SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE REGIÕES DE SAÚDE “IV MOSTRA DE EXPERIÊNCIAS EM ATENÇÃO BÁSICA DO DRS XIIIRIBEIRÃO PRETO” e “II MOSTRA DE EXPERIÊNCIAS EM ATENÇÃO BÁSICA DA RRAS 13”. Anais – Trabalhos DRS 13 Ribeirão Preto Total de Trabalhos Inscritos: 71 DRS 13 Ribeirão Preto ANO 2013 Trabalho nº 1 CAPACITAÇÃO DOS RECEPCIONISTAS DA ÁREA DA SAÚDE Autores: LIMA, D.D.; UTIMATI, A.P.S.; LIOTTI, B.C.V.; RIPAMONTE, C.S.M. Nome do município: Secretaria Municipal de Saúde de Pitangueiras e -mail: [email protected] CAPACITAÇÃO DOS RECEPCIONISTAS DA ÁREA DA SAÚDE Introdução O profissional recepcionista é a porta de entrada de qualquer instituição. Ele tem que recepcionar, anunciar e controlar a entrada e a saída de pessoas, preencher fichas e realizar o atendimento telefônico. Há também, toda uma equipe em seu local de trabalho com quem têm necessidade de interagir, além do trato com os clientes. A recepção da área da saúde difere-se de outras, pois o cliente, não raro, chega fragilizado, buscando soluções rápidas que nem sempre são possíveis de resolver e, por conta disso ocorrem desentendimentos, uma vez que o cliente acaba vendo o profissional da recepção como aquele que frustra seus anseios. Pensando nestas e em outras situações vividas pela dualidade cliente-recepção é que propusemos o presente projeto, a fim de proporcionar momentos de reflexão e aprendizado para que estes profissionais, atingindo resultados positivos e diferenciação profissional no seu emprego/atividade, obtenham melhorias em sua qualidade de vida e trabalho. Justificativa: Considerando haver um relevante número de reclamações por parte dos usuários e equipe técnica da área da saúde, como também o despreparo dos profissionais para atuação nesta área, propusemos à Secretaria de Saúde um curso que capacite e valorize as recepcionistas da área da saúde. Objetivo geral: Capacitar e aprimorar o atendimento prestado pelas recepcionistas da área da saúde aos clientes do SUS. Metodologia: para a realização do presente adotamos a metodologia de intervenção dialética, com base na Teoria da Aprendizagem Social que é descrita como um processo ativo de aquisição, processamento e estruturação de experiências, utilizando para isso exposição oral, dinâmicas de grupo, dramatizações e discussões, vídeos, PPS e músicas. A intervenção conta com nove encontros semanais, aos sábados com duração de três horas, sendo entregue o certificado de conclusão ao término do curso. Público Alvo: funcionários que exercem a função de recepcionista na área da saúde do município de Pitangueiras e Ibitiúva. Resultados: Ainda é cedo para um parecer final, pois foram realizados 7 encontros, mas já pudemos observar a interação, discussão de ideias, sugestões para melhora do dia-a-dia e, a relação no ambiente de trabalho tem se mostrado com grandes índices de aproveitamento, observando a diminuição das queixas por partes de clientes e equipe técnica e, ainda maior efetividade no trabalho e na solução de situações inusitadas que se apresentam. Palavras-chave: Recepção, atendimento, capacitação, acolhimento, saúde. Trabalho nº 2 Título: BRINCANDO DE NUTRIR – ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL: ESTRATÉGIAS PARA MUDANÇA DE HÁBITO ALIMENTAR Autores: CERRI, R1; MENEZES, KU2; SPERI, APSG3 1nutricionista; enfermeira2; gerente3 Instituição: NADEF / SMS / PMRP e-mail: [email protected] Introdução: A infância representa o estágio de vida de formação dos hábitos alimentares, que tendem a permanecerem por toda vida. Com isto, trabalhos de educação nutricional têm apresentado efeitos positivos na alimentação infantil. Objetivo: Pelo fato dos inquéritos alimentares dos pacientes indicarem um baixo consumo e aceitação de frutas e hortaliças e um alto consumo de guloseimas, esta pesquisa teve como finalidade implantar estratégias de educação nutricional e prevenção da obesidade, já que muitos pacientes também apresentam excesso de peso. Metodologia: Para a elaboração das receitas foram necessários ingredientes in natura e insumos culinários diversos. Esse projeto foi realizado mensalmente nas dependências do Núcleo de Atenção ao Deficiente, durante os meses de dezembro de 2012 a setembro de 2013 com a participação de 196 indivíduos com idade entre 4 a 13 anos. A participação de cada paciente foi através da autorização do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido assinado pelo responsável legal pelo paciente. Nesse momento os pais também responderam um questionário de satisfação. A pesquisa foi constituída das seguintes etapas: informações nutricionais sobre o tema abordado; noções de higiene pessoal e alimentar; elaboração da receita e degustação. Sendo que as receitas foram elaboradas pelas crianças com a supervisão da nutricionista e da enfermeira. Intitulado de “Brincando de Nutrir” os temas abordados foram de acordo com a safra agrícola e/ou datas comemorativas. Resultados e Discussão: Segundo os dados coletados na pesquisa de satisfação 70,4% avaliou o trabalho como ótimo (138 pessoas); 17,85% acharam que o projeto foi bom (35 pessoas); nenhum acompanhante achou a oficina ruim e 6,12%, (12 pessoas) não responderam o questionário. Desta forma, o projeto recebeu uma nota média de 9,5. Nesta oficina as crianças trabalham em grupo para prepararem a receita, assim, e possível obter uma grande adesão das crianças durante a atividade, e um baixo índice de rejeição da preparação na degustação. Conclusão: Com o trabalho de educação nutricional em sala de espera foi possível desenvolver ações que visem à mudança nos hábitos alimentares para recuperação e/ou prevenção da obesidade e promoção de saúde, proporcionando melhor qualidade de vida para a população, bem como, a troca de informações e conhecimentos entre usuários, familiares e profissionais. Referencias Bibliográficas RODRIGUES, A. G. M.; PROENCA, R. P. C. Uso de imagens de alimentos na avaliação do consumo alimentar. Revista de Nutrição, Campinas, v. 24, n. 5, p. 765776, 2011. Palavras-chave: Educação nutricional; consumo de frutas e hortaliças; obesidade. Trabalho nº 3 RX DOS ALIMENTOS - O QUE HÁ POR TRÁS DAS EMBALAGENS DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS Autores: CERRI, R1; MENEZES, KU2; SPERI, APSG3 1nutricionista; enfermeira2; gerente3 Nome da instituição: NADEF Instituição: NADEF / SMS / PM Ribeirão Preto e-mail:[email protected] Introdução: O poder aquisitivo do brasileiro cresce a cada ano. Tal fato, possui como consequência um maior consumo de alimentos industrializados ultra processados, em detrimento do consumo de frutas, legumes e verduras. Contudo, grande parte dos consumidores desconhecem ou subestimam o valor nutricional dos alimentos ultra processados. O consumo frequente desses alimentos está relacionado com a obesidade e suas comorbidades. Recentemente a pesquisa Vigitel (2012), mostrou que 51% dos brasileiros estão com excesso de peso. Tal fato está intimamente relacionado aos maus hábitos alimentares e estilo de vida sedentário. Objetivo: Sendo assim, foi criado o projeto “RX dos Alimentos”, onde é possível mostrar aos pacientes a quantidade de óleo, açúcar e sal presente nos principais alimentos citados na anamnese alimentar. Esse projeto teve como principal finalidade mostrar aos indivíduos o que há por trás das embalagens dos alimentos industrializados. Pois foi observado que somente o ato de falar sobre o valor nutricional desses alimentos torna-se abstrato, fato que contribui para a baixa credibilidade do profissional e não adesão ao tratamento nutricional. Metodologia: Para isso foi utilizado os alimentos industrializados mais consumidos pelos pacientes. A mensuração dos macronutrientes e sódio foi de acordo com a tabela nutricional. Os carboidratos simples e sódio foram ilustrados respectivamente por açúcar cristal e sal de cozinha, já os lipídeos foram ilustrados através de líquido amarelo, uma vez que não foi possível utilizar óleo de cozinha. Assim, todos os nutrientes demonstrativos foram colados nas embalagens já descaracterizadas. Durante a consulta foi perguntado aos indivíduos presentes: “Quanto de açúcar ou gordura ou sal tem nesse alimento X?” Resultados: Geralmente os pacientes subestimam ou não sabem responder. Assim, foi mostrado o quanto de cada nutriente tem aquele produto. Nesse momento as famílias chocam, dizendo, muitas vezes, que não irão mais comer tal alimento. Desta forma, ficou mais fácil a abordagem nutricional, pois, o profissional apenas mostra o produto, e o paciente, muitas vezes tira suas próprias conclusões. Conclusão: Nos retornos subsequentes, foi possível verificar uma redução no consumo de guloseimas. Já que o uso de imagens costuma ser mais forte do que as palavras, assim, a intervenção nutricional com o uso de materiais concreto facilita o entendimento e melhora a adesão do paciente ao tratamento proposto. Referencias Bibliográficas AQUINO, RC.; PHILIPPI, ST. Consumo infantil de alimentos industrializados e renda familiar na cidade de São Paulo. Revista de Saúde Pública, São Paulo, v. 36, n. 6, p. 655-660, 2002. Palavras-chave: Educação nutricional; alimentos industrializados e orientação nutricional. Trabalho nº 4 BUSCA DA QUALIDADE NA ASSISTÊNCIA-CAPACITAÇÃO DOS PROFISSIONAIS QUE COMPÕEM O SAMU REGIONAL DE RIBEIRÃO PRETO- DRS XIII Autores: Leite, K.F.S; Silva, A.C; Silva, A.R.; FERNANDES, R.J.; Dinardi, M.M e-mail: [email protected] Instituição: SAMU Regional Ribeirão Preto Introdução: Considerando a atuação de trabalhadores em urgência e emergência sem habilitação específica formal, podendo resultar em comprometimento da assistência realizada, e a necessidade de garantir aprimoramento com capacitação periódica, objetivando melhoria na qualidade da assistência, a portaria 2048 de 2002 do Ministério da Saúde propõe os Núcleos de Educação em Urgências – NEU. Entre seus princípios destaca-se qualificação assistencial fundamentada na identificação de situações problema locoregionais, extraídas do espaço de trabalho e do campo social. Objetivos: Relatar as atividades do NEU-SAMU Regional Ribeirão Preto em um período determinado. Método: Relato de experiência de uma equipe de instrutores do NEU, trabalhando necessidades profissionais identificadas por meio de aulas expositivas e práticas. Resultados: Foram capacitados 344 profissionais do SAMU de municípios da DRS XIII, em 10 turmas, num período de 75 dias contemplando os temas identificados pelo grupo que atua na área. Resultados: em relação à categoria profissional. 45% são da enfermagem- nível médio, 48% condutores de veículos de urgência e 11% são enfermeiros responsáveis técnicos. 39% são do sexo feminino e 61% do sexo masculino. Todos os municípios tiveram 100% de participação. Conclusão: De acordo com os números obtidos, observa-se grande adesão dos profissionais na busca do aprimoramento profissional, o que direciona para a necessidade de continuidade das ações desenvolvidas pelo NEU-SAMU Regional Ribeirão Preto, fortalecendo-o como importante ferramenta educacional em serviços de urgência. A partir destes resultados, a equipe de instrutores sente-se motivada a trabalhar dentro desta proposta. Palavras-chave: emergência, educação, saúde. Trabalho nº 5 FISIOTERAPIA INFANTIL NO CONTEXO DA ATENÇÃO BÁSICA: RESSIGNIFICAÇÃO, NOVOS DESAFIOS E POSSIBILIDADES Autores: POLO, A.C.1; QUELUZ, M. C2.; MARCELANI, M. S3. 1 Fisioterapeuta da Secretaria Municipal de Saúde de Serrana-SP 2 Enfermeira Coordenadora da Atenção Básica do Município de Serrana-SP. Mestre em Saúde Pública. 3 Secretaria Municipal da Saúde de Serrana Instituição: UBS Dário José Rodrigues, Serrana, São Paulo. e-mail: [email protected] Introdução: A infância é um dos períodos mais importantes na vida do ser humano. Afeto e estimulação são fundamentais para o desenvolvimento de um novo ser. Acreditamos na proposta de que o tratamento fisioterapêutico de um paciente infantil, precisa ser diferenciado. Atualmente o fisioterapeuta vem destinando sua atenção, quase que exclusivamente, à cura de doentes e à reabilitação de sequelados. Buscamos implantar uma nova lógica de cuidado à criança, com vistas à reestruturação das práticas profissionais e a redefinição do campo de atuação do fisioterapeuta. Objetivos: Relatar a experiência da implantação e implementação de um serviço de fisioterapia infantil na atenção básica do município de Serrana-SP, com vistas a proporcionar novas possibilidades na saúde coletiva, demonstrando formas de exercício da Fisioterapia que priorizem além do tratamento, a promoção e a prevenção da saúde. Metodologia: Foram implantadas duas estratégias no município: uma Sala Especializada em Fisioterapia Infantil (SEFI) em uma Unidade Básica de Saúde, cujas ações são desenvolvidas baseadas no método lúdico de tratamento e acompanhamento. A outra estratégia corresponde à avaliação do desenvolvimento infantil pelo fisioterapeuta, nos dias de campanha de vacinação infantil. Resultados: Além do tratamento e da reabilitação, o serviço de fisioterapia infantil desenvolve ações de promoção e prevenção. Estas ações são realizadas por uma fisioterapeuta especialista em fisioterapia infantil junto às equipes de atenção básica. A maior parte dos atendimentos é realizada na faixa etária de 0 à 7 anos, por meio de atividades lúdicas (brincadeiras), além de visitas domiciliares e reuniões com o grupo de mães, com orientações acerca do desenvolvimento de ambientes e estilos de vida saudáveis. Nas campanhas de vacinação aproveita-se o momento de maior concentração de crianças para a realização de orientações e rastreamento de patologias do desenvolvimento, problemas posturais, entre outros, sendo posteriormente estas crianças encaminhadas para a SEFI para início do tratamento. Conclusão: Este trabalho aponta possibilidades de atuação do fisioterapeuta no nível primário de atenção à saúde. Possibilidades estas não apenas de caráter físico ou patológico, mas também emocionais e sociais; além da importância do trabalho em equipe interdisciplinar com inclusão da família, tanto no processo de reabilitação como também na prevenção de agravos e promoção da saúde. Palavras-chave: atenção primária à saúde, fisioterapia infantil Trabalho nº 6 PREVALÊNCIA E DETERMINANTES DO ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NO MUNICÍPIO DE SERRANA-SP: SUBSÍDIOS PARA A PRÁTICA PROFISSIONAL. Autores: QUELUZ, M.C1; PEREIRA, M. J. B.2; SANTOS, C.B.S3; LEITE, A.M4, Instituição: Centro de Saúde Dr. Placidio Martins de Assis. Serrana-SP. e-mail: [email protected] 1 Enfermeira Mestre em Ciencias. Professora Assistente no Curso de Medicina da Universidade de Ribeirão Preto-UNAERP. Coordenadora da Atenção Básica do município de Serrana-SP. 2 Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Professora Associada ao Departamento MaternoInfantil e Saúde Publica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). 3 Matemática. Doutora em Estatística. Professora Associada do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. 4 Enfermeira. Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Professora Doutora do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. Introdução: A prática do aleitamento materno (AM) na Atenção Primária à Saúde (APS) é considerada importante estratégia na redução da morbimortalidade infantil. Os benefícios dessa prática compreendem aspectos desde a ordem nutricional e imunológica, até psicológica, social e econômica. Contudo, a propagação de suas vantagens não tem sido suficiente para reverter a tendência ao desmame precoce. Objetivos: Identificar a prevalência e os determinantes do aleitamento materno exclusivo (AME) em crianças menores de 6 meses de idade, assim como os fatores facilitadores e dificultadores dessa prática na perspectiva das mães. Metodologia: Estudo transversal e descritivo com abordagens quantitativa e qualitativa. A primeira etapa, envolveu 275 crianças menores de 6 meses, vacinadas na segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite em Serrana-SP. Utilizou-se o questionário validado pelo Instituto de Saúde de São Paulo do Projeto Amamentação e Municípios. Dentre as 275 mães, 39 participaram da segunda etapa do estudo, por meio de entrevista semiestruturada e grupo focal. Resultados: Na etapa quantitativa, foram identificados que apenas 30% das crianças menores de 6 meses estavam em AME e as mães que trabalham fora sem licençamaternidade tem três vezes mais chance de desmamarem precocemente seus filhos. Na etapa qualitativa foi identificado que os profissionais da saúde podem tanto promover apoio como repulsa a amamentação, dependendo como o manejo do AM é conduzido. Dentre os aspectos facilitadores, as mães sinalizaram que os atributos da APS têm potencial para promover mudança na prática do AM, além do fato da experiência prévia, acesso à informação, a boa alimentação, a redução dos gastos financeiros e a prevenção de doenças. Dentre os aspectos dificultadores estão: o trabalho fora de casa, a falta de acesso à licença-maternidade de 6 meses e o estresse materno, associado principalmente à traumas mamilares e à crença de “leite fraco”. Conclusão: A prática do AM é complexa e multifatorial que somada à maneira como a assistência é muitas vezes conduzida, fragmentada, desarticulada e coercitiva, podem potencializar as dificuldades do processo de amamentação e contribuir para o desmame precoce. Este trabalho proporciona subsídios tanto para uma abordagem materna na perspectiva da integralidade, como para a implantação e implementação de políticas públicas municipais de apoio e promoção ao AM nos serviços de APS. Palavras-chave: atenção primária à saúde, aleitamento materno, desmame Trabalho nº 7 IMPLANTAÇÃO DO PRÉ NATAL DO PARCEIRO EM TODAS AS UNIDADES DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO Autores: Minto, ECM; Vassimon, CS; Perin, EB; Manetta, RCB; Bovo, GC; Marin, ML Instituição: Laboratório Municipal SMS Ribeirão Preto e-mail: laborató[email protected] DESCRIÇÃO: No ano de 2012 foi implantado no município o PRÉ NATAL do parceiro. Um pacote de exames sorológicos para o diagnóstico de HIV, Hepatite B, Hepatite C e Sífilis que é oferecido a todos os parceiros das gestantes que realizam o PRÉ NATAL na Atenção Básica. OBJETIVOS: Esta nova estratégia tem como objetivo atingir a população masculina para diagnóstico destas doenças e também atuar na prevenção da transmissão vertical das mesmas, já que estes homens são parceiros de gestantes. ESTRATÉGIAS: Esta nova estratégia de diagnóstico foi implantada em parceria com o Programa de Saúde da Mulher, o Programa DST/AIDS e a Divisão de Farmácia e Apoio Diagnóstico. O Programa de Saúde da Mulher visitava as Unidades dando as orientações sobre o acolhimento e o aconselhamento ao casal, o oferecimento destes exames, deixando clara a importância da realização destes testes tanto para a saúde do casal quanto do nascituro. Foi criado no sistema Hygia um procedimento laboratorial único, o PN PAR – Pré natal do parceiro do qual fazem parte todas as sorologias oferecidas. Esta estratégia foi implantada em Julho de 2012 e os resultados foram muito além do esperado. RESULTADOS E IMPACTO: No ano de 2012, de julho a dezembro foram realizados 2.387 procedimentos de PRÉ NATAL em gestantes e 374 procedimentos PN PAR (16%) na fase inicial da implantação. Em 2013 até 08 de Outubro já foram realizados 4.036 procedimentos de PRE NATAL em gestantes e 1.008 procedimentos PN PAR (25%). A aceitação do PN PAR foi além do esperado e o número vem aumentando a cada dia. Estamos tentando facilitar o acesso aos homens nas Unidades de saúde, realizando o atendimento e a coleta dos exames em horários alternativos. O Laboratório mantém o mesmo fluxo das gestantes na liberação dos resultados REAGENTES, avisando imediatamente via email os programas destes resultados para que possam ser tomadas precauções imediatas a fim de se quebrar a cadeia de transmissão e com isso atuar também na prevenção da transmissão vertical destas doenças. Já foram realizados no total 1.382 procedimentos PN PAR e já foram diagnosticados 6 parceiros com HIV, 9 com Hepatite B, 12 com Hepatite C e 18 com sorologia reagente para Sífilis. Em muitos destes casos as sorologias das gestantes eram discordantes e providências imediatas puderam ser tomadas a fim de evitar o contágio da mãe e também uma possível transmissão vertical para a criança. Além disso, um diagnóstico precoce foi realizado nestes parceiros, já que todos eram assintomáticos e só realizaram os testes devido a esta nova estratégia de diagnóstico. Palavras-chave: Pré- natal parceiro, pré- natal, transmissão vertical. Trabalho nº 8 ATENÇÃO À SAÚDE DO ADOLESCENTE EM UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DA CIDADE DE RIBEIRÃO PRETO Autores: DEL CIAMPO LA, DEL CIAMPO IRL, FERRAZ IS Instituição: FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DE RIBEIRÃO PRETO DA e-mail: [email protected] Introdução: A Atenção Básica à Saúde do Adolescente ainda é pouco difundida e praticada em nosso meio, embora mais de 18% da população brasileira seja composta por indivíduos com idades entre 10 e 19 anos. Objetivo: apresentar uma experiência pioneira e de sucesso em Atenção Básica à Saúde do Adolescente em um modelo de atuação acadêmica docente assistencial. Método: descritivo, que apresenta o Centro Médico Social Comunitário Vila Lobato (CMSCVL), criado em 1969 em uma parceria entre Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas e Secretaria Municipal da Saúde, todos de Ribeirão Preto. Por meio de atuação com estudantes, estagiários, médicos residentes e docentes, foi estabelecido um programa de seguimento ambulatorial em Hebiatria, contemplando consultas agendadas periodicamente (a partir dos 10 anos de idade, com retornos a cada seis meses, até que o adolescente complete 20 anos). Além das demandas clínicas e sociais trazidas pelos adolescentes, as consultas e as reuniões em grupos abordam questões relacionadas à alimentação, imunização, prevenção de acidentes, prevenção de comportamentos de risco (álcool, tabagismo, drogas, gravidez), imagem corporal e desempenho escolar e no trabalho. O atendimento clínico é oferecido em quatro períodos (duas manhãs e duas tardes), semanalmente, quando a unidade de saúde se prepara especificamente para acolher o adolescente, seja no aspecto físico do ambiente, seja na postura e desenvolvimento de atividades de atendimento. Além de médicos, outros profissionais como nutricionista, assistente social e psicólogo também participam das atividades oferecidas aos adolescentes. Este Programa de Hebiatria foi iniciado há 15 anos, primeiramente estendendo o atendimento de seus pacientes para a faixa etária até os 19 anos e, posteriormente, recebendo adolescentes que procuravam o serviço por terem se mudado para a área geográfica da unidade de saúde, ou por terem nela sua escola ou local de trabalho. O alto grau de adesão a esse programa e as pequenas taxas de faltas aos retornos e evasão do serviço vem comprovar a importância desses atendimentos para a população servida pelo CMSCVL. Palavras-chave: ADOLESCENTE – ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE – PEDIATRIA Trabalho nº 9 PUERICULTURA E ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE DA CRIANÇA. 