«À Descoberta da América» Sábado, 18 de Setembro, 21h30 Cineteatro João Mota, Sesimbra Domingo, 19 de Setembro, 18h00 Centro Cultural do Cartaxo Co-produção: Casa da América Latina, Metropolitana Parceria: Antena 2 Um agradecimento especial aos Tocá Rufar Orquestra Metropolitana de Lisboa Cesário Costa direcção musical Silvestre Revueltas – Suite em dois andamentos de La noche de los Mayas (versão de Paul Hindemith) Alberto Ginastera – Variações Concertantes, Op. 23 I. Tema para violoncelo e harpa II. Interlúdio para cordas III. Variação jocosa para flauta IV. Variação em jeito de scherzo para clarinete V. Variação dramática para viola VI. Variação canónica para oboé e fagote VII. Variação rítmica para trompete e trombone VIII. Variação em jeito de moto perpetuo para violino IX. Variação pastoral para trompa X. Interlúdio para sopros XI. Reexposição do tema para contrabaixo XII. Variação final em modo de rondó para orquestra Intervalo Heitor Villa-Lobos – Sinfonieta n.º 1 em Si bemol maior (em memória de Mozart), A. 115 I. Allegro giusto II. Andante non troppo III. Andantino José Pablo Moncayo – Huapango Notas ao programa por Rui Campos Leitão À Descoberta da América A música latino-americana reflecte o cruzamento de um imenso conjunto de referências, boa parte originária das culturas autóctones, outras apropriadas da cultura europeia que ali se radicou ao longo de vários séculos, dos fluxos migratórios que se foram estabelecendo ou da mais recente influência norte-americana veiculada pelos média. Explica-se assim a sua diversidade e, consequentemente, a sua grande riqueza: desde a música dos Andes ao cariz hispânico que se faz ouvir na Argentina ou no Chile; das sonoridades africanas do Caribe a todas as outras que associamos ao México, à Venezuela, à Colômbia, ao Brasil... Trata-se de um universo que aparenta não ter limites, mas que, todavia, identificamos de imediato com aquela zona do mundo, independentemente do exemplo que seja dado a ouvir. Deve-se isso à sua vitalidade, ao modo pronto e desassombrado como contagia a nossa escuta. Este programa permite conhecer melhor uma pequena parcela dessa imensa realidade. Consiste inteiramente em obras escritas para orquestra; mais especificamente para formação instrumental com dimensão clássica, como é o caso da OML. Com efeito, esta é uma das formas de expressão musical latino-americana menos conhecida, não somente do grande público como também dos melómanos mais aficcionados. Trata-se de repertório em que confluem identidades estéticas locais e o património de referência europeia celebrado nas salas de concerto de todo o mundo. É precisamente essa dualidade de carácter que, na mesma medida em que garante a sua singularidade, também determina em diferentes circunstâncias a eficácia da sua difusão numa escala global: por um lado, a sua sonoridade distintiva apresenta-se adversa para uma recepção descontextualizada, desmotivando a natural simpatia dos programadores; por outro, vem ao encontro de um mundo novo, que já não é aquele do outro lado do Atlântico, mas sim este outro onde todas as práticas culturais coexistem de maneira imprevisível graças aos novos recursos das tecnologias de comunicação. Nesse sentido, muitos compositores fizeram convergir culturas ancestrais, comprometimento cívico e uma dimensão técnico-estilística proveniente da tradição europeia. Ouvem-se aqui composições de quatro nomes que aparecem inscritos na História da Música do século XX e que ilustram exemplarmente essa disposição, se bem que cada um de forma diversa. O mexicano Silvestre Revueltas reflectiu nas suas obras um espírito atento às circunstâncias político-sociais que