mantendo a qualidade

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Publicação Interna da Rede VITA - Ano VI - 4° Trimestre de 2006
Entrevista com
José Carlos
Abrahão,
Presidente da
CNS
Novo Posto do
Bradesco
no VITA Volta
Redonda
Mantenha a
Saúde e a
Memória
Dormindo Bem
MANTENDO A QUALIDADE
Conheça as estratégias do Grupo Vita para
Sustentar a Qualidade e a Melhoria Contínua
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ÍNDICE
ÍNDICE
Imagem da Capa
Banco de Imagens 123RF
Opinião
4
• Editorial: Refazendo
Negócios em Saúde
5
6
7
• A Saúde Privada no Brasil em 2012
Ciência
• Conheça os Distúrbios do Sono e Durma Melhor
• Febre Maculosa, um Risco Mortal
• Um Brinde ao Vinho, uma Bebida Saudável
• O Ataque Silencioso da Trombose Venosa Profunda
Artigo Médico
8
• José Mauro Rezendo esclarece a respeito da Cirurgia Bariátrica
Ping Pong
10
12
14
• Entrevista com José Carlos Abrahão, presidente da CNS
Gente
• Semana da Enfermagem e Visita do CIMA ao Brasil
Capa
• Todo o Esforço é pouco para Manter a Qualidade
Túnel do Tempo
17
• Hormônios, Mensageiros do Organismo
Em Rede
18
19
• UTI-Cardio no Vita Batel com 12 Novos Leitos
20
• Para a Sul América, Qualidade Tem retorno Garantido
• Maternidade VITA VR Oferecerá Serviços de Vacinação
• Energia Total no Perfil da Melissa Pacheco Santana
• Bradesco Inaugura Posto de Atendimento Bancário em VR
Saiba Mais
21
• Entenda como o Efeito Estufa Está Aquecendo o Planeta
Cida Bandeira
22
• A colunista social que sabe de tudo e conta todas
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Refazendo
Francisco Balestrin
O segundo casamento é o triunfo da Esperança sobre a Experiência
A frase escolhida para abrir nosso editorial
deste número da Revista VITAL pode, num
primeiro momento, parecer mais uma
daquelas (frases) com a qual somos
brindados de vez em quando por nossas
autoridades que, num afã de se fazerem ou
de parecerem ser populares, atiram a torto e
direito e abusam do direito de serem
simplórios (sendo benigno). Mas, quantas e
quantas vezes nós começamos refazer
coisas que já temos uma experiência
anterior, não tão boa, apenas por acreditar
que é possível se atingir um objetivo
almejado, sonhado?
Fazemos (ou refazemos) coisas a toda hora,
em casa, na escola, na vida, na empresa. No
editorial passado falamos do Fazer; neste,
vamos falar do Refazer. Assim é que há mais
de dez anos, nós do grupo VITA, acreditamos
no futuro, no desenvolver de um mercado de
saúde organizado e bem intencionado,
acreditamos na qualidade e na ética e como
impulsionadores de nossa sustentabilidade
empresarial. Quantas e quantas vezes na
história desta empresa e, em muitos casos, na
história de nós próprios, começamos de novo,
insistindo em projetos que, por algum motivo,
naquele momento não foram à frente. Os
motivos? Vários: cedo demais para aquela
implantação? Imaturidade do mercado?
Nossa? Falta de recursos para bancar a idéia
boa, mas sem retorno a curto prazo? Conjuntura política? Econômica? Assim foi, mas
sempre retornamos. Quando em maio, num
encontro de executivos da nova empresa
proprietária dos hospitais VITA e CIMA (vide
número anterior na seção Negócios em
Saúde), definimos os valores deste novo
desenho empresarial, International Hospital
Group (IHG), encontramos velhos amigos
com os quais há mais de dez anos trabalhamos juntos e sonhamos o mesmo sonho:
construir uma Rede Hospitalar de alcance
internacional, focada na atenção de qualidade, com ética e auto sustentável.
Que Deus nos ilumine nesta nova fase, que
dê energia e força a todas as lideranças
envolvidas no processo de concretização
deste sonho Pan-americano, e que a VITAL
possa no futuro ser um dos agentes
anunciadores das
boas novas que
estão por vir.
Nesta edição da VITAL, temos o privilégio de
apresentar uma bela entrevista do Dr. José
Carlos Abrahão, presidente da Confederação
Nacional de Saúde, órgão máximo de
definição de políticas de saúde em nosso
país. Em um objetivo bate-papo com nosso
jornalista João Brito, são apresentados os
principais assuntos que motivam a CNS em
seu importante trabalho.
Mostramos mais uma vez, em nossa matéria
de capa, que o assunto QUALIDADE é
escrito no Grupo VITA com letras sempre
maiúsculas, e que muito de nosso valor
empresarial emana deste compromisso com
o cliente. Como sempre, apresentamos
muitas novidades, como poderá ser visto no
artigo do Dr. José Mauro Resende, sobre
obesidade mórbida, e na notícia sobre a
inauguração da UTI Cardiológica no VITA
Batel. Temos também a oportunidade de
noticiar a visita de nossos colegas da Rede
CIMA do México. E “at least but not at last”
vejam ainda as previsões para a Saúde
2012. Quem viver dirá.
Expediente
VITA
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Presidente:
Edson Santos
Hospital VITA Batel
(41) 3883-8482;
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VITAL é uma publicação interna da Rede VITA.
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Superintendente Hospital VITA Volta Redonda e
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Deumy Rabelo
Correspondência: Av Pedroso de Moraes 1788
São Paulo SP Cep 05420-002
A Saúde Privada no Brasil em 2012
Edson Santos
Dizem que os Economistas vivem para fazer
previsões. Quando essas previsões se tornam
realidade, os autores são reconhecidos como
experts; quando não, certamente houve uma
mudança de conjuntura.
Na última quinta-feira, durante a inauguração da UTI Cardíaca do Hospital VITA Batel
que, diga-se de passagem, ficou excelente em
sua proposta de humanização do atendimentro a pacientes em estado crítico, vi-me em
uma roda de cinco ou seis pessoas fazendo
previsões sobre o que aconteceria nos próximos anos para o nosso negócio e, mais
abrangentemente, o que ocorreria no mercado de Saúde privada. Coisa de Economista
provocado a falar.
No melhor estilo Joelmir Betting, que, embora
nunca tenha sido Economista é, indubitavelmente, o melhor comentarista econômico que
este País já viu e um dos meus ídolos, pois consegue se fazer entender com clareza, sem ter
que recorrer ao “economês” para dar importância aos seus comentários, falei por quase vinte
minutos sobre minhas expectativas. Bom assunto para um artigo, obviamente cercado dos riscos de se fazer previsões. Vamos lá e, se der errado, certamente vou pôr a culpa na conjuntura
que se alterou sem meu consentimento.
Vamos começar do começo, para que haja um
sentido nessas previsões. E, para facilitar, vamos convencionar que a Área de Saúde Privada é composta de três segmentos: Provedores
de Serviços, Fontes Pagadoras de Serviços e a
Indústria e Comércio de Materiais, Medicamentos e Equipamentos. Vamos definir, também, que
a Indústria e Comércio de Materiais, Medicamentos e Equipamentos está envolvida com o
segmento Público de Saúde, numa maior ou
menor participação individual de cada um e,
portanto, não será incluída nesta análise, assumindo-se que evoluirá de acordo com a demanda do próprio Mercado. Por premissa, fica
eliminado o paciente essencialmente privado,
ou seja, aquele que efetivamente arca com suas
despesas de saúde, já que o percentual é pequeno, com tendência à extinção.
Vamos, então, falar dos Provedores de Serviços
e as Fontes Pagadoras desses Serviços. No que
diz respeito aos provedores, vamos definir duas
categorias: sendo a primeira os Provedores de
Serviços Hospitalares ou, simplesmente, Hospitais, e outra englobando os demais prestadores
de serviços, como Laboratórios, Clínicas, Centros Diagnósticos e outros.
Vamos começar entendendo o Setor, e nada
melhor que utilizarmos as palavras da Agência
Nacional de Saúde Suplementar – ANS, que
define: “O setor de saúde suplementar reúne
mais de 2.000 empresas operadoras de planos
de saúde (2.059, para ser exato), milhares de
médicos, dentistas e outros profissionais, hospitais, laboratórios e clínicas. Toda essa rede
prestadora de serviços de saúde atende a mais
de 37 milhões de consumidores, que utilizam
planos privados de assistência à saúde para
realizar consultas, exames ou internações”.
Iniciamos, então, nosso exercício de futurologia
pelas Operadoras de Plano de Saúde ou Fontes Pagadoras, como me permiti definir anteriormente. Das citadas 2.059 atualmente
registradas na ANS, temos a seguinte divisão:
20 Administradoras, 304 de Autogestão, 356
Cooperativas Médicas, 154 Cooperativas
Odontológicas, 106 de Filantropia, 679 de Medicina de Grupo, 428 de Odontologia de Grupo
e 12 Seguradoras especializadas em Saúde.
Dentro dessa divisão, criada oficialmente pela
ANS, podemos concluir que não haverá modificações substanciais no número de Cooperativas Médicas, Cooperativas Odontológicas e
Filantropia, já que estas não são alvos de processos de fusões ou aquisições. As Entidades
de Autogestão podem aumentar ou diminuir
em número, mas, salvo alguma modificação
importante na legislação, não haverá também
nenhuma alteração significativa em seu número. Conclui-se, assim, que as grandes e importantes modificações deverão ocorrer nas de
Medicina de Grupo e Odontologia de Grupo.
Aqui podemos fazer nossa primeira previsão. Em
cinco anos, o mercado não terá mais que 150
empresas de Medicina e Odontologia de Grupo,
sendo que uma dúzia de grande porte, que deterá mais da metade do Mercado em seu segmento. Com uma tendência crescente, as Empresas maiores absorverão as menores, buscando o que se pode denominar de dominância de
Mercado, e na medida em que os recursos
financianceiros necessários a essas aquisições
se tornarem mais acessíveis ebaratos, o que
indubitavelmente ocorrerá através da abertura
de Capital e pulverização do investimento, esse
processo sofrerá uma aceleração nunca vista em
nosso Mercado, mas já vivenciada, por exemplo,
na área de construção civil.
