Deixa a luz do céu entrar - Paróquia São Paulo Apóstolo

Propaganda
Querigmas
de 1 a 4
para a catequese
de
1ª Comunhão,
Crisma e
de Adultos
O Querigma suscita a fé
para os que ainda não entenderam a mensagem da salvação.
O Querigma inflama, incendeia a fé
dos que já entenderam a mensagem da salvação.
Voltamos a descobrir que também na catequese tem um papel
fundamental o primeiro anúncio ou querigma, que deve ocupar o centro da
atividade evangelizadora e de toda a tentativa de renovação eclesial. O
querigma é trinitário. É o fogo do Espírito que se dá sob a forma de línguas e
nos faz crer em Jesus Cristo, que, com a sua morte e ressurreição, nos revela e
comunica a misericórdia infinita do Pai. Na boca do catequista, volta a ressoar
sempre o primeiro anúncio: «Jesus Cristo ama-te, deu a sua vida para te salvar,
e agora vive contigo todos os dias para te iluminar, fortalecer, libertar». Ao
designar-se como «primeiro» este anúncio, não significa que o mesmo se situa
no início e que, em seguida, se esquece ou substitui por outros conteúdos que o
superam; é o primeiro em sentido qualitativo, porque é o anúncio principal,
aquele que sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que
sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a
catequese, em todas as suas etapas e momentos. Por isso, também «o
sacerdote, como a Igreja, deve crescer na consciência da sua permanente
necessidade de ser evangelizado». (Evangelii Gaudium 164)
Não se deve pensar que, na catequese, o querigma é deixado de lado em
favor duma formação supostamente mais «sólida». Nada há de mais sólido,
mais profundo, mais seguro, mais consistente e mais sábio que esse anúncio.
Toda a formação cristã é, primariamente, o aprofundamento do querigma que
se vai, cada vez mais e melhor, fazendo carne, que nunca deixa de iluminar a
tarefa catequética, e permite compreender adequadamente o sentido de
qualquer tema que se desenvolve na catequese. É o anúncio que dá resposta ao
anseio de infinito que existe em todo o coração humano. A centralidade do
querigma requer certas características do anúncio que hoje são necessárias em
toda a parte: que exprima o amor salvífico de Deus como prévio à obrigação
moral e religiosa, que não imponha a verdade mas faça apelo à liberdade, que
seja pautado pela alegria, o estímulo, a vitalidade e uma integralidade
harmoniosa que não reduza a pregação a poucas doutrinas, por vezes mais
filosóficas que evangélicas. Isto exige do evangelizado certas atitudes que
ajudam a acolher melhor o anúncio: proximidade, abertura ao diálogo,
paciência, acolhimento cordial que não condena. (Evangelii Gaudium 165)
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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Iniciação Cristã (Pais da 1ª Comunhão, Crismandos e Adultos)
QUERIGMA 01: O Pecado Original e a Salvação em Cristo
01) MONIÇÃO AMBIENTAL
02) CANTO INICIAL
Deixa a luz do céu entrar
Tu anseias, eu bem sei, por salvação, tens desejo de banir a escuridão
abre, pois de par em par teu coração e deixa a luz do céu entrar.
Deixa a luz do céu entrar (deixa a luz céu entrar)
Deixa a luz do céu entrar (deixa a luz céu entrar)
Abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do céu entrar.
Cristo a luz do céu, em ti quer habitar para as trevas do pecado dissipar,
teu caminho e coração iluminar e deixa a luz do céu entrar
03) SAUDAÇÃO LITÚRGICA
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Amém.
A Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo,
o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo esteja convosco.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
04) ACOLHIDA
05) INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
Vinde Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis
e ascendei neles o fogo do vosso amor.
Enviai o vosso Espírito
e tudo será criado
e renovareis a face da terra.
(Oremos.)
Deus que instruíste os corações dos
vossos fiéis com a luz do Espírito Santo,
fazei que apreciemos retamente todas
as coisas segundo o mesmo Espírito
e gozemos sempre a sua consolação.
Por Cristo Senhor nosso. Amém.
Vinde, ó Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis.
Vinde, ó Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis.
Acendei neles o fogo do vosso amor,
enviai o vosso Espírito,
E tudo será criado e renovareis a face da terra.
Doce, doce Espírito Santo,
exemplo quero ser da mãe do meu Senhor.
Doce, doce Espírito Santo,
fazei também de mim, morada do Senhor.
Como um sacrário vivo levando o amor,
revelando coisas que eu não
sei, mistérios do grande autor,
se eu conhecer, por nada eu trocarei.
Se eu conhecer por nada eu trocarei.
Se eu conhecer por nada eu trocarei.
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06) PROCLAMAÇÃO DA 1ª LEITURA (Rm 5,10-12.15-21.8,31-39)
Da Carta de São Paulo aos Romanos
10 Se, quando éramos inimigos de Deus, fomos reconciliados com ele pela
morte de seu Filho, quanto mais agora, estando já reconciliados, seremos salvos
por sua vida!
11 Ainda mais: nós nos gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo. É por
ele que, já desde o tempo presente, recebemos a reconciliação.
12 Pois como o pecado entrou no mundo por um só homem e, através do
pecado, a morte; e a morte passou para todos os homens, porque todos
pecaram.
15 Entretanto, o dom da graça foi sem proporção com o pecado. Pois, se pelo
pecado de um só, toda a multidão humana foi ferida de morte, muito mais
copiosamente se derramou, sobre a mesma multidão, a graça de Deus,
concedida na graça de um só homem, Jesus Cristo.
16 Existe também uma grande diferença, quanto ao efeito, entre o dom da
graça e o pecado de um só: este, o pecado de um só, provocou um julgamento
de condenação, ao passo que o dom da graça, a partir de inúmeras faltas,
frutifica em justificação.
17 Por um só homem que pecou, a morte começou a reinar. Muito mais
reinarão na vida, pela mediação de um só, Jesus Cristo, os que recebem o dom
gratuito e transbordante da justiça.
18 Como a falta de um só acarretou condenação para todos os homens, assim a
justiça de um só trouxe para todos os homens a justificação que dá a vida.
19 Com efeito, como, pela desobediência de um só homem, a humanidade toda
tomou-se pecadora, assim também, pela obediência de um só, todos se
tornarão justos.
20 Quanto à Lei, ela interveio para que se multiplicassem as transgressões.
Onde, porém, se multiplicou o pecado, a graça transbordou.
21 Enfim, como o pecado reinou pela morte, assim também a graça reina pela
justiça, para a vida eterna, por Jesus Cristo, nosso Senhor.
31 Depois disto, que dizer ainda? Se Deus é por nós, quem será contra nós?
32 Deus, que não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós,
como é que, com ele, não nos daria tudo o mais?
33 Quem acusará os escolhidos de Deus? Deus, que justifica?
34 Quem condenará? Cristo Jesus, que morreu, mais ainda, que ressuscitou e
está à direita de Deus, intercedendo por nós?
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35 Quem nos separará do amor de Cristo? Tribulação, angústia, perseguição,
fome, nudez, perigo, espada?
36 Pois está escrito: "Por tua causa somos entregues à morte, o dia todo; fomos
tidos como ovelhas destinadas ao matadouro".
37 Mas, em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos
amou.
38 Tenho certeza de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os
principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potências,
39 nem a altura, nem a profundeza, nem outra criatura qualquer será capaz de
nos separar do amor de Deus, que está no Cristo Jesus, nosso Senhor.
Palavra do Senhor.
Graças a Deus.
07) SALMO DE MEDITAÇÃO
Salmo 08 – Louvor da Criação
Aleluia, Aleluia! (bis)
Javé, o nosso Deus é poderoso,
seu nome é grande em todas a nações!
Da boca das crianças pequeninas,
tirastes o louvor das multidões.
Quando olho para o céu, vejo as obras de tuas mãos,
meu Senhor....! Quero louvar! Aleluia, Aleluia! (bis)
Olhando o firmamento que criaste,
quem é o homem para merecer,
um mundo de esplendor e tanta glória?
E o teu amor a cada amanhecer?
A lua e as estrelas que criastes
ovelhas, bois e todos os rebanhos.
As feras e animais de nossas matas,
as aves e os peixes do oceano!
08) ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Aleluia, aleluia, aleluia.
"Não ardia o nosso coração
quando ele nos falava pelo caminho,
quando nos explicava as Escrituras?"
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09) PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO (Lc 24,13-35)
O Senhor esteja convosco!
Ele está no meio de nós
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, + escrito por Lucas.
Glória a vós, Senhor!
13 Eis que dois deles viajavam nesse mesmo dia para um povoado chamado
Emaús, a sessenta estádios de Jerusalém;
14 e conversavam sobre todos esses acontecimentos.
15 Ora, enquanto conversavam e discutiam entre si, o próprio Jesus aproximouse e pôs-se a caminhar com eles;
16 seus olhos, porém, estavam impedidos de reconhecê-lo.
