminuição na fertilidade das crias, numa dose dentro do intervalo terapêutico para os seres humanos (ver secção 5.3). Consequentemente, sertindol não deve ser utilizado durante a gravidez. Aleitamento Não foram efectuados estudos em mães a amamentar. Contudo, é esperado que sertindol seja excretado no leite materno. Se o tratamento com sertindol for considerado necessário, deve ser considerada a possibilidade de descontinuar a amamentação. 4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas Sertindol não tem efeito sedativo. Contudo, os doentes devem ser aconselhados a não conduzirem ou operarem máquinas até que seja conhecida a sua susceptibilidade individual. 35 4.8 Efeitos indesejáveis Efeitos adversos Em estudos clínicos, os efeitos adversos com uma incidência superior a 1%, associados à utilização do sertindol e significativamente diferentes dos do placebo, foram (listados por ordem de frequência decrescente): rinite/congestão nasal, ejaculação anómala (diminuição do volume ejaculatório), tonturas, boca seca, hipotensão postural, aumento de peso, edema periférico, dispneia, parestesia e prolongamento do intervalo QT (ver secção 4.4). Sintomas extrapiramidais (SEP) As incidências de doentes tratados com sertindol a relatar efeitos adversos relacionados com SEP foi semelhante às dos doentes tratados com placebo. Adicionalmente, em estudos clínicos controlados por placebo, a percentagem de doentes medicados com sertindol que necessitaram de medicação anti-SEP não foi distinguível da dos doentes tratados com placebo. Algumas das reacções de efeitos adversos vão aparecer no início do tratamento e desaparecer com o tratamento continuado, como por ex. a hipotensão postural. A tabela abaixo mostra as reacções adversas ordenadas por classe de sistema de órgão e frequência: Muito frequentes (>10%) Frequentes (1-10%) Pouco frequentes (0,1-1%) Raros (0,01-0,1%) Muito raros (<0,01%) Doenças do metabolismo e da nutrição Pouco frequentes Hiperglicémia Doenças do sistema nervoso Frequentes Tonturas, parestesia Pouco frequentes Síncope, convulsão, perturbações do movimento (em particular discinésia tardia, ver secção 4.4) Raros Têm sido relatados casos de Síndrome Maligno dos Neurolépticos (SMN) associados ao sertindol (ver secção 4.4) Cardiopatias Frequentes Edema periférico Pouco frequentes Torsade de Pointes (ver secção 4.4) Vasculopatias Frequentes Hipotensão postural (ver secção 4.4) Doenças respiratórias, torácicas e do mediastino Muito frequentes Rinite/congestão nasal Frequentes Dispneia Doenças gastrointestinais Frequentes Secura de boca Doenças dos órgãos genitais e da mama Frequentes Ejaculação anómala (diminuição do volume ejaculatório) Exames complementares de diagnóstico Frequentes Aumento de peso, intervalo QT prolongado, pesquisa de glóbulos vermelhos na urina positiva, pesquisa de glóbulos brancos na urina positiva 4.9 Sobredosagem A experiência com sertindol em sobredosagens agudas é limitada. Ocorreram casos fatais. No entanto, os doentes a tomarem doses estimadas até 840 mg recuperaram sem sequelas. Os sinais e sintomas de sobredosagem relatados foram sonolência, discurso lentificado, taquicardia, hipotensão e 36 prolongamento transitório do intervalo QTc. Foram observados casos de Torsades de Pointes, frequentemente em combinação com outros fármacos conhecidos por induzir TdP. Tratamento No caso de sobredosagem aguda, deve ser garantido o estabelecimento das vias aéreas, bem como a manutenção de uma oxigenação adequada. Deve ser iniciada imediatamente a monitorização contínua por ECG e dos sinais vitais. Se o intervalo QTc está prolongado, é recomendado que o doente seja monitorizado até que o intervalo QTc esteja normalizado. A semi-vida do sertindol de 2 a 4 dias deve ser levada em consideração. Deve ser estabelecido acesso intravenoso, bem como considerada a administração de carvão activado com um laxante. Deve ser considerada a possibilidade de envolvimento de múltiplos fármacos. Não existe nenhum antídoto específico para sertindol e este não é dialisável, portanto devem ser instituídas medidas de suporte apropriadas. A hipotensão e o colapso circulatório devem ser tratados com medidas apropriadas, tais como fluídos intravenosos. Se são utilizados agentes simpaticomiméticos para suporte vascular, a adrenalina e a dopamina devem ser utilizadas com precaução, pois a estimulação β combinada com o antagonismo-α1 associado ao sertindol podem agravar a hipotensão. No caso de ser administrada terapêutica anti-arrítmica, agentes como a quinidina, a disopiramida e a procainamida podem causar, teoricamente, efeitos nocivos de prolongamento do intervalo QT, que podem ser aditivos aos do sertindol. Em casos de sintomas extrapiramidais graves, deve ser administrada medicação anti-colinérgica. Deve ser mantida uma apertada vigilância e monitorização médica até que o doente esteja totalmente recuperado. 