abalaram o mundo na primeira metade do século XX, como a Guerra Civil de Espanha ou as próprias correntes nacionalistas que então emergiam no seu país. Violinista virtuoso, integrou em muitas das suas obras melodias tradicionais mexicanas, não deixando por isso de se expressar através de uma estética predominantemente romântica. José Pablo Moncayo, também mexicano, foi uma personalidade bastante influente entre os seus pares, ainda que tenha deixado uma produção menos extensa. Também na sua música se fazem ouvir melodias, ritmos e harmonias emprestados da música tradicional. A sua morte, em 1958, é por muitos associada simbolicamente ao culminar da escola nacionalista mexicana. Já Alberto Ginastera é o compositor argentino com maior projecção internacional entre os da sua geração. Na sua música ressaltam quase sempre dinâmicas rítmicas elaboradas e um excepcional domínio de escrita, em particular quando se trata de orquestra. Consigo, os materiais de origem popular diluem-se por entre uma arquitectura composicional laboriosamente construída. Por último, o mais célebre compositor brasileiro do século passado, Heitor Villa-Lobos. Ele soube como nenhum outro integrar as técnicas de composição europeias com as sonoridades brasileiras que tão bem conhecia desde a irreverência da sua juventude passada no Rio de Janeiro e das viagens que teve a oportunidade de fazer às mais variadas regiões do Brasil. Quando se trata de Arte dificilmente pode ser representada uma parte pelo todo, e este concerto tão-pouco tem essa pretensão. Usufruamos portanto a música como ela é, sempre reinventada em função do contexto em que se ouve, aqui oportunamente enquadrada na efeméride que assinala dois séculos de independência de vários países daquela região do mundo. Silvestre Revueltas Alberto Ginastera Heitor Villa-Lobos José Pablo Moncayo Silvestre Revueltas (1899-1940) – Suite em dois andamentos de La noche de los Mayas (versão de Paul Hindemith) [1939] Na sua origem, trata-se da banda sonora de um filme homónimo datado de 1939, do realizador Chano Urueta. O argumento abordava a temática do choque das antigas culturas maias com a civilização moderna e o filme estava destinado ao esquecimento. Porém, no início da década de sessenta parte da música foi recuperada sob a forma de uma suite instrumental, pelo maestro José Ives Limantour. Por sugestão da irmã do compositor, o música alemão Paul Hindemith viria a rever a partitura, de maneira mais conforme à partitura original. É essa mesma versão que é aqui dada a ouvir, com uma orquestra cuja composição é equivalente àquelas que ocupavam os estúdios de rádio mexicanos da época. Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Sinfonieta n.º 1 em Si bemol maior (em memória de Mozart), A. 115 [1916] Nesta obra Villa-Lobos exercita o estilo clássico mozartiano no contexto da música brasileira. Para além de ser uma homenagem ao compositor de Salzburgo, é um exercício de estilo realizado por um compositor que então atravessava o seu primeiro período de maturidade. Está, por isso, longe de ser um mero pastiche. Melodias de cariz brasileiro, com uma configuração formal próxima das de Mozart, são acompanhadas por uma figuração orquestral própria do classicismo. As harmonias apresentam, porém, traços evidentes de modernidade. Alberto Ginastera (1916-1983) – Variações Concertantes, Op. 23 [1953] Segundo o compositor, a identidade da cultura argentina apresenta-se aqui tratada subjectivamente, não havendo lugar à utilização de melodias tradicionais – é, afinal, o nacionalismo «subjectivo», designação atribuída ao segundo período criativo de Ginastera. Ouvem-se, todavia, elementos temáticos