Mais pelo seu porte do que por seu número,
existe a possibilidade de alteração de alta
significância no quadro das Seguradoras
especializadas em
Saúde.
Passando para a área
dos Provedores de
Serviços, comecemos pelo mais fácil (pois já
está acontecendo) que é o segmento dos
prestadores de serviços não hospitalares. Vemos no mercado uma Entidade que abriu seu
Capital e se tornou franco-compradora de outras entidades em todo o País, criando uma
Rede de abrangência Nacional, e outras que,
se não abrirem seu Capital, tornar-se-ão alvo
de aquisições por parte de compradores estratégicos. Não se descarta a chegada de uma
Rede estrangeira, já consolidada, para atuar
como esse comprador estratégico.
No segmento hospitalar, ocorrerão, seguramente, duas coisas. Através dos processos de fusões e aquisições haverá a criação de Redes
locais nas grandes Capitais, provavelmente
com uma sub-segmentação por categoria de
atendimento, e a criação de Redes Nacionais,
com uma drástica redução no número de
Hospitais Privados “independentes”. Quem serão os proprietários ou compradores? As Empresas de Medicina de Grupo, num processo
de verticalização de suas atividades, e Redes
Hospitalares existentes, que buscarão, assim
como em outros segmentos, através de uma
maciça capitalização em Bolsa, os recursos
necessários para se fortalecer através de um
processo de crescimento, que utilizará a consolidação de unidades “independentes” em
Redes Organizadas, buscando, com isso, um
equilíbrio de Mercado.
Em resumo, daqui a cinco anos haverá menos e mais fortes interlocutores no mercado
de Saúde Privada. Quem ganhará com isso?
Primeiramente, o próprio Mercado que se torna mais sólido, profissional e de melhor qualidade e, em decorrência disso, ganha o
beneficiário dos Planos de Saúde que, como
beneficiário, terá por trás de sua carteirinha
empresas mais sólidas e, quando dela se utilizar e estiver na condição de paciente, será
atendido em entidades de melhor qualidade
e financeiramente sadias. Isso é muito importante, pois só essa condição garante a atualização tecnológica e a correta manutenção das
instalações hospitalares. Ninguém quer voar
num avião sem manutenção, assim como não
quer se internar num hospital decadente.
Guardem este artigo e voltem a lê-lo em julho
de 2012.
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Dormir Bem para Viver Bem
Permanecer acordado e abrir mão do sono é a receita de
quase todo mundo para trabalhar, estudar ou se divertir
mais. Só que o corpo paga um preço, e elevado
Você dorme bem? Costuma passar noites em claro
para se divertir ou estudar? Ronca? Estima-se que
cerca de 40% da população enfrenta algum tipo
de distúrbio do sono, e muitos outros não dão a
devida atenção às suas necessidades, privandose dele para permanecer em atividade. Quer seja
voluntária ou não, a privação de sono afeta o
humor, a saúde e a memória.
Segundo Sandra, roncar não deve ser considerado normal. “O som significa que você tem alguma obstrução na passagem do ar, fazendo
vibrar as partes moles da garganta e gerando o
ronco” diz Sandra. Quando a obstrução é intensa, acontece a apnéia, ou seja, a pessoa fica
sem respiração.
Um distúrbio mais curioso é o movimento
Segundo a neurologista Sandra Salles, do Hosinvoluntário das pernas. Algumas pessoas têm um
pital VITA Volta Redonda, existem diversos tipos
movimento intenso das pernas enquanto estão
de distúrbios do sono,
dormindo, o que lhes
sendo o mais conheci- Para Dormir Bem, Evitar, À Noite:
impede de dormir direido deles a insônia. “É a • Bebidas excitantes (café e chás com cafeína)
to. Naturalmente, quem
incapacidade de iniciar • Tabaco
está ao seu lado tamou manter o sono”, ex- • Álcool
bém não tem um sono
plica Sandra. Ela afirma • Alimentação farta
dos mais tranqüilos.
que 20 a 25% da po- • Exercícios físicos pesados
Não dormir faz mal
pulação brasileira sofre • TV ou música no quarto
de insônia e não conOs adolescentes costumam sacrificar o sono
segue conciliar um sono restaurador.
para ir a uma festa, ficar no computador ou
estudar. Mas privar-se de dormir traz conseqüOutro distúrbio comum é a apnéia do sono, ou
ências, a curto e a longo prazos. “Quem não
seja, quando a pessoa pára de respirar por mais
dorme bem se queixa de irritação, dificuldade
de dez segundos enquanto está dormindo. “A
de concentração e de memória”, diz a neurolopessoa tem apnéia, então acorda momentanegista Patrícia Coral, do Hospital VITA Curitiba.
amente e volta a dormir, e nem lembra de ter
Outras queixas comuns são: indisposição, canacordado”, diz Sandra. Mas mesmo voltando a
saço, dores no corpo e sonolência diurna. “Uma
dormir, essa interrupção breve faz com que a
das grandes causas de acidentes automobilístipessoa não atinja o sono profundo, o que lhe
cos em nosso país é o comprometimento do
impede de repor as energias. “É o sono profunsono noturno, levando à hipersonolência diurdo que repara as energias do organismo”, diz
na”, diz Patrícia.
Sandra. “Se você tem um sono superficial, pode
dormir até 12 horas seguidas e acordar cansa“Muitas pessoas acham que estão perdendo a
do, porque a qualidade do seu sono foi ruim”.
memória, que estão ficando esclerosadas, mas na
verdade não estão dormindo o suficiente”, diz
Sandra. “O sono profundo é como a tecla ‘Enter’ da
memória. É durante o sono que as informações
Distúrbios do Sono
são gravadas no cérebro. Por isso, é bobagem
Os distúrbios do sono mais comuns são:
aquela história de ‘virar a noite’ estudando,
porque essa informação provavelmente
Insônia - dificuldade em iniciar ou manter o sono
vai sumir daqui a uma semana”, acresSAOS (sindrome da apnéia obstrutiva de sono)
centa.
- interrupção parcial ou completa da respiração
durante o sono por dez segundos ou mais, mais de
cinco vezes por hora de sono
Narcolepsia - sono súbito e incontrolável, durante
o período de vigília, principalmente em situações
monótonas
Movimentos Periódico de Perna - movimentos
periódicos das pernas durante o sono, a contração
muscular ocorre em intervalos de 10 a 120 segundos
Bruxismo - pressionar as mandíbulas durante o
sono, o atrito causa ruídos e desgasta os dentes;
provoca dor de cabeça e das mandíbulas
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Além da sonolência, do
cansaço e da perda de
memória, a falta
Como Adaptar-se ao
Trabalho Noturno?
A neurologista Patrícia Coral faz recomendações
para quem trabalha à noite:
“Idealmente, o trabalhador noturno deveria ser
aquela pessoa cujo rendimento é muito maior à noite
(são aqueles que apresentam o que chamamos de
atraso de fase). No entanto, muitas pessoas
trabalham à noite por necessidade e precisam
habituar-se a esta rotina; nesse caso, o ideal é que
durmam sempre no mesmo horário, mesmo nos dias
de descanso, para que o organismo aprenda que
aquela é a hora de estar dormindo. Que tenham um
ambiente escuro e silencioso para dormir, já que
claro-escuro é o principal estímulo que nos diz
quando é a hora de ficar acordado e de dormir. Que
evitem fatores que possam atrapalhar o sono
próximo a hora que irão dormir, como cigarro e
bebidas com cafeína. Geralmente será necessário um
período para esta adaptação”.
de sono também traz conseqüências mais graves para o organismo. Segundo Sandra, quem
não dorme o suficiente tem maior risco de hipertensão arterial, acidentes vasculares
encefálicos, infarto do miocárdio, descompensação do diabetes e, até mesmo, ganho de peso.
Quanto dormir?
“Não existe uma quantidade ideal de sono; em
média a população necessita de 7 a 7 e meia
horas de sono diárias”, explica Patrícia. Fora dessa
média, existem os chamados “dormidores curtos”, para quem 4 horas de sono podem ser o
suficiente, e “dormidores longos”, que precisam
de até 12 horas de sono. “A quantidade de sono
ideal para cada um é aquela em que no outro
dia a pessoa se sinta bem”, explica.
Atenção: Carrapatos Mortíferos! A Saúde Está
Transmitida por carrapatos, a febre maculosa é
no Vinho?
uma doença letal, que mata cerca de 80% dos
indivíduos que evoluem para a forma grave
A região serrana do Rio de
Janeiro teve, no ano passado, três casos de febre
maculosa que levaram à
morte dos enfermos. Para
entender melhor o que é
essa doença tão fulminante, consultamos o médico
Ivo Xavier Pinto, intensivista pediátrico e neonatal
da Maternidade VITA Volta
Redonda.
A doença inicia-se abruptamente com os sintomas
de febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, falta de
apetite, desânimo, seguidos de manchas na pele.
A doença pode comprometer o sistema nervoso
central, rins e pulmões,
vindo a causar o óbito. De
acordo com Pinto, a maioria dos doentes tem evolução benigna.
“A febre maculosa é uma
doença infecciosa causa- Ivo Xavier Pinto indica
“A melhor prevenção é
medidas preventivas
da por bactérias do gêneevitar contato com animais silvestres”, explica Pinto. Em regiões onde
ro Rickettsia e transmitida através da saliva
de carrapatos infectados, normalmente o
existe a ocorrência endêmica da doença, é
Amblyomma cajennense, conhecido como
recomendável examinar o corpo a cada três
horas, já que o carrapato necessita ficar aderi‘carrapato estrela’ ou ‘carrapato de cavalo’,
e não é transmitido ao corpo por pelo menos 4 horas para transda de pessoa para
mitir a infecção. Em locais de vegetação alta,
devem-se usar botas e calças compridas. Pinpessoa”, explica
Pinto. Os sintomas
to recomenda que no caso de o carrapato ser
costumam surgir
encontrado, não esmagá-lo, pois a bactéria
pode penetrar pelo ferimento. Em vez disso,
Carrapato transmissor de 2 a 14 dias
da febre maculosa
após a picada.
deve-se usar um carrapaticida.