5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas Grupo farmacoterapêutico: antipsicóticos selectivos límbicos, Código ATC: N05A E 03 Foi proposto que o perfil neurofarmacológico do sertindol, como fármaco antipsicótico, seja derivado do seu efeito inibidor selectivo dos neurónios mesolímbicos dopaminérgicos e devido aos efeitos inibidores equilibrados sobre os receptores centrais D2 da dopamina e 5HT2 da serotonina, bem como sobre os receptores α1-adrenérgicos. Em estudos farmacológicos com animais, sertindol inibiu espontaneamente os neurónios dopaminérgicos activos da região mesolímbica ventral tegumental do cérebro (VTA), com uma relação de selectividade superior a 100 comparada com os neurónios dopaminérgicos da substantia nigra pars compacta (SNC). Pensa-se que a inibição da actividade da SNC esteja envolvida nos efeitos adversos de alterações do movimento (SEP) associados a muitos fármacos antipsicóticos. Os fármacos antipsicóticos são conhecidos por aumentarem os níveis séricos de prolactina, através do bloqueio dopaminérgico. Os níveis de prolactina em doentes a receber sertindol permaneceram dentro dos limites normais, tanto em estudos de curto duração como de tratamento de longa duração (um ano). Sertindol não apresenta efeito nos receptores muscarínicos e histamínicos H1. Isto é confirmado pela ausência de efeitos anticolinérgicos e sedativos relacionados com estes receptores. 37 5.2 Propriedades farmacocinéticas A eliminação do sertindol ocorre através do metabolismo hepático, com uma semi-vida terminal média de aproximadamente 3 dias. A depuração do sertindol diminui com doses múltiplas para uma média de cerca de 14 l/h (as mulheres têm aproximadamente menos 20% de depuração aparente que os homens, embora as depurações corrigidas pela massa sejam comparáveis). Portanto, após administração de doses múltiplas a acumulação é superior à prevista com uma dose única, devido a um aumento da biodisponibilidade sistémica. Contudo, no estado estacionário, a depuração é dose-independente e as concentrações plasmáticas são proporcionais à dose. Existe uma variabilidade inter-individual moderada na farmacocinética do sertindol, o que se deve ao polimorfismo no citocromo P450 2D6 (CYP2D6). Os doentes com insuficiência desta enzima hepática têm a depuração do sertindol diminuída de 1/2 a 1/3, relativamente aos que são metabolizadores extensos da CYP2D6. Estes metabolizadores fracos (até 10% da população) vão, portanto, ter níveis plasmáticos 2-3 vezes superiores ao normal. A concentração de sertindol não é indicativa do efeito terapêutico para cada doente; portanto, a individualização da dose é melhor alcançada através da avaliação do efeito terapêutico e da tolerabilidade. Absorção O sertindol é bem absorvido com uma tmax após uma administração oral de aproximadamente 10 horas. Diferentes dosagens são bioequivalentes. Os alimentos e os anti-ácidos alumínio-magnésio não apresentam um efeito clinicamente significativo na velocidade e na extensão de absorção do sertindol. Distribuição O volume aparente de distribuição (Vβ/F) do sertindol após administração de doses múltiplas é, aproximadamente, de 20 l/kg. O sertindol liga-se em cerca de 99,5% às proteínas plasmáticas, principalmente à albumina e à glicoproteína ácida α1. Em doentes tratados com as doses recomendadas, 90% das concentrações medidas encontram-se abaixo dos 140 ng/ml (~320 nmol/L). Sertindol penetra nos glóbulos vermelhos com uma relação de sangue/plasma de 1,0. O sertindol penetra facilmente a barreira hemato-encefálica e a barreira placentária. Metabolismo Foram identificados dois metabolitos no plasma humano: desidrosertindol (oxidação do anel de imidazolidinona) e norsertindol (N-desalquilação). As concentrações de desidrosertindol e norsertindol são aproximadamente de 80% e 40% respectivamente, do composto original, no estado estacionário. A actividade do sertindol é devida principalmente ao composto original, não parecendo que os metabolitos tenham efeitos farmacológicos significativos nos seres humanos. Excreção Sertindol e os seus metabolitos são eliminados muito lentamente, com uma recuperação total de 5060% de uma dose oral radiomarcada 14 dias após a administração. Aproximadamente 4% da dose é excretada na urina como composto de origem e metabolitos, dos quais menos de 1% da dose representa o composto de origem. A excreção fecal é a principal via de excreção responsável pelo restante composto original e metabolitos. 