Negril

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Negril
A banda Negril tem mais de 6 anos de história e de muita luta. Tudo
começou na Baixada Fluminense, local de onde também surgiram outras
bandas de reggae, como o Rappa e Cidade Negra. Logo no começo da
carreira, a banda se chamava KMD5, e desse grupo saíram Marcelo Yuka
(bateria) e Lauro Farias (baixo), que hoje formam o Rappa.
A época do KMD5 foi de essencial importância para o nascimento e
amadurecimento do Negril. Ainda no KMD5 tiveram contato com Bi Ribeiro
(baixista dos Paralamas), que aparecia nos shows que as bandas da
Baixada Fluminense realizava no NEC, o Núcleo Experimental de Cultura
da União Nacional dos Estudantes (UNE) na séria conhecida como Reggae
NEC. Bi Ribeiro chegou a produzir uma demo que teve saída de 500 cópias
nos shows.
Um grupo promissor, mas que não conseguia deslanchar. As coisas
começaram a mudar para a banda há seis anos, quando eles mudaram o
nome para Negril (também é nome de uma cidade da Jamaica) e
chamaram o Valnei Ainê para assumir os vocais da mais nova banda de
reggae carioca. Já com o nome de Negril, o guitarrista Dida e seu
companheiro Valnei pararam Herbert Vianna num show dos Paralamas no
Metropolitam, entregaram o primeiro CD (“Negril” que foi gravado pela
Polygram em 96) para o careca, que após ouvir disse: “É uma das
melhores coisas de reggae que eu já ouvi nos últimos tempos!”.
A banda já estava desacreditada, queriam seguir de modo
independente, só que o amigo Herbert Vianna prometeu colocar-lhes
numa grande gravadora, e a escolhida foi a BMG. A banda rapidamente
pensou em gravar um novo CD e chamaram o padrinho Herbert para
produzir. “Tinha um tempo que eu já não produzia um disco, queria ver
como estão as coisas atualmente”, comentou o paralama. O último CD,
que tem o título de “A outra margem do rio”, mostra que por trás de cada
uma das 10 faixas deste CD do Negril, por trás do segundo disco de uma
carreira de 6 anos, existe uma verdadeira saga de rapazes de Belford
Roxo, Baixada Fluminense, em busca de um sonho que um grupo de
amigos tiveram. Além de ser produzido por Herbert Vianna, contém uma
música dele, a belíssima “Pense Bem”, escolhida para ser a primeira
canção de trabalho. Com o clipe dessa música, feito pela Conspiração, eles
concorreram ao prêmio de Revelação Nacional, no VMB da MTV.
A primeira faixa do CD, a música Remédio, tem um sentido literal e outro
metafórico, falando dos remédios que fazem mal e das coisas que não tem
remédio.
Desejos o resultado é um reggae que ganhou efeitos e um primoroso
solo de trombone de Bidu, músico dos Paralamas.
Como Vou Dizer Adeus é um charme de letra humanista na qual brilha a
voz melodiosa de Valnei, uma parceria de Dida com Emerson Mateus,
músico da Baixada Fluminense.
Pense Bem, a música de trabalho, foi o presente de Herbert para o
grupo, uma balada pop com vocal soul de Valnei.
O Medo de Amar É o Medo de Ser Livre exemplifica bem o conceito de
produção do disco: o máximo de efeito com o mínimo de elementos.
B.F., de Dida e Marcelo Yuka, foi resgatada por lembrança do co-produtor
Marcelo Lobato, um funk sobre condições sociais e humanas da Baixada
Fluminense, com solo de guitarra de Herbert.
O Que Falta é uma parceria do negril com Pedro Luís, o homem da
Parede. O arranjo nasceu no estúdio com um coro celestial que lembra os
spiritual americanos com direito a uma rapeada de Pedro.
Berimbau, de autoria coletiva, cai para o som de capoeira que tem uma
história muito legal, citando os estados de origem das famílias do grupo, o
lugar onde moram, seus pais, seus conhecidos.
Um Só Coração presente do Da Gama, guitarrista do Cidade Negra, uma
música que não entrou num disco da ex-Lumiar e foi confiada ao Negril,
um reggae extremamente econômico e pulsante.
O disco termina com a agitada Jeito de Flor, de Mauro Rincon com o
baixista Tácio Farias.