40 ANOS DE ATIVIDADES DE UM SERVIÇO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM RIBEIRÃO PRETO Autores: DEL CIAMPO LA, DEL CIAMPO IRL, FERRAZ IS Instituição: FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DE RIBEIRÃO PRETO DA e-mail: [email protected] Introdução: A Atenção Básica à Saúde da Criança e do Adolescente é uma das ações mais importantes para o pleno desenvolvimento social e econômico de uma população. Objetivo: apresentar uma experiência pioneira e de sucesso em Atenção Básica à Saúde da Criança e do Adolescente em um modelo de atuação acadêmica docente assistencial. Método: descritivo, que apresenta o Centro Médico Social Comunitário Vila Lobato (CMSCVL), criado em 1969 em uma parceria entre Faculdade de Medicina, Hospital das Clínicas e Secretaria Municipal da Saúde, todos de Ribeirão Preto. Por meio de atuação com estudantes, médicos residentes e docentes, foi estabelecido um programa de seguimento ambulatorial em pediatria, contemplando consultas de puericultura agendadas periodicamente (na primeira semana de vida, com 1, 2, 3, 4, 5, 6, 8, 10, 12, 15, 18, 21 e 24 meses de vida e, a cada seis meses, na faixa etária dos 2 aos 10 anos). A partir dos 10 anos, e até o final da adolescência, são agendadas consultas a cada seis meses. Para as crianças, durante as consultas são abordados os principais pontos relacionados à promoção da saúde e prevenção de agravos, a saber: aleitamento materno, alimentação, crescimento e desenvolvimento neuropsicomotor, vacinação, prevenção de acidentes, além dos aspectos relacionados a eventuais queixas apresentadas pelos pacientes. Entre os adolescentes são trabalhados os temas de alimentação, imunização, prevenção de comportamentos de risco (álcool, tabagismo, drogas, gravidez), imagem corporal e desempenho escolar e no trabalho. Diariamente são agendadas 40 consultas de retornos, nos períodos de manhã e tarde, além do atendimento dos casos que necessitem de consultas eventuais. Para os adolescentes são reservados quatro períodos exclusivos na semana, diferenciando os aspectos de atendimento daqueles oferecidos às crianças. Nesses 43 anos de funcionamento, o CMSCVL registrou mais de 18000 pacientes, mantendo a oferta de serviços de atendimento de consultas, em grupos e com visitas domiciliares que reforçam a importância desse serviço junto à comunidade. O alto grau de adesão aos programas e as baixas taxas de faltas aos retornos e evasão do serviço vem comprovar a importância desses atendimentos para a população servida pelo CMSCVL. Palavras-chave: PUERICULTURA – ATENÇÃO BÁSICA À SAÚDE – PEDIATRIA Trabalho nº10 USO DE TECNOLOGIA LEVE NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMILIA PARA INCENTIVO À AMAMENTAÇÃO EM HIPERTROFIA MAMÁRIA Autores: TAVARES, WR 1 1 Enfermeiro da Secretaria Municipal da Saúde e Estratégia Saúde da Família. Instituição: Secretaria Municipal da Saúde e-mail: [email protected] Introdução: A hipertrofia mamária caracteriza-se por um excesso de pele, gordura e glândula mamária, geralmente bilateral, podendo chegar a volumes extremados denominados gigantomastia e comprometer a saúde da mulher levando ao constrangimento e dificultar o processo de aleitamento materno. Objetivo: Relatar a experiência do enfermeiro de uma USF de Ribeirão Preto no acompanhamento do binômio mãe-bebê onde a mãe apresentava hipertrofia mamária e desejo de amamentação. METODOLOGIA E RESULTADOS: O binômio mãe-bebê chegou à USF com 3 dias pós-parto normal onde foi realizada a consulta de enfermagem. Percebeu-se boa produção láctea, desejo da mãe em amamentar, porém a mesma referiu que não amamentou os filhos anteriores devido a hipertrofia mamária. Sentimos a necessidade de criar um suporte que favorecesse o levantamento da mama para melhorar o posicionamento, a pega da RN e melhorar o vínculo afetivo olho-no-olho tão importante no processo de amamentação para o binômio. Utilizamos inicialmente faixa feita em tecido de algodão, porem sentimos a necessidade em melhorar esse instrumento com tecnologia acessível. Criamos um novo suporte para as mamas, tipo tipóia, desenvolvido com malha tubular, papelão, algodão ortopédico que resultou num instrumento de baixo custo, de alta funcionalidade que facilitou o processo do aleitamento materno. CONCLUSÃO: O desejo de amamentar é fator decisivo para o sucesso do aleitamento materno e que vários fatores podem contribuir para o desmame precoce como mastites, ingurgitamento mamário, dificuldade de vínculo mãe-bebê, posicionamento e pega do RN, apoio familiar e profissional, sendo a hipertrofia mamária mais um fator que pode desmotivar a amamentação devido as dificuldades e desconforto e o apoio profissional e familiar é de extrema importância para o sucesso e manutenção do aleitamento materno como preconizados pelo Ministério da Saúde. Palavras-chave: Tecnologia leve; Amamentação; Puerpério; Hipertrofia mamária. BIBLIOGRAFIA: 1 - Araujo C.D.M; Gomes H.C; Veiga D.F; Hochman B; Fernandes P.M; Novo N.F; Ferreira L.M. Influência da hipertrofia mamária na capacidade funcional das mulheres. Rev. Bras. Reumatol; 47 (2): 91-96. Março-Abr.2007. 2- Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da Criança: Nutrição Infantil – Aleitamento Materno e Alimentação Complementar. Cadernos de Atenção Básica Nº 23. Brasília. DF. 2009. Trabalho nº 11 Publicação não autorizada. Trabalho nº 12 Publicação não autorizada. Trabalho nº 13 ANÁLISE DOS INDICADORES DE ALEITAMENTO MATERNO APÓS IMPLANTAÇÃO DA REDE AMAMENTA BRASIL NAS UNIDADES DE SAÚDE DE RIBEIRÃO PRETO Autores: REIS,MCG 1; TAVARES,WR 2; BÁRBARO,MC 3; SPANO,AMN 4 1 Enfermeira _ Coordenadora do Programa Municipal de Aleitamento Materno 2 Enfermeiro – Tutor da Rede Amamenta Brasil 3 Médica – Coordenadora do Programa de Saúde da Criança e Adolescente 4 Enfermeira – Docente da Escola de Enfermagem – USP – RP. Instituição: Secretaria Municipal da Saúde e-mail: [email protected] INTRODUÇÃO: O AM como principal forma de prevenção de mortes e promoção da saúde do binômi tornou-se tema nas diversas campanhas e programas governamentais, pois AME não está consolidado em nossa sociedade, conforme o preconizado pelo Ministério da Saúde. A partir deste contexto criou-se A RAB, em 2008 Portaria MS/GM nº 2799 com finalidade de aumentar índices de AM. OBJETIVOS: Avaliar as pactuações nas 17 unidades de saúde que realizaram Oficinas e verificar indicadores de AME. METODOLOGIA: Buscou-se dados nas fichas de monitoramento pelos tutores que acompanharam estas unidades trimestralmente, no período janeiro 2010 a dezembro 2012 e discutiram dificuldades e possibilidades das ações locais voltadas à amamentação. RESULTADOS: Pactuadas total 106 ações de promoção do aleitamento no pré natal, pós natal e comunidade. (média de 7 por unidade, com variação de 3 a 14).Totalmente implantadas 78 ações (73 %), parcialmente 14 ações (13%) e não implantadas 14 (13%) respectivamente. Indice de AME em crianças menores de 6 meses, monitoradas nas salas de vacinas ou em visitas domiciliares destas unidades foi de 63,3% ( com variação de 37,0% a 78,1%). CONCLUSÃO: Houve possibilidade de implementação das ações de aleitamento na atenção básica do município e diferença significativa nos índices AME nas unidades, quando comparado ao índice de AME realizado na campanha de vacinação de 2011, que foi de 32,5% ( Projeto Amamentação e Municípios- Amamunic- SES). Esta estratrégia possibilitou melhora dos indicadores e houver sensibilização dos profissionais para incentivo e manutenção do AM e melhora no cuidado materno-infantil diminuindo riscos e agravos à saúde da criança. Palavras-chave: Indicadores; aleitamento materno; atenção básica. REFERÊNCIA: 1- Ministério da Saúde. Rede Amamenta Brasil: Os primeiros passos(2007-2010), 2011; 2- www.saúde.ribeiraopreto.sp.gov.br/programas/ , 2012. Trabalho nº 14 A ATENÇÃO BÁSICA NO CONTEXTO DO MOVIMENTO SEM TERRA: AÇÕES PROMOTORAS DE SAÚDE. Autores: OLIVEIRA, MW¹; CARLETTI, MQ²; ELISEI, SS3; BUENO, T4; GERMANO, ESS5. 1 – Enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família Boa Esperança de Serrana-SP. 2 – Enfermeira Coordenadora da Atenção Básica do Município de Serrana-SP. Mestre em Saúde Pública. 3 –Técnico de Enfermagem do Centro de Saúde III. 4 – Enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família III. 5 – Enfermeira do Centro de Saúde III. Instituição: Centro de Saúde III, Serrana, São Paulo. e-mail: [email protected] e-mail: saú[email protected] Introdução: Vivenciamos em nosso cotidiano diversas situações que comprometem a qualidade de nossa saúde. Os fatores sócio-ambientais são imprescindíveis para a manutenção de condições básicas desta qualidade de saúde. Sabe-se que as pessoas que fazem parte de acampamentos vivem, em sua maioria, em condições sanitárias e de moradia precárias. Desta forma, identificamos nesta atividade, diversos fatores que aumentam a exposição à patógenos, além de outras situações que potencializam os riscos para a saúde das populações que moram em um acampamento sem terra. Objetivos: Realizar atividades educativas a fim de agregar competências necessárias para melhorar a qualidade de saúde desta população frente às condições sociais e sanitárias encontradas naquele local. Metodologia: Foi realizada previamente uma avaliação diagnóstica, em que levantamos, juntamente com aquele grupo, suas principais necessidades de saúde e outras solicitações. Estruturamos um plano de ação baseado em 3 momentos: Hipertensão e Diabetes, Saúde da Mulher e Saúde da Criança. Resultados: Muitas solicitações feitas pelo grupo de pessoas que entrevistamos diziam respeito a ações intersetoriais. Para tanto, esforços foram realizadas no sentido de acionar outras repartições públicas, como por exemplo, zoonoses e assistência social, para nos auxiliar nas diversas demandas. Porém, dentro das ações que cabiam estritamente a saúde, dividimos os problemas encontrados em três grandes eixos e realizamos atividades educativas, em que procuramos abordar os conteúdos relacionados as necessidades daquela população específica. Nesta amostra iremos apresentar os temas Hipertensão e Diabetes e Saúde da Criança. A primeira atividade que abordou os temas Hipertensão e Diabetes teve enfoque na promoção da saúde e prevenção de agravos, também foram verificados valores pressóricos e glicêmicos e realizados encaminhamentos clínicos. Na última atividade, referente à Saúde da Criança, foi discutido sobre parasitoses, pediculose, alimentação saudável, higiene, dengue, além de distribuirmos vermífugos e cloro, este último, para ser colocado nos recipientes com água. Conclusão: Apesar do caráter de pontualidade nesta ação, acreditamos ter contribuído para aumentar as competências necessárias para que a população daquela localidade possa se orientar cada vez melhor em sua saúde individual e coletiva. Palavras-chave: Promoção da saúde, Atenção básica. Trabalho nº 15 “Responsabilidade e Compromisso Não Criam Mosquito” Autora: Taveira, LA e Equipe IEC Instituição: Secretaria Municipal de Saúde – Divisão de Controle de Vetores Secretaria Municipal da Saúde, Ribeirão Preto – SP e-mail: [email protected] Divisão de Controle de Vetores e Animais Peçonhentos Introdução Pontos Estratégicos são imóveis cadastrados, com grande quantidade de recipientes que acumulam água propiciando infestação por Aedes aegypti. Exemplos: borracharias, comércio de sucatas, desmanches, etc. Ribeirão Preto possui 580 Pontos Estratégicos cadastrados, com classificação I, II e III, são visitados quinzenalmente pelos Agentes de Controle de Vetores orientando medidas de controle mecânico e químico, na tentativa de obter o envolvimento dos responsáveis para dar continuidade ao trabalho. 2 – Objetivos Obter compromisso, estimular a responsabilidade para que proprietários e funcionários adotem medidas de controle, organização e armazenamento correto dos materiais existentes na área interna e externa. Sensibilizar e conscientiza-los sobre a gravidade da dengue. 3 – Metodologia Análise das visitas dos Agentes de Controle de Vetores de janeiro a julho de 2012 para selecionar os imóveis com reincidência de focos; Foram selecionados 50 Pontos Estratégicos, 10 de cada Distrito, com maior incidência de focos com classificações II e III; As visitas com Abordagem Educativa foram realizadas pela Equipe de Informação, Educação e Comunicação nas áreas internas e externas a fim de detectar os problemas; Realizou-se capacitações teóricas e práticas para os proprietários e funcionários, sobre as principais medidas de controle e o uso correto dos produtos alternativos; Registrou-se através de fotos a situação atual e as melhorias do imóvel; Envolver a Vigilância Sanitária quando necessário. 4 - Resultados • Dos 50 Pontos Estratégicos programados, 46 (92%) foram trabalhados; • Dos 46 Pontos Estratégicos trabalhados, (100%) foi possível realizar a vistoria com abordagem educativa; • Em 41 (89%) realizou orientações teóricas e treinamento prático; • Em 05 (14%) realizou Palestra sobre Dengue; • Em 28 (61%) obtivemos mudança de comportamento relacionado ao controle da Dengue; • Em 08 (17%) necessita intervenção social; • Em 02 (4%) encaminhou para o Centro de Controle de Zoonoses (roedores). 05 – Conclusão Através da análise dos dados, observa-se que apesar do cumprimento da meta de visitas pactuadas, há vários anos não ocorreu mudanças ou envolvimentos dos proprietários e funcionários. É possível obter mudanças de comportamento desde que haja envolvimento, diálogo, sugestões e informações epidemiológicas e entomológicas atualizadas. Palavras-chave: Trabalho nº 16 PROPOSTA DE UM BANCO DE DADOS COMO FERRAMENTA DE GESTÃO PARA O CUIDADO EM SAÚDE DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS Autores: VEGRO, TC1; FERRO, D2; SILVA, MTRA3; PASSELI, IAG4; MAGALHAES, PKR FILHO, JT; OLIVEIRA, LM Instituição: Centro de Saúde Escola Dr. Joel Domingos Machado da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e-mail: [email protected] Introdução O Centro de Saúde Escola Dr. Joel Domingos Machado da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, localizado no distrito Oeste do município é um Serviço de atendimento secundário, o qual atende uma população estimada de 160.000 habitantes, contando com diversos ambulatórios de especialidades, dentre eles o que trata exclusivamente de pacientes portadores de Diabetes Mellitus – que é uma patologia altamente prevalente na sociedade e representa um grave problema de saúde pública devido as suas complicações crônicas, acometendo 12,1% da população do município de Ribeirão Preto em 2010 – no qual seu número tem aumentado significativamente a cada dia. Diante disto, houve a necessidade da criação de um instrumento para o controle e o planejamento de ações em saúde para estes pacientes. Objetivos Desenvolver um banco de dados para a melhoria da gestão do Serviço, visando o controle e planejamento das ações em saúde para os pacientes do ambulatório de Diabetes Mellitus do Serviço. Metodologia Tratou-se do desenvolvimento de um instrumento tecnológico no Microsoft Office Excel 2007, no qual os pacientes são separados por ordem alfabética, ou seja, há uma planilha para cada letra do alfabeto, onde constam os dados principais de cada paciente (nome, número hygia, endereço, UBS de referência, idade, data de nascimento, telefone, escolaridade, ocupação, estado civil, com quem mora, se possui cuidador, data do diagnóstico de Diabetes Mellitus, tipo de Diabetes Mellitus, presença de comorbidades, dados da última consulta médica e de enfermagem, medicamentos de uso domiciliar, presença de feridas e suas características, data da última consulta oftalmológica e resultado dos últimos três exames laboratoriais). Resultados e Conclusões A utilização do banco de dados representou um grande avanço para a gestão do ambulatório e, principalmente, para a melhoria da qualidade da assistência prestada, pois ao trazer um compilado das principais informações de cada paciente de forma organizada e de fácil visualização possibilitou o maior controle dos pacientes com Diabetes Mellitus, o planejamento de ações em saúde, o estabelecimento de metas e a continuidade do cuidado, bem como a racionalização do serviço e recursos humanos, visto que tornou todo o processo do cuidado no ambulatório mais rápido, desde a gestão até a intervenção. Palavras-chave: Diabetes Mellitus; Gestão de Serviços; Saúde. Trabalho nº 17 DESPERTAR DOS SONHOS Autores: ANDRADE, FAC; FARHAT, PB; ITO, L; COSTA, MM; RIBEIRO, EMG; PINHEIRO, ML Instituição: USF João Thiago de Camargo – Monte Alto Secretaria Municipal da Saúde de Monte Alto e-mail: [email protected] Introdução A concepção de velhice como uma fase da vida nem sempre esteve presente na história humana. O termo velhice surgiu entre os séculos XIX e XX, a partir de uma série de mudanças específicas, assumindo diferentes discursos, passando a ser considerada como etapa diferenciada da vida (SILVA, 2008). Desse modo, conforme exposto por Carvalho (2006), o processo de envelhecimento, assim como a fase da vida velhice, são caracterizados pelo declínio das funções biológicas. Porém, o envelhecimento está relacionado a múltiplos fatores como fisiológicos, cognitivos, ambientais, sociais e culturais, atingindo diversos sistemas do organismo, observadas em mudanças no desempenho de algumas habilidades e capacidades cognitivas. Diante desses fatores que, a experiência de envelhecer tem passado por várias transformações nos últimos anos, alterando assim as imagens sociais, os desafios e as identidades ligadas a esse processo de envelhecimento (PEREIRA, 2006). Partindo desse contexto, surge no final dos anos 60 na França, o termo ‘terceira idade’, com a finalidade de atribuir aos idosos predicados juvenis e dinâmicos, uma nova identidade ligada à liberdade, ao lazer e a atividade. Apresentando-se como uma mudança de atitude em que o idoso expressa novos padrões de comportamento de uma geração que se aposenta e envelhece ativamente (ALBERTE, 2009). Refere-se ainda a uma opção de vida, um estilo independente de viver a velhice, o qual todos podem aderir. Assim, não existe um ponto determinado que caracterize o ficar ‘velho’ (STUART-HAMILTON, 2002). Objetivo Melhorar a qualidade de vida dos idosos que vivem no povoado de Ibitirama, distrito de Monte Alto-SP, pois esses idosos tem pouca ou nenhuma ocupação, considerando uma população de 150 habitantes, sendo maioria, idosos. Metodologia Realizamos uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação de modo que nosso trabalho de orientação vem sendo realizado na escola da área de abrangência da equipe de saúde da família, uma vez que entendemos que preservar o ambiente em que o idoso está envolvido em seu cotidiano traduz a realidade de suas ações. Neste sentido o trabalho é realizado através de encontros diários, de segunda a sexta com duração de 3 horas, em que são realizados grupos de atendimentos, roda de conversa, tornando-se evidente a necessidade de atenção adequada à sua saúde, estabelecimento de vínculo, criação de laços de compromisso e de responsabilidade entre os profissionais de saúde e a população. Contamos com uma equipe formada de médico, enfermeira, auxiliar de enfermagem, farmacêutico, psicóloga, nutricionista, educador físico, dentista, agente comunitária e voluntárias que ensinam artesanatos (pintura, bordados, e outros). Resultado Estar inserido no ambiente comum a esses idosos propiciam reproduzir a realidade de suas ações cotidianas, auxiliando deste modo a melhorar a qualidade de vida destas pessoas. Pois criamos um espaço de acolhimento, trocas de experiências, contatos interpessoais, onde o idoso pode ser ouvido e cuidado. Conclusão A realização de ações intersetoriais possibilita ampliar as ações de saúde na comunidade principalmente quando se tratam de idosos, que são pessoas muito carentes emocionalmente, principalmente estes idosos de Ibitirama, que há tempos sentem-se esquecidos, por morarem em um distrito que não oferece nenhuma atividade diferenciada para eles. Palavras-chave: Idosos- Prevenção-Promoção. Trabalho nº 18 A INSERÇÃO DA ODONTOLOGIA NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE Autores: MESTRINER, SF1, 3; MACEDO, LD1, 2; FREITAS, VR1, 3; FRACON, ET1, 3; BISTANE, PJ4; WATANABE, M3; MESTRINER-JÚNIOR, W3; GONÇALVES, M3; FERRARI, TC2; SILVEIRA, F3. 1FMRP-USP/ 2Hospital das Clínicas/ 3FORP-USP/ 4Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto Instituição: FMRP-USP/ Hospital das Clínicas/ FORP-USP/ Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto e-mail: [email protected], [email protected] Introdução: O programa de Residência Multiprofissional em Atenção Integral à Saúde, projeto pactuado com Universidade de São Paulo - USP, Secretária Municipal de Saúde de Ribeirão Preto e Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço do Departamento Regional de Saúde DRS XIII da Secretaria Estadual de Saúde do Estado de São Paulo; envolve as unidades FMRP, FCFRP e FORP-USP com o objetivo de promover o desenvolvimento de habilidades e competências profissionais que possibilitem a psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, fonoaudiólogos, cirurgiões-dentistas, farmacêuticos e físicos-médicos o exercício profissional qualificado para o cuidado integral à saúde da população presente no Distrito Oeste de Saúde de Ribeirão Preto. Objetivo: Apresentar a proposta de inserção da Odontologia na Residência Multiprofissional. Metodologia: As atividades teóricas e práticas de ensino foram organizadas em dois anos de formação, em tempo integral, com carga horária semanal de 60 horas, divididas em um eixo transversal, comum as áreas, e outro específico para cada profissão, sendo Atenção Primária (60%), Atenção Secundária (20%) e Atenção Terciária (20%), de modo a contemplar os diferentes níveis de complexidade tecnológica da atenção, com a percepção da necessidade da referência e contra-referência entre os níveis. Resultados: A integração teórico/prática, o trabalho multiprofissional e em equipe para a integralidade do cuidado em saúde tem potencializado a reorganização tanto do modelo de atenção como na formação, visando o enfrentamento das necessidades de saúde. As ações de Saúde Bucal propostas expressam os princípios e diretrizes do SUS e da Política Nacional de Saúde Bucal. Conclusão: A inserção da Odontologia na Residência Multiprofissional fortalece o desenvolvimento do trabalho em equipe e a troca de saberes para a construção de novas competências profissionais, além de aprofundar e ampliar as parcerias já existentes entre a academia e os serviços; participando de um movimento ampliado, integrado e articulado de forma cooperativa. A transformação das práticas de saúde e de formação profissional tem indicado a ampliação do acesso aos serviços de saúde bucal e consequentemente a melhoria na condição de saúde da população. Palavras-chave: Residência, Multiprofissional. Trabalho nº 19 DA EVENTUALIDADE SOLIDÁRIA À PROMOÇÃO À SAÚDE Autor: SILVA JUNIOR JR1. 1 Enfermeiro da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde Jardim Dom Pedro I Serrana-SP, pós graduando de especialização de gestão em enfermagem. Instituição: Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde da Família, Jardim Dom Pedro I - Serrana São Paulo. e-mail: [email protected] Introdução: A atenção à saúde no Brasil tem investido na formulação de políticas de promoção à saúde. Grandes esforços na construção de um modelo de atenção à saúde que priorize ações de melhoria da qualidade de vida dos sujeitos e da coletividade, assim como o fortalecimento da participação social, em especial a equidade e o individual e comunitário. Objetivo: Apresentar relato de experiência da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS) do município de Serrana com vistas à promoção da saúde. Metodologia: Realização de abordagem aos usuários da terceira idade ao inicio e ao fim das caminhadas, dos passeios, dos eventos dos dias das mães, dia dos pais, festa junina, dia das crianças e confraternização de final de ano, analisando o grau de satisfação dessa comunidade por meio de gestos, atos e palavras sempre positivas além das orientações dadas através de informações enfatizadas na saúde da família e também no sistema de informação de atenção básica onde se é registrado todos os dados inclusive esses eventos solidários e comunitários uma das metodologias é o atendimento aos objetivos que se propõem e que se espera tanto da comunidade quanto dos próprios profissionais Resultados: Os resultados se mostraram satisfatórios, tanto para a equipe de profissionais quanto para a comunidade, que demonstram por meio da comunicação verbal e não verbal satisfação em poder ser atores destes cenários de promoção da saúde e prevenção de doenças. Conclusão: Conclui-se com este trabalho que a eventualidade solidária e a promoção de saúde devem fazer parte de qualquer programa de saúde e estar presentes na prática diária dos profissionais da atenção básica. Palavras-chave: atenção primária à saúde, promoção, prevenção Trabalho nº 20 PACTO PELA BOA SAÚDE: EQUIPE DA ATENÇÃO BÁSICA AUXILIANDO AS PESSOAS QUE QUEREM MELHORAR SUA CONDIÇÃO DE SAÚDE. BUENO T1; QUELUZ, M. C2. Unidade de Saúde da Familia III. Serrana-SP. [email protected] 1 Enfermeiro Responsável Técnico da Unidade de Saúde da Família III do município de Serrana-SP. 2 - Enfermeira, Mestre em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da EERP/USP. Docente na Universidade de Ribeirão Preto-UNAERP. Coordenadora da Atenção Básica do município de Serrana -SP. Instituição: Unidade de Saúde da Família III – Serrana e-mail: [email protected] Introdução: Atualmente, grandes esforços na construção de um modelo de atenção à saúde que priorize ações integrais de melhoria da qualidade de vida dos sujeitos e da coletividade vem desenvolvendo-se na perspectiva de evitar que as pessoas se exponham a fatores condicionantes e determinantes de doenças. As mudanças de hábitos de vida, principalmente relacionados à alimentação, falta de atividade física e uso irregular de medicamentos, são desafios enfrentados no cotidiano das equipes de atenção básica. Objetivo: Descrever a experiência da implantação de um Programa denominado “Pacto pela boa Saúde” em uma Unidade de Saúde da Família (USF) do município de Serrana-SP. Metodologia: Durante o desenvolvimento das atividades na USF, percebeu-se uma procura significativa da comunidade quanto à adoção de hábitos de vida saudáveis na busca de melhorar a qualidade de vida, principalmente no que diz respeito à prevenção e controle de doenças crônicas como: diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, sobrepeso e obesidade. Por meio do desenvolvimento de um protocolo assistencial e fluxograma o usuário é convidado a participar do programa. Após sua adesão, o usuário realiza consulta com o enfermeiro, com o medico da família e com cardiologista, se necessário. A consulta de enfermagem busca principalmente a promoção da