Todo o sentimento em Dois cordões

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Data
Título
Veículo
Seção
Assunto
UF
2009/10/07
Todo o sentimento em Dois cordões
Diário de Pernambuco
Viver
Alessandra_Leao
PE
Todo o sentimento em Dois cordões
Novo álbum de Alessandra Leão bebe na fonte do samba de roda baiano, mas contempla sons de outros
litorais
Michelle de Assumpção
[email protected]
A cantora, compositora e percussionista pernambucana Alessandra Leão lança Dois cordões, seu segundo
disco solo. O show do CD esteve em São Luís, Fortaleza, Salvador e chega hoje ao Recife, com passagem
pela Torre Malakoff, a partir das 22h. Será a chance de comprar a bolachinha pelo preço promocional: R$
5. Uma edição mais caprichada do disco, em digipack, estará nas lojas
por R$ 20. O objetivo da cantora é facilitar o acesso à sua música, por
isso os shows estão sendo gratuitos e 400 cópias do disco serão
enviadas para Pontos de Cultura e grupos de música tradicionais do
Nordeste, além de escolas da rede pública, bibliotecas, fonotecas,
escolas de música e rádios comunitárias de todo país.
Assim como no disco de estreia, Brinquedo de tambor, nesse ela
continua flertando com o samba de roda da Bahia. A diferença aqui
está na sofisticação dos arranjos, que ficaram sob a batuta do
produtor musical, arranjador e guitarrista Caçapa. Também a seu Artista defende o repertório do disco em show
hoje, às 22h, na Torre Malakoff. Foto: Beto
lado, nos palcos e discos, a banda formada por Juliano Holanda Figueroa /Divulgação
(guitarra de 6 cordas), Rodrigo Samico (guitarra de 7 cordas), Guga
Santos (ilú yan, o tambor mais grave), Carlos Amarelo (ilú melê-ankó - timbre médio) e Homero Basílio
(ilú melê - de timbre agudo). Alessandra, além de cantar, toca pandeiro e caxixi.
Foi de Caçapa a ideia de utilizar três guitarras, que dialogam entre si com "vozes" próprias. As cordas
interagem ainda com os tambores do candomblé (tocados em três afinações), formando uma trama
musical que embala o ouvinte na malemolência dos ritmos mais litorâneos do Brasil, mas também
promove uma tensão. Nem tudo é tão festa quanto parece. Por isso, a opção da cantora em fazer shows
em lugares em que o público possa se sacudir, mas também contemplar. Técnicas eruditas como
contraponto e fuga foram utilizadas por Capaça para imprimir às canções essa sofisticação pouco vista
em
músicas
vindas
da
tradição
musical
popular.
Alessandra também mergulha em um gênero sempre escutado, mas nunca antesgravado. É o baianado
alagoano. Uma música presente na faixa de abertura do disco, Varanda, mistura de coco de roda com "um
gênero só identificável por especialistas". Mas a artista diz que o disco, apesar das referências a vários
gêneros, não é fruto de nenhum estudo. Existe a técnica, mas esta é empregada a favor das sensações,
dos sentimentos. E há bastante sentimento em Dois cordões, incluindo uma música que Alessandra fez
para o amado, Caçapa, chamada Bom dia. O ritmo das tradicionais "baianas alagoanas", o coco de roda da
mata pernambucana, o samba-chula da Bahia e outros balanços e melodias são cantados por sua voz forte
e sinuosa. Marca vocal que, a partir deste segundo e bem mais elaborado CD, confirma sua importância
para a renovação do cancioneiro contemporâneo de raízes antigas, no Nordeste brasileiro.
Data
Título
Veículo
Seção
Assunto
UF
2009/10/07
Alessandra casa ritmos em "Dois Cordões"
Folha de Pernambuco
Programa
Alessandra_Leao
PE
Alessandra casa ritmos em "Dois Cordões"
O Cumadre Fulozinha não existe mais, mas suas meninas estão aí, fazendo de 2009 um ano
bem produtivo. Depois do lindo Copo de Espuma de Isaar, é a vez de Alessandra Leão
apresentar seu segundo, e igualmente belo, trabalho solo. Dois Cordões será lançado hoje
aqui no Recife, finalizando uma pequena turnê pelo Nordeste. O show acontece na Torre
Malakoff, a partir das 22h.
O disco de Alessandra revela uma pesquisa profunda de ritmos regionais. Em Varanda, que
abre o disco, mostra a maestria da deliciosa mistura de guitarras e tambores de religião (os
ilús). Alessandra assina quase todas as letras.
Outro bom momento é Luzia, Rainha do Baianá / Tombo do Navi, regravação do grupo
Baianas do Coqueiro Seco. Na tradição das Baianas, só as mulheres cantam, acompanhadas
por instrumentos de percussão. A versão de Alessandra tem os amigos China e Jr. Black
fazendo o coro. A violeira Boa Hora também encanta pelo arranjo harmônico, num casamento
perfeito com a interpretação da cantora.
Para o lançamento do disco, Alessandra montou um show que equilibra os momentos festivos
e contemplativos dos seus dois trabalhos solos. Para essas apresentações foram convidados:
Caçapa (arranjos, produção e direção musical e guitarra de 12 cordas), Juliano Holanda
(guitarra de 6 cordas), Rodrigo Samico (guitarra de 7 cordas), Guga Santos (ilú yan, o mais
grave), Carlos Amarelo (ilú melê-ankó - timbre médio) e Homero Basílio (ilú melê), além de
Alessandra no pandeiro e caxixis.
SERVIÇO
Show Alessandra Leão - Lançamento de Dois Cordões
Hoje, às 22h
Torre Malakoff
Entrada franca
Aviso importante: O Superclip é um serviço de localização de notícias veiculadas na Internet. As notícias cadastradas são de
propriedade de seus autores e respectivas fontes de origem.
Data
Título
Veículo
Seção
Assunto
UF
2009/10/07
Alessandra brinca em dois cordões
Jornal do Commercio
Música
Alessandra_Leao
SP
Alessandra brinca em dois cordões
Publicado em 07.10.2009
Luís Fernando Moura - [email protected]
Ex-Cumadre Fulozinha, Alessandra Leão gosta da profusão do coco e do pop. Do primeiro disco,
Brinquedo tambor, diz que trouxe a dualidade musical. No novo trabalho, Dois cordões, acentuou o
conceito. Agora, ao invés de viola e violão, são três guitarras e uma pegada mais universal, talvez?
Pode ser, mas Alessandra também mergulhou no candomblé, e agora conta com um trio de ilús, a
base percussiva da manifestação. Dois cordões, como o primeiro disco, é um brinquedo, caixaencaixa que Alessandra monta com sensibilidade, sem ser cerebral, mas com domínio sobre aquilo
que realiza. Ela lança o novo álbum hoje, a partir das 22h, em show gratuito na Torre Malakoff,
após turnê que passou por São Luís, Fortaleza e Salvador.
Mantive um foco semelhante ao do Brinquedo tambor, com referências musicais do recôncavo da
Bahia e do coco da Mata Norte pernambucana. Mas também busco os baianados de Alagoas e o
coco que se faz na Região Metropolitana, diz Alessandra. Gosto muito de pensar no disco como
conceito não sou ditada por um ritmo ou por um gênero. Trabalho a partir de sensações que vou
afunilando através da parceria com Caçapa (produtor e músico). E o conceito desse disco é
trabalhar a construção do repertório a partir da dualidade.
Mas que dualidade é essa? Alessandra esmiuça sem especificar. Toma o conceito como sensação
que abarca letra e música. Tem música de chegada, de partida, de violência, de amor. Há muitas
referências não explícitas, como a Ogum e Iemanjá. Identifica-se numa alegria cadente, que
naturalmente cambaleia: Queria um disco festivo que não fosse para festa, que fosse mais denso.
O repórter entendeu tenso, Alessandra comprou a ideia: É denso e, às vezes, tenso. Não só nas
letras, mas na própria forma de construir os arranjos, na quantidade de texturas. Tem uma certa
leveza mas, se você prestar atenção, não é tão leve assim.
A pluralidade de texturas é uma das marcas conscientes de Dois cordões, daí a escolha pela
formação com instrumentos elétricos. Queríamos a possibilidade de texturas que as guitarras dão.
Por mais que a gente não use tantos efeitos, fazemos algumas experiências e conseguimos os sons
que geram essa densidade, diz. A voz é o mote: Faço arranjos a partir de uma ideia de
contraposição. Não tem uma guitarra ditando a harmonia. Cada instrumento faz uma melodia que
vai se desenvolvendo em paralelo. Todo arranjo é construído a partir do que a melodia da voz
pede.
É assim, sem muito intermédio de estratégia. Não tenho formação acadêmica, meu trabalho é bem
orgânico. Já Caçapa tem um trabalho mais racional. Quando a gente começa a pensar no disco a
partir de um conceito, já estamos desenvolvendo uma racionalidade no processo criativo. É um
processo intuitivo, orgânico, mas eu tenho um foco, diz Alessandra.
