Atividade de educação em saúde sobre as viroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti Larissa R. Siqueira1; Marina S. M. Fontenele1; Vívien C. A. de Freitas1; Katia B. Franco2; Maria Amanda C. Lima2; Gilmara H. da Cunha3 1 Acadêmica de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará (UFC). Email: 2 [email protected]. Mestranda em Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. 3 Doutora em Farmacologia e em Enfermagem. Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. O mosquito Aedes aegypti, durante um longo período no Brasil, foi o vetor associado principalmente ao vírus causador da Dengue e da Febre Amarela. Sabe-se que, atualmente, também é transmissor de outras doenças, como o Zika e a Chikungunya, porém, ainda suscita dúvidas na população acerca do discernimento entre essas doenças. O objetivo do estudo é relatar a experiência de uma atividade de educação em saúde direcionada a um grupo de idosos sobre as viroses transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência de uma ação educativa realizada por alunas do curso de graduação em Enfermagem do 7º semestre da Universidade Federal do Ceará, durante a disciplina Enfermagem no Processo de Cuidar do Idoso, no qual o público-alvo constituiu-se por idosos do Programa de Ação Integrada ao Aposentado (PAI) do Estado do Ceará. A atividade ocorreu em maio de 2016, por intermédio de estratégia educativa, na qual fez-se uso do método expositivo dialogado com folder, abordando a prevenção, transmissão, sintomas e o tratamento dessas viroses, atentando para as singularidades de cada uma delas. Durante a ação, os participantes também questionaram sobre alguns mitos acerca do mosquito e das doenças transmitidas, como: se há período de transmissibilidade, se qualquer picada do mosquito transmite a doença, o uso de roupas brancas e pretas. Os idosos destacaram a relevância da ação para o esclarecimento das dúvidas pertinentes à diferenciação das doenças, desmistificação, formas de transmissão e meios de prevenção, possibilitando o perpasse do conhecimento adquirido à família e à comunidade, gerando mudanças de hábitos que podem minimizar a propagação de doenças, reduzindo, assim, a incidência de agravos. Enquanto futuros enfermeiros, a educação em saúde da população torna-se necessária para promover a autonomia dos indivíduos no processo saúde-doença, tornando-os sujeitos ativos na promoção da própria saúde. Palavras-chave: Educação em saúde; Enfermagem em Saúde Comunitária; Aedes aegypti.