UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO DIRETORIA DE PESQUISA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – PIBIC : CNPq, CNPq/AF, UFPA, UFPA/AF, PIBIC/INTERIOR, PRODOUTOR, PIBIT E FAPESPA RELATÓRIO TÉCNICO - CIENTÍFICO Período: Agosto/14 a Junho/15 ( ) PARCIAL (x) FINAL IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO Título do Projeto de Pesquisa: Qualidade de vida de crianças e adolescentes portadores de doenças reumáticas Nome do Orientador: Ana Júlia Pantoja Moraes Titulação do Orientador: Doutora. Faculdade : Faculdade de Medicina Instituto/Núcleo: Instituto de Ciências da Saúde Laboratório: Reumatologia Pediátrica Título do Plano de Trabalho : Qualidade de vida de crianças e adolescentes portadores de Febre Reumática. Nome do Bolsista: Ana Paula Barata do Vale Tipo de Bolsa : ( ) PIBIC/ CNPq ( ( ( ( ( ( ( ( ( ) PIBIC/CNPq – AF ) PIBIC /CNPq- Cota do pesquisador ) PIBIC/UFPA ) PIBIC/UFPA – AF ) PIBIC/ INTERIOR ) PIBIC/PRODOUTOR ) PIBIC/PE-INTERDISCIPLINAR X) PIBIC/FAPESPA ) PIBIC/PIBIT INTRODUÇÃO: A definição de qualidade de vida é muito subjetiva e pode ser descrita como a percepção do indivíduo da sua própria posição na vida, no contexto da sua cultura e dos valores do país onde vive, dependendo dos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações1. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), qualidade de vida é definida como “a percepção do individuo de sua posição na vida, no contexto da cultura e dos sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” e a mensuração dessa qualidade de vida quantifica, subjetivamente, o impacto da doença e o resultado do tratamento sobre os aspectos da vida do paciente1,2,3. A doença crônica tem um impacto em várias dimensões da vida da criança e dos familiares, estudos mostram que a doença crônica na criança e na adolescência pode trazer repercussões negativas por ocorrer em momentos da vida em que estes infantes convivem com fatores estressantes próprios da faixa etária e ao mesmo tempo, por lidar com aqueles produzidos pela doença e pelas necessidades de mudanças comportamentais que o tratamento da doença exige, o que pode levar a alterações significantes na dinâmica familiar levando em alguns casos aos pais desenvolverem depressão, ansiedade e reações emocionais relacionadas à doença crônica de seus filhos 4,5,6. A doença crônica, particularmente neste caso as doenças reumáticas pediátricas, acarretam um impacto negativo sobre a Qualidade de vida relacionada à saúde do paciente pediátrico. As doenças reumáticas na infância podem persistir por anos, e os pacientes sofrem com incapacidade e disfunções na vida adulta. Apesar de inicialmente haver comprometimento da dimensão física, a doença e seu tratamento também afetam negativamente as dimensões emocional, social e escolar 7. A Febre Reumática (FR) é caracterizada por períodos de atividade e quiescência como acontece em outras doenças reumáticas, porém é capaz de deixar sequelas latentes, além disso é uma doença que necessita de tratamento profilático prolongado, com aplicação dolorosa de medicação intramuscular, o que pode ocasionar distúrbios psicológicos frequentes e abandono de tratamento, sendo a dor física descrita pelos adolescentes como a maior dificuldade para a adesão ao tratamento e, a aplicação da penicilina benzatina é, sem dúvida, um fator preponderante deste sentimento. Além do sofrimento para as crianças e adolescentes, em função da dor física do tratamento e a privação da vida social – a brincadeira com amigos, a impossibilidade de frequentar escola – existe todo um prejuízo para o indivíduo, seus familiares e para a sociedade, que cabe destacar. O impacto socioeconómico em função da perda de produtividade dos indivíduos portadores de FR e consequentemente de seus familiares é uma situação irreparável para a sociedade. Essas limitações físicas e sociais presentes na vivência do indivíduo com febre reumática retratam o poder incapacitante que a doença pode acarretar 8,9,10. A partir da preocupação relativa à qualidade de vida em pacientes pediátricos portadores de doença crônica o PedsQL (Pediatric Quality of Life Inventory) é um instrumento modular para medir a qualidade de saúde da vida em crianças e adolescentes com idades entre 2 a 18, que avalia multidimensionalmente o paciente e os pais através de questões objetivas. O PedsQL 4.0 apresenta 23 itens aplicáveis à criança e aos pais de maneira auto-preenchível e seus resultados em pesquisas anteriores demonstraram sua confiabilidade,validade e aplicabilidade na prática clínica11. JUSTIFICATIVA : As complicações decorrentes do processo crônico da doença faz com que os portadores de