Fabrica essências de si mesma. Até me incomodei um pouco no processo de criação. Em alguns
momentos, achei que estava muito sensual, muito biográfico. Mas então um amigo comentou que
toda criação é biográfica, então relaxei. O repertório fala de mim, dependendo do momento do dia,
das coisas que estão na minha cabeça, diz. São 12 composições, incluindo Varanda, Boa hora,
Atirei (com participação de Jorge du Peixe) e Andei, em que Alessandra faz as honras: Cada passo
que eu dou me leva/Cada passo que eu dou/faz o seu giro/muda o sentido/onde eu vou.
» Lançamento de Dois cordões, de Alessandra Leão. Hoje, a partir das 22h, na Torre Malakoff
(Praça do Arsenal, Bairro do Recife). Entrada gratuita.
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UF
2009/09/25
Alessandra Leão lançará seu segundo CD em outubro
Pernambuco Beat
Notas
Alessandra_Leao
PE
Alessandra Leão lançará seu segundo CD em outubro
Foto: Beto Figueiroa / Projeto gráfico: Manu Leão
Alessandra Leão Ex- Comadre Fulozinha, cantora, compositora e percussionista. Esta jovem
pernambucana lançou seu primeiro disco solo, intitulado Brinquedo de Tambor em 2006, o
qual recebeu ótimos elogios da critica, porém segundo a própria Alessandra, o disco de
estreia, ainda que farto em contrapontos e usando algumas guitarras, ainda era um tanto
reverente às tradições de que se apropriava. Pois neste novo CD Dois Cordões (que a cantora
lançará em outubro), a coisa amadureceu como se décadas, e não anos, houvessem passado.
Com o álbum Dois Cordões, seu segundo CD solo, a pernambucana fará uma turnê de
lançamento em quatro capitais do Nordeste: São Luis (dia 01), Fortaleza (dia 02), Salvador
(dia 06) e Recife (dia 07). O projeto foi selecionado no Programa Petrobras Cultural e tem
patrocínio da Petrobras, por meio de Lei Federal de Incentivo à Cultura.
Com esse novo projeto, Alessandra tem o objetivo de democratizar o acesso aos bens
culturais, por isso suas apresentações terão ingressos gratuitos ou com preços populares e
ainda serão enviados gratuitamente 400 cópias do CD para Pontos de Cultura e grupos de
música tradicional (PE, MA, CE e BA), escolas da rede pública de ensino (PE), bibliotecas,
fonotecas, escolas de música e rádios comunitárias de diversos Estados do Brasil. Para
comercialização, Dois Cordões ganhou duas embalagens: Digipack (com encarte de luxo) e
envelope (que poderá ser vendido nos shows a um preço menor). Ficou curioso e quer saber
mais sobre este álbum? Então, confira abaixo as doze faixas do disco, comentadas pela
própria cantora.
Por Ni Lins com informações da Assessoria
Foto: Beto Figueiroa / Projeto gráfico: Manu Leão
Dois Cordões FAIXA A FAIXA
01. Varanda Mistura de coco de roda com um gênero só identificável por especialistas, o
baianado alagoano. Conta Alê: É música para abrir o disco, o sorriso, para cantar e para
deixar o vento fazer a sua parte. Os trançados polifônicos das guitarras de 6, 7 e 12 cordas
armam uma trama hipnótica, auxiliadas pelos efeitos de tremolo que já abrem o disco numa
profissão de fé do que vem pela frente: o tramado dos três tambores de religião (os ilús) com
as profaníssimas guitarras elétricas.
02. Boa Hora Ainda que a melodia ecoe cantorias de viola, o samba de roda se impõe tanto
no ritmo quanto na inconfundível estrutura harmônica circular típica do recôncavo baiano, que
se encontra tanto em gravações da década de 1920 quanto em hits do Gera Samba. Alê: É
uma daquelas músicas que nos deixam mais felizes. Alessandra canta aqui com profundeza
ancestral a letra do parceiro Juliano Holanda que ela musicou. Podia ela ter 80 anos ou 30.
Não tem idade, não tem tempo, não tem um agora e um passado. É ainda há, a amparar a
força do seu canto, a delícia do sotaque tão absolutamente particular de Recife.
03. Bom Dia Eu só queria fazer uma música de amor!, e fez. Para Caçapa, parceiro de disco,
shows, composições, filho e vida, nessa mistura suave de samba de coco com, mais uma vez,
o baianado alagoano. Nunca soou tão doce sua voz.
04. Atirei Escrita em parceria com Caçapa, a música fala do medo e tensão constante em
que vivemos em cidades como Recife ou tantas outras em que a população vive acuada por
conta da violência. Dividindo os vocais, o canto falado de Jorge Du Peixe, velho amigo da
Nação Zumbi. O ritmo mistura coco de roda com o maracatu de baque virado que a mesma
Nação estilizou e revelou ao Brasil nos anos 90.
05. Fogo Fogo nem sempre destrói, ele às vezes renova, transforma. Já tinha começado a
escrever essa letra, quando o escritor Mário Hélio me recomendou o poema de João Cabral
(Estudos para uma Bailadora Andaluza). Terminei a música logo depois de ler esse poema e
ouvindo a música `Coisas da Casa do gaúcho Arthur de Faria.
As participações da colombiana Victoria Sur e da argentina Florencia Bernales (que assina a
versão em espanhol), ecoam, cada uma, sua respectiva tradição de canto, e jogam a canção
para o mundo. Não por acaso: o ritmo, em compasso de 12/8, remete tanto às tradições
africanas quanto a uma infinidade de gêneros da América Hispânica (zamba, chamamé,
chacarera e etc)
06. Luzia, Rainha do Baianá/Tombo do Navio Conheci essas músicas no disco do grupo
Baianas do Coqueiro Seco (selo Mundo Melhor, de Alfredo Bello). Já escuto a música de alguns
grupos de baianas alagoanas há muitos anos e essas duas músicas estão entre as preferidas.
Na tradição das Baianas, só as mulheres cantam, acompanhadas por instrumentos de
percussão. Nessa versão, os companheiros de cidade e geração China e Jr. Black fazem o
coro, subvertendo a tradição de coros femininos. A guitarra no clima quase hardcore que faz a
base ajuda no sutil estranhamento, realçado pelo canto de Alê, mais ancestral do que nunca.
07. Trancelim Mais um samba de roda bem no clima do recôncavo baiano, e outra parceria
com Caçapa: É a minha visão do universo feminino: festivo, decidido, forte e delicado ao
mesmo tempo. Com um arranjo pop é uma forte candidata a hit em qualquer rádio popular do
Norte ou Nordeste.
08. Andei Coco de roda no clima da Zona da Mata pernambucana (o coquista Zé de Teté é a
referência mais próxima) é, curiosamente num disco tão de raiz como esse, a única música
que tem um instrumento acústico de corda: a viola de Hugo Linns. Que também assina a
(mais uma) trama contrapontística do arranjo junto com Caçapa. Andei /Não corro mais/Cada
passo que eu dou/Me leva, diz a letra que, de alguma forma resume o disco. Cada passo que
eu dou faz o seu giro/Muda o sentido, onde eu vou?.
09. Partilha Obra-prima da delicadeza em letra, música, interpretação, harmonia e arranjo, a
frágil canção de Juliano Holanda fala de separação com rara singeleza. O ritmo de coco de
roda é quase diluído pelos ecos de diferentes gêneros de música africana, na guitarra pilotada
pelo próprio Juliano e nos tamas (também conhecidos como talking drums).
10. Vou me Balançar Há tempos que queria gravar uma música de Zé Neguinho do Coco,
com quem cantei algumas vezes. Fiquei muito feliz com esse arranjo. É um coco de roda bem
ao estilo do Recife (diferente, portanto, dos da Mata Norte). As guitarras com slide dão o
tempero.
11. Ai, Dendê Aprendi a cantar esse samba chula com o falecido Mestre Quadrado, da Ilha
de Itaparica, quando estive lá gravando o material para o Dossiê do Samba de Roda do
Recôncavo Baiano, em 2004. Ele tinha uma forma única e encantadora de cantar a chula e de
tocar o pandeiro. As guitarras começam flertando com o rock, mas acabam abraçando com
total entrega as guitarradas do Pará. Já o coro feito pela própria Alessandra lembra os sambas
cariocas da turma de Pixinguinha, Donga e as tias baianas.
12. Chave de Ouro Porque toda história precisa ter um encerramento! Essa é minha
primeira parceria com o paulistano Kiko Dinucci, um dos melhores compositores que conheci
recentemente, e que também canta aqui. Os conterrâneos e velhos amigos radicados em SP
Maurício Alves (ex-Mestre Ambrósio) e Mestre Nico (Junio Barreto) assumem os ilús para
chamar os Orixás e encerrar o disco com, justamente, chave de ouro.
