Guia do Professor Vídeo Os Curiosos - Mecânica 1 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT Ficha de Catalogação Tema: Mecânica. Tempo de duração do vídeo: aprox. 10 minutos. Tempo sugerido/previsto para utilização do vídeo: 1 aula de 50 minutos. Pré-requisitos: Equações e funções de primeiro grau; Noções de trabalho, força e deslocamento; Leis de Newton. Objetivos da atividade: Problematizar situações do cotidiano para a melhor compreensão sobre energia mecânica; Conhecer diferentes formas de energia; Compreender a conservação da energia mecânica. Introdução Caro professor, este vídeo foi desenvolvido visando discutir e problematizar, com os alunos do Ensino Médio, o tema Energia Mecânica. O conceito de energia é fácil de ser ensinado, pode ser resumido em três ou quatro pequenas fórmulas fáceis de serem decoradas. Mas será que esse conceito é fácil de ser assimilado pelos alunos? Porque para nós, professores, parece ser tão simples... 2 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT Uma das principais dificuldades no processo de ensino e aprendizagem do conceito de energia são as interpretações dos estudantes, frequentemente baseadas em concepções do senso comum. O que é energia? Como é produzida? Como é armazenada? Pode ser transformada e/ou conservada? Alguns alunos, por exemplo, podem associar energia com a velocidade desenvolvida por carros de corrida ou com o combustível utilizado por esses carros, não havendo, portanto, distinção entre formas ou fontes de energia. Outro exemplo, a associação de energia com eletricidade, onde muitos alunos dizem “a energia que corre nos fios” não havendo, portanto, uma correta distinção entre energia e corrente elétrica. Outros ainda consideram a energia como uma substância que pode ser vista, manuseada e guardada. Essas associações errôneas advêm, principalmente, do uso do termo energia no cotidiano com um significado diferente do termo energia utilizado no domínio científico. Essa proximidade com o dia-a-dia do aluno pode propiciar o desenvolvimento de conceitos prévios, que nem sempre correspondem aos conceitos científicos relacionados, e que muitas vezes são difíceis de serem superados na sala de aula. Atividades em grupos, discussões, experimentos e exemplos do dia-dia são caminhos que podem facilitar a assimilação do conceito de energia. De maneira geral, a definição de energia não é algo trivial, porém, é imprescindível aos alunos conhecer as formas de energia, como são produzidas, armazenadas e principalmente sua conservação. a) Energia Apesar de não se restringir a isso, a energia pode ser entendida como a capacidade de realizar trabalho, a capacidade de colocar as coisas em movimento, e o movimento é algo fundamental no dia-a-dia do aluno. b) Formas de energia Podemos encontrar várias formas de energia, dos quais se destacam duas categorias associadas ao movimento: energia potencial (energia de posição) e energia cinética (energia do movimento), que somadas nos dão a energia mecânica. Na categoria geral de energias do tipo potencial estão as energias que representam um potencial de interação, armazenado por uma determinada posição relativa. Estas energias podem ser libertadas e convertidas em outras formas de energia, alterando o estado do sistema. Dentro desta categoria encontramos: 3 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT Energia gravitacional; Energia elástica; Energia eletrostática; Energia térmica; Energia química. Na categoria geral de energias do tipo cinético estão todas as energias relacionadas com um estado de movimento. Estas energias estão associadas a uma velocidade e, naturalmente, também podem ser convertidas em outras formas de energia. Fazem parte desta categoria: Energia cinética do movimento; Energia do som; Energia elétrica; Energia térmica; Energia da radiação. Pode-se perguntar por que a Energia Térmica surge tanto na lista das energias tipo potencial como cinética? Isto se deve ao fato da energia térmica estar associada com a estrutura interna das diferentes substâncias. A temperatura é associada