e rítmicos que são próprios daquele país. A obra consiste num tema principal com onze variações, cada uma delas explorando a idiomática específica dos instrumentos da orquestra. O todo orquestral dispersa-se assim por vários agrupamentos e solistas que se vão sucedendo. José Pablo Moncayo (1912-1958) – Huapango [1941] Huapango é nome de uma dança tradicional mexicana dançada sobre um estrado de madeira. É também o título desta obra, a mais conhecida de todo catálogo de Moncayo. Resultou de uma recolha do compositor no Estado de Veracruz junto dos huapangueros, os músicos que tocam para essa dança. As melodias e ritmos originais são em parte improvisados, mas aparecem aqui fixadas em partitura, conforme a leitura pessoal que o compositor fez dessa sonoridade. A complexidade rítmica, fruto da sobreposição de várias métricas, é aqui preservada. É uma música plena de fervor, alegria e carisma mexicano. Cesário Costa direcção musical Nascido em 1970, tem vindo a distinguir-se como um dos mais activos maestros portugueses da sua geração. Realizou os seus estudos musicais em Paris, onde concluiu o Curso Superior de Piano, e na Alemanha, onde completou com a nota máxima a Licenciatura e o Mestrado em Direcção de Orquestra na Escola Superior de Música de Würzburg, na classe do Prof. Hans-Rainer Foerster. Em 1997 foi o vencedor do III Concurso Internacional Fundação Oriente para Jovens Chefes de Orquestra. Nesse mesmo ano foi bolseiro do Festival de Música de Bayreuth. Como maestro convidado, dirigiu a Royal Philharmonic Orchestra, a Orquestra Sinfónica de Nuremberga, Orquestra Sinfónica Portuguesa, a Orquestra Gulbenkian, a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Metropolitana de Lisboa, o Remix Orquestra, o Ensemble für Neue Musik (Würzburg), a Arhus Sinfonietta (Dinamarca), a Orquestra Filarmónica da Macedónia, a Orquestra Filarmónica de Roma, a Filarmonia Sudecka (Polónia), a Filarmonia Rzeszów (Polónia), a Orquestra de Extremadura (Espanha), Orquestra Sinfónica de Liepaja (Letónia), o Plural Ensemble (Madrid), a Orquestra de Câmara da Rádio Romena, a Orquestra do Norte, a Filarmonia das Beiras, entre outras. Apresentou-se também em Espanha, França, Andorra, Alemanha, Escócia, Bélgica, Inglaterra, Itália, Dinamarca, Macedónia, Polónia, Letónia, Roménia, Malásia, Brasil, Cabo-Verde e China. Participou em inúmeros festivais de música, de que se destacam o Music Atlantic Waves (Londres), Aberdeen (Escócia), Arhus (Dinamarca), Neerpelt (Bélgica), Dresden (Alemanha), Murcia (Espanha), Estoril, Sintra, Póvoa do Varzim, Espinho, Leiria, Mafra. O seu repertório estende-se do barroco ao contemporâneo, incluindo mais de setenta obras em estreia absoluta. Trabalhou com solistas como António Meneses, António Rosado, Branford Marsalis, Boris Berezovky, David Russel, Elisabete Matos, Gerardo Ribeiro, Mário Laginha, Ute Lemper, entre outros, e com encenadores como Luís Miguel Cintra e Terry Jones. Colabora regularmente com o Teatro Nacional de S. Carlos, a Casa da Música, o Teatro da Trindade, o Teatro S. João, o Teatro São Luiz, o Centro Cultural de Belém, a Fundação de Serralves, entre outras instituições. Foi Director Artístico e Maestro Titular da Orquestra Clássica de Espinho e da Orquestra do Algarve, bem como Director Artístico dos Concertos Promenade do Coliseu do Porto. Foi agraciado com a medalha de mérito cultural pelo Município de Vila Nova de Gaia. Em 2007, convidado para Vice-presidente do Júri do Prémio Jovens Músicos. Paralelamente à actividade como maestro, assumiu lugares de docente em várias escolas e foi professor na Universidade Católica. É maestro titual da OrchestrUtopica. Desde Dezembro