Artigo comentado Estudo ACT NOW Dr. Saulo Cavalcanti da Silva Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes e do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) Distribuição exclusiva à classe médica. 12605_Torrent.indd 1 CRM-MG 6.129 30/11/11 16:02 Artigo comentado Estudo ACT NOW Dr. Saulo Cavalcanti da Silva Presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes e do Departamento de Diabetes da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) CRM-MG 6.129 Diabetes melito é uma doença crônica extremamente prevalente. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente aproximadamente 220 milhões de indivíduos são portadores de diabetes tipo 2 (DM2)1. Em todo o globo, estima-se que 987 mil mortes ocorreram por conta do diabetes em 2002, representando 1,7% da mortalidade geral2. Esse quadro se tornará cada vez mais grave em função da projeção do aumento pronunciado no número de acometidos. No tocante à perspectiva de grande incremento no número de DM2, a suscetibilidade genética não pode justificar isoladamente esse quadro, sendo fatores ambientais parte fundamental desse cenário. Apesar da introdução de novos fármacos e da melhor compreensão dessa entidade clínica nos últimos anos, o controle dessa doença permanece insatisfatório na maioria da população. Antes de tudo, reduzir o impacto do DM2 significa diminuir a incidência da doença, antecipando-se a seu aparecimento com medidas preventivas, sobretudo em indivíduos de alto risco, como os portadores de tolerância diminuída à glicose (TDG) e de glicemia de jejum alterada (GJA). Ainda, evidências demonstram que mesmo indivíduos com GJA (glicemia de jejum entre 100 e/ou 125 mg/dL) ou TDG [glicemia entre 140 e 199 mg/dL, duas horas após 75 g de glicose anidra, no teste oral de tolerância à glicose (TOTG)] já apresentam risco aumentado para doenças cardiovasculares e mesmo mortalidade, quando comparados a normoglicêmicos3,4. A “American Diabetes Association” (ADA) recomenda que devem ser rastreados para DM2 todos os indivíduos com mais de 45 anos de idade e aqueles mais jovens que se apresentem com índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 25 kg/m² ou tenham um ou mais fatores de risco para essa enfermidade (hipertensão, dislipidemias, diabetes gestacional, existência de parentes de primeiro grau com diabetes etc.)5. Intervenções comportamentais e farmacológicas têm sido estudadas e implementadas com o objetivo de prevenir o desenvolvimento do DM2, sobretudo em pacientes de alto risco. Modificações no estilo de vida, como mudança de hábitos alimentares e prática de exercícios físicos, bem como o uso de alguns agentes orais, têm-se mostrado eficazes. Estudos de intervenção em pré-diabéticos Portadores de GJA e TDG têm sido denominados por alguns autores e sociedades como pré-diabéticos. Há alguns anos, vêm sendo estudadas estratégias no intuito de se evitar ou retardar a progressão desses pacientes para DM2. Os estudos de Malmo6, Da Quing7, Finnish8 e Diabetes Prevention Program (DPP)9 demonstraram que mudanças no padrão alimentar e na atividade física determinam redução no risco relativo de progressão para diabetes em até 58%. 