17 Ele lhes disse: "Que palavras são essas que trocais enquanto ides
caminhando?" E eles pararam, com o rosto sombrio.
18 Um deles, chamado Cléofas, lhe perguntou: "Tu és o único forasteiro em
Jerusalém que ignora os fatos que nela aconteceram nestes dias?"
19 "Quais?", disse-lhes ele. Responderam: "O que aconteceu a Jesus, o
Nazareno, que foi um profeta poderoso em obra e em palavra, diante de Deus e
diante de todo o povo:
20 nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado
à morte e o crucificaram.
21 Nós esperávamos que fosse ele quem iria redimir Israel; mas, com tudo isso,
faz três dias que todas essas coisas aconteceram!
22 É verdade que algumas mulheres, que são dos nossos, nos assustaram.
Tendo ido muito cedo ao túmulo
23 e não tendo encontrado o corpo, voltaram dizendo que tinham tido uma
visão de anjos a declararem que ele está vivo.
24 Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas tais como as
mulheres haviam dito; mas não o viram!"
25 Ele, então, lhes disse: "Insensatos e lentos de coração para crer tudo o que os
profetas anunciaram!
26 Não era preciso que o Cristo sofresse tudo isso e entrasse em sua glória?"
27 E, começando por Moisés e por todos os Profetas, interpretou-lhes em todas
as Escrituras o que a ele dizia respeito.
28 Aproximando-se do povoado para onde iam, Jesus simulou que ia mais
adiante.
29 Eles, porém, insistiram, dizendo: "Permanece conosco, pois cai a tarde e o dia
já declina". Entrou então para ficar com eles.
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30 E, uma vez à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, depois partiu-o e
distribuiu-o a eles.
31 Então seus olhos se abriram e o reconheceram; ele, porém, ficou invisível
diante deles.
32 E disseram um ao outro: "Não ardia o nosso coração quando ele nos falava
pelo caminho, quando nos explicava as Escrituras?"
33 Naquela mesma hora, levantaram-se e voltaram para Jerusalém. Acharam aí
reunidos os Onze e seus companheiros,
34 que disseram: "É verdade! O Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!"
35 E eles narraram os acontecimentos do caminho e como o haviam
reconhecido na fração do pão.
Palavra da Salvação.
Glória a vós Senhor!
10) CANTO CATEQUÉTICO-TEMÁTICO
Rm 8,33-39 - Quem nos separará?
Quem nos separará,
quem nos separará do amor de Deus?
Acaso Cristo Jesus, o que morreu
Mas ainda o que ressuscitou
O que a direita de Deus intercede por nós?
A tribulação? A angustia? A perseguição?
A fome? Ou a nudez?
Se em tudo vencemos por aqueles que nos amou?
Se seguros estamos
Que nem a morte nem a vida, nem o presente nem o futuro
Nem a altura nem a profundidade
Nem outra coisa alguma nos poderá separar de Deus
Nos poderá separar
Nos poderá separar
Do amor de Deus
Manifestado em Cristo Jesus.
11) QUERIGMA
12) CANTO CATEQUÉTICO-TEMÁTICO (O mesmo que o nº 10)
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13) ORAÇÃO DOS FIÉIS
a) Para que o pecado original não tenha força sobre nós, rezemos ao
Senhor.
Senhor, escutai a nossa prece.
b) Para que a redenção realizada por Cristo traga a todo o povo a paz da
reconciliação com Deus Pai, rezemos ao Senhor.
c) Para que deixemos de querer ser deus da nossa vida e nos entreguemos
a Deus em união perfeita, rezemos ao Senhor.
d) Para que possamos sempre ouvir a Palavra de Deus com ardente desejo
de coloca-la em prática, rezemos ao Senhor.
e) Para que nunca duvidemos da salvação dada a nós gratuitamente por
Cristo, rezemos ao Senhor.
f) Para que todos nós que estamos participando dos querigmas tenhamos
mais confiança no plano de salvação, rezemos ao Senhor.
14) PAI NOSSO
15) ABRAÇO DA PAZ
16) BÊNÇÃO E DESPEDIDA
O Senhor esteja convosco!
Ele está no meio de nós
Abençoe-vos o Deus todo-poderoso,
Pai e Filho e Espírito Santo.
Amém.
Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
Graças a Deus
17) CANTO CATEQUÉTICO-TEMÁTICO (O mesmo que o nº 10)
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Iniciação Cristã (Pais da 1ª Comunhão, Crismandos e Adultos)
QUERIGMA 02: O Pai rico em misericórdia
01) MONIÇÃO AMBIENTAL
02) CANTO INICIAL
Deixa a luz do céu entrar
Tu anseias, eu bem sei, por salvação, tens desejo de banir a escuridão
abre, pois de par em par teu coração e deixa a luz do céu entrar.
Deixa a luz do céu entrar (deixa a luz céu entrar)
Deixa a luz do céu entrar (deixa a luz céu entrar)
Abre bem as portas do teu coração e deixa a luz do céu entrar.
Cristo a luz do céu, em ti quer habitar para as trevas do pecado dissipar,
teu caminho e coração iluminar e deixa a luz do céu entrar
03) SAUDAÇÃO LITÚRGICA
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Amém.
A Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo,
o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo esteja convosco.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
04) ACOLHIDA
05) INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
Vinde Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis
e ascendei neles o fogo do vosso amor.
Enviai o vosso Espírito
e tudo será criado
e renovareis a face da terra.
(Oremos.)
Deus que instruíste os corações dos
vossos fiéis com a luz do Espírito Santo,
fazei que apreciemos retamente todas
as coisas segundo o mesmo Espírito
e gozemos sempre a sua consolação.
Por Cristo Senhor nosso. Amém.
Vinde, ó Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis.
Vinde, ó Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis.
Acendei neles o fogo do vosso amor,
enviai o vosso Espírito,
E tudo será criado e renovareis a face da terra.
Doce, doce Espírito Santo,
exemplo quero ser da mãe do meu Senhor.
Doce, doce Espírito Santo,
fazei também de mim, morada do Senhor.
Como um sacrário vivo levando o amor,
revelando coisas que eu não
sei, mistérios do grande autor,
se eu conhecer, por nada eu trocarei.
Se eu conhecer por nada eu trocarei.
Se eu conhecer por nada eu trocarei.
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06) PROCLAMAÇÃO DA 1ª LEITURA (Is 49,13-15)
Do livro do profeta Isaías
13 Ó céus, dai gritos de alegria, ó terra, regozija-te, os montes rompam em
alegres cantos, pois o Senhor Deus consolou o seu povo, ele se compadece dos
seus aflitos.
14 Sião dizia: "O Senhor Deus me abandonou; o Senhor se esqueceu de mim."
15 Por acaso uma mulher se esquecerá da sua criancinha de peito? Não se
compadecerá ela do filho do seu ventre? Ainda que as mulheres se
esquecessem eu não me esqueceria de ti.
Palavra do Senhor.
Graças a Deus.
07) SALMO DE MEDITAÇÃO
Salmo 146(147) – Eu te exaltarei
Eu te exaltarei, meu Deus e rei por todas as gerações.
És o meu Senhor, Pai que me quer no amor.
Entoai ação de graças, e cantai um canto novo!
Aclamai a Deus Javé, aclamai com amor e fé.
Eu vou reunir Jerusalém, pra te louvar, ó Senhor!
Te glorificar ao dar-me a tua paz!
Ao me revelar a tua Lei, as tuas mãos eu senti.
Sim te louvarei enquant’eu existir.
08) ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Aleluia, aleluia, aleluia.
‘Ide depressa, trazei a melhor túnica e revesti-o com ela,
ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés.
09) PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO (Lc 15,1-2.11-32)
O Senhor esteja convosco!
Ele está no meio de nós
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, + escrito por Lucas.
Glória a vós, Senhor!
1 Todos os publicanos e pecadores estavam se aproximando para ouvi-lo.
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2 Os fariseus e os escribas, porém, murmuravam: “Esse homem recebe os
pecadores e come com eles!” Contou-lhes então esta parábola:
11 Um homem tinha dois filhos.
12 O mais jovem disse ao Pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o
pai dividiu os bens entre eles.
13 Poucos dias depois, ajuntando todos os seus haveres, o filho mais jovem
partiu para uma região longínqua e ali dissipou sua herança numa vida devassa.
14 E gastou tudo. Sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a
passar privações.
15 Foi, então, empregar-se com um dos homens daquela região, que o mandou
para seus campos cuidar dos porcos.
16 Ele queria matar a fome com a lavagem que os porcos comiam, mas nem isso
lhe davam.
17 E caindo em si, disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm pão com fartura,
e eu aqui, morrendo de fome!
18 Vou-me embora, procurar o meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e
contra ti;
19 já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me com um dos teus
empregados’.
20 Partiu, então, e foi ao encontro de seu pai. Ele estava ainda longe, quando
seu pai viu-o, encheu-se de compaixão, correu, lançou-se em seu pescoço,
cobrindo-o de beijos.