saúde e prevenção de agravos, com orientações, verificação do peso, índice de massa corporal, pressão arterial e glicemia capilar. Resultados: observou-se no período de 30 de agosto a 30 de outubro de 2013 que 36,6% dos usuários conseguiram reduzir o índice de massa corporal apenas com a primeira consulta realizada pelo enfermeiro. Verificou-se também que a somatória total do peso do grupo em agosto era de 827,800 Kg passando para 824,450 Kg em outubro, significando uma perda total do grupo de 3,350 Kg. Conclusão: Podemos considerar que esta iniciativa tem potencial para contribuir na prevenção de doenças e na promoção da saúde dos indivíduos de uma comunidade, podendo ser implantada e/ou implementada em outras unidades de saúde da família do município. Palavras-chave: atenção primária à saúde, promoção, prevenção. Trabalho nº 21 GRUPO MULTIPROFISSIONAL DE POTENCIALIZAÇÃO DO AUTOCUIDADO E PROMOÇÃO DE SAÚDE PARA PACIENTES COM DOR LOMBAR Autores: NEVES, TM¹; RAMOS, BG¹; NOVAES, LC²; TAKATA, DY³; OLIVEIRA, AS4 Instituição: ¹ Fisioterapeuta Residente Multiprofissional em Atenção Integral à Saúde, FMRP-USP. ² Terapeuta Ocupacional Residente Multiprofissional em Atenção Integral à Saúde, FMRP-USP. ³ Farmacêutica Residente Multiprofissional em Atenção Integral à Saúde, FMRP-USP. 4 Docente Coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Doenças Crônicas Degenerativas, FMRP-USP. Instituição: Centro de Saúde Escola - Sumarezinho Residência Multiprofissional em Atenção Integral à Saúde – Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e-mail: [email protected] Introdução: Dor crônica é uma doença que interfere em diversos contextos da vida do indivíduo e a dor lombar cronificada ocupa um papel epidemiológico de destaque, necessitando de intervenção multidisciplinar em razão da sua multidimensionalidade e por prejudicar o desempenho nas atividades de vida diária e a participação social. Objetivo: Realizar um grupo de intervenção multiprofissional para orientar, potencializar o autocuidado e promover saúde para portadores de dor lombar crônica que aguardavam atendimento individual, segundo encaminhamento médico especializado. Metodologia: O grupo foi realizado semanalmente no período noturno, com encontros de uma hora e meia de duração, no Setor de Fisioterapia do Centro de Saúde Escola - Sumarezinho. Participaram dessa atividade 11 usuários com dor há 13 anos em média, todos do sexo feminino e com idades entre 42 e 69 anos (57±13,6). Todas passaram por triagem e posterior avaliação fisioterapêutica através de anamnese, exames físicos, Escala Visual Analógica da dor (9,4 ±0,7) e aplicação do Questionário Oswestry para dor lombar (38,8±6,1). Foram realizados oito encontros coordenados por Residentes Multiprofissionais em Atenção Integral à Saúde (FMRP-USP) das áreas de fisioterapia, terapia ocupacional, farmácia, psicologia e nutrição. Foram abordados temas como adequação postural durante as atividades diárias, ação terapêutica dos diversos medicamentos utilizados e automedicação, exercícios físicos para minimização da dor, técnicas de controle da dor através da termoterapia, alimentação balanceada e adequada, as questões psicológicas e estratégias de enfrentamento diante das dores. Resultados: O trabalho obteve significativa adesão dos usuários, que relataram amenização das dores e a criação de novas perspectivas de enfrentamento diante da dor em suas atividades cotidianas. Após um mês e meio do término dos encontros as participantes foram contatadas e a EVA e o Questionário de Oswestry foram reaplicados. Verificou-se uma redução da percepção da dor para (5,4 ±2) e para (34 ±9,6) no Oswestry. Conclusão: Frente aos dados apresentados e dos relatos positivos dos usuários que puderam participar desta experiência, pretende-se repetir ou tornar esta atividade multiprofissional como modelo e permanente no serviço. Palavras-chave: Dor crônica; Lombar; Grupo; Multiprofissional; Promoção. Trabalho nº 22 AVALIAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA DESTACANDO SATISFAÇÃO E INSATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS, COM ÊNFASE NA ACESSIBILIDADE Autores: ABRAHÃO-CURVO, P1; PEREIRA, MJB2; MATUMOTO, S3; CACCIABAVA, MCG4; QUELUZ, MC5. 1- Enfermeira Obstetra, Mestre em Ciências e Especialista em Saúde Pública do Departamento Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP). 2- Enfermeira, Livre-docente. Professor Associado do Departamento Materno Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. 3- Enfermeira, Doutora em Enfermagem em Saúde Pública. Professor Doutor do Departamento Materno Infantil e Saúde Pública da EERP-USP. 4- Assistente Social, Professor Doutor do Departamento de Medicina Social da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP) 5- Enfermeira, Mestre em Ciências pelo Programa de Enfermagem em Saúde Pública da EERP/USP. Docente na Universidade de Ribeirão Preto-UNAERP. Coordenadora da Atenção Básica do Município de Serrana-SP Nome da instituição: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP/USP) - Ribeirão Preto – SP e-mail: [email protected] Introdução: Esta investigação de caráter avaliativo da Atenção Básica à Saúde, pretende produzir subsídios para decisões que possam fortalecer a atenção básica, pautados na integralidade da atenção com enfoque na dimensão do acesso. Pesquisas de avaliação permitem verificar o modo como os direitos individuais e de cidadania são observados no acesso e utilização do sistema de saúde, considerando a assertiva das percepções dos usuários em relação às suas expectativas, valores e desejos. Na literatura, identificamos que a avaliação para decisão deve considerar metodologias de apreensão da realidade que possam ressignificar as práticas, envolvendo a participação de todos os atores responsáveis pela produção da saúde para que reflita em impacto na qualidade dos serviços. Pautamo-nos em estudos que apontam o estrangulamento do atributo acesso e também naqueles que revelam fragilidade da participação e do controle social. Objetivo: Avaliar a satisfação e a insatisfação em relação ao acesso, manifestadas pelos usuários das Unidades de Saúde da rede de atenção básica do Distrito Oeste do município de Ribeirão Preto/SP. Metodologia: Estudo descritivo de abordagem qualitativa com 39 usuários participando de 4 grupos focais. Recorremos à análise de conteúdo em sua modalidade temática. Resultados: Foi identificada a categoria empírica: acesso a diferentes tipos de ações e de serviços de saúde, na qual a prática e o conhecimento dos trabalhadores na conformação dos serviços, possibilidades de atendimento às demandas e rotinas que podem obstaculizar ou facilitar o acesso ao elenco de serviços, foram responsáveis por uma mescla de expressões de satisfação e insatisfação. Já a localização da unidade de saúde, equipamentos, serviços e materiais disponíveis em sua estrutura física foram avaliados muitas vezes pelas expressões negativas dos usuários. Dentre os atributos da atenção básica emanados do discurso dos usuários, a integralidade, além do elenco de serviços ofertados, também comportou os aspectos relacionados à responsabilidade do serviço frente às necessidades demandadas. Conclusões: O conjunto dos resultados permite afirmar avanços na implantação da atenção básica no que diz respeito à ampliação da rede com diversidade na oferta de serviços. Estes investimentos possibilitaram aos usuários manifestarem satisfação com o elenco de serviços, porém essa satisfação foi afetada pela dimensão do acesso organizacional, pois se constatou que a satisfação não se caracteriza exclusivamente pela presença dos serviços em seu aspecto geográfico. O investimento precisa ser na infraestrutura física e material, mas também, na capacitação dos trabalhadores e na formação dos futuros profissionais, de forma que coadune com os princípios da atenção básica. Palavras-chave (máximo cinco) Atenção Básica; Avaliação; Satisfação; Acessibilidade Trabalho nº 23 OFICINA DE MEMÓRIA E PROMOÇÃO DE SAÚDE NA COMUNIDADE Autores: FERNANDES, ACG1,2; ZANINI, LF1,2; SORRINI, DCF1,2; PEREIRA, RAT3; CORREA, MAP3 FMRP1, HCRP2 , SMS-RP3 Instituição: Núcleo de Saúde da Família V, Ribeirão Preto, São Paulo, Residência Multiprofissional de atenção integral a saúde FMRP E-MAIL: [email protected] Introdução: Na população idosa, são comuns queixas relacionadas ao esquecimento. De acordo com a literatura, as funções mentais superiores podem ser estimuladas, ou mesmo, recuperadas através de treinamentos de memória os quais podem repercutir positivamente na vida diária dos idosos. Objetivo: O objetivo é descrever a Oficina de Memória aplicada a idosos usuários de um Núcleo de Saúde da Família de Ribeirão Preto. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência, realizado em um Núcleo de Saúde da Família de Ribeirão Preto e composta por 15 indivíduos idosos, em média, os quais apresentam queixas referentes à memória de curto prazo, ocorre uma vez por semana, com duração de uma hora e conta com a coordenação de Graduandos do curso de Fonoaudiologia, Fonoaudiólogos e Agente Comunitário de Saúde. São utilizadas estratégias de baixo custo, como jogos de memória e atividades lúdicas, que visam à otimização de memória auditiva, visual e sinestésica de curto prazo dos participantes. Resultados e Conclusões: Como benefícios com a criação do grupo pudemos observar a otimização da memória dos participantes, a criação de um espaço de construção de relacionamentos sociais e a diminuição do isolamento social. Trabalho nº 24 INTERVENÇÕES PARA PROMOÇÃO DE SAÚDE NA RESIDÊNCIA TERAPÊUTICA Autores: Takata, DY1,2; Novaes, LC1,2; Neves, TM1,2; Braghetto, AE1,3; Barreto, CFO1,2 1 Núcleo de Saúde da Família 5, Ribeirão Preto, São Paulo* 2 Residência multiprofissional em atenção integral à saúde, Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, São Paulo 3 Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, São Paulo e-mail: *[email protected] Instituição: Núcleo de Saúde da Família 5, Ribeirão Preto, São Paulo Introdução: As Residências Terapêuticas objetivam oferecer uma nova forma de atenção para pacientes com transtornos mentais graves e fraca rede de apoio, visando a reinserção destes nas comunidades extramuros hospitalares. Para que essas residências não sejam apenas uma desospitalização é necessário romper crenças fortemente instituídas, como a lógica manicomial, desenvolver novas práticas de saúde e consolidar a autonomia destas pessoas como sujeitos ativos social e comunitariamente. Além disso, estudos mostram que há associação entre o consumo de tabaco e transtornos psiquiátricos, tornando-se necessárias intervenções para promoção de hábitos saudáveis. Objetivo: Desenvolver, através de um projeto de intervenção na Residência Terapêutica localizada na área de abrangência da unidade, encontros para aumentar o repertório de atividades cotidianas e a autonomia dos moradores; orientar quanto ao tabagismo e hábitos alimentares. Metodologia: As atividades iniciaram em Julho de 2012, sendo realizadas com os 7 moradores 2 vezes ao mês, em média, com duração de 1 hora, totalizando até o momento 20 encontros. A intervenção contou com orientações sobre o uso e os tipos de dependências relacionadas ao tabaco; elaboração de um quadro de rotina para responsabilização dos moradores com os afazeres domésticos; exposição de pinturas em tela produzidas por um dos moradores; confecção de um calendário de compromissos e de uma horta vertical; realização de baile comunitário. Resultados e Conclusão: Através dos encontros, foi possível observar uma diminuição do consumo de cigarros, reorganização da dinâmica da casa com responsabilização e potencialização dos sujeitos, além de uma maior articulação entre a unidade de saúde e a coordenação da Residência Terapêutica, visando a melhor qualidade de vida e autonomia dos moradores. Assim, essas intervenções se mostraram necessárias e eficazes, mesmo quando se leva em conta os desafios das mudanças e das rupturas de alguns paradigmas. Palavras-chave (máximo cinco) Residência Terapêutica -Tabaco -Novas atividades Trabalho nº 25 Conversação em Diabetes- uma experiência interativa. Autores: Delatorre, T(1); Vieira, KAM(2); Faria, LA(3); Miguel, S(4); Miyahara, FB(5). Instituição: Núcleo de Saúde da Família 5 - Ribeirão Preto e-mail: [email protected] Introdução: A diabetes mellitus é uma doença crônica progressiva, considerada hoje uma epidemia mundial. O envelhecimento da população, a urbanização crescente e a adoção de estilos de vida pouco saudáveis como sedentarismo, dieta inadequada e obesidade são os grandes responsáveis pelo aumento da incidência e prevalência do diabetes em todo o mundo. Na área de abrangência do Núcleo de Saúde da Família 5, no município de Ribeirão Preto/SP há 6,6% da população assistida com diagnóstico de DM. Na rotina dos cuidados à essa população, observamos uma dificuldade de compreensão em relação à doença e consequentemente uma dificuldade de adesão ao tratamento. Objetivo: Promover um grupo interativo que o usuário compreendesse a doença de modo dinâmico e ilustrativo, aumentar o vínculo desse com a equipe de saúde, estimular o auto cuidado e o compartilhamento de vivências entre os pares. Metodologia: Encontros semanais totalizando 10. Foi utilizada a ferramenta “Conversações do Diabetes- Mapa de Conversações”, que compreende 4 mapas ilustrativos abordando os temas: “ Como o corpo e a diabetes funcionam”, “Alimentação saudável e atividade física”, “Tratamento com medicamentos e monitoramento da glicose no sangue” e “ Atingindo metas com a insulina”. Resultado: Até o momento foram realizados 3 grupos e apesar da ampla divulgação tivemos baixa adesão, totalizando 10 participantes. Porém, os participantes demonstraram muita satisfação em relação ao material didático, relatando facilidade de aprendizado com o uso desse. Também relataram de modo positivo o estreitamento do convívio e vinculo com a equipe de saúde, a abertura em relação a abordagem das dúvidas e dificuldades do dia a dia, a abordagem prática e desprovida de julgamentos. Os mesmos relatam uma maior habilidade para fazer “escolhas” em relação a alimentação e uma maior compreensão em relação aos sinais de sintomas específicos de quadros descompensatórios. Conclusão: A experiência em trabalhar com DM de uma forma interativa e dinâmica tem sido positiva tanto para a população participante quanto para equipe. Notamos que a rotina de cuidados individuais não suprem todas as dúvidas, ansiedades e dificuldades dos usuários que em um espaço aberto, de convívio são mais oportunas de se trabalhar. Temos grandes desafios a buscar, como por exemplo, estimular a população a participar de atividades coletivas, reconhecendo estes como espaços de cuidado bem como melhorar a estratégia de avaliação do impacto do grupo na promoção de saúde desses usuários, utilizando ferramentas mais objetivas. Palavras-chave (máximo cinco) Diabetes. Educação em Saúde. Promoção à Saúde. Grupos. Trabalho nº 26 OXIGENOTERAPIA HIPERBÁRICA: SITUAÇÃO DAS SOLICITAÇÕES EM RIBEIRÃO PRETO-SP IGNÁCIO DS(1), LIMA CMG(2), SILVA K(3), CHAYAMITI MPC(4) (1)Enfermeira do Serviço de Atenção Domiciliar-SAD de Ribeirão Preto-SP (2)Dentista do Serviço de Atenção Domiciliar-SAD de Ribeirão Preto-SP (3)Fonoaudióloga do Serviço de Atenção Domiciliar-SAD de Ribeirão Preto-SP (4)Coordenadora do Serviço de Atenção Domiciliar-SAD de Ribeirão Preto-SP Instituição: Serviço de Atenção Domiciliar-SAD de Ribeirão Preto-SP e-mail: [email protected] Introdução: Oxigenoterapia hiperbárica é modalidade terapêutica que consiste na oferta de oxigênio puro em ambiente pressurizado, um nível acima da pressão atmosférica. No Brasil, suas indicações foram regulamentadas pelo Conselho Federal de Medicina (Resolução 1457/95), inclui: embolia ou gangrena gasosa, doença descompressiva, síndrome de Fournier, infecções necrotizantes de tecidos moles, vasculites agudas, lesões por radiação ou refratárias a tratamento, anemia aguda, isquemia ou embolia traumática pelo ar, queimaduras térmicas e elétricas, osteomielite e enxertos comprometidos. Objetivo: identificar a situação das solicitações desta terapia no município de Ribeirão Preto-SP. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo, realizado em Ribeirão Preto-SP, município onde esse tratamento não é disponibilizado pela rede municipal de saúde e necessita ser requerido por meio de processo judicial. Os dados foram obtidos através dos registros do Serviço de Atenção Domiciliar da Secretaria Municipal da Saúde. Resultados: Foram realizadas 248 solicitações de junho/2008 a agosto/2013, sendo que 120 (48,4%) aguardam deferimento do processo e 128 (51,6 %) realizaram entre uma e 295 sessões, dentre os quais 12 foram a óbito, 54 tiveram alta (38 cicatrizações, 9 desistências e 7 abandonos) e 62 continuam em seguimento. Os motivos para solicitação do tratamento foram: lesões ulceradas (119 casos, 48,0%), pé diabético (38 casos, 15,3%), amputação (34 casos, 13,7%), osteomielite (14 casos, 5,6%), úlcera por pressão (11 casos, 4,4%, consequências de cirurgias (9 casos, 3,6%), erisipela (6 casos, 2,4%), síndrome de Fournier (3 casos, 1,2%) e outros caos (14 casos, 5,7%). Do total, tiveram parecer favorável do Serviço de Atenção Domiciliar para a realização do tratamento 63 pessoas (25,4%) e dessas 51 efetuaram sessões (20,6%). Entre os 185 casos (74,6%) que tiveram indicação de outro tratamento (protocolo do serviço – Manual de Assistência às Pessoas com Feridas), 78 (42,2%) efetuaram sessões. É importante também, considerar os efeitos colaterais, o custo e a responsabilidade pelo pagamento do tratamento. Conclusão: Conclui-se ser elevado o número de solicitações de oxigenoterapia hiperbárica para pacientes que teriam indicação de seguimento pelo protocolo do serviço (74,6%). Sugere-se a realização de estudos controlados para evidenciar a especificidade e sensibilidade desta terapêutica em Ribeirão Preto. Palavras-chave (máximo cinco) Oxigenação hiperbárica, Cicatrização, Úlcera de perna Trabalho nº 27 A Psicologia na Unidade Básica de Saúde Autores: Katayama , P.; Parada A. P. Instituição: Universidade Paulista de Ribeirão Preto – UNIP e-mail: [email protected] Considerando-se saúde como bem estar físico, mental, social e psíquico do sujeito, é necessário ampliar esse conceito para além da ausência de doença. As prioridades do Conselho Federal de Psicologia norteiam os princípios dos Direitos Humanos (universalidade, integralidade e equidade no direito à saúde). Na Psicologia da Saúde é utilizada a aplicação de técnicas e conhecimentos psicológicos com objetivo de prevenir a doença, promover a saúde e bem estar da comunidade no aspecto biopsicossocial. Foi realizado o estágio na Unidade Básica de Saúde Waldemar Barnsley Pessoa da cidade de Ribeirão Preto prestando serviços de atendimento individual (plantão, psicoterapia breve, triagem), grupo de sala de espera e serviço de atendimento domiciliar. O Plantão Psicológico é uma modalidade de atendimento em situações de urgência e emergência, pode ser realizada em uma ou mais sessões; já a Psicoterapia Breve é uma intervenção terapêutica com tempo e objetivos limitados, sendo estabelecidos a partir de uma compreensão diagnóstica do paciente e da delimitação de um foco; e a Triagem é realizada com o intuito de selecionar a demanda a partir de dados coletados junto ao raciocínio clínico, o profissional se orienta para encaminhamento do paciente. Os grupos possibilitam troca de conhecimentos, experiências, expectativas, medos e angústias, podem proporcionar um sentimento de coesão e segurança e tem como objetivo desenvolver ações de caráter socioeducativo que visam à promoção de cuidados com a saúde e permite ações de caráter preventivo, intervenção informativa e educativa considerando conceitos éticos, educacionais e psíquicos ligados à saúde e à doença. O Serviço de Atendimento Domiciliar humaniza o trabalho de atenção ao paciente em sua residência junto à equipe multiprofissional, com a participação efetiva dos cuidadores e das famílias na produção dos projetos terapêuticos, fornecendo informações às famílias e aos respectivos pacientes, podendo contribuir efetivamente para a produção de integralidade e de continuidade do cuidado. Portanto, os serviços apresentados se fundamentam na promoção e na educação para a saúde, estando muito mais próxima da sociedade para evitar riscos ou algum problema de âmbito sanitário, capacitando a própria comunidade para ser agente de transformação da realidade, pois aprende a lidar, controlar e melhorar sua qualidade de vida, por isso, é importante que os profissionais da saúde estejam envolvidos com políticas públicas, lutem por direitos e bem estar social, engajando a comunidade nestas questões para se alcançar boa qualidade e melhorias na saúde pública. Além disso, a ampliação da autonomia das famílias na produção do projeto terapêutico é muito importante para desospitalização do paciente, potencializando novos lugares do cuidado, novas práticas, novas invenções no agir em saúde e novos sentidos para a vida, morte, sofrimento, alegria, perdas e vitórias. Palavras-chave (máximo cinco) Psicologia; Unidade; Básica; Saúde. Trabalho nº 28 UTILIZAÇÃO DE SISTEMA INFORMATIZADO PARA MELHORIA DA GESTÃO DO PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO DA GLICEMIA CAPILAR Autores: SILVA JUNIOR, DB1. PEREIRA, LHT2. Instituição: 1. Programa Hipertensão e Diabetes - Secretaria Municipal da Saúde. Ribeirão Preto - SP. Rua Prudente de Morais, 457. email: [email protected]. 