Trombose, um perigo oculto
Obstrução das veias por trombose pode até levar
à morte; sintomas são confundidos com outras doenças
Uma doença circulatória de alto risco, e elevado custo para os sistemas de saúde, continua
assombrando médicos e hospitais: trata-se da
trombose venosa profunda (TVP). Cristiano
Schmitt, cirurgião vascular dos Hospitais VITA
Batel e VITA Curitiba, explica: trombo é um
coágulo sangüíneo, que circulando no sistema venoso pode obstruir uma veia, causando
desde inchaços locais até a morte.
“A TVP pode acontecer em qualquer região do
corpo, mas afeta principalmente as pernas”,
explica Schmitt. A ocorrência mais temida é a
embolia pulmonar, quando o trombo chega
ao pulmão, podendo levar à morte. Nos membros inferiores, pode comprometer toda a circulação, levando até à amputação de uma
perna.
Segundo Schmitt, já existem diversos medicamentos e técnicas para prevenir e tratar a TVP.
“O problema é que ela é facilmente confundida
com outras doenças”, explica. Sintomas como
edema (inchaço) e dor nas pernas podem sugerir problemas ortopédicos, por exemplo.
Em hospitais, a atenção para a TVP deve ser
ainda maior, já que ela pode ser conseqüência de uma cirurgia e/ou de um longo período de inatividade do paciente. Entre os principais fatores de risco para trombose estão: tabagismo, cirurgia, trauma, obesidade, gravidez,
imobilidade, câncer, insuficiência cardíaca e
uso de hormônio (como anticoncepcional ou
na reposição hormonal).
Com o aumento da informação sobre tromboses, tem aumentado o número de diagnósticos. Com apoio do CEVITA (Centro de Estudos
VITA), Schmitt tem dado palestras para médicos sobre embolia, para que eles possam diagnosticar mais facilmente essa ocorrência.
O consumo regular e moderado
de vinho tinto, até duas taças
por dia, pode trazer diversos
benefícios para a saúde
Brandão conhece os sabores
e propriedades do vinho
O médico Jorge Brandão, do Hospital VITA Volta Redonda, é um enófilo, ou seja, um apreciador de vinhos, e gosta de compartilhar esse
prazer com amigos e conhecidos. Sendo um
cardiologista, Brandão é a pessoa mais
indicada para responder a pergunta: afinal,
vinho faz bem ou não para o coração?
Segundo Brandão, a curiosidade a respeito dos
aspectos benéficos do consumo de vinho espalhou-se mundialmente, a partir de 1992, com
os estudos do médico francês Serge Renaud,
que apontavam um estranho fenômeno: como
os franceses, tomando vinho e comendo gorduras, tinham menor incidência de doenças
cardiovasculares? Na época, por exemplo, 68%
menos que os ingleses. Esse fenômeno ficou
conhecido como “paradoxo francês”.
Brandão ressalta que os benefícios não advêm
de qualquer bebida alcoólica, mas especificamente do vinho tinto. A casca da uva de que
ele é feito tem um componente, o Resveratrol,
com características antioxidantes. De modo geral, podem-se apontar os seguintes benefícios:
elevação do HDL (colesterol “bom”), diminuição
da agregação das plaquetas, aumento de substâncias vasodilatadoras, baixo valor calórico em
relação a outras bebidas, entre outros.
Brandão ressalta que não está recomendando beber vinho como medicação: “Não é um
medicamento e muitas pessoas não podem
beber álcool”, explica. “O que eu estou dizendo é que o vinho tinto, além de ser uma bebida saborosa, também é saudável”. Segundo
ele, o consumo de 15 a 30 gramas de álcool
por dia, ou seja, uma a duas taças de 120 ml
de vinho, é aceitável e pode trazer benefícios.
O consumo acima de 50 gramas de álcool
por dia é comprovadamente prejudicial.
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Medidas Drásticas
Contra a Obesidade
O médico José
Mauro Rezende,
diretor técnico do
Grupo VITA,
explica neste
artigo o que é a
cirurgia bariátrica,
considerada
atualmente a única
forma comprovada
de tratar a
obesidade mórbida
A cirurgia bariátrica, ou cirurgia da obesidade, pode
ser definida como um conjunto de procedimentos
que têm por objetivo restringir a ingestão e/ou a
absorção de nutrientes pelo
trato gastrintestinal. Desde
a década de 50 os cirurgiões têm buscado um procedimento seguro e
eficiente e que se mostre bem tolerado pelos
pacientes. Desta forma, diversos tipos de cirurgias foram propostas e experimentadas,
sempre baseadas no conhecimento, cada dia
mais amplo, dos mecanismos que envolvem
a obesidade.
Atualmente, destacam-se como as técnicas
mais amplamente difundidas a derivações
bileopancreática, de Scopinaro, e o duodenal
– switch e as derivações gástricas, que têm na
cirurgia de Fobi-Capella seu “padrão-ouro”, sendo atualmente a técnica mais realizada no
mundo.
doenças associadas, que comprovadamente
são agravadas pela obesidade, são candidatos ao procedimento cirúrgico.
Hoje, a cirurgia é considerada o único procedimento provado como efetivo tratamento da Obesidade Mórbida ou extrema. Sendo assim, os pacientes que se enquadram
neste diagnóstico, ou seja: aqueles que
apresentam índice de massa corporal (IMC)
igual ou superior a 40, ou aqueles com IMC
igual ou superior a 35 e que apresentam
Nunca é demais enfatizar que o tratamento
inicial do quadro de obesidade é clínico. É
fundamental que o candidato a estes procedimentos seja submetido a um período de tratamento nutricional, eventualmente associado a medicamentos, e a um programa de assistência psicológica e de estímulo à atividade física, conduzido por equipes multiprofissionais com experiência no tratamento destes pacientes (veja nos boxes
como calcular o IMC e a
classificação da obesidade
adotada pela Organização
Mundial da Saúde).
Preparando-se para
a Cirurgia
Além do período prévio de
tratamento clínico da obesidade, como já comentamos anteriormente, estes
pacientes devem se submeter à extensa avaliação clí-
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nica pré-operatória, buscando a identificação
e correção de condições clínicas que possam
comprometer a segurança do ato operatório
e, além disso, avaliar possíveis causas secundárias para o quadro de obesidade, tais como:
distúrbios da tireóide, uso de determinados medicamentos como, por exemplo, antidepressivos
tricíclicos e outras condições associadas.
A realização de fisioterapia respiratória também contribui para minimizar os riscos de
complicações respiratórias no pós-operatório,
facilitando a recuperação destes pacientes e
reduzindo o tempo de internação.
Ainda como estratégia preventiva de preparação destes pacientes, devemos salientar a
necessidade de avaliação do risco de tromboses venosas em membros inferiores, responsáveis por ocorrências de embolias pulmonares, potencialmente fatais no pós-operatório. Desta forma, a instituição de medidas
profiláticas físicas e farmacológicas está plenamente indicada nestes casos.
Classificação da obesidade segundoo índice
de massa corpórea (IMC) e risco de doença
Oganização Mundial da Saúde
IMC (Kg/m2)
Classificação
< 18,5
18,5 a 24,9
25,0 a 29,9
30,0 a 39,9
> ou = a 40,0
Magreza
Normalidade
Sobrepeso
Obesidade
Obesidade grave
Grau de obesidade Risco de doença
0
0
I
II
III
Elevado
Normal
Elevado
Muito elevado
Muitíssimo elevado
fonte: Cirurgia da Obesidade – Arthur B. Garrido Júnior.
Descubra o Seu Índice de Massa Corporal (IMC)
Para descobrir qual é o seu IMC, basta fazer um cálculo simples:
IMC = Peso / (Altura)²
Ou seja, divida o seu peso pela altura elevada ao quadrado. Vamos
imaginar uma pessoa com 1,65 m de altura e peso de 63 kg.
1) A altura ao quadrado (o número multiplicado por ele
mesmo) é 2,72.
2) O peso é 63
3) 63 dividido por 2,72 dá 23,1
4) O IMC dessa pessoa é 23,1 e, segundo a tabela da
OMS, ela tem um peso normal.
Outro fator de extrema importância no período pré-operatório é o estabelecimento de um
estreito vínculo de confiança entre o paciente
e a equipe multidisciplinar que acompanhará
o caso. É fundamental que o paciente entenda a cirurgia como uma “ferramenta” que o
auxiliará no tratamento desta grave doença e
não como uma solução mágica para sua cura.
Assim sendo, a informação clara e detalhada
de todas as fases do tratamento contribui de
forma decisiva para o sucesso da cirurgia e
do resultado final do tratamento.
A avaliação e suporte psicológico são fundamentais, não só antes da cirurgia, mas, também, durante todo o período de acompanhamento pós-operatório e eventualmente por
toda a vida do paciente. Sabe-se que grandes obesos apresentam alta prevalência de
distúrbios psicológicos e necessitam de adequada avaliação e tratamento pré-operatório
para se evitar complicações futuras. É importante que o indivíduo esteja preparado para
as eventuais restrições impostas pela cirurgia
e que reconheça os fatores psicológicos que
contribuíram para o desenvolvimento do quadro de obesidade mórbida. Alguns estudos
realizados mostram que o emagrecimento
implica em mudanças na maneira de ser e
na vida como um todo, obrigando o indivíduo a se reorganizar, freqüentemente necessitando de ajuda nesta nova fase.
A Cirurgia Bariátrica não deve ser encarada
como um procedimento estético. É fundamental que os critérios de indicação cirúrgica sejam respeitados e que o tratamento clínico da obesidade seja efetivamente realizado antes da decisão de operar. A cirurgia também estará contra-indicada quando condições
clínicas associadas tornarem o risco cirúrgico
muito elevado, colocando, desta forma, em perigo a vida do paciente.