21 O filho, então disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno
de ser chamado teu filho’.
22 Mas o pai disse aos seus servos: ‘Ide depressa, trazei a melhor túnica e
revesti-o com ela, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés.
23 Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejemos,
24 pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi
reencontrado!’ E começaram a festejar.
25 Seu filho mais velho estava no campo. Quando voltava, já perto de casa ouviu
músicas e danças.
26 Chamando um servo, perguntou-lhe o que estava acontecendo.
27 Este lhe disse: É teu irmão que voltou e teu pai matou o novilho cevado,
porque o recuperou com saúde’.
28 Então ele ficou com muita raiva e não queria entrar. Seu pai saiu para
suplicar-lhe.
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29 Ele porém respondeu para seu pai: ‘Há tantos anos que eu te SIRVO, e jamais
transgredi um só dos teus mandamentos, e nunca me deste um cabrito para
festejar com meus amigos.
30 Contudo, veio esse teu filho, que devorou teus bens com prostitutas, e para
ele matas o novilho cevado!’
31 Mas o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu.
32 Mas era preciso que festejássemos e nos alegrássemos, pois esse teu irmão
estava morto e tornou a viver; ele estava perdido e foi reencontrado!”
Palavra da Salvação.
Glória a vós Senhor!
10) CANTO CATEQUÉTICO-TEMÁTICO
Lc 15,11-32 – Este pranto
Muito alegre eu te pedi o que era meu.
Partir! Um sonho tão normal.
Dissipei meus bens, o coração também.
No fim, meu mundo era irreal.
Confiei no teu amor e voltei,
sim, aqui é meu lugar!
Eu gastei teus bens, ó Pai,
e te dou este pranto em minhas mãos.
Mil amigos conheci; disseram adeus.
Caiu a solidão em mim.
Um patrão cruel levou-me a refletir:
meu Pai, não trata um servo assim!
Nem deixaste-me falar na ingratidão;
morreu, no abraço, o mal que eu fiz.
Festa, roupa nova, anel, sandália aos pés;
voltei à vida; sou feliz.
11) QUERIGMA
12) CANTO CATEQUÉTICO-TEMÁTICO (O mesmo que o nº 10)
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13) ORAÇÃO DOS FIÉIS
a) Senhor, para que todos os teus filhos o reconheçam como um verdadeiro
Pai que ama e perdoa a todos, pois é um Pai rico em misericórdia, rezemos ao
Senhor.
Senhor, escutai a nossa prece.
b) Para que todos nós nos sintamos abraçados por Deus Pai e totalmente
perdoados, rezemos ao Senhor.
c) Para que reconheçamos que tudo o que o Senhor Criou é nosso também
e deve ser repartido entre todos, rezemos ao Senhor.
d) Para que reconheçamos a Deus como um Pai amoroso e não um patrão a
quem temos que servir, rezemos ao Senhor.
e) Para que nós que estamos participando destes querigmas possamos crer
sempre no amor incondicional de Deus Pai, rezemos ao Senhor.
f) Para que nós estejamos preparados no momento de entrarmos na festa
do céu, rezemos ao Senhor.
14) PAI NOSSO
15) ABRAÇO DA PAZ
16) BÊNÇÃO E DESPEDIDA
O Senhor esteja convosco!
Ele está no meio de nós
Abençoe-vos o Deus todo-poderoso,
Pai e Filho e Espírito Santo.
Amém.
Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
Graças a Deus
17) CANTO CATEQUÉTICO-TEMÁTICO (O mesmo que o nº 10)
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Iniciação Cristã (Pais da 1ª Comunhão, Crismandos e Adultos)
QUERIGMA 03: O Espírito do Senhor está sobre mim
01) MONIÇÃO AMBIENTAL
02) CANTO INICIAL
Salmo 95(94) Se escutardes a voz do Senhor
Se escutardes a voz do Senhor,
não endureçais o coração. (bis)
Vinde, exultemos nos Senhor,
aclamemos o rochedo que nos salva!
Entremos com louvor em sua presença,
e o aclamemos com cantos e com salmos.
Porque grande Deus é o Senhor,
o grande rei sobre todos os deuses.
Seu é o mar e as profundezas da terra
dele são os cumes das montanhas.
Entrai e prostrados adoremos,
o Senhor que é nosso Criador.
Nós somos o seu povo e seu rebanho,
o rebanho que sua mão conduz.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz!
Não endureçais os vossos corações,
como fizeram vossos pais no deserto,
apesar de terem visto minhas obras.
Quarenta anos desgostou-me aquele povo,
e eu disse: “É um povo transviado!”
seu coração não conhece os meus caminhos,
Jamais entrarão no meu repouso.
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03) SAUDAÇÃO LITÚRGICA
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Amém.
A Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo,
o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo esteja convosco.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
04) ACOLHIDA
05) INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
Vinde Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis
e ascendei neles o fogo do vosso amor.
Enviai o vosso Espírito
e tudo será criado
e renovareis a face da terra.
(Oremos.)
Deus que instruíste os corações dos
vossos fiéis com a luz do Espírito Santo,
fazei que apreciemos retamente todas
as coisas segundo o mesmo Espírito
e gozemos sempre a sua consolação.
Por Cristo Senhor nosso. Amém.
Vinde, ó Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis.
Vinde, ó Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis.
Acendei neles o fogo do vosso amor,
enviai o vosso Espírito,
E tudo será criado e renovareis a face da terra.
Doce, doce Espírito Santo,
exemplo quero ser da mãe do meu Senhor.
Doce, doce Espírito Santo,
fazei também de mim, morada do Senhor.
Como um sacrário vivo levando o amor,
revelando coisas que eu não
sei, mistérios do grande autor,
se eu conhecer, por nada eu trocarei.
Se eu conhecer por nada eu trocarei.
Se eu conhecer por nada eu trocarei.
06) PROCLAMAÇÃO DA 1ª LEITURA (Is 61,1-3)
Do livro do profeta Isaías
1 O espírito do Senhor Deus está sobre mim, porque Deus me ungiu; enviou-me
a anunciar a boa nova aos pobres, a curar os quebrantados de coração e
proclamar a liberdade aos cativos, a libertação aos que estão presos,
2 a proclamar um ano aceitável a Deus e um dia de vingança do nosso Deus, a
fim de consolar todos os enlutados
3 (a fim de pôr aos enlutados de Sião...), a fim de dar-lhes um diadema em lugar
de cinza e óleo de alegria em lugar de luto, uma veste festiva em lugar de um
espírito abatido. Chamar-lhes-ão terebintos de justiça, plantação do Senhor
Deus para a sua glória.
Palavra do Senhor.
Graças a Deus.
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07) SALMO DE MEDITAÇÃO
Is 61,1-4 - A missão de Cristo
O Espírito do Senhor, repousa sobre mim.
O Espírito do Senhor, me escolheu, me enviou.
Para dilatar o seu Reino entre as Nações.
Para anunciar a Boa-Nova a seus pobres.
Para proclamar a alegria e a paz,
exulto de alegria em Deus, meu Salvador.
Para divulgar seu Reino entre as Nações.
Consolar os corações esmagados pela dor.
Para proclamar sua graça e salvação.
Acolher quem sofre e chora sem apoio, sem consolo.
Para divulgar o seu reino entre as Nações.
Para anunciar libertação e salvação.
Para anunciar seu amor e seu perdão.
Para celebrar sua glória entre os povos.
08) ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Shemá Israel Adonai Elohenu Adonai eha.
Shemá Israel Adonai Elohenu Adonai eha.
Escuta Israel o Senhor é nosso Deus um é o Senhor.
Escuta Israel o Senhor é nosso Deus um é o Senhor.
09) PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO (Lc 4,14-22)
O Senhor esteja convosco!
Ele está no meio de nós
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, + escrito por Lucas.
Glória a vós, Senhor!
14 Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e sua fama
espalhou-se por toda a região circunvizinha.
15 Ensinava em suas sinagogas e era glorificado por todos.
16 Ele foi a Nazaré, onde fora criado, e, segundo seu costume, entrou em dia de
sábado na sinagoga e levantou-se para fazer a leitura.
17 Foi-lhe entregue o livro do profeta Isaías; abrindo-o, encontrou o lugar onde
está escrito:
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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18 O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para evangelizar
os pobres; enviou-me para proclamar a remissão aos presos e aos cegos a
recuperação da vista, para restituir a liberdade aos oprimidos
19 e para proclamar um ano de graça do Senhor.
20 Enrolou o livro, entregou-o ao servente e sentou-se. Todos na sinagoga
olhavam-no, atentos.
21 Então começou a dizer-lhes: "Hoje se cumpriu aos vossos ouvidos essa
passagem da Escritura".
22 Todos testemunhavam a seu respeito, e admiravam-se das palavras cheias de
graça que saíam de sua boca. E diziam: "Não é o filho de José?"
Palavra da Salvação.
Glória a vós Senhor!