Dois Cordões SERVIÇO
Turnê de lançamento:
Data: 01/10
Local: Circo Cultural Nelson Brito (Antigo Circo da Cidade)
Endereço: Centro Histórico São Luis
Hora: 22h
Capacidade do local: 800 pessoas
Entrada franca
Data: 02/10
Local: Anfiteatro do Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura
Endereço: Rua Dragão do Mar, 81 Praia de Iracema Fortaleza
Hora: 21h
Capacidade do local: 650 lugares e 4 cadeirantes
Ingressos no local: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia entrada)
Data: 06/10
Local: Boomerang
Endereço: Rua da Paciência, 307 Rio Vermelho -Salvador
Hora: 22h
Capacidade do local: 550 pessoas
Ingressos no local: R$ 15,00
Data: 07/10/09
Local: Torre Malakoff
Endereço: Praça do Arsenal Recife Antigo
Hora: 22h
Capacidade do local: 500 pessoas
Entrada franca
Dois cordões
Lançamento: Independente
Preço médio: R$ 20,00 (formato digipack) e R$ 5,00 (formato envelope)
Contatos:
www.myspace.com/alessandraleao
Vitrô Recife Produções
55 81 81 92449612 / 91952181
[email protected] / [email protected]
Publicado em Setembro 25, 2009 de 1253896902UTCC e arquivado sobre Notícias . Você pode acompanhar qualquer resposta por
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Data
Título
Veículo
Seção
Assunto
UF
2009/09/29
Cantora pernambucana no Circo Cultural Nelson Brito
Jornal Pequeno
Conexão Pop
Alessandra_Leao
MA
Cantora pernambucana no Circo Cultural Nelson Brito
Alessandra
Leão
fará
apresentação
única
na
A cantora, compositora e percussionista pernambucana Alessandra Leão fará
apresentação única em São Luís, na noite da próxima quinta-feira, no Circo
Cultural Nelson Brito, quando lançará seu mais recente álbum, intitulado Dois
Cordões. Ex-integrante do grupo Comadre Florzinha, Alessandra Leão surgiu em
meio à explosão de jovens cantoras coll, mas seu disco de estréia Brinquedo de
Tambor chamou muita atenção da crítica especializada, elevando a cantora ao top
das grandes vozes.
quinta-feira
Na noite da próxima quinta-feira, o público de São Luís poderá conferir sua performance ao vivo, num
show cheio de energia e diversão.
SERVIÇO
O quê: Lançamento do CD Dois Cordões, de Alessandra Leão, percussionista, compositora e cantora
pernambucana.
Quando:
01/10/09,
às
22h
Local:
Circo
Cultural
Nelson
Brito
(Circo
da
Cidade)
Entrada franca
Data
Título
Veículo
Seção
Assunto
UF
2009/10/05
Alessandra Leão canta em Salvador
A Tarde
mobi
Alessandra_Leao
BA
05/10/2009
-
10:03
Alessandra Leão canta em Salvador
Divulgação
A cantora preparou um show dançante
A TARDE On Line
A cantora pernambucana Alessandra Leão se apresenta nesta terça (06), às 22h, na Boomerangue. Ela lança em Salvador o seu
segundo
CD
solo,
"Dois
Cordões".
Ingressos
R$
15
(sem
consumação.
O projeto foi selecionado no Programa Petrobrás Cultural e tem patrocínio da Petrobrás, por meio de Lei Federal de Incentivo à
Cultura. Um dos principais compromissos de Alessandra é com a democratização ao acesso aos bens culturais.
Para o lançamento de "Dois Cordões" foi preparado um show dançante e festivo, mas também igualmente contemplativo. No
repertório também estão incluídas canções do disco anterior, Brinquedo de Tambor.
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propriedade de seus autores e respectivas fontes de origem.
Produzido pela Superclip
Data
Título
Veículo
Seção
Assunto
UF
2009/10/05
Alessandra Leão em Salvador com projeto democrático
Bahia Notícias
Entretenimento
Alessandra_Leao
BA
Alessandra Leão
democrático
em
Salvador
com
projeto
José Mion
Foto: Beto Figueiroa
A pernambucana Alessandra Leão lança seu segundo CD solo, Dois Cordões, em outubro, em turnê por
quatro capitais nordestinas. A compositora, percussionista e cantora chega a Salvador nesta terça-feira (6),
quando se apresenta na Boomerangue, às 22h.
Na capital baiana ela apresenta seu projeto, selecionado no Programa Petrobras Cultural, com patrocínio
da Petrobras, por meio de Lei Federal de Incentivo à Cultura. Além da apresentação, com preço popular de
R$ 15,00, Alessandra enviará gratuitamente 400 cópias do CD para o Ponto de Cultura e grupos de música
tradicional.
Um dos principais objetivos da cantora com a iniciativa é democratizar o acesso aos bens culturais, por
isso permitiu que todas as faixas de Dois Cordões recebessem licença da Creative Commons. No site da
artista ainda estarão disponíveis as partituras de suas músicas.
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Produzido pela Superclip
Data
Título
Veículo
Seção
Assunto
UF
2009/10/02
Isaar leva o mar ao Santa Isabel
Folha de Pernambuco
Programa
Alessandra_Leao
PE
OFICIAL -
Isaar leva o mar ao Santa Isabel
Depois de rodar o interior, Isaar estaciona na Capital Pernambucana para mostrar,
finalmente, o aguardado show do seu novo e ótimo trabalho, "Copo de Espuma". A cantora se
apresenta hoje, às 21h, no Teatro de Santa Isabel. No palco, ela aparece com novo figurino
em cenário feito especialmente para o show, que celebra seus dez anos de carreira.
Os músicos que acompanharam a cantora na gravação do disco são os mesmos que estão
nas apresentações ao vivo e os principais parceiros artísticos de Isaar: Lito Viana (baixo),
Gabriel Melo (guitarra) e Sid3 (bateria e percussão). A faixa-título do CD, "Copo de espuma",
ganhou participação especial de dois músicos pernambucanos: Fred 04 (vocalista da Mundo
Livre S/A), no cavaquinho; e Alessandra Leão, parceira de Isaar na época em que integrava
o grupo Comadre Fulozinha.
O CD foi realizado com recursos do Prêmio de Produção do Projeto Pixinguinha 2008, da
Funarte, revela a delicadeza característica da voz aveludada de Isaar. Assim como em "Azul
Claro", o mar retorna como tema do novo trabalho da cantora, traduzido nas composições
autorais, que passeiam entre a alegria e a melancolia. O cenário, assinado por Marcondes
Lima, será recheado de imagens elementos que remetem à praia, ícone desse novo trabalho.
Serviço
Isaar - Lançamento de "Copo de espuma"
Hoje, às 21h
Teatro de Santa Isabel
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia), à venda na bilheteria do teatro e na loja Passa
Disco (Estrada do Encanamento)
Informações: 9108-7214
Data
Título
Veículo
Seção
Assunto
UF
2009/10/02
Texturas sonoras
O Povo
Vida & Arte
Alessandra_Leao
CE
ShowTexturas sonoras - o palco, a guitarra toca samba e coco ao lado de um trio de ilus, formação
típica do candomblé. A dualidade permeia o novo trabalho da pernambucana Alessandra Leão
Alinne Rodrigues
[email protected]
02 Out 2009 - 01h12min
Alessandra Leão é íntima de Fortaleza.
Desde criança, ela deixava seu
Pernambuco para visitar a família da
mãe por aqui. Já cantora, apresentouse em diversos palcos e se orgulha em
dizer que sempre participa da Feira da
Música. Alessandra começou a tocar
pouco tempo antes de fundar a
Comadre Fulozinha, banda que a
lançou no circuito independente. De
1997 a 2000, enquanto ainda estava no
grupo, ela ensaiava seu voo solo. O
primeiro disco, no entanto, veio
somente em 2006, o Brinquedo de
Tambor. Foi com esse show que ela
veio.
Hoje, no anfiteatro do Dragão do Mar, ela volta para lançar seu segundo álbum, intitulado Dois Cordões.
``As influências para compor esse disco são semelhantes às do primeiro. O samba de roda continua muito
forte, muito presente. A música africana e a música latina, que eu sempre escutei, passei a escutar mais,
então vão alguns elementos delas também vão aparecer. Mas a referência maior ainda é da música
tradicional, acima de tudo o samba e o coco``, conta em entrevista por telefone.
Com esse novo trabalho autoral, Alessandra considera que amadureceu enquanto artista. Primeiro porque,
até o Brinquedo de Tambor, ela não se apresentava inicialmente como cantora. A função vem em terceiro
lugar da lista de ocupações, encabeçada por ``compositora`` e seguida de ``percussionista``. ``Talvez a
parte da cantora tenha aparecido mais no Dois Cordões. A cantora está mais segura``, diz.