ao estado de vibração das moléculas ou átomo que constituem o material e é responsável pela passagem de calor (energia) do corpo aquecido ao corpo frio. Por outro lado a distribuição espacial do átomo é função da energia potencial decorrente das distâncias entre eles e varia com o inverso das distâncias interatômicas. Essa energia potencial está armazenada no corpo e pode ser liberada e produzir trabalho. Existem outras classificações de formas de energia, como por exemplo, as energias obtidas a partir de combustíveis fósseis e as energias renováveis ou alternativas, que compreendem as formas de energia com um período de vida muito grande (muito maior que o das energias convencionais), ou com um período de renovação muito pequeno, perto da ordem de grandeza do período de utilização, ou seja, formas de energia que sejam alternativas às energias convencionais. 4 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT c) Conservação Em Física, a lei ou princípio da conservação de energia estabelece que a quantidade total de energia em um sistema isolado permanece constante. Uma consequência dessa lei é que energia não pode ser criada nem destruída: a energia pode apenas transformar-se. Por exemplo, na combustão da gasolina dentro de um motor, a explosão parte da energia potencial associada às ligações químicas dos reagentes e transforma-se em energia térmica, esta diretamente associada à energia cinética das partículas dos produtos e à temperatura do sistema (que se elevam de forma substancial). Pelo princípio da conservação da energia, a energia interna do sistema imediatamente antes da explosão é, entretanto, igual à energia interna imediatamente após a explosão. Outro exemplo de conservação é o movimento de queda livre, onde a energia potencial é transformada em energia cinética, exemplo esse que será tratado durante a apresentação do vídeo. Dicas para utilização do vídeo Os vídeos do projeto “Acessa Física” foram desenvolvidos pensando em problematizar situações físicas presentes no cotidiano dos alunos. Em cada episódio, alguns jovens curiosos resolvem problemas e/ou vivenciam situações inusitadas e curiosas, instigadas inicialmente por um professor de Física. Todas as mídias têm por objetivo ser um meio de comunicação integrador e motivador para os alunos. No entanto, a maneira como você, professor, irá utilizá-lo pode variar. O vídeo pode ser motivador – Nesse caso o professor poderá utilizá-lo antes da discussão e explicação do tema do vídeo. As tramas podem ser utilizadas para introduzir um novo assunto, já que objetivam despertar a curiosidade e motivação para o tema a ser discutido. Ou, o vídeo pode ser demonstrativo – Nesse caso deverá ser utilizado após a discussão e explicação do tema do vídeo. O professor pode optar em abordar e explicar a temática em questão antes de sua utilização, e assim a mídia ajudará a mostrar e levantar novas questões referentes às explicações e discussões já vividas em sala. Há também a possibilidade do vídeo ser utilizado como suporte de ensino – Nesse caso pode ser usado durante a explicação do professor, não antes ou 5 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT depois. As tramas podem ser utilizadas para responder questões, assim como para levantar outras. Todos os vídeos têm duração de aproximadamente 10 minutos, mas é importante que o professor se prepare e planeje suas aulas da melhor maneira visando cumprir os seus objetivos específicos de ensino, levando em consideração o tempo previsto para execução da atividade e discussão da temática. É importante destacar também, que cada turma reage de uma maneira frente à exibição dos vídeos, o guia do professor traz algumas sugestões de como utilizar e também se preparar para a aplicação da peça, dá subsídios para questões prévias e desafios interessantes para que essa atividade atenda o propósito para a qual você, professor, planejou. Leia atentamente o guia a seguir, assista ao vídeo proposto e boa atividade a todos! Sinopse Essa atividade irá abordar conceitos de Energia Mecânica. A contextualização