10) CANTO CATEQUÉTICO-TEMÁTICO
Is 35,4-10 - Dizei aos de coração cansado
Dizei aos de coração cansado,
Dizei-o, dizei-o aos pobres:
"Coragem não temais! O vosso Deus vem salvar-vos.”
Então se abrirão os olhos dos cegos,
E se abrirão os ouvidos dos surdos,
Então o coxo saltará como um servo,
Gritará de júbilo a língua do mudo.
Porque se abrirá uma estrada, um caminho de salvação.
Uma senda, uma via, para os pobres.
E por ela retornarão os resgatados do Senhor (BIS)
Todos os pobres, cegos e coxos, afastados do Senhor (BIS)
Os pecadores!
E cantarão felicidade!
E cantarão felicidade!
Aleluia, aleluia! (BIS)
Aleluia, aleluia! (BIS)
11) QUERIGMA
12) CANTO CATEQUÉTICO-TEMÁTICO (O mesmo que o nº 10)
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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13) ORAÇÃO DOS FIÉIS
a) Para que nós possamos aceitar que o Espírito Santo habite em nós,
rezemos ao Senhor.
Senhor, escutai a nossa prece.
b) Para que a evangelização atinja a todos os pobres, rezemos ao Senhor.
c) Para que todo o ser humano oprimido possa ser libertado de todos os
seus males, rezemos ao Senhor.
d) Para que o “ano da graça” seja proclamado em todos os cantos da terra,
rezemos ao Senhor.
e) Para que nós que estamos participando destes querigmas possamos nos
tornar anunciadores do amor salvífico de Deus para todos os povos, rezemos ao
Senhor.
14) PAI NOSSO
15) ABRAÇO DA PAZ
16) BÊNÇÃO E DESPEDIDA
O Senhor esteja convosco!
Ele está no meio de nós
Abençoe-vos o Deus todo-poderoso,
Pai e Filho e Espírito Santo.
Amém.
Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
Graças a Deus
17) CANTO CATEQUÉTICO-TEMÁTICO (O mesmo que o nº 10)
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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Iniciação Cristã (Pais da 1ª Comunhão, Crismandos e Adultos)
QUERIGMA 04: Se hoje escutardes a voz do Senhor não endureçais o coração
01) MONIÇÃO AMBIENTAL
02) CANTO INICIAL
Salmo 95(94) Se escutardes a voz do Senhor
Se escutardes a voz do Senhor,
não endureçais o coração. (bis)
Vinde, exultemos nos Senhor,
aclamemos o rochedo que nos salva!
Entremos com louvor em sua presença,
e o aclamemos com cantos e com salmos.
Porque grande Deus é o Senhor,
o grande rei sobre todos os deuses.
Seu é o mar e as profundezas da terra
dele são os cumes das montanhas.
Entrai e prostrados adoremos,
o Senhor que é nosso Criador.
Nós somos o seu povo e seu rebanho,
o rebanho que sua mão conduz.
Oxalá ouvísseis hoje a sua voz!
Não endureçais os vossos corações,
como fizeram vossos pais no deserto,
apesar de terem visto minhas obras.
Quarenta anos desgostou-me aquele povo,
e eu disse: “É um povo transviado!”
seu coração não conhece os meus caminhos,
Jamais entrarão no meu repouso.
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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03) SAUDAÇÃO LITÚRGICA
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
Amém.
A Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo,
o Amor do Pai e a Comunhão do Espírito Santo esteja convosco.
Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
04) ACOLHIDA
05) INVOCAÇÃO AO ESPÍRITO SANTO
Vinde Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis
e ascendei neles o fogo do vosso amor.
Enviai o vosso Espírito
e tudo será criado
e renovareis a face da terra.
(Oremos.)
Deus que instruíste os corações dos
vossos fiéis com a luz do Espírito Santo,
fazei que apreciemos retamente todas
as coisas segundo o mesmo Espírito
e gozemos sempre a sua consolação.
Por Cristo Senhor nosso. Amém.
Vinde, ó Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis.
Vinde, ó Espírito Santo,
enchei os corações dos vossos fiéis.
Acendei neles o fogo do vosso amor,
enviai o vosso Espírito,
E tudo será criado e renovareis a face da terra.
Doce, doce Espírito Santo,
exemplo quero ser da mãe do meu Senhor.
Doce, doce Espírito Santo,
fazei também de mim, morada do Senhor.
Como um sacrário vivo levando o amor,
revelando coisas que eu não
sei, mistérios do grande autor,
se eu conhecer, por nada eu trocarei.
Se eu conhecer por nada eu trocarei.
Se eu conhecer por nada eu trocarei.
06) PROCLAMAÇÃO DA 1ª LEITURA (Dt 6,4-9)
Do livro do Deuteronômio.
4 Ouve ó Israel! O Senhor nosso Deus é o único Senhor.
5 Portanto, ame o Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua
alma e com toda a sua força.
6 Que estas palavras, que hoje eu lhe ordeno, estejam em seu coração.
7 Você as inculcará em seus filhos, e delas falará sentado em sua casa e andando
em seu caminho, estando deitado e de pé.
8 Você também as amarrará em sua mão como sinal, e elas serão como faixa
entre seus olhos.
9 Você as escreverá nos batentes de sua casa e nas portas da cidade.
Palavra do Senhor.
Graças a Deus.
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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07) SALMO DE MEDITAÇÃO
Salmo 08 – Como é grande vosso nome
Ó Senhor, nosso Deus, como é grande o vosso nome,
por toda a terra, por toda a terra.
Um hino ao vosso esplendor, no mais alto dos céus,
sobre os lábios das crianças e dos pequeninos.
É toda a força que opondes aos vossos rivais
para dobrar inimigos e rebeldes.
E quando vemos os céus, obras de vossas mãos,
a lua e as estrelas que criastes.
O que é o homem para que dele vos lembreis?
um filho do homem para dele cuidardes?
Vós o quisestes pouco menor do que um Deus,
de honra e de glória o coroastes.
Vós o estabelecestes sobre a obra de vossas mãos,
todas as coisas a ele submetestes.
Ovelhas e bois e todos os rebanhos,
e até os animais selvagens,
os pássaros do céu e os peixes do mar,
e tudo o que se move nas águas.
13) ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO
Shemá Israel Adonai Elohenu Adonai eha.
Shemá Israel Adonai Elohenu Adonai eha.
Escuta Israel o Senhor é nosso Deus um é o Senhor.
Escuta Israel o Senhor é nosso Deus um é o Senhor.
14) PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO (Mc 12,28-34)
O Senhor esteja convosco!
Ele está no meio de nós
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, + escrito por Marcos.
Glória a vós, Senhor!
28 Um doutor da Lei estava aí, e ouviu a discussão. Vendo que Jesus tinha
respondido bem, aproximou-se dele e perguntou: "Qual é o primeiro de todos
os mandamentos?"
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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29 Jesus respondeu: "O primeiro mandamento é este: ouve, ó Israel! O Senhor
nosso Deus é o único Senhor!
30 E ame ao Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma,
com todo o seu entendimento e com toda a sua força.
31 O segundo mandamento é este: Ame ao seu próximo como a si mesmo. Não
existe outro mandamento mais importante do que esses dois."
32 O doutor da Lei disse a Jesus: "Muito bem, Mestre! Como disseste, ele é, na
verdade, o único Deus, e não existe outro além dele.
33 E amá-lo de todo o coração, com toda a mente, e com toda a força, e amar o
próximo como a si mesmo, é melhor do que todos os holocaustos e do que
todos os sacrifícios".
34 Jesus viu que o doutor da Lei tinha respondido com inteligência, e disse:
"Você não está longe do Reino de Deus." E ninguém mais tinha coragem de
fazer perguntas a Jesus.
Palavra da Salvação.
Glória a vós senhor!
10) CANTO CATEQUÉTICO-TEMÁTICO
Deuteronômio 6,4-9 - Ouve ó Israel
Ouve ó Israel, a voz do teu Senhor.
ele é um só Deus, ele é Um.
Ama a teu Deus de todo o coração,
Com toda a tua alma, com todas as tuas forças.
Guarda estas palavras no teu coração,
Inculca-as aos teus filhos, medita-as o dia todo.
Ata-as na tua mão e entre os teus olhos,
Escreva-as nos umbrais, nas portas da tua casa.
11) QUERIGMA
12) CANTO CATEQUÉTICO-TEMÁTICO (O mesmo que o nº 10)
13) ORAÇÃO DOS FIÉIS
a) Senhor, nós vos pedimos por toda a Igreja que se faz presente pelo
mundo inteiro, para que ela possa exercer sua missão evangelizadora. Por isso
rezemos ao Senhor.
Senhor, abençoai a vossa Igreja missionária
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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b) Senhor, nós vos pedimos pelo mundo para que haja mais paz e pelos
governantes para que se preocupem mais com a educação dos nossos filhos nas
escolas. Por isso rezemos ao Senhor.