de 2008, é presidente da Metropolitana (Associação Música – Educação e Cultura) e Director Artístico da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Orquestra Metropolitana de Lisboa Cesário Costa direcção artística A Orquestra Metropolitana de Lisboa (OML) estreou-se no dia 10 de Junho de 1992. Desde então, os seus músicos asseguram uma extensa actividade que compreende os repertórios barroco, clássico e sinfónico – integrando, neste último caso, os jovens intérpretes da Orquestra Académica Metropolitana. Esta versatilidade, que lhe permite abranger géneros tão diversos, como a Música de Câmara, o Jazz, o Fado, a Ópera ou a Música Contemporânea, tem contribuído para a criação de novos públicos e consolidado o carácter inovador do projecto da Metropolitana. Esta entidade, que tutela a orquestra, tem como principais singularidades a interligação entre a dimensão artística e a prática pedagógica das suas escolas – a Academia Superior de Orquestra da Metropolitana, a Escola Profissional Metropolitana e o Conservatório Metropolitano de Música de Lisboa – e uma criteriosa actuação no domínio da responsabilidade social, de que é exemplo a recente implementação do ensino musical integrado nas escolas da Casa Pia de Lisboa. Cabe-lhe, ainda, a responsabilidade de assegurar uma programação regular em várias autarquias da região centro e sul, para além de promover uma efectiva descentralização cultural do norte ao sul do país. Desde o seu início, a OML afirmou-se como uma referência incontornável do panorama orquestral nacional. Além-fronteiras, apresentou-se em Estrasburgo e Bruxelas somente um ano após a sua criação. Desde então tem tocado em Itália, Índia, Coreia do Sul, Macau, Tailândia e Áustria. Em Julho de 2009 deslocou­‑se a Cabo-Verde, numa ocasião histórica, em que pela primeira vez se apresentou uma orquestra clássica no arquipélago. Mais recentemente, no final de Dezembro de 2009 e início de Janeiro de 2010, efectuou uma digressão pela China. Ao longo dos anos foi dirigida pelos mais importantes nomes da direcção orquestral portuguesa e por inúmeros maestros estrangeiros de elevada reputação, onde se incluem Arild Remmereit, Nicholas Kraemer, Lucas Paff, Joana Carneiro, Jean-Sébastien Béreau, Álvaro Cassuto, Cesário Costa, Brian Schembri, Manuel Ivo Cruz, Michael Zilm, Victor Yampolsky e, mais recentemente, Christopher Hogwood e Theodor Guschlbauer. Colaborou com grandes solistas como Maria João Pires, José Cura, Monserrat Caballé, Kiri Te Kanawa, José Carreras, Felicity Lott, Elisabete Matos, Leon Fleisher, Natalia Gutman, Augustin Dumay, Oleg Marshev, Pascal Rogé, Artur Pizarro, Tatiana Nikolayeva, Anabela Chaves, Anne Queffélec, Irene Lima, Paulo Gaio Lima, Eric Stern, Gerardo Ribeiro e António Rosado. Mais recentemente, juntaram-se a este rol os nomes de António Meneses, Sol Gabetta, Michel Portal, Marlis Peterson, Thomas Walker e Dietrich Henschel. Na presente temporada, a OML tem como principal solista convidado o violinista Augustin Dumay. A OML já gravou dez CDs – um dos quais disco de platina – para diferentes editoras, incluindo a EMI Classics, a Naxos e a RCA Classics. Desde a sua constituição, a Metropolitana foi presidida por Miguel Graça Moura, tendo esse lugar sido ocupado desde Novembro de 2003 até Novembro de 2008 por Gabriela Canavilhas. A actual direcção é constituída por Cesário Costa (Presidente), Fátima Angélico e Paulo Pacheco (Vogais). ORQUESTRA METROPOLITANA DE LISBOA Metropolitana Primeiros Violinos Contrabaixos Trombones Ana Pereira (Concertino) Adrian Florescu Diana Tzonkova Carlos Damas Alexêi Tolpygo Liviu Scripcaru Joana Cipriano (Convidada) Vladimir Kouznetsov