“O disco é isso, mas o Negril é muito mais, uma história que haja papel
para contar. O Bino e o Da Gama, por exemplo, chegaram a estudar sopro
para entrar para o Desaguada, que depois seria o KMD5. O Cosme tocava
no Sombra dos que Surgem e ficou um tempo se dividindo entre os dois.
O Dikeu viu as bandas no primeiro festival de reggae que teve na Baixada,
na boate Esther Drinks e, no dia seguinte, às 6 da manhã, estava no local
de ensaios do KMD5, porque encontrara sua vocação: queria aprender
percussão e entrar para o grupo. O Tácio Faria é irmão de outro dois
baixistas, Lauro do Rappa e Bino do Cidade Negra, o clã dos graves. Tem
muito mais, mas aí é com vocês, caros colegas”.
Jamari França
Shows do Negril
Festival de Atlântida
Festival de Jurerê - Florianópolis
Festival de Verão de Salvador - BA
Sempre Livre Mix (O Rappa e Skank) - São Paulo e Rio de Janeiro
Happy Hip Rock (várias bandas e Cidade Negra) - Credicard Hall SP
Tributo Bob Marley - Centro Cultural Caixa (RJ)
Negro Som - SESC Pompéia São Paulo
Novo Canto São Paulo (com Herbert Vianna Tom Brasil) - SP
Projeto Rio - SESC Pompéia
Profissionais do Ano da Globo - regionais São Luís, Belo Horizonte, Bauru,
Rio de Janeiro, Florianópolis e na final nacional em São Paulo.
Estação Verão – TV Mirante São Luís do Maranhão Praia
Projeto Muvuka - Florianópolis
MTV na Estrada com Pedro Luís e a Parede e Penélope - Juiz de Fora,
Niterói e Ilha do Governador
Projeto Novo Rio com Penélope e Moreno Veloso – SESC Vila Mariana SP
Bem Brasil com O Rappa - SESC Interlagos SP
Balaio Brasil - SESC Pompéia e SESC Belenzinho (SP)
Com O Rappa e Falamansa no Galpão Barra Funda - São Paulo
Com Rappa no Olimpo - Rio de Janeiro
Festa do Sinal com Pé do Lixo – Vitória- ES
Rock In Rio III – na Tenda Brasil
Uma Noite para Bob Marley – Teatro SESC Pompéia, recebendo
convidados especiais: Lauro Farias e Falcão (O Rappa), Da Gama (Cidade
Negra), Daúde, Paula Lima, Black Allien, Afroreggae, Maurício Pereira,
Nelson Meirelles, Bumba Beat e Sound System.
Cidades por onde o Negril passou: Santos, Guarujá, Santo André,
Taubaté, Bauru, Marília, Piracicaba, Araraquara, Ribeirão Preto, Cravinhos,
Jaú, Rio Claro, Mococa, Tambaú, Guaxupé, Campinas, Jundiaí, Sorocaba,
Itapetininga, Niterói, campos, Juiz de Fora, belo Horizonte, Teresina,
Recife, Goiânia.
Abrindo shows para artistas consagrados - Skank, O Rappa, Djavan,
Paralamas do Sucesso e Cidade Negra.
Dividindo palco com outros artistas – Herbert Vianna, Pedro Luís e a
Parede, Lenine, Arnaldo Antunes, Toni Garrido, Chico César, Daúde,
Penélope, Natiruts, Tribo de Jah, Paralamas do Sucesso.
Projetos Sociais
Sem deixar suas origens de lado, o Negril proveniente de uma das áreas
mais violentas do país, a baixada Fluminense (RJ), faz um trabalho com
crianças que estudam em escolas da região. Elas são levadas a freqüentar
cursos de percussão e capoeira, ministrados pelos músicos da banda,
incentivando a auto estima das crianças e as aproximando da arte.
O Negril foi indicado como BANDA REVELAÇÃO AO VMB 2000 DA MTV,
concorrendo com o clip da música Pense Bem, produzido pela
Conspiração, que já criou clipes de Gilberto Gil, Caetano Veloso, Marisa
Monte e Chico Buarque com direção de Carol Jabor e Mini Kerti.
A banda
Valnei Ainê – Vocal
Dida – Guitarra
Tácio Farias – Baixo
Contato:
[email protected]
www.negril.com.br
(21) 2758 – 6495
(21) 8142 – 5466
Falar com Valnei
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