Senhor, iluminai os nossos governantes.
c) Senhor, nós vos pedimos pelos marginalizados, dai-nos um coração mais
sensível para que possamos ajudá-los. Por isso rezemos ao Senhor.
Senhor, dai-nos um coração sensível às necessidades do pobre.
d) Senhor, nós vos pedimos por todos nós, pais aqui presentes neste
querigma, para que possamos inculcar a fé em nossos filhos. Por isso rezemos
ao Senhor.
Senhor, ajudai-nos a inculcar a fé em nossos filhos.
14) PAI NOSSO
15) ABRAÇO DA PAZ
16) BÊNÇÃO E DESPEDIDA
O Senhor esteja convosco!
Ele está no meio de nós
Abençoe-vos o Deus todo-poderoso,
Pai e Filho e Espírito Santo.
Amém.
Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.
Graças a Deus
17) CANTO CATEQUÉTICO-TEMÁTICO (O mesmo que o nº 10)
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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Texto de apoio do 1° Querigma
Gn 3 A queda — 1A serpente era o
Gn 3,1-6 – Surgimento do Pecado Original
mais astuto de todos os animais dos Fruto:
campos, que Iahweh Deus tinha 1. Comer do fruto: Querer tomar o lugar de Deus. Querer
feito. Ela disse à mulher: "Então viver separado de Deus, que leva como consequência a
Deus disse: Vós não podeis comer morte. Surge o Pecado Original.
de todas as árvores do jardim?" 2A 2. O homem quer governar a própria vida sem a presença do
mulher respondeu à serpente: "Nós Senhor. Pois não confia mais em Deus. (Cf. Cat. §397)
podemos comer do fruto das 3. Não se trata de um único pecado, mas é a dinâmica de
árvores do jardim. 3Mas do fruto da todo o pecado: a vida separada de Deus.
árvore que está no meio do jardim, Serpente:
Deus disse: Dele não comereis, 1. Não se trata de um diabo invejoso que tenta o homem,
nele não tocareis, sob pena de mas a imagem da insensatez humana. O desejo de viver
morte." 4A serpente disse então à separado de Deus.
mulher: "Não, não morrereis! 5Mas 2. Na origem do pecado está uma falsa visão de Deus, ao
Deus sabe que, no dia em que dele invés de um Deus criador, amoroso, unido, vê-se um Deus
comerdes, vossos olhos se abrirão legislador. (opressor)
e vós sereis como deuses, versados 3. O homem confia em Deus só se está convencido do seu
no bem e no mal." 6A mulher viu amor, caso contrário torna-se vítima da “serpente”: confia em
que a árvore era boa ao apetite e suas próprias intuições, nos seus vãos pensamentos.
formosa à vista, e que essa árvore 4. A serpente diz que Adão e Eva serão como deuses,
era desejável para adquirir versados no Bem e no mal, isso é mentira Deus é versado
discernimento. Tomou-lhe do fruto e somente no Bem.
comeu. Deu-o também a seu 5. A serpente propõe viver separado de Deus e a Eva (que
marido, que com ela estava e ele simboliza toda a humanidade) diz que essa ideia é boa,
comeu.
formosa e desejável e realiza este desejo.
7Então abriram-se os olhos dos dois e
Gn 3,7-9 – Surgimento da Culpa
perceberam que estavam nus;
entrelaçaram folhas de figueira e se 1. A nudez é símbolo da fragilidade humana. Aceitar a
cingiram. 8Eles ouviram o passo de nudez é aceitar a condição de criatura, dependência do
Iahweh Deus que passeava no jardim à criador.
brisa do dia e o homem e sua mulher se 2. Adão e Eva sentem vergonha de Deus, ou seja, se
esconderam da presença de Iahweh sentem CULPADOS. O ser humano se sente culpado,
por querer viver separado de Deus e se esconde Dele.
Deus, entre as árvores do jardim.
9Iahweh Deus chamou o homem:
Gn 3,9-11 – Surgimento do Medo de Deus
10
"Onde estás?", disse ele. "Ouvi
teu passo no jardim," respondeu o 1. Onde estás?: O homem não encontra mais o seu lugar na
homem; "tive medo porque estou criação. Deus o procura, mas não o encontra porque já não
nu, e me escondi." 11Ele retomou: está onde deveria estar, ou seja, unido a Deus.
"E quem te fez saber que estavas 2. O homem trancou-se no seu egoísmo, deixou de considerar
nu? Comeste, então, da árvore Deus como o amigo com o qual passeava no jardim, passou a
vê-lo como um inimigo, alguém que se tem MEDO.
que te proibi de comer!"
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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12O
homem respondeu: "A
mulher que puseste junto de
mim me deu da árvore, e eu
comi!" 13Iahweh Deus disse à
mulher: "Que fizeste?" E a
mulher respondeu: "A serpente
me seduziu e eu comi."
14Então
Iahweh Deus disse à
serpente: "Porque fizeste isso
és maldita entre todos os
animais domésticos e todas as
feras selvagens. Caminharás
sobre teu ventre e comerás
poeira todos os dias de tua
vida. 15Porei hostilidade entre ti
e a mulher, entre tua linhagem
e a linhagem dela. Ela te
esmagará a cabeça e tu lhe
ferirás o calcanhar."
Gn 3,12-13 – Negação e Projeção do Pecado
1. O pecado rompe a relação de confiança entre as pessoas.
Adão acusa Eva e, indiretamente, acusa também Deus: “a mulher
que tu puseste...” A mulher empurra a culpa para a serpente.
Ninguém assume os próprios pecados. Surge a NEGAÇÃO E
PROJEÇÃO.
2. O pecado faz com que as pessoas se tornem inimigas.
Gn 3,14-15 – Vitória de Cristo sobre a serpente
1. Deus amaldiçoa a serpente. Deus se coloca, desde o início da
história do lado do ser humano, anuncia a derrota da serpente.
2. A mulher lhe ferirá a cabeça: é assim que se mata uma
serpente esmagando sua cabeça. É sinal de vitória, a serpente
será destruída.
3. A serpente lhe ferirá o calcanhar: A luta do homem contra a
serpente será até o fim do mundo (tempo/espaço), mas não
destruirá a humanidade, apenas ferirás o calcanhar.
4. Estes versículos são um primeiro clarão de salvação, ou
“Proto-Evangelho”. É um anúncio Messiânico. A linhagem
(Descendente) da mulher é Jesus Cristo. que porá fim a divisão
através da expiação.
16À mulher ele disse: "Multiplicarei as
Gn 3,16-19 – Consequências do Pecado Original
dores de tuas gravidezes, na dor
darás à luz filhos. Teu desejo te 1. Deus não está amaldiçoando a humanidade está apenas
impelirá ao teu marido e ele te constatando a situação da humanidade a partir da
dominará." 17Ao homem, ele disse: separação. Será uma vida baseada na escassez,
"Porque escutaste a voz de tua separação, perda e morte. Uma vida de sofrimentos.
mulher e comeste da árvore que eu 2. Cat. §705: Desfigurado pelo pecado e pela morte, o
te proibira, comer, maldito é o solo homem continua sendo "à imagem de Deus", à imagem do
por causa de ti! Com sofrimentos Filho, mas é "privado da Glória de Deus", privado da
dele te nutrirás todos os dias de tua "semelhança". A promessa feita a Abraão o inaugura a
vida. 18Ele produzirá para ti espinhos Economia da salvação, no fim da qual o próprio Filho
e cardos, e comerás a erva dos assumirá "a imagem" e a restaurará na "semelhança" com o
campos. 19Com o suor de teu rosto Pai, restituindo-lhe a Glória, o Espírito "que dá a vida".
comerás teu pão até que retornes ao 3. O Ego voltará a ser pó..
solo, pois dele foste tirado. Pois tu és
pó e ao pó tornarás."
20O homem chamou sua mulher "Eva", por ser a mãe
Gn 3,20-21 – Acolhida de Deus
21
de todos os viventes. Iahweh Deus fez para o
1. Deus devolve a Adão e Eva a dignidade
homem e sua mulher túnicas de pele, e os vestiu.
perdida
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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DECLARAÇÃO CONJUNTA SOBRE A JUSTIFICAÇÃO
DC 22. Confessamos juntos que Deus, por graça, perdoa ao ser humano o pecado, e o
liberta ao mesmo tempo do poder escravizador do pecado em sua vida e lhe presenteia a
nova vida em Cristo. Quando o ser humano tem parte em Cristo na fé, Deus não lhe imputa
seu pecado e, pelo Espírito Santo, opera nele um amor ativo. Ambos os aspectos da ação
graciosa de Deus não devem ser separados. Eles estão correlacionados de tal maneira que o
ser humano, na fé, é unido com Cristo que em sua pessoa é nossa justiça (cf. 1Cor 1,
30): tanto o perdão dos pecados quanto a presença santificadora de Deus.