2.Divisão de Farmácia e Apoio Diagnóstico. Secretaria municipal da Saúde. Ribeirão Preto – SP. Rua Albulquerque Lins 406. email: [email protected]. Introdução: O automonitoramento da glicemia capilar (AMGC) é uma estratégia bem documentada como sendo importante para o acompanhamento de pacientes diabéticos, especialmente aqueles em uso de insulina. A Lei 11347, de 27 de setembro de 2006 institui o acesso aos insumos para o AMGC e os serviços públicos de saúde devem se organizar para assegurá-lo. O Programa de Automonitoramento do Diabetes (PAMD) em Ribeirão Preto foi iniciado no município em 2005 e atualmente possui mais de 6000 pacientes cadastrados. Ao longo destes anos, tem-se observado com grande frequência a utilização inadequada dos insumos, não gerando dados adequados que seriam importantes ao cuidado do paciente diabético em insulinoterapia. Consequentemente o PAMD gera gastos expressivos, nem sempre produzindo os resultados positivos esperados na atenção ao paciente diabético. Objetivo: Informatização da captação dos dados de glicemia capilar para melhorar a gestão e o acompanhamento dos pacientes do PAMD. Metodologia: Em 2012 foi desenvolvido um projeto para informatizar a captação dos dados dos glicosímetros dos pacientes pela equipe de farmácia da Secretaria Municipal da Saúde – responsável pela condução das ações do PAMD do município. Foram realizadas visitas às unidades dispensadoras, instalação do software para captação dos dados (Accu-Chek 360TM) e treinamento das equipes de farmácia. O software foi instalado nos computadores já disponíveis nas farmácias. Resultados: Atualmente 26 (76,5%) das 34 unidades dispensadoras de insumos para o automonitoramento da glicemia estão informatizadas, compreendendo quase 80% dos pacientes cadastrados no PAMG. O software viabilizou a captação de dados mais fidedignos e organizados, permitindo à equipe realizar melhor avaliação dos pacientes, instrumentalizando-a na orientação da utilização correta e racional dos insumos. Conclusão: A informatização não representou custos significativos, utilizando os recursos já disponíveis da Secretaria Municipal de Saúde, e assegurou dados mais confiáveis para avaliação da variação glicêmica dos pacientes do PAMD. Palavras-chave (máximo cinco) Automonitoramento da glicemia capilar, informatização. Trabalho nº 29 ARTE E SAÚDE NA UNIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA DE COMEMORAÇÃO DOS 70 ANOS DO CSE VILA TIBÉRIO – RIBEIRÃO PRETO. Autores: BRIENZA, AM1,2; XAVIER, JJS2,3; ROSA, TCP1; ZAPAROLLI, IA1 Instituição: 1SMS Ribeirão Preto, 2Conselho Local de Saúde, 3EERP-USP Centro de Saúde Escola da Vila Tibério Profª Drª Maria Herbenia Oliveira Duarte Introdução: O processo do cuidado integral à saúde é missão do Sistema Único de Saúde (SUS) e nas últimas décadas, a Atenção Básica à Saúde (ABS) foi definida como eixo estruturante para a (re) organização das práticas de atenção em saúde no SUS. Nesta perspectiva, entende-se que em serviços da ABS o desenvolvimento do processo de trabalho deve se dar com o mais alto grau de descentralização e capilaridade, próxima da vida das pessoas. Objetivos: Articular processo de trabalho conjunto da Equipe e Conselho Local de Saúde juntamente com usuários do SUS para realização de evento comemorativo e aproximar a Saúde do campo das Artes. Metodologia: Relato de experiência da comemoração de 70 anos do Centro de Saúde Escola da Vila Tibério – Profª Drª Maria Herbênia de Oliveira Duarte. A proposta do evento foi sugerida e aprovada na reunião do Conselho Local de Saúde. Após aprovação foram criadas cinco comissões- cultural, cerimonial, alimentação, camisetas e divulgação, compostas pela equipe da unidade, Conselho Local de Saúde e usuários e representantes da Universidade de São Paulo. Seguiram-se reuniões entre agosto e setembro para organização do evento que foi realizado de 7 a 11 de outubro de 2013. Resultados: A programação contemplou atividades artísticas: Filarmônica Juvenil, espetáculo teatral e circense, musical de dança, Projeto Choro da Casa, oficina de artesanato, coral Vozes do Círculo e do HC, exibição de documentário, baile dançante e rodas de conversa sobre o SUS, Controle Social e uso racional de medicamentos. A frequência média diária foi de 90 pessoas incluindo crianças, adultos e idosos. Conclusões: No processo coletivo de dar visibilidade à construção coletiva, partimos da premissa de que “todo aprendizado não é a estação final do trem” (MINAYO, 2011). A atuação do grupo neste contexto proporcionou uma apreensão mais ampliada das necessidades das pessoas enquanto um dispositivo que favorece a perspectiva de transformação do processo de trabalho. O grupo evidenciou um potencial para um “novo” trabalho o qual não é rotineiro na oferta dos serviços de saúde, apropriando-se e valorizando manifestações culturais e artísticas como integrantes na construção do processo de saúde. Isto nos possibilitou rever as práticas e reafirmar que o contexto não deve ser descolado das políticas públicas de saúde, surgindo assim, ações inovadoras e garantindo a integralidade e participação social de usuários na construção do SUS. Palavras chaves: Saúde da Família, Atenção Básica, Controle Social, Participação Social, Arte. Trabalho nº 30 Classificação de risco de pacientes em uso de anticoagulantes orais segundo escala de cha2ds2-vasc em um ambulatório de anticoagulação Autores: Autor principal: PASSERI, IAG Co-autores: NAHAS, FMA; QUEIROZ, AS; PAULA, CS; CUNHA, DCPT; MORAES, JA; PINTO, IC; SILVA JUNIOR, DB; TERRAFILHO, J. Instituição: Centro de Saúde Escola Dr. Joel Domingos Machado da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e-mail: [email protected] Introdução A fibrilação atrial (FA) é caracterizada por ritmo e atividade elétrica cardíaca anormal e tendência à formação de trombos. Indivíduos que possuem FA tem risco cinco vezes maior de desenvolver acidente vascular cerebral (AVC), além de infarto agudo do miocárdio (IAM) e trombose venosa profunda (TVP). A anticoagulação oral inibe a formação de coágulos atriais e vasculares e foi a intervenção que se mostrou capaz de diminuir a mortalidade relacionada à FA. O controle laboratorial da anticoagulação oral (ACO) pelo Tempo de Protrombina (TP), com valores expressos pelo INR (International Normalize Ratio) é um dos responsáveis pelo sucesso e segurança desta terapêutica. O uso de uma escala para estratificar o risco de TE em pacientes com FA, utilizando escores, proporciona melhores valores preditivos para indicação do tratamento e controle destes eventos. A classificação de CHA2DS2VASc, possibilita a terapia com anticoagulante em indivíduos antes classificados como de baixo a intermediário risco cardioembólico pela escala CHADS. Objetivos Identificar o risco de eventos cardioembólicos segundo escala de CHA2DS2VASc em pacientes acompanhados por um ambulatório de anticoagulação. Metodologia Estudo descritivo com 48 pacientes, de ambos os sexos, que frequentam o ambulatório de anticoagulação do CSE-FMRP e tinham como critério de inclusão serem portadores de FA. O ambulatório é composto por uma equipe multiprofissional de saúde. Os pacientes fazem uso de Varfarina e são acompanhados mensalmente, recebendo orientações e realizando exames periodicamente para monitoramento de INR. As informações foram coletadas através de um banco de dados e analisadas estatisticamente. Resultados A maioria dos pacientes era do sexo masculino (58,3%), 29 com idade entre 65 e 74 anos (60,4%) e 19 com mais de 75 anos (39,6%).Comorbidades associadas na amostra: 8 (16,7%) pacientes tiveram AVC prévio, 11 (22,9%) possuíam insuficiência cardíaca, 44 (91,7%) hipertensão arterial sistêmica, 16 (33,3%) diabetes mellitus e 3 (6,25%) doença vascular. Após aplicar a escala de CHA2DS2-VASc, foram obtidos os seguintes resultados: 4 (8,34 %) pacientes tiveram um escore total de 6 e 7 (14,6%) com escore 5 (alto risco de eventos cardioembólicos), 15 (31,25%) com escore 4, 15 (31,25%) com escore 3 (risco intermediário), 6 (12,5%) com escore 2 e apenas 1 (2,1%) com escore 1 (baixo risco). Conclusões Conclui-se que após a estratificação do risco seguindo a escala de CHA2DS2-VASc,a maioria da população atendida pelo ambulatório encaixa-se no risco intermediário a alto para desenvolver eventos cardioembólicos, tornando imprescindível o monitoramento mais intensivo do paciente, fornecendo as orientações sobre alimentação, uso correto da medicação, interações medicamentosas, para prevenção de hemorragias e tromboembólismo, considerando as comorbidadesde cada paciente. Palavras-chave (máximo cinco) Fibrilação Atrial; Anticoagulantes; Risco Relativo. Trabalho nº 31 RELATO DE EXPERIÊNCIA DO GRUPO DE VIVÊNCIAS COMUNITÁRIAS EM PROMOÇÃO À SAÚDE FRACON, BRR 1,2 ; LIMA, M 1, 3; ZANINI, LF 1,2; NOVAIS, LC 1,2; OLIVEIRA, CRM 1,2 1FMRP-USP/ 2Hospital das Clínicas/ 3 Instituição: Residência Multiprofissional de atenção integral a saúde FMRP e-mail:[email protected] Introdução: Cientes de que a atenção básica é um conjunto de ações de caráter individual e coletivo, situadas no primeiro nível de atenção dos sistemas de saúde, voltadas para a promoção da saúde, a prevenção de agravos, tratamento e reabilitação e que deve contar com o apoio de uma equipe multiprofissional comprometida com a realização de ações intersetoriais e interdisciplinares, é fundamental a criação de espaços que possibilitem as mais variadas formas, experimentar saúde. Diante disso, o trabalho em grupo é utilizado como uma ferramenta útil, principalmente quando falamos em promoção de saúde. Diante do grande número de encaminhamentos de pessoas com demandas relacionadas à ociosidade, empobrecimento do repertório de atividades cotidianas, isolamento social, depressão, desorganização do cotidiano, entre outras, surgiu a ideia de criar um grupo de atividades, para abranger tais demandas (PNAB, 2006). Objetivos: O grupo de vivências tem como objetivo a criação de um espaço – no nível primário de atenção á saúde -, que possa garantir aos participantes a oportunidade de desenvolver seu potencial criativo, artístico e intelectual, e formas de expressão singulares; acompanhá-los em atividades grupais que ampliem seu universo de relações, sua circulação social e seu grupo de pertinência, acompanha-los no desenvolvimento de alternativas para a inclusão social. Metodologia: O grupo realizado em um núcleo de saúde da família, de uma cidade de grande porte é composto por mulheres adultas, que apresentam queixas referentes ao empobrecimento cotidiano, isolamento social, sintomas depressivos leves, ociosidade e desorganização de rotina. É um grupo aberto já ocorre há seis meses, uma vez por semana, com duração de uma hora, sendo coordenado por uma terapeuta ocupacional, uma psicóloga, uma residente de medicina da família e comunidade e uma agente comunitária de saúde. Resultados e Conclusões: Como benefícios observados com o desenvolvimento do grupo podemos citar um espaço de construção de relacionamentos sociais, reconstrução de papéis sociais, a diminuição do isolamento e a experimentação de novas maneiras de contato interpessoal, a ampliação do repertório de atividades expressivas, sociais, culturais, por meio do compartilhamento de projetos e da própria execução de atividades grupais, além da reconstrução de narrativas que re-signifiquem a própria história. Palavras Chaves: Vivencias, Grupo social educativo, Saúde da Familia e comunidade, inclusão social Trabalho nº 32 A ATENÇÃO BÁSICA NA PROMOÇÃO DA CIDADANIA E DA INSERÇÃO SOCIAL DE UM GRUPO DE IDOSOS. Autores: JESUS LC¹ Instituição: Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde Jardim do Alto, Serrana, SP. e-mail: [email protected] Introdução: O Brasil vem apresentando um processo de inversão de sua pirâmide social com o aumento gradativo da população de idosos. No entanto, nota-se que grande parte dessa população sofre diversos tipos de abusos por não conhecerem seus direitos e geralmente são relegados às margens da sociedade devido a não compreensão das condições físicas e psicológicas deste grupo. Devido a esse quadro situacional dos idosos foi que se pensou na formação e desenvolvimento de um grupo voltado para esta população como parte integrante de uma Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde (EACS). Objetivos: promover a criação de vínculo entre a população idosa pertencente à área de cobertura de uma Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde e sua respectiva unidade, promover o esclarecimento dos idosos com relação aos seus direitos e deveres, favorecer a criação de vínculos saudáveis e contribuir para a inserção dos idosos na sociedade em que vivem. Metodologia: foram convidados para participarem do grupo intitulado “Cidadania e Inclusão Social” os idosos pertencentes à área de cobertura do EACS Jardim do alto do município de Serrana. Após foram estipulados a periodicidade do grupo e o local de seu desenvolvimento ficando decidido que este se reuniria uma vez por mês em uma Praça pertencente à área de abrangência do EACS citado. Para a elaboração das atividades a serem realizadas com o grupo são feitas reuniões com a equipe da unidade de saúde referida nas quais são discutidos os objetivos de cada encontro, as dinâmicas de grupo a serem utilizadas e o material de apoio (textos e/ou imagens) a serem usados em cada reunião. Resultados Parciais: Até o momento 13 idosos aderiram ao grupo que teve inicio em agosto de 2013. Foram realizados três encontros na praça citada onde foram trabalhados temas como a autoestima, o respeito mútuo e o respeito aos direitos dos idosos e foi realizada uma excursão com estes participantes para um parque de outro município com o objetivo de promover o contato dos mesmos com um ambiente diferente de seus cotidianos, a autovalorização e o fortalecimento dos vínculos entre os membros do grupo. Considerações finais: Todos os participantes do grupo relatam gostar dos encontros e se sentirem valorizados com esta atividade e vem demonstrando um maior interesse em relação a própria saúde e aos seus direitos. Palavraschave Atenção Básica, Idosos, Inserção Social Trabalho nº 33 IMPLANTAÇÃO DO CONSELHO LOCAL DE SAÚDE NA ÁREA DE ABRANGÊNCIA DOS NÚCLEOS DE SAÚDE DA FAMÍLIA (NSF) DA FACULDADE DE MEDICINA RIBEIRÃO PRETO USP Autores: FERREIRA LCA, AZEVEDO LS, MATTOS ATR, GONÇALVES EF Instituição: NÚCLEO DE SAÚDE DA FAMÍLIA V DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO USP e-mail:[email protected] Introdução: A democratização dos serviços de saúde é um antigo anseio da população brasileira. Através de leis estabeleceu-se os princípios básicos norteadores do Sistema Único de Saúde brasileiro, sendo eles: universalidade, integralidade, equidade, descentralização, hierarquização e regionalização, e controle social. Os usuários do SUS, atuando nos Conselhos de Saúde, colaboram com o planejamento e a fiscalização da execução das políticas de saúde pública. Dessa forma participam da legitimação do serviço de saúde prestado pelo estado. Objetivo: Implantar o Conselho Local de Saúde nos cinco Núcleos de Saúde da Família da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto em convênio com a Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto. Metodologia: os usuários do NSF (unidade) V, foram convidados pelos profissionais de saúde da unidade a participarem de encontros com a equipe, com o objetivo de informar a população sobre a importância da participação social e tentativa de iniciar a Comissão Local de Saúde do NSF V. O primeiro encontro foi no dia 06/12/12. Nas reuniões subsequentes, houve a proposta de convidar as equipes de outros núcleos e suas populações adscritas a participarem dos encontros. E desde então, ocorrem reuniões conjuntas entre os cinco NSF para discutir temas comuns às unidades e a formação do Conselho Local de Saúde; e reuniões restritas de cada equipe dos NSF e seus usuários discutindo temas específicos à unidade. Como a participação da população não foi amplamente alcançada, foi elaborado um questionário a ser aplicado junto aos usuários com intuito de avaliar o conhecimento desses em relação aos seus direitos no controle social dos serviços de saúde. Foram respondidos 60 questionários pelos usuários do NSF V. Resultados: cerca de 58% dos usuários responderam que desconhecem a existência de meios para reclamações/sugestões no NSF V. Próximo de 80% responderam ter vontade de lutar por melhorias na comunidade. Dentre os usuários, 67% relataram não conhecer o que é Comissão Local de Saúde. E 83% dos participantes relataram que sabiam que a participação popular é um direito assegurado por lei. Conclusões: A população tem profundo desconhecimento sobre os meios pelos quais pode participar do planejamento, elaboração e fiscalização das políticas de saúde em suas unidades de referência e nas esferas governamentais (município, estado e federação). Devendo os profissionais e as autoridades esclarecer e incentivar a população a participar dos vários níveis de controle social na saúde. Palavras-chave (máximo cinco) Controle social, conselho de saúde, participação social, saúde da família. Trabalho nº 34 MINICURSO DE BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO PARA MANIPULADORES DE ALIMENTOS DA COZINHA PILOTO MUNICIPAL GOMIDE JUNIOR, MH1; OLIMPYO, B1; MATTOS, ACS2; RODRIGUES, G2. 1 Divisão de Vigilância Sanitária, Controle de Vetores e Zoonoses; 2Departamento Municipal de Saúde de Luiz Antônio Divisão de Vigilância Sanitária, Controle de Vetores e Zoonoses, Luiz Antônio, SP, Brasil, e-mail: [email protected] Introdução. A qualidade higiênico-sanitária dos alimentos deve ser assegurada por quem os produz e fiscalizada pelos órgãos públicos de saúde. As doenças veiculadas por alimentos são um dos principais fatores que contribuem para os índices de morbidade em nosso país. A Organização Mundial de Saúde defende que as doenças oriundas de alimentos contaminados sejam alguns dos maiores problemas de saúde na atualidade. Os achados mais comuns são o reaquecimento e refrigeração inadequados dos alimentos e a preparação com muita antecedência, aumentando o tempo de espera. Contra isso, a Portaria CVS 5, de 09 de abril de 2013, estabelece que todo manipulador de alimento deve ser comprovadamente submetido a curso de capacitação em Boas Práticas de fabricação, afim de se garantir a produção de alimentos seguros. Objetivos. Divulgação de normas sanitárias vigentes aos manipuladores de alimentos e capacitação nos aspectos mínimos de higiene pessoal e de produção para garantir a segurança alimentar. Metodologia. Aplicação de minicurso de três palestras de curta duração (40 minutos), com tempo total de três horas durante a noite. A inscrição se deu por ficha de inscrição acompanhada de questionário pré-curso contendo testes sobre boas práticas. Após o curso, foi aplicado o mesmo questionário para avaliação do aprendizado. Também foi avaliada a opinião a respeito do curso. Resultados. Foram inscritos 24 funcionários, com idades de 25 a 60 anos e média de 8 anos na função. A maioria eram mulheres (92%). Mais de 95% deles nunca foram treinados. Menos de 21% sabiam da obrigatoriedade deste treinamento. A média de acertos no questionário pré-curso foi de 66,2%, enquanto os acertos no questionário pós-curso foi de 69,3%. Quanto à avaliação do curso, 55% dos treinandos consideram ter aprendido o suficiente, 82,4% consideraram a duração adequada e 58% responderam que aprenderam o suficiente. A maioria respondeu que faria este curso novamente (95%). Conclusões. A capacitação de manipuladores é essencial para a qualidade dos alimentos produzidos, além de ser obrigatório. Em municípios de pequeno porte nem sempre estão disponíveis cursos com este conteúdo. A atuação da vigilância sanitária de forma educativa é imprescindível nesta situação. Palavraschave saúde pública, boas praticas de fabricação, vigilância sanitária Trabalho nº 35 INTEGRAÇÃO ENSINO - SERVIÇO: UMA PARCERIA FORP/USP E MUNICÍPIO DE SERTÃOZINHO Autores: MESTRINER, S.F1; AMADEU, V.A.C.2 ; WATANABE, M. G. C.1; MARQUES, J.R.1; SOUZA, R.P.1; SILVEIRA, J.P.1; RODRIGUES, M.H.1 Instituição: 1Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto - USP 2 Secretaria Municipal de Saúde de Sertãozinh O estágio não obrigatório desenvolvido pela FORP-USP junto a Prefeitura Municipal de Sertãozinho é uma atividade acadêmica de ensino e aprendizagem complementar, importante para a aquisição de competências e habilidades em um novo cenário de práticas. Objetivo: Tem por objetivos ampliar as ações de Saúde Bucal na atenção à população do Município de Sertãozinho – SP e contribuir para a formação dos futuros profissionais da área de saúde bucal capacitando-os na realização de planejamento, ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal. Método: O ingresso dos estudantes da FORP-USP se dá por processo seletivo estabelecido em edital, com concessão de Bolsa Auxilio pela Prefeitura regulamentada pelo convênio entre a Prefeitura Municipal de Sertãozinho e a Universidade de São Paulo nos termos da Lei 11788/2008 e da Lei no 9.394/96. Todas as atividades estão previstas em seu Plano Individual de Trabalho e são desenvolvidas nas Unidades de Saúde (UBS e CEO) e Espaços Sociais; e fundamentadas nas Diretrizes do SUS, na Política Nacional de Saúde Bucal, na Diretriz Curricular para o Curso de Odontologia/MEC. Resultados: O acompanhamento e avaliação são realizados por profissionais cirurgiões dentistas da rede municipal e docentes da FORP, por meio de supervisão indireto-direta, relatórios e registros das atividades e frequência/assiduidade na ficha individual do estagiário. Conclusões: Ao longo dos anos o estágio vem indicando grande potencial no desenvolvimento do planejamento em saúde, da gestão da clínica e consequentemente no aprimoramento do perfil profissional e a melhoria das condições de saúde bucal da população. Palavras-chave (máximo cinco) Saúde Bucal, formação, estágio, ensino, serviço Trabalho nº 36 A saúde do escolar: o desafio de compartilhar compromissos Autores: Sant'Anna S.C.; Silva, J.M; Calixto, P. A.; Módena, C. ; Leite, V.L.R. Instituição: Núcleo de Saúde da Família I /Centro de Atenção Primária /Faculdade de Medicina USP-Ribeirão Preto Introdução: As ações de promoção em saúde do escolar e o seguimento longitudinal contribuem no potencial positivo do crescimento e desenvolvimento. O Núcleo de Saúde da Família (NSF1) na ''Semana Saúde na Escola 2013'' realizou Teste de Acuidade Visual dos ingressantes e Antropometria (peso e altura) dos matriculados na escola EMEI Maria Helena Braga Monte Serrat. O presente trabalho tem Objetivo Geral: Desenvolver ações de promoção à saúde do escolar articulado a família e a escola. Objetivos específicos: Exame da acuidade visual e correção; peso e estatura das crianças de 3 a 6 anos; educação às mães sobre alimentação saudável e seguimento clínico periódico. Metodologia: Estudo descritivo exploratório construindo novas práticas através da intersetorialidade e compartilhamento do cuidado. Realizada a sensibilização dos professores, merendeiras e diretora da escola e a capacitação da equipe de saúde para exame, antropometria e educação em saúde. Resultados: das 89 crianças rastreadas na acuidade visual, 9 (10,1%) foram encaminhadas para oftalmologista. Foi calculado o IMC das 180 crianças aferidas para peso e estatura onde se identificou 38 (21,1%) desvio da normalidade: 04 (2,2%) magreza, 17 (9,4%) sobrepeso, 12 (6,6%) obesidade e 05 (2,8%) obesidade grave. Orientamos as mães dessas crianças quanto aos achados. Esses atendimentos revelaram o desconhecimento das mães do cardápio oferecido na escola; a maioria é trabalhadora e o cuidado da criança fica com parentes e a escola; alegaram falta de controle sobre alimentação da criança e escolhas alimentares inadequadas; o seguimento de puericultura não é regular e não recebem orientação personalizada; verbalizaram que foi útil a conversa e a orientação esclarecedora. Conclusões: As possibilidades efetivas da promoção da saúde do escolar e da intersetorialidade se concretizam nas conversas integrativas e colaborativas entre a saúde, a família e a escola. Palavras-chave (máximo cinco) Saúde do escolar, intersetorialidade, escola e família. Trabalho nº 37 Grupo de sala de espera: saúde mental. Autores: Patrícia Katayama Instituição: Universidade Paulista de Ribeirão Preto – UNIP e-mail: [email protected] Os grupos possibilitam troca de conhecimentos, experiências, expectativas, medos e angústias, podem proporcionar um sentimento de coesão e segurança. O objetivo é desenvolver ações de caráter socioeducativo que visam à promoção de cuidados com a saúde, à humanização do atendimento, à melhora da qualidade de vida e permite ações de caráter preventivo, intervenção informativa e educativa considerando conceitos éticos, educacionais e psíquicos ligados à saúde e à doença. Realizou-se um grupo de sala de espera para discutir sobre Saúde Mental por 30 minutos, com cinco mulheres no corredor da Unidade Básica de Saúde do Parque Ribeirão, descrevendo a experiência de uma paciente. Conversa-se sobre a vulnerabilidade ligada a problemas psíquicos na vida moderna, na busca de satisfação pessoal por bens materiais, havendo uma inversão de valores em que o ter sobrepõe ao ser, influencia na formação do caráter e personalidade e o novo rapidamente perde seu valor. Ocorre que não há grande investimento nas relações afetivas enquanto o dinheiro e poder vêm sendo associados ao sucesso e à felicidade e faz com que haja forte pressão interna na luta por sobrevivência. Pensamentos e valores diferentes do sistema capitalista geram exclusão e preconceito, causa estranhamento e pode ser equivocadamente rotulado de loucura. Busca-se agradar o que a sociedade impõe e há um medo constante gerado pelas diferenças sócioeconômicas, pela falta de segurança, alimentação, moradia e trabalho, medo de não se adequar ao padrão socialmente aceito de beleza, perfeição, felicidade e esquece o essencial que é ser humano com sofrimentos e alegrias, aprendendo com erros e experiências, sendo que diferenças existem sem necessidade de rótulos. Assim, algumas pessoas não aceitam esse mundo e criam seus próprios mundos, uns não suportam tanta dor e tentam tirar suas vidas, ou seja, a loucura está em cada um de nós e é preciso rever certos valores. O grupo relata sobre dificuldades de comunicação, companheirismo e tempo nas relações, a importância do trabalho do psicólogo e experiências pessoais. Há um relato sobre o irmão que virou alcoólatra e como a família sofre, se preocupa e se culpa quando ele rouba, pergunta sobre clínica de internação e informo que há o Santa Tereza, mas a internação não é cura caso não haja motivação para melhora, apoio familiar e multiprofissional no processo de recuperação, pontos negativos e positivos, além de fatores sociais, econômicos e afetivos envolvidos, sobre recursos alternativos e ela diz que ele ouve vozes. Esclareci questões sobre a esquizofrenia, como o indivíduo sofre e é marginalizado, dos perigos da medicação com o álcool para a saúde e a importância do tratamento psiquiátrico e psicológico para amenizar o sofrimento. A partir dessa experiência, compreende-se como a atividade em grupo na sala de espera pode ser informativa, abrangendo e promovendo saúde em diversos temas do cotidiano das pessoas. Palavras-chave (máximo cinco) Grupo; saúde; mental. Trabalho nº 38 A ATIVIDADE FÍSICA NO PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE PONTAL: RELAÇÃO DE SUCESSO E MELHORA DA QUALIDADE DE VIDA Autores: Marcolino, C.A.1; Marcolino, F; Rosa, M.M.3 Núcleo de Saúde da Família “Manoel José Bidóia” – Pontal-SP. Instituição: Núcleo Saúde da Família Manoel José Bidóia e-mail: [email protected] Introdução Com o aumento exorbitante nas últimas décadas do sedentarismo, e por consequência das doenças crônicas, tais como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, surge a necessidade de uma melhora na qualidade de vida da população. No ano de 2002 a Organização Mundial de Saúde (ONU), estabeleceu como prioridade a construção de políticas públicas que estabeleçam a relevância da importância da prática de exercício físico devidamente orientado e a prática de atividade física cotidiana para se ter uma vida mais saudável. Segundo Stein, CK (2009), a partir da década de 80, em alguns municípios do país vêm sendo construídos modelos assistenciais alternativos, voltados para a qualidade de vida, buscando articular ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação, na dimensão individual e coletiva. Com base nos dados colhidos na área compreendida pelo Programa de Saúde da Família de Pontal, o NSF Manoel Bidóia através de sua equipe, recrutou pessoas que enquadravam em diversos grupos de risco para a prática de atividade física, e as convidaram para frequentar as aulas de ginástica três vezes na semana na própria UBS. Para iniciarem no programa de atividade física, essas pessoas passaram por consulta médica e por exames, incluindo exames de sangue e raio-x de tórax. Ao serem liberadas para prática de atividade física, foram submetidas a avaliação física, que compreendia em avaliação de peso, altura, IMC e circunferência abdominal. Inicialmente começamos com uma média de 4 alunas, com o passar do tempo, o grupo foi crescendo e hoje 8 meses depois estamos com uma média de 25 alunas todas avaliadas e com IMC e circunferência abdominal diminuídos. Metodologia A proposta para a melhora na qualidade de vida e da saúde dessa população através da atividade física, foi promover aulas de ginástica, três vezes por semana na própria Unidade de Saúde, compreendendo nessa aula, aquecimento, atividade aeróbica, localizada e alongamento. Resultados Após 8 meses de atividade física por parte da população conseguimos atingir um índice satisfatório de mulheres que melhoraram sua qualidade de vida, bem como diminuíram circunferência abdominal e IMC. Conclusões Com esta experiência, chegamos à conclusão que a relação da atividade física com o Programa de Saúde da Família é uma relação de sucesso, uma vez que melhora a qualidade de vida da população, consequentemente, melhora a saúde dessa população, promovendo assim uma harmonia entre população e atendimento de saúde. Palavras-chave (máximo cinco) Atividade Física, PSF, Qualidade de Vida Trabalho nº 39 ATENÇÃO BÁSICA E MEIO AMBIENTE: A INTERSETORIALIDADE COM VISTAS À PROMOÇÃO DA SAÚDE. Autores: JESUS LC¹; NOVAES R²; ZAVANELLA TC³, SANTOS JS4; SILVA C5 INSTITUIÇÃO: Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde Jardim do Alto, Serrana, São Paulo. Email: [email protected] 1 Enfermeira Responsável Técnica da Estratégia da Saúde da Família, Mestre em Ciências com ênfase na área de concentração em Enfermagem Psiquiátrica. 