O conceito da dualidade apresentado em Dois Cordões também se faz presente no show desta noite. O
disco, cheio de texturas sonoras e instrumentos diferenciados, é tocado quase na íntegra, em toda a sua
densidade e alegria. ``Entre as composições do disco, há uma dualidade de sensações. Seja dentro de
uma mesma música ou entre uma música e outra. O elétrico com o acústico. Tem música que fala de
chegada e de partida. Cada música tem um pouco dessa tensão``, explica.
Mas calma: no palco, essa tensão não faz com que o show tenha um clima pesado. Muito pelo contrário.
``O show tem um clima bem festivo, dançante, mas que também permite uma pausa para a contemplação,
para escutar``, avisa Alessandra.
Para quem gosta de instrumentos, a apresentação também se faz imperdível: a moça mistura guitarras de
12, sete e seis cordas com um trio de ilus, formação percussiva típica do candomblé. O mix não é
exatamente uma novidade na carreira de Alessandra Leão. ``Na turnê do Brinquedo de Tambor, a gente
usava viola de 10 cordas, violão de sete cordas e uma guitarra semiacústica. Para esse disco novo, a
gente manteve o conceito da formação, mas mudou os instrumentos. Eletrificamos essas cordas e
reforçamos a dualidade das texturas elétricas em relação às percussões acústicas. Também optamos por
não ter contrabaixo, justamente para deixar o ilu como o som mais grave``.
Os arranjos de Dois Cordões são do produtor musical e guitarrista Caçapa, que acompanha Alessandra
Leão desde 2006. Ao lado dele, tocam os guitarristas Juliano Holanda e Rodrigo Samico e os
percussionistas Carlos Amarelo, Guga Santos e Homero Basílio.
Data
Título
Veículo
Seção
Assunto
UF
2009/09/28
O que vem por aí
O Povo
Vida & Arte
Alessandra_Leao
CE
O que vem por aí
28 Set 2009 - 02h44min
CASA COR CEARÁ 2009 - A partir desta quarta-feira (30), tem início a 11ª edição da Casa Cor Ceará,
reunindo 61 ambientes com o que há de mais atual em arquitetura, decoração e paisagismo. Prosseguindo
até 10/11, o evento encontra-se em plena Aldeota (rua Visconde de Mauá, 1000), e traz como
homenageados Roberto Burle Marx, Fausto Nilo e Dr. Mairton Lucena. Ingressos: R$ 30 (inteira), R$ 25
(inteira promocional) e R$ 15 (estudantes mediante carteira e pessoas a partir de 60 anos). Outras
informações pelo fone 3261 3533.
2º JERI SPORT MUSIC FESTIVAL - A segunda edição do evento tem início na próxima quinta-feira (1º),
em Jericoacoara, reunindo manifestações artísticas, esportivas e ecológicas. Na abertura, destacam-se o
show de Eduardo Dussek (21h30) e DJs Sem Loção/PE (23h). Outras informações pelo fone 3458 1167.
JARDS MACALÉ - No encerramento da III Mostra BNB da Canção Brasileira Independente, o cantor e
compositor carioca será destaque do programa Papo XXI amanhã (29), às 19h, no CCBNB-Fortaleza
(Centro); na quarta-feira (30), no mesmo horário, será a vez do show no cineteatro do mesmo local, ambos
com entrada franca. Outras informações pelo fone 3464 3108.
29
O QUÊ: FESTA DOS ARCANJOS
ONDE: CONDOMÍNIO ESPIRITUAL UIRAPURU - CEU
INFO: 3261 4444
30
O QUÊ: NONATO LUIZ E ADELSON VIANA
ONDE: ESPAÇO CULTURAL DA CDL (CENTRO)
INFO: 3464 5538
02
O QUÊ: SHOW DE ALESSANDRA LEÃO (PE)
ONDE: CENTRO DRAGÃO DO MAR (PRAIA DE IRACEMA)
INFO: 3488 8600
03
O QUÊ: ÍTALO & RENNO
ONDE: KUKUKAYA (DIONÍSIO TORRES)
INFO: 3227 5661
Data
Título
Veículo
Seção
Assunto
UF
2009/09/25
Tem frevo, samba e metal
pe360 graus
Realejo
Alessandra_Leao
PE
postado em 25.09.09
Tem frevo, samba e metal
===============================================================
Siba e Fuloresta, Orquestra Experimental de Olinda, Alessandra Leão, Ticuqueiros, Treminhão, Favela
Reggae e Ódium são alguns dos nomes que vão migrar para a Mata Norte nos dias nesta sexta(25),
sábado (26) e domingo (27). Lá, integram-se com as novidades da movimentação cultural da região,
nascedouro e berço de grande parte das manifestações culturais e populares do estado - e que forma,
cada vez mais, projetos artísticos da contemporaneidade pernambucana. Autêncio e independente, o
Tipóia Festival completa 10 anos como eixo e símbolo de resistência. Absolve as dificuldades e as
transforma em propostas de superação e visibilidade, articuladas pela persistência e dedicação do
idealizador/ produtor do evento, Sidclei Marcelino, músico atuante na cena de Pernambuco, presente em
projetos como os de Renata Rosa, Maciel Salú, Isaar, Chão e Chinelo e Ticuqueiros.
Tipóia Festival - 10 anos não é Brinquedo!
De 25 a 27 de setembro: Shows na Praça Costa Azevedo
Tracunhaém, Zona da Mata Norte, fica a 70 quilômetros do Recife
Aberto ao público
http://blogfranklima.blogspot.com/2009/09/alessandra-leao-em-sao-luis-de-graca.html
Quarta-feira, 30 de Setembro de 2009
Alessandra Leão em São Luís de graça
Alessandra Leão lança o seu mais recente trabalho nesta quinta-feira (01) às 22h no Circo da
Cidade. A entrada é franca.
.
Alessandra Leão – Ex- Comadre Fulozinha, cantora, compositora e percussionista. Esta jovem
pernambucana lançou seu primeiro disco solo, intitulado Brinquedo de Tambor em 2006, o qual
recebeu ótimos elogios da critica, porém segundo a própria Alessandra, o disco de estreia, ainda que
farto em contrapontos e usando algumas guitarras, ainda era um tanto reverente às tradições de que
se apropriava. Pois neste novo CD Dois Cordões
.
Serviço:
Data: Show de Alessandra Leão
Local: Circo Cultural Nelson Brito (Antigo Circo da Cidade)
Endereço: Centro Histórico – São Luis
Hora: 22h
Capacidade do local: 800 pessoas
Entrada franca
.
Contatos: www.myspace.com/alessandraleao
http://www.elo.com.br/pagina.php?dst=novidades&id=199915
30/09 14:09 Maranhão
Alessandra Leão lança CD Dois Cordões
O Circo Cultural Nelson Brito (antigo Circo da Cidade) será palco nesta quinta-feira (1º), às
22h, do show de lançamento do CD Dois Cordões, segundo trabalho solo da cantora
pernambucana Alessandra Leão. A entrada é franca.
Em São Luís, Alessandra Leão, que também é compositora e percussionista, abre sua turnê
pelo Nordeste, que inclui ainda as cidades de Fortaleza, Salvador e Recife. O projeto foi
selecionado no Programa Petrobras Cultural, e tem patrocínio da Petrobras, por meio de Lei
Federal de Incentivo à Cultura. Nesses 12 anos atuando mercado musical, teve o privilégio de
trabalhar ao lado de músicos como Antônio Carlos Nóbrega, Siba, Silvério Pessoa, Zé Neguinho
do Coco, entre outros.
Ex-integrante do Comadre Fulozinha, que no show toca pandeiro e caxixis, será acompanhada
pelos músicos Caçapa (arranjos, produção e direção musical e guitarra de 12 cordas), o
parceiro Juliano Holanda (guitarra de 6 cordas), Rodrigo Samico (guitarra de 7 cordas), Guga
Santos (ilú yan, o mais grave), Carlos Amarelo (ilú melê-ankó – timbre médio) e Homero
Basílio (ilú melê – de timbre agudo).
Para o lançamento de Dois Cordões foi preparado um show dançante e festivo, mas também
igualmente contemplativo, podendo ser apresentado tanto em espaços fechados como teatros,
quanto em palcos de rua. O repertório é composto por músicas dos dois discos de Alessandra
Dois Cordões e Brinquedo de Tambor. Quem for ao show poderá ouvir canções como
“Varanda”, uma mistura de coco de roda com um gênero só identificável por especialistas, o
baianado alagoano. “É música para abrir o disco, o sorriso, para cantar e para deixar o vento
fazer a sua parte”, conta Alessandra Leão.
“Boa Hora” também é outra boa pedida da compilação, assim como “Trancelim” e “Andei”. Esta
última também é um coco de roda bem no clima da Zona da Mata pernambucana. Enfim, toda
a energia de Alessandra estará no palco para fazer a platéia maranhense dançar e cantar ao
som de música de qualidade.