5.3 Dados de segurança pré-clínica O prolongamento QT no ECG, possivelmente devido à inibição do canal de potássio rectificador retardado (IKr, HERG), tem sido observado em estudos animais. Contudo, sertindol mostra ausência de pós-despolarizações precoces nas fibras cardíacas de Purkinje de coelho e cão. As pós-despolarizações precoces são consideradas essenciais no desencadeamento de Torsades de Pointes. Sertindol não induziu arritmias ventriculares Torsades de Pointes em corações de coelho que foram sujeitos à ablação do nódulo auriculo-ventricular, apesar da indução experimental de hipocaliémia grave (1,5 mmol) e bradicardia. Contudo, a extrapolação dos achados em animais para o homem relativos ao prolongamento do intervalo QT e arritmias, deve ser feita com precaução, porque pode existir uma diferença significativa inter-espécies. 38 Sertindol tem uma toxicidade aguda baixa. Em estudos de toxicidade crónica realizados no rato e cão (3-5 vezes a exposição clínica) foram observados vários efeitos. Estes efeitos estão em linha com as propriedades farmacológicas do fármaco. Estudos de reprodução animal não forneceram evidências de efeitos teratogénicos. Um estudo peri/pós-natal em ratos revelou uma diminuição na fertilidade das crias numa dose dentro do intervalo terapêutico em seres humanos (0,2 mg/kg/dia) e em elevadas doses uma sobrevivência das crias diminuída no período de lactação inicial, aumento de peso reduzido e desenvolvimento tardio das crias em doses que produziram toxicidade materna. O acasalamento e a fertilidade foram afectados em ratos adultos machos em doses iguais ou superiores a 0,14 mg/kg/dia. A disfunção de fertilidade no adulto, a qual foi reversível, foi registada no perfil farmacológico do sertindol. Sertindol demonstrou não ser tóxico numa bateria de estudos de genotoxicidade in vitro e in vivo. Os estudos de carcinogenicidade realizados em ratinhos e ratos não indicaram qualquer desenvolvimento de tumores relevante para a utilização clínica do sertindol. 6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes <[A ser completado nacionalmente]> 6.2 Incompatibilidades <[A ser completado nacionalmente]> 6.3 Prazo de validade <[A ser completado nacionalmente]> 6.4 Precauções especiais de conservação <[A ser completado nacionalmente]> 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente <[A ser completado nacionalmente]> 6.6 Instruções de utilização e manipulação <[A ser completado nacionalmente]> 7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO <[A ser completado nacionalmente]> 8. NÚMERO(S) DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO <[A ser completado nacionalmente]> 39 9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO <[A ser completado nacionalmente]> 10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO 40 ANEXO IV CONDIÇÕES DAS AUTORIZAÇÕES DE INTRODUÇÃO NO MERCADO 41 Condições das Autorizações de Introdução no Mercado 1. Os titulares das AIM comprometem-se a prosseguir o estudo randomizado de segurança pós introdução no mercado (estudo 99824) até decisão do CHMP em contrário. Os titulares das AIM fornecerão ao CHMP as análises intercalares e o relatório final do estudo 99824 tal como descrito no protocolo do estudo. 2. Os titulares das AIM comprometem-se a enviar actualizações semianuais ao Estado-Membro de Referência relativamente ao progresso do estudo. 3. Relatórios de Actualização Periódica de Segurança são submetidos, de seis em seis meses, ao Estado-Membro de Referência, até que o Estado-Membro de Referência decida de outra forma. 4. O material promocional e educacional será revisto e aprovado pelas Autoridades Competentes Nacionais dos respectivos países. 5. A “Carta ao Médico” acordada pelo CHMP será utilizada nos Estados-Membros quando o sertindol for reintroduzido no mercado da UE. 6. Os titulares da AIM comprometem-se a implementar o Plano de Farmacovigilância e o Plano de Mitigação de Riscos logo que estes tenham o acordo do CHMP. 42