RELATÓRIO DO QUARTO DIA DE ATIVIDADES DO VER

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RELATÓRIO DO QUARTO DIA DE ATIVIDADES DO VER-SUS UBERABA 2016/2 (11/10, TERÇAFEiRA)
Como de costume, a alvorada ocorreu por volta de 6:30h, depois o café da manhã
aconteceu 7:30h e seguiu-se com a organização da casa pelos viventes. Ainda pela manhã
aconteceu leitura e discussão do texto “Interdisciplinaridade e equipes de saúde: e equipes de
saúde: concepções”, que versava sobre multi, inter e transdisciplinaridade na atenção básica.
Seguiu-se com almoço e posterior visita a UER (Unidade especializada em reabilitação),
que é uma unidade especializada em fisioterapia. Para que o paciente seja atendido na UER,
ele deve ser encaminhado por alguma outra unidade de saúde(UBS, Pronto-socorro), pois a
mesma não atende por livre-demanda da população.Seu horário de funcionamento é de
segunda-feira a quinta-feira, de 7h as 21h, e na sexta das 7h as 18h. Os seus pacientes tem
como perfil principal casos de dor de origem ortopédica (tendinite, lombalgia, paralisias,
hérnia discal, etc.), mas só realizam atendimento ortopédico básico(pacientes que não
demandam uso de próteses ou órteses).
Esta unidade conta com atenção especializada e atendimento de fisioterapeutas(10
profissionais), TO(terapeuta ocupacional)(1 profissional), fonoaudióloga(2 profissionais) e
psicólogas(3 profissionais) – sendo que uma das fisioterapeutas também era versada em
medicina oriental. Atualmente a unidade não conta com médicos ou enfermeiros.
Normalmente o paciente tem liberadas 20 sessões – mas esse número pode ser
aumentado, caso haja necessidade. Pacientes com prioridades passam na frente na fila (bem
como pacientes da terceira idade). Normalmente, a fila segue o seguinte esquema:
UBS -> Unidade Regional de Saúde(URS) -> UER
E em casos de não urgência, o atendimento pode levar três meses de espera, enquanto
que em casos de urgência, em 20 dias começam a ser agendados os atendimentos. Essa fila já
chegou a ter 1000 pessoas, mas atualmente é menor.
O relacionamento dos pacientes com as profissionais é ótimo; tem que ocorrer até um
"desmame" do paciente quando sua terapia vai ser descontinuada, e mesmo assim muitos
ainda frequentam o local. Há profissionais com carreira na unidade (21 anos no caso da
fisioterapeuta que nos acompanhou; Ana Maria). Juscemi, coordenador do local, nos recebeu
em conjunto com a fisioterapeuta e com Karen, TO, que também nos acompanhou.
A unidade tem liberdade de pedir no sistema pra receber materiais; porém, várias vezes
faltam materiais básicos(como de limpeza), e o almoxarifado municipal nem sempre responde
ou dá o suporte adequado. Mas ainda assim a equipe é livre pra pedir o que for preciso.
Em caso de falta do paciente o mesmo sofre punição(que pode ser uma bronca; ou, se
necessário, recebe ajuda e orientação dos profissionais locais). Não se faz contrarreferência.
Falta assistente social. A escola do bairro encaminha crianças com dificuldade de aprendizado
para atendimento com a psicóloga mas quase sempre o paciente é encaminhando
internamente, da fisiologia pra psicologia.
A equipe da psicologia não faz atendimento pediátrico(com exceção de uma profissional).A
equipe se esmera em ter um bom acolhimento dos pacientes que precisam de atendimento.A
unidade fica fechada em feriados e finais-de-semana.
No final do dia, cada grupo compartilhou com os demais as experiências nas unidades
que visitou da cidade.
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