Estrutura, diversidade funcional e morfologica das angiospermicas

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Biodiversidade e Ambiente I
Capt V - Angiospérmicas: estrutura,
diversidade funcional e morfológica
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Biodiversidade e Ambiente I 2005 - 2006
Angiospérmicas: estrutura,
diversidade funcional e morfológica
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Sindroma da polinização. Evolução de mutualismos.
Hibridação e mecanismos de autoincompatibilidade
As diferentes adaptações das plantas.
Metabolismo secundário e substâncias anti-herbivoria
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A evolução dos Mutualismos
• Benefícios—não podem ser obtidos na ausência do
parceiro: nutrientes, transporte, protecção
• Custos—investimentos na atracção, substancias de
recompensa, energia e tempo para a obtenção da
recompensa
• Tanto os custos como os benefícios afectam a reprodução e
a sobrevivência
• Beneficios e custos tendem a ser dependentes da densidade
populacional
• Feedback positivos entre mutualistas
• Feedback negativos para assegurar a estabilidade
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Polinização por lepidópteros
Yucca filamentosa
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Simbiose
mutualista
Ficus (Figueira)
Blastophaga (vespídeo)
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Adaptação das plantas
• Hibridação
– mecanismo evolutivo, diversificação
– taxa mais resilientes
– Dinâmica evolutiva e interacções interspecíficas
• Poliploidia
– 40% dicot e 60% monocot
– Dinâmica evolutiva sem barreira geográfica
– Maior variabilidade genética
• Reprodução assexuada
• Persistência dos propágulos
– Dormência, banco de sementes no solo
• Maior diversidade de produtos provenientes do
metabolismo secundário
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Mecanismos de
autoincompatibilidade
• Monoicia vs dioicia
• Monoicia
– Separação de flores
– Dicogamia
• Autoincompatibilidade genética
– Gametofítica - Poaceae (determinado pelo seu próprio
genótipo haplóide)
– Esporofítica - Brassicaceae (determinado pelo genótipo
da planta mãe)
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Figure 1 Model for SRK-mediated selfincompatibility in Brassica, stemming from
the work of Takasaki et al.1. A pollen grain
from a plant with S1S3 genotype carries two
different S haplotype determinants, SCR 1
and SCR3, in the pollen coat. When this
pollen grain makes contact with the stigma
of a plant with S1S 2 genotype, both pollen
determinants are released and taken into the
wall of a papillar cell (the epidermal cell of
the stigma). There, SCR 1 interacts with the
extracellular domain of SRK1, setting off a
cascade of biochemical reactions (of which
phosphorylation of ARC1 is the only one
known). The end result is inhibition of
pollen germination. Although SRK1 is
shown as a dimer, this may not be its active
form. SCR1 is probably (but not certainly)
the ligand of SRK 1. Possible interactions
between SRK and SLG, as proposed by
Takasaki et al., are not shown.
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TEH-HUI KAO1 AND ANDREW G. MCCUBBIN
Nature 403, 840 - 841 (24 February 2000)
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Adaptação das plantas
• Hibridação
– mecanismo evolutivo, diversificação
– taxa mais resilientes
– Dinâmica evolutiva e interacções interspecíficas
• Poliploidia
– 40% dicot e 60% monocot
– Dinâmica evolutiva sem barreira geográfica
– Maior variabilidade genética
• Reprodução assexuada
• Persistência dos propágulos
– Dormência, banco de sementes no solo
• Maior diversidade de produtos provenientes do metabolismo
secundário
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Reprodução assexuada
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O Metabolismo Secundário
Via terpenóide
Via fenólica, via N
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Angiospérmicas e seus produtos
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Plantas usadas em medicina
Echinacea purpurea
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Ginkgo biloba
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Hypericum perfuratum
Evolução dos
tóxicos nas
plantas
superiores
HERBÁCEAS
LENHOSAS
GIMNOSPÉRMICAS
E FETOS
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Produtos vegetais tóxicos e de
anti-herbivoria
Grupos químicos
Descrição
Papel defensivo
Reduzem
quantitativamente a
digestibilidade
Celulose
hidrato de carbono
Hemicelulose
hidrato de carbono
Lenhinas
polímeros fenólicos
Taninos
polímeros fenólicos
Sílica
cristais inorgânicos
necessita flora intestinal
para digestão
necessita flora intestinal
para digestão
liga-se a proteinas e
hidratos de carbono
liga-se a proteinas
indigesto
Toxinas qualitativas
alguns páram a produção
de DNA e RNA
competem com
Aminoácidos tóxicos
análogos de aminoácidos
aminoácidos e proteinas
páram a respiração
Cianogénicos
glicósidos que libertam HCN
mitocondrial
Glucosinatos
sais de N e K
desordens endócrinas
ligam-se a centros activos
Proteinases inibidoras proteinas ou péptidos
de enzimas
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Alcalóides
compostos azotados
Terpenóiodes
polímeros
alguns páram a respiração
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Terpenos
Fenóis
Alcalóides
Isopreno
Baunilha
Teobromina
Efedrina
Cafeina
Nicotina
Limoneno
quinina
Borracha
morfina
Lenhina
Flavonóides
Heroina
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Quercitina
Biodiversidade Cianidina
e Ambiente I 2005 - 2006
codeina
Cocaina
Produtos secundários
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O que é um fruto ?
Um fruto é um ovário maduro!
Reprodução sexuada
Reprodução asexuada
• Apomixia
Frutos Partenocárpicos - frutos “virgens”, ie, sem fertilização
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Apomixia
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Critérios de classificação dos
frutos
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Estrutura da flor a partir do qual o fruto se desenvolve
Nº de ovários
Nº de carpelos
Natureza do pericarpo
Pericarpo deiscente ou indeiscente
Modo como se abre
Papel das sépalas
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Critérios de classificação dos
frutos
• Frutos simples
secos
deiscentes
indeiscentes
carnudos
• Frutos múltiplos
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Frutos Deiscentes
1 carpelo
vagem
folículo
1 ovário com
2 lóculos
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siliqua
2 ou mais
carpelos
cápsula
Frutos indeiscentes
aquénio
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cariopse
samara
bolota
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Frutos
múltiplos
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Conceitos a reter
• Qual é a base química da côr das flores
• A variação de côr entre as antocianinas.
• Os factores presentes nas angiospérmicas que mais permitiram a sua
adaptação a novas condições ambientais, pouca extinção e grande
diversificação
• A adaptação das plantas e sua diversificação em termos de hibridação,
desenvolvimento de produtos secundários
• O que são frutos.
• Apomixia e partenocarpia
• Noção de sementes ortodoxas e recalcitrantes. Suas consequências
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Referências
• Raven, Biology of Plants - Introduction and
Evolution of Angiosperms. Capt. 19, Cap.
20.
• Graham - Capt 21
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