dessa temática ocorrerá mediante uma atividade proposta a duas equipes de estudantes. Os curiosos estudantes foram convidados a conhecer, pesquisar e trabalhar por um dia em um parque de diversões. Os estudantes foram divididos em duas equipes, a equipe azul ficou responsável por observar como a energia mecânica atua no funcionamento da Montanha Russa Montezum. A equipe vermelha ficou responsável por descobrir como as forças trabalham no percurso do looping Katapul. Os estudantes contaram ainda com o apoio de dois engenheiros do parque, para os ajudarem em sua divertida tarefa. Ao longo do vídeo, serão discutidas as formas e fontes de energia dos brinquedos, além das transformações e conservações de energia que envolvem essas atrações. 6 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT Preparação Antes da exibição do vídeo, sugerimos ao professor que: Assista ao vídeo antes para conhecê-lo – É importante que o professor assista atentamente o material, atente-se as questões e situações levantadas, cheque a qualidade da cópia e o deixe preparado no ponto exato para a exibição. Conforme sugerimos na introdução desse guia, o professor, sem antecipar as situações do vídeo, pode instigar os alunos a pensarem sobre o tema da atividade com alguns questionamentos, como por exemplo: Vocês já foram a um parque de diversão? Qual brinquedo vocês mais gostaram? Como funciona uma montanha russa? Por que os carrinhos descem tão rápido? Por que o carrinho e os passageiros não caem durante o looping? Outra possibilidade é somente informar aos alunos do que trata o vídeo e pedir que eles apresentem ideias e hipóteses sobre aquilo a que irão assistir. Estas informações podem ser anotadas coletivamente ou individualmente pelos alunos em um exercício de reflexão sobre “o que eu sei”. Nessa atividade, os alunos poderão escrever o que sabem sobre o tema a ser abordado. Durante a atividade Atente-se para as cenas mais importantes e anote-as para uma posterior discussão. É importante também observar as reações do grupo: como eles reagem à exibição do vídeo. Se necessário, pause a exibição do vídeo para esclarecer e discutir a(s) passagem(s) que julgar interessante(s). Equipe azul (Energia mecânica) A montanha russa que foi visitada pelos integrantes da equipe azul tem seu funcionamento baseado em transformações e conservação de energia. Primeiramente, o carrinho é elevado a uma determinada altura, ao subir está aumentando sua energia potencial gravitacional. Após chegar ao ponto mais 7 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT alto do seu percurso (energia potencial máxima) começa uma veloz descida pelos trilhos da montanha russa, nesse momento, quando o carrinho está aumentando sua velocidade, está ocorrendo uma transformação de energia potencial gravitacional em energia cinética. Ao chegar ao ponto mais baixo do percurso podemos dizer que o carrinho transformou toda sua energia potencial gravitacional em energia cinética, momento esse em que o carrinho desenvolve sua maior velocidade. Energia potencial gravitacional Ep = m . g . h Energia Cinética Ec = ½ m . v2 Energia Mecânica = Ep + Ec Onde m é a massa do carrinho, g é a gravidade do local, h é a altura em que se encontra o carrinho e v é a velocidade do carrinho naquele momento. Ao passar do ponto mais alto do trajeto para o ponto mais baixo, dizemos que toda energia potencial gravitacional foi transformada em energia cinética; Ep → Ec Quando o carrinho atinge o ponto mais baixo, dizemos que ele possui energia cinética máxima (velocidade máxima). Quando surge uma nova subida em seu trajeto, ocorre o processo inverso, agora parte da energia cinética é transformada em energia potencial gravitacional suficiente para o carrinho adquirir uma nova altura. Esse sobe e desce (energia cinética transformando-se em energia potencial gravitacional e vice-versa) é o princípio de funcionamento de grande parte das montanhas russas atuais. De maneira geral, podemos dizer que a energia mecânica (Ep + Ec) se conserva durante todo o trajeto. Mas se isso fosse verdade, o carrinho