SERVIÇO
O Quê: Lançamento do CD Dois Cordões, da cantora pernambucana Alessandra Leão.
Onde: Circo Cultural Nelson Brito.
Quando: Nesta quinta-feira, 1º, às 22h.
Entrada Franca.
http://pra-tododia.blogspot.com/2009/10/0210-21h-lancamento-do-cd-dois-cordoes.html
Sexta-feira, 2 de Outubro de 2009
02/10 - 21h - Lançamento do CD Dois Cordões de Alessandra Leão (PE)
Dois Cordões é o segundo CD solo da cantora e compositora
pernambucana Alessandra Leão, que foi produzido a partir do
projeto contemplado no Programa Petrobrás Cultural, por meio da
Lei Federal de Incentivo a Cultura (Lei Rouanet). O projeto
selecionado prevê, além da produção do cd, seu lançamento em
quatro capitais do Nordeste – São Luiz (MA), Fortaleza (CE),
Salvador (BA) e Recife (PE).
Um dos principais objetivos de Alessandra é com a democratização ao acesso aos bens culturais. As
apresentações terão ingressos gratuitos ou com preços populares e ainda serão enviados
gratuitamente 400 cópias do CD para Pontos de Cultura e grupos de música tradicional (PE, MA,
CE e BA), escolas da rede pública de ensino (PE), bibliotecas, fonotecas, escolas de música e rádios
comunitárias de diversos Estados do Brasil. Para comercialização, Dois Cordões ganhou duas
embalagens: Digipack (com encarte de luxo) e envelope (que poderá ser vendido nos shows a um
preço menor).
::: Alexandra Leão
http://www.alessandraleao.com/
www.myspce.com/alessandraleao
(estão disponíveis as partituras)
::: Local
Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
::: Ingresso
R$ 10,00 / R$ 5,00
http://www.portalvilas.com.br/musica/6730-artista-lanca-seu-segundo-cd-qdois-cordoesq.html
Sex, 02 de Outubro de 2009 às 20:02
Artista lança seu segundo CD, "Dois Cordões"
Nesta terça (06/10), a Boomerangue recebe a compositora, percussionista e cantora pernambucana
Alessandra Leão, que lança seu segundo CD solo, "Dois Cordões".
Em turnê pelo nordeste, a artista se apresenta ainda em São Luis, Fortaleza e Recife. O projeto foi
selecionado no Programa Petrobrás Cultural e tem patrocínio da Petrobrás, por meio de Lei Federal
de Incentivo à Cultura. Um dos principais compromissos de Alessandra é com a democratização ao
acesso aos bens culturais. Para o lançamento de Dois Cordões foi preparado um show dançante e
festivo, mas também igualmente contemplativo. No repertório também estão incluídas canções do
disco anterior, “Brinquedo de Tambor”.
Release Alessandra Leão
Em meio à recente explosão de jovens cantoras, três anos atrás saltou aos ouvidos de alguns
privilegiados o disco de estreia da pernambucana Alessandra Leão, Brinquedo de Tambor.
Ao invés de polimento, suavidade ou as sonoridades mais hype, o CD da ex-integrante do Comadre
Fulozinha gritava sua aspereza, revelando também uma surpreendente compositora, com um raro
frescor no manejo da música tradicional do litoral e Zona da Mata nordestina. O paralelo mais
imediato para situar as referências seria o amigo Siba e sua Fuloresta do Samba, que também
escondem por trás de sonoridades ancestrais uma radical atualidade.
Mas o disco de estreia, ainda que farto em contrapontos e usando algumas guitarras, ainda era um
tanto reverente às tradições de que se apropriava.
O Disco Dois Cordões
Neste novo CD Dois Cordões, a coisa amadureceu como se décadas, e não anos, houvessem
passado.
Nele, a idéia de arranjo e sonoridade (obra do produtor/arranjador/instrumentista Caçapa) é
inseparável do resultado final: uma combinação 100% inédita dos timbres de três guitarras elétricas
(de 6, 7 e 12 cordas), em camas quase nunca harmônicas, mas sim complexamente polifônicas.
Tecidos sonoros que devem tributo tanto aos estudos eruditos europeus de contraponto e fuga
quanto a escuta atenta dos mestres da música africana, igualmente polifônica e não-harmônica.
E essa meticulosa rede de vozes instrumentais é alicerçada à terra não por acaso por um místico (e
mítico) trio de ilús: tambores de pela utilizados nos terreiros de Xangô (como é conhecido o
candomblé em Pernambuco). E a moldura do disco é essa. Pouco mais, pra dar molho: um pandeiro
aqui, caxixis ali, talking drums, güiro, ganzá, eventuais coros.
Só que nada disso seria mais do que curioso ineditismo se, sobre essa tessitura, não flutuasse como
ave rara a voz de Alessandra. Uma voz por vezes doce e jovial, por vezes crestada numa alegria
ancestral que ecoa essa gente simples dos interiores de Norte e Nordeste, gente que canta porque
não sabe não cantar. Essa gente humilde e feliz, feliz de uma felicidade muitas vezes
incompreensível para urbanos e/ou sulistas.
Mas do que fala essa voz? Sobre o que escreve essa compositora única, que abre as asas sobre o
chão de terra e paira sobre o mundo, sobre sentimentos universais, sobre dramas de qualquer
cidadão do planeta? Fala de (ser) par, de dualidade, de chegadas e de partidas. Fala de Ogum e de
Iemanjá. De amor e violência, fogo e mar, tradição e contemporaneidade. África e América,
elétrico e acústico.
E é essa, acima de tudo a força desses Dois Cordões. É um disco de gente. Gente falando de gente.
Para comercialização, Dois Cordões ganhou duas embalagens: Digipack (com encarte de luxo) e
envelope (que poderá ser vendido nos shows a um preço menor).
Ainda dentro da proposta de facilitar o acesso do público aos frutos desse projeto, todas as faixas
receberam licença da Creative Commons (www.creativecommons.org.br) e as partituras estarão
disponíveis no site da artista, no MySpace (myspace.com/alessandraleao) e no Overmundo
(www.overmundo.com.br).
Dois Cordões - O Show
Para o lançamento de Dois Cordões foi preparado um show dançante e festivo, mas também
igualmente contemplativo, podendo ser apresentado tanto em espaços fechados como teatros,
quanto em palcos de rua. O repertório é composto por músicas dos dois discos de Alessandra Dois
Cordões e Brinquedo de Tambor.
Para essas apresentações foram convidados os músicos já que acompanham a artista em shows e
gravações desde 2006: Caçapa (arranjos, produção e direção musical e guitarra de 12 cordas), o
parceiro Juliano Holanda (guitarra de 6 cordas), Rodrigo Samico (guitarra de 7 cordas), Guga
Santos (ilú yan, o mais grave), Carlos Amarelo (ilú melê-ankó – timbre médio) e Homero Basílio
(ilú melê – de timbre agudo), além de Alessandra no pandeiro e caxixis.
O que: Show de lançamento do CD “Dois Cordões” de Alessandra Leão
Quando: Terça-feira (06/10), 22 h.
Couvert: R$ 15,00 [com nome na lista: R$ 12,00] (sem taxa de consumação mínima)
Classificação: 18 anos
http://imirante.globo.com/noticias/pagina216481.shtml
Gente / Alessandra Leão
01/10/2009 - 08h19
''Sou grande fã e entusiasta da música maranhense''
Pedro Sobrinho/ Imirante
SÃO LUÍS - A cantora,
compositora e
percussionista
pernambucana Alessandra
Leão (ex-comadre
Fulorzinha ou Florzinha)
faz show gratuito nesta
noite, 1º, no Circo
Cultural Nelson Brito (ao
lado do Terminal da Praia
Grande). Ela aproveita
para lançar o mais novo
CD "Dois Cordões", em
um projeto itinerante, com o patrocínio da Petrobras Cultural, que passará ainda por Fortaleza (2),
Salvador (6) e Recife (7).
Object 1
A artista disse que São Luís foi escolhida para abrir a turnê e o show a ser mostrado na cidade é
uma fusão dos dois discos: Brinquedo de Tambor e Dois Cordões. "Será um show dançante, festivo,
mas que permite uma pausa para a contemplação", admite.
Alessandra Leão afirmou ainda ser uma grande fã e entusiasta da música maranhense.
- Apesar de ser a minha primeira vez no Maranhão, escuto a música daqui a muito tempo. O nome
Brinquedo de Tambor, veio da letra da música “Chorei Toada” de autoria de Seu Fernando Cabedá,
que fazia parte do Boi de Costa de Mão, de Cururupu. Ouvi muitas gravações feitas na Casa Fanti
Ashanti, do Boi de Maracanã, de alguns outros terreiros e grupos de boi e de tambor de crioula.
No repertório do show do meu projeto Folia d Santo (que lancei o CD no final do ano passado),
cantava músicas do Baião de Princesa e do Boi de Maracanã... além disso, é impossível deixar de
citar a importância da música de Zeca Baleiro e de Rita Ribeiro.