Ercole de Conca Reinaldo Guerreiro (Convidado) Victor Ferreira (Convidado*) Segundos Violinos Ágnes Sárosi Eldar Nagiev José Teixeira Daniela Radu Anzhela Akopyan Elena Komissarova Flautas Tuba Nuno Inácio Clara Saleiro (Convidada*) Adélio Carneiro (Convidado) Oboés Fernando Llopis Tímpanos Sally Dean Bryony Middleton Clarinetes Nuno Silva Jorge Camacho Violas Bendik Goldstein Irma Skenderi Gerardo Gramajo Andrej Ratnikov Valentin Petrov Coral Rodriguez (Convidada) Bertrand Raoulx Catherine Stockwell (Convidada) Trompas Violoncelos Ricardo Silva (Convidado) Jerôme Arnouf Rodrigo Carreira (Convidado) Tiago Matos (Convidado) Marco Pereira Peter Flanagan Ana Cláudia Serrão Jian Hong Sérgio Charrinho Rui Mirra Produção João Pires (Coordenador) João Barradas (Secretário de Orquestra) Artur Raimundo (Chefe de Palco) Percussão Sandro Andrade (Convidado*) João Duarte (Convidado) Tatiana Almeida (Convidada*) Harpa Fagotes Direcção Cesário Costa (Presidente) Fátima Angélico (Vogal) Paulo Pacheco (Vogal) Trompetes * Alunos da Academia Superior de Orquestra da Metropolitana Técnicos de Palco Alberto Correia Amadeu Mineiro José Garcia Luís Alves Próximos concertos Terça-feira, 21 de Setembro, 21h00, Grande Auditório do Centro Cultural de Belém. «À Descoberta da América» Orquestra Metropolitana de Lisboa Cesário Costa direcção musical Silvestre Revueltas | Alberto Ginastera | Heitor Villa-Lobos | José Pablo Moncayo Sábado, 25 de Setembro, 21h30, Auditório da Universidade Nova de Lisboa. Domingo, 26 de Setembro, 18h00, A Voz do Operário, Lisboa. Orquestra Metropolitana de Lisboa Carlos Damas violino Luís Carvalho direcção musical Ludwig van Beethoven | Sérgio Azevedo | Hector Berlioz Sexta-feira, 1 de Outubro, Estações de Metro de Lisboa. Celebração do Dia Mundial da Música Percussões da Metropolitana Sábado, 2 de Outubro, 21h30, Largo do Teatro São Carlos, Lisboa. Música para Lisboa – Programa Música nas Praças Orquestra Metropolitana de Lisboa Ricardo Parreira guitarra portuguesa Pedro Neves direcção musical Camille Saint-Saëns | Frederico de Freitas | Darius Milhaud | Carlos Paredes Segunda-feira, 4 de Outubro, 21h00, Grande Auditório do CCB, Lisboa. Concerto Comemorativo do Centenário da República Orquestra Metropolitana de Lisboa | Coro Sinfónico Lisboa Cantat Cesário Costa direcção musical Alfredo Keil | Franz Liszt | João Pedro Oliveira | Luís de Freitas Branco | Francisco Lacerda | Maurice Ravel FUNDADORES Câmara Municipal de Lisboa Ministério da Cultura Ministério da Educação Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social Secretaria de Estado do Turismo Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto MECENAS EXTRAORDINÁRIO PATROCINADOR ES Turim Hotéis El Corte Inglés PROMOTORES REGIONAIS Câmara Municipal de Azambuja Câmara Municipal do Bombarral Câmara Municipal de Caldas da Rainha Câmara Municipal de Cartaxo Câmara Municipal de Lourinhã Câmara Municipal de Mafra Câmara Municipal de Montijo Câmara Municipal de Sesimbra PARCERIAS Centro Cultural de Belém São Luiz Teatro Municipal Fundação INATEL EGEAC Casa Pia de Lisboa Universidade Nova de Lisboa Reitoria da Universidade de Lisboa Universidade Lusíada Casa da América Latina Fundação Oriente Instituto dos Museus e da Conservação Festival Música Viva Cultivarte – Encontro Internacional de Clarinete de Lisboa Embaixada do Brasil em Lisboa Rui Pena, Arnaut & Associados – Sociedade de Advogados, RL Sociedade Portuguesa de Autores etic APOIOS Antena 2 Revista Sábado Sapo Caixa Geral de Depósitos O programa anunciado pode sofrer alterações. Mais informações em www.metropolitana.pt Metropolitana | Travessa da Galé , Junqueira | - Lisboa | Telefone