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Mais informações em www.metropolitana.pt Metropolitana | Travessa da Galé , Junqueira | - Lisboa | Telefone Sábado, de Outubro, h Museu do Oriente, Lisboa Solistas da Metropolitana – Ciclo de Música de Câmara Hans Werner Henze – Serenata I. Adagio rubato II. Poco allegretto III. Pastorale IV. Andante con moto, rubato V. Vivace VI. Tango VII. Allegro marciale VIII. Allegretto IX. Menuetto David del Puerto – Verso III Mariano Etkin – Cifuncho (estreia nacional) Luciano Berio – Naturale Cifuncho é o nome de uma pequena baía sobre o Oceano Pacífico, no norte do Chile. É um lugar muito solitário onde apenas se ouve o som do mar e das aves marítimas. Nunca chove, o ar é extremamente seco e não há vida vegetal visível: é o deserto que chega até à costa. Nas diversas vezes que estive na região, não consegui saber a origem da palavra Cifuncho. É possível que seja o nome de um remoto cacique indígena da era pré-colombiana, mas nunca pude comprová-lo. De qualquer maneira, atraiu-me o som, tão contundente e, ao mesmo tempo, tão contrastante com a intemporalidade da região. Por outro lado, a escolha deste título é uma homenagem a um lugar que sempre me foi propício à imaginação de músicas possíveis. A execução desta obra inclui um elemento visual muito importante. De facto, o que deu origem à peça foi a ideia de que o violinista/violista nunca deveria interromper o movimento do seu braço direito, ou seja, do arco, imitando o movimento contínuo e quase periódico das ondas que rebentam na praia. Assim, os momentos de silêncio são escassos, como uma quietude inesperada no intervalo da rebentação. Durante esses silêncios deve-se afastar o arco das cordas, mantendo o movimento sem mudar de direcção nem de velocidade, o que só acontecerá com o ataque da próxima nota. Relativamente à notação dos tempos, esta não se refere à duração dos sons, mas sim à duração de cada movimento do arco, até acima ou até abaixo. Ao ser uma notação de acções, transforma-se numa espécie de partitura rítmica. Importa acrescentar que Cifuncho não é uma obra programática, apesar da importância, já mencionada, que o elemento visual assume na execução da mesma. Quanto a outros comentários que poderiam tecer-se acerca da peça, a fim de sobre ela sabermos mais, citemos Elias Canetti: «Um pensamento demolidor: talvez não haja nada que saber; talvez todo o erro surja só porque queremos saber.» [] Rui Campos Leitão Musical e Sonora da Cidade de Lisboa no Ano de ». É formador dos cursos do Fórum Dança desde , professor na Academia Nacional Superior de Orquestra desde , da Escola Profissional Metropolitana desde a sua abertura e colabora com o Departamento de Dança da Faculdade de Motricidade Humana desde . Exerce a profissão de Musicólogo na Metropolitana, instituição que tutela a Orquestra Metropolitana de Lisboa. Formado em Musicologia Histórica, desenvolveu pontualmente a sua actividade artística no domínio das Artes do Espectáculo, compondo bandas sonoras para coreografias e peças de teatro. Obteve o grau de Mestre na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas com a dissertação intitulada «A Paisagem Mariano Etkin [] Die Provinz des Menschen. Aufzeichnungen -, Carl Hanser Verlag, Munique, . A citação pertence ao capítulo (ano) . Gerardo Gramajo viola Fernando Llopis Mata tímpanos Nasceu em no Uruguai. Estudou violino na Escola Universitária de Música de Montevidéu, na classe do professor Jorge Risi (Quarteto Latino-americano). Posteriormente continuou a sua formação na Escola Superior de Música de Colónia, na Alemanha, onde se licenciou em Violino e Viola, tendo como professores Charles André Linale (Quarteto Orpheus) e Massimo Paris (I Musici). Foi membro da Orquestra Filarmónica de Montevidéu de até . No mesmo período tocou na Orquestra Mundial de Jeunesses Musicales sob a direção de Yehudi Menuhin, Daniel Harding, En Shao, entre outros. A sua experiência orquestral completou-se em algumas orquestras alemãs, tais como a Kammerakademie Neuss am Rhein, a Heildelberger Synfoniker e a Philharmonisches Orchester Süd-west-fallen. De até foi chefe de naipe da Orquestra de la Academia del Gran Teatre del Liceu, em Barcelona. No que diz respeito a música de câmara, realizou numerosos recitais no Uruguai, Argentina, Alemanha e Espanha. Juntamente com o guitarrista Fernando Britos tem desenvolvido um activo trabalho no âmbito da música contemporânea com numerosas estreias de jovens compositores. Actualmente é membro da Orquestra Metropolitana de Lisboa. Nasceu em Zaragoza em e aos anos de idade começou a estudar música com o seu pai, Andrés Llopis. Em finalizou os estudos de Percussão no Conservatório Superior de Música de Aragón com «Matrícula de Honor» (nota máxima), com os professores César Peris e Lorenzo Ferrándiz. Foi convidado e membro, entre outras formações, da Orquestra de Jovens Nacional da Espanha (JONDE) de até . De até foi membro da Orquestra de Jovens da União Europeia (EUYO). No ano é membro da Orquestra de Jovens Gustav Mahler. Neste período, trabalhou com os professores Joan Iborra, Josep Vicent, Bill Linwood, John Beck, Rainer Seegers, Simon Carrington e Mike Quinn. Tem colaborado com as seguintes orquestras profissionais: Real Filarmonia de Galicia, Sinfonica de Navarra, Orquestra de Extremadura, Sinfónica de Euskadi, Grupo Enigma, Amsterdam Symphony Orchestra, Orquestra Gulbenkian, Israel Philharmonic Orchestra e Royal Concertgebouw Orchestra. Em e ganhou uma das bolsas de estudo da «Ibercaja» em Zaragoza, para continuação de estudos de aperfeiçoamento, através do concurso «Jóvenes Intérpretes» de Espanha. No ano lectivo - estudou no Conservatório de Amsterdão, tendo aulas com Jan Pustjens, Gustavo Gimeno e Nick Woud da Royal Concertgebouw Orchestra. Concluiu o curso de pós-graduação no ano - com Wieland Welzel, Franz Schindlbeck e Jean Geoffroy no Conservatório Superior de Música de Aragón. Actualmente ocupa o lugar de Timpaneiro na Orquestra Metropolitana de Lisboa.