2 Secretário municipal do Meio Ambiente município de Serrana. ³ Técnico do Meio Ambiente, Secretaria Municipal do Meio Ambiente do município de Serrana. 4 Agente Comunitária de Saúde. 5 Agente Comunitária de Saúde Introdução: Arborização urbana é definida como sendo toda cobertura vegetal de porte arbóreo existente nas cidades e que ocupa basicamente três espaços distintos, sendo eles: áreas livres de uso público e potencialmente coletivas, áreas livres particulares e acompanhando o sistema viário. Com relação a este último espaço, as árvores que acompanham ruas e avenidas exercem papel importante para o meio ambiente e para a promoção da saúde já que favorecem a purificação do ar, melhoram o microclima da cidade, oferece abrigo à fauna e promove o amortecimento de ruídos. Objetivos: Promover a conscientização ambiental das crianças matriculadas na escola EMEF PROF° Dilce Gonçalves Netto pertencente à área de abrangência da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde Jardim do Alto (EACS); proporcionar a reflexão sobre o impacto positivo que a arborização dos meios urbanos provoca na saúde coletiva e individual e promover a arborização urbana nas ruas pertencentes à área de abrangência do EACS Jardim do Alto. Metodologia: O projeto piloto está sendo elaborado em duas etapas. Na primeira foi elaborado, em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente do município de Serrana, um Questionário Ambiental que foi distribuído às Agentes Comunitárias de Saúde para serem preenchido pelas famílias pertencentes à área de abrangência do EACS Jardim do Alto. Na segunda etapa serão realizadas palestras pela equipe de saúde da unidade referida e pela equipe da Secretaria do Meio Ambiente com a finalidade de conscientizar as crianças matriculadas na escola EMEF PROF. Dilce Gonçalves Netto França sobre a preservação ambiental e a importância da arborização das vias públicas. Posteriormente serão oferecidos às crianças um termo de responsabilidade que deverá ser assinado pelo responsável caso aceite receber e plantar a muda que será oferecida pela Secretaria do Meio Ambiente. Resultados parciais: Até o momento foram recolhidos 54 questionários. Com relação aos aspectos físicos das casas, tem-se que 67% das residências possuem fiação elétrica na frente de casa, 18% são casas geminadas, 9% são casas de fundo, 67% já possuem árvore na calçada, 17% possui bueiro na frente da residência, 83% possuem garagem e 91% possuem quintal. Considerações Finais: Devido aos benefícios para a saúde que a arborização urbana traz, há a possibilidade de se expandir este projeto para as demais áreas do Município de Serrana. Palavraschave Atenção Básica, Promoção da Saúde, Meio Ambiente Trabalho nº 40 TRIAGEM INTERDISCIPLINAR: UMA ABORDAGEM NO ATENDIMENTO DE CRIANÇAS/ADOLESCENTES OBESOS E/OU COM SOBREPESO NO PAMHADM BOTTA, A. C.¹; SANDRIN, A. L.¹; GUIMARÃES, C. F.¹; ZANOTTI, P. S.¹; MAGNA, J. M.² UBS Drª Terezinha Garcia José Gradim (PAM II) – Ribeirão Preto/ SP e-mail: [email protected] INTRODUÇÃO: Em função do aumento da prevalência da obesidade na população infanto-juvenil em todas as classes sociais da população brasileira, prevenir a obesidade nesta população significa tentar diminuir, de uma forma racional e menos onerosa, a incidência de doenças crônico-degenerativas no futuro. Considerando esses aspectos, em 2004 o Programa de Aprimoramento Multiprofissional em Hipertensão Arterial e Diabettes Mellitus, iniciou um trabalho com crianças obesas e/ou com sobrepeso e suas famílias, na UBS- ¨ Terezinha Garcia José Gradim¨ (PAM), que atende especialidades na área infantil. Esse trabalho tem sido realizado pelos aprimorandos das áreas de nutrição, terapia ocupacional, psicologia e educação física, sob a coordenação interdisciplinar de uma psicóloga supervisora do PAMHADM e supervisão técnica em cada especialidade.Os encaminhamentos para o atendimento das crianças com sobrepeso e/ou obesidade é realizado pelos profissionais das diferentes especialidades da Unidade, através de uma ficha de encaminhamento específica. Posteriormente estes pacientes são chamados através de carta ou telefone para uma entrevista inicial de triagem. OBJETIVO: A triagem interdisciplinar permite uma abordagem integradora do sujeito, através dos diversos olhares sobre o mesmo indivíduo e sua relação com o meio. Espera-se desta forma favorecer a integração dos profissionais de saúde e sujeito/paciente, no sentido de não apenas o atender queixas de saúde, mas promover qualidade de vida. METODOLOGIA: O paciente e sua família são atendidos em uma abordagem interdisciplinar desde a fase de triagem, onde a criança/adolescente e a família passam simultaneamente, por entrevistas individuais com os aprimorandos das diferentes especialidades. O processo é desenvolvido em dois momentos: inicialmente, o profissional de psicologia e a terapeuta ocupacional atendem os pais, observando as queixas e os aspectos da dinâmica relacional familiar, enquanto a nutricionista aborda com a criança questões referente à alimentação. Logo após, alternam-se os profissionais, o terapeuta ocupacional e psicólogo observam a criança através de atividades lúdicas e a nutricionista entrevista os pais. Após esta fase, os casos são discutidos e as condutas definidas por toda a equipe. RESULTADOS: Observa-se um resultado favorável ao realizar a triagem interdisciplinar, pois constata-se melhor aproveitamento e integração dos dados colhidos, melhor e qualificada orientação e intervenção de cada caso, considerando suas especificidades. CONCLUSÃO: A interdisciplinaridade tem sido de grande importância no PAMHADM, pois os pacientes são beneficiados pelo atendimento das diversas áreas de atuação das aprimorandas. Cada profissional tem um olhar diferente para com o paciente, possibilitando assim a melhor estratégia de acompanhamento. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: AOTA. Estrutura da prática da Terapia Ocupacional: Domínio e Processo - 2ª Edição. Rev. Triang.: Ens. Pesq. Ext. Uberaba – MG, v.3. n.2, p. 57-147, jul/dez. 2010. MELLO, E.D.; LUFT, V.C.; MEYER, F. Obesidade infantil: como podemos ser eficazes?. J. Pediatr. – RJ; v. 80, n.3,p.173-182, 2004. SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE/RIBEIRÃO PRETO, Protocolo de Atendimento em Hipertensão e Diabetes. 2011. 1-Aprimorandas do Programa Multiprofissional em Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto – PAMHADM- SMSRP. 2-Supervisora da área de psicologia do PAMHADM – SMSRP. Palavras-chave: Obesidade, triagem, acolhimento, equipe multidisciplinar. Trabalho nº 41 ESTRATÉGIA PARA REGISTRO DOS CASOS DE FAMÍLIA DISCUTIDOS EM EQUIPE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA Autores: VELOSO, TMC1; PAULA, KA1; SOUZA, JCP2; DUARTE, NSM2. Instituição: Núcleo de Saúde da Família IV, Ribeirão Preto, São Paulo, [email protected] INTRODUÇÃO: O processo de trabalho em equipe de Estratégia Saúde da Família (ESF) precisa ser organizado de tal forma que contemple momentos de discussão de casos a fim de que os membros da equipe possam partilhar ideias e experiências acerca da condução do cuidado de famílias que requerem uma intervenção mais ampla e/ou complexa. OBEJTIVO: Ssocializar a criação de um instrumento para acompanhamento dos casos de famílias discutidos em equipe. METODOLOGIA: Foi criada uma ficha sintética, com itens referentes à data, nº de identificação individual, nº do prontuário de família, caso-índice, qual membro da equipe passou o caso, descrição breve da situação, conduta(s) escolhida(s) e evolução. RESULTADOS: Na maioria das vezes, a enfermeira ou a médica da equipe realizam os registros pertinentes na ficha elaborada e após discussão do caso são pactuadas as intervenções, com o profissional responsável e os prazos para cumpri-las. Nas reuniões subsequentes, faz-se a releitura de registros prévios, com atualização das intervenções já realizadas e a depender do caso, são discutidas novas estratégias de cuidado ou é finalizado com a resolução do mesmo. Os casos envolvem, em sua maioria, situações que abrangem aspectos biológicos, sociais e psicológicos, sendo as intervenções mais comuns visita domiciliar com diferentes membros da equipe e convocação para vir na unidade de saúde. Para chegar na versão atual da ficha, foram tentadas algumas sugestões e à medida em que eram utilizadas, eram feitos os ajustes. Foi necessário encontrar um equilíbrio entre registrar dados relevantes para compreensão do caso discutido sem sobrecarregar a equipe com algo que deveria ajudar no acompanhamento mas não tinha um fim em si mesmo. CONCLUSÃO: Espera-se que outras equipes possam ser beneficiadas pelo instrumento bem como estimulados a criar estratégias que facilitem o processo de trabalho da equipe que atuam com famílias. Deseja-se que o instrumento possa ser utilizado para posterior avaliação do perfil de casos discutidos pela equipe e a resolutividade das intervenções propostas. Palavras-chave Estratégia Saúde da Família, trabalho em equipe, processo de (máximo cinco) trabalho, discussão de casos Trabalho nº 42 GESTÃO DO CUIDADO AOS HIPERTENSOS E DIABÉTICOS NA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA Autores: VELOSO, TMC1; SOUZA, JCP2; DUARTE, NSM3; TOSCANO, C4; RIBEIRO, MSSP5. Instituição: Núcleo de Saúde da Família IV, Ribeirão Preto, São Paulo, [email protected] INTRODUÇÃO/OBJETIVO: Compreendendo que um dos papéis das equipes de Estratégia Saúde da Família é a prevenção e controle de hipertensão e diabetes, realizou-se esta experiência a fim de identificar os pacientes com estes diagnóstico no território de abrangência, a fim de gerenciar o cuidado a eles necessário a partir da sistematização de informações relevantes. METODOLOGIA: A experiência deu-se a partir da coordenação de duas residentes do Programa de Medicina de Família e Comunidade (FMRP/USP) e com envolvimento de todos os membros da equipe. Ao agente comunitário, foi solicitado uma lista com nome, endereço e número de família de cada paciente, a partir da atualização da ficha A (SIAB). Os prontuários foram revistos individualmente e as informações foram compiladas em uma pasta que continha dados de identificação da pessoa, as medicações em uso, fatores de risco e data do último atendimento. RESULTADOS: Com este levantamento, foi possível identificar diversas realidades, como pacientes que haviam suspendido por conta própria o acompanhamento, ou que haviam sido diagnosticados, porém os agentes não sabiam e muitos em que os registros de prontuários estavam incompletos. Após esta fase, deu-se início ao momento em que intervenções foram elaboradas pela equipe multiprofissional a fim de cuidar de forma integral destas pessoas. A pasta criada passou a ser instrumento para que a equipe identificasse e priorizasse os pacientes que necessitavam de visita domiciliar e convocação para avaliação na unidade de saúde ou que estavam em seguimento programado, com retorno de rotina. Atualmente, a pasta tem sido atualizada à medida que os pacientes realizam novas consultas, com soma de informações, inclusão de novas pessoas ou exclusão devido óbito ou por ter saído da área de abrangência. CONCLUSÃO: Com a experiência, a equipe conhece efetivamente a necessidade e consegue acompanhar o cuidado a cada membro do território com hipertensão e /ou diabetes. Além disso, tem uma ferramenta para identificar os casos prioritários a serem tomados pela equipe em suas atividades de rotina, ajudando na realização de novas atividades e/ou estratégias com esta população. Palavras-chave Estratégia Saúde da Família, processo de trabalho, doenças (máximo cinco) crônicas não-transmissíveis Trabalho nº 43 AGENTES COMUNITÁRIOS DA SAÚDE: UM NOVO OLHAR SOBRE A HANSENÍASE Autores: OLIVEIRA, SD1; PINTO, IC2; PASSERI, IAG3; NEVES, LAS4; VELOSO, TMC5. Instituição: ESCOLA DE ENFERMAGEM RIBEIRÃO PRETO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (EERP/USP), CENTRO DE SAÚDE ESCOLA SUMAREZINHO; RIBEIRÃO PRETO, SÃO PAULO. [email protected]. Introdução: No Brasil, a hanseníase continua representando um problema de saúde e os desafios para o controle consistem em diagnóstico precoce, tratamento regular, dentre outros. Para isto, o agente comunitário de saúde (ACS) ocupa um papel de destaque, pois estão diariamente visitando os usuários e, se habilitados, poderão identificar precocemente os primeiros sinais e sintomas da hanseníase. Objetivo: relatar uma experiência de sensibilização e qualificação junto aos ACS para as consequências biopsicosociais do diagnóstico tardio para os familiares e portadores de hanseníase. Metodologia: Realização de oficina com metodologia ativa que estimulou a participação e construção do aprendizado de todos os ACS presentes. Foram realizadas duas oficinas com dinâmicas de grupo: “Festa dos Seletos” e “Viagem no Tempo” (anexos 1, 2, 3, 4). O conceito teórico foi reforçado com uma apresentação expositiva dialogada, utilizando um painel ilustrado sobre hanseníase. Ao final da atividade, os participantes fizeram uma avaliação com três questões de múltipla escolha, para identificação de seus conhecimentos, e duas abertas para expressarem suas opiniões. Resultados: A atividade foi realizada em 04 UBS e 01 NSF, com a participação de 56 ACS, em um total de 20 horas. Foi observado durante a execução das dinâmicas que os ACS sentiram o que é ser excluído, rejeitado e vítima de preconceitos, conseguindo relacionar esses sentimentos aos portadores de hanseníase. Segundo avaliação escrita realizada em quatro unidades, 100% dos ACS ficaram satisfeitos com a estratégia escolhida, pois conseguiram entender o assunto de uma forma divertida e participativa, afirmaram sentir-se mais preparados para atuar junto à comunidade, para avaliar sinais e sintomas sugestivos da hanseníase, e como multiplicadores de informações sobre o tema. Houve 100% de acertos nas questões sobre a identificação de sinais e sintomas da Hanseníase. Conclusão: Espera-se a realização de mais atividades com este formato, que os demais membros da equipe sejam incluídos em momentos educativos, além da necessidade de campanhas de divulgação e esclarecimento junto à comunidade sobre a hanseníase. Palavras-chave (máximo cinco) Hanseníase, educação permanente, atenção primária de saúde Trabalho nº 44 OFICINA CULINARIA PARA HIPERTENSÃO ARTERIAL E DIABETES MELLITUS NO ASSENTAMENTO PDS DA BARRA. BOTTA, A. C.; CARVALHO, R. C. C.; SILVA, G. P; SOUZA, S.M.X. Introdução: A Hipertensão Arterial (HA) e o Diabetes Mellitus (DM) são doenças altamente prevalentes e representam um sério problema de saúde pública em decorrência das suas complicações crônicas. Sabe-se que, além de medicação, a alimentação é fator decisivo para o controle destas patologias e para evitar complicações crônicas. Há no Assentamento Programa de Desenvolvimento Sustentável da Barra, atualmente, um total de 1643 assentados, sendo que destes 221 moradores são hipertensos e 68 diabéticos. Devido à essa prevalência, foi definido a realização de uma Oficina Culinária com ênfase na Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus. Objetivo: promover uma alimentação saudável, estimulando o uso de alimentos da produção local, agregando valor nutricional a preparações cotidianas e possibilitando substituições saudáveis, além de ser uma forma de maior inserção e integração do Programa de Aprimoramento Multiprofissional em Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus (PAMHADM) na dinâmica local do Assentamento. Metodologia: As receitas foram selecionadas levando em consideração a produção de alimentos local, a praticidade, o custo e a viabilidade para essa população. As receitas foram: Sal de Ervas, Hambúrguer de Berinjela, Biomassa de Banana Verde e Vitamina sem açúcar. A divulgação se deu por meio de convites impressos que foram entregues pelas Agentes Comunitárias de Saúde (ACS). Muitas famílias cultivam hortas para venda e consumo próprio, portanto, cada participante ficou com a incumbência de trazer os ingredientes das receitas. A oficina foi realizada dia 07 de Outubro, no período da manhã, na casa de uma moradora (Sra. M. J.), que aceitou cedê-la como espaço para realização da atividade. Resultado: Participaram da oficina sete moradores do assentamento, uma ACS, o Dentista da Equipe de Saúde e as três Nutricionistas do PAMHADM. Os participantes se puseram a preparar as receitas enquanto as Nutricionistas ensinavam o passo a passo. Durante o preparo, elas explicavam os benefícios das preparações e sua relevância para a saúde. Conclusão: A Oficina proporcionou um aprendizado prático sobre substituições alimentares saudáveis, utilização da produção local e agregação de valor nutricional. Por ter sido realizada em um ambiente doméstico, com o uso dos utensílios disponíveis da residência, demonstrou-se aos participantes que é possível realizar mudanças nos hábitos alimentares de maneira simples e efetiva. Palavras-chave: Hipertensão Arterial; Diabetes Mellitus; Oficina Culinária. Trabalho nº 45 RELATO DE CASO: DESAFIOS DO TRABALHO MULTIPROFISSIONAL E DO CUIDADO INTEGRAL Autores: ANDRADE CS, LIMA CMG, SILVA K, IGNÁCIO DS, CHAYAMITI MPC Instituição: Serviço de Atenção Domiciliar de Ribeirão Preto-SP e-mail: [email protected] Introdução: A complexidade da atenção à saúde de pessoas acamadas e vivendo no domicílio requer investimentos no cuidado integral, lançando às equipes multiprofissionais o desafio da construção de uma prática interdisciplinar. Objetivo: Apresentar relato de caso de uma paciente acompanhado pelo Serviço de Atenção Domiciliar de Ribeirão Preto-SP. Metodologia: Trata-se de I.S.P., 75 anos, sexo feminino, com diagnósticos de Acidente Vascular Encefálico, Diabetes mellitus e Hipertensão Arterial, atendida desde abril/2013 pelo Serviço de Atenção Domiciliar da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto-SP. Acamada, com perda de força muscular, pouco comunicativa e apresentando várias úlceras por pressão, após internação hospitalar prolongada. A primeira visita foi realizada pela equipe de enfermagem, que identificou as principais necessidades da paciente. Na sequência, foram acionados médico, equipe de enfermagem, fisioterapeuta, dentista e fonoaudióloga e estes, de posse de conhecimentos específicos (núcleo) e de saberes e práticas comuns (campo), propuseram discussão com os familiares, objetivando a elaboração de um plano terapêutico para a paciente. Inicialmente, foram colhidos exames para análises laboratoriais e iniciados os curativos das 5 lesões que se encontravam infectadas (a maior era sacral, com mensuração de 23,0x18,0 cm). Seguiuse com curativos diários realizados pela cuidadora/filha (capacitada pela equipe de enfermagem) e com reavaliações semanais pela equipe do serviço. As atividades de fisioterapia foram adiadas até que houvesse melhora na evolução das lesões, o que aconteceu três meses após o primeiro contato. Buscou-se o controle da diabetes e da hipertensão arterial, por meio de medicações e da adequação nutricional. As ações de saúde bucal objetivaram os cuidados com higiene, mastigação e próteses. As orientações fonoaudiológicas foram realizadas para melhorar a comunicação da paciente, evitando o isolamento social. Resultados: Após seis meses, a paciente encontra-se deambulando, comunicativa, com as doenças de base controladas, com quatro lesões totalmente cicatrizadas e com a sacral em fase final de cicatrização. Conclusão: Diante da complexidade do cuidado em saúde, se reconhece a importância do trabalho em equipe, a fim de promover a integralidade do cuidado ao paciente acamado. Contudo, é necessário que esta articulação se estenda para outros serviços de saúde e setores. Palavras-chave (máximo cinco) Interdisciplinar, Multiprofissional, Integralidade, Cuidado Trabalho nº 46 O SENTINELA DA INFLUENZA NA IDENTIFICAÇÃO DOS VÍRUS RESPIRATÓRIOS CIRCULANTES NA COMUNIDADE DE RIBEIRÃO PRETO. Autores: CANDIDO-SILVA, PA; SILVA, MAI; DURANTE, LC; ARAÚJO, DCA; TERRA FILHO, J. OLIVEIRA, LM; PASSERI, IAG Instituição: Centro de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP – Ribeirão Preto – [email protected] Departamento de Vigilância em Saúde – Vigilância Epidemiológica/Secretaria Municipal de Saúde – Ribeirão Preto/SP – [email protected] DRS XIII – GVE – Ribeirão Preto/SP - [email protected] INTRODUÇÃO: Para monitorar e identificar os vírus respiratórios em circulação, assim como os dados epidemiológicos da Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal na comunidade foi implantado no Brasil, pelo Ministério da Saúde, em 2000, o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe). Em funcionamento desde 2006 no Pronto Atendimento (PA) do Centro Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (CSE-FMRP-USP), o Sentinela da Influenza foi reorganizado no início de 2010, para melhor operacionalização do programa. OBJETIVO: Identificar os atendimentos por Síndrome Gripal realizados no PA do CSE e os vírus respiratórios em circulação na comunidade e comparar com os casos internados por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) no município, no período entre a 1ª e a 40ª semana epidemiológica de 2013. METODOLOGIA: Busca ativa de sintomáticos respiratórios no PA do CSE com coleta de material biológico (swab combinado de secreção orofaríngea e nasofaríngea); envio para o laboratório do Instituto Adolfo Lutz (IAL); recebimento dos resultados laboratoriais e contagem das fichas de atendimento por Síndrome Gripal, de acordo com as faixas etárias. Análise descritiva dos resultados e comparação com os casos internados por SRAG no município de Ribeirão Preto. RESULTADOS: A análise dos dados permitiu observar que no ano de 2013 (até o período descrito) foram realizados 99.724 atendimentos, dos quais, 8.895 foram por Síndrome Gripal, com coleta de 201 amostras de secreção oro e nasofaríngea, sendo 4 resultados positivos para Flu A (H3N2 e não especificado), 5 postivos para Flu A (H1N1pdm) , 16 positivos para Flu B, 1 positivo para Parainfluenza 3, 7 positivos para Adenovírus e 7 positivos para Vírus Respiratório Sincicial, atingindo um percentual de positividade de 19,9% das amostras coletadas. Em relação aos casos de SRAG notificados foram 212 casos, sendo que 28 casos foram confirmados para Flu A (H1N1 pdm), 15 casos por Flu A (H3N2 e A não especificado) e 4 casos para Flu B. Para os casos confirmados, ocorreram 10 óbitos por Influenza A (H3N2 e H1N1 pdm) em pacientes residentes em Ribeirão Preto. CONCLUSÃO: Neste sentido, observamos que o Sentinela da Influenza permite vislumbrar o perfil epidemiológico e o comportamento dos vírus respiratórios na comunidade, pois, enquanto nas coletas realizadas no Sentinela houve predominância do Flu B, os óbitos aconteceram por Influenza A, o que nos faz refletir sobre a gravidade (morbi/mortalidade) relacionada ao vírus Flu A. Deste modo, conhecer estes dados e monitorá-los possibilita o planejamento de ações de prevenção, controle e manejo das possíveis epidemias e/ou pandemias