Mais detalhes da entrevista no log do Jornalista Pedro Sobrinho
Serviço
•O quê:
Turnê de lançamento do CD “Dois Cordões”, da cantora Alessandra Leão
• Quando:
hoje, às 22h
• Onde
Circo Cultural Nelson Brito (Antigo Circo da
Cidade) - Centro da Cidade
• Entrada franca
Matéria atualizada às 14h27.
http://www.fabricaestudios.com.br/estudio/site/ver_noticias.php?codNotUrl=699
Alessandra Leão lançou seu mais novo disco Dois Cordões.
A cantora, compositora, e percussionista,
Alessandra Leão, lançou seu disco novo dia 07/10
na Torre Malakoff. “Dois Cordões” é o título do
CD, que foi gravado no YB e teve participações
gravadas no Fábrica Estúdios, assim como, a
mixagem, que foi feita por Pablo Lopes.
Alessandra participou da fundação do grupo
Comadre Fulozinha , sendo esse seu primeiro
trabalho profissional. Nesses 12 anos atuando
mercado musical, teve o privilégio de trabalhar ao
lado de músicos como Antônio Carlos Nóbrega,
Siba, Silvério Pessoa, Zé Neguinho do Coco,
entre
outros.
Nesse novo CD em meio à recente explosão de
jovens cantoras cool, urbanas, muitas delas
centradas no samba carioca, três anos atrás saltou
aos ouvidos de alguns privilegiados o disco de
estréia da pernambucana Alessandra Leão,
Brinquedo de Tambor. Ao invés de polimento,
suavidade ou as sonoridades mais hype, o CD da
ex-integrante do Comadre Fulozinha gritava sua
aspereza, revelando também uma surpreendente
compositora, com um raro frescor no manejo da
música tradicional do litoral e Zona da Mata
nordestina. O paralelo mais imediato para situar
as referências seria o amigo Siba e sua Fuloresta
do Samba, que também escondem por trás de
sonoridades ancestrais uma radical atualidade.
Mas o disco de estréia, ainda que farto em
contrapontos e usando algumas guitarras, ainda
era um tanto reverente às tradições de que se
apropriava. Pois neste novo CD - Dois Cordões, a
coisa amadureceu como se décadas, e não anos,
houvessem passado. Para mais informações
acesse: www.myspace.com/alessandraleao
http://www.nelsons.com.br/informasons/pgtextmusiapresentacao.asp?pcod=3341&ptipo=2
Alessandra Leão lança o CD Dois Cordões
Shows acontecerão em 4 capitais do Nordeste: São Luiz, Salvador e Recife e Fortaleza, nesta última,
no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura na sexta-feira dia 2 de outubro
Assessoria de Imprensa Alessandra Leão - Bebel Prates - [email protected]
Dois Cordões é o segundo CD solo da cantora e compositora pernambucana Alessandra Leão, que foi
produzido a partir do projeto contemplado no Programa Petrobrás Cultural, por meio da Lei Federal de
Incentivo a Cultura (Lei Rouanet). O projeto selecionado prevê, além da produção do CD, seu lançamento
em quatro capitais do Nordeste São Luiz (MA), Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Recife (PE).
O show em Fortaleza será realizado no dia 2 de outubro de 2009, sexta-feira, às 21 horas no Anfiteatro do
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, e terá ingressos a preço popular R$ 10,00 (dez reais) inteira e R$
5,00 (estudante).
Um dos principais objetivos de Alessandra é com a democratização ao acesso aos bens culturais. As
apresentações terão ingressos gratuitos ou com preços populares e ainda serão enviados gratuitamente
400 cópias do CD para Pontos de Cultura e grupos de música tradicional (PE, MA, CE e BA), escolas da
rede pública de ensino (PE), bibliotecas, fonotecas, escolas de música e rádios comunitárias de diversos
Estados do Brasil.
Para comercialização, Dois Cordões ganhou duas embalagens: Digipack (com encarte de luxo) e envelope
(que poderá ser vendido nos shows a um preço menor).
Ainda dentro da proposta de facilitar o acesso do público aos frutos desse projeto, todas as faixas
receberam licença da Creative Commons (www.creativecommons.org.br) e as partituras estarão disponíveis
no site da artista (www.alessandraleao.com e no My Space www.myspce.com/alessandraleao) e
Overmundo (www.overmundo.com.br).
O show em Fortaleza será realizado no dia 02 de Outubro, sexta-feira, às 21 horas no Anfiteatro do Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura, e terá ingressos a preço popular R$ 10,00 (dez reais) inteira e R$ 5,00
(estudante).
O show de lançamento do cd Dois Cordões conta com o patrocínio da Petrobrás; apoio cultural do Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura, Hotel Portal da Praia, Buoni Amicis Sport Bar; Promoção do Jornal O Povo
e Rádio Mix e produção local do Caldeirão das Artes.
Dois Cordões - O CD
Em meio à recente explosão de jovens cantoras, três anos atrás saltou aos ouvidos de alguns privilegiados
o disco de estreia da pernambucana Alessandra Leão, Brinquedo de Tambor.
Ao invés de polimento, suavidade ou as sonoridades mais hype, o CD da ex-integrante do Comadre
Fulozinha gritava sua aspereza, revelando também uma surpreendente compositora, com um raro frescor
no manejo da música tradicional do litoral e Zona da Mata nordestina. O paralelo mais imediato para situar
as referências seria o amigo Siba e sua Fuloresta do Samba, que também escondem por trás de
sonoridades ancestrais uma radical atualidade.
Mas o disco de estreia, ainda que farto em contrapontos e usando algumas guitarras, ainda era um tanto
reverente às tradições de que se apropriava. Pois neste novo CD DoisCordões, a coisa amadureceu como
se décadas, e não anos, houvessem passado.
Nele, a idéia de arranjo e sonoridade (obra do produtor/arranjador/instrumentista Caçapa) é inseparável do
resultado final: uma combinação 100% inédita dos timbres de três guitarras elétricas (de 6, 7 e 12 cordas),
em camas quase nunca harmônicas, mas sim complexamente polifônicas. Tecidos sonoros que devem
tributo tanto aos estudos eruditos europeus de contraponto e fuga quanto a escuta atenta dos mestres da
música africana, igualmente polifônica e não-harmônica.
E essa meticulosa rede de vozes instrumentais é alicerçada à terra não por acaso por um místico (e mítico)
trio de ilús: tambores de pela utilizados nos terreiros de Xangô (como é conhecido o candomblé em
Pernambuco). E a moldura do disco é essa. Pouco mais, pra dar molho: um pandeiro aqui, caxixis ali,
talking drums, güiro, ganzá, eventuais coros.
Só que nada disso seria mais do que curioso ineditismo se, sobre essa tessitura, não flutuasse como ave
rara a voz de Alessandra. Uma voz por vezes doce e jovial, por vezes crestada numa alegria ancestral que
ecoa essa gente simples dos interiores de Norte e Nordeste, gente que canta porque não sabe não cantar.
Essa gente humilde e feliz, feliz de uma felicidade muitas vezes incompreensível para urbanos e/ou sulistas.
Mas do que fala essa voz? Sobre o que escreve essa compositora única, que abre as asas sobre o chão de
terra e paira sobre o mundo, sobre sentimentos universais, sobre dramas de qualquer cidadão do planeta?
Fala de (ser) par, de dualidade, de chegadas e de partidas. Fala de Ogum e de Iemanjá. De amor e
violência, fogo e mar, tradição e contemporaneidade. África e América, elétrico e acústico.
Tensão e festa.
Fala de gente.
E é essa, acima de tudo a força desses Dois Cordões. É um disco de gente. Gente falando de gente.
Divulguem e Compareçam!!!
Show de lançamento CD Dois Cordões de Alessandra Leão
Data: 2 de outubro de 2009 - sexta-feira
Horário: 21 horas
Local: Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Endereço: Rua Dragão do Mar, 81 - Praia de Iracema - Fortaleza - Ceará
Ingressos: R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 estudante
http://www.jardelmusic.com/2009/09/04/o-poder-magico-das-situacoes-adversas/
Jardel Music
Música e Áudio
O poder mágico das situações adversas
with one comment
Onde quer que você esteja, essa melodia está sendo ouvida em um raio de 100 metros
O título desse texto me ocorreu numa conjunção de fatores, especificamente ouvindo o Machine Head do Deep Purple
no metrô, voltando pra casa depois da master do disco da Alessandra Leão. O Machine Head é um desses discos “lenda
viva” – que transcendem a categoria de disco clássico, e se torna parte das entranhas da nossa cultura, surgindo em todo
canto, desse moleque aqui testando uma Les Paul coreana na Rua da Concórdia com o riff-haikai de “Smoke on the
Water“, até um anúncio de algum carro-família que eu vi ano passado, tocando “Highway Star”. Sem o Machine Head,
o DP provavelmente seria uma banda de Hard Rock / Metal da segundona, brigando ali com o Dio e o Quiet Riot por
um lugar na eternidade, e fornecendo mão-de-obra especializada para os deuses da primeira divisão.