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Saudáveis Propostas
José Carlos Abrahão,
presidente da Confederação Nacional de Saúde, está otimista: a
entidade ganhou uma
cadeira na International
Hospital Federation
(Federação Internacional
de Hospitais) e o Brasil
sediará o Congresso
Mundial de Hospitais em
2009. São bons motivos
de alegria diante das
dificuldades que o setor
de saúde enfrenta, sob
diversos pontos de vista.
Durante a solenidade de
abertura do evento
Hospitalar 2007, no dia
12 de junho, em São
Paulo, Abrahão entregou
uma Carta de Intenções do Setor ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão. A carta
contém dez tópicos, tratando de políticas governamentais, tributação e qualificação de profissionais do setor, entre outros assuntos (leia a íntegra em www.hospitalar.com/imprensa/
not2013.html). Nesta entrevista à VITAL, Abrahão comenta o conteúdo da carta, a situação
dos hospitais no País, a necessidade de incentivar o crescimento do setor de saúde e os
planos da CNS para construir seu próprio sistema “S” para os profissionais da saúde, como o
Sesi e o Sesc já são para a indústria e o comércio.
VITAL - O Brasil tem hospitais suficientes?
José Carlos Abrahão - O Brasil tem, hoje, cerca de 500.000 leitos hospitalares em funcionamento, em cerca de 6.600 hospitais, o que
seria suficiente para o País, dado o tamanho
da população. Mas ocorre que eles estão concentrados em algumas regiões, mais densamente povoadas e de maior poder aquisitivo,
ocasionando uma distribuição desigual desses leitos. Além disso, nos últimos cinco a seis
anos, houve uma diminuição do número de
leitos, principalmente dos conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS).
Em compensação, houve caso de aumento
de leitos em regiões estratégicas. O próprio
caso do Grupo VITA é um exemplo disso, com
a expansão e consolidação do Hospital VITA
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Volta Redonda, um serviço diferenciado e estratégico, que atende uma vasta região onde
não havia atendimento desse nível.
VITAL - Na abertura da Hospitalar, o sr. entregou uma Carta de Intenções que trata da
necessidade de um PAC específico para a
área da Saúde. Por que o Brasil necessita
desse PAC da Saúde?
Abrahão - Porque a saúde não pode ser esquecida, porque é um setor de relevância pública, essencial para o País. No momento em
que o Governo Federal apresenta uma proposta de desenvolvimento como o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo Federal), principalmente um governo
como o atual, pautado pelo foco no social, é
fundamental que o setor de saúde seja inclu-
ído. A saúde é responsável por mais de 7%
do PIB, são mais de 2 milhões de postos de
trabalho diretos e mais de 5 milhões de postos indiretos.
Além de ser uma atividade econômica importante e, portanto, precisar de estímulo, a
qualidade da medicina praticada no Brasil é
muito elevada. O Brasil é referência em diversas áreas, como pesquisa com células-tronco, tratamento da Aids, hemodiálises, e a própria existência do Sistema Único de Saúde
(SUS). Temos, também, grandes gestores. Nossa administração hospitalar é excelente.
Apesar disso, em comparação com outros países, nosso investimento em saúde é muito
baixo. São cerca de 250 a 300 dólares ao ano
por pessoa, em comparação com valores de
2700 dólares ao ano nos EUA, 2000 dólares
ao ano na Inglaterra e muito menos que nossos vizinhos: a Argentina e Uruguai investem
cerca de 800 dólares ao ano por pessoa.
Hoje, a saúde suplementar (prestada por serviços e instituições particulares) cobre cerca
de 40 milhões de brasileiros. Outros 140 milhões de pessoas são atendidos pelo SUS, que
é a grande maioria da população. Para que o
atendimento a esses milhões de habitantes
evolua, é necessário elevar significativamente os investimentos.
VITAL - E como se pode conseguir isso?
Abrahão - Uma das medidas é a regulamentação da Emenda Constitucional nº29, que
regulamenta a aplicação de recursos em saúde, a níveis federal, estadual e municipal, e
vincula os investimentos públicos no setor à
variação do PIB.
Outro pilar para o desenvolvimento da saúde
no País é o aprimoramento contínuo dos profissionais e gestores do setor. Um serviço de
saúde não é como um serviço de uma outra
empresa. Lidamos com a vida das pessoas.
Então, precisamos de treinamento e formação contínuos dos nossos profissionais, desde o médico até o auxiliar de enfermagem,
passando por todos os outros profissionais.
serviços no nosso setor. As atividades ligadas
à saúde continuam fora do Simples e, também, fora do novo Super-Simples. Outro ponto que estamos reivindicando é a revisão das
alíquotas de importação de equipamentos de
saúde, que são extremamente elevadas.
VITAL - Os profissionais de saúde terão um
serviço social e de qualificação?
Abrahão – Atualmente, a indústria e o comércio têm seus sistemas “S”, respectivamente Sesi/Senai e Sesc/Senac, e as entidades de
saúde se inserem nos serviços social e de
aprendizado do comércio, para os quais contribuímos com cerca de R$ 150 a 200 milhões anualmente. Não podemos mais ficar
atrelados ao comércio, porque nossas
a0tividades vão muito além dele. Por isso reivindicamos a criação de nosso próprio sistema “S”, que seriam Serviço Social da Saúde
(Sess) e Serviço Nacional de Aprendizagem
da Saúde (Senass).
Temos procurado agir como catalisadores das
reivindicações de todo o setor de saúde no
relacionamento com as entidades governamentais, integrando os pleitos, organizando
as proposta e obtendo, com isso, uma força
de negociação muito maior.
VITAL - Qual é o papel da CNS no desenvolvimento técnico e empresarial dos hospitais?
VITAL - Sediar esse evento é um reconhecimento para o setor hospitalar brasileiro?
Abrahão - A Confederação Nacional de Saúde tem procurado desenvolver um relacionamento cada vez maior junto à Agência Nacional da Saúde Suplementar, a Agência Naci-
Abrahão - Sim, se considerarmos os países
com quem estávamos disputando para receber o congresso. O Brasil concorria com Portugal e Dubai para sediar o evento em 2009.
As edições de 2003 e 2005
foram na França e EUA, e este
ano acontecerá em Seul, na
Coréia do Sul. É a primeira vez
que o Congresso Mundial de
Hospitais será realizado na
América Latina.
VITAL - E quanto à questão tributária, quais são as propostas da CNS?
Abrahão - Estamos pleiteando uma revisão da carga tributária para o setor, além da
renegociação dos débitos das
entidades endividadas. No último levantamento que se fez,
há dois anos, a dívida do setor de saúde com o INSS era
de R$ 6 bilhões, praticamente
o total da arrecadação do país
em um mês.
Acreditamos que um regime
tributário especial, como um
“Simples” da saúde, seria de
grande valia para todo o setor, que paga uma das cargas
tributárias mais pesadas. Isso
beneficiaria não só hospitais,
mas médicos, laboratórios,
centros de diagnósticos, fabricantes de equipamentos, clínicas, toda uma cadeia de atividades ligadas à prestação de
onal de Vigilância Sanitária, outros órgãos do
governo ligados à saúde, além do Senado e
Câmara Federal.
Hoje, existem cerca de 100 projetos de lei tratando de saúde em tramitação no Congresso
Nacional, e nós precisamos ficar atentos e
buscar influenciar sua elaboração e aprovação, em vez de ficarmos simplesmente à mercê
dos acontecimentos.
José Carlos de Souza Abrahão, presidente da Confederação
Nacional de Saúde (CNS), entrega a Carta de Intenções do
Setor ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na
abertura da Hospitalar 2007, em São Paulo.
A Confederação Nacional de Saúde é formada por oito federações e 90 sindicatos e, agora, fazemos parte do Conselho da International
Hospital Federation. Estamos trazendo para o
Brasil o Congresso Mundial de Hospitais em
2009.
O congresso reúne representantes de mais de 100 países,
com cerca de 2000 participantes, em que são discutidas
questões de saúde do mundo todo e, particularmente, do
país que sedia o evento. É,
também, uma oportunidade
para troca de experiências, conhecimentos e para fazer
benchmark (comparação com
outras entidades de atividade
semelhante) e parcerias. Temos o apoio da Prefeitura e
do Governo Estadual do Rio
de Janeiro, assim como do Ministério da Saúde para a realização do evento, que atrairá
atenção para os hospitais de
todo o continente sul-americano.
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Qualidade Não Termina
O Grupo VITA enfrenta os
desafios de manter a qualidade
conquistada e avançar, ainda
mais, em um processo contínuo
de melhorias (sem mencionar a
acreditação internacional que
está a caminho...)
Para quem vê de fora, a conquista de títulos
de acreditação, como os dos Hospitais VITA
Curitiba e VITA Volta Redonda, pode parecer
uma medalha, algo como um troféu para colocar na estante, ou um diploma para emoldurar. Na verdade, não é nada disso. O que
move o processo de acreditação é a busca da
qualidade, e essa, não termina nunca. Agora,
além da tarefa de manter os títulos conquistados, o Grupo VITA irá ainda mais adiante: começa o processo de conquista de uma
acreditação internacional, emitida pela entidade canadense CCHSA International (veja box
nesta matéria).
Na cerimônia de entrega do título de
Acreditação de Nível 3 para o Hospital VITA
Curitiba, em 20 de abril último, juntamente com
um workshop sobre qualidade (veja box), Francisco Balestrin, vice-presidente executivo do
Grupo VITA, declarou: “O reconhecimento da
ONA faz com que o grupo assuma cada vez
mais a qualidade como um importante valor
empresarial. Agora, tanto o Hospital VITA Volta
Redonda quanto o VITA Curitiba, são acreditados Nível 3, talvez inédito sob o ponto de vista
de o mesmo Grupo ter dois hospitais de sua
rede em nível de Excelência pela ONA”, afirma
Balestrin.