DC 25. Confessamos juntos que o pecador é justificado pela fé na ação salvífica de Deus em
Cristo; essa salvação lhe é presenteada pelo Espírito Santo no batismo como fundamento
de toda a sua vida cristã. Na fé justificadora o ser humano confia na promessa graciosa de
Deus; nessa fé estão compreendidos a esperança em Deus e o amor a Ele. Essa fé atua pelo
amor; por isso o cristão não pode e não deve ficar sem obras. Mas tudo o que, no ser
humano, precede ou se segue ao livre presente da fé não é fundamento da justificação nem
a faz merecer.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA
Cat. 1996. Nossa justificação vem da graça de Deus. A graça é o favor, o socorro gratuito
que Deus nos dá para responder a seu convite: tomar-nos filhos de Deus, filhos adotivos,
participantes da natureza divina, da Vida Eterna.
Cat. 1997. A graça é uma participação na vida divina; introduz-nos na intimidade da vida
trinitária. Pelo Batismo, o cristão tem parte na graça de Cristo, cabeça da Igreja. Como "filho
adotivo", pode doravante chamar a Deus de "Pai", em união com o Filho único. Recebe a
vida do Espírito, que nele infunde a caridade e forma a Igreja.
Cat. 1998. Esta vocação para a vida eterna é sobrenatural. Depende integralmente da
iniciativa gratuita de Deus, pois apenas Ele pode se revelar e dar-se a si mesmo.
Esta vocação ultrapassa as capacidades da inteligência e as forças da vontade do homem,
como também de qualquer criatura.
Cat. 1999. A graça de Cristo é o dom gratuito que Deus nos faz de sua vida infundida pelo
Espírito Santo em nossa alma, para curá-Ia do pecado e santificá-Ia; trata-se da graça
santificante ou deificante, recebida no Batismo. Em nós, ela é a fonte da obra santificadora:
Se alguém está em Cristo, é nova criatura. Passaram-se as coisas antigas; eis que se fez uma
realidade nova. Tudo isto vem de Deus, que nos reconciliou consigo por Cristo (2Cor 5,1718).
Cat. 2001. A preparação do homem para acolher a graça é já uma obra da graça. Esta é
necessária para suscitar e manter nossa colaboração na justificação pela fé e na santificação
pela caridade. Deus acaba em nós aquilo que Ele mesmo começou, "pois começa, com sua
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intervenção, fazendo com que nós queiramos e acaba cooperando com as moções de nossa
vontade já convertida": Sem dúvida, operamos também nós, mas o fazemos cooperando
com Deus, que opera predispondo-nos com a sua misericórdia. E o faz para nos curar, e nos
acompanhará para que, quando já curados, sejamos vivificados; predispõe-nos para que
sejamos chamados e acompanha-nos para que sejamos glorificados; predispõe-nos para
que vivamos segundo a piedade e segue-nos para que, com Ele, vivamos para todo o
sempre, pois sem Ele nada podemos fazer.
Cat. 2002. A livre iniciativa de Deus pede a livre resposta do homem, pois Deus criou o
homem à sua imagem, conferindo-lhe, com a liberdade, o poder de conhecê-Lo e amá-Lo. A
alma só pode entrar livremente na comunhão do amor. Deus toca imediatamente e move
diretamente o coração do homem. Ele colocou no homem uma aspiração à verdade e ao
bem que somente Ele pode satisfazer plenamente. As promessas da "vida eterna"
respondem, além de a toda a nossa esperança, a esta aspiração: Se Vós, ao cabo de vossas
obras excelentes (...) repousastes no sétimo dia, foi para nos dizer de antemão pela voz de
vosso livro que, ao cabo de nossas obras ("que são muito boas", pelo fato mesmo de terdes
sido Vós que no-las destes), também nós no sábado da vida eterna em Vós repousaremos.
Cat. 2003. A graça é antes de tudo e principalmente o dom do Espírito que nos justifica e
nos santifica. Mas a graça compreende igualmente os dons que o Espírito nos concede, para
nos associar à sua obra, para nos tornar capazes de colaborar com a salvação dos outros e
com o crescimento do corpo de Cristo, a Igreja. São as graças sacramentais dons próprios
dos diferentes sacramentos. São, além disso, as graças especiais, chamadas também
"carismas", segundo a palavra grega empregada por S. Paulo e que significa favor, dom
gratuito, benefício. Seja qual for seu caráter, às vezes extraordinário, como o dom dos
milagres ou das línguas, os carismas se ordenam à graça santificante e têm como meta o
bem comum da Igreja. Acham-se a serviço da caridade, que edifica a Igreja.
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Texto de apoio do 2° Querigma
Parábola do Pai Rico em Misericórdia – Lc 15,11-32
Todos os publicanos e pecadores
estavam se aproximando para ouvi-lo. Os
fariseus e os escribas, porém,
murmuravam: “Esse homem recebe os
pecadores e come com eles!” Contoulhes então esta parábola:
Um homem tinha dois filhos. O mais
jovem disse ao Pai: ‘Pai, dá-me a parte da
herança que me cabe’ E o pai dividiu os
bens entre eles.
Poucos dias depois, ajuntando todos os
seus haveres, o filho mais jovem partiu
para uma região longínqua e ali dissipou
sua herança numa vida devassa.
E gastou tudo.
Sobreveio àquela região uma grande
fome e ele começou a passar privações.
Foi, então, empregar-se com um dos
homens daquela região, que o mandou
para seus campos cuidar dos porcos.
Ele queria matar a fome com a lavagem
que os porcos comiam, mas nem isso lhe
davam.
Os personagens da parábola são:
Pai: Deus, que manifesta o seu amor na
prática de Jesus.
Filho mais velho: Israel, os que se julgam
“irrepreensíveis”
por
praticar
os
mandamentos. Entre eles os fariseus
(separados) e os doutores da Lei
(especializados no rigorismo da Lei e na sua
aplicação).
Filho mais novo: marginalizados, pecadores,
cobradores de impostos e os pagãos
convertidos.
O pai dá LIBERDADE a seu filho de fazer o que
ele quer com sua vida. Assim Deus age
conosco. Somos livres para conduzirmos a
nossa vida. A partilha da herança era feita
após a morte do pai, sendo que o filho mais
velho tinha mais direitos. O pai reparte
igualmente os bens e em vida.
O filho mais jovem se afasta de seu pai, isso
faz com que ele leve uma vida desregrada,
imatura. É a humanidade longe de Deus com
todos os seus problemas
Estar longe do pai é estar sem nada. Deus é
tudo, sem Ele ficamos totalmente sem nada. É
levar uma vida vazia, sem sentido. É o
princípio da Escassez.
Estar longe do pai é estar longe da sua
proteção. É passar necessidades, é ser infeliz.
Estar longe do pai é tornar-se escravo das
pessoas e do mundo. É viver uma vida
humilhante, uma vida como um animal.
Perde-se a filiação, torna-se um escravo. É
obrigado a cuidar de porcos e o porco para os
judeus é um animal impuro por excelência.
Estar longe do pai é valer menos que um
porco. O patrão dava mais valor para o porco
do que para o jovem. Era preferível dar
comida para o porco do que para o jovem.
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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E caindo em si, disse: ‘Quantos
empregados de meu pai têm pão com
fartura, e eu aqui, morrendo de fome!
Vou-me embora, procurar o meu pai e
dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e
contra ti; já não sou digno de ser
chamado teu filho. Trata-me como um
dos teus empregados’.
Partiu, então, e foi ao encontro de seu
pai.
O filho mais jovem cai em si:
* Percebe que estar com o pai é melhor. Na
casa do pai há pão com fartura.
* Reconhece seu pecado. Percebe a situação
que se encontra.
* Reconhece que não é mais filho.
* Pede para ser reconhecido como servo.
Arrependido volta para a casa do pai, percebe
que não pode viver sem o pai.
É o ser humano que decide desistir do pecado
original de viver separado de Deus.
Ele estava ainda longe, Ele começa a querer retornar à casa do pai, e isso é um
quando seu pai viu-o, processo longo. Ele apenas mostra interesse em voltar para o
encheu-se de compaixão, pai e o pai corre ao seu encontro. O arrependimento caminha
correu, lançou-se em seu a passos lentos, enquanto a misericórdia voa de braços
pescoço, cobrindo-o de abertos. O pai ama muito o seu filho, não dá apenas um beijo,
beijos.
mas o cobre de beijos
O pai estava a espera do filho e esperava ansiosamente sua
volta, ele o esperava todos os dias, pois o avistou de longe. O
pai tem compaixão e o verbo em grego aqui utilizado significa
uma ação divina, uma compaixão de Deus com o seu povo.