2 12605_Torrent.indd 2 30/11/11 16:03 Estudo ACT NOW Por outro lado, vários são os ensaios clínicos que investigam a eficácia na prevenção do DM2 utilizando estratégias farmacológicas. No grupo em uso da metformina, DPP evidenciou redução do risco de diabetes de 31%9. No Study to Prevent Non Insulin Dependent Diabetes Mellitus (STOP-NIDDM)10, o uso da acarbose reduziu esse risco em 32%. Outro grupo de fármacos para o tratamento do DM2 bastante estudado quanto à proteção contra o surgimento do DM2 é das glitazonas. A troglitazona, primeira glitazona lançada no mercado, propiciou redução de risco de 56% no estudo Troglitazone in Prevention of Diabetes (TRIPOD)11. Outro ensaio clínico conduzido em pré-diabéticos, o estudo Diabetes Reduction Assessment with Ramipril and Rosiglitazone Medication (DREAM)12, em que pré-diabéticos fizeram uso de rosiglitazona versus placebo por aproximadamente três anos, evidenciou significativa redução na evolução para DM2 naqueles em uso de glitazona na ordem de 62%. Portanto, o uso desse grupo de medicamentos já mostrava inequívoco benefício no que tange à prevenção do DM2. Estudo ACT NOW Diante do sucesso na prevenção do DM2 com o uso de outras glitazonas, além de benefícios adicionais da pioglitazona em relação às outras glitazonas mencionadas, foi desenhado o estudo ACT NOW13, cujo objetivo primário era avaliar o comportamento glicêmico em pacientes de alto risco para o desenvolvimento de DM2. Tratava-se de um estudo aleatório, duplo-cego e controlado por placebo para determinar se a pioglitazona poderia reduzir o risco para DM2 em adultos com intolerância à glicose. Um total de 602 pacientes foi aleatoriamente designado para receber pioglitazona ou placebo. A mediana do período de acompanhamento foi de 2,4 anos. A glicemia de jejum foi avaliada trimestralmente, e TOTGs foram realizados anualmente. A conversão para diabetes foi confirmada com base nos resultados dos testes de repetição. Como resultado, as taxas de incidência anuais de DM2 foram de 2,1% no grupo da pioglitazona e 7,6% no grupo placebo. Portanto, houve redução de 72% no risco para desenvolvimento de DM2 naqueles em uso dessa glitazona, quando comparada com placebo (intervalo de confiança de 95%; 0,16-0,49; p < 0,001) (Figura 1). Hazard acumulativo 0,4 Placebo 0,3 0,2 Pioglitazona 0,1 0,0 No de risco Placebo Pioglitazona Hazard ratio 0,28 (95% CI, 0,16-0,49) p < 0,001 0 6 12 18 24 30 36 42 48 Meses desde a randomização 299 303 259 262 228 244 204 228 191 218 134 140 83 87 17 24 Figura 1. Diagrama de Kaplan-Meier de razões de risco para o tempo de desenvolvimento de diabetes 3 12605_Torrent.indd 3 30/11/11 16:03 Estudo ACT NOW Ainda, observou-se conversão para a tolerância normal à glicose em 48% dos pacientes no grupo da pioglitazona e 28% daqueles no grupo placebo, mais uma vez com diferença significativa (p < 0,001). O tratamento com pioglitazona em comparação com placebo se associou à significativa redução dos níveis de glicemia de jejum (diminuição de 11,7 mg/dL versus 8,1 mg/dL; p < 0,001), glicemia pós-prandial (diminuição de 30,5 mg/dL versus 15,6 mg/dL; p < 0,001) e HbA1c (diminuição de 0,04% versus aumento de 0,20%; p < 0,001) (Tabela 1). Tabela 1. Redução do risco para diabetes tipo 2 e perfil glicêmico Incidência anual de DM2 Pioglitazona (2,1%) versus placebo (7,6%): HR: 0,28 (p < 0,001) Conversão para a tolerância normal à glicose Pioglitazona (48%) versus placebo (28%) (p < 0,001) Redução da glicemia de jejum Pioglitazona (11,7 mg/dL) versus placebo (8,1 mg/dL) (p < 0,001) Redução na glicemia pós-prandial Pioglitazona (30,5 mg/dL) versus placebo (15,6 mg/dL) (p < 0,001) Redução na HbA1c Pioglitazona (-0,04%) versus placebo (+0,20%) (p < 0,001) O tratamento com pioglitazona também se relacionou a diminuição na pressão arterial diastólica (2,0 mmHg versus 0,0 mmHg; p = 0,03), taxa reduzida de espessamento da íntima-média carotídea (31,5%; p = 0,047) e