Para tornar as coisas um pouquinho mais
complexas, o Grupo VITA faz parte de uma rede
internacional de hospitais, a IHG - International
Hospital Group. Saiba como o Grupo VITA está
agindo para manter a qualidade conquistada,
estabelecê-la cada vez mais dentro da cultura
do Grupo, e alcançar uma nova acreditação,
desta vez internacional.
Evolução do Modelo
O engenheiro Francisco Starke, consultor de
gestão do Grupo VITA, explica porque a quali-
dade não é algo estático, mas deve evoluir sempre: “O conceito de qualidade muda com o tempo. O que é visto hoje como muito bom pelos
nossos clientes, pode não ser tão bom assim
performance: financeira, clientes, processos internos e aprendizado e crescimento.
Esses fatores são medidos e equilibrados
a partir de indicadores, selecionados
segundo os objetivos estratégicos da
organização. Basicamente, é uma forma de
acompanhar os processos, avaliá-los, e
fazer com que eles estejam todos alinhados na direção do desenvolvimento da
empresa. “É como um grande painel de
instrumentos, que mostra como a empresa
está funcionando e traz recursos para
definir sua rota”, diz Francisco Starke,
consultor do Grupo VITA.
Balanced Scorecards
Balanced Scorecards é uma metodologia
para avaliação de performance, criada em
1992 pelos administradores Robert Kaplan
e David Norton. Com Balanced Scorecards,
é possível visualizar o que os administradores fazem hoje para criar valor no futuro,
segundo quatro dimensões de
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Starke: a qualidade não é estática e
deve evoluir constantemente
“A sinergia do grupo é que alcança
resultados”, afirma Bianca.
“Quando não existem métodos, não se
atingem metas”, diz Vanuza.
amanhã”, diz Starke. “Por isso é preciso estar
sempre revendo e melhorando, pois o que os
pacientes percebem como um ‘atendimento de
qualidade’ está constantemente mudando”.
balhar e atender de todos os oito hospitais
(quatro no Brasil, três no México e um em
Costa Rica). Isso traz ganhos na qualidade
de atendimento e permite que as unidades
possam colaborar umas com as outras, em
termos de conhecimentos, experiências e processos.
ímos os riscos e, com isso, reforçamos nossa
reputação”, explica. Tanto investimento e esforço tende a ser revertido em ganhos financeiros: “Acreditamos que futuramente as fontes pagadoras remunerarão melhor os serviços de quem tem, comprovadamente, um nível mais elevado de qualidade”, prevê.
Para Starke, a busca incessante pela qualidade traz ganhos objetivos para todos os interessados: “Damos maior segurança ao paciente, temos melhor gestão de custos, diminu-
Mantendo o Gás
Segundo ele, o Grupo VITA tem hoje três grandes objetivos que envolvem a questão da qualidade: a convergência com os parceiros internacionais, a implementação do gerenciamento por Balanced Scorecards (veja box),
e a Acreditação internacional. A convergência é necessária para alinhar a forma de tra-
Workshop da Qualidade
O workshop “A Qualidade como Fator de
Diferenciação dos Serviços de Saúde”,
realizado no Hotel Bourbon, em Curitiba, no dia
20 de abril, reuniu alguns dos maiores
especialistas em administração hospitalar do
Brasil. A palestra de abertura foi do vicepresidente executivo e diretor médico do Grupo
VITA, Francisco Balestrin, que falou sobre a
experiência da qualidade no Hospital VITA
Curitiba, o processo de acreditação, e como
influi na satisfação e segurança dos investidores, gestores, funcionários, fontes pagadoras e
usuários.
Fernando Boese, coordenador do projeto de
qualidade hospitalar da UNIMED Fortaleza,
falou sobre a questão da elevação dos custos
da saúde, estratégias que possam contentar
pacientes, prestadores de serviço e operadoras, e como a qualidade hospitalar se insere
nesse contexto; o médico ortopedista e
administrador hospitalar Luiz Plínio Moraes de
Toledo, presidente do conselho de administra-
ção da ONA (Organização Nacional de
Acreditação), deu palestra sobre o sistema
brasileiro de Acreditação, sua importância e
como tem evoluído; o superintendente médico
de acreditação do IQG (Instituto Qualisa de
Gestão), Rubens José Covello, explicou o
processo de avaliação e auditoria para a
obtenção do certificado; o diretor de operações do Grupo VITA, Luiz Sérgio Santana, e o
superintendente do VITA Curitiba, Maurício
Uhle, apresentaram resultados operacionais do
Grupo, e como se comparam hoje aos
resultados médios dos hospitais da ANAHP
(Associação Nacional de Hospitais Privados); e
o superintendente geral de operações do
Hospital Samaritano de São Paulo, Sérgio
Lopes Bento, e o diretor de controladoria e
finanças do Grupo VITA, Ernesto Fonseca,
mostraram resultados econômico-financeiros
obtidos a partir da acreditação, e o uso de BI
(business intelligence) em administração
hospitalar.
Segundo Carla Bianca Piasecki, coordenadora da Qualidade do Hospital VITA Curitiba, é
preciso estar atento para manter o nível de
motivação das pessoas envolvidas no processo de qualidade: “Estamos acostumados a dar
energia em busca de um objetivo, uma conquista”, diz Bianca, “e foi ótimo ter em vista
essa nova acreditação. É uma oportunidade
única para mantermos as pessoas motivadas”.
Ela explica que a qualidade em todos os processos tem sido alcançada com uma metodologia resumida na sigla PDCA: Plan (planejar), Do (fazer), Check (verificar), Act (agir,
corrigir). Ou seja, planejam-se as ações, depois elas são executadas. Em seguida, verificam-se os resultados dessas ações, para saber se o que foi planejado foi conseguido.
Finalmente, são feitas correções com base nos
resultados, num ciclo constante de melhoria.
“No final do processo, é preciso rever o planejamento, rever as ações que são realizadas,
porque não vou conseguir elevar a minha
meta fazendo as mesmas coisas”, diz Bianca.
Segundo ela, essa forma de pensar já faz parte
do Grupo VITA: “Hoje, as pessoas se acostumaram a pensar com metas, em termos de
ganhos e perdas de produtividade como resultado das ações; isso nos direciona”, diz. E
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Internacionalmente Acreditados
para saber como acontecem as coisas na realidade, existem dezenas de indicadores que dão
informações sobre os processos, o que elimina o “achismo”, substituindo-o por dados reais.
Tudo isso gera uma transparência na forma de
administrar e que faz com que todos se sintam participantes, responsáveis pelos resultados e elimina fofocas e mal-entendidos no
ambiente de trabalho. “A sinergia do grupo é
que alcança resultados”, acrescenta Bianca.
Entrevistamos Rubens José Covello, superintendente médico de Acreditação do Instituto
Qualisa de Gestão (IQG) sobre a Acreditação
internacional canadense CCHSA, que o IQG
traz para o Brasil.
VITAL - Qual a finalidade de trazer a CCHSA
para o Brasil?
Covello - A certificação internacional vem
consolidar todo o trabalho que o IQG vem
desenvolvendo nos últimos anos, com foco
na implantação de novos modelos de gestão da qualidade. Modelos estes que favorecem as instituições através de ferramentas
que promovem ações de melhoria contínua,
obtendo-se, assim, melhores resultados
gerenciais e assistenciais através do aprimoramento dos processos, evidenciando mais
eficiência, eficácia e efetividade.
O programa de acreditação canadense foi
desenvolvido através do Conselho Canadense de Acreditação em Serviços de Saúde
(CCHSA). É uma organização sem fins lucrativos, que atua há mais de cinqüenta anos,
e que tem como missão ajudar as organizações de saúde no Canadá e internacionalmente, na estrutura, organização, avaliação
e melhoria da qualidade da assistência e
serviços prestados aos seus clientes. Tem
como valores a excelência, integridade, respeito e inovação e é reconhecida pelo Royal
College of Physicians and Surgeons of Canadá, sendo membro fundador do ISQua
(Associação Internacional de Qualidade em
Serviços de Saúde).
O CCHSA encontra-se presente em vários continentes (Oriente Médio, Caribe, Europa e América Latina) e hoje já trabalha em 19 países.
VITAL - Já existem hospitais “candidatos”?
Covello - Trabalhamos durante alguns meses na seleção dos Hospitais participantes
do Projeto Piloto. Estas organizações foram
definidas de acordo com o seu perfil e a sua
maturidade em relação a políticas institucionais focadas em gestão da qualidade. As
instituições participantes são: Hospital VITA
Curitiba, Hospital Santa Catarina (SP), Hospital Quinta D’Or (RJ) e Hospital Barra D’Or (RJ).
VITAL - Qual será o papel do IQG no processo? Ele se torna representante oficial da
CCHSA?
Covello - O IQG formalizou uma joint-venture
com o CCHSA e passou a ser o representante exclusivo do Sistema Canadense de Acre16
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Resultados
Covello: gestão de qualidade é um
processo que não termina
ditação em toda a América Latina. Trabalharemos em conjunto com o Conselho e nossas avaliações serão sempre realizadas com
o acompanhamento de um avaliador sênior
canadense. A homologação dos relatórios
será realizada tanto no Brasil como no Canadá. Através desta metodologia garantimos
a confiabilidade do sistema e nossos Hospitais passam a fazer parte de um grupo extremamente seleto de instituições, tendo
referenciais de comparação internacionais.
VITAL - Esse processo de qualidade não termina?
Covello – Realmente, quando falamos de
gestão de qualidade falamos de um processo que não termina, pois nosso objetivo é
transformar a cultura das organizações que
participam dos diferentes sistemas de
acreditação através da nossa organização.
Como agentes de mudança, nossos avaliadores trabalham para agregar valor às instituições através de visitas de manutenção e
relatórios que impulsionam os hospitais a
buscarem nível de excelência em todos os
seus processos de uma maneira contínua, isto
é, a busca pela qualidade.