não deveria ficar se movendo eternamente? Sim, se toda energia cinética se transformasse em potencial gravitacional durante o trajeto. Porém, na prática isso não ocorre, durante o trajeto do carrinho, parte da energia inicial é transformada em energia térmica (aquecimento dos trilhos), energia sonora (barulho dos carrinhos sobre os trilhos), uma parte é perdida durante a frenagem dos carrinhos no final do percurso e outra parte (em algumas montanhas russas mais modernas) é armazenada em grandes baterias elétricas. Em resumo, durante as transformações, parte da energia acaba sendo dissipada e/ou “perdida” para o meio. 8 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT Porém, como recuperar essa energia? Como fornecer energia para que o carrinho recomece seu movimento? Nesse momento entram em ação motores elétricos, que através de longas corrente elevam o carrinho novamente ao ponto mais alto do percurso, para que ele possa recomeçar suas transformações energéticas (subidas e descida). A figura 2 resume a conservação da energia mecânica em um trecho da montanha russa. No ponto mais alto (A) o valor da energia mecânica é obtido através da soma de Ep + Ec. Ao longo do percurso, a energia mecânica se conserva tanto nos pontos intermediários (B e D) quanto na parte mais baixa (C). A energia mecânica se conserva, o que varia e/ou se transforma são as 9 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT energias potencial gravitacional e cinética. Epa + Eca = Ema Epb + Ecb = Emb = = Epc + Ecc Emc = = Epd + Ecd Emd Equipe vermelha (Força centrípeta) O looping Katapul que foi visitado pela equipe vermelha possui algumas similaridades com a montanha russa, porém o fenômeno a ser estudado nessa atração é a força centrípeta, que surge durante o movimento circular do looping. O carrinho é acelerado com auxílio de um conjunto de contrapesos. Após atingir certa velocidade, o carrinho percorre um looping, sobe até certa altura, desce e repete o looping em sentido contrário, terminando seu percurso. A semelhança com a montanha russa está no fato de que a energia cinética na saída do looping é transformada em energia potencial gravitacional durante a subida, após atingir uma altura máxima o carrinho volta a descer, transformando a sua energia potencial gravitacional em energia cinética necessária para completar novamente o looping. Conforme a figura 3, nesse momento foi possível aos curiosos estudantes observarem novamente a conservação de energia mecânica. E as forças que atuam sobre o carrinho? Quais eram antes e durante o looping? Antes de entrar no looping, desprezando-se o atrito do trilho e o arraste do ar, as forças que atuam sobre o carrinho são o Peso e a Normal (que por terem mesma intensidade e sentidos contrários se anulam), como mostra a figura 4. 10 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT Ao entrar em um movimento circular surge uma aceleração na direção do centro da circunferência (looping). Essa aceleração é chamada centrípeta, e é responsável pela mudança da direção do carrinho. Essa aceleração, professor, não pode ser confundida com a aceleração escalar, responsável pela mudança da velocidade. Aceleração centrípeta Acp = v2 / R Força centrípeta Fcp = m . acp Onde m é a massa do carrinho, v é a velocidade e R é o raio da circunferência (looping). No ponto mais alto do looping as forças que atuam sobre o carrinho são a Peso e a Normal, porém agora possuem mesma direção e sentido. A força resultante (soma vetorial de P + N) é igual a resultante Força centrípeta, assim: P + N = Fcp m . g + N = m . v2 / R A força Peso é constante, porém a componente Normal está relacionada com a velocidade do carrinho. Quanto maior a velocidade do carrinho, devido à inércia, maior a força que ele faz sobre os trilhos, consequentemente, maior será o valor da força normal. Supondo que a velocidade seja reduzida, devido à inércia, menor será o valor da força Normal, assim a velocidade pode ser reduzida até um valor crítico (mínimo), onde a força Normal estará muito próxima de zero (tendendo a