maior aumento no nível de HDL-c (7,35 mg/dL versus 4,5 mg/dL; p = 0,008). Por outro lado, o ganho ponderal foi maior com pioglitazona do que com placebo (3,9 kg versus 0,77 kg; p < 0,001) e edema foi mais frequente (12,9% versus 6,4%; p = 0,007) (Tabela 2). Tabela 2. Efeitos de pioglitazona comparada com placebo Redução na pressão arterial diastólica Pioglitazona (2,0 mmHg) versus placebo (0,0 mmHg) (p = 0,03) Diferença no espessamento da íntima-média carotídea Pioglitazona versus placebo (31,5%) (p=0,047) Elevação do HDL-c Pioglitazona (7,35 mg/dL) versus placebo (4,5 mg/dL) (p = 0,008) Ganho ponderal Pioglitazona (3,9 kg) versus placebo (0,77kg) (p < 0,001) Edema Pioglitazona (12,9 kg) versus placebo (6,4 kg) (p = 0,007) Comentários finais Esse é um interessante estudo em que se encontraram dados consistentes sinalizando para o potencial benefício quando do uso da pioglitazona. Estudos anteriores demonstravam que as glitazonas diminuíam o risco de desenvolvimento de DM2 em portadores de intolerância à glicose11,12. No estudo ACT NOW, a pioglitazona reduziu a taxa de conversão para diabetes em 72%, resultado ainda melhor que o observado com outras glitazonas (50% a 62%), bem como com modificação do estilo de vida (58%). 4 12605_Torrent.indd 4 30/11/11 16:03 Estudo ACT NOW O uso da pioglitazona ainda se associou a redução da pressão arterial diastólica, elevação do HDL-c e redução na taxa de espessamento da íntima-média carotídea, quando comparado a placebo. Tais resultados sugerem que essa glitazona pode fornecer alguma proteção contra o desenvolvimento de doenças cardiovasculares ateroscleróticas, em consonância com os dados encontrados no estudo PROactive14. Estudos posteriores de longa duração podem ajudar a esclarecer se esses efeitos podem ser traduzidos em redução de desfechos cardiovasculares. Referências bibliográficas 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. Diabetes [Internet]. World Health Organization; 2011 [atualizado em 11 de janeiro de 2011; acessado em 27 de maio de 2011]. Disponível em: http://www.who.int/mediacentre/factsheets/fs312/en/index. html. World Health Organization: the World Health Report 2003. Geneva, World Health Organization, 2003. Eastman RC, Cowie CC, Harris MI. Undiagnosed diabetes or impaired glucose tolerance and cardiovascular risk. Diabetes Care. 1997;20:127-8. Saydah SH, Loria CM, Eberhardt MS, Brancati FL. Subclinical states of glucose intolerance and risk of death in the U.S. Diabetes Care. 2001;24:447-53. American Diabetes Association. Diagnosis and classification of diabetes mellitus. Diabetes Care. 2011;34:S62-S69. Eriksson KF, Lindgarde F. Prevention of type 2 (non-insulin-dependent) diabetes mellitus by diet and physical exercise: the 6-year Malmo feasibility study. Diabetologia. 1991;34:891-8. Pan XR, Li GW, Hu YH, Wang JX, Yang WY, An ZX, et al. Effects of diet and exercise in preventing NIDDM in people with impaired glucose tolerance: the Da Qing IGT and Diabetes Study. Diabetes Care. 1997;20:537-44. Tuomilehto J, Lindstrom J, Eriksson JG, Valle TT, Hämäläinen H, Illane-Parikka P, et al. Prevention of type 2 diabetes mellitus by changes in lifestyle among subjects with impaired glucose tolerance. N Engl J Med. 2001;344:1343-50. Diabetes Prevention Research Group. Reduction in the evidence of type 2 diabetes with lifestyle intervention or metformin. N Engl J Med. 2002;346:393-403. Chiasson JL, Josse RG, Gomis R, Hanefeld M, Karasik A, Laakso M, et al. Acarbose for prevention of type 2 diabetes mellitus: the STOP-NIDDM randomised trial. Lancet. 