Quando as instituições adquirem maturidade
suficiente para entenderem que a busca da
qualidade é pautada na mudança da atitude
de toda a organização, tanto de baixo para
cima, quanto de cima para baixo, o certificado
passa a ser apenas uma conseqüência e, para
mantê-lo, as pessoas precisam apenas trabalhar e monitorar diariamente seus processos.
Como falar em “qualidade” pode ser muito
abstrato para os clientes e para os próprios
funcionários, Vanuza Vitoreli, coordenadora da
Qualidade do Hospital VITA Volta Redonda,
afirma que é preciso demonstrar constantemente que a atitude de melhorar sempre
traz resultados práticos para todos os interessados: pacientes, funcionários, médicos,
investidores, fontes pagadoras e toda a comunidade.
Esses resultados são demonstrados, novamente, pelos indicadores: de estratégia, processos,
qualidade, produção, desempenho, finanças,
que ajudam a avaliar os resultados. Mas existem, também, outros mecanismos: “Os indicadores são uma forma de averiguação, mas
não a única”, diz Vanuza. “Temos pesquisas
de satisfação do cliente, que é o nosso principal interessado; também fazemos auditorias
e pesquisas internas; temos a ouvidoria, que
visita os pacientes; também recebemos reclamações, e a própria Acreditação é uma avaliação externa, ou seja, temos todo um conjunto de ferramentas que demonstram se o que
planejamos é alcançado”.
Referência em Qualidade
Todo esse esforço em torno da qualidade pode
parecer sem sentido, mas não é assim. Tantos
métodos e controles resultam em diminuição
de riscos e custos, melhor atendimento para
o paciente e melhor remuneração para o hospital. “Quando não existem métodos, não se
atingem metas”, diz Vanuza. “Por mais que
inicialmente pareça burocrático, é a única
forma de se atingir metas, e na verdade não
é burocracia, são ferramentas que têm função e que passam a fazer parte do nosso
dia-a-dia”.
Com a busca constante de aperfeiçoamentos
e melhorias, a meta do Grupo VITA é tornarse uma referência internacional em qualidade de atendimento. Isso não significa que
nunca acontecerão falhas, mas que a organização estará preparada para identificá-las,
analisá-las e corrigi-las, para evoluir sempre.
Hormônios - Meu
Bem, Meu Mal?
Ao serem descobertos, os hormônios
pareciam milagrosos: fariam crescer,
trariam a juventude, devolveriam as
energias; o tempo mostrou que é preciso
usá-los com cautela
A palavra “hormônio” vem do grego “hormao”,
algo que inicia, pede, irrita ou estimula. É como
se o organismo utilizasse os hormônios para
mandar recados para os tecidos, “produza isto”,
“elimine aquilo”, “acumule”, e assim por diante. Os mais conhecidos são o hormônio de
crescimento, a insulina (que regula as taxas
de glicose no sangue), a testosterona (hormônio sexual masculino) e o estradiol, feminino. Os hormônios têm grande poder de circulação e atuam sobre o organismo em quantidades mínimas.
ao Admirável Mundo Novo”. As anfetaminas,
que foram amplamente utilizadas pelos soldados durante a II Guerra Mundial, chegaram
aos esportes nos anos 1950.
O conceito de secreções internas foi apresentado pelos franceses Claude Bernard (18131878) e Charles Edouard Brown-Sequard
(1817-1894), embora nenhum dos dois tenha
pensado nelas como mensageiros químicos.
Brown-Sequard atraiu a atenção do público
em 1889 ao anunciar que havia se rejuvenescido, aos 72 anos, injetando em si mesmo fluido testicular durante duas semanas. Ele morreu aos 77.
O hormônio do crescimento é secretado
pela hipófise, principalmente durante a infância e juventude, durante o sono, e sua
presença cai com o
Nos anos 1960 e 70, o
envelhecimento. Ele
médico francês Roger
causa o crescimento
C. L. Guillemin e o quídos ossos, forma mais
mico polonês Andrew
músculos e distribui a
Henry Starling (1866-1927) foi o
Schally trabalhavam Ernest
gordura acumulada
primeiro a chamar secreções internas de
em laboratórios dife- “hormônios”
no corpo. Muitos atlerentes, investigando o
tas usam o hormônio
mesmo assunto: como o cérebro controla as
do crescimento para melhorar seu desempeglândulas que produzem os hormônios. Amnho, mas têm que conviver com efeitos adverbos conseguiram demonstrar que o hipotásos: crescimento das mãos, pés, face (o nariz
lamo, uma região do cérebro, era responsável
aumenta, os supercílios engrossam), conjunto
pelas substâncias que fazem com que
de fatores conhecido como aspecto acropituitária, tireóide e gônadas liberem hormegalóide. Pesquisas apontam que 3,5% dos
mônios. Eles dividiram o prêmio Nobel de
atletas americanos usaram o hormônio de
Medicina de 1977 por suas descobertas.
crescimento.
Em 1902, os ingleses Sir William Maddock
Bayliss (1860-1924) e Ernest Henry Starling
(1866-1927) demonstraram que ao injetar ácido no duodeno estimulavam secreção no pâncreas. Starling batizou as secreções internas
pela primeira vez como “hormônios” por sugestão de Sir William Bate Hardy. Esse experimento revelou uma forma, até então desconhecida, de como uma parte do corpo poderia influenciar o funcionamento de outra, separada, o que foi a base para o posterior desenvolvimento da Endocrinologia.
Pouco se sabia quanto ao mecanismo de atuação dos hormônios até cerca de 1970, quando o conhecimento
sobre o assunto realmente tomou fôlego.
Mais de um quarto de
todos os prêmios Nobel de Medicina de
1970 a 1998 foram
concedidos a pesquisadores que estudaram a ação dos hormônios em nível molecular.
Panacéia?
O primeiro hormônio humano produzido comercialmente foi a Insulina, e o
segundo, o hormônio de
crescimento, em 1956. O
primeiro estrogênio contraceptivo oral foi comercializado nos EUA em maio
de 1960, e ficou conhecido
como “a pílula”, devido ao
termo criado por Aldous
Huxley no livro “Regresso
Representação gráfica do
hormônio do crescimento
A descoberta do funcionamento dos hormônios levou
a um entusiasmo semelhante ao da invenção dos
antibióticos. Porém, com o
tempo as pesquisas começaram a evidenciar que eles
não poderiam ser usados livremente. Por exemplo: na
década de 1980, a reposição hormonal para mulhe-
res entrando na menopausa foi difundida
como praticamente obrigatória, para prevenir
doenças cardiovasculares, prolongar a juventude e diminuir os efeitos do climatério. Atualmente, novas pesquisas apontam que a reposição pode elevar a incidência de câncer de
mama. Por isso tem se recomendado que as
mulheres consultem
seus ginecologistas
para reavaliar o tratamento e fazerem uma
prevenção cuidadosa.
Entre as conseqüências nocivas do uso de
hormônio de crescimento sem acompanhamento médico estão o aumento do volume
do coração, problemas articulares, maior risco
de câncer no sistema digestivo e hipertensão.
Além disso, os atuais exames antidoping são
capazes de identificar o uso do hormônio.
Fontes: Nobelprize.Org (nobelprize.org). Royal College of
Physicians (www.rcplondon.ac.uk). “Reposição Hormonal
e Câncer de Mama”, Aristodemo Pinotti em ABC da Saúde
(www.abcdasaude.com.br). “Hormônio de Crescimento”,
Geraldo Medeiros em Veja Online (vejaonline.abril.com.br)
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UTI-Cardio Diferenciada no
VITA Batel
São leitos criados para
atender especificamente as
emergências cardiológicas,
disponíveis na região central
de Curitiba, e com uma
abordagem humanizada do
tratamento em UTI
O Hospital VITA Batel acaba de inaugurar sua
nova UTI-Cardio, voltada para emergências
cardiológicas, com 12 novos leitos, dos quais
quatro em apartamentos individuais. Localizado
no centro de Curitiba, o VITA Batel permite acesso
fácil e rápido de clientes dos principais bairros
comerciais e residenciais da cidade. “Na
cardiologia, o tempo é determinante. Um minuto
a mais pode custar a vida. Por isso, esse Hospital
está se direcionando mais para essa área”, diz
Fernando Kubrusly, diretor clínico do Hospital.
A nova UTI-Cardio tem janelas que deixam entrar a luz do sol, os pacientes podem receber
visitas, a decoração ajuda a criar um clima de
conforto e os leitos são individualizados. Nos
quatro quartos individuais, o cliente tem uma
estrutura de suíte de hotel, com acomodações
para acompanhante e varanda. Mas as novidades não se resumem aos itens de conforto: todos os pacientes estão sob a vigilância constante (24 horas por dia) de uma central de
telemetria, que capta, analisa e apresenta seus
sinais vitais, para uma equipe em disponibilidade permanente. Outras instalações da UTI-Cardio
são: a sala de equipamentos, área de conforto
médico, copa e sanitários.
Da inauguração participaram Edson Santos, presidente do Grupo VITA, Francisco Balestrin, vicepresidente executivo e diretor médico, Fernando
Reinaldo Bessa, do programa Jet Set, da
TV Independência, entrevista Edson
Santos e Francisco Balestrin
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Na sala de espera (acima), criou-se um
ambiente tranqüilizador. Nos quartos
individualizados (ao lado), varandas
Kubrusly, diretor clínico do Hospital VITA Batel,
Claudio Lubascher, superintendente do Hospital VITA Batel, entre outros membros da administração. A imprensa compareceu à inauguração, que teve cobertura do programa Jet Set, da
TV Independência.
Com as novas instalações da UTI Cardio, o Hospital VITA Batel passa a contar com 23 leitos de
terapia intensiva. Somados aos 37 leitos de terapia intensiva do Hospital VITA Curitiba, o Grupo VITA dispõe, hoje, de 60 leitos de UTI no
Paraná, a maior quantidade disponibilizada por
um grupo hospitalar em todo o Estado.