Mas o Machine Head é um senhor disco, e não foi fácil de fazer. Na época, o Deep Purple ainda era uma banda que
pegava no pesado, e na maior parte do tempo viajava de ônibus. Emendando uma turnê na outra, tinham pouco tempo
pra perder em estúdio, pois eles – como nós hoje em dia – ganhavam dinheiro mesmo tocando, e não vendendo disco. A
solução foi alugar a unidade móvel dos Rolling Stones e gravar na estrada, numa pausa nos trabalhos após o Festival de
Montreux de 1971, no Cassino onde o festival acontecia – nessa época o festival era pequeno e durava uns dois ou três
dias. Sendo que o cassino pegou fogo, durante o show do Frank Zappa, e como diz o ditado, fudeu. A solução foi um
hotel que estava fechado, onde fazia frio e as condições não só não eram as melhores como eram ruins pacas, e o jeito
foi improvisar com colchões, camas e lençóis. O resumo da ópera, inclusive, é a própria Smoke on the Water, que conta
direitinho como tudo aconteceu.
Maestro Caçapinha e seu ouvido infalível
Comparado com o Machine Head, Dois Cordões, o disco novo da Alessandra, é como o Tusk do Fleetwood Mac, para o
qual se construiu um estúdio só pra começo de conversa. Mas nem tanto, nem tão pouco. A adversidade mágica no caso
foi conseguir gravar e mixar um disco cheio de detalhes em pouco tempo, desde o começo, aqui em SP – onde
gravamos todas as percussões e vocais principais em menos de uma semana, ainda por cima fazendo umas duas música
do zero – até o final – a participação de Jorge Du Peixe no disco foi gravada aqui DURANTE a mixagem da mesma
música em Recife. Ninguém teve que passar frio – acho que só a Alê reclamou um pouquinho do ar-condicionado lá da
YB, mas também ninguém ficou de bobeira. Esses e alguns outros exemplos – que eu testemunhei até hoje, ou sobre os
quais eu li ou assisti, me colocaram uma pulga atrás da orelha perguntando: “Será que músico só trabalha bem sob
pressão?”.
http://odiluvio.blogspot.com/2009/07/alessandra-leao.html
Sexta-feira, 31 de Julho de 2009
ALESSANDRA LEÃO
# pinga chuva #
Leão na feira
pgchv: Tiago Jucá Oliveira
Que momento na carreira vive você, Alessandra?
Estou num momento de consolidação da minha carreira solo, com a produção do meu segundo
disco como compositora é sem dúvida um momento de repensar em tudo e decidir o que quero
melhorar, levar adiante, ou deixar pra trás.
O que voce vai apresentar na Feira da Música (19 a 22 de agosto, Fortaleza)?
Farei uma palestra sobre planejamento de carreira que é inspirada no curso de Autogestão de
Carreiras Musicais que ministro com a produtora Jô Maria desde 2008. nesse período, já
ministramos esse conteúdo para cerca de 200 profissionais da área (entre músicos, produtores e
técnicos)
Um dos temas da feira é tecnologia, e a tecnologia aos poucos elimina o intermediário e faz com
que o artista também vire gestor de um empreendimento cultural. Que perspectivas mais você ve na
tecnologia pra música?
Sempre que se fala em tecnologia na área da música, a maioria das pessoas remetem à música
eletrônica e a equipamentos eletrônicos utilizados no palco e estúdio. Claro que a tecnologia
também está presente nisso e que tem contribuído, e muito, para a criação de novas sonoridades e
linguagens. Mas nos últimos anos, a tecnologia tem sido uma ferramenta fundamental
principalmente para a divulgação e distribuição. O que tem dado aos artistas a autonomia de se
autogerirem, ou de fazer essa gestão em parceria com produtores.
Penso que essa autonomia tem sido muito saudável para as relações de trabalho dentro do mercado
da música, não só para o músico, mas para toda a cadeia produtiva. Essa mesma tecnologia, também
tem contribuído e muito para a aproximação do artista com o público, o que também vem
modificando positivamente essa relação entre o músico e seus fãs.
http://colunas.imirante.com/pedrosobrinho/?s=alessandra+le%C3%A3o
Dois Cordões
qua, 23/09/09
por pedro sobrinho |
categoria Show
A compositora, percussionista e cantora pernambucana Alessandra Leão (ex-Comadre
Florzinha) lança, a partir de 1º de outubro, Dois Cordões, seu segundo CD solo, em uma turnê por
quatro capitais do Nordeste: São Luis (1º), Fortaleza, 2, Salvador, 6, e Recife, 7. O projeto foi
selecionado no Programa Petrobras Cultural, e tem patrocínio da Petrobras, por meio de Lei Federal
de Incentivo à Cultura. Em São Luís, o show de Alessandra Leão será nesta quinta, a partir das 21h,
no Circo Cultural Nelson Brito (ao lado do Terminal da Praia Grande).
Um dos principais objetivos de Alessandra é com a democratização ao acesso aos bens culturais;
portanto, as apresentações terão ingressos gratuitos ou com preços populares e ainda serão enviados
gratuitamente quatrocentas (400) cópias do CD à: Pontos de Cultura e grupos de música tradicional
(PE, MA, CE e BA), escolas da rede pública de ensino (PE), bibliotecas, fonotecas, escolas de
música e rádios comunitárias de
diversos Estados do Brasil. Para comercialização, Dois Cordões ganhou duas embalagens: Digipack
(com encarte de luxo) e envelope (que poderá ser vendido nos shows a um preço menor).
Ainda dentro da proposta de facilitar o acesso do público aos frutos desse projeto, todas as faixas
receberam licença da Creative Commons (www.creativecommons.org.br) e as partituras estarão
disponíveis no site da artista (www.alessandraleao.com e www.myspace.com/alessandraleao) e no
Overmundo (www.overmundo.com.br).
Álbum
Em meio à recente explosão de jovens cantoras cool, urbanas, muitas delas centradas no samba carioca, três
anos atrás saltou aos ouvidos de alguns privilegiados o disco de estréia da pernambucana Alessandra Leão,
Brinquedo de Tambor.
Ao invés de polimento, suavidade ou as sonoridades mais hype, o CD da ex-integrante do Comadre
Fulozinha gritava sua aspereza, revelando também uma surpreendente compositora, com um raro frescor no
manejo da música tradicional do litoral e Zona da Mata nordestina. O paralelo mais imediato para situar as
referências seria o amigo Siba e sua Fuloresta do Samba, que também escondem por trás de sonoridades
ancestrais uma radical atualidade.
Mas o disco de estréia, ainda que farto em contrapontos e usando algumas guitarras, ainda era um tanto
reverente às tradições de que se apropriava. Pois neste novo CD - Dois Cordões, a coisa amadureceu como se
décadas, e não anos, houvessem passado.
Nele, a idéia de arranjo e sonoridade (obra do produtor/arranjador/instrumentista Caçapa) é inseparável do
resultado final: uma combinação 100% inédita dos timbres de três guitarras elétricas (de 6, 7 e 12 cordas),
em camas quase nunca harmônicas, mas sim complexamente polifônicas. Tecidos sonoros que devem tributo
tanto aos estudos eruditos europeus de contraponto e fuga quanto a escuta atenta dos mestres da música
africana, igualmente polifônica e não-harmônica. O repertório é composto por músicas dos dois discos de
Alessandra Dois Cordões e Brinquedo de Tambor.
Show
Para o lançamento de Dois Cordões foi preparado um show dançante e festivo, mas também igualmente
contemplativo, podendo ser apresentado tanto em espaços fechados como teatros, quanto em palcos de rua.
O repertório é composto por músicas dos dois discos de Alessandra Dois Cordões e Brinquedo de Tambor.
Para essas apresentações, foram convidados os músicos já que acompanham a artista em shows e gravações
desde 2006: Caçapa (arranjos, produção e direção musical e guitarra de 12 cordas), o parceiro Juliano
Holanda (guitarra de 6 cordas), Rodrigo Samico (guitarra de 7 cordas), Guga Santos (ilú yan, o mais grave),
Carlos Amarelo (ilú melê-ankó – timbre médio) e Homero Basílio (ilú melê – de timbre agudo), além de
Alessandra no pandeiro e caxixis.
Fonte: Assessoria
http://colunas.imirante.com/pedrosobrinho/?s=alessandra+le%C3%A3o
Instigante…
qui, 01/10/09
por pedro sobrinho |
categoria Entrevista
A cantora, compositora e percussionista pernambucana Alessandra Leão (ex-comadre Fulozinha,
Fulorzinha ou Florzinha) faz show gratuito nesta noite, 1º, no Circo Cultural Nelson Brito (ao lado
do Terminal da Praia Grande). Ela aproveita para lançar o mais novo CD “Dois Cordões”, em um
projeto itinerante, com o patrocínio da Petrobras Cultural, que passará ainda por Fortaleza (2),
Salvador (6) e Recife (7).