2002;359:2072-7. Azen SP, Berkowitz K, Peters RK, Kjos S, Xiang A, Buchanan TA, et al. TRIPOD (Troglitazone in the Prevention of Diabetes): a randomized, placebo-controlled trial of troglitazone in women with prior gestacional diabetes mellitus. Controlled Clin Trials. 1998;19:217-31. Gerstein HC, Yusuf S, Bosch J, Pogue J, Sheridan P, Dinccag N, et al.; DREAM (Diabetes REduction Assessment with ramipril and rosiglitazone Medication) Trial Investigators. Effect of rosiglitazone on the frequency of diabetes in patients with impaired glucose tolerance or impaired fasting glucose: a randomised controlled trial. Lancet. 2006 Sep 23;368(9541):1096-105. Erratum in: Lancet. 2006 Nov 18;368(9549):1770. DeFronzo RA, Tripathy D, Schwenke DC, Banerji M, Bray GA, Buchanan TA, et al.; ACT NOW Study. Pioglitazone for diabetes prevention in impaired glucose tolerance. N Engl J Med. 2011;364(12):1104-15. Dormandy JA, Charbonnel B, Eckland DJ, Erdmann E, Massi-Benedetti M, Moules IK, et al. Secondary prevention of macrovascular events in patients with type 2 diabetes in the PROactive Study (PROspective pioglitAzone Clinical Trial In macroVascular Events): a randomised controlled trial. Lancet. 2005;366:1279-89. O conteúdo desta obra é de inteira responsabilidade de seu(s) autor(es). Produzido por Segmento Farma Editores Ltda., sob encomenda de Torrent, em dezembro de 2011. Material de distribuição exclusiva à classe médica. Rua Anseriz, 27, Campo Belo – 04618-050 – São Paulo, SP. Fone: 11 3093-3300 www.segmentofarma.com.br • [email protected] Diretor-geral: Idelcio D. Patricio Diretor executivo: Jorge Rangel Gerente financeira: Andréa Rangel Gerente comercial: Rodrigo Mourão Editora-chefe: Daniela Barros MTb 39.311 Comunicações médicas: Cristiana Bravo Gerentes de negócios: Claudia Serrano, Marcela Crespi, Philipp Santos e Valeria Freitas Coordenadora comercial: Andrea Figueiro Gerente editorial: Cristiane Mezzari Coordenadora editorial: Fabiana de Paula Souza Assistente editorial: Camila Sáfadi Designer: Marcelo Peigo Revisoras: Patrizia Zagni e Renata Del Nero Produtor gráfico: Fabio Rangel • Cód. da publicação: 12605.12.2011 5 12605_Torrent.indd 5 30/11/11 16:03 Registro M.S. Número: 1.0525.0047 OU CHEG Muito no tratamento do Diabetes tipo II www.torrentonline.com.br Efeitos Metabólicos Benéficos:1,2,3 Melhora significativa do perfil lipídico 1 www.torrentonline.com.br Redução da gordura abdominal 2 Controle glicêmico eficaz e sustentado 3 Tratamento MENSAL Completo 4 4 Contraindicação: pacientes com insuficiência cardíaca classe funcional III e IV (NYHA). Interação Medicamentosa: Pioglit pode interagir com anticoncepcional oral diminuindo a disponibilidade do etinilestradiol. PIOGLIT (pioglitazona). Uso Adulto. Registro MS: nº 1.0525.0047. Forma farmacêutica, Apresentações e Composições: PIOGLIT 15 mg: cada comprimido contém 15 mg de pioglitazona base; embalagem com 30 comprimidos; PIOGLIT 30 mg: cada comprimido contém 30 mg de pioglitazona base; embalagem com 15 ou 30 comprimidos. PIOGLIT 45 mg: cada comprimido contém 45 mg de pioglitazona base; embalagem com 30 comprimidos. Indicações: coadjuvante de dieta e exercícios em pacientes com diabetes tipo 2. Indicado em monoterapia ou em combinação com sulfoniluréia, metformina ou insulina. Contraindicações: em pacientes com antecedentes de hipersensibilidade à pioglitazona ou a qualquer dos componentes da fórmula. Contraindicado o início de PIOGLIT em pacientes com insuficiência cardíaca estabelecidos nas Classes www.torrentonline.com.br