zero), momento em que o carrinho começaria a perder contato com o trilho. m . g + N = m . v2 / R g = v2 / R (velocidade mínima para o looping) v = √ g / R 11 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT Para finalizar, professor, fica uma sugestão para futuras discussões. A mínima velocidade para que o carrinho possa percorrer todo o looping é a mesma velocidade do carrinho fora do looping (fora do movimento circular)? Não, pois ao entrar no looping e subir uma altura de 2R, parte da energia cinética é convertida em energia potencial gravitacional. Olha a conservação de energia mecânica novamente ai! Mas qual a diferença entre essas velocidades? (Antes do looping) Epa + Eca m . g . h + m . vi 2 / 2 (no ponto mais alto do looping) = Epb + Ecb m . g . h + m . vf2 / 2 = vi2 / 2 = g . 2R + vf2 / 2 vi2 = g .4R + vf2 vi2 - vf2 = g .4R Depois da atividade Depois da exibição do vídeo, professor, você pode rever as cenas mais importantes ou que considerar de difícil compreensão, ou, ainda, se 12 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT necessário, exibi-lo uma segunda vez, chamando a atenção para determinadas cenas, diálogos e situações. É importante que o grupo (professor e alunos) desenvolva uma conversa sobre o vídeo, destacando questões, dúvidas, e comentários sobre a mídia. Pode-se também resgatar a dinâmica em que os alunos refletem e escrevem sobre “o que aprenderam”, ou seja, eles escreverão sobre algo novo que tenham aprendido com o vídeo. Podem ainda trocar suas anotações com os colegas. Com objetivo de aprofundar as discussões algumas perguntas e/ou explicações podem ser feitas. Avaliação Avalie o efeito do segmento apresentado. Você pode perguntar aos seus alunos o que eles aprenderam, se o vídeo lhes forneceu ideias claras, se ficaram dúvidas ou ainda se eles gostariam de assistir outros vídeos sobre a temática. Sugerimos como possibilidade de avaliação um momento em que os alunos opinem e comentem a atividade, solicitando aos alunos que relatem e discutam o vídeo vivenciado em sala de aula: 1. Como eles narrariam e resumiriam o vídeo e as discussões desenvolvidas em sala de aula para os alunos que faltaram? 2. Que outras questões eles fariam sobre o assunto trabalhado? 3. Quais outras informações gostariam de ter? 4. Pesquisas entre os alunos sobre as demais questões e informações solicitadas seguidas de apresentações por eles. 13 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT Atividades complementares Áudio do Projeto Acessa Física “Energia” – Programa Energia. Áudio do Projeto Acessa Física “Forças e Movimentos” – Força Centrípeta. Experimento do Projeto Acessa Física Energia - "Transformações de Energia". Experimento do Projeto Acessa Física Vetores - "Introdução ao Estudo de Grandezas Vetoriais". Vídeo do Projeto Acessa Física “Energia” - Os Curiosos – Energia. Vídeo do Projeto Acessa Física “Forças e Movimentos” - Os Curiosos - Forças e Movimentos. Vídeo do Projeto Acessa Física “Grandezas” - Os Curiosos – Grandezas. Vídeo do Projeto Acessa Física ”Leis de Conservação de Energia” - Os Curiosos - Leis de Conservação de Energia. Software do Projeto Acessa Física Leis de Conservação de Energia Conservação de Energia. Para saber mais GASPAR, A. Física Volume Único, 1°Edição – São Paulo: Ed. Ática, 2008. ALVARENGA, M. Curso de Física. Vol. 1. São Paulo: Scipione, 2006. GREF - Grupo de Reelaboração do Ensino de Física. Leituras de Física 3. São Paulo: IFUSP, 1996. DANTE, L.R. Matemática. Volume Único. São Paulo: Ática, 2008. GIOVANNI, J. R., BONJORNO, J. R. Matemática Completa. São Paulo: FTD, 2005. http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvii/sys/resumos/T0464-1.pdf 14 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT Esse artigo propõe a elaboração de um seminário sobre geração de energia elétrica e suas implicações sociais, econômicas e ambientais, para alunos do Ensino Médio, a partir de uma abordagem em Ciência, Tecnologia e Sociedade – C.T.S. http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/mec28.htm A ideia do experimento é mostrar