A artista disse que São Luís foi escolhida para abrir a turnê e o show a ser mostrado na cidade é
uma fusão dos dois discos: Brinquedo de Tambor e Dois Cordões. “Será um show dançante, festivo,
mas que permite uma pausa para a contemplação”, admite.
Alessandra Leão afirmou ainda ser uma grande fã e entusiasta da música maranhense. Confira na
íntegra o bate papo com a artista pernambucana.
Blog: Muitas vozes femininas brilham em carreira solo no País. Qual a leitura que você faz do
seu momento solo. E como você se sente desenvolvendo um trabalho fiel à tradição
pernambucana ?
Alessandra Leão: De fato temos muitas excelentes cantoras no Brasil. Confesso que ainda acho
estranho um em me apresentar como “cantora”. Costumo assinar “compositora, percussionista e
cantora”, porque acho que a composição é que fala mais alto pra mim, talvez com o tempo a cantora
possa falar mais alto ou no mesmo volume da compositora e instrumentista… em Dois Cordões já
sinto um pouco disso…
Penso que cada disco novo represente um momento de recomeço e ao mesmo tempo de afirmação
na carreira de qualquer músico, acho que esse é o momento em que me encontro. Me mantenho fiel
à música em que acredito e respeito, à música que escuto e isso não se restringe à música
pernambucana, apesar de tê-la muito presente comigo e como grande fonte de inspiração.
Blog: De que forma o grupo Comadre (Fulozinha) (Florzinha) foi importante para que você se
credenciasse a alçar voo e lançar-se como cantora ?
Alessandra Leão: A Comadre Fulozinha foi a minha primeira experiência profissional, por isso,
sempre digo que foi a minha primeira escola também. O período em que estive na banda (da
fundação em 97 à 2000) foi muito intenso e rico e me possibilitou uma série de aprendizados e
afirmações profissionais.
Blog: Falamos do mais novo disco solo “Dois Cordões”. O que ele representa nesse contexto
musical que você vivencia?
Alessandra Leão: Representa esse recomeço e também uma afirmação e amadurecimento da minha
carreira, principalmente como compositora e cantora.
Blog: Em um comentário lido sobre “Dois Cordões”, você o define como um disco de festa e,
aparentemente, melancólico. Como foi trabalhar com a contradição no disco ?
Alessandra Leão: Sempre planejo o conceito, juntamente com meu parceiro Caçapa (produtor
musical e arranjador) do disco antes mesmo dele nascer, antes das composições. Esse é um processo
que gosto muito e acho que força um certo amadurecimento das ideias antes de pôr em prática.
Fizemos isso com o Brinquedo de Tambor, fiz isso com o Folia de Santo (sem Caçapa) e repetimos
a parceria em Dois Cordões.
Para Dois Cordões o conceito foi o da dualidade. Buscamos trabalhar isso das composições aos
arranjos, na formação instrumental (acústica da percussão e elétrica da guitarras), no projeto
gráfico…
Blog: Em quase dez anos de carreira vieram em dois discos solo. Neles, você incursiona por
elementos do samba de roda do Recôncavo Baiano, do coco de roda de Pernambuco e Alagoas
e da música negra contemporânea. Tanto a platéia brasileira quanto a gringa já assimilaram
essa sonoridade ?
Alessandra Leão: Apesar de tantas referências, todas tem uma matriz musical e estética muito
semelhante e de fácil assimilação porque são baseadas numa música muito ancestral e forte. Por
onde tocamos temos tido uma boa receptividade e empatia, ainda bem!
Blog: Outro dado a ser levado em conta para se compreender a força rítmica tribal de seus
discos solo é o fato de você se sentir atraída pelos instrumentos de percussão. Entre os
instrumentos percussivos está o pandeiro. Fale dessa afinidade ?
Alessandra Leão: Quando me interessei em estudar música, foi pela percussão. Principalmente por
conta instrumentos de pele, tocados com a mão. Na formação instrumental do meu trabalho solo,
fizemos questão de colocar os ilús e o pandeiro como eixo sonoro da minha música. O primeiro
disco reverencia isso de maneira mais explícita por conta do nome, mas em Dois Cordões, a
percussão soa mais complexa e “pesada” por conta da inclusão do terceiro ilú (mais agudo, que não
estava presente no “Brinquedo de Tambor”), essa decisão reduziu a presença do pandeiro nos
arranjos… e estou imensamente feliz com o resultado, porque a minha afinidade é com a sonoridade
que conseguimos criar com essa formação instrumental. Sempre dizemos (eu e Caçapa) que cada
música tem o que ela “pede” e isso deve ser respeitado…
Blog: O Mangue Beat, movimento surgido no Recife, foi um divisor de águas na cena musical
brasileira no final da década de 90. De lá pra cá você ainda acha que a música feita em
Pernambuco continua falando para o mundo ?
Alessandra Leão: Sem querer ser bairrista, acho que Pernambuco continua sendo um dos Estados
que mais produz música hoje no Brasil e sem dúvida, a partir da efervescência do movimento
Mangue gerou-se um interesse muito grande, de diversas partes do mundo, pelo que andamos
fazendo por lá. O que acho mais vigorante na música produzida no Estado é o valor que damos a
trabalhos autorais, criativos, inovadores e instigantes… Ser de Pernambuco acabou praticamente
dando um atestado de qualidade em certos lugares, isso é muito bom em diversos aspectos, sem
dúvida. Mudou o cenário do mercado interno, facilitou a projeção de muitos artistas de lá, mas
ainda há muitas coisas para se modificar e profissionalizar nesse mercado, mesmo que as mudanças
nesses anos tenham sido profundas e benéficas.
Blog: Qual a informação que você tem sobre a musicalidade maranhense ?
Alessandra Leão: Apesar de ser a minha primeira vez no Maranhão, escuto a música daqui a muito
tempo. O nome Brinquedo de Tambor, veio da letra da música “Chorei Toada” de autoria de Seu
Fernando Cabedá, que fazia parte do Boi de Costa de Mão, de Cururupu. Ouvi muitas gravações
feitas na Casa Fanti Ashanti, do Boi de Maracanã, de alguns outros terreiros e grupos de boi e de
tambor de crioula.
No repertório do show do meu projeto Folia de Santo (que lancei o CD no final do ano passado),
cantava músicas do Baião de Princesa e do Boi de Maracanã… além disso, é impossível deixar de
citar a importância da música de Zeca Baleiro e de Rita Ribeiro. Definitivamente, me considero
uma grande fã e entusiasta da música maranhense.
Blog: Embora tenha feito um passeio por Alagoas e Bahia, a sua matriz ritmíca, sonora e de
composição, é literalmente Pernambuco. O Maranhão estaria incluído em um projeto
discográfico futuro ?
Alessandra Leão: Como falei na pergunta anterior, principalmente no “Brinquedo de Tambor” o
Maranhão esteve de certa forma, bem presente. Além do título do disco ter saído de uma música de
um compositor daqui, utilizamos algumas células rítmicas características do boi maranhense em
algumas músicas (principalmente em “Chorei Toada” e “Guerreia, São Jorge”). Em “Dois Cordões”
apesar dessa referência ter ficado menos explícita, acho que a referência e principalmente a
reverência permanece presente, mesmo que de maneira menos explícita.
Blog: Fale um pouco do projeto itinerante pelo Nordeste do País ?
Alessandra Leão: Quando escrevi o projeto no Programa Petrobras Cultural, no qual ele foi
selecionado e patrocinado pela Petrobras por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, deveria
constar a produção do CD e a circulação do lançamento desse mesmo CD.
Priorizei essa circulação por quatro capitais do Nordeste (a vontade é que fosse em todas…) porque
infelizmente, é muito mais difícil nós nordestinos, circularmos dentro do Nordeste. E como a minha
música tem uma base no que produzimos na Região, não haveria sentido priorizar outra região
nesse projeto.
Dentro dessa preocupação, os show tem acesso gratuito (com aqui em São Luis) ou com ingressos
populares e também foi previsto a doação de CDs para Pontos de Cultura e escolas de música
nesses quatro Estados (Maranhão, Ceará, Bahia e Pernambuco). Essa foi a maneira que encontrei
de retribuir um pouco do que aprendi com os músicos daqui da Região.
Blog: É possível adiantar o que você reservou para o público de São Luís ?
Alessandra Leão; Escolhemos São Luis para abrir essa turnê e o show que trazemos à cidade é
uma fusão dos dois discos. É um show dançante, festivo, mas que também permite uma pausa para
a contemplação…
Blog: Obrigado pela entrevista. Bom show. Boa Sorte na carreira
Alessandra Leão: Eu que agradeço pela atenção.
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