III ou IV (NYHA). Precauções e advertências: não é recomendado em pacientes com sintomas de insuficiência cardíaca. Deve ser descontinuado se ocorrer qualquer disfunção cardíaca. Não utilizar em pacientes com diabetes tipo 1 ou para tratar cetoacidose diabética. Em pacientes na pré-menopausa pode resultar em reinício da ovulação. Pode causar diminuição da hemoglobina e do hematócrito. Deve-se ter cautela em pacientes com edema. Quando usado em combinação com insulina em pacientes com antecedentes de doença cardíaca, pode ocasionar ICC. Foi observado ganho de peso. Recomenda-se monitorações periódicas das enzimas hepáticas. Gravidez: só deverá ser usada na gravidez se os potenciais benefícios justificarem o risco potencial para o feto. Lactação: a pioglitazona não deve ser usada durante a amamentação. Pediatria: a segurança e eficácia nesta faixa etária não foram estabelecidas. Idosos: não foi observada nenhuma diferença na eficácia e segurança entre estes pacientes e outros mais jovens. Interações medicamentosas: reduz as concentrações plasmáticas de contraceptivos orais. In vitro o cetoconazol parece inibir significativamente o metabolismo da pioglitazona. Reações adversas/colaterais: as mais comuns foram: cefaléia, sinusite, mialgia, distúrbios dentários, faringite. Outros: edema, ganho de peso, hipoglicemia (quando associada à sulfoniluréia ou insulina), anemia, ICC, redução de hemoglobina e hematócrito, elevação de ALAT e elevações esporádicas de CPK. Posologia: deve ser utilizado 1 vez ao dia, independente da alimentação. Monoterapia: iniciar com 15 ou 30 mg/dia, podendo ser aumentada para 45 mg/dia para aqueles pacientes que não responderem adequadamente. Associado com sulfoniluréia: iniciar com 15 ou 30 mg/dia; se o paciente tiver hipoglicemia, a dose da sulfoniluréia deverá ser reduzida. Associado com metformina: iniciar com 15 ou 30 mg/dia. A dose da metformina usada pode ser continuada. Associado com insulina: iniciar com 15 ou 30 mg/dia. A dose da insulina usada pode ser continuada. Caso o paciente apresente hipoglicemia ou se as concentrações de glicose plasmática reduzirem para valores inferiores a 100 mg/dL em jejum, a dose de insulina pode ser reduzida em aproximadamente 10 a 25%. Dose máxima recomendada: não deve exceder 45 mg/dia. O tratamento não deve ser iniciado se o paciente tiver evidências de doença hepática ativa ou aumento de ALAT ≥ 2,5 vezes o limite da normalidade. Crianças: não é recomendado seu uso em pacientes www.torrentonline.com.br abaixo de 18 anos. (Set 11). VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. “AO PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.” 7901028 - Impresso em Dezembro de 2011 Apresentações: 30 comprimidos de 15 mg / 30 mg e 45 mg. Referências Bibliográficas: 1. Derosa G., et al. “Metabolic Effects of Pioglitazone and Rosiglitazone in Patients with Diabetes and Metabolic Syndrome Treated with Metformin”. Internal Medicine Journal 2007; 37 (2): 79-86. 2. Miyazaki y et al. “Effect of pioglitazone on abdominal fat distribution and insulin sensitivity in type 2 diabetic patients.” J Clin Endocrinol Metab 2002; 87(6): 2784-91. 3. Aronoff S., et al. “Pioglitazone Hydrochrolide Monotherapy Improves Glycemic Control in the Treatment of Patients with Type 2 Diabetes: a 6-month randomized placebo-controlled dose-response study. The Pioglitazone 001 Study Group”. Diabetes Care 2000; 23 (11): 1605-11. 4. Pioglit® - Bula do produto www.torrentonline.com.br 12605_Torrent.indd 6 anuncio Pioglit.indd 1 30/11/115:48 16:03 11/28/11 PM