que, quanto maior a energia potencial gravitacional no início do movimento de queda de um objeto, maior será sua energia cinética ao final da queda. A quantidade de energia cinética poderá ser avaliada através de um mecanismo de frenagem do movimento do objeto em queda. http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/mec31.htm A ideia do experimento é mostrar que, devido à conservação da energia mecânica, quanto maior a energia potencial gravitacional no início do movimento de queda, não forçada, de um objeto, maior será sua energia cinética na parte mais baixa de sua trajetória. Esta quantidade de energia poderá ser aferida através de um mecanismo de transferência do movimento do objeto. http://jersey.uoregon.edu/vlab/PotentialEnergy/index.html Esta simulação pode verificar que quando um corpo cai de uma determinada altura e na ausência de forças não conservativas, toda a energia potencial gravitacional transforma-se em energia cinética. http://www.walter-fendt.de/ph14br/carousel_br.htm Esta simulação mostra os efeitos da força centrípeta sobre massas penduradas por fios durante um movimento circular. http://www2.fc.unesp.br/experimentosdefisica/mec16.htm Esse experimento demonstra que a força para manter um objeto em rotação é proporcional a sua velocidade. http://www.sbf1.sbfisica.org.br/eventos/snef/xvii/sys/resumos/T0268-1.pdf Este artigo tem como objetivo mostrar uma sequência didática da Lei de Newton da Gravitação Universal para o Ensino Médio, que facilite na estrutura cognitiva do aluno a ocorrência de uma Aprendizagem Significativa. http://www.fisica.ufs.br/CorpoDocente/egsantana/dinamica/trabajo/bucle/bucle .htm Simulação para um looping e plano inclinado. 15 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT Créditos Projeto Acessa Física Instituição Executora IBTF - Instituto Brasileiro de Educação e Tecnologia de Formação a Distância Parceiros CDCC - Centro de Divulgação Científica e Cultural – USP IEA - Instituto de Estudos Avançados - São Carlos – USP Concepção de Linguagem Cao Hamburger Concepção e Revisão de Roteiros Prof. Carlos Alfredo Argüello Prof. Dietrich Schiel Prof. Yvonne Primerano Mascarenhas Prof. Carolina Rodrigues de Souza Prof. Paulo Roberto Mascarenhas Prof. Márcio Leandro Rotondo Prof. Naylor Ferreira de Oliveira Prof. Ana Aleixo Diniz Prof. Felipe Castilho de Souza Prof. Herbert Alexandre João Carolina Codá Coordenador Pedagógico Hamilton Silva Apresentação Professores – Márcio Miranda e Luis Nunes Patrícia – Bruna P. dos Santos Marina – Yasmim Karina Reis Marcelo – Thomas Canton Miranda Jana – Natália Belasalma Edu – David Narciso Jonathan – Renato Capella Livia – Zoe Yasmine Miranda Sá Dall’igna Luize – Ana Carolina Garbuio Pietro - Bruno Garbuio Iara – Letícia Ferreira Maurício – Lauro De Paiva Pirolla Fernanda – Nicole Santaella Carol – Andressa Barbosa C. Gomes Bruno – Lucas Matsukura 16 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT Caio – Wesley Soalheiro de Souza Pedro – Victor Casé de Souza Oliveira Beto – Renato Augusto G. Rodrigues Renata – Luiza Campos Martins Felipe – Adans Paulo Paulo – Rafael Augusto Montassier Direção Glauco M. de Toledo José Pinotti Julio Peronti Carlos Henrique Branco Wagner Netto Produção Danny Santos José Pinotti Paulo Mascarenhas Taciana Previero Wagner Netto Roteiros Claudio Ferraraz Jr. Francisco R. Belda Glauco M. de Toledo Luiz Salles Renato Capella Roger Mestriner Direção de Fotografia Adriano S. Barbuto Fabio Tashiro Edição e Finalização Danny Santos Elói Beltrami Doltrário Fernando Rodrigues Ivan M. Franco Rodrigo Pio Animação 3D André Fonseca Silva Som Direto Wagner Netto Adans Paulo Sound Designer Alexey Rodrigo Adans Paulo Projeto financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia 17 Guia do Professor – Vídeo – Os Curiosos - Mecânica - Versão 1.1 IBTF - Projeto Acessa Física - Atualizado em outubro de 2010 Projeto Financiado pelo MEC - Ministério da Educação e pelo MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia - Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - © 2010 – MEC e MCT