decorrentes da Influenza, assim como programar e avaliar a atenção à saúde prestada frente a este agravo. Palavras-chave (máximo cinco) Influenza, Vigilância Epidemiológica, Síndrome Gripal Trabalho nº 47 RELATO DE EXPERIÊNCIA NA PARTICIPAÇÃO DA ODONTOLOGIA EM FORMAÇÃO DE CUIDADORES COM VISÃO EM INTEGRAL À SAÚDE FRACON, ET1, 3 ; MESTRINER, SF1, 3; MACEDO, LD1,2; FREITAS, VR1,3, MESTRINER-JÚNIOR, W3 1FMRP-USP/ 2Hospital das Clínicas/ 3FORP-USP [email protected] Introdução: O Brasil esta submetido a uma transição demográfica, onde o numero de pessoas idosas no Brasil irá aumentar significativamente em curto espaço de tempo(dados do IBGE), consequentemente aumenta-se também a necessidade de profissionais capacitados para assumir os cuidados desta população. A colaboração de cuidadores será de extrema importância, pois atuam em casos onde os familiares são ausentes ou incapazes de cuidar dos idosos. A saúde bucal contribui de forma decisiva e merece grande atenção por parte do cuidador, uma vez que este busca saúde integral para o idoso. Objetivos: Apresentar ação desenvolvida por odontólogos no matriciamento de cuidadores de idosos dentro de um curso para capacitação de cuidadores promovido pelo Núcleo de Saúde da Família IV – Sumarezinho, Ribeirão Preto-SP. Metodologia: Foi realizado Roda de Conversa, apoiada na metodologia problematizadora, com foco na saúde bucal coordenada por dois cirurgiões-dentistas. Conteúdos como formas de higiene bucal e de aparelhos protéticos foram temas disparadores. Em complemento utilizou-se o recurso das demonstrações práticas e orientações sobre o câncer bucal e auto exame (estrutura: instrumento educativo de estimulação tátil), trazendo de forma próxima à da realidade encontrada na boca. Resultados: Todos os participantes foram capazes de identificar e descrever os sinais de possíveis alterações em tecidos e estruturas adjacentes à boca, após passarem pela estrutura. Conclusão: O cuidadores tem papel fundamental na saúde dos idosos; a capacitação desses profissionais é de extrema importância para a manutenção da saúde e prevenção de doenças em idosos. Palavras Chaves: Cuidadores; Saúde bucal; Promoção de Saúde; Câncer Bucal; Capacitação Trabalho nº 48 GRUPO DE SALA DE ESPERA COMO INSTRUMENTO DE PREVENÇÃO E PROMOÇÃO DE SAÚDE EM CRIANÇAS OBESAS E SOBREPESO. GUIMARÃES, C. F¹ .; OLIVEIRA¹, P. A.; MAGNA², J. M.; FIGUEIREDO³, L. R. U. ¹ Terapeuta Ocupacional e Psicóloga , respectivamente, aprimorandas do Programa de Aprimoramento Multiprofissional em Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus da Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto/SP – PAMHADM/SMS-RP. ² Supervisora da Área de Psicologia do PAMHADM/SMS-RP. ³ Supervisora da Área de Terapia Ocupacional do PAMHADM/SMS-RP Instituição: UBS “Terezinha Garcia José Gradin” (PAM II) Ribeirão Preto – SP Introdução: Desde a 8º Conferência Nacional de Saúde (1986) fala-se da necessidade de novos conceitos sobre a promoção de saúde, entendendo-a pela dimensão da qualidade de vida, e não somente pela ausência de doença. Neste sentido, o Programa de Aprimoramento Multiprofissional em Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus (PAMHADM) têm realizado atividades, na Atenção Básica,voltadas para prevenção, promoção, tratamento e reabilitação de pacientes que sofrem dessas enfermidades ou apresentam fatores de risco para desenvolvê-las. Visto que a obesidade é um fator de risco para à HA e DM e que a prevalência desta vem aumentando entre crianças e adolescentes, o PAMHADM implantou na UBS Terezinha Garcia José Gradim (PAM), um projeto de prevenção destinado a essa população. Dentre as atividades desenvolvidas pelas aprimorandas, está o trabalho com pacientes que aguardam atendimento em outras especialidades na sala de espera. Objetivo: O grupo de sala de espera tem por objetivo acolher e sensibilizar as famílias e crianças para assumir hábitos de vida saudáveis e incentivá-los a participar das atividades do PAMHADM quando necessário. Metodologia: As intervenções na sala de espera são realizadas pela aprimoranda da TO às quintas feiras das 07 às 09hs da manhã. Geralmente, o acolhimento dá-se com até três famílias por grupo. São oferecidos livros e material para desenho livre às crianças e em seguida os pais ou responsáveis são recepcionados. Através de um diálogo informal com estes, procura-se conhecer as condições e demandas da criança e da família. Caso sejam detectados aspectos de risco para HA e DM, é sugerido ao responsável, o encaminhamento para uma entrevista com a equipe interdisciplinar do PAMHADM. Resultado e Conclusão: Considera-se que as atividades de leitura e desenho podem diminuir tensões e ansiedades das crianças, favorecendo a expressão de sentimentos e desenvolvendo outras representações simbólicas que podem substituir a alimentação excessiva. Já as “conversas” com os pais permitem que estes expressem suas angustias e questionamentos e a partir desta “escuta” diferenciada, estes possam se tornar mais receptivos ao encaminhamento para o atendimento no PAMHADM, bem como às orientações básicas para organização do ambiente familiar, alimentação e hábitos saudáveis. Já que o Programa de Aprimoramento desenvolve nas profissionais um olhar multiprofissional é possível o trabalho de educação em saúde em diferentes perspectivas profissionais Palavras-chave Prevenção; grupo de sala de espera; obesidade infantil. Trabalho nº 49 GRUPOS DE EXPRESSÃO E CONVIVÊNCIA - AÇÕES DE TERAPIA OCUPACIONAL NA ATENÇÃO BÁSICA. OLIVEIRA, A.S 1.; BALDO, E.T. 2; DURANTE, B 3.; GOMES, I.N. 4 1 Docente da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto – FMRP-USP. email: [email protected] 2 Terapeuta Ocupacional – Tec. de nível superior da FMRP-USP. email: [email protected] 3 e 4 Discentes do Curso de Terapia Ocupacional – FMRP-USP Instituição: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP / Núcleo de Saúde da Família 3 – FMRP-USP Introdução: A Política Nacional de Promoção de Saúde, busca estimular as ações intersetoriais (MS, 2006). Sabe-se que a diminuição das redes sociais torna o individuo mais suscetível ao adoecimento, em especial o sofrimento psíquico. (CHOR, et al, 2001). Com o envelhecimento da população, a longevidade com qualidade de vida tem sido apontada como estratégia para enfrentar os problemas de saúde contemporâneos. Estudos demonstram que as redes sociais diminuem significativamente durante o envelhecimento (RAMOS, 2002). A rede de serviços de saúde deve trabalhar de forma integrada, visando à cultura, lazer, entre outros, que garantam a integração da saúde com as organizações comunitárias de seus territórios fortalecendo os espaços de expressão e convivência, que auxiliem na consolidação da promoção de saúde. Objetivos: Apresentar os impactos do projeto de Extensão “Grupos de Expressão e Convivência ações de Terapia Ocupacional na ampliação das redes sociais e promoção de saúde mental de idosos na Atenção Básica”, financiado pela Pró Reitoria de Cultura e Extensão da USP. O projeto busca efetivar ações promotoras da saúde do individuo e de sua comunidade; criar novas redes sociais e ampliar as redes sociais já existentes dos participantes. Metodologia: A Oficina de Dança existe desde 2010 como projeto de extensão junto ao Núcleo de Saúde da Família 3 –FMRP_USP. Atende atualmente 15 sujeitos de ambos os sexos, acima de 50 anos. De 2010 a 2013, foram realizados 142 encontros. São encontros semanais, com 01:30h de duração. São propostos: alongamento inicial, trabalhado em três níveis e adaptados; atividade de integração, concentração, comunicação e expressão; e técnicas de Dança de Salão, prezando pela escolha do grupo quanto ao ritmo. O próprio grupo criou regras de funcionamento e um contrato de participação grupal, e as situações que surgem são trabalhadas em grupo. Resultados: Foi possível perceber que para além da aprendizagem dos passos e da preocupação com os aspetos físicos relacionados à dança, sobrepôs-se os aspectos subjetivos das relações interpessoais. Nota-se resultados quanto aos benefícios físicos, diminuição de sintomas psíquicos, apropriação da consciência corporal, bem como percepção de movimentos que antes eram ‘automatizados’. A integração do grupo acontece para além da oficina, com exploração de recursos comunitários de dança, passeios turísticos, etc. Conclusão: A Terapia Ocupacional amplia o seu campo de ação, cumpre o objetivo da promoção de saúde mental, presta contribuição significante no ensino. Favorece a ampliação das redes sociais dos participantes, o resgate das potencialidades e ampliação de suporte social, essenciais para as processo de envelhecimento saudável. Palavraschave TERAPIA OCUPACIONAL, ATENÇÃO BASICA, GRUPOS, REDE SOCIAL DE SUPORTE, PROMOÇÃO DE SAUDE. Trabalho nº 50 AMBULATÓRIO DE ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A PESSOA IDOSA Autores: CALIXTO, T1; LOPES, MC2; SILVA, MTRA3; PASSELI, IAG4 Instituição: Centro de Saúde Escola Dr. Joel Domingos Machado da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e-mail: [email protected] Introdução O Centro de Saúde Escola Dr. Joel Domingos Machado da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo, localizado no distrito Oeste do município é um Serviço de atendimento secundário, o qual atende uma população estimada de 160.000 habitantes, contando com diversos ambulatórios de especialidades, dentre eles o que trata de pacientes idosos. A Organização Mundial de Saúde prevê que, em 2025, haverá 1,2 bilhões de pessoas com mais de 60 anos. No Brasil, calcula-se que existirão 34 milhões de idosos em 2025, o que colocará o país na 6ª posição mundial entre os países mais envelhecidos. Esse crescimento acelerado da população idosa no país gera um impacto considerável em todo território nacional, inclusive nos sistemas de saúde. No entanto, a infraestrutura essencial para responder às demandas desse faixa etária ainda é frágil. Frente à esse cenário torna-se necessário nos serviços de saúde a adoção de modelos assistenciais que visem o planejamento de ações/intervenções para o atendimento individualizado ao idoso. Os serviços ambulatoriais são considerados uma alternativa para o atendimento integral à saúde do idoso, em especial a relevância da consulta de enfermagem onde é possível avaliar, intervir e orientar o idoso quanto à promoção da saúde, prevenção de doenças e limitação dos danos. Objetivos Cadastramento dos idosos em atendimento ambulatorial, identificação de necessidades que indiquem intervenção de Enfermagem, agendamento de Consulta de Enfermagem, visita domiciliar e interface com outras especialidades: odontologia, assistente social, ginecologia, terapia ocupacional, ambulatório de Diabetes Mellitus, entre outros. Metodologia A atividade está sendo desenvolvida na UBDS Sumarezinho, toda segunda, terça, quinta e sexta-feira das 07h00min às 12h. As ações desenvolvidas na atividade são: - Preenchimento da Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa; - Cadastramento do Idoso; - Visita domiciliar; - Agendamento e realização da consulta de enfermagem para o idoso com enfoque na avaliação e identificação das necessidades do mesmo e encaminhamento para outras especialidades; - Realização do planejamento da assistência; - Execução das intervenções necessárias e da avaliação dos resultados esperados; - Registro do processo nos prontuários dos idosos. Resultados e Conclusões Os profissionais inseridos na atividade vêm desenvolvendo conhecimentos e habilidades para a realização da consulta de enfermagem com enfoque gerontológico e geriátrico, para o planejamento da assistência de enfermagem individualizada para o idoso e cuidador, bem como, para o trabalho em equipe multidisciplinar. No período 22/10/2012 à 23/10/2013 foram cadastrados 503 idosos. A implementação dessa atividade contribui para o atendimento dos idosos visando o cuidado integral e individualizado, bem como para o processo de educação e promoção de saúde para o idoso Palavras-chave (máximo cinco) Idoso, Atendimento Ambulatorial, família Trabalho nº 51 PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS ATENDIMENTOS DE TUBERCULOSE EM CRIANÇAS NO CSE SUMAREZINHO, MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO Autores: Silva JM, Andrea M, Neves LAS, Torres LAGMM, Silva MC Instituição: Centro de Saúde Escola da Distrital Oeste - CSE Sumarezinho e-mail: [email protected] Introdução: A tuberculose é um problema de saúde prioritário no Brasil o que justifica toda e qualquer ação que melhore o acesso ao seu diagnóstico, tratamento e consequentemente seu controle. Na criança e adolescente as manifestações clínicas da tuberculose podem ser variadas e muitas vezes a doença é sub-diagnosticada. Visando principalmente uma melhor acessibilidade aos pacientes para investigação e tratamento de tuberculose em crianças, o Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) do HCFMRP-USP, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto e o Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, criaram em 2009 um ambulatório de atendimento para investigação, diagnóstico e tratamento de tuberculose para crianças de zero a 15 anos de idade, residentes em Ribeirão Preto, no Centro de Saúde Escola (CSE) da Distrital Oeste do município. Objetivo: Avaliar o perfil epidemiológico do ambulatório de tuberculose infantil em rede primária/secundária de atendimento nos anos de 2009 a 2013. Metodologia: Estudo descritivo para avaliar as prováveis mudanças no perfil epidemiológico dos casos de tuberculose diagnosticados em crianças no município de Ribeirão Preto comparando os períodos antes e depois da criação do ambulatório de especialidade em pneumologia infantil. Foram analisadas as fichas de notificação epidemiológica de tuberculose, o banco de registro dos casos investigados e diagnosticados (TBWEB) e as planilhas do ambulatório de Tuberculose Infantil do CSE. Resultados: Foram diagnosticados e tratados de tuberculose infantil, entre os anos de 2009 a 2013 em Ribeirão Preto, 47 pacientes de 0 a 15 anos de idade, e, quando comparamos este achado com os dos anos de 2004 a 2008 (anterior ao ambulatório de especialidade), observamos um incremento de 17% de diagnósticos de tuberculose para esta mesma faixa etária. Destes 47 pacientes, 39 (83%) foram diagnosticados e tratados no ambulatório do CSE; 32 crianças encaminhadas para avaliação tiveram outros diagnósticos e 192 crianças contatos de pacientes bacilíferos, foram avaliadas e acompanhadas. Conclusão: Apesar do enorme problema de saúde pública mundial que a tuberculose representa os recursos médicos para tratar e prevenir a doença continuam limitados. A iniciativa do ambulatório de especialidade a nível primário e secundário abre novas perspectivas para agilização e melhor acessibilidade para investigação e tratamento de crianças com suspeita de tuberculose. Palavras-chave (máximo cinco) Tuberculose, diagnóstico, tratamento Trabalho nº 52 PROPOSTA DE UM INSTRUMENTO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO PARA O CUIDADO EM SAÚDE DURANTE O PERÍODO PUERPERAL Autores: CONDE, RG1; BERNARDES, CG2; SILVA, OLIVEIRA, ML3; VIEIRA, VCB4 PASSELI, IAG5; VIEIRA, CS Instituição: Centro de Saúde Escola Dr. Joel Domingos Machado da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo e-mail: [email protected] INTRODUÇÃO Os princípios organizacionais do SUS têm o intuito de operacionalizar o Sistema de Saúde, dentre estes ,destaca-se o princípio de regionalização – a diretriz que orienta o processo de descentralização das ações e serviços de saúde – o qual visa orientar o processo de identificação e construção de regiões de saúde nas quais as ações e serviços devem ser organizados de forma a garantir o direito da população à saúde. Uma das estratégias para a garantia deste princípio é a referência e a contra referência. O Centro de Saúde Escola Dr. Joel Domingos Machado da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo CSE-FMRP-USP, conta com o ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia, caracterizado por atendimentos ,de demanda espontânea, ou via pronto atendimento, ou seja, todas as gestantes do município podem ser atendidas neste serviço, totalizando 62,7% de atendimentos de outras áreas de abrangência. Aliada à necessidade de um atendimento imediato no pré natal e dificuldade de inserção desta gestante na sua unidade de referência, considerando as vagas disponíveis na agenda médica do serviço, firmou-se uma parceria de disponibilidade de vagas médicas entre Secretaria Municipal de Saúde e o CSE, possibilitando o atendimento imediato de pré natal. Entretanto esta disponibilização de vagas gerou debilidades no atendimento puerperal, com perda de informações do binômio (mãe e filho), uma vez que a puérpera é encaminhada por meio do projeto floresce uma vida para sua área de origem, o que dificulta o conhecimento do caso pela mesma, fragmentando o seguimento da mulher. É importante ressaltar que a partir da 36ª semana as gestantes são encaminhadas através do Projeto Nascer para a maternidade, onde dará continuidade ao pré-natal e receberá orientações sobre o pré parto, parto e puerpério, entretanto atualmente devido à alta demanda, as vagas para a realização deste projeto estão restritas, ou seja, nem todas as gestantes estão sendo encaminhadas ao projeto dentro do tempo previsto. Assim, identificou-se a necessidade do fortalecimento da contrareferencia para a unidade de origem, por meio da elaboração de uma consulta de enfermagem entre 30ª à 36ª semana de gestação e a construção de uma Guia de Contrareferência para promover a comunicação entre o CSE e as UBS. OBJETIVO Garantir orientação e segurança da gestante quanto aos sinais de trabalho de parto, parto e puerpério, e promover às UBS de origem conhecimento sobre as informações referentes ao pré-natal necessárias para a continuidade do cuidado da mulher no período puerperal. METODOLOGIA Foi estruturado um roteiro para uma consulta de pré natal entre a 30ª à 36ª semana, contendo informações necessárias a respeito do trabalho de parto, parto e puerpério e elaborada uma Guia de Contra-referência, contendo dados pessoais, dados da gestação atual e antecedentes obstétricos para cada gestante, a qual será encaminhada por malote para a unidade de referência e comunicado via telefone para o gerente da UBS/NSF. RESULTADOS E CONCLUSÃO Espera-se que a implementação da consulta e da Guia de Contra-referência facilite a comunicação entre os serviços melhorando a integração entre os níveis de atenção à saúde, possibilitando uma visão integral e ampliada do período gestacional,contribuindo para uma assistência qualificada no puerpério. Palavras-chave (máximo cinco) Regionalização, Contra-referência, Puerpério. Trabalho nº 53 OUVIDORIA, INFORMAÇÃO E CONTROLE SOCIAL Autores: PORT, CMF; GUIMARÃES, JP; SILVA, WCO; MARNE, S; ANZANEL, AJB. Instituição: Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto – SP e-mail: [email protected] INTRODUÇÃO - Desde 2001, a Secretaria Municipal da Saúde tem facilitado o acesso à informação aos usuários do SUS, utilizando para isso, uma importante ferramenta que é o site www.saude.ribeiraopreto.gov.br, sendo o Centro de Informação Digital em Saúde – CIDS, responsável por sua manutenção. No site encontram-se: lista dos documentos e local para confecção do Cartão SUS, Relação Municipal de Medicamentos (REMUME) com locais de dispensação, atas do Conselho Municipal da Saúde e preenchimento online de doenças de notificação compulsória. As informações auxiliam o apoderamento da população para o controle social na área da saúde. Ribeirão Preto é, provavelmente, uma das poucas cidades brasileiras onde a produção do site e a Ouvidoria atuam de maneira tão próxima e colaborativa. Há soma de esforços para compromissos compartilhados, envolvendo cidadãos, servidores e gestores, com o objetivo de resgatar valores básicos de convivência humana e a ética nos serviços de saúde. Objetivo: Mostrar que Ouvidorias do SUS podem ser uma ferramenta mais elaborada do controle social, através de compartilhamento de responsabilidades, informações e diálogo. Ela deve ultrapassar a ação da mera escuta e ser um espaço onde se pode solicitar informações sobre ações e serviços de saúde na concepção da gestão participativa, da democratização e informação em saúde. Metodologia: Em 2013, a ouvidoria solicitou a todos os departamentos, divisões, unidades de atendimento, Conselho de Saúde, etc., que mantivessem suas informações atualizadas e divulgassem dados que pudessem ampliar o acesso e facilitar o controle social. Como o atendimento é alvo de muitas demandas que nos chegam, neste ano iniciou-se a publicação de uma seção de “dicas”, com orientações para que sejam tomados cuidados por parte do servidor ao atender nossa clientela. A divulgação do trabalho da Ouvidoria inclui distribuição de folhetos explicativos e banners em todas as unidades que atendem o SUS. Também é mantido um painel com a produção mensal em área de acesso aos servidores e de circulação de visitantes e membros do Conselho Municipal de Saúde. Resultados e Conclusão: No atendimento da Ouvidoria o número de usuários do SUS que procuram por informação representa 55% do total. Com o entrosamento entre o CIDS e a Ouvidoria concluímos 53% das informações no setor. A implantação de uma Ouvidoria do SUS representa uma inovação na gestão participativa, dissemina informação e contribui com eficácia nas respostas fortalecendo a democratização em saúde. Palavras-chaves Ouvidoria; informação; controle social; gestão. Trabalho nº 54 INCLUSÃO DE SERVIDOR COM DEFICIÊNCIA VISUAL EM UMA OUVIDORIA DO SUS GUIMARÃES, JP2; PEREIRA, CFA2; PORTO, CMF1; MARNE, S3; BENEDITO, SOT3 Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto – SP e-mail: [email protected] www.saude.ribeiraopreto.sp.gov.br INTRODUÇÃO: O Protocolo Facultativo da “Convenção Nacional Sobre Direitos da Pessoa com Deficiência” garante o cumprimento das obrigações da administração pública com a inclusão de deficientes em bases iguais às demais pessoas. Como a Ouvidoria da Secretaria Municipal da Saúde já tinha o reconhecimento de ser espaço democrático e com boa integração com a rede de serviços, nos foi solicitada a inclusão de servidor com deficiência visual. Objetivo: O presente trabalho objetiva apresentar elementos que proporcionaram a inclusão de servidor com deficiência visual em uma Ouvidoria do SUS e mostrar que a readaptação não se encerra no local no qual ele está lotado. METODOLOGIA: Em 2012 recebemos na ouvidoria do SUS da Secretaria Municipal da Saúde o médico Carlos Pereira, egresso do serviço de regulação médica. A fim de integrá-lo, organizou-se um cronograma de atividades. Este cronograma teve início com a inscrição do Dr. Carlos na Associação dos Deficientes Visuais de Ribeirão Preto (ADEVIRP) e sua apresentação e integração aos serviços da sede da SMS. Para a reabilitação do servidor foram destinadas quatro horas na ADEVIRP para aprendizado do Braile e das técnicas de mobilização segura. Outras quatro foram destinadas ao conhecimento da rotina de atendimento do setor, do fluxo do SUS e do sistema OuvidorSUS, plataforma usada no registro das demandas. Foi construído um documento (com fonte aumentada, dados específicos e ordenamento prioritário) para o registro das demandas atendidas por ele. A estratégia adotada foi criar uma pasta no nosso local de rede, onde ele pode digitar e salvar todos os dados para o adequado preenchimento do referido sistema. A Divisão de Informática ativou o recurso de lupa do Windows para que ele navegasse no computador. Foi comprado o sistema Virtual Vision, que lê todas as informações da tela do equipamento e transmite o conteúdo por meio auditivo. Este esforço obteve do servidor seu melhor desempenho, ao não focar na sua deficiência, mas naquilo que ele pudesse trazer de acréscimo ao serviço. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O trabalho em equipe por nós desempenhado, onde objetiva-se o bom resultado, a negociação e flexibilidade entre as partes, propiciou a otimização do desempenho do servidor, tornando-o apto às necessidades desse novo local de trabalho. Não se consegue fazer tudo sozinho e nem se deve tentá-lo, seja servidor em readaptação funcional ou não. A aprendizagem contínua que a presença desse servidor tem proporcionado traz uma gratificação a mais para ele e todos da equipe. Palavras-chaves Inclusão, deficiência visual, ouvidoria. Trabalho nº 55 IMPACTO DO TREINAMENTO DE FORÇA NA MASSA GORDA EM PESSOAS COM HIV E LIPODISTROFIA: PREVENINDO DOENÇAS CARDIOVASCULARES. Autores: SANTOS, WLALDEMIR R1,2; SANTOS; WALMIR R3; MACHADO, DRL3; PAES, PP2; FERNANDES, APM1. Instituições: 1Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) 1- Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco (DEF-UFPE) 2- Escola de Educação Física e Esportes de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EEFERP-USP) 3- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e-mail: [email protected] Introdução: a terapia antirretroviral (TARV) transformou o HIV de uma doença fatal para crônica, porém, apresenta diversos efeitos adversos, entre eles a síndrome da lipodistrofia, que tem como uma de suas manifestações aumento da massa gorda na região do tronco, potencializando o risco de doenças cardiovasculares. O presente estudo avaliou o impacto do treinamento de força (TF) na massa gorda no tronco em pessoas vivendo com HIV e lipodistrofia. Metodologia: participaram do estudo 20 indivíduos com HIV e lipodistrofia, de ambos os sexos com 50,60±6,40 anos, atendidos no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP/USP). O estudo foi realizado no Centro de Orientação e Educação a Adultos e Idosos da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP), sendo financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), processos 2011/07300-4 e 2011/03136-5, e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCFMRP/USP, com o processo 6692/2010. A massa gorda do tronco foi mensurada com absortometria de raios-X de dupla energia (DXA), antes e após as 36 sessões de TF. Sendo dividias em 12 sessões de adaptação, com 3 séries de 15 repetições e 50% de uma repetição máxima (1RM) e 24 do período especifico, com 3 séries de 8 repetições e 80% de 1RM. Os dados coletados foram submetidos a análise estatística descritiva. Resultados: os indivíduos apresentavam 28,90±7,26% de massa gorda no tronco, com o TF reduziram 1,85±1,30% (6,40%). Conclusões: Conclui-se que o TF reduziu a massa gorda no tronco em pessoas vivendo com HIV e lipodistrofia, contribuindo para um menor risco de doenças cardiovasculares e, consequentemente, aumentando a sobrevida de pessoas vivendo com HIV e lipodistrofia. Palavras-chave (máximo cinco) HIV; Lipodistrofia; Massa Gorda Treinamento de Força; Doenças Cardiovasculares Trabalho nº 56 ABORDAGEM DO ALEITAMENTO MATERNO COM CRIANÇAS – ARTICULAÇÃO ENTRE UBS E CRAS KAWATA, LS; IWAMOTO, MA; BRITO, MFP Unidade Básica de Saúde “Oswaldo Cruz” – Vila Mariana Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto – SP e-mail:[email protected] Introdução: O aleitamento materno, estratégia de vínculo, proteção e nutrição para a criança, consiste em intervenção para redução da morbimortalidade infantil e, portanto, a sensibilização de sua importância deve ser realizada com toda comunidade. Objetivo: Descrever a experiência de atividade desenvolvida com a finalidade de abordar aleitamento materno com crianças. Metodologia: Relato de experiência de uma ação cuja proposta foi disparada no planejamento das atividades a serem feitas pela Unidade Básica de Saúde - UBS na Semana Mundial do Aleitamento Materno 2013. A equipe da UBS Vila Mariana fez contato com o Centro de Referência de Assistência Social CRAS da área para propor parceria. A atividade, desenvolvida por acadêmicos (Centro Universitário Barão de Mauá em Assistência de Enfermagem na Atenção Básica), foi dividida em etapas. Inicialmente foi passado um vídeo sobre o tema aleitamento materno (elaborado pelos acadêmicos), com duração de 15 minutos, abordando: benefícios do aleitamento para criança, mãe e família; composição do leite materno; importância do aleitamento exclusivo até os 6 meses; diferenças do leite do início e do final da mamada; mitos e verdades, dentre outros. Foram apresentadas amostras de colostro e leite maduro para discussão das diferenças. Em seguida, foi feita uma gincana. As 30 crianças (de 5 a 12 anos) foram divididas em 2 grupos. Cada equipe elaborou um nome relacionado ao tema e um grito de guerra. Os nomes foram: leite materno e bebê saudável. Posteriormente, foram desenvolvidas brincadeiras nas quais o representante da equipe que vencia respondia uma pergunta elaborada a partir do conteúdo abordado no vídeo. Para finalizar, foi entregue para cada criança um panfleto sobre amamentação para levar para os responsáveis. A atividade foi desenvolvida no CRAS, local onde as crianças permanecem meio período. Resultados: Crianças, instrutores e assistentes sociais aprovaram a experiência. Na mesma semana em que a ação foi realizada, instrutores desenvolveram o tema aleitamento em sala de atividades e cada criança fez um desenho, com a finalidade de avaliar se as crianças adquiriram conhecimento. Os desenhos retrataram os aspectos abordados. O desenho mais criativo foi premiado. Conclusão: A experiência vivenciada constitui-se uma forma dinâmica e divertida de abordar o aleitamento materno com crianças, possibilitando uma atividade com articulação entre saúde e assistência social. Palavras-chave (máximo cinco) aleitamento materno; criança; educação em saúde, atenção primária à saúde. Trabalho nº 57 IMPACTO DO TREINAMENTO DE FORÇA NA HIPERGLICEMIA EM PESSOAS COM HIV E LIPODISTROFIA: PREVENINDO O RISCO DE DACs Autores: SANTOS, WR1,2; VERCESE, N3; SANTOS, AP3; NAVARRO, AM3; FERNANDES, APM1. Instituições: 1Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP) - [email protected] 1- Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco (DEF-UFPE) 2- Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP) e-mail: [email protected] Introdução: a hiperglicemia (HG) é diagnostica com glicose sanguínea acima de 100 mg/dl em jejum, podendo levar a diabetes mellitus (DM) e, consequentemente, aumentando o risco de doenças arteriais coronarianas (DAC). Pessoas vivendo com HIV tendem a ter a HG, proveniente da síndrome da lipodistrofia (SL), efeito adverso da terapia antirretroviral. A literatura descreve que o exercício físico regular pode ter impacto positivo no controle da glicemia. Assim, o presente estudo avaliou o impacto do treinamento de força (TF) na HG em pessoas vivendo com HIV e lipodistrofia, afim de reduzir o risco do desenvolvimento das DACs. Metodologia: participaram do estudo 20 pessoas vivendo com HIV e lipodistrofia, de ambos os sexos com 50,60±6,40 anos, atendidos no Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (HCFMRP/USP). O estudo foi realizado no Centro de Orientação e Educação a Adultos e Idosos da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP/USP), sendo financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), processos 2011/07300-4 e 2011/03136-5, e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCFMRP/USP, com o processo 6692/2010. Os níveis de glicemia foram coletados, em jejum de 8 horas, antes e após as 36 sessões de TF. Sendo dividias em 12 sessões de adaptação, com 3 séries de 15 repetições e 50% de uma repetição máxima (1RM) e 24 do período especifico, com 3 séries de 8 repetições e 80% de 1RM. Os dados coletados foram submetidos a analise estatística descritiva. Resultados: os resultados mostraram que os indivíduos apresentavam glicemia de 99,70±12,84 mg/dl, com o TF os indivíduos reduziram 4,85±3,42 mg/dl (4,86%). Conclusões: Conclui-se que o TF reduziu os níveis de glicemia, somado ao não aumento durante o período de TF, sugerindo um controle dos níveis glicemicos. Sendo assim, consideramos que o TF, realizado de maneira regular, tem impacto no controle da glicemia, reduzindo o risco da DM e, consequentemente, das DACs em pessoas vivendo com HIV e lipodistrofia. Palavras-chave (máximo cinco) HIV; Lipodistrofia; Hiperglicemia; Treinamento de força; DACs Trabalho nº 58 ATENÇÃO BÁSICA COMO CONTEXTO PREVILEGIADO PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRÁTICAS EDUCATIVAS EM SAÚDE- O CURSO DE GESTANTE Gil, MV1; Bueno, JVB2; Fortuna, CM3; equipe de Agentes Comunitários de Saúde da UBS Vila Recreio4; Ribeiro, F5. O objetivo deste é integrar ações preventivas, promocionais e assistenciais em relação aos cuidados gerais ligados a maternidade antes e após o parto, através de encontros práticos com intuito de promover melhor qualidade de vida ás gestantes. Em todo o processo de elaboração, procuramos integrar os diferentes olhares das diversas categorias profissionais, objetivando o estímulo para a adoção de uma abordagem integral e qualificada, levando em conta o contexto cultural, social e econômico das gestantes e sua família. Buscamos bases científicas que justificam nossas ações e procuramos adaptar às nossas práticas as recomendações de serviços de referência em APS. Procuramos adotar um referencial pedagógico voltado para o auto cuidado e sua problematização onde os profissionais fazem um movimento participativo onde terão um papel de mediador das realidades e experiências trazidas pelas participantes. Inicialmente os agentes comunitários de saúde (ACS) realizaram ações de busca ativa de casos de gravidez na comunidade, mediante visita domiciliar e casos de mulheres que já estavam realizando as consultas de Pré Natal. A divulgação foi feita através de cartazes fixados na própria unidade de saúde e pelos ACS que confeccionam os convites e levaram até as gestantes de cada micro-área. O curso é dividido em 4 encontros, de 1h20min, onde discute-se os mais variados temas referentes ao Pré Natal, Parto e Puerpério conforme a realidade e interesse delas. A cada encontro, são apresentadas dinâmicas diferentes como vídeo, tempestade de idéias, usa-se cartolinas, placas de EVA, confeccionaram jogos de memória, e cartões de perguntas, uso de manequins e utensílios, entre outros. O registro é feito e a avaliação é permanente, a cada encontro considerando a opinião de todos os participantes. Chegamos a conclusão de que estas práticas, favorecem a troca de experiências e de conhecimentos entre profissionais e gestantes e entre elas próprias. Proporcionam um espaço educativo onde, além de ampliar o conhecimento da gestante sobre si mesma e do seu filho, oportunizam o aprofundamento de seus anseios, temores, dúvidas e certezas, nesta etapa do ciclo vital, deixando-as mais seguras. (1) UBS Vila Recreio, Ribeirão Preto. Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto. [email protected] - 3976.3238 (2) Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – [email protected] – 3602.4408 (3)Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo – [email protected] – 3602.3476 (4) UBS Vila Recreio, Ribeirão Preto. Secretaria Municipal de Saúde de Ribeirão Preto. [email protected] – 3976.3238 Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo [email protected] – 3602.3476 Trabalho nº 59 LIXO RECICLADO: UMA ABORDAGEM COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM UM CRAS DO DISTRITO NORTE DE RIBEIRÃO PRETO IWAMOTO, MA; KAWATA, LS; BRITO, MFP Unidade Básica de Saúde “Oswaldo Cruz” – Vila Mariana Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto – SP E-mail: [email protected] Introdução: No Brasil são produzidas, diariamente, cerca de 250 mil toneladas de lixo e apenas 2% desta produção são encaminhadas para a compostagem e reciclagem. Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo, preservar o meio ambiente e despertar a consciência ambiental nos indivíduos envolvidos neste processo. Objetivo: Descrever a experiência de atividade desenvolvida com a finalidade de abordar a importância de reciclar o lixo e utilizá-lo como matéria prima para produção de brinquedos. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de uma ação desenvolvida em um Centro de Referência de Assistência Social (localizado na área de abrangência da UBS Vila Mariana-Ribeirão Preto/SP) por acadêmicos de Enfermagem do Centro Universitário Barão de Mauá durante o estágio da disciplina Assistência de Enfermagem na Atenção Básica. Foi realizado um encontro dividido em duas fases. Inicialmente os acadêmicos abordaram: a importância de reciclar o lixo tanto para o meio ambiente quanto para a saúde dos indivíduos e os tipos de materiais recicláveis e suas respectivas cores. Em seguida, foi feita uma gincana com objetivo de promover interação e avaliar a aquisição de conhecimento. Participaram cerca de 12 crianças e adolescentes que foram divididas em 2 grupos os quais receberam objetos recicláveis para separá-los segundo sua categoria (metal, plástico, vidro, papel). Ao final da brincadeira foram entregues brinquedos elaborados com materiais reciclados e produzidos pelos acadêmicos. Resultados: Crianças, adolescentes, instrutores e assistentes sociais aprovaram a atividade vivenciada. A coordenação do CRAS e os instrutores resolveram realizar uma oficina para ensinar as crianças e os adolescentes a elaborarem brinquedos com materiais reciclados. Conclusão: A abordagem utilizada (por meio das estratégias selecionadas) possibilitou participação ativa das crianças e adolescentes, promovendo educação em saúde e intersetorialidade entre serviço social e saúde. Palavras-chave (máximo cinco) Reciclagem; educação em saúde; intersetorialidade Trabalho nº 60 GRUPO DE GESTANTES E PUÉRPERAS Autores: CRISTOVAO,M.C.A E EQUIPE DE SAÚDE UBS SÃO JOSÉ Instituição: UBS JOSÉ RIBEIRO FERREIRA – “UBS SÃO JOSÉ” e-mail: [email protected] Introdução: Os grupos educativos realizados durante o período da gestação são preconizados pelo PAISM devido a sua importância: proporcionar às participantes troca de experiências, compartilhamento de dificuldades, medos, transmitir informações sobre as mudanças que ocorrem durante a gestação, o processo de trabalho de parto e parto e o preparo para a amamentação. Devido à importância dos grupos educativos, há 10 anos são realizadas reuniões mensais com gestantes, puérperas e seus familiares para fornecer informações e esclarecer dúvidas, as trocas de experiências incentivam a prática do aleitamento materno e formam um vínculo de confiança e amizade entre os participantes e a equipe da unidade. Objetivo: Estimular a adesão ao pré-natal e incentivar a amamentação. Metodologia: reuniões mensais com as gestantes e familiares, enfermeira, aluno da Nutrição da UNAERP que através de pedagogia participativa que incentiva o diálogo entre os participantes; dinâmicas de grupo; recursos audiovisuais fornecimento de folders explicativos, sorteio de peças de enxoval para bebês, exposição de fotos das gestantes, puérperas e seus bebês em painel na recepção da unidade. Resultados: maior aderência ao pré-natal, puericultura e aumento dos índices de aleitamento materno. Conclusão: os grupos educativos para gestantes são de extrema importância, deveriam ser realizados por todas as equipes que trabalham com gestantes. Palavras-chave GRUPO DE GESTANTE Trabalho nº 61 IMPLANTAÇÃO DE UMA OUVIDORIA DO SUS: RELATO DE EXPERIÊNCIA GUIMARÃES, JP2; PORTO, CMF1; SILVA, WCO2 ; ANZANEL2, AJB; MARNE2, S. Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto – SP e-mail: [email protected] www.saude.ribeiraopreto.sp.gov.br ntrodução: Na implantação da Ouvidoria do SUS na Secretaria Municipal da Saúde de Ribeirão Preto - SMS enfrentou-se grande desafio, principalmente para vencer os entraves existentes devido à cultura da organização e seus valores. Desde 2001 a SMS buscava a efetivação desse espaço de cidadania. Em 2005, após aprovação no Conselho Municipal da Saúde, a motivação proporcionada pelas então ouvidoras do Departamento Regional de Saúde XIII e do Hospital das Clínicas impulsionou o enfrentamento das novas etapas. Objetivo: O trabalho tem como objetivo mostrar o processo de implantação de uma Ouvidoria do SUS em um município, e as dificuldades com sua efetivação e legitimidade. Metodologia: Ao aderir ao programa, a SMS recebeu o Kit ParticipaSUS para a Ouvidoria, enviado pelo Ministério da Saúde. A partir disso, processou-se o arranjo do espaço físico com acessibilidade, boa localização, e adequação para atendimento presencial. Também foi realizado treinamento de servidores. Os futuros técnicos foram escolhidos entre os servidores que tinham mais de 3 anos de efetivo trabalho, sem nenhum desabono e sem vínculo partidário. Definiu-se que a Ouvidoria seria vinculada ao gabinete do secretário, porém, mantendo sua independência no encaminhamento das demandas. A Resolução nº 17 de 30 de novembro de 2011, legitimou, então, o início dos trabalhos. Houve uma migração natural dos registros feitos em outros canais como o Centro de Informação Digital em Saúde - CIDS, Serviço de Atendimento ao Munícipe – SAM e Disque-Dengue. O CIDS é hoje importante ferramenta da Ouvidoria, com trabalho cooperativo e complementar entre ambos. Foi também de suma importância a montagem da rede com todos os sub-setores da SMS, definindo e integrando os trabalhos. Uma página na web foi criada para a ouvidoria e relatórios semestrais são disponibilizados. Conclusão: Apesar de todas as dificuldades mais uma Ouvidoria do SUS foi implantada. Esta se centrou na legitimidade, independência e articulação intersetorial. Através das reclamações dos usuários, melhorou-se a distribuição das férias de servidores; normas do complexo regulador foram aperfeiçoadas e disponibilizadas no portal da saúde. Gerentes de unidades incorporaram respostas à Ouvidoria em suas rotinas diárias. Um deles retirou-se da função, ao perceber que não conseguia o desempenho nos assuntos coletivos do mesmo modo que na prática individual. Esperamos que esse trabalho possa contribuir com a implantação de outras Ouvidorias, visto que elas trazem credibilidade à gestão, além de auxiliá-la a organizar-se. Palavras-chaves Ouvidoria do SUS, Implantação. Trabalho nº 62 VIGILÂNCIA DAS INCAPACIDADES EM HANSENÍASE: EXPERIÊNCIA DO GVE XXIV/RP-2012. Autores: Pintyá; JMP; Khouri; TN; Marzliak, ML; Lafratta, TE; Frade, MCF; Facincani, I; Ruiz, MT. Instituição: GVE XXIV-RP, FMRP-USP, CVE-CCD/SES; NHE- HCRP e-mail: [email protected]/ [email protected] Introdução: A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium leprae, bacilo álcool ácido resistente, única espécie de parasita intracelular que infecta nervos. Deficiências primárias e secundárias podem ocorrer caso o diagnóstico e tratamento não sejam realizados precocemente. Estudos apontam que a falta de pessoal qualificado para realizar a avaliação do grau de incapacidade traz sérias repercussões no acompanhamento desses pacientes. Objetivo: Descrever o percentual de avaliações de graus de incapacidade no momento do diagnóstico e na cura, realizadas pelos serviços de saúde na área de abrangência do GVE XXIV-RP, em 2011. Metodologia: Estudo epidemiológico descritivo, utilizando dados secundários do Banco de Dados da Divisão Técnica de Hanseníase – CVE-CCD-SES/SP, tendo como fonte o Sistema Nacional de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: Participaram 26 municípios da área de abrangência do GVE XXIV-RP, e verificamos que em 2011, foram realizadas 73,1% de avaliações de incapacidades no momento do diagnóstico, sendo que o índice caiu para 43,5% no momento da cura. A meta estabelecida pelo Estado de São Paulo para o indicador de casos novos com avaliação no momento do diagnóstico é de 90% e na cura de 80%. Frente a esta situação, o serviço identificou a necessidade de ações educativas e de capacitação de profissionais de saúde, estabeleceu parcerias com a Coordenação do Centro Brasileiro de Hansenologia- HCFMRP-USP, Núcleo Hospitalar de Epidemiologia, GVE XXIVRP e Secretaria Municipal de Ribeirão Preto. Foi realizada a I oficina de capacitação em prevenção de incapacidades em hanseníase, com atividades teóricas e práticas. Conclusões: Os municípios da área do GVE XXIV não atingiram as metas propostas pelo Estado, necessitando adequações de acordo com os parâmetros estabelecidos. Estabeleceu-se a proposta de realizar novas oficinas, ampliando o acesso de outros profissionais a essas ações, inclusive abrangendo os GVEs da macrorregião – RRAS-13. Em contrapartida temos como meta avaliar os resultados práticos dessa oficina, utilizando-se do banco de dados do SINAN, analisando os indicadores: grau de incapacidade no momento do diagnóstico e da cura, bem como avaliação dos contatos intradomiciliares. Palavras-chave (máximo cinco) Prevenção Incapacidades- Hanseníase - vigilância Trabalho nº 63 II Oficina de Capacitação em Prevenção de Incapacidades em Hanseníase, GVE XXIV-RP - 2013. Autores: Facincani, I; Khouri, TN; Frade, MAC; Pintyá, JMP Instituição: GVE XXIV-RP e HCFMRP-USP e-mail: [email protected] [email protected]/ Introdução: A hanseníase é uma doença infectocontagiosa provocada pelo Mycobacterium leprae. Os danos causados pelo bacilo geram alterações da sensibilidade, como ausência ou diminuição da sensação térmica, dolorosa, tátil, podendo comprometer pele, mucosas, olhos e nervos periféricos, gerando incapacidades. Em 2002, o Ministério da Saúde criou um instrumento de avaliação que estabelece como incapacidade lesões em olhos, mãos e pés. Os serviços de saúde avaliam e determinam os graus de incapacidades no momento do diagnóstico, pelo menos uma vez durante o tratamento e no momento da cura. As oficinas de capacitação mostraram-se imprescindíveis, uma vez que não havia pessoal qualificado para fazer essas avaliações. Objetivo: Capacitar médicos, enfermeiros, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais que atuam na área de abrangência do GVE XXIV para realizar as avaliações nos momentos do diagnóstico e cura, buscando atingir as metas preconizadas para o Estado de São Paulo. Método: As oficinas de capacitação foram ministradas em municípios dos colegiados do Vale das Cachoeiras, Horizonte Verde e Aqüífero Guarani. Duração de 2 dias, total de 16 horas, desenvolvidas em 2 módulos: teórico e prático: sala 1: face; sala 2: MMSS e sala 3: MMII. Os pacientes foram agendados e selecionados aleatoriamente, respeitando os graus de incapacidades Zero, I e II. Resultados: foram capacitados 36 profissionais. Após a primeira capacitação, em 2012, o índice subiu para 85,9% no diagnóstico e para 67,6% na cura. As metas do estado não foram alcançadas em (90% avaliação no diagnóstico e 80% na cura). Observamos que no período anterior às oficinas, o índice de avaliações no diagnóstico era de 79,9%, e de 48,9%, na cura. Após a primeira capacitação, em 2012, o índice subiu para 85,9% no diagnóstico e para 67,6% na cura. Conclusões: a presença de incapacidades é um indicador de que o diagnóstico foi tardio ou de que o tratamento foi inadequado, por isso a necessidade de se investir na capacitação de profissionais. Os objetivos estabelecidos foram alcançados: sensibilizar, valorizar e treinar os profissionais dos diferentes municípios, que se dedicam à hanseníase e contribuem para alcançarmos as metas de eliminação da hanseníase em nossa região. Palavras-chave (máximo cinco) Hanseníase- Oficina de Capacitação – Prevenção de Incapacidades Trabalho nº 64 Ações educativas em Diabetes na Estratégia de Saúde da Família do município de Cravinhos-SP: impacto da consulta de enfermagem. Autores: Barissa, Taísa de O.,Carvalho, Mariana B.,Bispo, Joseane N., Spiller,Jorn, Paula, Mônica V. Brandão, Roberta Apda M. Instituição: Secretaria Municipal da Saúde de Cravinhos e-mail: [email protected] INTRODUÇÃO: A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é um recurso que tem como proposta a superação do modelo assistencial buscando facilitar o acesso aos serviços de saúde e fornecer um atendimento personalizado de forma mais acolhedora, mantendo uma relação de vínculos diretos com a clientela e estabelecendo responsabilidades com relação a manutenção da saúde daquela comunidade. O presente trabalho foi realizado em uma Unidade de Saúde da Família, no município de Cravinhos, interior paulista. O município possui três equipes de Estratégia de Saúde da Família, composta cada equipe por um médico generalista, um enfermeiro, dois técnicos de enfermagem e seis agentes comunitários de saúde. OBJETIVO: O trabalho teve como objetivo realizar a consulta de enfermagem em portadores de Diabetes Mellitus (DM) promovendo ações educativas obtendo mudança de comportamento do diabético. METODOLOGIA: Estudo descritivo, desenvolvido em uma Unidade de Saúde da Família aos clientes diabéticos com idade superior a 20 anos. Os dados foram coletados durante seis meses, através da consulta de enfermagem, totalizando 18 consultas onde foi abordadas orientações sobre alimentação, atividade física, medicação e monitoramento. RESULTADOS: Conseguimos abordar durante a consulta de enfermagem o cliente diabético sobre mudança de comportamento. Observamos que havia por parte desses clientes um desconhecimento em relação a mudança de comportamento para o bom controle do diabetes para evitar complicações da doença. CONCLUSÃO: Concluímos a suma importância de o cliente ter consciência da doença desde o seu diagnóstico. Percebemos que a informação, o nível de escolaridade, o acesso a bens e serviços de saúde não são suficientes para causar a mudança de comportamento. Constatou-se que através da consulta de enfermagem os clientes desenvolveram habilidades para o autocuidado, com a implementação das ações educativas, alcançaram um bom nível para a mudança necessária de comportamento e atitudes para uma melhor qualidade de vida. Palavras-chave (máximo cinco) Consulta de enfermagem, Diabetes, Educação em Saúde Trabalho nº 65 CONVERSANDO SOBRE O USO DE DROGAS COM ADOLESCENTES: A POTÊNCIA DA AÇÃO INTERSETORIAL Autores: GOMES TSL1; CARVALHO BR2; MACIEL CVC3; SANTOS LL4; SILVA, LG5 1. médico da Estratégia Saúde da Família, Cássia dos Coqueiros 2. enfermeira Estratégia Saúde da Família, Cássia dos Coqueiros 3. dentista da Estratégia Saúde da Família, Cássia dos Coqueiros 4. docente da FMRP-USP 5. agente Comunitária da Saúde Instituição: Estratégia Saúde da Família, Cássia dos Coqueiros, Estado de São Paulo email: [email protected] Introdução Nosso projeto foi realizado em Cássia dos Coqueiros, um município de 2600 habitantes, com características rurais e problemas de grandes cidades. Articulamos os setores da saúde, educação, segurança pública e esportes para tratar do uso de drogas lícitas e ilícitas com adolescentes de 11 e 12 anos. A necessidade de se trabalhar esse tema surgiu da equipe de saúde que enfrenta em seu cotidiano a abordagem do uso de drogas lícitas e ilícitas junto à população. Desde o início das discussões a vontade era de se trabalhar a questão de uma forma ampliada dentro da sociedade exercitando a intersetorialidade como um caminho potente para a nossa intervenção. Objetivos Prevenir o uso de drogas, uma vez que a prevenção primária visa evitar ou retardar a experimentação de drogas e promover hábitos saudáveis como a prática de esportes. Metodologia A partir da definição do tema do projeto iniciamos o processo de planejamento que durou aproximadamente 3 meses. Foram realizadas reuniões semanais com a equipe de saúde da família, médicas residentes de medicina de família e comunidade e docentes do Departamento de Medicina Social (DMS) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP. Definido o desenho do projeto construímos uma rede parceira para o seu desenvolvimento: iniciamos os contatos e as conversas com a secretaria da saúde, da educação, dos esportes e segurança pública (polícia militar). Definimos, de forma conjunta, as datas dos cinco encontros envolvendo as crianças dos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental II (11 e 12 anos) em um total de 130 estudantes. Resultados 1º encontro: Conversa com os pais para apresentação do projeto e solicitação de autorização para a participação de seus filhos (termo de consentimento). 