Febre reumática possam vir a ter comprometimento de sua qualidade de vida. OBJETIVOS : Objetivo geral Avaliar a qualidade de vida de crianças e adolescentes portadores de FR acompanhadas no Ambulatório de Reumatologia Pediátrica da Universidade Federal do Pará. Objetivos Específicos Avaliar o impacto da Febre Reumática (FR) na qualidade de vida de pacientes pediátricos comparados com controles saudáveis através Pediatric Quality of Life Inventory (PedsQL 4.0) Identificar fatores de risco que comprometem a qualidade de vida de crianças e adolescentes portadores de FR. MATERIAIS E MÉTODOS : Tipo de estudo: A pesquisa consistuiu de um estudo epidemiológico transversal, individual através da aplicação de questionário de autopreenchimento sobre qualidade de vida de crianças e adolescentes portadores de FR. Participantes: A população do estudo foi constituída de crianças e adolescentes portadores de FR e seus responsáveis. Aspectos éticos: O projeto seguiu todas as orientações contidas na resolução 196/1996 do Conselho Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP). Os procedimentos envolvendo os participantes foram realizados mediante assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido de participação no projeto pelos responsáveis legais das crianças e dos adolescentes, não trazendo riscos para os mesmos. Este projeto foi submetido ao CEP do Instituto de Ciências da Saúde. Coleta de dados: Foi utilizado um questionário autoaplicável e sigiloso aos participantes. O mesmofoi aplicado no horário do ambulatório de reumatologia. Análise dos dados: Os resultados obtidos foram armazenados em planilhas eletrônicas utilizando os softwares Microsoft Office Excel 2010. As variáveis numéricas serão apresentadas como média e desvios padrão (DP). RESULTADOS: O perfil demográfico da amostra encontra-se demonstrado no Quadro 1. Em relação ao gênero 14,14% dos pacientes eram do gênero masculino e 85,86% dos pacientes eram do gênero feminino. Sendo notável a maior incidência de doenças reumáticas nas pacientes do gênero feminino, como encontrada na literatura7,12,13. Quadro 1. Perfil demográfico amostral com categorização de faixa etária de acordo com a apresentação do questionário PedsQL 4.0. Variável Categoria Quantidade de % Pacientes Gênero Faixa Masculino 16 14,54% Feminino 85 85,46% 5 a 7 anos 5 4,95% 8 a 12 anos 32 31,68% 13 a 18 anos 64 63,36% etária Na tabela 1 encontra-se a discriminação das patologias reumáticas da pesquisa, o total de pacientes componentes da amostra foi n=101. O grupo controle também foi formado com n=101. Os questionários deste grupo controle foram aplicados em duas escolas distintas: Colégio São Paulo e Colégio Estadual Integrado Francisco da Silva Nunes, contemplando assim as faixas etárias presentes pelo questionário. Tabela 1: Patologias reumáticas presentes no grupo alvo: Doença Reumática Artrite idiopática Juvenil Artrite psoriásica Dermatomiosite Dor em membros Esclerodermia Febre reumática LESJ Osteoporose/histiocitose Púrpura de Henoch Schonlein n 25 14 4 9 3 30 28 1 1 O grupo alvo do presente estudo é o composto por pacientes portadores de Febre Reumática. (FR) n=30. Quadro 2- Perfil demográfico da amostra de pacientes portadores de FR. Variável Categoria Quantidade de % Pacientes Gênero Faixa Masculino 11 36,6% Feminino 19 63,4% 5 a 7 anos 0 0% 8 a 12 anos 8 26,6% 13 a 18 anos 22 73,4% etária A pontuação dos subitens é escore-reversa e linearmente transformados para uma escala de 0 a 100 (0 = 100, 1 = 75, 2 = 50, 3 = 25, 4 = 0). Os escores da escala são computados pela soma dos itens divididos pelo número de itens respondidos considerando dados não respondidos. Os dados foram digitados em tabela do Excel 2010, e a média dos escores foi computada através da soma das alternativas escolhidas e dividida pelo número de alternativas. Na tabela abaixo são demonstrados os escores mais altos e mais baixos de cada categoria, fazendo-se a comparação entre os valores alcançados pela amostra de pacientes e pelo grupo controle, o desvio padrão do grupo e a média de escore do grupo. Tabela 2. Escores do questionário PedsQL 4.0. Comparativo entre a Média e Desvio Padrão do grupo de pacientes em relação ao grupo controle. Variante Paciente Média DP score Capacidade Controle Score Score Média máx. min. score DP Score Score máx. min. 73,7 32,25 100 25 90,3 20,40 100 53,1 Emocional 66,9 32,57 100 0 85,5 20,90 100 55 Social 80,2 29,76 100 15 85,8 31,41 100 66 Escolar 68,9 30,59 100 20 76,63 28,57 100 35 Física Tabela 3. Escores do questionário PedsQL 4.0. Comparativo entre a Média e Desvio Padrão de grupo de acompanhantes do paciente em relação ao grupo acompanhante do grupo controle. Variante