Morreu no abraço o mal que eu fiz cantemos a estrofe e o
refrão
O filho, então disse-lhe: ‘Pai, pequei O filho reconhece o seu pecado, percebe que
contra o Céu e contra ti; já não sou digno já não é mais filho. Diz o catecismo da Igreja
de ser chamado teu filho’.
que com a encarnação no mundo nós
mantivemos a imagem mas perdemos a
semelhança
Mas o pai disse aos seus servos:
O pai não permite que o filho faça o seu
discurso e peça para ser chamado de servo
(empregado/escravo). Deus não nos quer
como servos, mas como filhos, livres. O pai
não condena o filho, mas o perdoa e lhe
restitui a vida. Não impõe condições,
simplesmente o perdoa, o ama.
‘Ide depressa, trazei a melhor túnica e O pai devolve ao seu filho tudo o que ele havia
revesti-o com ela, ponde-lhe um anel no perdido:
dedo e sandálias nos pés.
Liberdade: Trabalha como escravo.
Dignidade: Cuida de porcos. Vale menos que
um porco.
Filiação: Não é mais filho, mas empregado
O pai lhe devolve tudo isso:
Iniciação Cristã – Querigmas (1ª Comunhão, Crisma e Catequese de Adultos) – Pe. Genival - Agosto/2014
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Túnica: Dignidade, estar sem roupa é estar
indigno, exposto.
Anel: Filiação, pois o anel possuía o brasão da
família.
Sandálias: Liberdade, era muito difícil andar
descalço. Com as sandálias poderia ir mais
longe.
Trazei o novilho cevado e matai-o; O pai faz festa para comemorar a volta do
comamos e festejemos, pois este meu filho. Trata-se aqui de uma verdadeira
filho estava morto e tornou a viver; ressurreição, o pai lhe dá a vida que ele havia
estava perdido e foi reencontrado!’ E perdido. A festa é sinal de alegria de vida, de
começaram a festejar.
ressurreição. Sinal de Vida Eterna.
Seu filho mais O filho mais velho estava fora de cena. Tinha-se a impressão de que
velho estava no fosse bonzinho, verdadeiro ideal de filho, pois estava trabalhando no
campo.
campo. São aqueles que já se acham santos porque vêm à Igreja, ou
porque fazem muitas orações, participam de muitas pastorais.
Quando voltava, já perto de casa ouviu As declarações do filho mais velho o
músicas e danças. Chamando um servo, condenam. Sua rejeição fundamental é não
perguntou-lhe
o
que
estava querer se reconciliar, não aderir ao projeto do
acontecendo. Este lhe disse: É teu irmão pai. Fica com raiva, tem inveja do filho mais
que voltou e teu pai matou o novilho novo, e por causa do seu orgulho não aceita o
cevado, porque o recuperou com saúde’. irmão.
Então ele ficou com muita raiva e não
queria entrar.
Seu pai saiu para O pai vai sempre ao encontro dos seus filhos. Insiste na volta. Tem
suplicar-lhe.
interesse nas suas vidas, na salvação de todos. Não faz acepção de
pessoas. Ama a todos igualmente. O pai suplica, quer dizer insiste
muito, deseja ardentemente que o filho participe da festa.
Ele porém respondeu Com esta afirmação o filho mais velho se condena. Ele diz: “Há
para seu pai: ‘Há tantos anos que te sirvo...” Quem serve são os escravos. Ele não
tantos anos que eu te se reconhece como filho, mas como servo. Para ele, Deus não é
SIRVO,
pai, mas sim patrão e o relacionamento é de patrão com
empregado. Ele não reconhece a Deus como pai, como amor,
mas como um patrão que exige serviços. Deus não quer ser
patrão, mas pai. Deus não quer “beatos”, mas sim filhos.
e jamais transgredi um só O filho mais velho se julga santo, diz que não transgrediu
dos teus mandamentos, e um só dos mandamentos o que nós sabemos que é
nunca me deste um cabrito impossível. E começa a exigir de Deus que faça a sua
para festejar com meus vontade. Ter fé é colocar-se a serviço de Deus e não exigir
amigos.
que ele nos sirva fazendo a nossa vontade.
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Contudo, veio esse teu filho,
que devorou teus bens com
prostitutas, e para ele matas
o novilho cevado!’
O filho mais velho calunia o seu irmão (gastou os bens com
prostitutas). Não o reconhece como irmão, o rejeita (esse
teu filho). O filho mais novo não quer o seu irmão de volta,
está preocupado com os seus bens, não quer partilhar com
o irmão.
Mas o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás O Pai quer a reconciliação, a autenticidade da
sempre comigo, e tudo o que é meu é fé. A parábola não diz se o filho mais velho
teu. Mas era preciso que festejássemos e assumiu a reconciliação para “entrar na festa”,
nos alegrássemos, pois esse teu irmão ou se preferiu “ficar fora da festa”. A resposta
estava morto e tornou a viver; ele estava quem tem que dar é cada um de vocês. Qual a
perdido e foi reencontrado!”
sua resposta?
Texto de apoio do 3° Querigma
JESUS A SOLUÇÃO DE DEUS
Agora temos uma boa notícia! Deus sabe que nós somos incapazes de nos salvar. Se o
homem é incapaz de chegar até Deus, Ele decide vir até nós! Então brilhou uma luz nas
trevas. Deus cumpriu sua promessa. Nos deu Jesus seu próprio Filho para que o mundo
fosse salvo por meio dEle. "Deus amou tanto o mundo que deu o seu Filho único, para todo
o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna". (Jo3, 16-17) Sim! há uma solução
para o mundo e para cada homem. Esta solução é Jesus cujo nome significa Javé salva. Ele é
o único remédio.
Que fez Jesus?
a)Venceu satanás. Quando nossos primeiros pais pecaram Deus disse à serpente
(satanás), "porei inimizade entre ti e a mulher entre tua descendência e a dela (Jesus), ela
te esmagará a cabeça..." (Gn3, 15) Jesus descendente de uma mulher, esmaga a cabeça do
inimigo.
b) Salvação do pecado - Jesus é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo para
que possamos viver em plenitude. E tenhamos vida em abundância. Sua missão é arrancar a
raiz do pecado.
c) Perdoa os pecados - Nós devíamos a Deus uma conta que não podíamos pagar,
essa conta é o pecado, Jesus pagou nossa divida morrendo na Cruz. "Vós estáveis mortos
pelas vossas faltas..." (Col 2, 13-14); Nossos pecados foram perdoados graças ao Sangue de
Cristo que foi derramado por nós! "Pai Perdoai-lhes..." esta foi a oração de Jesus no alto da
Cruz. Quando Deus perdoa, Ele esquece o nosso pecado.
d) Comunica a vida divina - Deus não enviou seu Filho só para solucionar problemas e
romper os grilhões do pecado, mas foi enviado especialmente, para nos trazer uma vida
nova em abundância. (Jo10,10); O amor misericordioso de Deus em Jesus. (Rm 5, 20);
Exemplos: A mulher adúltera (Jo 8, 3-11) onde Cristo devolve paz consigo mesmo; O rico
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Zaqueu (Lc 19, 1-10) onde Cristo devolve a paz com os outros; O Ladrão arrependido (Lc 23,
39-43) onde Cristo devolve a Paz com Deus.
e) Como se realizou a salvação? - Jesus realizou, de uma vez por todas, a salvação
total dos homens desde que o busquem arrependidos de seus pecados e reconheçam NEle
o único salvador e Senhor. A salvação se realizou da seguinte forma: 1) Pela sua
encarnação, Jesus assumiu nossa natureza humana sendo igual a nós em tudo menos no
pecado. O amor de Deus se manifestou em Jesus. 2) Por sua morte entregando-se na Cruz
voluntariamente por amor a nós, pecadores, carregou nossos pecados arrancando-o pela
raiz. Por isso todo aquele que crer tem a vida eterna. 3) Por sua ressurreição, sepultando o
nosso pecado de vez. Matou a morte eterna. Por isso nós também ressuscitaremos um dia.
Jesus está vivo no meio de nós. Jesus já nos salvou, salva-nos hoje, Ele é o mesmo ontem,
hoje e sempre. Vitorioso sobre o mal. (Ef2, 1-7); Jesus é a Solução de Deus.
Trechos do Documento Tertio Milenium Adveniente
(Ano da Graça do Senhor – Jubileu de 2000)
11. Neste contexto, torna-se compreensível o costume dos jubileus, que tem início no
Antigo Testamento e reencontra a sua continuação na história da Igreja. Um dia Jesus de
Nazaré, tendo ido à sinagoga da sua Cidade, levantou-Se para ler (cf. Lc 4, 16-30). Foi-Lhe
entregue o livro do profeta Isaías, onde leu o seguinte trecho: « O Espírito do Senhor está
sobre Mim, porque Me ungiu, para anunciar a Boa Nova aos pobres; enviou-Me a proclamar
a libertação aos cativos e, aos cegos, o recobrar da vista; a mandar em liberdade os
oprimidos, a proclamar um ano de graça do Senhor » (61,1-2). O Profeta falava do Messias.