UTI humanizada
Tanto nas instalações quanto no atendimento,
a UTI-Cardio do VITA Batel faz parte de uma
nova forma de gerenciar unidades de tratamento
intensivo e atender seus pacientes, que busca
humanizar as UTIs e mudar sua imagem. “Queremos que os pacientes entendam que essas
unidades são simplesmente locais onde se concentram recursos de equipamentos e atendi-
Francisco Balestrin, Edson Santos,
Fernando Kubrusly e Claudio Lubascher
na inauguração da nova UTI-Cardio
mento, para lhes dar o máximo de atenção, segurança e conforto”, diz Balestrin.
Um dos mais importantes elementos humanizadores da nova UTI é que as visitas familiares
são não apenas permitidas, como também incentivadas. A psicóloga Raquel Pusch, coordenadora do Comitê de Humanização da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib), é
quem gerencia o modelo de humanização implantado no Hospital VITA Batel. Segundo ela,
as normas impostas nos hospitais em geral não
permitem que os familiares fiquem junto ao
paciente e o distanciamento dos entes queridos
acaba sendo um dos maiores problemas enfrentados pelos que estão internados na UTI. “O
conceito de humanização hospitalar busca resgatar o valor da proximidade, evitando que o
alto desenvolvimento tecnológico na medicina
coloque o relacionamento e o calor humano
em segundo plano”, explica a psicóloga.
Outro fator que contribui para amenizar a tensão que o paciente e os familiares possam viver
naquele momento é a decoração da sala de
espera, sóbria e tranqüilizadora, criada pelo arquiteto João Freitas, um dos premiados no Evento
Casa Cor; os quadros são da artista plástica
Janete Mehl.
“O paciente cardiológico deve ser tratado de
maneira diferenciada. Ele não pode ficar longe
da família”, completa Kubrusly, “Ele também deve
ver o Sol e andar um pouco, quando possível,
pois isso ajuda muito na recuperação”. Kubrusly
garante que o contato com a luz do dia e com
os familiares é fundamental para o bem-estar
psicológico e para a recuperação do paciente.
Paixão por Hospitais
Desde criança, Melissa, do VITA Batel , queria trabalhar
em hospitais; ela adora a carreira que o destino lhe indicou
Parece que estava escrito no destino de Melissa
que ela trabalharia em hospitais: “Meu avô é
enfermeiro, minha mãe é enfermeira, minhas
tias trabalham em hospitais, meu pai trabalhou com material médico-hospitalar, tenho
primos médicos”, enumera, brincando, os seus
“antecedentes”. Predestinação ou não, o fato é
que Melissa Pacheco Santana estudou Administração Hospitalar, fez MBA na mesma área
e está no VITA Batel desde a inauguração, em
dezembro de 2004.
Na verdade, Melissa chegou ao VITA Batel um
pouco antes, em novembro de 2004, quando
ainda faltavam algumas “coisinhas” a serem
feitas antes da inauguração. “Nós precisávamos colocar o hospital em funcionamento, e
tudo que tínhamos nesse primeiro mês era
um telefone, um computador, um aparelho de
fax e os pedreiros trabalhando”, conta Melissa.
No início, ela foi responsável pela Governadoria
do hospital e aos poucos foi crescendo profissi-
onalmente, adquirindo maturidade e experiência para chegar ao cargo de Gerente de
Logística, após dois anos e meio no VITA. “Se for
preciso, posso dar apoio em qualquer área. Eu
conheço cada tomada do VITA Batel”, garante.
Não é exagero: Melissa conta que às vésperas
da inauguração, ela e o superintendente Maurício Ulhe chegaram a instalar algumas tomadas para ajudar a cumprir os prazos.
Melissa nasceu em Curitiba, saiu da cidade
ainda pequena e retornou aos 12 anos. Ao
contrário da maioria das crianças, Melissa sempre adorou hospitais: “Desde pequena, neles
eu sempre me senti em casa. Viajava com meu
pai por Santa Catarina e ia conhecendo os
hospitais de todas as cidades”, explica.
Para descansar, Melissa carrega pedras: treina artes marciais e faz natação duas vezes
por semana e estuda inglês. “Tudo para evitar
a lei da gravidade”, brinca. Tanta atividade exige bastante disciplina, mas ela garante ado-
Perfil
Melissa Pacheco Santana
prato predileto: macarrão
esporte: artes marciais e natação
hobby: leitura
qualidade: determinada
defeito: um pouco brava
rar: “Sinto-me privilegiada por ter atingido resultados tão bons, ter conseguido o que eu
queria, e sou feliz porque acertei plenamente
na carreira que escolhi”, diz Melissa.
Bradesco Mais Perto em VR
O Bradesco abriu um posto de atendimento em Volta Redonda
e oferece tarifas diferenciadas para médicos e funcionários
Entrou em funcionamento no Hospital VITA
Volta Redonda o Posto Avançado Bancário
(PAB) do Bradesco, para atender funcionários,
médicos e pacientes. Segundo Deumy Rabelo,
superintendente do Hospital, o novo serviço
atende uma demanda de funcionários e médicos e é resultado de um excelente e duradouro relacionamento entre a instituição e o
Bradesco.
A parceria entre Bradesco e Hospital VITA Volta Redonda tem diversas faces: primeiramente, é através dele que os funcionários recebem seus salários. Além disso, médicos, fornecedores e prestadores de serviço recebem seus
pagamentos, provenientes do Hospital, preferencialmente através do Bradesco. Finalmente, importante parcela das receitas do Hospital
é resultado de atendimentos realizados por
pessoas que utilizam os planos da Bradesco
Saúde.
O PAB entrou em funcionamento no final de
abril e trouxe grande conforto para os usuári-
os: “As pessoas estão adorando”, diz Rabelo,
“porque agora não precisam mais se deslocar
até a região central de Volta Redonda”. O PAB
conta com uma gerente de relacionamento,
dedicada a oferecer auxílio nas questões financeiras, e oferece um pacote de tarifas diferenciadas para funcionários e médicos do hospital.
Entre os serviços oferecidos no PAB estão:
crédito imobiliário; financiamento de veículos e bens; cheque especial; crédito pessoal;
cartões de crédito com bandeiras VISA, AMEX
e Mastercard,
entre outros. Oferece, também,
produtos como
capitalização;
consórcios; seguros de vida,
auto e residência; e previdência privada.
O médico Lincoln Pereira,
da UTI do hospital, estréia
o caixa eletrônico
fachada do PAB do
Bradesco no Hospital VITA
Volta Redonda
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Sul América Aposta na Qualidade
Para a seguradora, gastos para obter excelência são amplamente
compensados; seus novos planos chegam a Curitiba ainda neste ano
Para alcançar a meta
de se tornar a melhor
seguradora do País, a
Sul América Saúde tem
buscado aproximar-se
cada vez mais dos
melhores prestadores de serviços
médicos e hospitalares disponíveis, apostando
que qualidade
não é custo, mas
investimento. Em
Curitiba, os segurados da Sul América
Saúde têm acesso
aos serviços dos
Para Galfi, qualidade não é custo, mas
investimento
ra, além de muito mais conforto e satisfação
para o paciente: “Quanto mais investimos em
qualidade, mais conseguimos”, acrescenta.
Hospitais VITA Curitiba e VITA Batel.
“Quando se tem um alto nível de qualidade de
atendimento em um hospital, o período pósoperatório é mais curto, a recuperação é mais
rápida e a reincidência, mais rara”, diz Roberto
Galfi, diretor de prestadores e serviços médicos
da Sul América Saúde. “Por isso estamos buscando cada vez mais as parcerias que valorizam a excelência, como o Grupo VITA”. Galfi
destaca as acreditações (certificações de qualidade para hospitais) obtidas pelo Grupo nos
Hospitais VITA Curitiba e VITA Volta Redonda.
Ressalta que o investimento em qualidade, ao
contrário do que possa parecer, traz economia
tanto para o hospital quanto para a segurado-
O Hospital VITA Curitiba é tanto um prestador
de serviços quanto um segurado da Sul América Saúde, o que reforça a parceria entre as
empresas. “Nosso objetivo é dar acesso às
melhores práticas, aos melhores prestadores
de serviços médicos, enfim, oferecer o melhor
tratamento possível para nossos segurados,
para que eles recuperem logo sua saúde e
retornem rapidamente à sua vida pessoal e
profissional”, diz Galfi.
A Sul América Saúde tem criado produtos voltados especificamente para os mercados de
São Paulo e do Rio de Janeiro e, em breve,
deverá trazer novidades para Curitiba. Segundo Galfi, será um produto voltado para o público de nível gerencial, a ser lançado ainda
neste ano.
Vacina contra HPV e outras
na Maternidade VITA VR
Serão oferecidas vacinas fora do calendário vacinal do
Ministério da Saúde, elevando a proteção de crianças e adultos
A Maternidade VITA Volta Redonda iniciará em
setembro o seu serviço de aplicação de vacinas, proporcionando aos clientes alternativas
de imunização contra doenças que não estão
no calendário vacinal do Ministério da Saúde.
Assim, crianças e adultos poderão se beneficiar de proteção contra doenças como hepatite
A, gripe e varicela, além da novíssima vacina
contra o HPV (veja box).
Segundo Júlio Aragão, diretor clínico da Maternidade VITA VR, a vacinação é uma forma
de agregar novos serviços aos cuidados que
já são oferecidos para a mulher e a criança.
“Temos dado atenção à saúde da mulher de
uma forma completa, também fora do ciclo de
gravidez”, diz Aragão.
Alanê Fialho de Carvalho Pereira, pediatra e
neonatologista da Maternidade VITA Volta Re20
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donda, explica que as atividades de vacinação estão programadas para serem iniciadas
em setembro, em instalações preparadas para
essa finalidade. “Vamos oferecer principalmente
vacinas sugeridas pela Sociedade Brasileira
de Pediatria e pela Sociedade Brasileira de
Imunização”, diz Alanê.