Acompanhante Paciente Média DP score Capacidade Acompanhante Controle Score Score Média máx. min. score DP Score Score máx. min. 74,61 31,50 96,87 21,87 92,57 18,2 100 65,62 Emocional 67,45 32,5 100 25 85,59 22,3 100 30 Social 85,50 24,8 100 15 83,06 22,4 100 60 Escolar 69,48 30,4 100 5 85,44 19,3 100 50 Física Tabela 4. Escores do questionário PedsQL 4.0. Comparativo entre a Média do score entre o grupo de pacientes e o grupo controle. Variante Capacidade Física Emocional Social Escolar Paciente Grupo Controle Media por faixa Valor da média Media por faixa Valor da média etária etária Média 8-12 ANOS Média 13 - 18 ANOS 84,37 Média 8-12 ANOS 77,85 Média 13 - 18 ANOS Média Média Média Média Média Média 61,87 66,09 86,87 84,78 66,87 63,26 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS Média Média Média Média Média Média 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS 94,53 87,63 81,87 84,78 82,5 89,34 72,5 74,17 Tabela 5. Escores do questionário PedsQL 4.0. Comparativo entre a Média do score entre o grupo de Acompanhantes de pacientes, e o Acompanhantes do grupo controle. Variante Capacidade Física Emocional Social Escolar Acompanhante Paciente Acompanhante Controle Media por faixa Valor da média Media por faixa Valor da média etária etária Média 8-12 ANOS Média 13 - 18 ANOS Média Média Média Média Média Média 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS 82,031 Média Média 82,44 54,37 Média 75,01 Média 86,25 Média 90,90 Média 66,87 Média 63,26 Média 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS 8-12 ANOS 13 - 18 ANOS 94,92 91,44 85 62,52 84,37 82,60 72,5 67,61 Gráfico 1. Comparativo dos escores alcançados por pacientes e grupo controle na variante Capacidade física. Gráfico 2. Comparativo dos escores alcançados por pacientes e grupo controle na variante emocional Gráfico 3. Comparativo dos escores alcançados por pacientes e grupo controle na variante social. Gráfico 4. Comparativo dos escores alcançados por pacientes e grupo controle na variante escolar Gráfico 5. Comparativo dos escores alcançados pelos acompanhantes dos pacientes e acompanhantes do grupo controle na variante capacidade física. Gráfico 6. Comparativo dos escores alcançados pelos acompanhantes dos pacientes e acompanhantes do grupo controle na variante emocional. Gráfico 7. Comparativo dos escores alcançados pelos acompanhantes dos pacientes e acompanhantes do grupo controle na variante social. Gráfico 8. Comparativo dos escores alcançados pelos acompanhantes dos pacientes e acompanhantes do grupo controle na variante escolar DISCUSSÃO: A febre reumática (FR) é a afecção reumática com maior frequência no meio pediátrico, e também a principal causa de cardiopatia adquirida na infância e na adolescência e mesmo com a disponibilidade de medidas eficazes e econômicas para a prevenção de febre reumática, essa doença ainda constitui uma importante causa de morbidade e mortalidade em pacientes pediátricos, o que mostra a necessidade de se enxergar este tipo de patologia não apenas pelo ponto de vista clínico biológico, mas gerenciar a FR como doença crônica em todos os aspectos envolvidos, considerando os aspectos sociais, emocionais e familiares envolvidos 14,15,16. Gráfico 9. Comparativo entre os scores da variante Capacidade Física entres pacientes, controle e respectivos acompanhantes. O gráfico 9 explicita a diferença de qualidade de vida, tanto do ponto de vista da própria criança, quanto do seu cuidador. A perda de capacidade física é própria da doença, que estabelece limitações à criança, como: dores articulares que dificultam a deambulação; movimentos coréicos; cansaço e dispnéia; consultas e exames frequentes; hospitalizações em situações de gravidade; receber regularmente medicação injetável dolorosa ou oral diariamente; risco de recorrência dos sintomas da fase aguda, de agravamento dos problemas cardíacos e cirurgia cardíaca.15. Ademais, além da limitação física imposta pela doença, ainda coexistem graves limitações psicossociais presentes na vivência da criança, dentre todos, o score emocional é o mais afetado no paciente pediátrico. Além das mudanças físicas, das restrições impostas pela doença para um individuo em desenvolvimento, esse paciente é privado de exercer atividades concernentes à crianças, como brincar com outras crianças e se movimentar, pois podem causar a dor. A dor física é descrita pelos adolescentes como a maior dificuldade para a adesão ao tratamento e o sofrimento psicológico ocasionado a eles é muito grande, com relatos de pacientes que sugerem revolta, muitas vezes o paciente se expressa através de atitudes agressivas reacionais que retratam a negação da doença, rejeitando