Novo exame para diagnóstico do cancro da próstata

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Caderno Comercial | Edição NORTE
Quinta-feira 19 de maio de 2016
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Novo exame para diagnóstico
do cancro da próstata
O
[ grupo trofa saúde ]
cancro da próstata,
embora seja um dos
cancros mais prevalentes no homem pode ser difícil de detetar
principalmente numa fase inicial
da doença, quando o cancro está
ainda localizado na próstata e não
causa qualquer sintoma ao doente.
Para além disso, o tratamento desta
doença diagnosticada numa fase
muito precoce é muito controverso
nos dias de hoje devido ao facto de
os métodos atuais de diagnóstico
detetarem muitas vezes tumores
que clinicamente não causariam
qualquer problema ao doente.
Idealmente só deveríamos tratar tumores de próstata agressivos
que potencialmente são letais para
o doente.
O toque retal, apesar de importante como ferramenta de triagem
não consegue diagnosticar todos os
cancros e não consegue distinguir os
tumores agressivos dos não- -agressivos (indolentes).
O antígeno específico da próstata (PSA), um exame de sangue, normalmente está aumentado quando
o cancro de próstata está presente.
Mas outras condições, além do cancro, podem elevar os níveis de PSA,
e não há nenhum nível de PSA que
garantidamente exclua neoplasia
maligna.
Se os resultados de PSA ou toque
retal apontam para a possibilidade
de cancro de próstata, é dada indicação para uma biópsia da próstata para confirmar o diagnóstico. Mas, tal
como o toque retal e o teste de PSA,
esta ferramenta tem limitações.
Para obter o tecido da próstata
para diagnóstico, normalmente são
efetuadas no mínimo 10 a 12 picadas em diferentes áreas da glândula,
guiadas por ecografia. As imagens
ecográficas dos tumores não são diferentes o suficiente do tecido da próstata normal, portanto essas biópsias
aleatórias podem perder alguns tumores agressivos, e detetar outros
que são indolentes que acabam por
ser tratados desnecessariamente.
A ressonância magnética (RMN)
é melhor do que a ecografia (ECO) em
revelar detalhes em tecidos moles,
tais como a próstata. No entanto,
não podemos diagnosticar o cancro
O Hospital Privado
Braga Centro,
apostando na
diferenciação
e modernização
da área urológica, é o primeiro
hospital do Norte
a permitir aos
seus doentes
ter acesso a esta
tecnologia
Dr. António Pedro Carvalho, coordenador de Urologia no Hospital Privado de Braga
Centro, Grupo Trofa Saúde
da próstata a partir de uma imagem
de ressonância magnética, mas certamente podemos usá-la para identificar áreas muito suspeitas que
merecem um exame mais detalhado
com uma agulha de biópsia.
Recentemente, investigadores
desenvolveram um software que
“funde” as imagens de ressonância
magnética detalhadas com imagens
de ecografia, em tempo real da próstata.
Um paciente em primeiro lugar
é submetido a RMN. Mais tarde, em
regime de ambulatório, é inserida
uma sonda de ecografia no reto do
paciente. O software de fusão muda
a imagem da RMN, dando um visão
a 3-D detalhada. Usa-se a imagem
obtida para guiar as agulhas de
biópsia precisamente à lesão suspeita. Felizmente, esta nova tecnologia
está disponível para ajudar em ambos os desafios – a deteção do cancro
de próstata e a sua diferenciação.
Esta nova tecnologia chama-se biópsia prostática guiada por fusão
de RMN com ECO. Esta é uma adição
bem-vinda ao nosso arsenal de ferramentas de combate ao cancro.
O Hospital Privado Braga Centro, apostando na diferenciação e
modernização da área urológica, é o
primeiro hospital do Norte (público
ou privado) a permitir aos seus doentes ter acesso a esta tecnologia. //
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