2º Encontro: As crianças responderam um questionário sobre o tema e foram estimuladas a escreverem suas dúvidas sob a forma de perguntas sem identificação. 3º Encontro: Aconteceu um Bate Papo com o policial militar sobre o tema. 4º Encontro: Organizamos três Estações Temáticas na escola versando sobre: 1ª) Vida Saudável e Esportes. 2ª) Álcool e Violência. 3ª) Tipos de drogas e seus efeitos no corpo e na vida social. Cada estação durou 10 minutos e foram desenvolvidas durante todo o dia para atingirmos os 130 estudantes. Entre uma estação e outra pôsteres temáticos eram apresentados para os grupos. Em cada estação passavam grupos de 12 alunos. 5º Encontro: Gincana desportiva que aconteceu na quadra municipal. Conclusões Certamente, a experiência proporcionou o crescimento individual e da equipe como um todo. Houve um fortalecimento e uma grande aproximação da equipe a partir de um tema tão complexo e de difícil abordagem e que cotidianamente tem que ser trabalhado por nós. A diretora da escola já nos procurou falando sobre a satisfação dela com o projeto e solicitando que ele seja estendido para outras turmas. Iremos manter esse canal de comunicação como também com os outros parceiros acreditando na potência da intersetorialidade para o enfrentamento de situações complexas e no desenvolvimento da promoção da saúde. Palavras-chave (máximo cinco) Promoção da saúde. Prevenção de doenças. Uso de drogas. Ação intersetorial. Trabalho nº 66 ATENÇÃO BÁSICA NO CONTROLE DA MULTIRRESISTENTE: POTENCIALIDADES E DESAFIOS TUBERCULOSE Autores: Ballestero, J.G.A.; Grecco, R.; Moncaio, A.C.S.; Farias, A.S.; Palha, P.F. Instituição: Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – USP e-mail: [email protected] Resumo: A problemática da tuberculose (TB), grave problema de saúde pública, tornase ainda mais desafiadora com o surgimento da Tuberculose Multirresistente (TBMR). O controle da TBMR merece grande preocupação, visto sua gravidade ao doente e a necessidade de relação entre diferentes níveis de atenção: Centro de Referência (CR) geralmente do nível terciário e Atenção Básica (AB). Nesse sentido, a AB ocupa papel relevante no acompanhamento do tratamento, realizando o Tratamento Diretamente Observado (TDO) e no controle do comunicantes. Objetivo. Identificar e analisar potencialidades e limitações da AB no controle da TBMR a partir da ótica dos doentes. Métodos. Estudo analítico, transversal, de abordagem qualitativa, realizado no interior do Estado de São Paulo, contou com oito doentes em tratamento provenientes de diferentes municípios da Rede Regional de Atenção à Saúde 13 (RRAS 13). Os dados foram produzidos entre março e maio de 2012, por meio de entrevistas semiestruturadas registradas em gravador digital, posteriormente transcritas. A organização dos dados foi realizada com auxílio software Atlas. Ti versão 7.0 e interpretados sob o referencial teórico-metodológico da Análise do Discurso de matriz francesa. Resultados. A análise do material empírico possibilitou identificar dois eixos centrais, baseados nos relatos dos sujeitos: 1) Acompanhamento do tratamento e 2) Coordenação da Assistência. Sendo o primeiro eixo marcado pelas seguintes questões: TDO realizado de acordo com a estrutura e redes de serviços de cada município, por vezes sem centralidade nas necessidades dos doentes; flexibilização de condutas (com corresposabilização do doente e familiar) versus “engessamento” (posturas paternalistas); relação da família com os profissionais da AB, que pode ocorrer de forma harmoniosa ou não, a depender na maneira que esta é resolutiva. Enquanto o segundo eixo é marcado por: estrutura intramunicipal para a operacionalização do tratamento; relação com o CR tanto no que tange à troca de informações quanto à necessidade de transporte e continuidade do cuidado prejudicada, refletida na não utilização de precauções de isolamento no trajeto ao CR. Conclusões. Há necessidade de repensar a assistência ao doente de TBMR na RRAS 13, de modo a uniformização as ações desenvolvidas pela AB. Possibilitando, assim, melhor estruturação de uma rede de atenção coordenada e controle eficaz da doença. Palavras-chave (máximo cinco) Tuberculose Resistente a Múltiplos Medicamentos. Integração de Sistemas. Pessoal de Saúde. Trabalho nº 67 GRUPO HIPERDIA – POSSIBILIDADES E DESAFIOS EM UMA UNIDADE DE SAÚDE DA FAMÍLIA Brito, M.F.P.; Kawata, L.S.; Iwamoto, M.A. e-mail: [email protected] Instituição: Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto – SP, Centro Universitário Barão de Mauá Introdução: O número de pacientes portadores de hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tende a aumentar nos próximos anos, não somente devido ao envelhecimento da população e à crescente urbanização, mas, sobretudo, pelo estilo de vida pouco saudável. Objetivo: Relatar possibilidades e desafios dos encontros de grupo de hipertensos e diabéticos realizados em uma Unidade de Saúde da Família USF do Distrito Norte de Ribeirão Preto. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de realização do grupo HIPERDIA com utilização de metodologia ativa como forma de desenvolvimento das atividades propostas. Resultados e Discussão: Os encontros, iniciados em março de 2012 e com periodicidade mensal, são organizados pelos alunos de graduação em Enfermagem do Centro Universitário Barão de Mauá em estágio de saúde coletiva nesta unidade com colaboração da equipe. Nestes encontros temos uma média de 25 usuários presentes, além da equipe (agentes comunitários de saúde, enfermeiro e auxiliares de enfermagem). O perfil epidemiológico dos indivíduos que participam caracteriza-se pelo predomínio do sexo feminino e idosos. Os encontros têm possibilitado educação em saúde (realizada utilizando diversas metodologias: exposição dialogada, teatros, exercícios físicos, dinâmicas), monitoramento de pressão arterial, glicemia e antropometria, vínculo, convivência e lazer. O tratamento do DM e da HAS inclui orientação e educação em saúde, modificações no estilo de vida e, se necessário, o uso de medicamentos. Os desafios do grupo HIPERDIA envolvem a participação efetiva da equipe para desenvolvimentos dos encontros nos períodos em que a universidade não esteja presente na USF. Conclusão: A experiência vivenciada nestes encontros tem contribuído tanto para os alunos de graduação quanto para os usuários, sendo reconhecida a importância deste trabalho pela população com congratulações na Câmara Municipal de Ribeirão Preto em 01/10/2013. A educação em saúde é imprescindível, pois não é possível o controle adequado da glicemia e da pressão arterial se os usuários não forem instruídos sobre os princípios em que se fundamentam o tratamento e a prevenção. Além disso, o espaço de convivência e o vínculo possibilitam a participação ativa do indivíduo que se constitui em solução eficaz no controle das doenças e na prevenção de complicações. Palavras-chave (máximo cinco) Educação em saúde, hipertensão, diabetes, atenção primária à saúde. Trabalho nº 68 ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE EM HANSENÍASE EM UMA UBDS Autores: Miamoto, C.S.; Passeri, I.A.G.; Cunha, V.F.; Silva Junior, D.B.; Rosa, D.J.F.; Frade, M.A.C. Instituição: Centro de Saúde Escola – FMRP USP e-mail:[email protected] Resumo: INTRODUÇÃO: Hanseníase é uma doença crônica infecciosa, ainda prevalente no Brasil (1,51 casos/10000 habitantes). Ribeirão Preto tem sido considerado não endêmico há mais de cinco anos com prevalência média de 0,6/1000 habitantes, apresentando mudança importante no ano de 2012 com prevalência de 1,12/10000 habitantes, muito provavelmente relacionada à diversidade de ações de busca ativa. O trabalho busca demonstrar os resultados obtidos com a implementação de instrumentos de apoio a assistência ao portador de hanseníase, como fluxo de entrada do paciente ao ambulatório, sistematização da assistência de enfermagem, monitoramento da medicação, guias de contra referência, busca ativa dos comunicantes e grupos de apoio em parceria com o MORHAN em seguimento no Ambulatório de Hanseníase da Dermatologia do Centro de Saúde Escola da FMRP-USP. RESULTADOS: O estudo foi realizado a partir dos dados das planilhasde monitoramento, de dezembro de 2011 á setembro de 2013. Foram atendidos pelo enfermeiro, 73 pacientes com suspeita de hanseníase, encaminhados: pelas UBS/NSF, pelos médicos da equipe de dermatologia por busca ativa de comunicantes e/ou vindos por demanda espontânea. Foram descartados como hanseníase pela equipe médica12% (9), 88% (64) deram seguimento à investigação médica sendo, 62% (40) foram diagnosticados com a doença e 38% (24) aguardam exames complementares até o momento. Quanto a idade, 10%(2) são menores que 15 anos, 12,5% (5) dos 15 aos 25 anos; dos 25 aos 55 anos 40% (16) e 42,5% (17) são maiores que 55 anos. Dos 40 pacientes diagnosticados com hanseníase foram classificados segundo R&J como hanseníase Dimorfa 77,5%(31), Virchoviana 7,5%(3), Neural l7,5%(3), Dimorfatuberculóide 5%(2), indeterminada 2,5% (1), sendo que 25% (10) já estão de alta médica e 75% (30) estão em tratamento. Dos 10 que estão de alta, 60% (6) fizeram a prevenção de incapacidade (PI) no começo e no final do tratamento, 20% (2) realizam somente no inicio e 20% (2) não realizaram PI. Dos 30 pacientes que estão em tratamento, 80% (24) realizam o PI de inicio. Desses 24, 66,6% (16) apresentaram grau I, 16,7% (4) grau II e 16,7% (4)grau zero,20%(6), aguardam para realizar o PI. Das UBS de referência: 27,5% (11) Ipiranga; 12,5% (5) da Vila Recreio; 10% (4)Vila Albertina, 5% (2) CSE Sumarezinho, 5% (2)Presidente Dutra; 5% (2) Dom Mielle; 5% (2) USF Portal do Alto e as demais UBS com 2,5% (1) como Vila Tibério, Jardim Paiva, Marincek, Quintino 1, Simioni, NSF II, III e V, USF Maria Casa Grande, USF Eugenio Mendes Lopes, USF Jardim Zara e USF Geraldo de Carvalho. Do total de 151 comunicantes cadastrados, 38%(57) não foram avaliados e 62%(94) foram avaliados pela enfermagem e encaminhados para atendimento dermatológico de rotina e/ou mutirão (maio/2013). Dos 94 avaliados, 16%(15) tiveram o diagnóstico confirmado para hanseníase. CONCLUSÃO: O estudo mostrou a importância da ampliação das formas de entrada do paciente suspeito de hanseníase na unidade de saúde,assim como a importância da busca ativa dos comunicantes,implicando na necessidade de readequar a gestão do serviço e instrumentalizar as ações desenvolvidas para qualificar o atendimento. REFERENCIA: BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 3.125, de 07 de outubro de 2010. Aprova as Diretrizes para Vigilância, Atenção e Controle da hanseníase. Atenção a saúde do adulto: Hanseníase – Minas Gerais. Secretária de Estado de Saúde. Atenção a saúde do adulto: hanseníase. Belo Horizonte: SAS/MG, 2006. 62p. Palavras-chave (máximo cinco) Hanseníase; Propostas de Serviço; Atenção Básica Trabalho nº 69 BUSCA ATIVA DE MULHERES PARA PREVENÇÃO CONTRA O CANCER DE MAMA E COLO DE UTERO Autores: LUCENA, FMM Co- autores: RIBEIRO, J.F. e OLIVEIRA, F.F. Instituição: PSF “Accácio de Oliveira Nunes” – Monte Alto – SP; (R: Jacir Germano Garbim, nº. 41; Jardim Bela vista). e-mail: [email protected] Resumo: O Câncer de mama é o mais incidente na população feminina mundial e brasileira, as políticas publicam nessa área vem sendo desenvolvidas no Brasil desde os meados dos anos 80 e foram impulsionadas pelo Programa Integral Saúde da Mulher o controle do câncer de mama foi reafirmado como prioridades no plano de fortalecimento da rede de prevenção diagnostica, e tratamento do câncer. Conhecido internacionalmente por Outubro Rosa neste mês todas as mulheres entre 40 a 69 anos de idade são estimuladas a fazer o exame mamografico para prevenção do câncer de mama. Na cidade de Barretos onde é encaminhado inúmeras pacientes para o tratamento este mês de cor rosa já faz parte do calendário Municipal e Oficial da cidade, um grande reconhecimento para o Instituto de Prevenção Ivete Sangalo do Hospital de Câncer, em nosso município estamos reformulando nossas estratégias de acordo com nossa estrutura e demanda através das USFs. Palavras-chave (máximo cinco) Prevenção, câncer de mama e colo de útero Trabalho nº 70 Capacitação de Agentes Comunitários de Saúde como instrumento para reestruturação das equipes de Saúde da Família no município de Pontal - SP. PEREIRA, WP; BRAGA, AF; SIMÕES, APM; MILUZZI, CL e-mail: [email protected] INTRODUÇÃO – Sendo o responsável por estabelecer o vínculo entre as famílias e a unidade de saúde, por monitorar as condições de saúde da comunidade e do meio em que ela vive (a microárea) e outras inúmeras funções vitais para o ideal funcionamento da equipe de Saúde da Família, o Agente Comunitário de Saúde é um profissional de importância ímpar na atenção básica. Vários desafios ainda são encontrados por este profissional durante o desenvolvimento de seu trabalho, seja no trabalho com sua comunidade o qual assiste, seja no trabalho interdisciplinar com a equipe de Saúde da Família. OBJETIVO - Este trabalho tem como objetivo discutir e propor temas de importância para a capacitação dos agentes comunitários de saúde a partir de uma avaliação in loco das equipes da estratégia Saúde da Família. METODOLOGIA – Foram colhidas informações subjetivas sobre as principais dificuldades encontradas pelos Agentes Comunitários de Saúde para o cumprimento de suas principais metas de trabalho: número de visitas domiciliares, número de famílias acompanhadas, preenchimento de relatórios e dos instrumentos do SIAB. Para isto, foram entrevistados os responsáveis pela gestão municipal de saúde (secretário e municipal de saúde e a coordenação da atenção básica) e os enfermeiros responsáveis das 06 USFs de Pontal – SP. Á partir das informações colhidas, foi realizado o cronograma de módulos para a realização de curso de formação continuada para qualificação profissional, abordando os seguintes temas: 1) Conceitos de SUS e políticas de saúde pública no Brasil; 2) Capacitação para o preenchimento das fichas do SIAB e E-SUS; 3) Níveis de atenção à saúde e as características do trabalho interdisciplinar na Estratégia Saúde da Família; 4) Patologias sensíveis a atenção básica: Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes, Obesidade, Hanseníase e Tuberculose; 5) Patologias sensíveis a atenção básica: Lombalgia e postura, Efeitos deletérios do envelhecimento, Álcool e drogas; 6) Considerações finais e apresentação de trabalho de conclusão do curso. RESULTADOS – O processo de capacitação ainda está em andamento porém, com este trabalho, já foi possível identificar o quanto o agente comunitário é carente de informações relativas ao trabalho que realiza no dia a dia. Foi verificado também maior comprometimento ao trabalho quando percebido o aumento em sua produção e ao alcance das metas propostas pela gestão. Além de dados, a resolução de conflitos e a troca de conhecimentos e experiências realizado entre os enfermeiros e entre os próprios agentes comunitários de saúde se fez importante para que o agente encontrasse um maior sentido e motivação para o desenvolvimento de seu trabalho. CONCLUSÃO – Por se tratar de um profissional da área da saúde em atuação e não com formação, o Agente Comunitário de Saúde apresenta em sua maioria uma grande desmotivação e falta de comprometimento com o trabalho, principalmente devido ao fato de ter que desempenhar uma função onde muita das vezes o mesmo não conhece o ‘por que’ e nem o ‘para que’ é necessário. Capacitar este profissional baseando-se em suas necessidades e dificuldades próprias, indo além do foco da humanização, levando à estes orientações técnicas pertinentes a sua atuação, motiva e qualifica o trabalho de toda equipe de saúde. Palavras- Agente Comunitário de Saúde; Capacitação, Pontal - SP, Estratégia chave Saúde da Família. Trabalho nº 71 A ATENÇÃO BÁSICA NO CONTESTO DO MOVIMENTO SEM TERRA: AÇÕES DE PROMOÇÃO DA SAÚDE DA MULHER. Autores: GERMANO, ESS1; CARLETTI, MQ²; JESUS, LC³; SILVA JÚNIOR, JR4; SILVA, FS5. INSTITUIÇÃO: Centro de Saúde Escola III, Serrana, São Paulo. Email: [email protected] ¹ – Enfermeira do Centro de Saúde III. ² - Enfermeira Coordenadora da Atenção Básica do Município de Serrana-SP. Mestre em Saúde Pública. 3 – Enfermeira da Estratégia de Saúde da Família Jardim do Alto. Mestre em Ciências com área de concentração em Enfermagem Psiquiátrica. 4 – Enfermeiro da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde jardim dom Pedro I. Pós graduando em gestão em enfermagem. 5 – Enfermeira da Estratégia de Agentes Comunitários de Saúde Jardim do Alto. Introdução: De acordo com o ministério da saúde, muitas mulheres não conhecem todos os métodos anticoncepcionais e/ou se mostram insatisfeitas com o método escolhido e o interrompem no primeiro ano de uso. Além disso, determinados métodos como o preservativo masculino e o feminino tem um papel muito importante na prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Sabe-se que as pessoas que fazem parte de acampamentos vivem, em sua maioria, em situação de precariedade e marginalizadas em relação ao acesso à educação e à saúde, ficando em uma situação grave de vulnerabilidade. Objetivos: Realizar atividades educativas para criar oportunidades de aproximação e esclarecimento com os moradores de um acampamento do Movimento Sem Terra para melhorar a qualidade de saúde desta população frente às condições sociais e sanitárias encontradas no local. Metodologia: Foi realizada previamente uma avaliação diagnóstica juntamente com os moradores do assentamento, suas principais necessidades de saúde e outras solicitações. Foi elaborado um plano de ação baseado em 3 momentos: Hipertensão e Diabetes, Saúde da Mulher e Saúde da Criança, sendo que neste trabalho o foco da atividade foi fornecer informações e esclarecer dúvidas com relação à saúde da mulher. Resultados: Muitas mulheres apresentaram dúvidas em relação aos métodos anticoncepcionais como a tabelinha, o dispositivo intrauterino (DIU), o preservativo masculino e o feminino e a laqueadura, seus métodos de utilização e sua efetividade. Também surgiram dúvidas com relação às doenças sexualmente transmissíveis como o HIV/AIDS e a hepatite C. Além do esclarecimento das dúvidas levantadas, foram fornecidas outras informações relevantes sobre outros métodos contraceptivos, o câncer de mama, o câncer de colo de útero e a necessidade de realizar acompanhamento com um ginecologista, sendo encaminhadas a uma unidade de saúde as mulheres que relataram essa necessidade. Conclusão: Apesar de esta atividade ter sido realizada de forma pontual, acreditamos ter contribuído para aproximar a população ao acesso à saúde e melhorado o conhecimento das mulheres em relação aos métodos contraceptivos e a prevenção aos agravos à saúde da mulher. Trabalho nº 72 SECRETARIA DA SAÚDE – BARRINHA Núcleo de Educação Permanente PREVENÇÃO CÂNCER DE MAMA E CÂNCER DO COLO DO ÚTERO Taísa Carla Fuzatto Priscila Okano do Nascimento BARRINHA 2013 INTRODUÇÃO O câncer é considerado um importante problema de saúde pública. Devido a isso, surgiu a necessidade de controlar a incidência e o aumento elevado desta doença no Brasil com políticas públicas de saúde criadas para todas as diversidades. Dentro deste contexto no ano de 2003 foi criado o PAISM (Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher), sendo lançada pelo ministério da saúde em maio de 2004 contando com os princípios e diretrizes do SUS (Sistema Único de Saúde).(1) Na nossa atualidade, o câncer de mama e do colo do útero tornaram-se muito comuns, efetuando assim um grande fator na morbidade e mortalidade de mulheres brasileiras. (2) Por ser um problema de saúde pública, é uma patologia que merece de fato uma atenção redobrada dos profissionais de saúde, em especial da Enfermagem e da Psicologia, pois são os profissionais da Enfermagem que podem auxiliar em ações de promoção, prevenção e detecção precoce da doença. Como a doença pode afetar em grande instância o psicológico da pessoa, o profissional psicólogo tem a habilidade técnica de elaborar uma maneira para que a pessoa aceite e inicie o tratamento precocemente para evitar o óbito, mas caso ele aconteça, fazer com que a família esteja preparada para a aceitação deste momento. Para isso é importante que estes profissionais trabalhem em equipe, visando à humanização na assistência, para que o doente de câncer possa vencer todas as etapas da doença contando com o apoio da família e da equipe de saúde em geral, pois é comprovado que quanto mais cedo se descobre e se inicia o tratamento maior a chance de cura. Acreditamos, portanto que investir em ações educativas juntamente com a comunidade, para esclarecer dúvidas e mostrar a realidade, possa contribuir e chamar a atenção dessas mulheres sobre a importância da prevenção, ou seja, mostrar quais são os fatores contribuintes para a doença, como ela é desenvolvida e a importância de realizar o exame preventivo e a coleta de citologia anualmente. No caso do colo do útero, lembrar sempre de agendar consulta com ginecologista e profissional enfermeiro caso suspeite ou tenha dúvida de como realizar os exames preventivos e o auto-exame. OBJETIVO Conscientizar as mulheres que freqüentam as unidades básicas de saúde do município de Barrinha, sobre a importância da prevenção no início da doença, pois a estimativa de cura é de 100%. METODOLOGIA PÚBLICO ALVO Mulheres que iniciaram a atividade sexual, principalmente as de faixa etária dos 25 aos 59 anos. Duração da Atividade A atividade será realizada no dia 19 de outubro de 2013, terá início às 8 horas e será finalizada às 17 horas do mesmo dia. Material utilizado Banner Cartazes Folders Desenvolvimento da Atividade Será realizada uma palestra, com vídeo interativo, cujo tema será câncer de mama, assim como também será demonstrado em um manequim como realizar o autoexame das mamas e como é feita a coleta de citologia. Após, realizaremos uma interação entre mulheres onde contamos com a presença das alunas da escola da família do município, que irão realizar serviços de maquiagem, manicure e cabeleireiro. Em suma, será um dia especial para mulheres com mulheres. No dia as enfermeiras das unidades irão coletar citologia, após, cada mulher receberá um brinde de agradecimento. RESULTADOS ESPERADOS Com essa atividade, esperamos conscientizar o público feminino sobre a importância do auto-exame, assim como também da coleta de citologia, e das visitas anuais ao ginecologista, principalmente para as jovens que iniciaram a atividade sexual precocemente. CONCLUSÃO Esperamos que este projeto desperte o conhecimento e a curiosidade para que a procura dos serviços de saúde aumente em relação ao tema, pois conforme dados do ministério da saúde tanto o câncer de mama quanto o de colo de útero são os que mais causam óbito na população feminina. Com isso esperamos que dúvidas sejam esclarecidas e que possamos proporcionar a este público uma melhor qualidade de vida, levando informação e conteúdo sobre os temas propostos. Pretendemos dar continuidade ao projeto, com assuntos que condizem com a realidade de vida não somente das mulheres, mas também da população em geral, tal como saúde do homem, da criança, do adolescente e do idoso.