as medidas de tratamento propostas pela terapêutica, demonstrando ansiedade relacionada à perda de controle de suas atividades, devido à imposição do quadro clínico restritivo9,10,15,17. Quadro 10. Comparativo entre os scores da variante emocionais dos pacientes, grupo controle e respectivos acompanhantes. Diante da limitação imposta pela FR a socialização do paciente também é atingida, o quesito mais afetado nas crianças, e a queixa mais frequente, é a serem impedidas de brincarem como as outras criança, como ratifica o estudo de Rodrigues (2012) que coloca que segundo relatos de crianças portadoras de FR, elas se sentem diferentes ao perceberem que outras as crianças realizam atividades de recreação que eles não conseguem. Na variante escolar, a febre reumática é percebida, principalmente, na fase aguda, devido o absenteísmo. Em virtude de períodos de internação e, muitas vezes, internações sucessivas, com idas e vindas aos médicos para reavaliações, bem como as dores de possíveis recidivas, a criança ou adolescente se vê vitimado a perdas de aulas favorece repetências, por vezes consecutivas, estimulando-os, em alguns casos, à evasão escolar. 9,10 PUBLICAÇÕES: As publicações serão realizadas subsequentes à jornada de iniciação cientifica. ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS NOS PRÓXIMOS MESES Será dada continuidade às entrevistas e a formação do banco de dados de FR e doenças reumáticas. E faremos reunião com os participantes da pesquisa para darmos resposta do resultado da pesquisa. CONCLUSÃO: De acordo com os resultados obtidos, os scores expressivamente inferiores aos do grupo controle, as doenças reumáticas, em particular a Febre Reumática, tem um impacto significativo na qualidade de vida dos pacientes pediátricos e que podem levar a uma alteração na funcionalidade social e emocional desses pacientes. A capacidade de enxergar e compreender a qualidade de vida como parte importante do tratamento das doenças reumáticas, fornece ao pediatra e a comunidade a chance de articular o tratamento dessas crianças para que tenham uma qualidade de vida mais adequada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 - Seidl EM, Zannon CM. Qualidade de vida e saúde: aspectos conceituais e metodológicos. 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Panam., Washington, v. 88, n.2, p. 98-108, Feb. 1980. 17 – NETTINA SM. Prática de enfermagem. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2003. 18 - PEREIRA BAF, Silva NA, Almeida Netto JC. Controvérsias no diagnóstico e no manejo da febre reumática. Rev Bras Reumatol. 2003; 42(4):236-40. DIFICULDADES: O não comparecimento dos pacientes às consultas foi a principal dificuldade encontrada, seguida pela dificuldade encontrada por alguns pacientes e acompanhantes em responder ao questionário por não conseguirem compreender o significado de algumas palavras presentes no mesmo. PARECER DO ORIENTADOR: A aluna-bolsista foi bem atuante na pesquisa, participou dos ambulatórios de reumatologia infantil, boa interação com os participantes tanto os pacientes e os controles. Desenvolveu o seu relatório adequadamente. DATA : 12/08/2015 Ana Julia Pantoja de Moraes ASSINATURA DO ORIENTADOR Ana Paula Barata do Vale ASSINATURA DO ALUNO INFORMAÇÕES ADICIONAIS: Em caso de aluno concluinte, informar o destino do mesmo após a graduação. Informar também em caso de alunos que seguem para pós-graduação, o nome do curso e da instituição. 3 FICHA DE AVALIAÇÃO DE RELATÓRIO DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA O AVALIADOR DEVE COMENTAR, DE FORMA RESUMIDA, OS SEGUINTES ASPECTOS DO RELATÓRIO : 1. O projeto vem se desenvolvendo segundo a proposta aprovada? Se ocorreram mudanças significativas, elas foram justificadas? 2. A metodologia está de acordo com o Plano de Trabalho ? 3. Os resultados obtidos até o presente são relevantes e estão de acordo com os objetivos propostos? 4. O plano de atividades originou publicações com a participação do bolsista? Comentar sobre a qualidade e a quantidade da publicação. Caso não tenha sido gerada nenhuma, os resultados obtidos são recomendados para publicação? Em que tipo de veículo? 5. Comente outros aspectos que considera relevantes no relatório 6. Parecer Final: Aprovado ( ) Aprovado com restrições ( ) (especificar se são mandatórias ou recomendações) Reprovado ( ) 7. Qualidade do relatório apresentado: (nota 0 a 5) _____________ Atribuir conceito ao relatório do bolsista considerando a proposta de plano, o desenvolvimento das atividades, os resultados obtidos e a apresentação do relatório. Data : _____/____/_____. ________________________________________________ Assinatura do(a) Avaliador(a) 4