« Cumpriu-se hoje — acrescentou Jesus — esta passagem da Escritura, que acabais de ouvir
» (Lc 4, 21), fazendo compreender que Ele próprio era o Messias anunciado pelo Profeta, e
que n'Ele tinha início o « tempo » tão esperado: tinha chegado o dia da salvação, a «
plenitude do tempo ». Todos os jubileus se referem a este « tempo » e dizem respeito à
missão messiânica de Cristo, que veio como « consagrado com a unção do Espírito Santo »,
como « enviado pelo Pai ». É Ele que anuncia a Boa Nova aos pobres. É Ele que leva a
liberdade àqueles que dela estão privados, que liberta os oprimidos, que restitui a vista aos
cegos (cf. Mt 11, 4-5; Lc 7, 22). Deste modo, Ele realiza « um ano de graça do Senhor », que
anuncia não só com a palavra, mas sobretudo com as suas obras. Jubileu, ou seja, « um ano
de graça do Senhor » é a característica da atividade de Jesus, e não apenas a definição
cronológica de uma certa ocorrência.
12. As palavras e as obras de Jesus constituem assim o cumprimento de toda a tradição dos
jubileus do Antigo Testamento. É sabido que o jubileu era um tempo dedicado de modo
particular a Deus. Tinha lugar de sete em sete anos, segundo a Lei de Moisés: o sétimo era o
« ano sabático », durante o qual se deixava repousar a terra e eram libertados os escravos.
A obrigação da libertação dos escravos era regulada por detalhadas prescrições, contidas
nos livros do Êxodo (23, 10-11), do Levítico (25, 1-28), e do Deuteronômio (15, 1-6), isto é,
praticamente em toda a legislação bíblica, que adquire assim essa peculiar dimensão. No
ano sabático, além da libertação dos escravos, a Lei previa o perdão de todas as dívidas,
segundo precisas prescrições. E tudo isto devia ser feito em honra de Deus. Tudo quanto
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dizia respeito ao ano sabático, valia também para o « jubilar », que ocorria no
quinquagésimo ano. No ano jubilar, porém, os usos do ano sabático eram ampliados e
celebrados ainda mais solenemente. Lê-se no Levítico: « Santificareis o quinquagésimo ano,
proclamando no país a liberdade de todos os que o habitam. Este ano será para vós jubileu,
cada um de vós recobrará a sua propriedade e voltará para a sua família » (25, 10). Uma das
consequências mais significativas do ano jubilar era a geral « emancipação » de todos os
habitantes carecidos de libertação. Nessa ocasião, todo o israelita voltava à posse da terra
de seus pais, se eventualmente a tivesse vendido ou perdido, caindo na escravidão. Não se
podia ser privado da terra de modo definitivo, porque esta pertencia a Deus, nem os
israelitas podiam ficar para sempre numa situação de escravatura, já que Deus os tinha «
resgatado » para Si como propriedade exclusiva, libertando-os da escravidão do Egito.
13. Mesmo se os preceitos do ano jubilar permaneceram, em grande parte, uma meta ideal
— mais uma esperança que uma realização concreta, tornando-se ainda uma prophetia
futuri enquanto prenúncio da verdadeira libertação a ser operada pelo Messias que havia
de vir — todavia, com base na normativa jurídica neles contida, foi-se delineando uma certa
doutrina social, que se desenvolveu mais claramente depois a partir do Novo Testamento. O
ano jubilar devia restabelecer a igualdade entre todos os filhos de Israel, abrindo novas
possibilidades às famílias que tinham perdido as suas propriedades, ou até mesmo a
liberdade pessoal. Aos ricos, pelo contrário, o ano jubilar recordava que chegaria o tempo
em que os escravos israelitas, tornando-se novamente iguais a eles, haveriam de poder
reivindicar os seus direitos. Devia-se proclamar, no tempo previsto pela Lei, um ano jubilar,
vindo em socorro de cada necessitado. Isto exigia um governo justo. A justiça, segundo a Lei
de Israel, consistia sobretudo na proteção dos fracos, e nisto se devia distinguir um rei,
como afirma o Salmista: « Ele liberta o pobre que o invoca, e o indigente sem ajuda. Tem
compaixão do humilde e do pobre, e salva a vida dos necessitados » (Sal 7172, 12-13). As
premissas de semelhante tradição eram estritamente teológicas, ligadas, antes de mais, à
teologia da criação e da divina Providência. Na verdade, era convicção comum que só a
Deus como Criador competia o « dominium altum », isto é, a soberania sobre todo o criado,
e de modo particular sobre a terra (cf. Lv 25, 23). Se Deus, em sua providência, tinha
entregue a terra aos homens, isso queria significar que a tinha dado a todos. Por isso, as
riquezas da criação haviam de ser consideradas como um bem comum da humanidade
inteira. Quem possua estes bens como sua propriedade, era na verdade apenas seu
administrador, isto é, um ministro obrigado a operar em nome de Deus, o único
proprietário em sentido pleno, sendo vontade de Deus que os bens criados servissem
equitativamente a todos. O ano jubilar devia servir precisamente também para o
restabelecimento desta justiça social. Deste modo, na tradição do ano jubilar, encontra uma
das suas raízes a doutrina social da Igreja, que sempre teve seu lugar no ensinamento
eclesial e se desenvolveu particularmente no último século, sobretudo a partir da Encíclica
Rerum novarum.
14. Convém, todavia, sublinhar aquilo que Isaías exprime com as palavras: « pregar um ano
de graça do Senhor ». Para a Igreja, o jubileu é exatamente este « ano de graça », ano de
remissão dos pecados e das penas pelos pecados, ano de reconciliação entre os desavindos,
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ano de múltiplas conversões e de penitência sacramental e extra-sacramental. A tradição
dos anos jubilares está ligada à concessão de indulgências, de modo mais amplo que nos
outros períodos. A par dos jubileus que recordam o mistério da Encarnação, ao
completarem-se cem, cinquenta e vinte cinco anos do mesmo, há depois aqueles que
comemoram o evento da Redenção: a cruz de Cristo, a sua morte no Gólgota e a sua
ressurreição. A Igreja, nestas circunstâncias, proclama « um ano de graça do Senhor »,
esforçando-se por que todos os fiéis possam usufruir mais amplamente de tal graça. Eis por
que os jubileus são celebrados não apenas « in Urbe », mas também « extra Urbem »:
tradicionalmente isto verificava-se no ano sucessivo ao da celebração « in Urbe ».
15. Na vida de cada pessoa, os jubileus habitualmente estão ligados à data de nascimento,
mas celebram-se também os aniversários do Baptismo, da Confirmação, da Primeira
Comunhão, da Ordenação Sacerdotal ou Episcopal, do sacramento do Matrimónio. Alguns
destes aniversários encontram eco também no âmbito civil, mas os cristãos sempre lhes
atribuem um carácter religioso. De facto, na perspectiva cristã, cada jubileu — seja o 25°
aniversário de sacerdócio ou de matrimónio designado « de prata », seja o 50° dito « de
ouro », seja ainda o 60° chamado « de diamante » — constitui um particular ano de graça
para o indivíduo que recebeu um dos sacramentos elencados. Aquilo que dissemos dos
jubileus pessoais pode ser também aplicado às comunidades ou instituições. É assim que se
celebra o centenário ou o milénio da fundação de uma cidade ou de um município. No
âmbito eclesial, festejam-se os jubileus das paróquias e das dioceses. Todos estes jubileus
pessoais ou comunitários revestem na vida dos indivíduos e das comunidades um papel
importante e significativo.
Texto de apoio do 4° Querigma
Hoje
 O momento é agora
 A sua felicidade tem que ser agora não depois
 O salmo 94 é rezado todos os dias pela manhã por todos os padres, diáconos, freiras, os
bispos e o papa e por uma multidão de pessoas leigas que rezam a liturgia das horas
 Se hoje escutardes a voz do Senhor não endureçais o vosso coração. Se reza todos os
dias pela manhã para se lembrar que dependemos de Deus para sermos felizes, para que
as coisas possam dar certo.
Ouvir
 Escutar a voz de Deus
 Confiar no seu amor salvador
 Confiar na sua bondade
 Ouvir a sua proposta de vida, de amor e perdão
 Obedecer em latim é ab-audire que significa entrar na escuta, escutar para obedecer
para ser feliz
 Ouvir os apelos de Deus através do Espírito Santo e não os apelos do mundo, das coisas
materiais
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Único Deus
 Só há um Deus e Senhor de todas as coisas
 Devemos amar o único Deus e não as criaturas (coisas do mundo)
 Todas as religiões devem levar ao único Deus
 No dia da nossa ressurreição voltaremos a ser um com Deus
Inculcar
 Inculcar = colocar dentro da cuca. Enfiar na cabeça.
 Estar inculcado significa algo que não sai da cabeça (estar grilado)
 Os pais são responsáveis por inculcar a fé nos filhos
 Quem diz que ama o seu filho e não dá Deus para ele é um grande mentiroso. Seu filho
precisa de Deus para ser feliz e não de outras coisas
 Não basta apenas batizar é preciso inculcar a fé nos filhos
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