Entre as principais vacinas que serão oferecidas na Maternidade VITA VR estão: HPV; vacina anti-pneumocócica (previne formas graves
de doenças como pneumonia, meningite e
otite); vacina anti-meningocócica (contra meningite); hepatite A; gripe; varicela; Salc (vacina anti-poliomielite injetável); tríplice acelular
(coqueluche, difteria e tétano) e outras. Os serviços de vacinação estarão disponíveis para
pacientes da Rede VITA e também para demais médicos e clínicas que solicitarem esse
atendimento a seus pacientes.
Vacina contra o HPV
Os papilomavírus humanos (HPV) são vírus da família Papovaviridae, capazes de induzir lesões de pele ou
mucosa. Na mulher, estão ligados ao câncer de colo de
útero e verrugas genitais (conhecidas como condiloma
ou crista de galo). No homem, podem ser assintomáticos
ou causar verrugas genitais. A transmissão do vírus se
dá por via sexual ou vertical, isto é, da mãe contaminada
para o bebê, no nascimento.
A ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)
liberou a aplicação da vacina contra HPV em mulheres
de 9 a 29 anos. A medicação é administrada em três
doses, aplicadas em intervalos de dois meses, e a imunização proporcionada é permanente. Já são realizados
testes para uso da vacina em mulheres de outras idades
e em homens.
Terra, Um Planeta Cada Vez Mais Quente
A Terra está realmente esquentando? O planeta vai ficar inundado? O mundo vai
acabar? Saiba mais sobre o famoso “aquecimento global”
A menos que você estivesse em Marte, talvez ainda não tivesse ouvido falar sobre o aquecimento
global, um fenômeno provocado pelo homem, que
estaria colocando em risco toda a vida na Terra. É
um assunto que movimenta governos do mundo
todo, causando polêmicas e incentivando a mudança dos hábitos das pessoas.
Efeito Estufa
A vida na Terra só é possível devido a um fenômeno conhecido como “Efeito Estufa”. Ele
funciona assim: a luz do Sol chega a Terra e
esquenta o solo e os oceanos. Parte desse calor
é irradiado de volta para o espaço; mas parte
fica, retido pelos gases da atmosfera, como em
uma estufa. Em planetas sem atmosfera, a temperatura varia muito e a superfície é exposta
à radiação, impedindo o desenvolvimento da
vida. Os principais gases da atmosfera terrestre que retêm calor são vapor d’água, dióxido
de carbono, metano e óxido nitroso.
Mas o mesmo Efeito Estufa, que permite a vida
na Terra, pode alterar muito o clima atual, no
qual se desenvolveram as espécies de animais e vegetais que habitam hoje o planeta,
inclusive o homem. Nos últimos cem anos, a
atividade econômica e o aumento da população humana têm jogado na atmosfera imensas quantidades de gases responsáveis pelo
Efeito Estufa, e conforme aumenta a concentração desses gases, a temperatura média do
planeta tende a subir. Ou seja, o efeito está
aumentando, está retendo mais calor, e o planeta está esquentando. O petróleo, por exemplo, representa milhares de toneladas de carbono que estavam no subsolo e que agora
são despejadas na atmosfera por carros, caminhões e usinas.
Conseqüências
Os aumentos de temperatura previstos são pequenos, algo como 2° a 6° Celsius ao longo
dos próximos cem anos. O problema é que
esse aumento pequeno pode ter grande influência na natureza como ela é hoje: seria suficiente para descongelar os pólos e fazer o nível do mar subir, inundando cidades e áreas
cultiváveis; modificaria a incidência de chuvas em diversas regiões, criando desertos onde
havia florestas; tornaria determinadas cidades
inabitáveis; colocaria o hábitat de diversas
espécies em perigo; elevaria o preço dos alimentos, por diminuir a quantidade de áreas
cultiváveis; e assim por diante.
Entre os sinais de que o aquecimento já está
de fato acontecendo estão: derretimento das
geleiras, aumento do número de furacões, elevação do nível do mar, os dez anos mais quentes do últimos cem anos foram todos
registrados de 1990 para cá, etc. Desde que o
acompanhamento das temperaturas foi iniciado em 1860, 1998 foi o ano mais quente
registrado. A continuarem os números atuais,
2007 deverá ser o segundo mais quente desde então.
Mobilização
O combate ao aquecimento Global tem motivado pessoas no mundo todo, e a mobilização
tende a aumentar. No dia 8 de julho último, o
Live Earth promoveu oito shows ao redor do
mundo. Começando pela Austrália e terminando no Brasil, com um show na praia de
Copacabana que reuniu cerca de 400 mil pessoas, com presença de O Rappa, Jota Quest,
Marcelo D2, MV Bill, Jorge Ben Jor, teve encerramento do guitarrista Lenny Kravitz.
Agir Já
Uma comissão da ONU reuniu resultados obtidos por 2.500 cientistas e publicou no início
do ano um documento que, além de garantir
que o aquecimento global está ocorrendo, afirma que “muito provavelmente” ele tem como
principal causa as atividades humanas ligadas ao uso de combustíveis fósseis.
Como o clima é um assunto realmente caótico
e complexo, ainda não foi possível demonstrar
sem sombra de dúvida que é a atividade do
homem que está causando as
mudanças, apesar de todos
os sinais encontrados.
Entretanto, convenhamos, não haver provas definitivas não é
motivo para nos omitirmos. Existem várias
evidências disponíveis. Se deixarmos
para agir depois,
pode não haver mais
tempo.
Um dos principais ativistas pela redução de
emissão de gases estufa é o ex-vice-presidente americano Al Gore, realizador do documentário “Uma Verdade Inconveniente”, que mostra como as substâncias poluentes contribuem para o aquecimento global.
A primeira tomada de decisão internacional a
respeito do aquecimento global foi o Protocolo de Quioto, publicado em 1997. Nele, estipula-se que as emissões de gases poluentes
responsáveis pelo aquecimento devem
ser reduzidas em 5,2% até 2012, em
relação aos níveis de 1990. Hoje,
isso significaria reduzir o total de
emissões em 42%. A maior polêmica do Protocolo é que os EUA,
país considerado o maior poluidor
atualmente, recusa-se a assinar o
documento e comprometer-se com a
redução de emissão de poluentes.
Fontes: ComCiência SBPC - revista eletrônica de jornalismo científico da Soc. Bras.
para o Progresso da Ciência (www.comciencia.br). Estadão.com (www.estadao.
com.br). Portal G1 (g1.globo.com). Washington Post.com (www.washingtonpost.com)
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Dia das Mães
com Nova Mamãe
A Maternidade VITA Volta
Redonda comemorou o
Dia das Mães este ano
com uma nova mamãe:
Adriana da Silva Moura
deu à luz Lavínia, às cinco
horas da manhã. A
orgulhosa mamãe
ganhou um presente da
maternidade.
Suar, Nunca Mais
Os cirurgiões Paulo Boscardim
(esquerda) e Marcelo Loureiro
(direita) receberam o médico
norte-americano Rafael Reisfeld
(centro) no Hospital VITA Batel,
onde realizaram duas cirurgias
de combate à hiperidrose
palmar (suor excessivo nos pés).
Reisfeld é o médico americano
mais respeitado na área de
hiperidrose e veio assistir os procedimentos realizados no VITA Batel e
aprender a técnica utilizada pela equipe do Dr. Loureiro, maior especialista no mundo em cirurgia para tratamento da hiperidrose dos pés.
Atualização Ombro a Ombro
Os médicos ortopedistas João Carlos Monlevad (dir.)
e Luiz Cláudio Vaz (esq.), do Hospital VITA Volta
Redonda, acabam de retornar dos EUA, onde
participaram do 24º Encontro do Instituto de Ombro
de San Diego, evento anual que reúne os maiores
especialistas em ombro de todo o mundo.
Monlevad e Vaz fazem parte do Grupo de Ombro
do Hospital VITA Volta Redonda, e são os maiores
especialistas no assunto da região.
Belezura Geral no VITA Curitiba
Com a ajuda de O Boticário, as belas
funcionárias do Hospital VITA Curitiba
ficaram ainda mais belas. Elas
receberam orientação sobre apresentação pessoal no ambiente de
trabalho e também aprenderam
técnicas de maquiagem. O resultado
(excelente) você pode conferir na
foto, com Camila, Andressa, Heloísa,
Duda e Fernanda.
Futebol Society do HVVR
Prepara-se para o Pequim 2008
A intrépida equipe de Futebol Society
do Hospital VITA Volta Redonda, formada por médicos especialistas em
ludopédio, não deixa por menos:
marca o gol e traça a picanha, já de
olho nas Olimpíadas de 2008, em
Pequim, China.
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ACIAP Premia Hospital
VITA Volta Redonda
Gente Nova
no VITA
O Grupo VITA
está com
duas novas e
excelentes
“aquisições” em Curitiba: Claudio
Enrique Lubascher, novo superintendente do Hospital VITA Batel, e Lorena
Nogaroli, nova coordenadora de
marketing, atendendo os hospitais VITA
Batel e VITA Curitiba. Lubascher, chileno
no Brasil há 25 anos, é administrador
com pós-graduação em Finanças,
entre outras distinções. Lorena é jornalista e tem MBA em marketing.
O Hospital VITA Volta Redonda
recebeu da ACIAP - Associação
Comercial, Industrial e Agropastoril
(ACIAP) de Volta Redonda o prêmio “
Empresário do Ano 2007 “, na
categoria “Serviços”. Marcos Mendes (esq.), coordenador de Recursos
Humanos, recebeu o prêmio como
representante do Hospital. À direita,
Luiz Paulo Coimbra, presidente da
UNIMED Volta Redonda.
VITA é Sangue Bom
Em março deste ano, o trabalho social desenvolvido
pelos hospitais VITA Curitiba e VITA Batel, de utilizar a
assessoria de imprensa para divulgar assuntos de
interesse da comunidade, foi reconhecido pelo
Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná. A
agência Central Press, responsável pela assessoria de
imprensa do Grupo VITA em Curitiba, recebeu o
prêmio Sangue Bom do Jornalismo Paranaense, com
o melhor case de comunicação institucional em 2006
- foi o segundo “Sangue Bom” consecutivo.
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